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AULA 4 - Organização do Poder Executivo (art 76 a 88)

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AULA 4
Poder Executivo
Direito Constitucional
Aspectos Introdutórios, Espécies, Processo Legislativo 
Ordinário, Sumário e Especial.
Poder Executivo
▪ ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
▪ O sistema de governo identifica a forma de distribuição e articulação dos poderes políticos do Estado,
em especial, o Executivo e Legislativo.
▪ Parlamentarismo, presidencialismo e semipresidencialismo (ou semiparlamentarismo)
▪ Conforme o modelo adotado, as funções de Chefe do Estado e Chefe de Governo são exercidas pela
mesma pessoa ou por pessoas distintas.
▪ Parlamentarismo
▪ A Característica distintiva desse sistema de governo é divisão do Poder Executivo entre Chefe de
Estado e o Chefe de Governo.
▪ O Chefe do Estado exerce funções marcantes protocolares, de representação simbólica do Estado, as quais
poderá ser atribuída ao Presidente, se for adotada a forma republicana de governo, ou ao Monarca, sendo
Monarquia.
▪ O Chefe de Governo é exercida, em regra, pelo Primeiro-Ministro, o qual atua como chefe do gabinete
(equivalente ao Ministério)
▪ Países que adotam esse sistema: Dinamarca, Espanha, Holanda, Japão e Reino Unido.
▪ Presidencialismo
▪ A chefias do Estado, do Governo, e da Administração Pública são reunidas em uma só pessoa.
▪ Entre suas virtudes está na legitimação popular obtida pelo Chefe do Executivo, em regra, escolhido
através de eleição direta.
▪ Dentre os riscos deste sistema, Barroso (2010) destaca a concentração de poder em uma só figura.
Poder Executivo
▪ Aplicado no Brasil desde a constituição de 1891, primeira constituição republicana.
▪ Tendo algumas interrupções pontuais entre os anos de 1961 a 1963.
▪ Países que o adotam: Brasil, Estados Unidos.
▪ Semipresidencialismo (ou semiparlamentarismo)
▪ Combina elementos dos dois sistemas clássicos.
▪ “Dentre as características desde modelo destacam-se a limitação dos poderes do Parlamento e a
titularização, pelo Chefe de Estado, de poderes próprios e efetivos e não apenas o exercício de
funções cerimoniais ou simbólicas.” (Novelino, 2019)
▪ O chefe de Estado será Presidente da República, eleito diretamente pelo povo, exerce mandato, não
exercendo funções meramente simbólicas, mas atribuições relevantes.
▪ O Chefe de Governo será o Primeiro-Ministro, responsável pelas decisões políticas cotidianas, cuja
investidura dependerá da vontade do parlamento, podendo ser substituído.
▪ Países que o adotam: Portugal, Polônia, Colômbia e Finlândia.
Poder Executivo
▪ Competência do Presidente da República.
▪ Prevista no artigo 84 da CRFB/88.
▪ Brasil adota o sistema presidencialista, onde o Presidente da República exerce atos de chefia do
Estado, do Governo e da Administração Pública.
▪ Como Chefe de Estado, o presidente da república representa o país nas relações internacionais (art.
84, VII, VIII, XIV – primeira parte, XV, XVIII – segunda parte, XIX, XX, XXI e XXII)
▪ Nomeia Ministros do STF e Tribunais Superiores (art. 84, XIV);
▪ 1/3 dos membros do TCU (art. 84, XV);
▪ Magistrados dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitoral (art. 84, XVI).
▪ Como Chefe de Governo, trata de negócios internos de natureza política (art. 84, I, III, IV, V, IX a XIII,
XVII, XVIII – primeira parte, XXIII, XXIV, XXVI e XXVII).
▪ As nomeações do Governadores dos Territórios, Procurador-Geral da República, Presidente e
Diretores do Banco Central (art. 84, XIV)
▪ Exercem função de Chefe da Administração Pública Federal, exercendo funções administrativas (art.
84, II, VI, XVI – segunda parte, XXIV e XXV)
Poder Executivo
▪ Substituição e Sucessão do Presidente da República.
▪ A substituição ocorrerá quando existir um impedimento temporário voluntário (viagens ou pedido de
licença) ou involuntário (caso de doença ou cirurgia)
▪ A sucessão é definida e se dá com a vacância do cargo.
