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Formação de Professores em História e Geografia

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rmativas. 
As sistematizações de algumas diretrizes dependem de políticas públicas em 
relação a formação de professores, como valorização das áreas de História e 
Geografia, apropriação de seus conteúdos escolares e desenvolvimento de um 
estilo de ensino para o trabalho interdisciplinar focando as disciplinas. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
André, M. E. D. A. de. Professores: tensões e perspectivas do campo. In: FONTOURA, H. A. da; 
SILVA, M. (orgs.). Formação de Professores, Culturas: desafios à Pós - graduação em Educação em 
suas múltiplas dimensões/ e Rio de Janeiro: ANPEd Nacional, 2011. Disponível em: 
<​http://www.fe.ufrj.br.anpedinha2011/livro2.html​>. Acessado em 14 maio, 2020. 
 
 
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a formação inicial em nível superior ( cursos de segunda Licenciatura) e para a formação 
continuada. Diário Oficial da União de 09/7/2015. CNE/CP 002/2016. 
 
 
BITTENCOURT, C. M. F.Apresentação. Educ. Pesquisa., v. 30, n 3, p. 471-473. 
 
 
CALLAI, Helena. Apresentado a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago. 2005. 
 
 
FRANÇA, L. O método pedagógico dos jesuítas: o "Ratio Studiorun". Rio de Janeiro: Agir, 1952. 
 
 
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologias científica 1 Marina de Andrade Marconi, Eva 
Maria Lakatos. - 5. Ed. - São Paulo: Atlas 2003. 
 
 
MONTEIRO, P. O ensino de geografia nos últimos 50 anos. Revista Orientação, São Paulo, n.10. 
1993. 
 
 
PETRONE, P. O ensino de geografia nos últimos 50 anos. Revista Orientação, São Paulo, n.10. 
1993. 
 
 
SCHÕN, D.A, Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagens. 
Trad.Roberto Cataldo Costa.Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
SILVA, Petronilha Beatriz G. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil.Educação.Porto 
Alegre/RS, ano XIX, n. 3 (63), p. 489-506, set. /dez. 2007. 
http://www.fe.ufrj.br.anpedinha2011/livro2.html
 
 
JUSTICATIVA 
 
 
 
​O presente trabalho justifica-se por proporcionar aos educandos uma reflexão 
entre a sua formação e as práticas dos professores, podendo potencializar seus 
estudos, visto que estes são eixos fundamentais na escolarização e na construção 
da identidade das crianças. 
Podemos dizer que o Ensino de História e Geografia necessitam de novas 
práticas, as disciplinas tiveram diversas funções ao longo da história da educação 
no Brasil, de acordo com as demandas de cada momento histórico, chegando até 
mesmo serem unidas em uma só, chamada de Estudos sociais. 
Dessa maneira entre o tradicional e o novo, o ensino e aprendizagem de 
história e geografia passaram por diversas reformulações no que se refere a 
abordagem escolar, sendo de fundamental importância que os alunos tenham 
conhecimento e consciência da relevância de cada uma, para que sua prática possa 
resultar em aprendizagem significativa para si e para os alunos. 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
​O objetivo deste trabalho é o de analisar, comparar e refletir sobre a formação dos 
professores em Metodologia do Ensino de História e Geografia. 
Contribuir para os discussões a respeito do ensino e do entendimento da 
aplicação das disciplinas entre professores docentes dos anos iniciais do Ensino 
fundamental. 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
 
