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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA: UMA ANÁLISE DO FILME TEMPOS MODERNOS DE CHARLES CHAPLIN
ALMEIDA, Robison Godoy de
SOBRENOME, nome do professor orientador
RESUMO
A presente pesquisa de conclusão do curso de Licenciatura em Sociologia, tem como temática de estudo o sistema de trabalho do capitalismo. Para isso, tem-se como objetivos fazer uma análise sobre o mercado de trabalho do sistema capitalista apresentados no filme “Tempos Modernos”; esquematizar sobre o que é capitalismo e o trabalho no sistema capitalista através de diversos teóricos e destacar as principais características retratadas no filme sobre o sistema capitalista de trabalho. Para atingir tais objetivos traçados, utilizou-se como ferramenta metodológica de pesquisa a análise documental do filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, com fundamentação e investigação na corrente marxista, dentre outros autores. Desta forma, optou-se pelo estudo qualitativo, para alcançar melhores resultados com a pesquisa. Como resultado, foi possível perceber que a estrutura de trabalho capitalista presente no filme, fundamenta-se no princípio da manufatura, no qual a divisão de trabalho classifica-se como cooperativa, na qual as etapas de produção estão interligadas. Assim, conclui-se que, todo o trabalho desenvolvido na indústria gira em torno do capital produtivo, e com isso, no lucro do dono dos meios de produção, o capitalista, comprador da força de trabalho, sendo o trabalhador apenas mais um mecanismo utilizado para seu lucro e empoderamento social. 
Palavras-chave: Capitalismo. Trabalho. Karl Marx. Análise Documental.
1.INTRODUÇÃO
É inegável que o processo de globalização e com isso o sistema capitalista, trouxeram ao Brasil mudanças consideráveis que afetaram toda a nação, como alterações no sistema trabalhista, no consumismo da população, na organização social (em classes menos e mais favorecidas), entre outras mudanças. 
A presente pesquisa traz contribuições para o acervo teórico e científico sobre o capitalismo, pois busca investigar um clássico do tema: o filme “Tempos Modernos”, muito utilizado por docentes para explicar sobre o sistema capitalista em salas de aula. 
Assim, este estudo caracteriza-se como suporte de investigação para as escolas e o sistema social em geral, uma vez que explica sobre as modificações no mercado de trabalho com o capitalismo. 
Dentro deste viés, este estudo tem como objetivo principal fazer uma análise das modificações no mercado de trabalho com o sistema capitalista apresentadas no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. 
Para maior efetividade da pesquisa, buscou-se também, esquematizar sobre o que é o capitalismo e trabalho no sistema capitalista, através de estudos de teóricos como Lima (2011); Catani (1984); Santos, Carvalho e Rodrigues (2016); Bresser-Perreira (2011); Teixeira e Souza (1985); Tibúrcio (1979); Pochman (2016); Marx (2013) dentre outros, que auxiliam na melhor descrição da temática estudada. Objetivou-se também, destacar as principais características retratadas no Filme de Charles Chaplin: Tempos Modernos, do sistema trabalhista no Capitalismo. 
Para alcançar tais objetivos traçados, utilizou-se da pesquisa qualitativa e de um acervo teórico dentro da linha de pensamento marxista, a qual é utilizada como fundamentação teórica e metodológica para a análise dos dados coletados através da pesquisa documental, que tem como objeto de estudo o Filme Tempos Modernos de Charles Chaplin. 
O estudo documental, seja de revisões bibliográficas ou pesquisas historiográficas, extraem destes, toda sua análise, a organizando e interpretando de acordo com os objetivos de investigação traçados (PIMENTEL, 2001). 
Assim, a partir da análise do filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, questiona-se, quais as modificações no mercado do trabalho vindas com o sistema capitalista observadas no filme? O que se busca destacar através desta pesquisa. 
2. O TRABALHO NO SISTEMA CAPITALISTA
Ao mencionarmos sobre capitalismo, encontramos um acervo teórico imenso debatendo sobre a temática, com apontamentos favoráveis ou desfavoráveis a este sistema. 
Dentre estes, Catani (1984) menciona que o sistema capitalista tem como correntes teóricas que melhor o caracterizam, as de Max Weber e Karl Marx, culturalista e histórica, respectivamente. 	Comment by SAMSUNG: Indicar ano
Para o mesmo autor, a corrente de Max Weber (culturalista), explica o capitalismo por meio de fatores externos a economia, de extrema valorização do trabalho, da prática e vocação de uma profissão em busca da salvação individual, com importância extrema a fatores culturais. A riqueza através do trabalho e da poupança, seria o sinal de que o ser pertence a um grupo predestinado a isso. (CATANI, 1984).
