Vulnerabilidade Social e Violência Doméstica na Pandemia

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·	Descreva e comente (criticamente) o tema da vulnerabilidade social.
 VARANDA, Walter; ADORNO, Rubens de Camargo Ferreira. Descartáveis urbanos: discutindo a complexidade da população de rua e o desafio para políticas de saúde. Saude soc., São Paulo , v. 13, n. 1, p. 56-69, Apr. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902004000100007&lng=en&nrm=iso 
R: A vulnerabilidade começa antes mesmo da pessoa estar na rua com a desestruturas de famílias e problemas psicologicos que as pessoas se encontram envolvidos também em alcool e drogas.Essa vulnerabilidade em termos de politicas publicas são elementos que concorrem para a fragilização da saúde de moradores de rua como forma de subsidiar a articulação entre ações no campo da saúde pública e outras intervenções sociais, sua implementação de políticias públicas para essa população. Destaca-se que moradores em situação de rua possui pobreza extrema com vínculos familiares interrompidos e fragilizados com a inexistência de moradia a que se utiliza o serviço publico como unidades de acolhimentos para pernoite como Centro POP. As características dos moradores de rua permanente quanto temporários são de grande análise a fim de minimizar os problemas que se relacionam a essa condição dada pela vulnerabilidade social na compreensão de um espaço de direitos e preservação de suas condições mínimas de dignidade humana a fim de reduzir a condição de sofrimento que ainda sim é inexistente na realidade da população de rua.
·	Descreva e comente (criticamente) o tema da violência doméstica na pandemia.
R: A violência doméstica fica mais dificil principalmente as pessoas que sofrem com ambiente abusivos e que nem sempre podem recorrer a outros espaços durante uma pandemia. Muitas dessas mulheres vivenciam um amor e odio, uma hora ama e outra odeia tendo assim muita dificuldade de se analisar e se colocar de fora desta situação, achando muitas vezes 'normal' ou que a 'culpa' do ocorrido é da mulher contando também o abuso psicológico que muitas enfrentam. Essas mulheres acabam tendo um vinculo afetivo emocional muito forte a estes homens e essa ligação a faz questionar a real situação em que vive pondo em vista também a questão financeira e os recusos básicos de sobrevivência sendo obrigadas a ficarem com esses agressores.Este isolamento social dificulta a reflexão sobre a relação ocorrendo um alto indice violência que ocorre quando a vítima perde o contato com seus parante, amigos e comunidade.O parceiro geralmente tenta impedir de todas as maneiras que a mulher estude, trabalhe e tenha uma vida social ativa. O isolamento atua como uma consequência da violência e, ao mesmo tempo,como um fator de risco contribuindo para a formação de um círculo vicioso. Em vista a ideologia do patriarcado que adultera esse ideal de amor onde a sociedade impõe que as mulheres vivam em função dos cônjuges colocando de lado seu valores, esquecendo de si mesma a fim de privilegiar o cuidado com o parceiro e os filhos, sentindo obrigadas a suportar tudo até mesmo a violência para manter sua família em união. A muito a falta de políticas públicas para ajudar essas mulheres sendo assim um cenário perfeito para o agressor, ou seja, a mulher se sente reprimida a ficar em casa com ele e afastada de todas as pessoas.Nas audiências, a exigência de que uma decisão sobre os rumos do processo seja tomada rapidamente, não é oferecida às mulheres oportunidade mínima de reflexão, explicação sobre o processo e orientação sobre as consequências de sua escolha. Esse procedimento pode fazer com que as mulheres se sintam pressionadas e sem saída, justamente no lugar onde deveriam receber apoio e proteção correndo o risco de induzi-las ao arquivamento do processo sabendo que é muito díficil a concepção de um pedido de ajuda por parte das mulheres sendo muito importante essa ferramenta para exclarecer o segredo deste relacionamento violento.