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Elementos do Processo Penal x Estado Moderno e Contemporâneo

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Elementos do Processo Penal x Estado Moderno e Contemporâneo 
 
COMPILADO FINAL 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
“O sistema processual penal de viés inquisitório [...] é identificado como aquele em que 
o órgão julgador concentra os atos de gestão da instrução criminal. [...] Por isso 
mesmo, ‘pode-se dizer que o sistema inquisitório, regido pelo princípio inquisitivo, tem 
como principal característica a extrema concentração de poder nas mãos do órgão 
julgador, o qual detém a gestão da prova’.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, citando Jacinto Coutinho). 
No sistema processual penal inquisitório: 
Nota: 0.0 
 
A Há uma clara distinção entre os responsáveis pelas funções de acusar e julgar. 
 
B O contraditório é pleno. 
 
C O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. 
No sistema inquisitório, há “violação do princípio ne procedat iudex ex officio, pois o juiz pode atuar de ofício”, sem prévia invocação ou provocação. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.) 
 
D Há igualdade de armas e oportunidades entre acusação e acusado. 
 
E O juiz é imparcial. 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o 
conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere: 
“É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do 
ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Nota: 0.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu 
representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
“É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente 
quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em 
latim, nemo tenetur se detegere): 
 
I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua 
culpa. 
 
II. É também conhecido como direito ao silêncio. 
III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova 
contra si mesmo. 
 
IV. Estabelece o dever de o réu em um processo penal sempre falar a verdade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Nota: 0.0 
 
A I e II. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer 
meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) 
 
D II e IV. 
 
E III. 
 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
O art. 48 do Código de Processo Penal prevê a indivisibilidade da ação penal de 
iniciativa privada. O que significa o fato de a ação penal ser indivisível? 
Significa que: 
Nota: 0.0 
 
A A ação pode ser proposta contra apenas um dos autores do crime, mesmo se houver mais de um. 
 
B A ação contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. 
A indivisibilidade significa que a queixa (ou ação) contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Não pode ser processado 
apenas um dos autores do crime, se há mais de um. 
O Ministério Público velará por sua indivisibilidade. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) 
 
C O Ministério Público não pode intervir em uma ação penal de iniciativa privada. 
 
D Toda ação penal é de iniciativa pública. 
 
E Toda ação penal é de iniciativa privada. 
 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Mévio sequestrou Tércia e a manteve refém por 15 dias, em constante 
negociação com policiais militares que estavam do lado de fora da casa. 
Quando ocorreu o sequestro, a pena para o crime era de um a três anos de reclusão. 
No dia 12º em que Mévio mantinha Tércia refém, em uma permanência do crime de 
sequestro, entrou em vigor lei que alterou o art. 148 do Código Penal e aumentou a 
pena para o crime: passou a ser reclusão de quatro a seis anos. 
Conforme o entendimento do Supremo Tribunal Federal, ao ser processado e 
julgado, qual lei penal deverá ser aplicada ao crime permanente acima descrito? 
 
Nota: 0.0 
 
A A lei penal da data de início do crime. 
 
B Reclusão de 1 a 3 anos. 
 
C A média entre as leis. 
 
D A lei penal posterior ao início do crime, de 4 a 6 anos de reclusão. 
Deverá ser aplicada a lei penal posterior ao início do crime, reclusão de 4 a 6 anos. 
 
Há críticas a tal entendimento, por se estar impondo pena mais grave inexistente na data do crime para aqueles fatos cometidos antes de sua vigência; 
porém, é o que entende o STF. 
Súmula 711 do STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da 
continuidade ou da permanência.” 
Não se faz “média” de legislação. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 99.) 
 
E A lei que for mais benéfica ao réu. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, 
assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). 
Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes 
afirmações e assinale as corretas: 
I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. 
II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da 
ampla defesa. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas a assertiva I é correta. 
 
B Apenas as assertivas I e II são corretas. 
 
C Apenas a assertiva II é correta. 
O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. 
A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba 
precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) 
 
D Apenas as assertivas II e III são corretas. 
 
E Apenas a assertiva III é correta. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Adão ajuizou uma queixa e está processando Baruque pelo crime de 
difamação, em uma ação penal de iniciativa privada. Baruque sabe que não praticou 
crime algum, e quer levar o processo até o fim para provar isso. 
Adão está arrependido de ter ingressado com a ação contra Baruque, portanto, 
ofereceu o seu perdão para extinguir o processo. 
Quais são as opções de Baruque quanto à oferta de perdão de Adão? 
Nota: 0.0 
 
A Baruque pode aceitar ou recusar o perdão de Adão. 
Baruque pode aceitar ou recusar o perdão do ofendido. 
Complemento opcional: se aceitar o perdão, extingue-se o processo e a punibilidade de Baruque por tal crime. Se recusar, o processo prossegue. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 86-87.) 
 
B Baruque deve aceitar o perdão. 
 
C Adão, na verdade, não pode oferecer perdão, por isso Baruque nada pode fazer. 
 
D Baruque somente pode recusar o perdão. 
 
E Baruque pode aceitar integralmente o perdão, recusar o perdão ou aceitá-lo parcialmente. 
 
Questão 6/10- Elementos do Processo Penal 
“É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente 
quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em 
latim, nemo tenetur se detegere): 
 
I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua 
culpa. 
 
