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Psicologia Comportamental

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Psicologia Comportamental
As causas do Comportamento
Tendemos a dizer que se uma coisa vem depois da outra, então essa que veio antes causou a que veio depois. Ex: Se alguém nos perguntar o porquê foi grosso com uma pessoa, responderemos “porque fiquei irritado”.
Mas como pode um fato mental (irritação) causar um fato físico (grosseria)? E já que o mental causa o físico, como mudar o mental, já que para acessá-lo é preciso mudar o físico? Muitas vezes presumimos o que o ouro está sentindo só porque esta se comportando como nós. E não podemos antecipar o que uma pessoa fará sob observando seus sentimentos ou sistema nervosos. A psicologia não soube superar o desafio de responder a esses questionamentos, por isso ou ignorou-o ou passou a bola para outras áreas do conhecimento, como a fisiologia e neurologia. 
Estruturalismo e Desenvolvimento
A partir disso, surge então a estratégia de descrever o que as pessoas fazem , e não mais explicar o que Eva elas a se comportarem assim, Piaget, por exemplo, não se ocupou em explicar o porque as crianças se comportavam de determinada forma em cada estádio, apenas descreveu o comportamento delas.
O estrururalismo nos oferece informações sobre como as pessoas agem, mas muito pouco sobre o controle, ou seja, o que faz que algo seja assim e como modificar.
Seria uma fase do desenvolvimento mental.
Behaviorismo
Watson acabou colocando o behaviorismo como alvo de muitas criticas, porque foi exagerado em determinadas explicações, não se ocupou em prová-las o e acabou sendo chamado de “vendido”. O Behaviorismo Metodológico dizia que a introspecção não poderia ser uma pratica cientifica porque não permitiria a observação por consenso e nem a mensuração , ou seja, era algo mental.
Enquanto o mentalismo mantinha a atenção desviada de acontecimentos externos, o behaviorismo metodológico ocupou-se exclusivamente de eventos metodológico ocupou-se exclusivamente de eventos extremos antecedentes ao comportamento, desviando-se da possibilidade de introspecção.
Já Skinner, se dedicou a realizar estudos que desmistificassem a versão que as pessoas criaram dessa ciência, estudando então o behaviorismo radical, em que o objetivo de estudo era o comportamento e que os eventos dentro e fora da pele eram considerados físicos. Diferente de Watson, Skinner aceitou a introspecção côo método cientifico, mas agrupou todos os eventos como físicos, porque os acontecimentos de dentro da pele não são inobserváveis, ele simplismente questionou a natureza do que estava sendo observado e a fidedignidade das observações. Estudou tanto eventos públicos quanto privados, e esse ultimo era produtos das três historiam (filogenética, ontogenética e cultural), dizendo que o comportamento se manifesta com a interação entre elas. Nesse caso, diferente do mentalismo, não existia “o que vem antes” e “o que vem depois”. Para o behaviorismo radical, as causas do comportamento estão no ambiente, principalmente o social, já que nossos sistemas recebem os estímulos de fora, então como psicólogos, devemos sim estudar o que se passa dentro da pele. 
“O que é sentido ou introspectivamente observado não é nenhum mundo imaterial da consciência, da mente ou da vida mental, mas o próprio corpo do observador” = tudo é comportamento”
O mundo Dentro da Pele 
A própria pessoas é a única capaz de estabelecer o contato como seu mundo interior, mas nem por isso Skinner desconsiderou a importância dessa Forné de informação. Nós respondemos ao corpo com três sistemas nervosos, o introceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo. 
Introceptivo: Transmite a estimulação de órgãos, as glândulas e seus canais, e os vãos sanguíneos
Proprioceptivo: Transmite a estimulação dos músculos, articulações e tendões do esqueleto e de outros órgãos envolvidos na manutenção da postura e na execução de movimentos.
Exteroceptivo: Desempenha papel importante para a observação privada, está envolvido com o ouvir, ver, degustar, cheirar e sentir o mundo externo a nós
Esses três sistemas passaram a desempenhar outra função após o surgimento do comportamento verbal. Perguntas como "você está com fome?", "tem dor de cabeça?", "o que é que está fazendo?", suscitam respostas que são úteis para a previsão e preparação daquilo que uma pessoa irá fazer e proporcionam informação acerca de um mundo situado além do alcance de outras pessoas.
O relato de Sentimento 
Os relatos do mundo privado são pistas para o comportamento passado, presente e futuro. Nós aprendemos nomear as nossas emoções e esse autoconhecimento é de origem social, só quando o mundo privado de alguém passa a ser importante para as outras pessoas é que ela passa a possuir conhecimento sobre si, pois ao verbalizar é reforçada pelo ouvinte. A gente sente a fome, mas aprendemos a chamá-la assim. A comunidade verbal, com o advento da linguagem, passou a usar eventos públicos para explicar os privados, nos dando acesso ao mundo dentro da pele. EX: “parece que o eu ganhei 1 milhão de reais” para explicar o sentimento de felicidade. 