Já a corrente teórica marxista, para Catani (1984) define o capitalismo como o modo de produção de mercadorias, historicamente gerado, desde o início da Idade Média, com intenso desenvolvimento com a Revolução Industrial. Para esta corrente, “ [...] a força de trabalho se transforma em mercadoria e se coloca no mercado como qualquer objeto de troca” (CATANI, 1984, p. 08). Assim, o trabalho e/ou mão de obra é vendida, como mercadoria ao patrão (empresário) em troca do salário. 
Na concepção de Santos, Carvalho e Rodrigues (2016) o trabalho, dentro do sistema capitalista é considerado como a base das atividades econômicas, caracteriza-se como uma categoria indispensável para o sistema econômico e referência do modo de ser dos seres humanos e da sociedade. 
Porém, para Teixeira e Souza (1985) ao mencionarem que a força de trabalho do homem foi transformada pelo sistema capitalista em mercadoria, vendida pelo trabalhador em troca de um salário, o que fica denominado como trabalho assalariado. 
[...] se por um lado, a produção individual representou, na pré-história capitalista, um meio pelo qual os trabalhadores poderiam trabalhar livremente, através da pequena propriedade. No estágio atual do ciclo capitalista, o acesso à produção individual, substituída pelo ‘status’ de ‘trabalho autônomo’, é reivindicado pelo capital enquanto forma de exploração e mistificação da classe trabalhadora (LIMA, 2011, p. 8. Grifos do autor). 
	Durante o período anterior ao sistema de produção capitalista, o trabalhador não era submetido a certas regras de produção, quantidade de horas, número de produção, entre outros, o mesmo trabalhava livremente, sem um controle sobre si, no cômodo de sua propriedade. Com o advento do capitalismo, a produção livre e autônoma é substituída pelo capital privado, como forma de exploração da mão de obra da classe trabalhadora em troca de salário, enriquecendo o dono dos bens de produção.
	Na concepção de Marx (2013, p. 219): 
O trabalhador trabalha sob o controle do capitalista, a quem pertence seu trabalho. O capitalista cuida em que o trabalho se realize de maneira apropriada e em que se apliquem adequadamente os meios de produção, não se desperdiçando matéria-prima e poupando-se o instrumental de trabalho, de modo que só se gaste deles o que for imprescindível à execução do trabalho. 
	O capitalista, dono dos meios de produção tem controle absoluto sobre o trabalho realizado pelo empregado, supervisiona a utilização dos seus mecanismos e materiais de produção pelos empregados, cuidando para que o trabalho desenvolvido ocorra corretamente, sem desperdício da matéria ou uso incorreto das ferramentas, dentro de requisitos pré-estabelecidos. 
“No plano econômico, a revolução capitalista deu origem ao capital e às demais instituições econômicas fundamentais do sistema – o mercado, o trabalho assalariado, os lucros, e o desenvolvimento econômico”. (BRESSER-PEREIRA, 2011, p. 07). 
Assim, a industrialização do capitalismo, no mercado econômico, rendeu o trabalho assalariado (venda da mão de obra), o lucro dos donos das empresas e com isso o desenvolvimento econômico social. 
Para Lima (2011) no auge no processo de acumulação de capital, a consolidação da propriedade capitalista e a divisão social do trabalho surgemcomo consequências históricas da ida dos trabalhadores do campo para a cidade, formando assim, a formação do mercado de trabalho do sistema capitalista. 
Santos, Carvalho e Rodrigues (2016) mencionam a alienação como uma peculiaridade do trabalho no sistema capitalista, uma vez que o trabalhador não tem o controle do processo da produção de sua mão de obra, que é dirigida pelo proprietário dos meios de produção, ou seja, a propriedade privada, que possibilita a apropriação para si, do produto do trabalho de terceiros. 
O trabalhador torna-se alienado de sua própria mercadoria, sua força de trabalho, semelhante a um escravo. Já o comprador de sua força de trabalho, o proprietário dos meios de produção e do dinheiro, possui o direito de utilizar esta força de trabalho que lhe foi acordado (TEIXEIRA E SOUZA, 1985). 