II. É também conhecido como direito ao silêncio. 
III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova 
contra si mesmo. 
 
IV. Estabelece o dever de o réu em um processo penal sempre falar a verdade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Nota: 0.0 
 
A I e II. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer 
meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) 
 
D II e IV. 
 
E III. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
“O sistema processual penal de viés inquisitório [...] é identificado como aquele em que 
o órgão julgador concentra os atos de gestão da instrução criminal. [...] Por isso 
mesmo, ‘pode-se dizer que o sistema inquisitório, regido pelo princípio inquisitivo, tem 
como principal característica a extrema concentração de poder nas mãos do órgão 
julgador, o qual detém a gestão da prova’.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, citando Jacinto Coutinho). 
No sistema processual penal inquisitório: 
Nota: 0.0 
 
A Há uma clara distinção entre os responsáveis pelas funções de acusar e julgar. 
 
B O contraditório é pleno. 
 
C O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. 
No sistema inquisitório, há “violação do princípio ne procedat iudex ex officio, pois o juiz pode atuar de ofício”, sem prévia invocação ou provocação. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.) 
 
D Há igualdade de armas e oportunidades entre acusação e acusado. 
 
E O juiz é imparcial. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei 
processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de 
direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. 
O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? 
Nota: 0.0 
 
A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. 
O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) 
 
B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. 
 
C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. 
 
D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. 
 
E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
“A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo lugar em que se consumou 
o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado 
o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
No entanto, se o último ato de execução de um crime for praticado fora do 
território nacional: 
Nota: 0.0 
 
A É competente o órgão julgador do lugar em que reside o agente. 
 
B É competente o órgão julgador do lugar em que reside a vítima. 
 
C É competente o órgão julgador do lugar em que foi planejada a execução do ato criminoso. 
 
D É competente o órgão julgador do lugar em que o crime, ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. 
Se o último ato de execução do crime for praticado fora do território nacional, considerar-se-á competente o órgão julgador do lugar em que o crime, 
ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) 
 
E É competente o Superior Tribunal de Justiça ou, se envolver questão constitucional, o Supremo Tribunal Federal. 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
É um princípio processual penal o contraditório. “O contraditório é uma consequência 
constitucional da diretriz principiológica do devido processo legal”. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Referido princípio preceitua que: 
Nota: 0.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
Segundo o princípio do contraditório, é assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 25.) 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 0.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei 
processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de 
direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. 
O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? 
Nota: 0.0 
 
A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. 
O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) 
 
B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. 
 
C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. 
 
D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. 
 
E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela 
polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o 
inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz 
aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. 
O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, 
portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente 
o promotor? 
Nota: 0.0 
 
A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. 
 
B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. 
 
C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. 
 
D Sim, porque o Ministério Público tem plenopoder para se manifestar no processo. 
 
E Não, porque a ação penal pública é indisponível. 
Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível 
(art. 42 do CPP). 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
Sobre a competência para o julgamento de um crime, a regra é o juiz do lugar em que 
se consumou o crime. Há, no entanto, diversas exceções, como no caso de crimes 
continuados ou permanentes praticados em localidades de competências diversas. 
No caso de crime continuado praticado em localidades diversas, a competência 
é estabelecida pelo critério: 
Nota: 0.0 
 
A Do crime mais grave. 
 
B Da prevenção. 
“Nas hipóteses de crimes continuados ou permanentes praticados em território de duas ou mais jurisdições, de igual maneira, a lei processual penal 
determina a adoção do critério da prevenção para a fixação da competência jurisdicional.” 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97-98.) 
 
C Do lugar em que se iniciou o ato delitivo. 
 
D Do lugar em que se finalizou o ato delitivo. 
 
E Do endereço residencial do autor do crimes. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
É um princípio processual penal o contraditório. “O contraditório é uma consequência 
constitucional da diretriz principiológica do devido processo legal”. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Referido princípio preceitua que: 
Nota: 0.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
Segundo o princípio do contraditório, é assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 25.) 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
Pode-se entender o inquérito policial como o conjunto de diligências realizadas pela 
autoridade policial que visa à apuração das circunstâncias e das condições em que se 
deu a prática de uma conduta considerada delituosa, buscando, assim, evidenciar a 
autoria e a materialidade delituosas. 
É obrigatória a instauração de inquérito policial para o Ministério Público 
oferecer denúncia? 
Nota: 0.0 
 
A Não, o Ministério Público pode dispensar o inquérito policial. 
Não é obrigatória a instauração de inquérito policial; o Ministério Público pode dispensá-lo se não for necessário para obter informações acerca da 
materialidade e da autoria da conduta considerada delituosa, por exemplo, se já lhe tiver informações e documentos obtidos por outras fontes. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76-77.) 
 
B Não, a autoridade policial pode se recusar a investigar um crime. 
 
C Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia. 
 
D Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia ou depois de ela ser oferecida. 
 
