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Direitos do Consumidor em Questão

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Questão 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da 
concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de 
marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo 
motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o 
consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de 
característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado 
até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário 
alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos 
morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do 
narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto, 
 
 o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o 
defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo 
deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de 
funcionar, tornando-se imprestável para o uso. 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da 
concessionária, devendo o processo ser extinto. 
Respondido em 05/05/2021 19:15:29 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Sobre o defeito de produtos e serviços assinale a alternativa correta: 
 
 
 O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido 
colocado no mercado. 
 
 Nenhuma das alternativas anteriores. 
 O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, 
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, como sua apresentação; o uso e 
os riscos que razoavelmente dele se esperam; e a época em que foi colocado em 
circulação. 
 
 O fabricante, o construtor, o produtor ou importador será responsabilizado mesmo quando 
provar a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
 
 Os fornecedores respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação 
dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, 
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus 
produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e 
riscos. 
Respondido em 05/05/2021 19:15:32 
 
 
Explicação: 
Item B- O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se 
espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, como sua apresentação; o uso e 
os riscos que razoavelmente dele se esperam; e a época em que foi colocado em circulação. 
Explicação: Está nos artigos 8ª até 10º CDC 
¿Art. 8° Os produtos e serviços colocados no 
mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde 
ou segurança dos consumidores, exceto os 
considerados normais e previsíveis em decorrência 
de sua natureza e fruição, obrigando-se os 
fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as 
informações necessárias e adequadas a seu respeito. 
Parágrafo único. Em se tratando de produto 
industrial, ao fabricante cabe prestar as informações 
a que se refere este artigo, através de impressos 
apropriados que devam acompanhar o produto.¿ 
¿Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços 
potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou 
segurança deverá informar, de maneira ostensiva e 
adequada, a respeito da sua nocividade ou 
periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras 
medidas cabíveis em cada caso concreto.¿ 
¿Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no 
mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou 
deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou 
periculosidade à saúde ou segurança. 
§ 1° O fornecedor de produtos e serviços que, 
posteriormente à sua introdução no mercado de 
consumo, tiver conhecimento da periculosidade que 
apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente 
às autoridades competentes e aos consumidores, 
mediante anúncios publicitários. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITO) Rita recebeu em seu 
domicílio a visita do representante comercial da empresa "Conforto Ltda." oferecendo colchão 
ortopédico por preço módico. Interessada no produto, pois estava sofrendo de fortes dores nas 
costas, Rita firmou contrato de venda e compra, pagando a quantia cobrada, e, no ato do negócio, 
recebeu do representante comercial o colchão ortopédico. Porém, decorrido cinco dias do 
recebimento do colchão, que não apresentava vício, Rita, não obtendo melhora nas dores em suas 
costas, resolveu desistir do contrato, entretanto após o encerramento do horário comercial. Nesse 
caso, para comunicar a desistência do contrato à "Conforto Ltda.", resta para Rita o prazo de: 
 
 C- dez dias. 
 B- cinco dias. 
 E- vinte e cinco dias. 
 A- dois dias. 
 D- quinze dias. 
Respondido em 05/05/2021 19:15:40 
 
 
Explicação: 
a- dois dias. 
Se a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, ou seja, por telefone, internet, na 
residência, no trabalho, reembolso postal, quiosques, feiras, etc, o consumidor têm um prazo de 
até sete dias, contados da assinatura do contrato ou prestação de serviço, para exercitar o 
direito de arrependimento. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se: 
 
 prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por 
fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto 
 
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o 
prazo para reclamar por vício oculto dos produtos. 
 
indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à 
interrupção e à suspensão. 
 
decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por 
fato do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de 
produto ou de serviço. 
 
decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações 
constitutivas. 
Respondido em 05/05/2021 19:15:49 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar. 
 Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor 
exigir o abatimento proporcional do preço. 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor. 
 