▪ “A vaga pode surgir com a morte – como a de Getúlio Vargas e Tancredo Neves –, com a renúncia – como
com Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello –, com a incapacidade absoluta superveniente – como a
decorrente do derrame sofrido por Arthur da Costa e Silva – ou com o impeachment – como com Dilma
Roussef.” (Novelino, 2019)
▪ No caso de impedimento ou vacância, a substituição sucessão será feita pelo Vice-Presidente da
República (art. 79);
▪ Havendo impedimento do Presidente ou do Vice-Presidente da República, a Presidência será exercida,
sucessivamente, pelos Presidentes da Câmara, do Senado ou do STF (art. 80);
▪ Ante norma que suspende o Presidente da República do exercício de suas funções quanto ao
recebimento de denúncia ou queixa pelo STF (art. 86, §1, I), o Tribunal tem o entendimento que
pessoa que figure como réu em ação penal não pode assumir a presidência da república, embora tal
vedação não impeça o exercício da chefia e direção das respectivas Casas – ADPF 402.
▪ Em caso de vacância, apenas o Vice-Presidente pode suceder o Presidente de Forma definitiva.
▪ Vagando os dois cargos, os outros substitutos assumirão temporariamente até que ocorra, dentro
de 90 dias, a eleição para escolha de um novo Presidente e seu Vice (art. 81)
Poder Executivo
▪ Caso a vagância ocorra no 3 ano do mandato (após 2 anos do início do mandato) a eleição acontecerá
no prazo de 30 dias e será feita pelo Congresso Nacional.
▪ Hipótese de eleição indireta para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República (art. 81,
§1)
▪ Regulamentada pela lei nº 4321/64.
▪ O mandato durará apenas o prazo restante aos antecessores (art. 81, §2)
▪ A norma do artigo 81 não é de observância obrigatória pelos Estados – ADI 4298
Poder Executivo
▪ Decretos e Regulamentos
▪ “O decreto, veículo de manifestação do Chefe do Poder Executivo, é instrumento por meio do qual ele
exerce suas funções constitucionais precípuas.” (Novelino, 2019)
▪ Fundamento art. 84, IV.
▪ Decretos regulamentares manifestam regulamentos.
▪ Destinado a regulamentar o fiel cumprimento das leis.
▪ Apesar de o dispositivo constitucional trata-la como uma competência privativa (art. 84, caput) trata-
se de norma exclusiva, dada a impossibilidade de delegação (art. 84, parágrafo único)
▪ Para Celso Antônio Bandeira de Melo (apud Novelino, 2019): “o ato geral e (de regra) abstrato, de
competência privativa (sic) do Chefe do Poder Executivo, expedido com as estreita finalidade de
produzir as disposições operacionais uniformizadoras necessárias à execução de lei cuja aplicação
demande atuação da Administração Pública”.
▪ “Deve se limitar a final execução das leis, não podendo inovar na ordem jurídica.” (Novelino, 2019)
▪ Ato que vincula toda a Administração Pública.
▪ A o particular a obrigação decorre de lei; o modo de cumprir a obrigação, do regulamento.
▪ Nem toda lei é passível de regulamentação, somente aquelas que em que há espaço para uma
atuação administrativa.
▪ Exemplos: Leis administrativas, tributárias, previdenciárias.
▪ As Leis autoexecutáveis, leis processuais, civis, penais, e trabalhistas independem de regulamentação.
Poder Executivo
▪ Ministros de Estado
▪ São auxiliares do Presidente da República, cujas atribuições decorrem diretamente do texto da
Constituição.
▪ Cabe-lhes expedir instruções para viabilizar a execução das leis, decretos e regulamentos.
▪ Instruções são normas inferiores ao decretos e regulamentos.
▪ Terão validade dentro do âmbito do Ministério.
▪ São cargos ad nutum (art. 84, I)
▪ “Diferentemente do sistema parlamentarista, no qual um Ministro de Estado podo ser destituído pelo
Parlamento por meio das chamadas ‘moções de desconfiança’, no Presidencialismo a exoneração é
atribuição exclusiva do Presidente da República.” (Novelino, 2019)
▪ Podem responder pelas práticas de crimes comuns ou de responsabilidade
▪ Nas infrações penais comuns, a competência para processar e julgar os Ministros é atribuída ao
STF (art. 102, I, “c”)
▪ Nos crimes de responsabilidade, quando conexos com o Presidente ou Vice-Presidente, serão
julgados pelo Senado Federal (art. 52, I), quando não conexos, serão julgados pelo STF (Art. 102, I,
“c”)
Poder Executivo
▪ Responsabilidade do Presidente da República▪ “A responsabilidade dos agentes públicos perante a lei, enquanto corolário do regime republicano,
tipifica-se como uma das pedras angulares essenciais à configuração da ideia de República.”