E Sim, desde que a ação penal seja de iniciativa pública incondicionada. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca das espécies de ação penal, analise o enunciado abaixo e assinale a 
alternativa que corresponde a sua definição. 
Trata-se da “promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não 
depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.) 
Nota: 0.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
“Denomina-se ação penal de iniciativa pública incondicionada a promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de 
requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76, adaptado.) 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
 
E Promoção ministerial. 
 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
Em linha com a regulamentação da aplicação da lei penal no espaço (direito penal 
interespacial), o CPP também leva em consideração os critérios orientativos da 
territorialidade e da extraterritorialidade para aplicação das normas processuais e 
procedimentais pertinentes à fixação da competência jurisdicional, em razão de crimes 
praticados fora do território nacional. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo 
Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
De acordo com o CPP e o conteúdo estudado, qual é o juízo competente para 
julgar um crime praticado em embarcação que se encontra nas águas territoriais 
brasileiras? 
Nota: 0.0 
 
A O Superior Tribunal de Justiça. 
 
B O Supremo Tribunal Federal. 
 
C O Tribunal de Justiça da capital brasileira. 
 
D O do estado mais próximo do local em que se encontrava a embarcação no instante do cometimento do crime. 
 
E O do porto brasileiro em que a embarcação tocar por primeiro após a ocorrência do crime. 
O juízo competente é o do porto brasileiro em que a embarcação tocar por primeiro após a ocorrência do crime (ou, quando se afastar do país, pela 
justiça do último porto nacional em que a embarcação esteve). 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 117.) 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 0.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, 
assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). 
Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes 
afirmações e assinale as corretas: 
I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. 
II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da 
ampla defesa. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas a assertiva I é correta. 
 
B Apenas as assertivas I e II são corretas. 
 
C Apenas a assertiva II é correta. 
O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. 
A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba 
precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) 
 
D Apenas as assertivas II e III são corretas. 
 
E Apenas a assertivaIII é correta. 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca das espécies de ação penal, analise o enunciado abaixo e assinale a 
alternativa que corresponde a sua definição. 
Trata-se da “promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não 
depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.) 
Nota: 10.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
Você acertou! 
“Denomina-se ação penal de iniciativa pública incondicionada a promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de 
requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76, adaptado.) 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca da competência jurisdicional, considere o caso: 
Davi matou seu amigo porque devia para ele (crime de homicídio). Com o intuito de se 
livrar das provas desse crime, levou o corpo em um saco preto até o seu iate e, 
navegando, o jogou em mar aberto (crime de ocultação de cadáver). Portanto, houve 
conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último serviu para ocultar o primeiro. 
O crime de homicídio já está sendo processado pela vara do Tribunal do Júri, e agora 
foi descoberto que Davi também cometeu o crime de ocultação. 
Qual critério deve ser utilizado para determinar a competência para julgamento 
do crime de ocultação? 
Nota: 0.0 
 
A Lugar da infração penal 
 
B Residência do réu. 
 
C Distribuição. 
 
D Conexão. 
O critério a ser utilizado é a conexão. 
Houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último (ocultação) serviu para ocultar o primeiro (homicídio). Assim, o juízo competente para 
julgar a ocultação de cadáver será o mesmo Tribunal do Júri. 
 
A competência jurisdicional poderá ser determinada pelo critério denominado “conexão”, que, na verdade, enseja a mudança de jurisdição em razão da 
vinculação de um crime com outro e, por consequência jurídica, impõe a reunião dos feitos, os quais, por isso mesmo, devem ser julgados em conjunto, 
haja vista estarem vinculados pelas causas envolvidas e pelas circunstâncias subjetivas, objetivas e elementares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103-104.) 
 
E Prerrogativa de função. 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
O art. 48 do Código de Processo Penal prevê a indivisibilidade da ação penal de 
iniciativa privada. O que significa o fato de a ação penal ser indivisível? 
Significa que: 
Nota: 0.0 
 
A A ação pode ser proposta contra apenas um dos autores do crime, mesmo se houver mais de um. 
 
B A ação contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. 
A indivisibilidade significa que a queixa (ou ação) contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Não pode ser processado 
apenas um dos autores do crime, se há mais de um. 
O Ministério Público velará por sua indivisibilidade. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) 
 
C O Ministério Público não pode intervir em uma ação penal de iniciativa privada. 
 
D Toda ação penal é de iniciativa pública. 
 
E Toda ação penal é de iniciativa privada. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a 
competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza 
jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: 
InterSaberes, 2017.) 
Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida? 
Nota: 0.0 
 
A O Tribunal do Júri. 
O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.) 
 
B O Supremo Tribunal Federal. 
 
C O Superior Tribunal de Justiça. 
 
D O Conselho Nacional de Justiça. 
 
E O Tribunal de Justiça. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
“A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo lugar em que se consumou 
o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado 
o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
No entanto, se o último ato de execução de um crime for praticado fora do 
território nacional: 
Nota: 10.0 
 
A É competente o órgão julgador do lugar em que reside o agente. 
 
B É competente o órgão julgador do lugar em que reside a vítima. 
 
C É competente o órgão julgador do lugar em que foi planejada a execução do ato criminoso. 
 
D É competente o órgão julgador do lugar em que o crime, ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. 
Você acertou! 
Se o último ato de execução do crime for praticado fora do território nacional, considerar-se-á competente o órgão julgador do lugar em que o crime, 
ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) 
 
E É competente o Superior Tribunal de Justiça ou, se envolver questão constitucional, o Supremo Tribunal Federal. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
Segundo a obra de Mário Ramidoff, Elementos de Processo Penal, diz-se sobre o 
princípio do in dubio pro reo: “a responsabilização penal deve ser decorrência lógica 
da comprovação legal e legítima da culpa — com base nos meios de prova admitidos 
—, não se permitindo, pois, que reste dúvida acerca da culpabilidade do agente a 
quem se atribui a prática de crime.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo 
Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio do in dubio pro reo: 
 
I. Se houver dúvida razoável sobre a culpa do acusado, ele deve ser condenado. 
 
II. Se houver dúvida fundante sobre a existência ou a autoria do crime, não se poderá 
legitimamente punir o agente. 
III. O agente deve ser absolvido se houver dúvida razoável sobre sua culpabilidade. 
 