Comportamento Usual 
Pede uma informação que é pública, mas que no momento quem perguntou não tem acesso a ela (se no caso ela estiver no escuro ou por telefone, por exemplo). Ex: “o que você está fazendo?”
Comportamento Provável
Indica algo que tem grande probabilidade de acontecer. Ex: “provavelmente vou”.
C O M P O R T A M E N T O P E R C E P T I V O
 A resposta pode ser conferida por quem perguntou. Ex: “você tá vendo aquilo?”, “aquilo o quê?”, “aquele homem de azul, subindo a escada”.
 COMPORTAMENTO PASSADO
 Respostas a acontecimentos que já aconteceram. Ex: “com o que você sonhou ontem?”, “com o fulano”. Talvez não nos lembremos de acontecimentos da infância porque à época, não s abíamos descrevê -los, mas uma descrição é o melhor meio de nos assegurarmos de que o comportamento poderá ser descrito mais tarde.
 COMPORTAMENTO ENCOBERTO 
 Relatos sobre o mundo dentro da pele não são suficientes, mas dão pistas, indicam as causas do comportamento, as contingências atuais e prevêem o futuro. Ex: “em que você está pensando?”. 
 C O M P O R T A M E N T O F U T U R O
 O comportamento ainda não aconteceu. Ex: “o que você vai fazer?” 
T R A D U Ç Õ E S M Ú L T I P L A S 
As condições relevantes para o comportamento são relatadas de acordo com as circunstâncias em que foram adquiridas, e isto significa que uma expressão pode ser traduzida de várias maneiras. Ex: “estou com fome” pode significar que eu não como há muito tempo, qu e eu estou com tanta fome que chega a doer, que eu estava com mais fome do que pensava, que eu sinto vontade de comer, etc.
 A PUNIÇÃO E SEUS EFEITOS Sidman deu importância ao papel da cultura no desenvolvimento do comportamento. Punição diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer; ela não funciona, mas mesmo assim nós a utilizamos em diversas situações. 
Punimos pessoas baseados na crença de que as levaremos a agir diferentemente, queremos colocar um fim à conduta indesejável. O princípio, "a justiça prevalecerá", nos faz sentir seguros já que sabemos s que a punição será aplicada a pessoas que se comportam mal. 
A punição, embora claramente efetiva no controle do comportamento, tem sérias desvantagens, e que nós precisamos de outras alternativas a ela. 
Punição não funciona porque não ensina novo comportamento, não dá alternativas ao comportamento punido, apenas o suprime.
 POSITIVA Acrescenta estímulos aversivosno ambiente. Ex: ultrapassar o sinal, levar multa e não ultrapassar mais. 
NEGATIVA Retira estímulos reforçadores do ambiente. Ex: fazer coisa errada e perde a mesada do mês. 
 REFORÇO POSITIV O X PUNIÇÃO 
Rato pressão à barra = alimento 
Rato pressão à barra + choque = alimento 
Quando duas conseqüências (reforçador positivo ou punição) são colocadas em competição, uma tendendo a manter o comportamento, e a outra a suprimi-lo, aquela que representar maior ganho para o sujeito é a que condicionará seu comportamento. Ex: é estabelecida uma linha de base em que o rato pressiona a barra para receber alimento; depois, junto ao alimento ele recebe um choque. Por alguns momentos, o comportamento de pressão à barra irá suprimir, mas logo voltará a acontecer, porque a conseqüência de receber o alimento tem maior significado comportamental do que recebe o choque. O estímulo punidor perde sua efetividade como um agente coercitivo quando colocado em competição com um reforçador poderoso.
 Eventos dolorosos moderados tendem a perder a efetividade punitiva quando o reforço positivo é forte, o organismo passa a tolerar a punição para ter acesso ao reforço. Um comportamento inadequado persistirá, mesmo com a punição, porque também será reforçado.
Ex: quando pais batem nos filhos por fazerem birra e depois mimam com brinquedo. Além disso, o comporta mento inadequado impede o indivíduo de tentar se comportar de qualquer outra maneira. Ex: no exemplo acima, a criança não se comportará de outra forma que não a birra, pois a birra por si só dá a ela acesso ao reforçador (brinquedo).