(Novelino, 2019)
▪ Os crimes comuns são definidos pela lei penal e podem ser cometidos por qualquer pessoa, enquanto
os de responsabilidade são infrações político-administrativas praticáveis apenas por pessoas
investidas em certas funções, cuja sanção é a perda do cargo e inabilitação para o exercício da função
pública.
▪ Os crimes de responsabilidade do Presidente da República estão previstos no artigo 85 da CF.
▪ A definição desses crimes e normas de processamento e julgamento estão contidas na Lei nº 1079/50
▪ Processo de Impeachment (crime de responsabilidade)
▪ Primeira fase, consiste na Câmara autorizar, por 2/3 de seus membros, a instauração de processo (art. 51, I)
▪ Denúncia poderá ser oferecida por qualquer cidadão, cabendo ao Presidente da casa deferir ou
indeferir o recebimento.
▪ No caso de indeferimento, cabe recurso ao Plenário.
▪ Recebida a denúncia, o Presidente será notificado para apresentar sua manifestação no prazo de 10
sessões, assegurada a ampla defesa.
▪ Comissão especial, emitirá parecer no prazo de 5 sessões, concluindo pelo deferimento ou
indeferimento da denúncia.
▪ O parecer será submetido ao plenário que, em votação aberta – ADPF 378 – e nominal.
▪ Admitida a instauração, o presidente do Senado será comunicado dentro de 2 sessões.
Poder Executivo
▪ Segunda fase, consiste na chegada do processo no Senado Federal
▪ Caberá ao Senado decidir o mérito do processo (pela condenação ou não)
▪ O julgamento será presidido pelo Presidente do STF (art. 52, I e parágrafo único)
▪ A instauração do processo depende de deliberação da maioria simples dos membros da casa;
▪ Será elaborado parecer por comissão especial constituída por ¼ da casa;
▪ Instaurado o processo, o Presidente da República deve ser imediatamente suspenso do exercício de
suas funções até a conclusão do julgamento (art. 86, §1, II)
▪ Caso não ocorra em até 180 dias, o afastamento é cessado, sem prejuízo do regular prosseguimento do
processo (art. 86, §2)
▪ A condenação se dará por 2/3 dos membros do Senado Federal.
▪ A Condenação se limitará a perda do cargo e a inabilitação, por oito anos, para o exercício de função
pública (art. 52, parágrafo único)
▪ O impeachment de Dilma Roussef, de forma inusitada, votou as suas sanções separadamente,
condenando-a à perda do cargo, mas mantendo seus direitos políticos.
▪ A inconstitucionalidade do fatiamento da votação não foi objeto de análise pelo STF
▪ Havendo renúncia do Presidente da República após iniciado o processo de responsabilização, esse
deve prosseguir até o julgamento final – STF, Pet 1365 QO/DF.
▪ O julgamento tem natureza política, não podendo o STF adentrar no mérito da responsabilização,
limitando-se apenas a verificar possíveis irregularidades no procedimento.
Poder Executivo
▪ Crimes comuns
▪ Nos crimes comuns a competência para processar e julgar o Presidente da República é do STF (art.
102, I, “b”)
▪ O termo crime comum, em Direito Constitucional, indica todas as modalidades de infrações penais,
sejam delitos eleitorais e as contravenções – STF, Rcl 511/PB;
▪ Em razão da especialidade do dispositivo, a previsão do artigo 5, XXXVIII, “d” não se aplica ao
Presidente da República – STF, AP 333/PB
▪ A instauração de processo contra o Presidente da República por crime comum, assim como nos crimes
de responsabilidade, deve ser precedida de autorização por 2/3 da Câmara dos Deputados (art. 51, I,
C/C art. 86)
▪ A condenação pode levar a perda do cargo.
▪ A inabilitação para exercício de função pública por 8 anos ocorre apenas no crime responsabilidade.