Ainda para os mesmos autores: 
Revela-se aqui todo o significado do fato da força de trabalho ser transformada em uma mercadoria a mais, no mundo da produção capitalista, em que os produtos do trabalho não pertencem a seus produtores, anônimos participantes de um espetáculo no qual entram em cena sem nem mesmo perceber e no qual tem de permanecer independentemente de sua vontade (1985, p. 65). 
O trabalho é então uma mercadoria no sistema capitalista, no qual os produtos da mão de obra não pertencem aos seus idealizadores, mas sim ao dono dos meios de produção utilizados pelos trabalhadores. O homem torna-se apenas um participante do processo de produção, obrigando-se a nesse sistema permanecer para sua sobrevivência. 
Esse processo faz com que o trabalhador não se reconheça em seus próprios produtos, não cria o desejo de satisfação em ver seu produto finalizado e nem se quer consegue ver o resultado de sua atividade (SANTOS, CARVALHO E RODRIGUES, 2016), o que para os mesmos autores é chamado de ‘estranhamento’.
É o que expõe a corrente de pensamento marxista, que o produto, fruto do trabalho do empregado é de propriedade do capitalista, ou seja, do empregador, que paga ao trabalhador o valor diário de sua força de trabalho (MARX, 2013). 
Outra característica do processo de trabalho do sistema capitalista é, de acordo com Santos, Carvalho e Rodrigues (2016) a divisão social do trabalho, ou seja, o modo como o trabalho é constituído nas diferentes estruturas da sociedade.
Para Lima (2011) a eliminação das pequenas propriedades e a concentração da população nos grandes centros urbanos, fez com que estas pessoas perdessem sua liberdade de produção, vendendo sua força de trabalho aos donos dos meios de produção, enriquecendo estes para garantir sua própria sobrevivência.
Neste caso, para Santos, Carvalho e Rodrigues (2016, p. 04): 
O trabalho também possui suas particularidades, por exemplo, a mais-valia, constituída pela diferença entre o preço que capitalista paga pela força de trabalho que produz um determinado bem, e pelo preço que o mesmo vende. Ela possui duas maneiras de extração: uma absoluta, sendo o aumento da jornada de trabalho, e outra relativa, que é o aumento da intensidade do trabalho. Pode-se, dizer que a força de trabalho é concebida como mercadoria.
	O salário pago ao trabalhador e o lucro adquirido para o dono dos meios de produção com a mão de obra do empregado, diferem-se consideravelmente, tal diferença, denominada de mais-valia, garante ao burguês, dono da empresa, a lucratividade e aumento do capital econômico. Lucro este, adquirido ou através de uma jornada de trabalho prolongada ou do aumento do ritmo da produção. O que afirma o trabalho como uma mercadoria vendida em troca de pouco dinheiro.
	No que se refere a mais-valia, Marx (2013, p. 220) corrobora detalhadamente sobre esse processo ao dizer que:
O produto, de propriedade do capitalista, é um valor de uso: fios, calçados etc. Mas, embora calçados sejam úteis à marcha da sociedade e nosso capitalista seja um decidido progressista, não fabrica sapatos por paixão aos sapatos. Na produção de mercadorias, nosso capitalista não é movido por puro amor aos valores de uso. Produz valores de uso apenas por serem e enquanto forem substrato material, detentores de valor de troca. Tem dois objetivos. Primeiro, quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado à venda, uma mercadoria. E segundo, quer produzir uma mercadoria de valor mais elevado que o valor conjunto das mercadorias necessárias para produzi-la, isto é, a soma dos valores dos meios de produção e força de trabalho, pelos quais antecipou seu bom dinheiro no mercado. Além de um valor de uso, quer produzir mercadoria; além de valor de uso, valor, e não só valor, mas também valor excedente (mais-valia). 
	A mais-valia caracteriza-se então, como a somo de todos os valores gastos pelo empresário para manter sua indústria em movimento, produzindo mercadorias, com as máquinas, matéria prima para produção, mão de obra do empregado mais lucro do capitalista, capital em grande quantidade, em valor excedente. O capitalista não se contenta apenas com a troca de produtos diferenciados com o mesmo valor de mercado, que cubram os gastos com aquilo que empatou para sua produção, ele almeja um valor bem superior para a venda de sua mercadoria, lucrando excessivamente. 
	Ainda para Marx (2013) a mais-valia diz respeito a um excesso quantitativo de trabalho somado a uma duração prolongada deste mesmo processo. 
