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prova AV1 CONSUMIDOR

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Questão Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. 
Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que: 
 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do 
Consumidor regula as relações de direito privado 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua 
aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não passando de mera 
faculdade do Estado 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o 
Estado é soberano, logo, não há que se falar em dever. 
 
não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
Respondido em 15/10/2020 18:33:20 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
Estabilidade Contratual. 
 
Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Predominância do interesse individual. 
 
Indubio pro reo. 
 
Imutabilidade Contratual. 
Respondido em 15/10/2020 18:33:38 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo 
o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua 
dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os 
seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de 
consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o 
consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações 
representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de 
qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das 
relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor 
com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de 
modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica 
(art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e 
equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de 
serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar 
seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º 
do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na 
medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC 
a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in 
concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 
660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de 
consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
 
 
A teoria finalista; 
 
A teoria finalista atenuada; 
 
A teoria objetiva; 
 
A teoria maximalista; 
 
A teoria subjetiva. 
Respondido em 15/10/2020 18:51:03 
 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da 
teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as 
relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa 
correta: 
 
 
não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos 
sofridos pelos consumidores. 
 
a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço 
demanda comprovação de culpa; 
 
o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo 
fato do produto 
 
o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade; 
 
a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos 
dos produtos enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente 
de consumo; 
Respondido em 15/10/2020 18:35:44 
 
Explicação: 
O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no 
campo jurídico. A responsabilidade acarreta a alguém o dever de assumir 
as conseqüências de um evento ou uma ação. 
A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na 
obrigação de indenizar. 
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, 
e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, 
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, 
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua 
utilização e riscos. 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
As cláusulas abusivas no Código de Defesa do Consumidor são: 
 
 
anuláveis e previstas em rol taxativo. 
 
anuláveis e previstas em rol exemplificativo. 
 
nulas de pleno direito rol meramente exemplificativo 
 
nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo. 
 
tidas por inexistentes. 
Respondido em 15/10/2020 18:36:12 
 
Explicação: 
As cláusulas abusivas sao consideradas práticas abusivas e 
demonstram uma conduta ilícita por parte do fornecedor, que se 
prevalece da fragilidade do consumidor. Estão previstas no artigo 51 do 
CDC, sendo nulas de pleno direito, cuja nulidade é absoluta, além de se 
tratar de rol exemplificativo. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto 
à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de 
passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e 
acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à 
cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em 
contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, 
sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O 
casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e 
retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. 
Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a 
seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio 
necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. 
 
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo 
que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da 
responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a 
operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, 
e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que 
havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra 
seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há 
responsabilidade solidária na hipótese 
Respondido em 15/10/2020 18:39:08 
 
Explicação: 
A assertiva A está correta, pois conforme art. 7º, parágrafo único, art. 18 
e art. 25, § 1º do CDC, havendo mais de um responsável pela causação do 
dano, todos serão solidariamente responsáveis pela reparação ao 
consumidor, cabendo a este optar em face de quem demandará pela 
eventual reparação dos danos. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do 
fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e 
serviços: 
 
 
O exime parcialmente de responsabilidade. 
 
Não o exime de responsabilidade. 
 
Exclui a sua responsabilidade. 
 
Reduz a sua responsabilidade. 
 
O exime de responsabilidade. 
Respondido em15/10/2020 18:48:55 
 
Explicação: 
 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o 
consumidor pode desistir da compra? 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir 
da compra em até 30 dias depois que recebe o produto. 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a 
ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese 
o consumidor pode desistir. 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o 
consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem 
apresentar seus motivos para a desistência. 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na 
própria loja, e não pela internet. 
Respondido em 15/10/2020 18:38:15 
 
9a Acerto: 1,0 / 1,0 
 Questão 
 
O CDC determina que não sendo o vício sanado no prazo máximo e trinta dias, 
pode ser consumidor exigir alternativamente, a substituição por outro da 
mesma espécie, a restituição imediata de quantia paga e o abatimento do 
proporcional do preço. Tal assertiva não se aplica quando 
 
 
b) Se tratar de produtos duráveis e não duráveis; 
 
a) A aquisição de produto for mediante contrato que contenham 
cláusulas abusivas; 
 
c) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou 
publicidade e ainda se o vício for de quantidade; 
 
d) Se tratar, exclusivamente, de produtos essenciais. 
 
e) Somente referir-se a produtos não duráveis. 
Respondido em 15/10/2020 18:54:28 
 
Explicação: 
Item C - ) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou 
publicidade e ainda se o vício for de quantidade; 
Explicação: 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não 
duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou 
quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que 
se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, 
da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as 
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o 
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, 
sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo 
previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem 
superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de 
prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação 
expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º 
deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição 
das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do 
produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º 
deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver 
substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante 
complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem 
prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável 
perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado 
claramente seu produtor. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair 
com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que 
acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os 
funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era 
novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil 
quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi 
novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de 
uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a 
concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o 
Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos 
materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o 
Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é 
correto afirmar que, por se tratar de vício oculto, 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do 
contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo 
da concessionária, devendo o processo ser extinto. 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que 
ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o 
veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso. 
Respondido em 15/10/2020 18:30:12

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