▪ Imunidade à prisão cautelar
▪ Nas infrações penais comuns, o Presidente da República, enquanto Chefe de Estado, tem a
prerrogativa constitucional da imunidade à prisão, só podendo ser preso no caso de sentença
condenatória definitiva (art. 86, §3.
▪ Prerrogativa exclusiva do Presidente, não extensível ao Vice, Governadores e Prefeitos – STF, HC
102.732/DF
Poder Executivo
▪ Irresponsabilidade penal relativa
▪ Prevista no artigo 86, §4 da CF;
▪ Inibe que o Estado exerça o seu poder de persecução criminal contra aquele que estiver na
titularidade da Presidência da República.
▪ O presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
▪ Somente poderá ser processado criminalmente pelos crimes comuns que estejam vinculados com a
função, v. g., peculato, prevaricação, corrupção passiva, tráfico de influência e etc.
▪ Quanto aos crimes praticados que não tenham relação com a função, somente poderá ser processado
após o término do mandato.
▪ Essa irresponsabilidade é apenas relativa, uma vez que o Presidente poderá ser responsabilizado por
crimes praticados in officio ou cometidos propter officium, desde que obtida autorização de 2/3 dos
membros da Câmara.
Poder Executivo
▪ Responsabilidades dos Governadores do Estados e do Distrito Federal
▪ Crimes comuns
▪ Compete ao STJ julgar os governadores de Estados e do DF nos crimes comuns (art. 105, I, “a”)
▪ Abrange todas as espécies de delitos, inclusive, contravenções penais e os crimes dolosos contra a
vida, desde que cometidos no exercício do cargo e em razão das funções desempenhadas – STJ, AgRg
na Apn 866/DF.
▪ Trata-se de prerrogativa de foro
▪ Não é extensível às ações de improbidade administrativa, pois esta não tem natureza penal – STJ,
AgRg na Rcl 10.037/MT
▪ É incompatível com a Constituição Federal norma estadual que confere ao Governador imunidade à
prisão antes da condenação definitiva – STF, ADI 1024/SC
▪ Descabe estender ao Chefe do Executivo estadual irresponsabilidade penal relativa conferida ao
Presidente da República – STF, ADI 1021/SP
▪ Crimes de Responsabilidade
▪ Qualquer cidadão tem legitimidade para denunciar o Governador por crime de responsabilidade
perante a Assembleia Legislativa que, por maioria absoluta, poderá decretar a procedência da
acusação (Lei 1079/95, artigos 75 a 77)
▪ A competência para legislar sobre crimes de responsabilidade e normas de julgamento é privativa da
União (Súmula Vinculante 46/STF)
Poder Executivo
▪ Os Estados estabelecerão em sua Constituição a forma de julgamento do Governador (art. 78 da Lei nº
1079/50)
▪ Nos Estados onde não existirem previsão estadual de julgamento, será feito por “tribunal especial”
art. 78, §3 da Lei nº 1079/50.
▪ Nos termos da legislação, o julgamento dos Governadores cabe a um “tribunal especial” composto
por cinco membros do Legislativo local e por cinco desembargadores, sobre a Presidência do
Desembargador Presidente do TJ local.
▪ Hipótese de Tribunal Escabinato/Escabinado.
▪ A escolha dos membros do legislativo se dará por eleição; desembargadores do TJ por sorteio.
▪ A condenação se dará por 2/3 dos membros, se limitará a perda do cargo (art. 78, §§ 2 e 3) e a
inabilitação por 5 anos subsequentes ao termino do mandato atual para qual tenha sido eleito (LC
65/90, artigo 1, I, “c”)
Poder Executivo
▪ Responsabilidades dos Prefeitos
▪ Cabe ao Tribunal de Justiça julgar os crimes praticados pelos Prefeitos por crimes comuns, inclusive os
dolosos contra a vida (art. 29, X), dispensada a autorização da Câmara Municipal (art. 1 do Decreto Lei
201/67).
▪ Cabe ao TRE julgar os delitos eleitorais (Art. 35 da Lei 4737/65 – Código Eleitoral )
▪ Compete às Câmaras Municipais julgar os Prefeitos nos crimes de responsabilidade (DL 201/1967, art.
4) - ADI 687/PA
▪ Legislação
▪ DL 201/67 - Dispõe sobre os crimes de responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores
▪ Lei 1079/50 – Lei do Impeachment
Poder Executivo
▪ Quadro de Competências para julgamento dos Chefes do Poder Executivo

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