Por outro lado, para a sua sobrevivência no meio social capitalista, o trabalhador sente-se pressionado a tomar decisões que cada vez mais se distanciam de seu domínio, a passos deste se tornar obrigado a acatar. Esta imposição, faz com que o trabalhador coloque a sua força de trabalho a venda, chegando a um estágio de subordinação completa do seu trabalho para aumento do capital do dono dos meios de produção (TEIXEIRA E SOUZA, 1985). 
Dentro deste sistema para Tibúrcio (1979, p. 180) a produção passou a ser “[...] um grande número de pequenas operações, cada trabalhador dedicando-se exclusivamente à repetição diária, semanal e anual de uma dessas operações”. 
Desta forma, o sistema de produção capitalista faz com que cada trabalhador se responsabilize por uma etapa da produção, através de um processo repetitivo de atividades. 	Comment by SAMSUNG: - Fique atento à estrutura do texto visto que um bom texto as partes/ideias devem ser bem desenvolvidas e articuladas. 
Neste viés, ainda na concepção de Tibúrcio (1979) por meio da concentração do poder capitalista, que cresce constantemente, e a divisão do trabalho, o trabalhador cada vez mais se separa do controle da produção e do produto de seu trabalho finalizado. 
De acordo com Teixeira e Souza (1985) dentro do sistema de produção capitalista, ocorre também, a separação dos trabalhadores dos seus próprios meios de produção. Estes, passam a possuir apenas uma mercadoria, a sua força de trabalho, convertidos em trabalhadores assalariados e operadores de máquinas de produção, que pertencem a um terceiro. 
Para os mesmos autores, essa submissão dos trabalhadores, ocorre como forma de introdução no mercado capitalista, pois, somente desta forma, obtém os meios necessários para sua sobrevivência e de sua família, o salário. “O trabalho toma-se então alienado, vazio de sentido para o trabalhador, dado que o resultado de sua atividade passa a ser propriedade de outrem” (TEIXEIRA E SOUZA, 1985, p. 65). 
O trabalho torna-se então, apenas o meio para se adquirir o dinheiro, solução para a sua sobrevivência e de sua família, sem mais nenhum significado ao trabalhador, como nos tempos em que produzia inteiramente seu produto, contemplando o resultado final do mesmo, podendo dizer ser inteiramente seu. 
Desta forma, o produtor passa então, com o sistema capitalista a não mais produzir para si próprio, mais sim para o dono dos meios de produção, o proletariado (TEIXEIRA E SOUZA, 1985).
O processo de trabalho é então, para Marx (2013, p. 218) “[...] atividade dirigida com o fim de criar valores de uso, de apropriar os elementos naturais às necessidades humanas; é condição necessária de intercâmbio materialentre o homem e a natureza [...]”. Assim, é comum ao homem o trabalho, como algo natural de vida social, é algo natural e a forma utilizada para suprir suas necessidades básicas em sociedade. 
Para Pochmann (2016) o processo de industrialização advindo com o sistema capitalista, é resultante da revolução interna das forças produtivas, que se submetem a dominação do capital industrial. 
A industrialização e suas evidências, para o mesmo autor, permitem observar as potencialidades e as limitações do desenvolvimento material da sociedade atual, como, aqueles que se encontram no centro da periferia da dinâmica capitalista. 
Percebe-se então, o sistema capitalista como evento econômico, promovedor do desenvolvimento da sociedade, através da mão de obra assalariada, produtividade em grande escala, e lucratividade dos empresários. 
MANUFATURA
	No auge do sistema de trabalho capitalista surge mais mudanças no ambiente de trabalho com a introdução da máquina, período denominado como manufatura. De acordo com Marx (2013) a manufatura destaca ainda mais a divisão do trabalho do sistema capitalista. Ela ocorre em meados do século XVI e se estende até o século XVIII. 
	A manufatura tem sua origem de formação no artesão. A produção realizada por este, perde sua função individual, sua independência, torna-se especializada, constituída por operações parciais do processo de produção de uma única mercadoria. Origina-se também, a partir da individualização de diferentes ofícios, isolando-os em diversas operações, cada qual, de responsabilidade de um trabalhador (MARX, 2013). 