 TRANSFORMANDO SOFRIMENTO EM REFORÇADOR POSITIVO
 O rato recebe o choque e alimento. No início, o choque pode impedi-lo de pressionar a barra, mas devido a fome ele volta a pressioná-la. Ao aumentarmos gradualmente a intensidade do choque, em pequenos passos, o rato continuará a pressionar a barra, até que o choque s e torne tão forte a ponto de derrubá-lo. Por fim, o animal termina pressionando a barra e sempre recebendo um choque intenso imediatamente antes de comer. Ao interromper alimento e choque, o rato pressionará a barra e nada acontecerá, passando a pressioná-la raramente. Depois de um tempo, ao reintroduzir o choque quando ele pressiona a barra sem o alimento, o animal voltará a pressioná-la repetidamente. O choque se tornou um reforço positivo.
 SUPRESSÃO TEMPORÁRIA DO COMPORTAMENTO PUNIDO 
Também é possível aprender um modo novo de se obter reforçadores, aproveitando a brecha temporária de supressão de comportamento. No exemplo acima, quando o rato para temporariamente de pressionar a barra, poderíamos pendurar uma corrente no teto da caixa; toda vez que ele puxa a corrente obtém alimento, mas não recebe o choque. É possível fazer um paralelo à vida de crimes. Se um presidiário recebesse a opção de “puxar uma corrente” para ter acesso a um reforçador positivo, então obviamente não voltaria a ser um criminoso, já que encontrou um meio diferente de obter o mesmo reforçador (atividades recreativas para obter dinheiro, por exemplo, ao invés de traficar).
 FORMAS DE USAR A PUNIÇÃO 
1- Administrando punições muito fortes;
2- 2- Tendo habilidade para aplicar punições suaves para interromper um comportamento, aproveitando essa brecha temporal para ensinar um mo do alternativo de se comportar. 
ALTERNATIVA A PUNIÇÃO
 Reforçar comportamentos alternativos para fazer com que os punitivos deixem de ocorrer. Ex não reforçar as birras, mas sim os comportamentos desejáveis da criança.
 EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO 
Os efeitos colaterais da punição freqüentemente têm significação comportamental consideravelmente maior que os esperados "efeitos principais", como parar de fazer birra, porque dependendo da intensidade da punição, a criança não s ó vai parar de fazer birra, mas passará a ter medo até da presença de quem a bateu, por exemplo.
 “Quem aplica o choque, torna-se o choque.” 
 Punição condicionada
 Fuga
 Esquiva
 Eliciação de sentimentos negativos
 Contracontrole
PUNIDORES NATURAIS
 Qualquer estimulação excessiva, incomum, dolorosa, ou perigosa que sirva como um punidor. Sua habilidade em parar comportamento em curso geralmente não depende de qualquer outra circunstância, eles punem por si só.
 PUNIDORES CONDICIONADOS
 Sua habilidade para nos fazer parar de fazer algo é condicional a outras circunstâncias, que de início são neutras, mas pareadas com algum fator punitivo, passam a ser punitivas também. Ex: a palavra “não”, de tanto ser ouvida por uma criança vinda de seus pais, pode se tornar aversiva em outros momentos. 
O PAPEL DO AMBIENTE
 Se vamos ou não obter nossos reforçadores e punidores depende d o ambiente físico e social presente. Aprendemos quais situações levam as quais contingências de reforçamento e punição; em determinado ambiente, agimos ou deixamos de agir de acordo com a probabilidade de que ganharemos ou sofreremos as conseqüências. Se um elemento situacional sinaliza a disponibilidade de um reforçador, é provável que realizemos o ato; se ele sinaliza punição, é provável que façamos algum a outra coisa.
 ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS
 Identificar o comportamento e as conseqüências; alterar as conseqüências; ver se o comportamento muda. É importante porque às vezes um comportamento tem alta freqüência, mas não por reforço positivo, e sim negativo. Por isso é preciso analisar.
REFORÇO NEGATIVO, FUGA E ESQUIVA
Quando encontramos um reforçador negativo fazemos tudo que podemos para o desligarmos, para escapar dele. Se o encontramos novamente, faremos o que funcionou antes. Reforçadores negativos e punidores, portando, são os mesmos eventos funcionando de maneiras diferentes. Podemos fazer choques desaparecerem – reforçamento negativo; ou podemos tomar choques – punição. Reforçamento negativo torna uma ação mais provável, punição torna uma ação menos provável. Tanto o reforçamento positivo quando o negativo ensina comportamento, a diferença entre eles é que o negativo limita o repertorio comportamento, deixando o individuo com medo de explorar, em alerta, sempre esperando alguma novidade temerosa. Nosso ambiente passa a sinalizar a iminência de cada tipo de choque e a iminência da necessidade de fugir. Assim como na punição condicionada, o controle por reforçamento negativo também tornara o ambiente coercitivo. 
