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06/06/200806/06/2008
11
Antibióticos que interferem na Antibióticos que interferem na 
Síntese de Ácidos NucléicosSíntese de Ácidos Nucléicos
06/06/200806/06/2008
22
* Ácidos Nucléicos: são moléculas nucleotídicas 
formadas por radical fosfato, pentose e base 
nitrogenada.
* Pentose desoxirribose (DNA), ribose (RNA)
* Base nitrogenada: Púricas e Pirimídicas
06/06/200806/06/2008
33
* Síntese de Ácidos Nucléicos
- O fenômeno de duplicação do DNA denomina-
se replicação.
- Semiconservativo.
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44
A SÍNTESE DO DNAA SÍNTESE DO DNA
Processo de Replicação: Processo de Replicação: 
SemiconservativoSemiconservativo
06/06/200806/06/2008
55
* Local de ação dos fármacos
1. Enzima diidropteroato sintetase: sulfas
2. Enzima diidrofolato redutase: trimetoprim
3. Enzima DNA-girase: quinolonas
4. Enzima RNA-polimerase: Rifampicina
5. Na síntese do DNA: metronidazol
06/06/200806/06/2008
66
Inibidores da enzima diidropteroato 
sintetase
Sulfonamidas 
Introdução
* Primeiros agentes quimioterápicos eficazes a serem 
utilizados por via sistêmica.
* Sulfonamida é uma droga bacteriostática, mas quando 
usada em associação, como o trimetoprim, a associação é 
bactericida.
* Principais sulfas: Sulfametoxazol, Sulfadiazina, 
Sulfacetamida.
06/06/200806/06/2008
77
• Classificação das sulfas
: - Curta ação: (o que faz necessário o seu uso de 4 a 6 
vezes/dia): sulfisoxazol, sulfadiazina;
- Ação intermediária (uso de 2 a 3 vezes/dia): 
sulfametoxazol.
- Sulfonamidas de longa ação: sulfadoxina e 
sulfametoxipiridazina hoje raramente são utilizadas, face a 
seus efeitos colaterais.
- Sulfonamidas tópicas: Acetato de mafenida, 
sulfadiazina tópica.
- Sulfassalazina: usada no tratamento da colite 
ulcerativa.
Mecanismo de ação
06/06/200806/06/2008
88
Mecanismo de ação
Espectro de ação
G+ Staphilococcus aureus
Streptococcus pyogenes
Streptococcus fecais
Streptococcus pneumonae 
G- Neisseria meningitidis
N. gonorheae
Haemophilus influenzae
H. ducreyi
Salmonella
Escherichia coli
Pseudomonas aeruginosa
Clamydia trachomatis
06/06/200806/06/2008
99
Farmacocinética
* Absorção
- São administradas por V.O, 
parenteral, retal, sendo V.O preferível.
- Aplicação tópica: ineficaz em 
infecções purulentas.
- Diferem na ligação plasmática: 
Sulfadiazina (35 até 50%)
Sulfisoxazol (80 a 99%)
* Distribuição
- Distribui-se facilmente.
- Penetram líq. pleural
líq. peritoneal
50 a 80% líq. sinovial
líq. ocular
- Atravessam BHE
BHP
Leite materno
* Metabolização
- Ocorre no fígado pelo processo de acetilação.
- Principal metabólito é a sulfonamida N4 - acetilação.
06/06/200806/06/2008
1010
* Excreção
- Maior fração eliminada por via Renal
- Pequena quantidade através do suor, leite, saliva, bile e 
lágrima
Usos Clínicos
- DSTs: Tracoma, cancróide, linfogranuloma
- Infecções do trato urinário
- Nocardiase
- Infecções respiratórias
- Toxoplasmose
- Queimaduras não infectadas
06/06/200806/06/2008
1111
Sulfonamidas tópicas: Acetato de mafenida, sulfadiazina 
tópica.
- Sulfassalazina: usada no tratamento da colite ulcerativa.
06/06/200806/06/2008
1212
Contra - Indicações
- Devem ser evitadas em Recém-
nascidos e crianças com menos de 2 
anos, mulheres grávidas.
- Lactação.