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e 
serviços o exime de responsabilidade. 
Respondido em 05/05/2021 19:15:58 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
São considerados viciados os produtos que 
 
 
Possuam validade de pouca duração. 
 Se revelem inadequados ao fim a que se destinam 
 São inseguros 
 
São perigosos e são inseguros 
 
São perigosos 
Respondido em 05/05/2021 19:16:02 
 
 
Explicação: 
Visualizamos um vício no produto ou serviço quando ocorrer dele não se apresentar com 
a qualidade ou quantidade que se espera diante das informações contidas no manual, recipiente, 
na embalagem, na rotulagem ou na mensagem publicitária, etc., como disciplinado nos 
artigos 18 e 19 da Lei 8078/90 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto 
seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por 
isso, Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado soba alegação de 
que já havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado 
defeito. Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das 
normas do CDC. 
 
 
No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos 
prescricionais, ao fato do produto ou do serviço. 
 
Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o 
prazo de decadência até a correspondente resposta negativa. 
 O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável. 
 O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se 
quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
 
O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
Respondido em 05/05/2021 19:16:09 
 
 
Explicação: 
Item A . 
Explicação: 
Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se 
quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
Explicação: 
artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao 
fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, 
tendo em vista a responsabilidade solidária entre eles. 
Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o 
consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo 
adicional ao consumidor. 
É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do 
prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos 
decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela 
utilização contínua do produto. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por Industria W. O proprietário do 
Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas 
instalações, verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do 
rótulo do produto. Em razão disso, o Mercado B propõe ação judicial em face do Mercado A, 
invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Mercado A, 
em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do 
processo. A respeito do caso sugerido, assinale a alternativa correta. 
 
 
O processo deve ser extinto, pois o autor (Mercado B) não se enquadra na condição de 
consumidor. 
 
O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva 
 Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
 
O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu (Mercado A) é 
subsidiária. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
Respondido em 05/05/2021 19:16:19 
 
 
Explicação: 
Item: D - Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
Explicação: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de 
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação 
expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em 
razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou 
características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo 
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo 
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do 
disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, 
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do 
contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
NENHMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 
dias depois que recebe o produto. 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a 
menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet. 
 
 
 
Explicação: 
 Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura 
ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de 
produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto 
via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento 
no prazo prescricional de quinze dias. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não 
poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo 
brocardo pacta sunt servanda. 
 
 
Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do 
contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, 
deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados. 
 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto 
ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não 
ser que exista garantia contratual. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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 Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou 
do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e 
serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre a responsabilidade por vício de produtos assinale a alternativa correta: 
 
 
 
d) O prazo que os fornecedores de produtos possuem para sanar vícios de qualidade não pode 
ser alterado por vontade das partes, por trata-se de norma de ordem pública. 
 
 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
a) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, 
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 
 
b) O direito de reclamação por vício de produtos será exigido, como regra, não sendo o vício 
sanado no prazo máximo de sessenta dias. 
 
 
c) O abatimento proporcional do preço não é uma das alternativas do consumidor quando os 
produtos apresentarem vício. 
 
 
 
Explicação: 
Item A - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente 
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a 
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as 
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
Explicação: 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço 
 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não-duráveis respondem solidariamente 
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as 
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as 
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Em se tratando de produto durável que apresente defeito de fácil constatação, o prazo para o 
consumidor reclamar iniciará: 
 
 
Em noventa dias da data da compra. 
 
 
Da data da constatação do defeito. 
 
 
Da data da compra. 
 
 
Ao término da data de validade. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Da data da efetiva entrega do produto. 
 
 
 
Explicação: 
Caso o defeito seja aparente ou de fácil constatação (produtos riscados, com mau ou funcionamento), o 
prazo é de 30 dias para bens ou serviços não duráveis e de 90 dias para bens ou serviços duráveis. 
Não duráveis são aqueles de pouca durabilidade, como os alimentos perecíveis (frutas etc). Os duráveis, 
por sua vez, têm maior resistência, a exemplo dos eletrodomésticos. 
A contagem do prazo tem início a partir da efetiva entrega do produto ou, tratando-se de serviço, após 
sua total execução. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de 
qualidade por inadequação dos produtos e serviços: 
 
 
O exime de responsabilidade. 
 
 
Não o exime de responsabilidade. 
 