FUGA
Na fuga, primeiro somos punidos (contato com o estimulo aversivo) para depois nos comportamos sob reforço negativo. Precisamos obrigatoriamente ter vivenciado algo ruim para fugir. A fuga é automaticamente mais reforçadora do que a esquiva, porque ela nos controla mais efetivamente; assim que entramos em contato com o estimulo aversivo, vamos fugir. EX: Fumante não esquiva do câncer, ele foge quando “já é tarde”. Uma esquiva atrasada tem menos controle sobre nós.
Esquiva
Uma vez punidos, faremos o possível para evitar que aconteça novamente. Uma esquiva bem-sucedida é uma conseqüência secundaria de fugas já experiencidadas. Para que esperar o choque quando podemos evita-lo ou adia-lo? Não precisamos necessariamente ter estado em contato com algo ruim, pois a esquiva também ensina por modelo (não é preciso atropelar para saber que machuca e assim evitar atravessar a rua com o favor vermelho). Além disso, a esquiva é mais adaptativa que a fuga, pois faz mais sentido impedir um choque do que escapar depois que ele tenha começado.
As causas da esquiva não estão no futuro, estão no passado (não aprendemos nos esquivar sem antes experimentar punição) e no presente (quando a esquiva se mostra efetiva).
A esquiva não é facilmente percebida por outros. O comportamento de uma criança que não quer ir à escola ara se esquivar de bullyng não será compreendido de inicio pelos pais.
Mitos: expectativas futuras e medo não são causas da esquiva. Nós não nos esquivamos porque “criamos expectativas sobre o futuro” e sim porque já tivemos experiências ruins, e não e por causa do medo de uma situação que nos esquivamos,o medo é só um efeito colateral do ambiente coercitivo que estamos tentando evitar. 
Para mudar o comportamento de esquiva, é preciso mudar as contingências. 
Relação Entre PUNIÇÃO e REFORÇO NEGATIVO
É provável que nos mantenhamos fazendo qualquer coisa que remova a cara feia do chefe – reforçamento negativo; também é provável que paremos de fazer qualquer coisa que faça a cara feia reaparecer – punição.
Quando mais reforço negativo, menos punição. Isso porque, se sabemos o que causa a punição, passamos a nos comportar para evitá-la.
ALTERNATIVAS À COERÇÃO
 O sucesso imediatamente visível da coerção muitas vezes parece justificar seu uso, mas os efeitos colaterais não-pretendidos, que algumas vezes aparecem muito tempo depois, anulam o sucesso imediato. Os efeitos colaterais podem continuar a produzir problemas muito depois das causas iniciais terem desaparecido. A alternativa ao controle coercitivo não é o não-controle. Isso é uma é uma ilusão, porque o reforçamento positivo também e uma forma de controle, que diferente da coerção, não tem efeitos colaterais negativos. Mas é importante lembrar que para ter controle sobre o comportamento, é preciso conhecer as influencias sobre ele. 
REFORÇAMENTO POSITIVO
Uma maneira de impedir que as pessaos façam algo sem puni-las é oferecer-las reforçadores positivos por fazerem alguma coisa, fortalecendo as ações desejáveis que substituirão a indesejável. O reforçamento positivo realmente controla comportamento tanto quanto a coerção. Mas ele pode nos ensinar novas formas de agir ou manter aquilo que já aprendemos, sem criar os subprodutos típicos da coerção – violência, agressão, opressão, depressão, autodestruição e destruição dos demais, etc.
Comportamento Verbal e Linguagem
Todo comportamento verbal pode ser chamado de comunicação, mas nem todo tipo de comunicação pode ser chamado de comportamento verbal. O operante que depende de suas conseqüências, ou, seja ser reforçado. É grupo de contingências sociais, da interação, então há um há um comportamento verbal – um grupo de pessoas que falam entre si e reforçam uma às outras – que o contribui para que os comportamentos verbais mudem conforme os reforços mudam. 
É operante porque é emitido em determinado contexto, exige a presença de um ouvinte para ser reforçado. O ouvinte é um estimulo discriminativo (audiência) e também a conseqüências (que mantém esse comportamento). EX:
- Falta as nas batatas e o saleiro está longe (contexto)
- “Me passa o sal, por favor?” (comportamento verbal que o falante emitiu: estimulo discriminativo para o ouvinte agir)
- *O ouvinte passa o sal para o falante* (reforço para o falante e estimulo discriminativo que determina a ocasião para uma resposta de retribuição do falante para o ouvinte)
- “Obrigada” (reforço para o ouvinte)
Se a pessoa simplesmente tivesse levantado e pego o sal sozinha, não teria havido comportamento verbal, porque para que isso acontecesse, ela precisaria ter sido reforçada por um ouvinte. Além disso, o comportamento verbal é mantido por reforço intermitente, e exige menos reforço para ser mantido do que para ser adquirido. Ex: para um bebê aprender a falar “mamãe’, ele precisa ser reforçado pelos pais sempre que disser algo como “mamá ”, até que um dia falará corretamente “mamãe”. É por aproximações sucessivas que se modela um comportamento verbal. Outro fator é que o ser humano é geneticamente programado a imitar sons que ouvem de pessoas significativas, e principalmente crianças imitam muito do que ouvem dos pais. Isso somado ao reforço que essas pessoas provêm enquanto ouvintes, é a maneira como o comportamento verbal é adquirido e modelado ao longo do tempo.