- Pacientes com deficiência de glicose -
6 - fosfato desidrogenase.
Reações adversas
- Cristalúria
- Distúrbios do sistema hematopoiético
- Reações de hipersensibilidade
- Kernicterus
Professor José Ricardo
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1313
06/06/200806/06/2008
1414
Interação Medicamentosa
- Anticoagulantes cumarínicos: ação dos anticoagulantes
- Tolbutamida: Hipoglicemia
- Anticoncepcionais orais: efeito dos anticoncepcionais
- Antiácidos orais: absorção da sulfa 
Posologia
- Sulfadiazina: 75 a 100mg/Kg/dia, 6/6 hs. Dose máxima é 
de 6g/dia.
- Sulfametoxipiridazina: 1g no primeiro dia e 500mg nos 
dias seguintes em dose única ao dia.
- Sulfasalazina: Colite ulcerativa - 1 a 2g a cada 4 ou 6 hs.
06/06/200806/06/2008
1515
Inibidores da enzima diidrofato -
redutase
Trimetoprim
06/06/200806/06/2008
1616
Introdução 
* 1962 - foi introduzido o trimetoprim, sendo um 
derivado da pirimidina.
* Em termos de estrutura, é semelhante a um 
componente do folato, confundindo a enzima 
bacteriana.
Mecanismo de ação
06/06/200806/06/2008
1717
Espectro de ação
G+ Streptococcus pyogenes
Strep. Pneumoniae
Corynebacterium
G- Haemophilus influenzae
Legionella pneumophilia
Proteus mirabilis
Salmonella typhi
Shigella
Neisseria gonorrheae
N. meningitidis
Escherichia coli
Farmacocinética
* Absorção
- Bem absorvida no TGI
* Distribuição
- Rápida e ampla
- Penetra líq. pleural
líq. peritoneal
líq. sinovial
olhos
líquor
cérebro
secreções brônquicas
líquido da próstata
vagina 
bile
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1818
06/06/200806/06/2008
1919
* Metabolização
- Fígado
- 10 a 20% é metabolizado por oxidação e conjugação.
* Excreção
- 60% é excretado por via renal em 24 horas
Usos Clínicos
- Infecções urinárias não-complicadas
- Usado como profilático de infecções crônicas e(ou) 
recorrentes
Contra - indicação
- Pacientes com anemia megaloblástica
- Gestantes
- Idosos
- Usados com cautela em casos de Insuficiência renal ou 
hepática.
Reações adversas
- Náuseas, vômitos
- Rash cutânea, prurido e dermatite esfoliativa
- Anemia megaloblástica
06/06/200806/06/2008
2020
Posologia
* Infecções urinárias - Dose de 100 - 200mg de 12/12 horas
V.O .Durante10 dias
06/06/200806/06/2008
2121
Associação trimetoprim + 
sulfametoxazol
Co-trimoxazol
06/06/200806/06/2008
2222
Introdução 
* Associação - significa um progresso na terapêutica 
das infecções.
* Sulfas - são ideais para a associação.
* Sulfametoxazol - melhor combinação.
* 5 partes de sulfametoxazol para 1 parte de 
trimetoprim.
Mecanismo de ação
06/06/200806/06/2008
2323
Sinergismo
Espectro de ação
* Eficaz contra uma variedade de M.O G+ e G-
Farmacocinética
* V.O e parenteral
* Bem absorvido no TGI
* Distribuição ampla ouvido médio
fluído prostático
bile
humor aquoso
líquor
* Metabolizado no fígado
* Excreção: Renal 
Pequena quantidade no leite 
materno
06/06/200806/06/2008
2424
Usos Clínicos
* Infecções urinárias
* Otite média
* Pneumonia por Pneumocystis carinii
* Infecções respiratórias
* Infecções intestinais
* Doenças sexualmente transmissíveis: gonorréia
06/06/200806/06/2008
2525
Contra Indicações
* Crianças abaixo de 3 meses
* Gravidez
* Insuficiência renal grave
Efeitos Colaterais
¸ Náuseas, vômitos, Estomatite
¸ Urticária
¸ Anemia megaloblástica, 
Trombocitopenia , Leucopenia
¸ Anemia hemolítica( pacientes 
c/deficiencia de enzima glicose-
6-fosfato desidrogenase
06/06/200806/06/2008
2626
Posologia 
* O co-trimoxazol é utilizado na maioria de suas 
indicações na dose de 800mg de sulfametoxazol e 
160mg de trimetoprim a cada 12 horas.