IV. Qualquer dúvida que haja no processo exige que o acusado seja absolvido. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 0.0 
 
A I. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
Segundo o princípio do in dubio pro reo, se houver dúvida fundante sobre a existência ou a autoria do crime, não se poderá legitimamente punir o 
agente, e o agente deve ser absolvido se houver dúvida razoável sobre sua culpabilidade. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 30.) 
 
D II e IV. 
 
E III e IV. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
Lemos na obra-base que: “A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo 
lugar em que se consumou o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, 
pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Considere o seguinte caso: 
Tércio, com intenção de matar, atirou em Mévio na fronteira entre a cidade A e a 
cidade B. Mévio acelerou seu carro, mas só conseguiu ir até a cidade C, que foi onde 
o homicídio se consumou, visto que morreu ali. 
De acordo com o texto e com o conteúdo da disciplina, o juízo de qual cidade é 
competente para processar o caso? 
Nota: 0.0 
 
A O juízo criminal da cidade A. 
 
B O juízo criminal da cidade B. 
 
C O juízo criminal da cidade C. 
O juízo competente para julgar o caso é o da cidade C, pois foi onde se consumou o crime, conforme o texto. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) 
 
D O juízo criminal conjunto das cidades A e B. 
 
E O juízo competente será definido pordistribuição, pois o crime ocorreu em uma fronteira. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
“É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente 
quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em 
latim, nemo tenetur se detegere): 
 
I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua 
culpa. 
 
II. É também conhecido como direito ao silêncio. 
III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova 
contra si mesmo. 
 
IV. Estabelece o dever de o réu em um processo penal sempre falar a verdade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Nota: 0.0 
 
A I e II. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer 
meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) 
 
D II e IV. 
 
E III. 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, 
assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). 
Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes 
afirmações e assinale as corretas: 
I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. 
II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da 
ampla defesa. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas a assertiva I é correta. 
 
B Apenas as assertivas I e II são corretas. 
 
C Apenas a assertiva II é correta. 
O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. 
A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba 
precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) 
 
D Apenas as assertivas II e III são corretas. 
 
E Apenas a assertiva III é correta. 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ação penal de iniciativa pública pode ser classificada como condicionada ou 
incondicionada, ou seja, quando depender ou não, segundo determinação 
expressamente prevista em lei, de representação do ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representá-lo”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Independentemente de a ação ser condicionada ou incondicionada, qual é o 
órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública? 
Nota: 0.0 
 
A O ofendido (vítima) ou seu representante legal. 
 
B O Ministro da Justiça. 
 
C O oficial de justiça da comarca. 
 
D O Ministério Público. 
O Ministério Público é o único órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.) 
 
E O juiz da causa. 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela 
polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o 
inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz 
aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. 
O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, 
portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente 
o promotor? 
Nota: 10.0 
 
A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. 
 
B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. 
 
C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. 
 
D Sim, porque o Ministério Público tem pleno poder para se manifestar no processo. 
 
E Não, porque a ação penal pública é indisponível. 
Você acertou! 
Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível 
(art. 42 do CPP). 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
Em linha com a regulamentação da aplicação da lei penal no espaço (direito penal 
interespacial), o CPP também leva em consideração os critérios orientativos da 
territorialidade e da extraterritorialidade para aplicação das normas processuais e 
procedimentais pertinentes à fixação da competência jurisdicional, em razão de crimes 
praticados fora do território nacional. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo 
Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
De acordo com o CPP e o conteúdo estudado, qual é o juízo competente para 
julgar um crime praticado em embarcação que se encontra nas águas territoriais 
brasileiras? 
Nota: 10.0 
 
A O Superior Tribunal de Justiça. 
 
B O Supremo Tribunal Federal. 
 
C O Tribunal de Justiça da capital brasileira. 
 
D O do estado mais próximo do local em que se encontrava a embarcação no instante do cometimento do crime. 
 
E O do porto brasileiro em que a embarcação tocar por primeiro após a ocorrência do crime. 
Você acertou! 
O juízo competente é o do porto brasileiro em que a embarcação tocar por primeiro após a ocorrência do crime (ou, quando se afastar do país, pela 
justiça do último porto nacional em que a embarcação esteve). 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 117.) 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei 
processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de 
direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. 
O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? 
Nota: 10.0 
 
A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. 
Você acertou! 
O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) 
 
B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. 
 
C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. 
 
D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. 
 
E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, 
assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). 
Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes 
afirmações e assinale as corretas: 
I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. 
II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da 
ampla defesa. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas a assertiva I é correta. 
 
B Apenas as assertivas I e II são corretas. 
 
C Apenas a assertiva II é correta. 
Você acertou! 
O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. 
O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. 
A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba 
precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p.27.) 
 
D Apenas as assertivas II e III são corretas. 
 