O ouvinte e o Falante
Nós aprendemos a ser ouvintes desde cedo, e nossas ações como ouvintes fornecem aos falantes ao nosso redor As ações do ouvinte tem que ser reforçadas tanto quanto as do falante. EX: em crianças pequenas, o falar é juntamente reforçado com o ouvir. Quando uma mãe responde a vocalização de seu bebê, ela esta reforçando tanto o comportamento de falante quanto de ouvinte, porque o bebê falava o contexto de ouvir a resposta dela.
A importância da Historia de Reforçamento, o Significado e o Contexto
Se você vai a Índia e pergunta a alguém “que horas são?”, essa pessoa não entenderá o idioma (português) e não te dará a informação. Isso é um comportamento verbal? Sim, porque é baseado na sua história de reforçamento que você fez uma generalização. Como estímulo discriminativo, essa pessoa é suficientemente parecida com alguém que já te reforçou nessa situação, mas ao perceber isso, você discriminará, e perguntará “que horas são?” no idioma que ela entenda, ou usará um tradutor do celular, etc. Se ainda assim a pessoa não te entender, seu comportamento de perguntar a hora entrará em extinção na presença dela. Mas pela perspectiva da sua história de reforçamento, essa pessoa inicialmente era um ouvinte para você, porque seu comportamento já foi reforçado pela sua comunidade verbal em algum momento.
SIGNIFICADO E CONTEXTO
O significado é o contexto + as conseqüências de sua ocorrência. Por isso, não tem como avaliar que um comportamento verbal significa X, porque o significado depende do contexto.
Outros Animais
Um gato miar para você perto da bacia de ração à noite é um comportamento verbal? Sim, porque o miar nasceu de uma história de reforçamento em que você reforçava o gato com comida quando ele miava perto da bacia à noite. 
Com isso, podemos considerar que um comportamento verbal não depende de vocalização, pode ser mantido por gestos. Do contrário, não como comportamento verbal as pessoas que se comunicam em LIBRAS.
*Nem todo comportamento verbal é vocal, e nem todo comportamento vocal é verbal. Recitar um poema para si mesmo não é comportamento verbal, por que você até p ode ser reforçado pelo som produzido, mas esse reforço não exige nenhum outro comportamento típico de um ouvinte da sua parte,que esta recitando. Nenhum ouvinte precisa estar presente para que você continue recitando.
Falar Consigo Próprio
 Falar sozinho é um comportamento verbal? Há uma contradição entre os analistas do comportamento a esse respeito, porque isso depende de considerar ou não que você possa ser falante e ouvinte ao mesmo tempo. Se sua fala consigo mesmo (aberta ou encoberta) resulta em uma mudança no seu comportamento , então sim, é um comportamento verbal. Ex : quando você fica muito bravo com alguém durante uma discussão e diz para si mesmo de forma encoberta (“dentro da cabeça”) “conta até 10 antes de responder”, e você de f ato fizer isso.
Comportamento Verbal x Linguagem
Comportamento verbal e linguagem não são a mesma coisa. Comportamento verbal diz respeito a eventos concretos s em topografia definida. A linguagem é uma abstração, e tem uma topografia definida para ser considerada como tal.
Unidades Funcionais e Controle de Estímulos
O comportamento verbal conste em atos que pertencem as classes operantes que é definida funcionalmente e sujeitas a controle de estímulos.
Atividades Verbais
O comportamento verbal não tem uma topografia definida, afinal, é muito variável. Uma atividade verbal são ações que produzem o mesmo efeito sobre o ouvinte, então do mesmo modo que todas as formas estruturalmente diferentes que um rato usa para pressionar uma barra pertencem à mesma atividade porque produzem o mesmo efeito (de deslocar a barra), todas as formas estruturalmente diferentes de pedir o sal “pode me passar o sal?”, “pega o sal ali para mim”, pertencem a mesma atividade verbal porque produzem o mesmo efeito sobre o ouvinte (passar o sal). A estrutura muda, a função é a mesma, e a estrutura não diz nadasobre a função. Se eu te disser “tem uma criança atrás de você” ou “tem um leão atrás de você”, a estrutura é a mesma, mas a função é completamente diferente. Na primeira, posso estar te avisando para você ter o cuidado de não pisar na criança sem querer , já na segunda estou te alertando sobre um perigo iminente.