Para Marx (2013) a produção depende não apenas do desempenho do trabalhador, mais também das ferramentas que utiliza. As mesmas ferramentas que antes eram utilizadas para múltiplas operações passam por modificações, é o que menciona o mesmo autor: 
A manufatura se caracteriza pela diferenciação das ferramentas, que imprime aos instrumentos da mesma espécie formas determinadas para cada emprego útil especial, e pela especialização, que só permite a cada uma dessas ferramentas operar plenamente em mãos do trabalhador parcial específico (p. 396). 
	Assim, com o advento de cada trabalhador desempenhar a produção de uma parte do produto, cada ferramenta é utilizada especificamente para determinada etapa. 
Além disso, de acordo com Teixeira e Souza (1985) a manufatura passa a exigir do trabalhador especialização para o trabalho que exerce, em prol do manuseio e operação correta da máquina.
O período manufatureiro tem como princípio a diminuição do tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias, para isso, utiliza máquinas em procedimentos simples que se utilizam de força e necessitam ser realizados rapidamente (MARX, 2013). 
Para Teixeira e Souza (1985) a manufatura requer tempo para formação e especialização, o que decaí em um número limitado de trabalhadores preparados, o que possibilita determinado “poder” frente ao proprietário dos meios de produção, no que se refere a combinados quanto ao valor da força de trabalho e ao ritmo da produção. 
	Frente a esta “barganha”, Teixeira e Souza (1985) ainda mencionam que há uma dificuldade em aumentar a produtividade das indústrias, devido a “autonomia” do trabalhador. 
	O mesmo apontamento é escrito por Marx (2013) em seu livro “O capital”, ao mencionar que por todo o período manufatureiro, existiam queixas sobre a falta de disciplina dos trabalhadores. 
Em meio a este contexto, observa-se a obra/filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, ícone representativo do mercado trabalhista do sistema capitalista, objeto de análise e investigação do presente estudo.
2.1. METODOLOGIA - MERCADO DE TRABALHO DO SISTEMA CAPITALISTA: ANÁLISE DOCUMENTAL
	Para o desenvolvimento completo desta pesquisa, utilizou-se para a fundamentação metodológica a corrente teórica científica marxista, como fundamento teórico e de análise dos dados coletados. 
	Desta forma, este estudo de caráter documental, apresenta abordagem qualitativa. Para tal, tem-se como objeto de análise o filme: “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, do qual utiliza-se como critério de verificação a estrutura trabalhista do sistema capitalista presente na mesma obra. 
	Assim sendo, as questões trabalhistas mais importantes do filme Tempos Modernos são destacadas e analisadas com base na corrente teórica marxista. 
	O filme inicia com a imagem de um grande relógio de ponteiros, que no contexto da indústria remete-se a questão do tempo e da pontualidade dos funcionários para o trabalho. 
	Inúmeros homens vão apressadamente em direção a fábrica onde trabalham, direcionando-se cada um para sua função. Enquanto isso, na direção, o dono dos meios de produção supervisiona através de uma grande tela, sem sair de sua sala como anda o trabalho de seus empregados em todos os setores de produção. 
	O comprador da força de trabalho, ou seja, o dono dos meios de produção, o patrão, consome a força de trabalho a ele vendida pelo operário, fazendo o mesmo trabalhar, ditando as ordens do trabalho (MARX, 2013). 
Dentro desta concepção, a supervisão do patrão através das câmeras, possibilita ao mesmo o controle da mão de obra que a ele foi vendido em troca de um salário. Através desta supervisão o patrão garante que o processo de produção ocorra, impedindo o desperdício da força de trabalho que comprou. 
	O dono dos meios de produção ordena um de seus empregados a aumentar a velocidade da seção 5. Com isso, almeja aumentar a produção, cabendo aos trabalhadores aumentar seu ritmo de trabalho, com movimentos repetitivos e rápidos, sem paradas. 
	Teixeira e Souza (1985) apontam que o processo de divisão do trabalho, anteriormente se davam a partir de características do homem, atualmente, passam a ter como base características da máquina. 
	Assim, de acordo com Marx (2013, p. 357): “Não é mais o trabalhador que emprega os meios de produção, mas os meios de produção que empregam o trabalhador”. 
	Tal afirmação nos leva a perceber que o trabalho repetitivo e rápido que os trabalhadores da seção 5 desempenham no filme, remete-se exatamente a esta situação capitalista da divisão do trabalho, aonde os trabalhadores necessitam apressar se ritmo de trabalho conforme a velocidade da máquina. Assim, a máquina cita as características do trabalho de produção desempenhado. 