A metodologia abordada para a elaboração do trabalho consistiu estudo com base 
em uma revisão bibliográfica da literatura, cujas buscas foram realizadas no acervo 
das bases de dados biblioteca virtual, Google Acadêmico, livros e revistas 
eletrônicas de universidades nacionais sobre o tema. 
Será realizada de natureza qualitativa, através da pesquisa documental conforme 
LAKATOS "fontes de coletas de dados está restrita a documentos escritos ou não, 
constituindo no que denomina de fonte primaria" (2003 p. 41). 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
1. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NOS ANOS 
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
​Para André (2011), antes da década de 90, ao campo de estudos da didática em 
relação à temática formação de professores cresceu também nas publicações dos 
periódicos científicos, incluindo números especiais seções voltadas exclusivamente 
ao assunto . O aumento significativo da presença de discussões sobre formação de 
professores, tem o objetivo de contribuir para as discussões a respeito da profissão 
docente dos anos iniciais do Ensino Fundamental, para o entendimento das 
características do trabalho pedagógico e dos conteúdos curriculares de História e 
Geografia. 
O estudo de Monteiro (2008), sobre as representações e dificuldades do trabalho 
pedagógico de professores que frequentam os cursos de formação, envolvendo 
todas as disciplinas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, confirma também a 
presença de situações do trabalho docente que prejudicam a configuração de 
práticas pedagógicas bem-sucedidas. 
As informações obtidas identificaram aspectos que precisariam ser garantidos nos 
cursos de formação de professores, como a apropriação de conteúdos e conceitos 
básicos das áreas de conhecimento, o reconhecimento das contribuições dos 
conteúdos escolares, o desenvolvimento de habilidades mentais específicas das 
áreas, a condição criativa de atuar com autonomia intelectual e a capacidade de 
trabalhar com o coletivo (MONTEIRO, 2008, p.203). 
De acordo com os autores, foram demonstradas e identificadas as necessidades 
do professor para que possa refletir nas metodologias de ensino, nas disciplinas de 
História e Geografia, pois ele tem o papel de fazer com que os alunos possam 
realmente interpretar o objetivo destas disciplinas . Pois as disciplinas têm como 
foco oferecer instrumentos para a compreensão da vida humana e 
consequentemente formação de personalidades democráticas essenciais ao 
exercício da cidadania. 
Para Schõn (2000), o ensino prático reflexivo é aquele em que o aluno consegue 
aprender fazendo por meio de um diálogo de reflexão na ação entre professor e 
estudante, em que o papel do professor é instruir suas atividades, são demonstrar, 
aconselhar, questionar e criticar . Para que este objetivo seja alcançado, os alunos 
produziram diários reflexivos, individuais e coletivos, para relatar as situações 
vivenciadas, as propostas específicas das disciplinas. 
O processo de aprender - ensinar - aprender que envolve indivíduos ao longo de 
suas vidas uma relação de troca de significados com pessoas de diferentes grupos 
sociais e étnico - raciais, experiências de viver . "Tratar, pois de ensinos e de 
aprendizagens, é tratar de identidades,de conhecimento em contextos de culturas, 
trocas entre jeitos de ser e viver, de relações de poder". (SILVA, presidente. 491) 
A formação passa por processos de investigação, diretamente articulados com as 
práticas educativas através de ensaio de novos modos de trabalhos pedagógicos . 
Assim, a formação de professores é compreendida como uma construção de 
conhecimento que significa que o aluno licenciando, futuro docente, é agente 
construtor de seu conhecimento (NÓVOA 1997, p.28). 
 ​Organização de registros escritos e incentivo às narrativas orais que possibilitam reflexões sobre 
sua experiência, aulas dialogadasque incentivaram a participação dos graduandos sobre o processo 
de ensino - aprendizagem, análises e discussões sobre a estrutura conceitual de História e 
Geografia, análises e desenvolvimento de estudos de casos envolvendo os conceitos a serem 
trabalhados e procedimentos metodológicos (NÓVOA 1997). 
De acordo com os autores leva - se em conta a opção pedagógica destacando a 
autonomia do aluno, quando utiliza - se uma abordagem de ensino construtivista em 
que os métodos e as teóricas definidos e utilizados no decorrer das aulas permitiram 
ir além da sistematização de conteúdo, uma prática onde pode - se inovar. 
 
 
1.1 O SURGIMENTO DAS CIÊNCIAS DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA 
 
Segundo França (1952), até o século XIX, os conhecimentos geográficos 
ensinados nos estabelecimentos educacionais no Brasil não eram organizadas para 
serem considerados disciplina escolar . Neste período os jesuítas foram 
praticamente os responsáveis pela educação formal ministrada no país, os ensinos 
dos conhecimentos geográficos eram secundarizados no currículo previsto destes 
conhecimentos se dava juntamente com a aprendizagem da leitura, versão e 
comentários dos autores clássicos. 
"O latim e o grego são as disciplinas dominantes . As outras o vernáculo, a história, a geografia, as 
relações não têm um estatuto autônomo, são ensinadas concordantemente na literatura, versão e 
comentários dos autores clássicos" (FRANÇA 1952, p. 49). 
Está prática era denominada de erudito. A fim de que os alunos melhores 
compreendessem o trecho de uma obra, objetivo de estudo nas aulas de gramática, 
utilizados pelos professores, dentre outras coisas, de informações de caráter 
geográfico, bem ao estilo da geografia clássica, dado território, bem como do povo 
que nele habitava para melhor elucidar um trecho analisado. 
​Os professores que ensinavam nas escolas jesuítas eram oriundos dos cursos de 
filosofia, também chamado de curso de artes, cujo currículo apresentava a seguinte 
organização: 
 ​Currículo filosófico 
1° ano: Lógica e introdução às ciências; 
2° ano: Cosmologia, psicologia, física e matemática; 
3° ano: Psicologia, metafísica e filosofia moral. (FRANÇA 1952, p. 1964). 
A concepção de geografia que perpassava estes saberes era a geografia 
matemática, cuja principal característica foi a forte influência das ciências 
matemáticas sobre ela . Os professores ao realizar os ensinamentos sobre a terra 
deveriam fazê - lo em conexão com os conhecimentos da astronomia, cosmologia, 
da cartografia, bem como da geometria. 
 