As atividades verbais são unidades funcionais do comportamento verbal
Controle de Estímulos
A atividade verbal depende das circunstâncias, ou seja, dos estímulos discriminativos, para que seja mais ou menos provável de ocorrer. A relação das circunstâncias com a probabilidade de ocorrência é o chamado controle de estímulos. Mesmo assim, não existe uma correspondência exata entre um e outro tal como bater no joelho e a perna saltar, porque os estímulos discriminativos apenas fornecem contexto para que uma situação ocorra. Dentre os estímulos mais importantes, estão os auditivos e visuais produzidos pelo falante. A história de reforço é extremamente importante, porque é o contexto que habilitará a atividade: quando você está perdido num local e pede informação para alguém, você faz isso porque no passado já foi reforçado por alguém nesse contexto (que te deu a informação que precisava quando você estava perdido).
Operantes Verbais
São unidades funcionais – classes de eventos particulares e definidos por seus efeitos no ambiente. É uma classe de atos que têm o mesmo efeito sobre o ouvinte e diferentes topografias. 
Mando = pedir
Tato = informar
Mando
São classes de respostas relativas a pedidos, ordens, perguntas e até conselhos. A situação em que o mando for emitido pode variar, mas ainda assim seremos capazes de reconhecê-lo como tal. Quando o reforçador de uma verbalização é bem especificado pelo falante, então é u m mando. Há a retirada de um estímulo aversivo ou o fornecimento do reforço. Ex: “me empresta um dinheiro?”, “psiu”. *O psicólogo deve estar atento à emissão de mandos pelo paciente, porque este pode ter dificuldade em emiti-los, o que a caba privando -o de certas conseqüências reforçadoras.
Tato
São verbalizações informativas que não especificam o reforçador. A resposta emitida é controlada por um estímulo antecedente e reforço generalizado (porque qualquer reforço, reforça o comportamento do falante – “aham” , *balançar a cabeça*). Ex: “ tem um leão atrás de você”, “que dia lindo”, “estou com dor nas costas”.
Comportamento Controlado por Regras
Dizer que um comportamento é controlado por regras quer dizer que esse comportamento está sob controle de estímulos. Regras são estímulos antecedentes que descrevem uma contingência para a emissão da resposta (se... então...), e, além disso, indica algo de maior relevância que geralmente só se percebe ao longo prazo (o conselho de não fumar para manter a saúde, depois de um certo tempo vai trazer compensação – a boa saúde). São sempre comportamentos verbais. Grande parte do nosso repertório não é adquirido pela exposição a contingências de reforço ou punição, mas sim através de descrições verbais (apresentadas como regras) que especificam essas contingências. Aprendemos pela descrição, não pela experiência. Ex: não precisamos ser atropelados para saber que atravessar a rua s em olhar para os dois lados e sem respeitar o semáforo causará um acidente. Conselhos e instruções também são formas de regras, assim como propostas de benefício mútuo (se você me ajudar com isso, amanhã te ajudo com tal coisa).
Relação Ultima
É a conseqüência a longo prazo por seguir a regra. Ex: se você parar de fumar, evitará problemas pulmonares no futuro. 
R E L A Ç Ã O P R Ó X I M A
 É a conseqüência a curto prazo por s eguir a regra. Essa tem mais controle sobre o nosso comportamento do que a anterior. Ex: se você não parar de fumar imediatamente, você vai morrer.
O comportamento controlado por regras X contingências
Por contingência: no trânsito, tomo um atalho. É um comportamento fortalecido por tentativa e erro (aprendo conforme vou vivendo), e s ó depende de mim. Por regra: o trânsito, há uma placa sinalizado que houve um bloqueio no tráfego, indicando para virar em determinada via (atalho). Ajo sob controle de antecedentes verbais, e dependo de outra pessoa (que me mostrou essa regra – que é mentira por controle social).
REGRAS PARCIAS
Para seguir uma regra, os três elementos da tríplice contingência S – R – C não precisam necessariamente estar todos explícitos. Como dito anteriormente, por meio da regra, é possível aprender uma resposta completamente nova sem precisar viver as contingências.
EXEMPLOS DE REGRAS
Ordens e Exigências
“Não brinque perto da pista, você pode ser atropelado”
Normas Morais
“Não roubar, “não matar”
Instruções
“Diga sempre ‘por favor’ e obrigado”
Informações
“Você não pode precisar de um casaco nesse frio
Conselhos
“Filho acho que você deveria se casar com a Joana
Proposta de Beneficio Mútuo
“Se você me maquiar, eu maquio você”.