* Em crianças a dose é de 20 a 30 mg/Kg/dia.
06/06/200806/06/2008
2727
Inibidores da enzima DNA - girase
Quinolonas
Introdução
* 1962 - Ácido Nalidíxico: precursor das quinolonas.
* 1967 - Ácido Oxolínico: tornou-se a verdadeira quinolona de 
uso clínico.
* 1970 - Ácido Piromídico: menos potente que o Ác. Nalidíxico, 
apresenta vantagens na sua administração.
* 1974 - Ácido Pipemídico: maior espectro de ação.
* 1979 - Rosoxacina: intenso metabolismo, eliminando-se sob a 
forma de metabólitos menos ativos.
* 1980 - Norfloxacina: primeira quinolona fluorada.
* Pefloxacina ; enoxacina ; ofloxacina ; ciprofloxacina e outras 
mais.
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2828
Estrutura
A presença do Grupo A presença do Grupo 
PiperazínicoPiperazínico
ConfeConfe--lheslhes atividade atividade 
antipseudomonasantipseudomonas
O átomo de flúor:O átomo de flúor:
1.1. Faz aumentar a potência Faz aumentar a potência 
contra contra GramGram ––
2.2. Amplia o seu espectro de Amplia o seu espectro de 
ação p/ ação p/ GramGram ++
Mecanismo de ação
* Os Quinolonicos penetram na célula por difusão passiva 
atravésde canais protéicos aquosos na membrana mais 
externa. Inibem a ação da DNA - girase. Com isto, o DNA 
tem relaxadas suas espirais e passa a ocupar um espaço 
maior que o contido nos limites do corpo bacteriano. As 
extremidades livres do DNA induzem a síntese 
descontrolada de RNA - mensageiro. Conduzindo a morte 
celular.
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2929
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3030
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3131
Diferenças de cada geração
* 1o Geração:
- Ação antimicrobiana sobre as enterobactérias
- Ação limitada às vias urinárias.
- Sem atividade antipseudomonas ou contra 
germes G +
* 2o Geração: 
- Ação limitadas em vias urinárias e intestino
- Ação antimicrobiana contra enterobactérias e também 
contra Pseudomonas aeruginosa.
* 3o Geração:
- Agem contra bacilos G – incluindo P. aeruginosa e 
estafilococos
- Atuam na terapêutica de infecções sistêmicas
* 4o Geração:
- Atividade terapêutica em infecções sistêmicas por 
germes G - , bactérias G +, incluindo estreptococos 
hemolíticos e pneumococo, e os germes anaeróbios.
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3232
Farmacocinética
* Absorção:
- São rapidamente absorvidas após administração por 
VO.
- Norfloxacina: sobre menor absorção GI.
- Ofloxacina: bem absorvida.
- Ciprofloxacina, Pefloxacina, Enoxacina: sobre 
absorção intermediária.
- A biodisponibilidade das quinolonas é de 80 %.
06/06/200806/06/2008
3333
Farmacocinética
* Distribuição: 
- Quinolonas mais recentes se ligam relativamente 
pouco as proteínas plasmáticas (10 à 40 %)
- Distribuem-se amplamente. Penetram bem no fluído 
pleural e prostático, fluído de vesículas experimentais.
- Pulmão, coração, ossos, próstata, secreções salivares, 
secreções brônquicas, mucosa nasal possuem 
concentrações das drogas.
- No TGI as quinolonas atingem elevadas 
concentrações.
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3434
Penetração das quinolonas nos tecidos e fluídos corporais
Fluído / Tecido Ciprof. Norfl. Oflox. Enox. Peflox. Flerox. Levofl.
