Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal “A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes afirmações e assinale as corretas: I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da ampla defesa. Nota: 10.0 A Apenas a assertiva I é correta. B Apenas as assertivas I e II são corretas. C Apenas a assertiva II é correta. Você acertou! O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) D Apenas as assertivas II e III são corretas. E Apenas a assertiva III é correta. Acerca da competência jurisdicional, considere o caso: Davi matou seu amigo porque devia para ele (crime de homicídio). Com o intuito de se livrar das provas desse crime, levou o corpo em um saco preto até o seu iate e, navegando, o jogou em mar aberto (crime de ocultação de cadáver). Portanto, houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último serviu para ocultar o primeiro. O crime de homicídio já está sendo processado pela vara do Tribunal do Júri, e agora foi descoberto que Davi também cometeu o crime de ocultação. Qual critério deve ser utilizado para determinar a competência para julgamento do crime de ocultação? Nota: 0.0 A Lugar da infração penal B Residência do réu. C Distribuição. D Conexão. O critério a ser utilizado é a conexão. Houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último (ocultação) serviu para ocultar o primeiro (homicídio). Assim, o juízo competente para julgar a ocultação de cadáver será o mesmo Tribunal do Júri. A competência jurisdicional poderá ser determinada pelo critério denominado “conexão”, que, na verdade, enseja a mudança de jurisdição em razão da vinculação de um crime com outro e, por consequência jurídica, impõe a reunião dos feitos, os quais, por isso mesmo, devem ser julgados em conjunto, haja vista estarem vinculados pelas causas envolvidas e pelas circunstâncias subjetivas, objetivas e elementares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103-104.) E Prerrogativa de função. Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal “O sistema de processo penal acusatório é considerado uma maneira de conferir ao cidadão um processo mais condizente com o Estado democrático de direito, como garantia contra os arbítrios estatais.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Conforme a obra da disciplina, assinale as assertivas que trazem características do sistema acusatório: I. Tratamento igualitário das partes. II. O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. III. Publicidade do procedimento. IV. Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I, II e III. B I, III e IV. Você acertou! São características do sistema acusatório: Tratamento igualitário das partes. Publicidade do procedimento. Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 39.) O item II (“O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação”) é característica do sistema inquisitório. C II, III e IV. D II e IV. E III e IV. Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: Nota: 10.0 A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. B Ela deve apenas ser tirada do processo. C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. D Tal processo será anulado. E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. Você acertou! A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundo o art. 157 do CPP. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal “A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo lugar em que se consumou o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) No entanto, se o último ato de execução de um crime for praticado fora do território nacional: Nota: 10.0 A É competente o órgão julgador do lugar em que reside o agente. B É competente o órgão julgador do lugar em que reside a vítima. C É competente o órgão julgador do lugar em que foi planejada a execução do ato criminoso. D É competente o órgão julgador do lugar em que o crime, ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. Você acertou! Se o último ato de execução do crime for praticado fora do território nacional, considerar-se-á competente o órgão julgador do lugar em que o crime, ainda que em parte, tenha produzido ou deveria ter produzido o seu resultado. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) E É competente o Superior Tribunal de Justiça ou, se envolver questão constitucional, o Supremo Tribunal Federal. Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? Nota: 10.0 A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. Você acertou! O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida? Nota: 10.0 A O Tribunal do Júri. Você acertou! O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.) B O Supremo Tribunal Federal. C O Superior Tribunal de Justiça. D O Conselho Nacional de Justiça. E O Tribunal de Justiça. Questão 8/10 -Elementos do Processo Penal Para Aury Lopes Júnior, referenciado na obra da disciplina, há quatro condições essenciais para a existência de uma ação penal, que podem ser deduzidas a partir do art. 395 do CPP. Essas condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, são: I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). II. Punibilidade concreta. III. Certeza de autoria e materialidade do crime. IV. Legitimidade de parte. V . Justa causa. VI. Impossibilidade de defesa. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I, II, III e IV. B I, II, IV e V. Você acertou! As condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, são: I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). II. Punibilidade concreta. IV. Legitimidade de parte. V. Justa causa. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.) C II, III, IV e V. D II, III, IV e VI. E III, IV, V e VI. Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: Nota: 10.0 A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Você acertou! Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal “O CPP, em seu art. 69, estabelece que um dos determinantes para a competência jurisdicional é a prerrogativa de função (inciso VII). Isso quer dizer que a competência jurisdicional também pode ser determinada – firmada, fixada ou alterada – em razão do reconhecimento de prerrogativa de função (ratione personae), isto é, em virtude da atribuição que é legalmente estabelecida para o regular e válido desenvolvimento das atividades vinculadas a um cargo público.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) São pessoas que têm foro diferenciado em razão de prerrogativa de função: I. Técnico judiciário de Tribunal de Justiça estadual. II. Presidente da república. III. Deputados estaduais. IV. Ministros do Supremo Tribunal Federal. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 0.0 A I, II e III. B II e III. C II, III e IV. Há foro diferenciado para: Presidente da república. Deputados estaduais. Ministros do Supremo Tribunal Federal. Praticamente qualquer cargo público, seja eletivo ou não eletivo, tem previsão de foro por prerrogativa de função: juízes, promotores, senadores e deputados, além de prefeitos, governadores, presidente. Minuciosamente, são os seguintes cargos: (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 109-112.) D III e IV. E II e IV. • • Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal • “É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) • Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em latim, nemo tenetur se detegere): I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua culpa. II. É também conhecido como direito ao silêncio. • III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova contra si mesmo. IV. Estabelece o dever de o réu, em um processo penal, sempre falar a verdade. • É correto apenas o que se afirma em: • • Nota: 10.0 A I e II. B I e IV. C II e III. Você acertou! O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) D II e IV. E III. • • Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal • Sobre a competência para o julgamento de um crime, a regra é o juiz do lugar em que se consumou o crime. Há, no entanto, diversas exceções, como no caso de crimes continuados ou permanentes praticados em localidades de competências diversas. http://www.uninter.com/ • No caso de crime continuado praticado em localidades diversas, a competência é estabelecida pelo critério: • Nota: 0.0 A Do crime mais grave. B Da prevenção. “Nas hipóteses de crimes continuados ou permanentes praticados em território de duas ou mais jurisdições, de igual maneira, a lei processual penal determina a adoção do critério da prevenção para a fixação da competência jurisdicional.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97-98.) C Do lugar em que se iniciou o ato delitivo. D Do lugar em que se finalizou o ato delitivo. E Do endereço residencial do autor do crimes. • • Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal • “O sistema processual penal de viés inquisitório [...] é identificado como aquele em que o órgão julgador concentra os atos de gestão da instrução criminal. [...] Por isso mesmo, ‘pode-se dizer que o sistema inquisitório, regido pelo princípio inquisitivo, tem como principal característica a extrema concentração de poder nas mãos do órgão julgador, o qual detém a gestão da prova’.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, citando Jacinto Coutinho). • No sistema processual penal inquisitório: • Nota: 10.0 A Há uma clara distinção entre os responsáveis pelas funções de acusar e julgar. B O contraditório é pleno. C O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. Você acertou! No sistema inquisitório, há “violação do princípio ne procedat iudex ex officio, pois o juiz pode atuar de ofício”, sem prévia invocação ou provocação. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.) D Há igualdade de armas e oportunidades entre acusação e acusado. E O juiz é imparcial. • • Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal • Lemos na obra-base que: “A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo lugar em que se consumou o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) • Considere o seguinte caso: • Tércio, com intenção de matar, atirou em Mévio na fronteira entre a cidade A e a cidade B. Mévio acelerou seu carro, mas só conseguiu ir até a cidade C, que foi onde o homicídio se consumou, visto que morreu ali. • De acordo com o texto e com o conteúdo da disciplina, o juízo de qual cidade é competente para processar o caso? • Nota: 10.0 A O juízo criminal da cidade A. B O juízo criminal da cidade B. C O juízo criminal da cidade C. Você acertou! O juízo competente para julgar o caso é o da cidade C, pois foi onde se consumou o crime, conforme o texto. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.) D O juízocriminal conjunto das cidades A e B. E O juízo competente será definido por distribuição, pois o crime ocorreu em uma fronteira. • • Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal • Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) • Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: • Nota: 10.0 A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Você acertou! Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. • • Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal • Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. • O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente o promotor? • Nota: 10.0 A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. D Sim, porque o Ministério Público tem pleno poder para se manifestar no processo. E Não, porque a ação penal pública é indisponível. Você acertou! Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível (art. 42 do CPP). (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) • • Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal • Acerca da competência jurisdicional, considere o caso: • Davi matou seu amigo porque devia para ele (crime de homicídio). Com o intuito de se livrar das provas desse crime, levou o corpo em um saco preto até o seu iate e, navegando, o jogou em mar aberto (crime de ocultação de cadáver). Portanto, houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último serviu para ocultar o primeiro. • O crime de homicídio já está sendo processado pela vara do Tribunal do Júri, e agora foi descoberto que Davi também cometeu o crime de ocultação. • Qual critério deve ser utilizado para determinar a competência para julgamento do crime de ocultação? • Nota: 10.0 A Lugar da infração penal B Residência do réu. C Distribuição. D Conexão. Você acertou! O critério a ser utilizado é a conexão. Houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último (ocultação) serviu para ocultar o primeiro (homicídio). Assim, o juízo competente para julgar a ocultação de cadáver será o mesmo Tribunal do Júri. A competência jurisdicional poderá ser determinada pelo critério denominado “conexão”, que, na verdade, enseja a mudança de jurisdição em razão da vinculação de um crime com outro e, por consequência jurídica, impõe a reunião dos feitos, os quais, por isso mesmo, devem ser julgados em conjunto, haja vista estarem vinculados pelas causas envolvidas