	Carlitos, personagem principal do filme, operador da seção 5, tem a função de apertar parafusos, é repreendido por seu supervisor por perder produção devido a rapidez da máquina. Toda a seção a partir de Carlito é influenciada por seu atraso, tendo que parar a produção por alguns segundos o que acarreta perca de produtividade e capital lucrativo. O capitalista, dono dos meios de produção, ordena novamente o aumento da velocidade na seção 5. 
	Para Marx (2013) a forma de trabalho em que muitos trabalham juntos, desempenhando cada qual uma etapa no mesmo processo de produção, ou em processos diferentes, porém, conexos, é chamado de cooperação. 
	Desta forma, o trabalho desempenhado pelos empregados da indústria em que Carlitos aperta parafusos caracteriza-se como um trabalho cooperativo, pois, cada homem exerce uma ação sobre um mesmo produto, que precisa ser bem realizado por um trabalhador para se passar à próxima etapa, ou seja ao próximo trabalhador. Assim, o erro de Carlitos, influencia o andamento e desenvolvimento do processo de produção daquele produto, e a cooperação que permeia o trabalho na indústria fica fragilizada, resultando em perca de produção e capital. 
Na concepção de Teixeira e Souza (1985) os instrumentos de trabalho passam a ser primordiais no processo de produção, cabendo aos trabalhadores adaptar-se às necessidades das máquinas, perdendo o controle sobre o processo de produção e subordinados às máquinas, submetem-se às regras do dono dos meios de produção e assim ao capital. 
Chega a hora da troca de turno de Carlitos, porém, o mesmo sai do seu turno realizando com as mãos os movimentos repetitivos de sua seção (como se continuasse apertando parafusos). No entanto, mesmo após “batero ponto” é obrigado a voltar para a produção pelo capitalista. 
O fato de Carlitos ser obrigado a voltar a produção, mesmo não estando em seu turno, caracteriza o prolongamento da jornada de trabalho, que está associada ao aumento da produtividade e redução do salário, pois, se aumenta o trabalho sem aumento do pagamento ao trabalhador (TEIXEIRA E SILVA, 1985). 
Dentro da concepção marxista, entende-se que o capitalista, comprador da força de trabalho, que é vendida por um valor diário, obtém o direito de fazer o trabalhador trabalhar para ela durante o dia (MARX, 2013). 
Assim, entende-se que o capitalista, ao obrigar que Carlitos volte ao trabalho durante a troca de turnos, logo após bater seu ponto, está utilizando o máximo possível a força de trabalho que comprou, cortando gastos e gerando mais lucros para si próprio, o que menciona Marx (2013, p. 271): “O capitalista tem seu próprio ponto de vista sobre esse extremo, a fronteira necessária da jornada de trabalho. Como capitalista, apenas personifica o capital”. 
Assim, o dono dos meios de produção, o capitalista, faz valer seus próprios posicionamentos sobre a jornada de trabalho de seus subordinados, pensando apenas em seu lucro e empoderamento econômico. 
Uma nova invenção chega ao capitalista, a máquina de alimentação, que tem como função alimentar o empregado ao mesmo tempo em que trabalha, eliminando o horário do almoço e aumentando a produção. 
Percebe-se a máquina alimentadora como uma forma de expansão da produção. Assim de acordo com Teixeira e Souza (1985) o aumento de concorrência entre os mercados, faz com que seja uma necessidade aumentar a escala de produção, o que é facilitado com a introdução das máquinas. 
Seguindo a concepção marxista, a máquina torna-se a forma mais poderosa para aumentar a produtividade da indústria, diminuindo o tempo de trabalho necessário para o processo de produção das mercadorias e aumentar a jornada de trabalho (MARX, 2013). 	Comment by SAMSUNG: Melhorar a redação – parágrafos curtos
No viés do aumento de produção e com isso, capital, ao dono dos meios de produção, a máquina é apresentada como algo inovador, positivo e que possibilita mais lucros.
Chega o horário do almoço e a máquina alimentadora é testada com Carlitos, de início surpreende a todos até se desregular causando o maior desastre e insatisfação do patrão que descreve a máquina como algo não prático. 