 
Reduz a sua responsabilidade. 
 
 
Exclui a sua responsabilidade. 
 
 
O exime parcialmente de responsabilidade. 
 
 
 
Explicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: 
 
 
 
Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
 
 
Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. 
 
 
Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. 
 
 
Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
 
 
Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
1. (MPE/SP 2010 - VUNESP - ANALISTA DE PROMOTORIA 
I) Consideram-se produtos essenciais os indispensáveis para 
satisfazer as necessidades imediatas do consumidor. Logo, 
na hipótese de falta de qualidade ou quantidade, não sendo 
o vício sanado pelo fornecedor, 
 
 
 
 é direito do consumidor exigir apenas a substituição do 
produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição 
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas 
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente, 
solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do 
produto durável ou não durável por outro de mesma espécie, 
em perfeitas condições de uso, ou a restituição imediata da 
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, 
ainda, o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 o consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição 
do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso. 
 
 
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto 
durável ou não durável, dentro do prazo de 180 (cento e 
oitenta) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição 
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas 
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto por 
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, 
a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia 
paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, 
o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2932030','7065','7','3691012','7');
A. é direito do consumidor exigir a substituição do produto por 
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, 
a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia 
paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, 
o abatimento proporcional do preço. Artigo 18 - 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes 
da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou 
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o 
consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferiora sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de 
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação 
expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, 
em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade 
ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo 
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo 
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo 
do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, 
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
(METRÔ/SP 2008 - FCC - ADVOGADO TRAINEE) Quando forem 
constatados vícios de qualidade por inadequação ou insegurança 
do produto ou serviço, poderá ser aplicada ao fornecedor pela 
autoridade administrativa, mediante procedimento administrativo, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2932185','7065','8','3691012','8');
 
assegurada ampla defesa, não sendo caso de reincidência na 
prática das infrações de maior gravidade previstas na Lei 
no 8.078/90, a sanção de 
 
 
 
D- suspensão temporária da atividade. 
 
 
 
B- suspensão do fornecimento de produto ou serviço. 
 
 
C- interdição. 
 
 
E- intervenção administrativa. 
 
 
A- cassação de alvará de licença. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de 
suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da 
concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento administrativo, 
assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de qualidade por 
inadequação ou insegurança do produto ou serviço. 
 
 
Sobre o "produto", de acordo com o C.D.C, podemos considerar como verdadeiro, EXCETO: 
 
 
O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
 
 
Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 
 
São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos. 
 
 
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera 
 
 
 
Explicação: 
O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. art. 12 § 2º 
Os artigos 18 e 19 da referida lei consideram inadmissíveis os vícios que tornam o produto impróprio ou 
inadequado ao consumo a que se destina ou lhe diminuem o valor, assim como aqueles decorrentes da 
disparidade com as indicações constantes de recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, 
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. Vício é todo defeito (oculto ou aparente) que frustra 
as expectativas geradas no consumidor pelo fornecedor ou pelo senso comum. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de 
instruções, foi lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de 
garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o 
aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação.Indaga-se: Em face dessa 
situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('1117366','7065','2','3691012','2');
 
 
 
N.D.A. 
 
 
 Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o 
final da garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
 
 
 O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da 
entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia. 
 
 
 A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a 
qualquer tempo, desde que devidamente comprovados. 
 
 
 Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a 
existência de qualquer defeito de fabricação. 
 
 
 
Explicação: 
Item C- Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final 
da garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
Explicação: A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e independe de 
previsão em contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar de problemas com o 
produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de 
lavar, por exemplo). O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de 
 
 
 
90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto 
 
 
90 (noventa) dias a contar da entrega do produto 
 
 
90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício 
 
 
30 (trinta) dias a contar da entrega do produto 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
 
Explicação: 
Vicio oculto é aquele que não pode ser evidenciado à primeira vista. O prazo decadencial é contado a 
partir do momento em que se evidencia o defeito. Sendo de 90 dias o prazo para reclamação. Art. 26, 
parágrafo terceiro do CDC. Leva-se em conta a vida útil do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de 
volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu 
pessoalmente o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na 
lei, nesse momento, do comerciante: 
 
 
O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('771297','7065','3','3691012','3');
javascript:duvidas('674607','7065','4','3691012','4');
 
 
Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. 
 