E Apenas a assertiva III é correta. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
“O sistema processual penal de viés inquisitório [...] é identificado como aquele em que 
o órgão julgador concentra os atos de gestão da instrução criminal. [...] Por isso 
mesmo, ‘pode-se dizer que o sistema inquisitório, regido pelo princípio inquisitivo, tem 
como principal característica a extrema concentração de poder nas mãos do órgão 
julgador, o qual detém a gestão da prova’.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, citando Jacinto Coutinho). 
No sistema processual penal inquisitório: 
Nota: 10.0 
 
A Há uma clara distinção entre os responsáveis pelas funções de acusar e julgar. 
 
B O contraditório é pleno. 
 
C O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. 
Você acertou! 
No sistema inquisitório, há “violação do princípio ne procedat iudex ex officio, pois o juiz pode atuar de ofício”, sem prévia invocação ou provocação. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.) 
 
D Há igualdade de armas e oportunidades entre acusação e acusado. 
 
E O juiz é imparcial. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
“O sistema de processo penal acusatório é considerado uma maneira de conferir ao 
cidadão um processo mais condizente com o Estado democrático de direito, como 
garantia contra os arbítrios estatais.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo 
Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Conforme a obra da disciplina, assinale as assertivas que trazem características 
do sistema acusatório: 
 
I. Tratamento igualitário das partes. 
 
II. O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. 
III. Publicidade do procedimento. 
 
IV. Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III. 
 
B I, III e IV. 
Você acertou! 
São características do sistema acusatório: 
Tratamento igualitário das partes. 
Publicidade do procedimento. 
Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 39.) 
 
O item II (“O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação”) é característica do sistema inquisitório. 
 
C II, III e IV. 
 
D II e IV. 
 
E III e IV. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
Todos os juízes exercem jurisdição, a qual é “o poder-dever de realização de Justiça 
Estatal, por órgãos especializados do Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
A competência é uma fração do que cada juiz pode exercer do poder jurisdicional, 
portanto, um juiz não tem competência para julgar todos os crimes. De acordo com 
os estudos da disciplina, são critérios para definir a competência: 
 
I. Natureza da infração penal. 
 
II. Lugar da infração. 
III. Domicílio do agente criminoso. 
 
IV. Prerrogativa de função. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 10.0 
 
A I e II. 
 
B I, II e IV. 
Você acertou! 
São critérios para definir a competência: 
1. Lugar da infração penal 
2. Domicílio ou residência do réu. 
3. Natureza da infração penal (por exemplo: o fato de ser delito econômico, patrimonial, contra a vida etc.). 
4. Distribuição. 
5. Conexão. 
6. Continência. 
7. Prevenção. 
8. Prerrogativa de função. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 96-97.) 
 
C II e III. 
 
D II, III e IV. 
 
E III e IV. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 10.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
Você acertou! 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o 
conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere: 
“É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do 
ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Nota: 10.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
Você acertou! 
Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu 
representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
É um princípio processual penal o contraditório. “O contraditório é uma consequência 
constitucional da diretriz principiológica do devido processo legal”. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Referido princípio preceitua que: 
Nota: 10.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
Você acertou! 
Segundo o princípio do contraditório, é assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 25.) 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
Sabe-se que são inadmissíveis no processo penal as provas ilegais. As provas ilegais 
podem ser de dois tipos, ilícitas ou ilegítimas. 
Conforme os estudos da disciplina, assinale as assertivas corretas: 
 I. Definem-se como ilícitas as provas obtidas por meio da violação de normas 
constitucionais ou legais. 
 
II. Provas ilícitas são provas cuja obtenção respeitou todas as regras legais. 
III. Provas ilegítimas são aquelas que derivam de ofensa a ritos e regras processuais. 
 
IV. Provas ilegítimas são provas cuja obtenção derivou de violação da Constituição ou 
da lei. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 0.0 
 
A I e III. 
Definem-se como ilícitas as provas obtidas por meio da violação de normas constitucionais ou legais. (Ou seja, provas ilícitas são provas cuja obtenção 
derivou de violação da lei.) 
Provas ilegítimas são aquelas que derivam de ofensa a ritos e regras processuais. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 32.) 
 
B II e III. 
 
C II e IV. 
 
D III e IV. 
 
E IV. 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
“O sistema processual penal de viés inquisitório [...] é identificado como aquele em que 
o órgão julgador concentra os atos de gestão da instrução criminal. [...] Por isso 
mesmo, ‘pode-se dizer que o sistema inquisitório, regido pelo princípio inquisitivo, tem 
como principal característica a extrema concentração de poder nas mãos do órgão 
julgador, o qual detém a gestãoda prova’.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, citando Jacinto Coutinho). 
No sistema processual penal inquisitório: 
Nota: 0.0 
 
A Há uma clara distinção entre os responsáveis pelas funções de acusar e julgar. 
 
B O contraditório é pleno. 
 
C O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. 
No sistema inquisitório, há “violação do princípio ne procedat iudex ex officio, pois o juiz pode atuar de ofício”, sem prévia invocação ou provocação. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.) 
 
D Há igualdade de armas e oportunidades entre acusação e acusado. 
 