Por que Seguimos Regras?
Desde cedo somos expostos a contingências próximas (de curto prazo), como os reforçadores sociais e a aprovação. Existem até jogos que ensinam o seguimento de regras, como “o mestre mandou”. Conseqüentemente, seguir regras torna-se uma habilidade generalizada – seguimos s em hesitar as instruções de um estranho que nos mostrou um caminho enquanto estávamos perdidos. Além disso, as regras resumem anos de experiência direta, e por poderem se transmitidas culturalmente, poupam tempo, custo e experiências de sofrimento inúteis.
Onde estão as Regras?
Na análise do comportamento, não falamos em “internalização”. As regras estão no ambiente, são estímulos discriminativos.
PENSAMENTOS E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Muitas vezes as regras são resoluções de problemas. “Se você fizer o dever de casa, eu devolvo os seus brinquedos”.
 É comum dizer que quando alguém está resolvendo algum problema, essa pessoa está “pensando”. Será que é possível explicar esse processo sem cair em argumentos mentalistas? Assim como aprendemos a ser ouvintes, também aprendemos a ser solucionadores de problemas. A resolução de um problema acontece com base em treino prévio, instrução e reforço, não é nenhum processo interno de “imaginação” ou de uma historia de reforçamento.
Um problema nada mais é do que o seguinte em que o reforçador é claro, mas o comportamento que deve ser emitido para consegui-lo é obscuro.
Um comportamento influencia o seguinte, o primeiro age como um estimulo discriminativo para o segundo, e conforme nos comportamos, eliminados algumas possibilidades que diminuem a probabilidade de nos comportarmos de determinada maneira no futuro, e alem disso achamos aprendendo diversas resoluções de problemas (que não sistemáticas – usamos de tentativas que funcionaram antes). Resolução de problemas é semelhante ao comportamento controlado por regras.
COMPORTAMENTO PRECORRENTE
É aquilo que costuma ser chamado de “raciocínio”. Acontece antes da solução do problema e gera estímulos discriminativos que alteram a probabilidade de ações subseqüentes. Se agimos como falantes e ouvintes ao mesmo tempo (“nossa! Preciso ler o capítulo solicitado na aula passada! – em seguida vou e leio) então houve comportamento precorrente.
A EVOLUÇÃO DA CULTURA
O que difere os seres humanos dos outros animais é a cultura. Skinner definiu a cultura concretamente, ao apontar práticas verbais e não -verbais compartilhadas por um grupo de geração em geração. Esta é resultado da seleção atuando sobre a variação, e da transmissão. A evolução cultural explica o porquê de as pessoas agirem em s eupróprio prejuízo pelo bem da comunidade. Mas é claro que a evolução da cultura opera dentro dos limites da evolução genética. A curto prazo, ela gera práticas reforçadoras, porém prejudiciais para a saúde e reprodução. A longo prazo, práticas que tendem a preservar a saúde e promover a reprodução.
A mudança cultural é guiada pelo bem-estar dos nossos genes
SOCIEDADE
É um grupo que vive junto em uma associação estável e seus membros se comportam altruisticamente uns com os outros. Somente seres humanos vivem em sociedade.
CULTURA
O que falta para os animais terem cultura? A aprendizagem, porque cultura é o comportamento aprendido de um grupo. Esse comportamento é operante, verbal ou não verbal, e programa conseqüências para os membros dessa cultura. Ex: um macaco imitou o outro, que antes de comer uma fruta na praia, ia até o mar lavá-la para tirar a areia. Essa aprendizagem sugere rudimentos de uma cultura, mas ainda não pode ser considerada de fato como cultura, porque além das características citadas, cultura é transmissão, é a posse da sociedade. Traços culturais e genéticos são transmitidos, priorizando a manutenção do grupo. Aprender com os outros é valioso, porque evita que tenhamos que reinventar coisas a todo momento.
SELEÇÃO NATURAL E OS INGREDIENTES ESSECIAIS
A seleção natural consiste na variação (o indivíduo varia em função do ambiente), transmissão (os traços genéticos adquiridos são transmitidos aos descendentes - do contrário eles morrerão), e seleção (o ambiente seleciona os indivíduos mais sensíveis a mudança, deixando assim descendentes. Isso quer dizer que nós, “máquinas de sobrevivência” dotadas de comportamentos já programados geneticamente temos menor chance de nos comportarmos de maneira inadequada, certo? Além disso, somos máquinas de sobrevivência que aprendem, e isso nos confere maior capacidade de sobreviver e se reproduzir. Ou seja, genes que favoreçam essa aprendizagem tenderão a sobreviver e aumentar. O ambiente favorece a predisposição genética.