Vesícula ++++ ++++ ++++ ++++ +++ ++++ ++++
Saliva ++ ++ +++ +++ +++ +++ ++
Secreção brônquica ++ - +++ ++++ ++++ - ++++
Fluído pelural +++ - - - - - -
Secreção nasal +++ +++ ++++ ++++ +++ ++++ +++
Lágrima ++ ++ +++ ++ +++ +++ ++
Suor + + ++ ++ ++ ++ -
Líquido cefalorraquidiano + - ++ - +++ - +
Fluído prostático +++ ++ ++++ ++ - ++ -
Fluído ejaculado +++++ - ++++ ++++ - ++++ -
Pulmões ++++ - ++++ +++++ ++++ - ++++
Rins +++++ +++++ +++++ ++++ - - ++++
Ossos ++++ - ++ ++ ++ - ++++
Pele ++++ - - ++++ - - -
Músculos ++++ - - ++++ - - -
Gordura ++++ - - +++ - - -
Fonte: Penildon, 1998.
Farmacocinética
* Metabolização
- As quinolonas sofrem metabolização 
hepática em proporção variável com as 
diferentes drogas.
- Ác. Nalidíxico: 95% metabolizado.
- Ofloxacina: 5%.
- Ciprofloxacina, norfloxacina, enoxacina: 
20%.
- Perfloxacina: 50%.
- Glicuronidação, oxidação, hidroxilação, 
desmetilação.
06/06/200806/06/2008
3535
Farmacocinética
* Excreção:
- Renal (ofloxacina).
- Insuficiência renal prolonga a meia vida dos fármacos.
- Os demais fluoroquinolonicos sofrem depuração 
hepática e renal.
06/06/200806/06/2008
3636
Usos clínicos
06/06/200806/06/2008
3737
Efeitos adversos
- Náuseas, vômitos, diarréia e dor 
abdominal.
- Tonturas, cefaléia, agitação, 
insônia, depressão.
- Alterações no paladar e do 
olfato.
- Os pacientes devem ser 
advertidos para evitar exposição 
excessiva à luz solar e para usar 
filtro solares.
Exposição excessiva a luz solar, fazendo o uso de Exposição excessiva a luz solar, fazendo o uso de 
quinolonasquinolonas
06/06/200806/06/2008
3838
Contra indicação
- Evitar o seu uso em pacientes 
menores de 15 anos.
- Gestantes e durante a 
amamentação.
- Pacientes que apresentam 
hipersensibilidade à quinolonas.
- Pacientes portadores de doença 
hepática, arteriosclerose cerebral e 
insuficiência renal.
06/06/200806/06/2008
3939
Interações Medicamentosas
- O Ác. nalidíxico potencializa a ação dos 
anticoagulantes orais, fenitoína, 
hipoglicemiantes orais e AINES.
- A probenicida reduz a eliminação das 
quinolonas (cinoxacina, norfloxacina)
- As novas quinolonas elevam as 
concentrações da teofilina.
- Antiácidos contendo alumínio ou 
magnésio inibem a absorção 
gastrointestinal das quinolonas.
- A administração concomitante dos 
quinolônicos com AINES potencializa os 
efeitos estimulantes centrais dos 
quinolônicos.
Posologia
* Ácido nalidíxico: adulto - 0,5 - 1g 6/6 hs, durante 7 a 
14 dias, crianças - 55 mg/Kg 6/6 hs.
* Ác. Oxolínico: 750mg de 12 / 12 hs.
* Ác. Pipemídico: 400mg em dose única.
* Ciprofloxacina: Infec. Urinária - 200 - 400mg de 12/12 
h.
- Trato resp. 
- Ósteo. articular 400mg 12/12 hs
- Infec. Cutânea
- Diarréia infecciosa - 500mg 12/12 hs.
- Gonorréia uretral - 250mg dose única.
06/06/200806/06/2008
4040
* Norfloxacina: 400mg, a cada 12 horas. O prazo de 
tratamento é de 7 - 21 dias, de acordo com a gravidade 
da infecção. Não exceder 800mg / dia. Dose única 
(gonorréia) 800mg.
* Rosoxacina: 300mg, dose única.
* Lomefloxacina: 400mg em dose única.
* Pefloxacina: V.O ou I.V, 400mg 12/12 hs.