 
A imediata substituição do produto por outro novo. 
 
 
O dinheiro de volta. 
 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 
 
 
Explicação: 
 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis 
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os 
tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes 
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com 
a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou 
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua 
natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o 
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
 I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso; 
 II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamenteatualizada, 
sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
 III - o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 (Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase - 2017) Saulo e Bianca são casados 
há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo das festas 
de casamento, produzindo os chamados ¨bem-casados", 
deliciosos doces recheados oferecidos aos convidados ao final da 
festa. Saulo e Bianca não possuem registro da atividade 
empresarial desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda da 
família. 
No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao casal 
uma centena de ¨bem-casados" no sabor doce de leite. A 
encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do 
casamento. Contudo, diversos convidados que ingeriram os 
quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2933116','7065','5','3691012','5');
 
estava estragado. A impropriedade do produto para o consumo foi 
comprovada por perícia técnica. 
Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
. 
 
 
d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não 
está oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto, 
por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito 
legal de fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao 
caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do Código 
Civil. 
 
 
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja 
devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser 
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e 
os convidados do casamento, na qualidade de consumidores 
por equiparação, poderão pedir indenização diretamente 
àqueles. 
 
 
c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, 
sendo certo que tanto Carla e Jair quanto seus convidados 
intoxicados são consumidores por equiparação e poderão 
pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só se 
aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos. 
 
 
a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de 
fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem 
produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que 
apenas Carla e Jair, na qualidade de consumidores indiretos, 
poderão pleitear indenização. 
 
 
 
Explicação: 
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, 
pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, 
na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles. 
Explicação: Empresa despersonalizada - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Os entes 
despersonalizados estão elecandos no artigo 12 do Código de Processo Civil Brasileiro, sendo eles 
a massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a sociedade irregular e o condomínio 
edilício. ... A expressão ¿entes despersonalizados¿ é criação doutrinária, sendo a mais usual e 
conhecida. 
 
 
 
 
 
 
 
javascript:duvidas('771314','7065','6','3691012','6');
6. 
 
 
Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de 
volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é 
encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse 
momento, do comerciante? 
 
 
O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. 
 
 
A imediata substituição do produto por outro novo. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. 
 
 
O dinheiro de volta. 
 
 
 
Explicação: 
Um produto que não atenda às expectativas do consumidor, ou que se apresente inadequado ao fim a 
que se destina, apresenta um vÍcio, que no caso concreto é de qualidade, conforme artigo 18 do CDC. 
Neste caso, cabe ao fornecedor tentar sanar o problema no prazo de 30 dias, conforme paragrafo 
primeiro, do artigo 18 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITO) Rita recebeu em seu domicílio 
a visita do representante comercial da empresa "Conforto Ltda." oferecendo colchão ortopédico por 
preço módico. Interessada no produto, pois estava sofrendo de fortes dores nas costas, Rita firmou 
contrato de venda e compra, pagando a quantia cobrada, e, no ato do negócio, recebeu do 
representante comercial o colchão ortopédico. Porém, decorrido cinco dias do recebimento do colchão, 
que não apresentava vício, Rita, não obtendo melhora nas dores em suas costas, resolveu desistir do 
contrato, entretanto após o encerramento do horário comercial. Nesse caso, para comunicar a 
desistência do contrato à "Conforto Ltda.", resta para Rita o prazo de: 
 
 
C- dez dias. 
 
 
A- dois dias. 
 
 
E- vinte e cinco dias. 
 
 
B- cinco dias. 
 
 
D- quinze dias. 
 
 
 
Explicação: 
a- dois dias. 
Se a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, ou seja, por telefone, internet, na 
residência, no trabalho, reembolso postal, quiosques, feiras, etc, o consumidor têm um prazo de 
até sete dias, contados da assinatura do contrato ou prestação de serviço, para exercitar o direito de 
arrependimento. 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2933053','7065','7','3691012','7');
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre o defeito de produtos e serviços assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. 
 