VARIAÇÃO
Consiste em replicadores culturais, que são ações desempenhadas pelo grupo transmitidas por imitação e educação. Ex: saudação em São Paulo (um beijo na bochecha) e no Rio de Janeiro (um beijo em cada bochecha). Nós replicamos esses comportamentos culturalmente. Isso inclui: práticas verbais (contos de fada) e não verbais (seleção e produção de alimentos). A nossa cultura envolve regras, os que não cumprem são punidos em função da manutenção da sociedade. O comportamento de ensinar, corrigir ou instruir, consiste em reforçar comportamentos que são normais para aquela cultura, e punir os que se desviam d a norma.
TRANSMISSÃO
O qu e não foi reforçado pelo grupo, não é transmitido. O bem maior é sempre o grupo, afinal, o indivíduo acaba, mas a cultura transcende. Nós herdamos geneticamente traços culturais. Você pode herdar do seu pai o medo de altura, por exemplo. Mas para transmitir cultura, não é necessário um laço sanguíneo, qualquer um que pratica a cultura pode transmiti-la, e a evolução cultural é muito mais rápida que a evolução genética (cada ano que passa mais mulheres aderem à depilação e mais métodos surgem, mas mesmo assim, não evoluíram geneticamente ao ponto de nascerem sem pelos no corpo). O problema da cultura é que práticas culturais evoluem de tal modo, que em um novo ambiente, elas são prejudiciais, como por exemplo a ingestão de açúcar, que passou a aumentar conforme a fabricação de doces, e isso gera hoje diversos problemas de saúde. Em contrapartida, outras práticas evoluíram para compensar os efeitos negativos dessas anteriores, como escovar os dentes e fazer dietas saudáveis.
TRAÇOS QUE PERMITEM A CULTURA
 São pelo menos três exigências para que reconheçamos que um comportamento aprendido foi transmitido do grupo para o indivíduo: os limites do estímulo, a imitação e o reforço social.
LIMETES DO ESTIMULO
Certos estímulos afetarão nosso comportamento mais do que outros, o que gera propensões. Quando esses estímulos que são propensos a nos afetar são produzidos por outros membros da nossa espécie, então aprenderemos rapidamente com eles. Sensibilidades específicas andam lado a lado com tendências comportamentais específicas. E é claro, esse limite é proveniente do nosso aparato biológico – “vamos até onde o corpo nos permite”. Ex: na interação com os adultos, um bebê tenderá a cuidar dos outros (de bonecos, por exemplo) como cuidam dele; somos propensos a caminhar com duas pernas; somos propensos a evitar determinados alimentos que nos fizeram mal antes.
		IMITAÇÃO
Os indivíduos que imitam têm maior chance de se comportar de maneiras que resultem em sobrevivência e reprodução. Já pensou se a cada geração nova os indivíduos tivessem que reaprender a se comportar nas estações do ano? “Descobrir” que no calor devemos beber bastante água, que no frio devemos nos aquecer, que tomar chuva pode causar um resfriado? A imitação é uma vantagem adaptativa que garante a aquisição de comportamentos adequados. Voltando ao exemplo do macaco que lava a fruta suja de areia no mar, os outros imitam esse comportamento, entretanto só aquele grupo de macacos fez isso. Não é cultura pois não foi um comportamento transmitido a outras gerações de macacos à parte daquele grupo.
REFOÇO SOCIAL
Os reforçadores sociais permitem um elemento chave da cultura humana: a educação. Estão sempre disponíveis, a liberação é rápida e a saciedade é demorada. Ex: comida não é um reforço social, então imagine o trabalho que daria s e pais educassem seus filhos apenas reforçando-os com comida. Um sorriso ou um abr aço, que são reforçadores sociais, ao contrário da comida, permitirão que a educação da criança seja contínua.
RETOMANDO O COMPORTAMENTO CONTROLADO POR REGRAS
A imitação por aprendizagem é a transmissão cultural através de regras. Isto é, crianças, ao invés de apenas imitar, aprendem a fazer aquilo que os outro s mandam. Elas aprendem a seguir regras porque a transmissão de práticas sociais através do seguimento de regras é rápida. Ex : se um pai bate na mãe, seu filho tenderá a fazer o mesmo com sua futura esposa. 
CONVENÇÃO SOCIAL E SELEÇÃO
Convenção social são aqueles comportamentos emitidos de modo que “tem que ser assim porque sempre foi”. Pessoas conservadoras s e comportam assim. Ex: xenofobia. Seleção são aqueles comportamentos mais bem-sucedidos que serão os mais imitados pelos indivíduos. O critério para a emissão desses comportamentos é a freqüência. As pessoas imitam práticas freqüentemente observadas, as sim como imitam indivíduos próximos (pais e professores)

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