E O juiz é imparcial. 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
“A ação penal de iniciativa pública pode ser classificada como condicionada ou 
incondicionada, ou seja, quando depender ou não, segundo determinação 
expressamente prevista em lei, de representação do ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representá-lo”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Independentemente de a ação ser condicionada ou incondicionada, qual é o 
órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública? 
Nota: 0.0 
 
A O ofendido (vítima) ou seu representante legal. 
 
B O Ministro da Justiça. 
 
C O oficial de justiça da comarca. 
 
D O Ministério Público. 
O Ministério Público é o único órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.) 
 
E O juiz da causa. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
 “De acordo com o inciso LVII do art. 5º da CF, é assegurado a toda pessoa a quem se 
atribua a prática de conduta delituosa não apenas o devido processo legal e os 
subsequentes direitos à ampla defesa e ao contraditório substancial, mas também, e 
principalmente, a presunção de inocência”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Segundo os estudos da disciplina, a presunção de inocência implica que: 
Nota: 0.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, eis o conteúdo fundamental do princípio da 
presunção de inocência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 29.) 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Adão ajuizou uma queixa e está processando Baruque pelo crime de 
difamação, em uma ação penal de iniciativa privada. Baruque sabe que não praticou 
crime algum, e quer levar o processo até o fim para provar isso. 
Adão está arrependido de ter ingressado com a ação contra Baruque, portanto, 
ofereceu o seu perdão para extinguir o processo. 
Quais são as opções de Baruque quanto à oferta de perdão de Adão? 
Nota: 0.0 
 
A Baruque pode aceitar ou recusar o perdão de Adão. 
Baruque pode aceitar ou recusar o perdão do ofendido. 
Complemento opcional: se aceitar o perdão, extingue-se o processo e a punibilidade de Baruque por tal crime. Se recusar, o processo prossegue. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 86-87.) 
 
B Baruque deve aceitar o perdão. 
 
C Adão, na verdade, não pode oferecer perdão, por isso Baruque nada pode fazer. 
 
D Baruque somente pode recusar o perdão. 
 
E Baruque pode aceitar integralmente o perdão, recusar o perdão ou aceitá-lo parcialmente. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
Lemos na obra-base que: “A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo 
lugar em que se consumou o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, 
pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. 
Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Considere o seguinte caso: 
Tércio, com intenção de matar, atirou em Mévio na fronteira entre a cidade A e a 
cidade B. Mévio acelerou seu carro, mas só conseguiu ir até a cidade C, que foi onde 
o homicídio se consumou, visto que morreu ali. 
De acordo com o texto e com o conteúdo da disciplina, o juízo de qual cidade é 
competente para processar o caso? 
Nota: 0.0 
 
A O juízo criminal da cidade A. 
 
B O juízo criminal da cidade B. 
 
C O juízo criminal da cidade C. 
O juízo competente para julgar o caso é o da cidade C, pois foi onde se consumou o crime, conforme o texto. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) 
 
D O juízo criminal conjunto das cidades A e B. 
 
E O juízo competente será definido por distribuição, pois o crime ocorreu em uma fronteira. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o 
conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere: 
“É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do 
ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Nota: 0.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu 
representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
Todos os juízes exercem jurisdição, a qual é “o poder-dever de realização de Justiça 
Estatal, por órgãos especializados do Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
A competência é uma fração do que cada juiz pode exercer do poder jurisdicional, 
portanto, um juiz não tem competência para julgar todos os crimes. De acordo com 
os estudos da disciplina, são critérios para definir a competência: 
 
I. Natureza da infração penal. 
 
II. Lugar da infração. 
III. Domicílio do agente criminoso. 
 
IV. Prerrogativa de função. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 0.0 
 
A I e II. 
 
B I, II e IV. 
São critérios para definir a competência: 
1. Lugar da infração penal 
2. Domicílio ou residência do réu. 
3. Natureza da infração penal (por exemplo: o fato de ser delito econômico, patrimonial, contra a vida etc.). 
4. Distribuição. 
5. Conexão. 
6. Continência. 
7. Prevenção. 
8. Prerrogativa de função. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 96-97.) 
 
C II e III. 
 
D II, III e IV. 
 
E III e IV. 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela 
polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o 
inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz 
aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. 
O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, 
portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente 
o promotor? 
Nota: 0.0 
 
A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. 
 
B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. 
 
C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. 
 
D Sim, porque o Ministério Público tem pleno poder para se manifestar no processo. 
 
E Não, porquea ação penal pública é indisponível. 
Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível 
(art. 42 do CPP). 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 0.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
O art. 48 do Código de Processo Penal prevê a indivisibilidade da ação penal de 
iniciativa privada. O que significa o fato de a ação penal ser indivisível? 
Significa que: 
Nota: 0.0 
 
A A ação pode ser proposta contra apenas um dos autores do crime, mesmo se houver mais de um. 
 
B A ação contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. 
A indivisibilidade significa que a queixa (ou ação) contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Não pode ser processado 
apenas um dos autores do crime, se há mais de um. 
O Ministério Público velará por sua indivisibilidade. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) 
 
C O Ministério Público não pode intervir em uma ação penal de iniciativa privada. 
 
D Toda ação penal é de iniciativa pública. 
 
E Toda ação penal é de iniciativa privada. 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
Para Aury Lopes Júnior, referenciado na obra da disciplina, há quatro condições 
essenciais para a existência de uma ação penal, que podem ser deduzidas a partir do 
art. 395 do CPP. Essas condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, 
são: 
I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). 
 