 
 O fabricante, o construtor, o produtor ou importador será responsabilizado mesmo quando 
provar a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
 
 
 Os fornecedores respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos 
danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, 
montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem 
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 
 
 
 O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, 
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, como sua apresentação; o uso e os 
riscos que razoavelmente dele se esperam; e a época em que foi colocado em circulação. 
 
 
 
Explicação: 
Item B- O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, 
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, como sua apresentação; o uso e os riscos que 
razoavelmente dele se esperam; e a época em que foi colocado em circulação. 
Explicação: Está nos artigos 8ª até 10º CDC 
¿Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de 
consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança 
dos consumidores, exceto os considerados normais e 
previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, 
obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a 
dar as informações necessárias e adequadas a seu 
respeito. 
Parágrafo único. Em se tratando de produto industrial, ao 
fabricante cabe prestar as informações a que se refere 
este artigo, através de impressos apropriados que devam 
acompanhar o produto.¿ 
¿Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços 
potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou 
segurança deverá informar, de maneira ostensiva e 
adequada, a respeito da sua nocividade ou 
periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras 
medidas cabíveis em cada caso concreto.¿ 
¿Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de 
consumo produto ou serviço que sabe oudeveria saber 
apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à 
saúde ou segurança. 
§ 1° O fornecedor de produtos e serviços que, 
posteriormente à sua introdução no mercado de 
consumo, tiver conhecimento da periculosidade que 
apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às 
autoridades competentes e aos consumidores, mediante 
anúncios publicitários. 
 
São considerados viciados os produtos que 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('1116386','7065','8','3691012','8');
 
 
São perigosos e são inseguros 
 
 
São perigosos 
 
 
São inseguros 
 
 
Se revelem inadequados ao fim a que se destinam 
 
 
Possuam validade de pouca duração. 
 
 
 
Explicação: 
Visualizamos um vício no produto ou serviço quando ocorrer dele não se apresentar com a qualidade 
ou quantidade que se espera diante das informações contidas no manual, recipiente, na embalagem, na 
rotulagem ou na mensagem publicitária, etc., como disciplinado nos artigos 18 e 19 da Lei 8078/90 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor. 
 
 
É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar. 
 
 
Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir 
o abatimento proporcional do preço. 
 
 
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e 
serviços o exime de responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto 
seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por isso, 
Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado sob a alegação de que já 
havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado defeito. 
Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das normas do 
CDC. 
 
 
O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando 
se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
 
 
No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos 
prescricionais, ao fato do produto ou do serviço. 
 
 
O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável. 
 
 
O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
 
 
Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o prazo de 
decadência até a correspondente resposta negativa. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('150025','7065','2','3691012','2');
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Item A . 
Explicação: 
Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando 
se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
Explicação: 
artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao 
fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, tendo 
em vista a responsabilidade solidária entre eles. 
Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o 
consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo adicional 
ao consumidor. 
É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do 
prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos 
decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela 
utilização contínua do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da 
concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de 
marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor 
era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se 
queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do 
modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, 
lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e 
pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que 
dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar 
que, por se tratar de vício oculto, 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de 
exercê-lo, operou-se a decadência. 
 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e 
o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, 
tornando-se imprestável para o uso. 
 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, 
devendo o processo ser extinto. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por Industria W. O proprietário do 
Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas instalações, 
verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do rótulo do produto. Em 
razão disso, o Mercado B propõe ação judicial em face do Mercado A, invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), 
arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Mercado A, em defesa, apontou que se tratava de 
responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do processo. A respeito do caso sugerido, assinale 
a alternativa correta. 
 
 
O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu (Mercado A) é subsidiária. 
 
 
O processo deve ser extinto, pois o autor (Mercado B) não se enquadra na condição de 
consumidor. 
 
 
 
Explicação: 
Item: D - Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
Explicação: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao 
consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partesconvencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, 
não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula 
de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em 
razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou 
características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a 
substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, 
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos 
incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, 
nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de 
fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
 
 
 
 
 
 
 
javascript:duvidas('863336','7065','6','3691012','6');
6. 
 