Ao final da tarde de trabalho o capitalista ordena a velocidade máxima na seção 5. Carlitos enlouquece com a velocidade da produção, e o ato de apertar parafusos torna-se nele uma ação mecânica, pois sai apertando tudo que se assemelha ao mesmo. Em meio a sua “loucura” mexe em todo os mecanismos de controle das máquinas, causando muitos problemas de produção e tumulto na indústria, alcançando sua demissão e uma ida ao hospital para tratar sua crise. 
Na concepção de Marx (2013) a partir da introdução da maquinaria, os instrumentos de trabalho passam a ser executados com movimentos perpétuos, produzindo ininterruptamente, se, não fossem barrados por determinadas limitações naturais dos homens que com estes instrumentos trabalham. 	Comment by SAMSUNG: - Revise a redação das ideias, releia o texto pelo menos duas vezes, reparando se o assunto está coerente, se tem continuidade, começo, meio e fim. Com isso, certamente você conseguirá revisar o seu texto de forma adequada e melhorar a redação de modo que fique mais compreensível ao leitor
Assim, a “loucura” de Carlitos, pode ser identificada como um aspecto de interrupção no processo contínuo de produção, acarretando a perda da produtividade e capital ao capitalista. 
Liberado do hospital, Carlitos precisa começar uma nova vida. Sem querer, se envolve em uma manifestação social e é levado preso por ser confundido com o líder deste movimento comunista.
O filme introduz a história de uma jovem garota ladra e suas irmãos menores, filhas de um homem desempregado que é morto em uma manifestação de desempregados. A lei se coloca à disposição dos cuidados das órfãs, porém a jovem garota opta por fugir. 
Enquanto isso Carlitos é liberado da prisão por ajudar os policiais a impedir a fuga de outros presos. Porém Carlitos pede para ficar mais na prisão, insinuando ser muito feliz ali, o que é considerado como uma piada ao comissário que o entrega uma carta que o ajudará a encontrar um emprego. 
Com esta carta Carlitos consegue um emprego em uma construtora de barcos de madeira que não dura muito tempo após sem querer, arruinar a fabricação de um navio. 
Carlitos encontra a jovem garoto fugitiva logo após roubar um pão, ambos são levados a prisão, a jovem devido seu roubo e Carlitos por desejar isso, no entanto ambos fogem juntos no percurso para a prisão.
Com sua carta, Carlitos, com o intuito de ter um lar para morar com a jovem, consegue um novo emprego de vigia noturno. Ladrões invadem a loja onde Carlitos está de vigia, porém, um dele é antigo companheiro de produção de Carlitos da indústria onde trabalhava apertando parafusos. 
Na manhã seguinte, a loja abre e Carlitos é encontrado dormindo em meio a uma pilha de roupas, sendo demitido e preso logo em seguida. Dez dias se passam e Carlitos é liberado novamente da prisão feliz por encontrar sua amada. Encontram uma casa para morar e no decorrer de seus dias humildes, Carlitos descobre que as fábricas voltam a abrir e corre em busca de um novo emprego. 
Como assistente de mecânico trabalha no conserto das máquinas indústrias que estavam paradas. Porém, uma nova greve ocorre, fazendo com que Carlitos pare de trabalhar. Sem querer, devido a nova greve, Carlitos é preso novamente. 
Uma semana após, a jovem garota consegue um emprego como dançarina de um café. Um novo emprego é dado a Carlitos no mesmo café, que surpreende a todos, inclusive o patão que o contrata como cantor comediante. 
Porém, a jovem moça é procurada pelo Juiz de menores, o que a faz fugir com Carlitos. Os dois vão embora, em busca de começar uma nova vida juntos. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A partir da análise documental do filme “Tempos Modernos” teve-se como objetivos analisar o mercado de trabalho do sistema capitalista, esquematizando sobre o que é o capitalismo, com o auxílio de diferentes teóricos, assim como destacar as principais características trabalhistas retratadas no filme. 
	Para a análise dos dados coletados optou-se pela pesquisa qualitativa, tendo a corrente marxista como principal linha de pensamento de fundamentação e investigação dos objetivos traçados. 
	Desta forma, em busca de responder sobre as modificações no mercado de trabalho do sistema capitalista presente do filme “Tempos Modernos”, foi possível constatar que o capital, ou seja, o lucro do proprietário dos meios de produção é o ponto principal de todo o processo de trabalho das indústrias. 
	Isso pois, foi possível identificar já de início, a importância dada no filme, a questão da pontualidade dos funcionários para o trabalho, ou seja, a pontualidade para a produção de capital. 