06/06/200806/06/2008
4141
06/06/200806/06/2008
4242
Inibidores da enzima RNA - polimerase
Rifampicina / Rifocina
Introdução
* Produzida pelo microorganismo Streptomyces 
mediterranei.
* Dentre todas as rifamicinas a Rifampicina foi a que a que 
mostrou maior atividade contra as bactérias gram-positivas 
o Miyobacterium tuberculosis, revelando-se também ativa 
contra vários germes gram-negativos. 
06/06/200806/06/2008
4343
Mecanismo de ação
A rifampicina inibe a RNA 
polimerase evitando a 
transcrição (que é a 
passagem do código 
genético do DNA para 
RNA), portanto, inibindo a 
síntese de RNA.
Espectro de ação
* Bactérias Gram-positivas:
Staphylococais aureus
Streptococcus pneumoniae
* Bactérias Gram-negativas:
Mycobacterium tuberculosis
Myc. leprae
Neisseria gonorrheae
N. meningitidis
Haemophilus influenzae
06/06/200806/06/2008
4444
Farmacocinética
* Absorção:
- Bem absorvida pela via oral; mas para que sua absorção se 
faça de modo adequado deve ser administrada longe das 
refeições.
- Tem uma biodisponibilidade próxima a 100%.
* Distribuição:
- Distribui-se amplamente em líquidos e tecidos corporais.
- Atinge boa concentração nos pulmões, fígado, rins, ossos, 
músculos e pele, alcançando na bile , saliva e secreção 
brônquica, níveis maiores do que os circulantes no plasma.
- Atravessa BHE
BHP
* Metabolização:
- É metabolizada no fígado sob a 
ação da citocromo P - 450.
* Excreção:
- É eliminado principalmente pela 
via biliar.
- Pequenas quantidades são 
eliminadas por via urinária.
- Os pacientes devem ser 
prevenidos quanto a coloração 
da urina e das fezes, que tingem-
se de laranja- avermelhado.
06/06/200806/06/2008
4545
Usos clínicos
* Tuberculose
* Hanseníase
* No tratamento causado por micobactérias atípicas
* Gonorréia
Efeitos Adversos
* Os doentes devem ser informados que a urina, fezes, 
saliva, suor e lágrimas podem adquirir uma tonalidade 
alaranjada.
* Manifestações de intolerância gastrointestinal.
* Relacionador a hipersensibilidade como: febre, pruvido.
* No SNC. : tonturas, cefaléia, sonolência, confusão mental.
* Hepatotoxicidade.
* Durante o uso da droga pode aparecer uma síndrome 
semelhante a gripe.
06/06/200806/06/2008
4646
Contra - indicação
* Não usar nos primeiros 
meses de gravidez, em 
função dos efeitos 
teratogênicos, e nem na 
fase pré-natal, porque pode 
interferir no metabolismo 
de bilirrubina.
06/06/200806/06/2008
4747
Interação Medicamentosa
* A rifampicina induz a produção pelo fígado de enzimas 
que inativam diversas substâncias. O uso associado da 
rifampicina com algumas drogas provoca redução do nível 
sangüíneo destas e diminuição de sua eficácia terapêutica.
* Anticoncepcionais orais.
* Anticoagulantes orais - deve determinar diariamente o 
tempo de protrombina.
* Corticosteróides - em consequência causa insuficiência 
supre-renal.
* Digitálicos, antidiabéticos orais, bloqueadores 
betaadrenérgicos- necessitam elevar a dose.
* Pacientes em uso concomitante de rifampicina e 
cetoconazol, necessitam de doses mais elevadas do 
antifúngico.
06/06/200806/06/2008
4848
Posologia
* Na tuberculose e hanseníase, associada a outra droga - 600 
mg, dose única diária, em jejum, para adultos. Para crianças 
é de 10 mg/Kg/dia.
* Na infecção gonocócica: adultos - dose única de 900 a 
1200 mg.
Medicamentos
06/06/200806/06/2008
4949
Inibidores da Síntese de DNA
Nitroimidazóis 
(Metronidazol)
Introdução
* O metronidazol foi sintetizado na França, em 1959, sendo 
introduzido na terapêutica da tricomoníase vaginal. Em 
seguida, estabeleceu-se sua potente atividade giardicida e 
amebicida.