 
Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de 
qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo 
o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se: 
 
 
convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado. 
 
 
NRA 
 
 
a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização. 
 
 
a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de 
uso. 
 
 
o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente 
causado pela aquisição de produto defeituoso. 
 
 
 
Explicação: 
Item D - convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado. 
Explicação - 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente 
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações 
constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações 
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente 
e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e 
danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não 
podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de 
prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão 
da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características 
do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a 
substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante 
complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III 
do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor 
imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, 
nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de 
fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
1. 
 
 
(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITO) Rita recebeu em 
seu domicílio a visita do representante comercial da empresa "Conforto Ltda." oferecendo 
colchão ortopédico por preço módico. Interessada no produto, pois estava sofrendo de fortes 
dores nas costas, Rita firmou contrato de venda e compra, pagando a quantia cobrada, e, no 
ato do negócio, recebeu do representante comercial o colchão ortopédico. Porém, decorrido 
cinco dias do recebimento do colchão, que não apresentava vício, Rita, não obtendo melhora 
nas dores em suas costas, resolveu desistir do contrato, entretanto após o encerramento do 
horário comercial. Nesse caso, para comunicar a desistência do contrato à "Conforto Ltda.", 
resta para Rita o prazo de: 
 
 
C- dez dias. 
 
 
D- quinze dias. 
 
 
E- vinte e cinco dias. 
 
 
B- cinco dias. 
 
 
A- dois dias. 
 
 
 
Explicação: 
a- dois dias. 
Se a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, ou seja, por telefone, internet, na 
residência, no trabalho, reembolso postal, quiosques, feiras, etc, o consumidor têm um prazo de 
até sete dias, contados da assinatura do contrato ou prestação de serviço, para exercitar o direito de 
arrependimento. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre o "produto", de acordo com o C.D.C, podemos considerar como verdadeiro, EXCETO: 
 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
 
 
Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 
 
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera 
 
 
O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. 
 
 
São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos. 
 
 
 
Explicação: 
O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. art. 12 § 2º 
Os artigos 18 e 19 da referida lei consideram inadmissíveis os vícios que tornam o produto impróprio ou 
inadequado ao consumo a que se destina ou lhe diminuem o valor, assim como aqueles decorrentes da 
disparidade com as indicações constantes de recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. Vício é todo defeito (oculto ou aparente) que frustra 
as expectativas geradas no consumidor pelo fornecedor ou pelo senso comum. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se: 
 
 
 
prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato 
do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto 
 
 
decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do 
serviço eprescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de 
serviço. 
 
 
indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à 
interrupção e à suspensão. 
 
 
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo 
para reclamar por vício oculto dos produtos. 
 
 
decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações 
constitutivas. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
 
É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar. 
 
 
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e 
serviços o exime de responsabilidade. 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor. 
 
 
Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir 
o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre a responsabilidade por vício de produtos assinale a alternativa correta: 
 
 
 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
c) O abatimento proporcional do preço não é uma das alternativas do consumidor quando os 
produtos apresentarem vício. 
 
 
d) O prazo que os fornecedores de produtos possuem para sanar vícios de qualidade não pode 
ser alterado por vontade das partes, por trata-se de norma de ordem pública. 
 
 
a) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, 
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 
 
b) O direito de reclamação por vício de produtos será exigido, como regra, não sendo o vício 
sanado no prazo máximo de sessenta dias. 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Item A - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente 
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a 
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as 
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
Explicação: 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço 
 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não-duráveis respondem solidariamente 
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se 
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as 
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as 
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
São considerados viciados os produtos que 
 
 
 
São perigosos 
 
 
São inseguros 
 
 
Se revelem inadequados ao fim a que se destinam 
 
 
Possuam validade de pouca duração. 
 
 
São perigosos e são inseguros 
 
 
 
Explicação: 
Visualizamos um vício no produto ou serviço quando ocorrer dele não se apresentar com a qualidade 
ou quantidade que se espera diante das informações contidas no manual, recipiente, na embalagem, na 
rotulagem ou na mensagem publicitária, etc., como disciplinado nos artigos 18 e 19 da Lei 8078/90 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto 
seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por isso, 
Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado sob a alegação de que já 
havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado defeito. 
Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das normas do 
CDC. 
 