 
1.2 PRINCIPAIS DIFICULDADES RELACIONADAS AO CONTEÚDO DE 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA 
 
 
A dificuldade da percepção da pedagogia surge quando o livro didático, por 
exemplo, aborda um modelo de bairro e família e outros tipos de contextos, não 
contribui para a identidade da criança nem para sua cidadania . Diante disso 
demonstra - se que o conteúdo para o primeiro e segundo ano, a partir do livro 
didático, apresenta - se frágil, pois alguns conceitos não são abordados nos livros e 
precisariam ser desenvolvidos para que os alunos compreenderem situações 
inerentes ao terceiro ano do Ensino Fundamental. (CALLAI, 2005). 
Os livros restringem - se, muitas vezes, as datas comemorativas e aos fatos 
históricos, dificultando a apropriação do conteúdo específico da História e Geografia 
. Portanto, faz - se necessário uma adequação desses conteúdos de modo que se 
tornem significativos para os alunos, principalmente dos anos iniciais . É necessário 
trabalhar o concreto e o lúdico não apenas com os primeiros anos, objetivando levar 
a criança para o real (BITTENCOURT, 2004; CALLAI, 2005). 
Para Bittencourt (2004), existem alguns casos em que os conteúdos dos livros e 
das apostilas, conforme os relatos, têm uma linguagem difícil, pois retratam muitos 
conteúdos, estão errados e ultrapassados devido a qualidade de informação que os 
vários canais de comunicação divulgam . Os conceitos e elementos da Geografia, 
por exemplo, necessitam muito de materiais visuais, como mapas, mostram ainda 
que o complexo não é o conteúdo, mas a linguagem. 
O trabalho de Bittencourt (2004), sobre o livro didático de modo geral explícita 
relações contraditórias estabelecidas entre o livro didático e a sociedade, pois 
conteúdo não revela por meio de suas unidades os condicionantes sociais, 
prejudicando o entendimento da realidade. 
Pode-se dizer conforme o exposto que a escola deve levar os alunos a olhar o que 
ocorre na sociedade e no ambiente, numa intersecção entre História e Geografia, e 
ensiná-los a perguntar, pesquisar e comparar . E os livros didáticos devem ser 
fontes valiosas para estas informações. 
 
 
1.3 A CRIAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES (AS) DE 
GEOGRAFIA 
 
 
​A Resolução SE n°10, de 28-1-2010, altera o 4° do art. 3°, do art. 5° e Anexo I da 
Resolução SE n° 98, de 23 setembro de 2008 (SÃO PAULO,2010), que estabelece 
diretrizes para a organização curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio 
nas escolas estaduais do Estado de São Paulo, institui para os quartos e quintos 
anos do Ensino Fundamental de nove anos ou para as terceiras e quartas séries do 
Ensino Fundamental antigo, as disciplinas de História e Geografia. 
A própria Resolução n°2, de 1° de julho de 2015 (BRASIL, 2015), não faz 
referência ao ensino e conteúdo das disciplinas, apresentando diretrizes genéricas e 
ambiguidade em alguns períodos do documento . O respectivo material não faz 
parte do momento histórico e político das entrevistas, mas mesmo assim mostra o 
tipo de orientação formativa que o professor acaba recebendo. 
Dentre os cursos surgidos no interior destas faculdades aparece pela primeira vez 
o de História e Geografia, a época constituindo uma única graduação, ministradas 
por professores contratados em sua maioria na Europa . A contribuição desses 
novos cursos seria inquestionável em se tratando da difusão de uma ciência 
geográfica de orientação moderna, tanto no campo da pesquisa aplicada quanto 
para o ensino secundário de geografia. 
Para Petrone (1993), estes novos licenciandos tornaram - se extraordinariamente 
fator de mudança cultural em todos os lugares onde aparecem . Pela primeira vez, 
professores haviam tido uma formação que os qualificava para o exercício do 
ensino, formação assentada numa concepção de Geografia e História ocorreu a 
partir da década de 50 do século XX . Nas universidades públicas e mesmo em 
instituições de ensino privadas, novas turmas ingressavam e qualificavam 
profissionais para atuar com a docência nos diferentes níveis de ensino. 
Com a entrada em vigor da Lei n°4024/61, estabelecia as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, os cursos de formação de professores de Geografia e História 
passaram a ter uma nova regulamentação . Esta nova legislação passou a exigir um 
currículo mínimo de caráter nacional para todos os cursos de graduação. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
​Conclui - se diante das constatações e reflexões sobre seu contato com a 
temática, leituras e discussões de textos teóricos foi possível problematizar e 
encontrar alguns caminhos para a construção dos conceitos básicos do ensino de 
História e Geografia . Buscou - se refletir diante das conclusõesobtidas, sobre as 
teorias dos autores citados, propostas atuais para o ensino das disciplinas nas 
séries iniciais e a posição do aluno frente a essas propostas enquanto futuro 
docente. 
Ressalta - se que deve haver clareza sobre a importância dos conteúdos das 
disciplinas de História e Geografia, mas desconhecem sua contribuição para a 
formação de cidadãos . Reconhecem a relevância de documentos oficiais e do 
projeto político pedagógico da escola para a orientação do trabalho docente, 
incluindo a seleção dos conteúdos de acordo com o nível de escolarização. 
As questões referentes às Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das 
Relações Étnico - Raciais e para o ensino das disciplinas e Cultura Afro-Brasileira e 
Africana (BRASIL, 2004), não fizeram parte das discussões e análise dos 
professores, essa verificação explícita que os cursos de formação inicial e 
continuada de educadores não atendem a essas necessidades fo

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