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PROVA ARLI A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. É o que determina a Súmula 473 do STF. Note esta hipótese: Gouveia S/A, teve revogada sua concessão de serviço público e o Poder Concedente em decisão motivada, fundamentou que não haveria pagamento de indenização uma vez que este modo de extinção decorre da Súmula 473 do STF, que determina ser possível a anulação de atos ilegais e revogação daqueles inconvenientes e inoportunos. Considerando que é possível anular edital ou contrato de concessão quando ilegais, é possível que a autoridade administrativa determine também a revogação? Justifique suas considerações sobre o assunto. * R.: O edital de licitação pode ser revogado, pois é mérito administrativo, e em tese, ainda não há Contrato Administrativo firmado. Por outro lado, o contrato de concessão (contrato administrativo formalizado) só poderá ser extinto nas formas do art. 35, Lei n°. 8.987/95, quais sejam, encampação, caducidade, rescisão e anulação. Em uma licitação, regida pela L. 8666/93, da qual participavam as empresas A, B e C, as empresas A e B foram inabilitadas e a C foi desclassificada por vício em sua proposta comercial. Nessa situação a Administração poderá conceder prazo para que a empresa C sane os vícios de sua proposta e para que as empresas A e B sanem os vícios de seus documentos de habilitação. É correta esta afirmação conforme o direito das licitações? Justifique. R.: Sim, esta afirmação está correta, tendo em vista o que preceitua o §3° do art. 48, Lei n°. 8.666/93, o qual estabelece que quando todos os licitantes foram INABILITADOS ou todas as propostas forem DESCLASSIFICADOS, a Administração poderá fixar prazo para os licitantes apresentarem nova documentação OU nova proposta de preços. Analise: uma empreiteira de obras, vencedora de licitação para realizar 22 Km de asfalto em determinada localidade rural, pertencente ao Município Y, suspendeu os trabalhos após a realização de 33 % da obra. Foi notificada pelo Município para dar continuidade ao serviço. Em resposta, alega a empreiteira que paralisou os serviços porque ao realizar 20% dos serviços, deveria ter recebido igual percentual do valor total do contrato. R.: A empreiteira deveria continuar com a execução contratual, salvo se o Poder Público extrapolasse o período de inadimplência previsto em lei, e não estivessem presentes as situações excludentes, legalmente admitidas. Em matéria de licitação, quando se fala em princípio do julgamento objetivo, é correto afirmar que o julgamento será feito: R.: Segundo os critérios fixados no edital. Leia com atenção e responda: R.: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Está correto afirmar R.: Os obrigados a licitar, basicamente, são a Administração Pública Direta, Indireta (federal, estadual e municipal), demais entidades controladas pelo Poder Público e os fundos especiais. Atente para a seguinte hipótese casuística: Uma pessoa jurídica executa em nome do Poder Público (administração direta) determinado serviço público. Muito embora a Constituição Federal exija a licitação precedentemente à execução dos serviços, esta não é uma regra absoluta e, portanto, neste caso não foi realizada. Houve durante a execução deste serviço, uma série de irregularidades que ensejaram ao Poder Público (administração direta) interromper este modo de execução. Os dados acima possibilitam a identificação do modo de execução do serviço público, mediante outorga ou delegação. Com base numa destas hipóteses ocorridas para execução dos serviços públicos, responda: I) a situação se refere a outorga ou delegação deste serviço? Justifique. II) de que modo foi formalizada a extinção da prestação do serviço público? Justifique III) deverá ser apreciada indenização à pessoa jurídica? Justifique. R.: I) a situação refere-se à outorga, uma vez que houve a dispensa de licitação, tendo em vista que na Delegação a licitação é obrigatória; II) a extinção do referido serviço publico prestado deve se dar por meio de Revogação da Lei de Outorga; III) não haverá indenização à pessoa jurídica, pois, no caso, a pessoa jurídica executora pertence ao Estado, tendo em vista que houve a transferência da titularidade e da execução do serviço público. Empresa concessionária de transporte público urbano passou a prestar o serviço de forma deficiente, sem regularidade e descumprindo obrigações contratuais. Diante dessa situação, o Poder Concedente R.: Poderá declarar a caducidade da concessão ou aplicar as sanções previstas no contrato de concessão. Assinale a alternativa correta: R.: A modicidade tarifária indica que a tarifa do serviço público concedido deverá ser fixada pela concessionária e não poderá ser alterada.
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