 
O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando 
se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
 
 
O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável. 
 
 
Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o prazo de 
decadência até a correspondente resposta negativa. 
 
 
No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos 
prescricionais, ao fato do produto ou do serviço. 
 
 
 
Explicação: 
Item A . 
Explicação: 
Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando 
se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
Explicação: 
artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao 
fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, tendo 
em vista a responsabilidade solidária entre eles. 
Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o 
consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo adicional 
ao consumidor. 
É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do 
prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos 
decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela 
utilização contínua do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da 
concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de 
marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor 
era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se 
queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do 
modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, 
lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e 
pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que 
dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar 
que, por se tratar de vício oculto, 
 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e 
o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de 
exercê-lo, operou-se a decadência. 
 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária,devendo o processo ser extinto. 
 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, 
tornando-se imprestável para o uso. 
 
 
Com base nas disposições legais literais, expressas no Código de Defesa do Consumidor. É correto afirmar: 
 
 
Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, 
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
 
 
O vendedor ambulante não pode ser considerado consumidor quando adquire ou utiliza produto 
como destinatário final. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Para os fins de práticas comerciais, serão equiparados aos consumidores todas as pessoas, 
determináveis ou não, expostas ou não às mesmas. 
 
 
A garantia contratual é independente da legal e será conferida pelo fornecedor ao consumidor, 
mediante termo escrito ou verbal. 
 
 
O Município pode ser considerado fornecedor quando prestar serviços de saúde, gratuitamente, 
à população. 
 
 
 
Explicação: 
Item B - Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, 
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
Explicação : Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de 
serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina 
convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na 
direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor 
pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do 
Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo 
ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A 
respeito da temática, assinale a afirmativa correta. 
 
 
A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é 
identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo a 
responsabilidade civil objetiva. 
 
 
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de 
imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão 
da responsabilidade civil objetiva. 
 
 
A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da 
existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da 
culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado. 
 
 
A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver 
demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a 
ação proposta, ônus esse do consumidor. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
 
Explicação: 
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabeleceu a responsabilidade objetiva dos fornecedores 
(especificando cada qual em seus artigos 12, 13 e 14) pelos danos advindos dos defeitos de seus produtos 
e serviços. E ofereceu poucas alternativas de desoneração (na verdade, de rompimento do nexo de 
causalidade) tais como a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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3. 
 
 
(OAB/CESPE 2007.3) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo 
CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 
prestações 
 
 
 Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou 
ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual. 
 
 
 deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente 
mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas. 
 
 
 pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução 
proporcional dos juros cobrados. 
 
 
 dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no 
estabelecimento comercial do fornecedor. 
 
 
 
Explicação: 
Item C - pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução 
proporcional dos juros cobrados. 
Explicação: 
Art. 500. A indenização por perdas e danos dar-se-á sem 
prejuízo da multa fixada periodicamente para compelir o réu ao 
cumprimento específico da obrigação. 
Atenção para a dica de ouro da sua vida, que quase ninguém sabe: você 
pode pagar parcelas do financiamento do seu carro com até 70% de 
desconto! E conseguir esse desconto só exige que você antecipe parcelas do 
seu financiamento. O desconto é maior para as parcelas que tem mais prazo 
para vencer. Ou seja, é um desconto progressivo. 
Um exemplo: se você financiou um veículo em 60 parcelas, ao antecipar a 
parcela de número 60 o desconto no valor desta prestação pode chegar a 
70%. Já ao antecipar a parcela de número 59, o desconto será menor, 
possivelmente de 69%, e assim por diante. 
Todos os bancos e financeiras dão desconto? 
A resposta é sim! Se você está pensando que será difícil conseguir esse 
desconto, fique tranquilo. Os bancos e financeiras, ou até lojas, que 
financiem imóvel, carro ou algum outro bem, são obrigados a dar desconto 
quando você antecipa parcelas. É lei. Mas lembre-se: isso vale para 
financiamento ou crediário e é respaldado pelo Código de Defesa do 
Consumidor no seu artigo 52. Não vale para cartão de crédito e outras 
modalidades de parcelamento. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. No 
curso da execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem os 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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mínimos cuidados de segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC. 
 