II. Punibilidade concreta. 
III. Certeza de autoria e materialidade do crime. 
 
IV. Legitimidade de parte. 
 
V . Justa causa. 
 
VI. Impossibilidade de defesa. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
Nota: 0.0 
 
A I, II, III e IV. 
 
B I, II, IV e V. 
As condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, são: 
 
I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). 
II. Punibilidade concreta. 
IV. Legitimidade de parte. 
V. Justa causa. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.) 
 
C II, III, IV e V. 
 
D II, III, IV e VI. 
 
E III, IV, V e VI. 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
Pode-se entender o inquérito policial como o conjunto de diligências realizadas pela 
autoridade policial que visa à apuração das circunstâncias e das condições em que se 
deu a prática de uma conduta considerada delituosa, buscando, assim, evidenciar a 
autoria e a materialidade delituosas. 
É obrigatória a instauração de inquérito policial para o Ministério Público 
oferecer denúncia? 
Nota: 0.0 
 
A Não, o Ministério Público pode dispensar o inquérito policial. 
Não é obrigatória a instauração de inquérito policial; o Ministério Público pode dispensá-lo se não for necessário para obter informações acerca da 
materialidade e da autoria da conduta considerada delituosa, por exemplo, se já lhe tiver informações e documentos obtidos por outras fontes. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76-77.) 
 
B Não, a autoridade policial pode se recusar a investigar um crime. 
 
C Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia. 
 
D Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia ou depois de ela ser oferecida. 
 
E Sim, desde que a ação penal seja de iniciativa pública incondicionada. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Adão ajuizou uma queixa e está processando Baruque pelo crime de 
difamação, em uma ação penal de iniciativa privada. Baruque sabe que não praticou 
crime algum, e quer levar o processo até o fim para provar isso. 
Adão está arrependido de ter ingressado com a ação contra Baruque, portanto, 
ofereceu o seu perdão para extinguir o processo. 
Quais são as opções de Baruque quanto à oferta de perdão de Adão? 
Nota: 0.0 
 
A Baruque pode aceitar ou recusar o perdão de Adão. 
Baruque pode aceitar ou recusar o perdão do ofendido. 
Complemento opcional: se aceitar o perdão, extingue-se o processo e a punibilidade de Baruque por tal crime. Se recusar, o processo prossegue. 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 86-87.) 
 
B Baruque deve aceitar o perdão. 
 
C Adão, na verdade, não pode oferecer perdão, por isso Baruque nada pode fazer. 
 
D Baruque somente pode recusar o perdão. 
 
E Baruque pode aceitar integralmente o perdão, recusar o perdão ou aceitá-lo parcialmente. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei 
processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de 
direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. 
O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? 
Nota: 0.0 
 
A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. 
O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário 
Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) 
 
B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. 
 
C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. 
 
D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. 
 
E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual 
preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na 
responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente 
destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: 
Nota: 0.0 
 
A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) 
 
C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
 
E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 0.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial daUnião e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca das espécies de ação penal, analise o enunciado abaixo e assinale a 
alternativa que corresponde a sua definição. 
Trata-se da “promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não 
depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.) 
Nota: 0.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
“Denomina-se ação penal de iniciativa pública incondicionada a promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de 
requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76, adaptado.) 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela 
polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o 
inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz 
aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. 
O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, 
portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente 
o promotor? 
Nota: 0.0 
 
A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. 
 
B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. 
 
C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. 
 
D Sim, porque o Ministério Público tem pleno poder para se manifestar no processo. 
 
E Não, porque a ação penal pública é indisponível. 
Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível 
(art. 42 do CPP). 
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
Pode-se entender o inquérito policial como o conjunto de diligências realizadas pela 
autoridade policial que visa à apuração das circunstâncias e das condições em que se 
deu a prática de uma conduta considerada delituosa, buscando, assim, evidenciar a 
autoria e a materialidade delituosas. 
É obrigatória a instauração de inquérito policial para o Ministério Público 
oferecer denúncia? 
Nota: 0.0 
 
A Não, o Ministério Público pode dispensar o inquérito policial. 
Não é obrigatória a instauração de inquérito policial; o Ministério Público pode dispensá-lo se não for necessário para obter informações acerca da 
materialidade e da autoria da conduta considerada delituosa, por exemplo, se já lhe tiver informações e documentos obtidos por outras fontes. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76-77.) 
 
B Não, a autoridade policial pode se recusar a investigar um crime. 
 
C Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia. 
 
D Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia ou depois de ela ser oferecida. 
 
E Sim, desde que a ação penal seja de iniciativa pública incondicionada. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
“É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente 
quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em 
latim, nemo tenetur se detegere): 
 
I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua 
culpa. 
 
II. É também conhecido como direito ao silêncio. 
III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova 
contra si mesmo. 
 
IV. Estabelece o dever de o réu em um processo penal sempre falar a verdade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Nota: 0.0 
 
A I e II. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer 
meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) 
 
D II e IV. 
 
E III. 
 
Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal 
 “De acordo com o inciso LVII do art. 5º da CF, é assegurado a toda pessoa a quem se 
atribua a prática de conduta delituosa não apenas o devido processo legal e os 
subsequentes direitos à ampla defesa e ao contraditório substancial, mas também, e 
principalmente, a presunção de inocência”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Segundo os estudos da disciplina, a presunção de inocência implica que: 
Nota: 0.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, eis o conteúdo fundamental do princípio da 
presunção de inocência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 29.) 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca da competência jurisdicional, considere o caso: 
Davi matou seu amigo porque devia para ele (crime de homicídio). Com o intuito de se 
livrar das provas desse crime, levou o corpo em um saco preto até o seu iate e, 
navegando, o jogou em mar aberto (crime de ocultação de cadáver). Portanto, houve 
conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último serviu para ocultar o primeiro. 
O crime de homicídio já está sendo processado pela vara do Tribunal do Júri, e agora 
foi descoberto que Davi também cometeu o crime de ocultação. 
Qual critério deve ser utilizado para determinar a competência para julgamento 
do crime de ocultação? 
Nota: 0.0 
 
A Lugar da infração penal 
 
B Residência do réu. 
 
C Distribuição. 
 
D Conexão. 
O critério a ser utilizado é a conexão. 
Houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último (ocultação) serviu para ocultar o primeiro (homicídio). Assim, o juízo competente para 
julgar a ocultação de cadáver será o mesmo Tribunal do Júri. 
 
A competência jurisdicional poderá ser determinada pelo critério denominado “conexão”, que, na verdade, enseja a mudança de jurisdição em razão da 
vinculação de um crime com outro e, por consequência jurídica, impõe a reunião dos feitos, os quais, por isso mesmo, devem ser julgados em conjunto, 
haja vista estarem vinculados pelas causas envolvidas e pelas circunstâncias subjetivas, objetivas e elementares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103-104.) 
 
E Prerrogativa de função. 
 
 
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal 
A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da 
Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
O Código de Processo Penaldetermina de igual modo que as provas ilícitas não 
são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: 
Nota: 10.0 
 
A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. 
 
B Ela deve apenas ser tirada do processo. 
 
C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. 
 
D Tal processo será anulado. 
 
E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. 
Você acertou! 
A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) 
 
Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal 
“É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente 
quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos 
de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em 
latim, nemo tenetur se detegere): 
 
I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua 
culpa. 
 
II. É também conhecido como direito ao silêncio. 
III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova 
contra si mesmo. 
 
IV. Estabelece o dever de o réu em um processo penal sempre falar a verdade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Nota: 10.0 
 
A I e II. 
 
B I e IV. 
 
C II e III. 
Você acertou! 
O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer 
meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) 
 
D II e IV. 
 
E III. 
 
Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal 
Acerca das espécies de ação penal, analise o enunciado abaixo e assinale a 
alternativa que corresponde a sua definição. 
Trata-se da “promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não 
depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.) 
Nota: 10.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
Você acertou! 
“Denomina-se ação penal de iniciativa pública incondicionada a promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de 
requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76, adaptado.) 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
 
E Promoção ministerial. 
 
Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal 
Pode-se entender o inquérito policial como o conjunto de diligências realizadas pela 
autoridade policial que visa à apuração das circunstâncias e das condições em que se 
deu a prática de uma conduta considerada delituosa, buscando, assim, evidenciar a 
autoria e a materialidade delituosas. 
É obrigatória a instauração de inquérito policial para o Ministério Público 
oferecer denúncia? 
Nota: 10.0 
 
A Não, o Ministério Público pode dispensar o inquérito policial. 
Você acertou! 
Não é obrigatória a instauração de inquérito policial; o Ministério Público pode dispensá-lo se não for necessário para obter informações acerca da 
materialidade e da autoria da conduta considerada delituosa, por exemplo, se já lhe tiver informações e documentos obtidos por outras fontes. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76-77.) 
 
B Não, a autoridade policial pode se recusar a investigar um crime. 
 
C Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia. 
 
D Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia ou depois de ela ser oferecida. 
 
E Sim, desde que a ação penal seja de iniciativa pública incondicionada. 
 
Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal 
Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual 
preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na 
responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente 
destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. 
Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: 
Nota: 10.0 
 
A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
Você acertou! 
Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) 
 
C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
 
E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal 
 “De acordo com o inciso LVII do art. 5º da CF, é assegurado a toda pessoa a quem se 
atribua a prática de conduta delituosa não apenas o devido processo legal e os 
subsequentes direitos à ampla defesa e ao contraditório substancial, mas também, e 
principalmente, a presunção de inocência”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Segundo os estudos da disciplina, a presunção de inocência implica que: 
Nota: 10.0 
 
A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. 
 
B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
Você acertou! 
Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, eis o conteúdo fundamental do princípio da 
presunção de inocência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 29.) 
 
C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. 
 
D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. 
 
Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal 
Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a 
competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza 
jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: 
InterSaberes, 2017.) 
Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida? 
Nota: 10.0 
 
A O Tribunal do Júri. 
Você acertou! 
O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração. 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.) 
 
B O Supremo Tribunal Federal. 
 
C O Superior Tribunal de Justiça. 
 
D O Conselho Nacional de Justiça. 
 
E O Tribunal de Justiça. 
 
Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal 
De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o 
conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere: 
“É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do 
ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de 
Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) 
Nota: 10.0 
 
A Inquérito policial. 
 
B Ação penal de iniciativa pública condicionada. 
 
C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. 
 
D Ação penal de iniciativa privada. 
Você acertou! 
Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu 
representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes,

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