	A manufatura é aparente com o processo de divisão do trabalho, no qual, cada homem desempenha uma função distinta, um dos trabalhadores aperta os parafusos com uma chave, já o trabalhador da sequência desenvolve outra ação, e assim por diante, até a finalização do produto. 
	Todos os processos de produção são supervisionados constantemente pelo dono dos meios de produção, o capitalista, comprador da força de trabalho que a ele foi vendida em troca de um misero salário, capaz apenas de garantir a sobrevivência do trabalhador, pois, de acordo com o que foi possível observar no filme, a situação econômica dos empregados é baixa a ponto de fazer o personagem principal não ter com o que se alimentar no horário do almoço da indústria. 
	Constata-se a supervisão do capitalista também como uma forma de obrigar que o trabalhador produza com rapidez e sem paradas, aumentando assim, o ritmo da produção, a quantidade de produtos fabricados e a geração de lucros. Além disso, é a forma utilizada pelo patrão para garantir que o dinheiro quegastou com a compra da mão de obra, ou seja, o salário do operário foi bem pago, suprindo ao máximo do trabalhador sua mão de obra, dando pouco tempo para o almoço, troca de turnos, expandindo a jornada de trabalho. 
	Percebe-se que o trabalhador obriga-se a acelerar seu ritmo de trabalho, conforme as especificidades da máquina e a forma com que é controlada, com movimentos rápidos, repetitivos e desgastantes. Assim, a máquina torna-se o guia do processo de produção, comandando o ritmo da produção. 
	Ritmo este, controlado pelo capitalista, que almeja o maior número de produção no menor tempo possível, garantindo a venda de “seus” produtos e o capital econômico. 
	A divisão do trabalho em etapas é característica visível do sistema de produção capitalista, cada operário desempenha uma parte da produção de um produto, não reconhecendo seu produto final. Desta forma, a efetivação de uma etapa da produção depende da concretização das anteriores. São etapas distintas, porém, interligadas, dependentes uma das outras. 
	Constata-se essa forma de produção capitalista de divisão do trabalho em etapas como cooperativa, pois uma fase de produção depende da outra e assim sucessivamente até se chegar ao produto final. Desta forma, o erro cometido em uma das etapas caracteriza-se como perca de produtividade e com isso, baixa de produção, acarretando a perda do capital para o capitalista. 
	Foi possível observar o prolongamento da jornada de trabalho dos operários da indústria como mais uma forma do capitalista aumentar a produtividade sem subir o salário do trabalhador, garantindo lucros para si a custas do trabalho excessivo de terceiros. 
	Desta forma, contata-se que o capitalista segue a concepção de que tem o direito de obrigar que o trabalhador trabalhe durante o dia, com pouco tempo de descanso e horas a mais produzindo, pelo fato de ter comprado sua mão de obra. Utiliza ao máximo possível a mão de obra comprada para produzir cada vez mais lucros. 
As ferramentas de trabalho, neste caso, as máquinas, ao serem introduzidas nas indústrias, caracterizam para o capitalista, mais lucratividade, pois, diminuem o número de funcionários e aceleram o processo de produção.
	Assim, conclui-se que para o capitalista, dono dos meios de produção, comprador da mão de obra do trabalhador, o que unicamente importa é a produção de capital, fazendo valer, para tal, seus próprios posicionamentos acerca de todo o andamento do processo de produção, sem se importar com seus empregados, apenas com seu capital. 
	O filme ainda retrata que o processo de produção constante e rápido das indústrias pode causar problemas de saúde para os empregados, o que ocorre com o personagem principal da história. 
	Os movimentos sociais aparecem como forma de reação ao sistema capitalista desigual, em luta pelos direitos humanos do trabalhador. Estas lutas são constantemente representadas no filme, causando o fechamento provisório das indústrias, em busca da garantia dos direitos do trabalho. 
	A situação da produção industrial apresentada pelo filme retrata a dificuldade financeira da maioria das famílias de operários. As dificuldades enfrentadas no meio industrial fazem com que o personagem mude o rumo de sua vida, buscado uma nova forma de sobrevivência social como artista. 
	 Assim, conclui-se que todas a ações da indústria demonstradas no filme são automaticamente direcionadas para o capital, ou seja, a lucratividade e enriquecimento do capitalista, o status e empoderamento econômico e social do mesmo, sendo o trabalhador, apenas um meio para alcançar a lucratividade individual.
REFERÊNCIAS
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