 
O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo. 
 
 
Nessa situação, há relação de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy Idiomas Ltda. 
e LOB Publicidade Ltda. 
 
 
O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis indenizações 
por danos morais e estéticos. 
 
 
No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB Publicidade 
Ltda., é inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil. 
 
 
A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista no 
CDC. 
 
 
 
Explicação: 
Entende-se ser vítima por equiparação, na forma do art. 17 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Com base no CDC, assinale a opção correta acerca da responsabilidade na prestação de serviços. 
 
 
 
O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar culpa exclusiva do 
consumidor ou de terceiro, ou quando provar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste. 
 
 
O fornecedor de serviço responderá pela reparação dos danos causados aos consumidores por 
defeitos relativos à prestação dos serviços ou decorrentes de informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua fruição e riscos somente se comprovada a sua culpa. 
 
 
A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais deve ser apurada independentemente da 
verificação de culpa. 
 
 
NRA 
 
 
O serviço é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.Explicação: 
Resposta correta. Causas de excludentes de responsabilidade do fornecedor de serviços, conforme 
parágrafo terceiro, do artigo 14 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina 
fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu 
endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não 
poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo 
brocardo pacta sunt servanda. 
 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento 
no prazo prescricional de quinze dias. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do 
contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, 
deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados. 
 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto 
ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não 
ser que exista garantia contratual. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O consumidor pode desistir do contrato: 
 
 
 
sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço 
inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio 
 
 
sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do 
recebimento do produto. 
 
 
a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da 
prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado. 
 
 
no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do 
fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do 
recebimento do produto. 
 
 
no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou 
serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente 
por telefone ou a domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for 
 
 
 
produtor. 
 
 
construtor. 
 
 
profissional liberal. 
 
 
importador. 
 
 
comerciante. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: A - profissional liberal. 
CDC, ART 14 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa. 
 
 
Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. No 
curso da execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem os 
mínimos cuidados de segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC. 
 
 
No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB Publicidade 
Ltda., é inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis indenizações 
por danos morais e estéticos. 
 
 
A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista no 
CDC. 
 
 
Nessa situação, há relação de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy Idiomas Ltda. 
e LOB Publicidade Ltda. 
 
 
O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo. 
 
 
 
Explicação: 
Entende-se ser vítima por equiparação, na forma do art. 17 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Com base nas disposições legais literais, expressas no Código de Defesa do Consumidor. É correto 
afirmar: 
 
 
A garantia contratual é independente da legal e será conferida pelo fornecedor ao consumidor, 
mediante termo escrito ou verbal. 
 
 
O vendedor ambulante não pode ser considerado consumidor quando adquire ou utiliza produto 
como destinatário final. 
 
 
Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, 
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
 
 
O Município pode ser considerado fornecedor quando prestar serviços de saúde, gratuitamente, 
à população. 
 
 
Para os fins de práticas comerciais, serão equiparados aos consumidores todas as pessoas, 
determináveis ou não, expostas ou não às mesmas. 
 
 
 
Explicação: 
Item B - Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, 
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
Explicação : Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de 
serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina 
convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na 
direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor 
pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O consumidor pode desistir do contrato: 
 
 
 
no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou 
serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente 
por telefone ou a domicílio. 
 
 
a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da 
prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço 
inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio 
 
 
sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do 
recebimento do produto. 
 
 
no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do 
fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do 
recebimento do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for 
 
 
 
comerciante. 
 
 
importador. 
 
 
produtor. 
 
 
profissional liberal. 
 
 
construtor. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: A - profissional liberal. 
CDC, ART 14 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina 
fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu 
endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não 
poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo 
brocardo pacta sunt servanda. 
 
 
Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do 
contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, 
deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados. 
 
 
A contar do recebimento

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