* Em 1962 foi descoberto sua ação contra bactérias 
anaeróbicas.
* Em 1963 foi sintetizado o nimorazol.
* O timidazol foi introduzido em 1969.
* Metronidazol, Tinidazol, Secnidazol, Nimorazol.
06/06/200806/06/2008
5050
Mecanismo de Ação
Resulta da ligação de produtos intermediários com o DNA, 
formando-se complexos que inibem a replicação e inativam 
o DNA, desta forma impedindo as sínteses enzimáticas e 
causando morte celular. 
Espectro de Ação
Peptococcus
Peptostreptococcus
Clostridium
Bacteroides fragilis
Clostridium difficile
Gardenerella vaginalis
Helicobacter pylori
Mycobacterium tuberculosis
Entamoeba histolytica
Giardia lamblia
Trichomonas vaginalis
06/06/200806/06/2008
5151
Farmacocinética * Absorção:
- A absorção por via oral do 
Metronidazol é rápida e quase completa, 
tendo a biodisponibilidade de 90% a 95%.
- Também é administrada por via 
retal e Intravenosa.
* Distribuição:
- Cerca de 10% da droga são ligados 
a proteínas plasmáticas.
- Penetram bem nos tecidos e 
líquidos corporais, inclusive secreções 
vaginais, líquidos seminais e leite.
- Difunde-se bem no pulmão, útero, 
osso.
- Atravessa a barreira 
hematoencefálica e LCR.
* Metabolização:
- Fígado.
- Os metabólitos resultam da 
metabolização por oxidação e 
glicuronidação.
* Excreção:
- 75% é eliminado por via 
renal e 15% por via biliar.
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Usos Clínicos
* Tricomoníase urogenital
* Giardíase
* Amebíase
* Gardnerella vaginalis
* Infecções anaeróbicas
* Infecções Ginecológicas
* Ulceras de perna, úlcera de decúbito e outras lesões 
indolentes.
* Gengivite ulcerativa aguda.
* Infecções intra-abdominais. 
Efeitos Adversos
* Sistema Nervoso Central: convulsões, neuropatia. Outras 
reações são: tonturas, confusão, irritabilidade, depressão, 
fraqueza, insônia, cefaléia.
* Trato gastrointestinal: náuseas, vômitos, diarréia, 
desconforto epigástrico, cólica abdominal. Gosto metálico 
na boca.
* Hematológicas: neutropenia reversível.
* Hipersensibilidade: urticária, “rash”, congestão nasal, 
secura da boca e febre.
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Interação Medicamentosa
* Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina e outros 
cumarínicos orais.
* O seu uso simultâneo ao de drogas como fentoína e 
fenobarbital, pode acelerar a eliminação do metronidazol.
* Bebidas alcóolicas não devem ser consumidas até 72 hs 
após o término da terapêutica com metronidazol, devido ao 
efeito dissulfiram. 
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Contra - indicação
* A dosagem deve ser reduzida em pacientes com doença 
hepática ou disfunção renal grave.
* Não usar no primeiro trimestre de gestação.
Posologia
* Metronidazol: Em infecções por anaeróbicos - V.O 1 a 2g 
/ dia divididos em 2 a 4 doses.
Diarréia por Clostridium difficile - V.O 
(para casos leves) 250mg 6/6h 
por 10 a 14 dias.
Trichomonas vaginalis - V.O 2g em dose 
única.
Giardíase - V.O 250mg 3 vezes ao dia / 5 
dias.
Amebíase - E.V ou V.O 750mg 3x/dia/10 
dias.
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* Nimorazol: 250mg 2x/dia/5 dias.
Amebíase - 500mg 2x/dia/10 dias.
* Tinidazol: dose para adultos 0,5 a 2 g/dia em dose única.
Crianças 50-60mg/Kg/dia.
* Secnidazol: Tricomoníase - 2g em dose única.
Amebíase intestinal e Giardíase - adultos 
2g em dose única.
Crianças 30mg/Kg (máximo 2g)

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