e pelas circunstâncias subjetivas, objetivas e elementares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103-104.) E Prerrogativa de função. • • Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal • É um princípio processual penal o contraditório. “O contraditório é uma consequência constitucional da diretriz principiológica do devido processo legal”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) • O princípio do contraditório preceitua que: • Nota: 10.0 A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. Você acertou! Segundo o princípio do contraditório, é assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 25.) D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. • • Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal • O art. 48 do Código de Processo Penal prevê a indivisibilidade da ação penal de iniciativa privada. O que significa o fato de a ação penal ser indivisível? • Significa que: • Nota: 10.0 A A ação pode ser proposta contra apenas um dos autores do crime, mesmo se houver mais de um. B A ação contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Você acertou! A indivisibilidade significa que a queixa (ou ação) contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Não pode ser processado apenas um dos autores do crime, se há mais de um. O Ministério Público velará por sua indivisibilidade. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) C O Ministério Público não pode intervir em uma ação penal de iniciativa privada. D Toda ação penal é de iniciativa pública. E Toda ação penal é de iniciativa privada. • • Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal • Para Aury Lopes Júnior, referenciado na obra da disciplina, há quatro condições essenciais para a existência de uma ação penal, que podem ser deduzidas a partir do art. 395 do CPP. Essas condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, são: • I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). II. Punibilidade concreta. • III. Certeza de autoria e materialidade do crime. IV. Legitimidade de parte. V . Justa causa. VI. Impossibilidade de defesa. • • É correto apenas o que se afirma em: • Nota: 10.0 A I, II, III e IV. B I, II, IV e V. Você acertou! As condições de existência da ação penal, segundo Lopes Júnior, são: I. Prática de fato aparentemente criminoso (fumus comissi delicti). II. Punibilidade concreta. IV. Legitimidade de parte. V. Justa causa. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.) C II, III, IV e V. D II, III, IV e VI. E III, IV, V e VI. Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal A legislação veda expressamente a prova ilícita, conforme o inciso LVI do art. 5º da Constituição: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. O Código de Processo Penal determina de igual modo que as provas ilícitas não são admitidas e, ainda, que quando houver prova ilícita em um processo: Nota: 0.0 A Ela deve ser publicada no Diário Oficial da União e desentranhada do processo. B Ela deve apenas ser tirada do processo. C A pessoa responsável por sua juntada no processo deve ser punida. D Tal processo será anulado. E Ela deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada. A prova ilícita deve ser desentranhada do processo e posteriormente inutilizada (ou seja, excluída do processo e destruída), segundoo art. 157 do CPP. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 31-32.) Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal “É muito importante observar que nem sempre ‘quem cala, consente’, especialmente quando se tratar de responsabilização criminal.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Assinale as assertivas corretas sobre o princípio da não autoincriminação (em latim, nemo tenetur se detegere): I. Estabelece a obrigatoriedade de o réu em um processo penal dever assumir sua culpa. II. É também conhecido como direito ao silêncio. III. Estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova contra si mesmo. IV. Estabelece o dever de o réu, em um processo penal, sempre falar a verdade. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I e II. B I e IV. C II e III. Você acertou! O princípio da não autoincriminação é também conhecido como direito ao silêncio. Ele estabelece a garantia de não se ter o dever de produzir qualquer meio de prova contra si mesmo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28.) D II e IV. E III. Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: Nota: 10.0 A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Você acertou! Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal Os crimes cujo processo dependem de queixa-crime (ação penal de iniciativa privada) têm prazo para instauração da ação. Esse prazo: Nota: 10.0 A É prescricional, de 6 meses. B É decadencial, de 6 meses. Você acertou! O direito de exercer a ação penal de iniciativa privada decai em 6 meses. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 81-83.) C É prescricional, de 1 ano. D É decadencial, de 10 anos. E É decadencial e prescricional, de 10 anos. Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere: “É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Nota: 10.0 A Inquérito policial. B Ação penal de iniciativa pública condicionada. C Ação penal de iniciativa pública incondicionada. D Ação penal de iniciativa privada. Você acertou! Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) E Promoção ministerial. Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal “De acordo com o inciso LVII do art. 5º da CF, é assegurado a toda pessoa a quem se atribua a prática de conduta delituosa não apenas o devido processo legal e os subsequentes direitos à ampla defesa e ao contraditório substancial, mas também, e principalmente, a presunção de inocência”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Segundo os estudos da disciplina, a presunção de inocência implica que: Nota: 10.0 A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Você acertou! Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, eis o conteúdo fundamental do princípio da presunção de inocência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 29.) C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida? Nota: 10.0 A O Tribunal do Júri. Você acertou! O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.) B O Supremo Tribunal Federal. C O Superior Tribunal de Justiça. D O Conselho Nacional de Justiça. E O Tribunal de Justiça. Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal Sabe-se que são inadmissíveis no processo penal as provas ilegais. As provas ilegais podem ser de dois tipos, ilícitas ou ilegítimas. Conforme os estudos da disciplina, assinale as assertivas corretas: I. Definem-se como ilícitas as provas obtidas por meio da violação de normas constitucionais ou legais. II. Provas ilícitas são provas cuja obtenção respeitou todas as regras legais. III. Provas ilegítimas são aquelas que derivam de ofensa a ritos e regras processuais. IV. Provas ilegítimas são provas cuja obtenção derivou de violação da Constituição ou da lei. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I e III. Você acertou! Definem-se como ilícitas as provas obtidas por meio da violação de normas constitucionais ou legais. (Ou seja, provas ilícitas são provas cuja obtenção derivou de violação da lei.) Provas ilegítimas são aquelas que derivam de ofensa a ritos e regras processuais. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 32.) B II e III. C II e IV. D III e IV. E IV. Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal “A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes afirmações e assinale as corretas: I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da ampla defesa. Nota: 10.0 A Apenas a assertiva I é correta. B Apenas as assertivas I e II são corretas. C Apenas a assertiva II é correta. Você acertou! O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita,“para que o agente saiba precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) D Apenas as assertivas II e III são corretas. E Apenas a assertiva III é correta. Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal Considere que Adão ajuizou uma queixa e está processando Baruque pelo crime de difamação, em uma ação penal de iniciativa privada. Baruque sabe que não praticou crime algum, e quer levar o processo até o fim para provar isso. Adão está arrependido de ter ingressado com a ação contra Baruque, portanto, ofereceu o seu perdão para extinguir o processo. Quais são as opções de Baruque quanto à oferta de perdão de Adão? Nota: 10.0 A Baruque pode aceitar ou recusar o perdão de Adão. Você acertou! Baruque pode aceitar ou recusar o perdão do ofendido. Complemento opcional: se aceitar o perdão, extingue-se o processo e a punibilidade de Baruque por tal crime. Se recusar, o processo prossegue. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 86-87.) B Baruque deve aceitar o perdão. C Adão, na verdade, não pode oferecer perdão, por isso Baruque nada pode fazer. D Baruque somente pode recusar o perdão. E Baruque pode aceitar integralmente o perdão, recusar o perdão ou aceitá-lo parcialmente. Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal O art. 48 do Código de Processo Penal prevê a indivisibilidade da ação penal de iniciativa privada. O que significa o fato de a ação penal ser indivisível? Significa que: Nota: 10.0 A A ação pode ser proposta contra apenas um dos autores do crime, mesmo se houver mais de um. B A ação contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Você acertou! A indivisibilidade significa que a queixa (ou ação) contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos. Não pode ser processado apenas um dos autores do crime, se há mais de um. O Ministério Público velará por sua indivisibilidade. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.) C O Ministério Público não pode intervir em uma ação penal de iniciativa privada. D Toda ação penal é de iniciativa pública. E Toda ação penal é de iniciativa privada. Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal Considere que Johanes Jonhson, traficante na cidade de Macapá, foi investigado pela polícia pelo período de três meses. Depois, o delegado de polícia encaminhou o inquérito ao Ministério Público, que ofereceu denúncia ao juiz competente. O juiz aceitou a denúncia, e há cinco meses está tramitando o processo. O promotor está tendo um grande desgaste pelo trabalho com esse processo e, portanto, protocolou um pedido de desistência da ação penal. Agiu corretamente o promotor? Nota: 10.0 A Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal. B Sim, porque ele tem a competência de instaurar a ação penal e dela desistir oportunamente. C Não, porque o Ministério Público não pode se manifestar no processo. D Sim, porque o Ministério Público tem pleno poder para se manifestar no processo. E Não, porque a ação penal pública é indisponível. Você acertou! Não agiu corretamente o promotor, porque o Ministério Público (ou o promotor) não pode desistir da ação penal. A ação penal pública é indisponível (art. 42 do CPP). (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.) Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal Pode-se entender o inquérito policial como o conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial que visa à apuração das circunstâncias e das condições em que se deu a prática de uma conduta considerada delituosa, buscando, assim, evidenciar a autoria e a materialidade delituosas. É obrigatória a instauração de inquérito policial para o Ministério Público oferecer denúncia? Nota: 0.0 A Não, o Ministério Público pode dispensar o inquérito policial. Não é obrigatória a instauração de inquérito policial; o Ministério Público pode dispensá-lo se não for necessário para obter informações acerca da materialidade e da autoria da conduta considerada delituosa, por exemplo, se já lhe tiver informações e documentos obtidos por outras fontes. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76-77.) B Não, a autoridade policial pode se recusar a investigar um crime. C Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia. D Sim, é obrigatória a instauração de inquérito policial previamente ao oferecimento de denúncia ou depois de ela ser oferecida. E Sim, desde que a ação penal seja de iniciativa pública incondicionada. Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade: Nota: 10.0 A Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. B O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Você acertou! Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.) C O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. D É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. E O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal “A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017). Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes afirmações e assinale as corretas: I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência. II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da ampla defesa. Nota: 0.0 A Apenas a assertiva I é correta. B Apenas as assertivas I e II são corretas. C Apenas a assertiva II é correta. O direito à ampla defesa é de cunho fundamental. O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la. A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.) D Apenas as assertivas II e III são corretas. E Apenas a assertiva III é correta. Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal “O CPP, em seu art. 69, estabelece que um dos determinantes para a competência jurisdicional é a prerrogativa de função (inciso VII). Isso quer dizer que a competência jurisdicional também pode ser determinada – firmada, fixada ou alterada – em razão do reconhecimento de prerrogativa de função (ratione personae), isto é, em virtude da atribuição que é legalmente estabelecida para o regular e válido desenvolvimento das atividades vinculadas a um cargo público.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) São pessoas que têm foro diferenciado em razão de prerrogativa de função: I. Técnico judiciáriode Tribunal de Justiça estadual. II. Presidente da república. III. Deputados estaduais. IV. Ministros do Supremo Tribunal Federal. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I, II e III. B II e III. C II, III e IV. Você acertou! Há foro diferenciado para: Presidente da república. Deputados estaduais. Ministros do Supremo Tribunal Federal. Praticamente qualquer cargo público, seja eletivo ou não eletivo, tem previsão de foro por prerrogativa de função: juízes, promotores, senadores e deputados, além de prefeitos, governadores, presidente. Minuciosamente, são os seguintes cargos: (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 109-112.) D III e IV. E II e IV. Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal “De acordo com o inciso LVII do art. 5º da CF, é assegurado a toda pessoa a quem se atribua a prática de conduta delituosa não apenas o devido processo legal e os subsequentes direitos à ampla defesa e ao contraditório substancial, mas também, e principalmente, a presunção de inocência”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Segundo os estudos da disciplina, a presunção de inocência implica que: Nota: 10.0 A O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta. B Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Você acertou! Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, eis o conteúdo fundamental do princípio da presunção de inocência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 29.) C É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa. D O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele. E O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele. Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida? Nota: 10.0 A O Tribunal do Júri. Você acertou! O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.) B O Supremo Tribunal Federal. C O Superior Tribunal de Justiça. D O Conselho Nacional de Justiça. E O Tribunal de Justiça. Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal “O sistema de processo penal acusatório é considerado uma maneira de conferir ao cidadão um processo mais condizente com o Estado democrático de direito, como garantia contra os arbítrios estatais.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Conforme a obra da disciplina, assinale as assertivas que trazem características do sistema acusatório: I. Tratamento igualitário das partes. II. O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação. III. Publicidade do procedimento. IV. Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I, II e III. B I, III e IV. Você acertou! São características do sistema acusatório: Tratamento igualitário das partes. Publicidade do procedimento. Possibilidade de impugnar as decisões (por recurso). (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 39.) O item II (“O juiz pode atuar de ofício, sem prévia invocação ou provocação”) é característica do sistema inquisitório. C II, III e IV. D II e IV. E III e IV. Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal A prevenção constitui-se como um dos critérios objetivamente descritos na lei processual penal para a determinação da competência jurisdicional de certo juízo de direito, em relação ao julgamento de determinado caso concreto. O que o critério da prevenção afirma sobre a competência? Nota: 0.0 A É competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. O critério da prevenção, quando aplicável, afirma que é competente o juízo que primeiro tomou conhecimento do crime. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.) B É competente o juízo do lugar em que ocorreu a infração penal. C É competente o juízo do lugar em que reside a vítima. D É competente o juízo do lugar em que reside o autor. E Todos os juízos são competentes, até que o réu seja julgado. Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal “A lei não estabelece condição, requisito ou pressuposto normativo que possa identificar ou estabelecer qualidade especial para uma pessoa ser considerada como testemunha; logo, toda pessoa poderá ser testemunha, conforme dispõe o art. 202 do CPP”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Sobre o depoimento da testemunha, é correto afirmar: I. Deve ser levado por escrito. II. Deve ser prestado oralmente. III. É permitido à testemunha ler o depoimento preparado de antemão. IV. É permitida a consulta apenas a breves anotações. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 0.0 A I. B II e III. C II e IV. O depoimento testemunhal deve ser prestado oralmente, sendo vedado à testemunha trazer seu depoimento por escrito. No entanto, é possível fazer consulta a breves anotações. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 139.) D III. E I e IV. Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal A regra é que qualquer restrição de liberdade seja feita somente após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Na prática, porém, as medidas cautelares são muito utilizadas. Quando o magistrado aplica medidas cautelares diversas da prisão, tais como recolhimento domiciliar, comparecimento periódico em juízo, e o acusado descumpre essas medidas reiterada e injustificadamente, qual medida cautelar mais grave pode ser decretada pelo juiz? Nota: 10.0 A Prisão preventiva. Você acertou! Poderá ser judicialmente decretada a prisão preventiva pelo descumprimento reiterado e injustificado de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 269.) B Utilização de tornozeleira eletrônica. C Tortura para fins de confissão. D Proibição de ausentar-se da Comarca. E Fiança. Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal Leia o texto e assinale a alternativa que descreve da maneira mais precisa e ampla possível o objeto do habeas corpus: No processo penal brasileiro, além dos recursos, há vias impugnativas autônomas, isto é, ações próprias que visam a atacar algum ato, mas que não são recursos. O habeas corpus, por exemplo, é um instituto jurídico-processual penal cuja concessão, segundo os estudos da disciplina, é cabível sempre que: Nota: 10.0 A Alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violação ou coação ilegal na sua liberdade de ir, vir ou permanecer. Você acertou! O habeas corpus, por exemplo, é um instituto jurídico-processual penal que se destina a assegurar o direito de ir e vir, estar ou permanecer, sendo então cabível sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violação ou coação ilegal na sua liberdade de ir, vir ou permanecer. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 316.) O enunciado solicita a descrição conceitual (“mais precisa e ampla possível”),por isso, embora outras alternativas tragam possibilidades, não descrevem o habeas corpus, apenas exemplificam possibilidades. B Alguém sofrer violação ou coação ilegal na sua dignidade. C Alguém estiver na iminência de sofrer violação ou coação ilegal na sua possibilidade de ir, vir ou permanecer. D Uma pessoa estiver presa indevidamente. E Uma pessoa inocente estiver cerceada de liberdade. Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal “A decisão judicial que discrepar da racionalidade jurídica, das circunstâncias fáticas, dos argumentos e fundamentos legal e legitimamente aduzidos, dos meios de prova, enfim, de toda uma lógica democraticamente construída para a resolução de um determinado caso concreto, certamente pode ser havida como contraditória.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Qual o recurso específico adequado com vistas a sanar uma decisão judicial contraditória? Nota: 10.0 A Apelação. B Recurso inominado. C Embargos de declaração. Você acertou! São os embargos de declaração, que servem para sanar ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 305-306.) D Recurso especial. E Recurso em sentido estrito. Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal Considere que João Marcos foi condenado a 10 anos de prisão por um crime que não cometeu. Preso há um ano, foram descobertas novas provas de sua inocência. Mesmo após já ter se concluído o processo no qual foi preso, ele agora quer, com essas novas provas, provar que é inocente, e por isso contratou um advogado. Segundo os conceitos estudados sobre processo penal, qual a ação cabível nessa situação? Nota: 10.0 A Pena alternativa. B Revisão criminal. Você acertou! Cabe a revisão criminal. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 320.) C Apelação. D Recomendação cível. E Ação penal ex delicto. Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal O polígrafo, normalmente denominado detector de mentiras, foi inventado em 1921; “o engenho regista as variações fisiológicas (pressão arterial, pulsação...) assentes numa entrevista com perguntas relevantes e de controlo. Não existem, no entanto, registos históricos de que seja possível medir a resposta emocional à mentira – o que não impede agências como o FBI ou a CIA de usar o aparelho.” Fonte: VISÃO. O polígrafo sabe quando estamos a mentir. Mito ou realidade?. Disponível em: <http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-05-23-O- poligrafo-sabe-quando-estamos-a-mentir.-Mito-ou-realidade->. Acesso em: 30 out. 2017. É admitido o uso do polígrafo no processo penal brasileiro? Nota: 10.0 A Sim, quando não houver prova testemunhal para o fato. B Sim, quando houver fundado receio de que a testemunha vá mentir. C Sim, quando houver fundado receio de que o acusado mentirá em seu depoimento. D Sim, quando o acusado aceitar sua utilização. E Não, em nenhuma hipótese. Você acertou! O direito brasileiro não admite o uso do polígrafo no processo penal; para evitar e elucidar contradições em depoimentos judiciais, pode-se utilizar a acareação. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147.) Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal Acerca dos recursos e meios autônomos de impugnação cabíveis no processo penal brasileiro, assinale a alternativa que corresponde à descrição: É cabível “para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.” Nota: 10.0 A Mandado de segurança. Você acertou! O mandado de segurança é cabível “para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 321; art. 5º, inc. LXIX, da Constituição.) B Revisão criminal. C Habeas corpus. D Habeas data. E Ação civil ex delicto. Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal Para que possa se defender, conhecendo todas as imputações que lhe são feitas, em regra o réu pode estar presente em todos os atos da audiência. Em qual situação, excepcional, o acusado poderá ser retirado da sala de audiência para a tomada de depoimento de testemunha? Nota: 10.0 A Quando a testemunha solicitar por escrito. B Quando a testemunha solicitar, por escrito ou oralmente. C Quando a vítima, o promotor ou o defensor do acusado solicitar. D Quando sua presença possa causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha. Você acertou! Quando sua presença possa causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha (ou à vítima). A retirada do acusado da sala de audiência é a última opção. Antes disso, se houver a questão do temor e da humilhação da testemunha, deve-se optar por tomar o depoimento dela via videoconferência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 143.) E Quando a testemunha tiver presenciado os fatos de modo muito próximo. Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal Vânia está detida há mais tempo do que determina a lei, portanto, sofre coação ilegal em sua liberdade. Quem pode propor habeas corpus em favor de Vânia? Assinale a alternativa mais precisa: Nota: 10.0 A Somente a própria Vânia. B Vânia ou Defensor Público legalmente habilitado. C Vânia ou o procurador de Vânia, seja seu advogado constituído ou defensor público. D O procurador de Vânia. E Qualquer pessoa. Você acertou! Qualquer pessoa pode propor habeas corpus. A legitimidade processual do habeas corpus é universal. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 318.) Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal Uma cliente do escritório de advocacia em que você trabalha como gestor tem uma dúvida. Tramita contra essa cliente uma ação penal que apura o suposto cometimento de crime de receptação. O celular dela foi aprendido em flagrante e o juiz determinou a realização de perícia para aferir a propriedade do celular. O celular está no instituto aguardando a realização da perícia. A cliente, no entanto, quer o celular imediatamente. Conforme as normas processuais penais e os estudos da disciplina, o celular poderá ser devolvido neste momento? Nota: 10.0 A Não, porque ainda não foi realizada a perícia. Você acertou! Não, porque, antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao processo. (Art. 118 do CPP, e RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 164.), sendo que a perícia que deve ser feita ainda não foi realizada. B Não, porque a cliente não é a verdadeira proprietária do objeto. C Não, porque a cliente o furtou. D Não, porque a cliente o roubou. E Não, porque a cliente o receptou. Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal Matias é acusado de um crime econômico e, em primeira instância, foi condenado a 10 anos de reclusão. Na sentença, foi decretada sua prisão preventiva, isto é, deveria ser preso imediatamente, mesmo havendo prazo para apelação. Contudo, Matias está foragido, não tendo se recolhido à prisão. Seu advogado interpôs recurso de apelação, requerendo sua absolvição. Acerca deste recurso, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A Não será conhecido, salvo se Matias justificar o seu não recolhimento à prisão. B Não será conhecido, porque Matias descumpriuordem judicial. C Será conhecido, porque o conhecimento do recurso independe da prisão. Você acertou! O “conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 299.) D Será conhecido, porque a condenação não supera quatro anos de reclusão. E Será conhecido, porque a apelação não é para reduzir a pena. Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal “A prisão domiciliar é normativamente descrita como o recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, da qual apenas poderá se ausentar mediante expressa e específica autorização judicial.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Entre outras hipóteses legais, a prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada quando o agente: I. For mentalmente incapaz. II. For réu confesso. III. Estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave. IV. For maior de 80 anos. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I e II. B I e IV. C II e III. D III e IV. Você acertou! “A prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada em substituição à prisão preventiva quando o agente: for maior de 80 anos; estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave” etc. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 271.) E III. Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal Para que possa se defender, conhecendo todas as imputações que lhe são feitas, em regra o réu pode estar presente em todos os atos da audiência. Em qual situação, excepcional, o acusado poderá ser retirado da sala de audiência para a tomada de depoimento de testemunha? Nota: 10.0 A Quando a testemunha solicitar por escrito. B Quando a testemunha solicitar, por escrito ou oralmente. C Quando a vítima, o promotor ou o defensor do acusado solicitar. D Quando sua presença possa causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha. Você acertou! Quando sua presença possa causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha (ou à vítima). A retirada do acusado da sala de audiência é a última opção. Antes disso, se houver a questão do temor e da humilhação da testemunha, deve-se optar por tomar o depoimento dela via videoconferência. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 143.) E Quando a testemunha tiver presenciado os fatos de modo muito próximo. Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal De acordo com os estudos da disciplina e a legislação processual penal, a que conceito corresponde a descrição abaixo? É “a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” Nota: 10.0 A Indício. Você acertou! Indício é a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. (Art. 239 do CPP, e RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150.) B Prova. C Prova ilícita. D Intercepção telefônica. E Busca e apreensão. Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal Considere que João Marcos foi condenado a 10 anos de prisão por um crime que não cometeu. Preso há um ano, foram descobertas novas provas de sua inocência. Mesmo após já ter se concluído o processo no qual foi preso, ele agora quer, com essas novas provas, provar que é inocente, e por isso contratou um advogado. Segundo os conceitos estudados sobre processo penal, qual a ação cabível nessa situação? Nota: 10.0 A Pena alternativa. B Revisão criminal. Você acertou! Cabe a revisão criminal. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 320.) C Apelação. D Recomendação cível. E Ação penal ex delicto. Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal Vânia está detida há mais tempo do que determina a lei, portanto, sofre coação ilegal em sua liberdade. Quem pode propor habeas corpus em favor de Vânia? Assinale a alternativa mais precisa: Nota: 10.0 A Somente a própria Vânia. B Vânia ou Defensor Público legalmente habilitado. C Vânia ou o procurador de Vânia, seja seu advogado constituído ou defensor público. D O procurador de Vânia. E Qualquer pessoa. Você acertou! Qualquer pessoa pode propor habeas corpus. A legitimidade processual do habeas corpus é universal. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 318.) Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal “O interrogatório do acusado é um dos meios de prova admitidos e um dos mais importantes momentos processuais para o exercício da ampla defesa.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Sobre o interrogatório do réu, realizado no curso do processo penal, é correto afirmar que: I. Ao réu sendo interrogado é garantido o direito ao silêncio. II. Interrogatório é o comparecimento do acusado perante a autoridade judiciária para esclarecer os fatos que lhe são imputados. III. O acusado deve responder a todas as perguntas que lhe forem feitas no curso do interrogatório, seja por seu próprio advogado, seja pelo promotor de justiça, seja pelo juiz. IV. O acusado é obrigado a responder às perguntas feitas pelo juiz durante seu interrogatório. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 10.0 A I e II. Você acertou! Interrogatório é o comparecimento do acusado perante a autoridade judiciária (no curso do processo que tem por finalidade a apuração de sua responsabilidade penal) para esclarecer os fatos que lhe são imputados. O interrogado pode preferir guardar silêncio, sem qualquer prejuízo. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 131-132.) B II e III. C III. D II e IV. E I, II e IV. Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal O polígrafo, normalmente denominado detector de mentiras, foi inventado em 1921; “o engenho regista as variações fisiológicas (pressão arterial, pulsação...) assentes numa entrevista com perguntas relevantes e de controlo. Não existem, no entanto, registos históricos de que seja possível medir a resposta emocional à mentira – o que não impede agências como o FBI ou a CIA de usar o aparelho.” Fonte: VISÃO. O polígrafo sabe quando estamos a mentir. Mito ou realidade?. Disponível em: <http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-05-23-O- poligrafo-sabe-quando-estamos-a-mentir.-Mito-ou-realidade->. Acesso em: 30 out. 2017. É admitido o uso do polígrafo no processo penal brasileiro? Nota: 10.0 A Sim, quando não houver prova testemunhal para o fato. B Sim, quando houver fundado receio de que a testemunha vá mentir. C Sim, quando houver fundado receio de que o acusado mentirá em seu depoimento. D Sim, quando o acusado aceitar sua utilização. E Não, em nenhuma hipótese. Você acertou! O direito brasileiro não admite o uso do polígrafo no processo penal; para evitar e elucidar contradições em depoimentos judiciais, pode-se utilizar a acareação. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147.) Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal “A lei não estabelece condição, requisito ou pressuposto normativo que possa identificar ou estabelecer qualidade especial para uma pessoa ser considerada como testemunha; logo, toda pessoa poderá ser testemunha, conforme dispõe o art. 202 do CPP”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) Sobre o depoimento da testemunha, é correto afirmar: I. Deve ser levado por escrito. II. Deve ser prestado oralmente. III. É permitido à testemunha ler o depoimentopreparado de antemão. IV. É permitida a consulta apenas a breves anotações. É correto apenas o que se afirma em: Nota: 0.0 A I. B II e III. C II e IV. O depoimento testemunhal deve ser prestado oralmente, sendo vedado à testemunha trazer seu depoimento por escrito. No entanto, é possível fazer consulta a breves anotações. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 139.) D III. E I e IV. Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal A regra é que qualquer restrição de liberdade seja feita somente após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Na prática, porém, as medidas cautelares são muito utilizadas. Quando o magistrado aplica medidas cautelares diversas da prisão, tais como recolhimento domiciliar, comparecimento periódico em juízo, e o acusado descumpre essas medidas reiterada e injustificadamente, qual medida cautelar mais grave pode ser decretada pelo juiz? Nota: 10.0 A Prisão preventiva. Você acertou! Poderá ser judicialmente decretada a prisão preventiva pelo descumprimento reiterado e injustificado de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 269.) B Utilização de tornozeleira eletrônica. C Tortura para fins de confissão. D Proibição de ausentar-se da Comarca. E Fiança. • • Questão 1/10 - Elementos do Processo Penal • “A prisão domiciliar é normativamente descrita como o recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, da qual apenas poderá se ausentar mediante expressa e específica autorização judicial.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) http://www.uninter.com/ • Entre outras hipóteses legais, a prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada quando o agente: I. For mentalmente incapaz. II. For réu confesso. III. Estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave. IV. For maior de 80 anos. É correto apenas o que se afirma em: • Nota: 10.0 A I e II. B I e IV. C II e III. D III e IV. Você acertou! “A prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada em substituição à prisão preventiva quando o agente: for maior de 80 anos; estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave” etc. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 271.) E III. • • Questão 2/10 - Elementos do Processo Penal • De acordo com os estudos da disciplina e a legislação processual penal, a que conceito corresponde a descrição abaixo? • É “a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” • Nota: 10.0 A Indício. Você acertou! Indício é a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. (Art. 239 do CPP, e RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150.) B Prova. C Prova ilícita. D Intercepção telefônica. E Busca e apreensão. • • Questão 3/10 - Elementos do Processo Penal • Uma cliente do escritório de advocacia em que você trabalha como gestor tem uma dúvida. • Tramita contra essa cliente uma ação penal que apura o suposto cometimento de crime de receptação. O celular dela foi apreendido em flagrante e o juiz determinou a realização de perícia para aferir a propriedade do celular. O celular está no instituto aguardando a realização da perícia. A cliente, no entanto, quer o celular imediatamente. • Conforme as normas processuais penais e os estudos da disciplina, o celular poderá ser devolvido neste momento? • Nota: 10.0 A Não, porque ainda não foi realizada a perícia. Você acertou! Não, porque, antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao processo. (Art. 118 do CPP, e RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 164.), sendo que a perícia que deve ser feita ainda não foi realizada. B Não, porque a cliente não é a verdadeira proprietária do objeto. C Não, porque a cliente o furtou. D Não, porque a cliente o roubou. E Não, porque a cliente o receptou. • • Questão 4/10 - Elementos do Processo Penal • Uma cliente do escritório de advocacia em que você trabalha como gestor tem uma dúvida. • Tramita contra essa cliente uma ação penal que apura o suposto cometimento de crime de receptação. O celular dela foi aprendido em flagrante e o juiz determinou a realização de perícia para aferir a propriedade do celular. O celular está no instituto aguardando a realização da perícia. A cliente, no entanto, quer o celular imediatamente. • Conforme as normas processuais penais e os estudos da disciplina, o celular poderá ser devolvido neste momento? • Nota: 10.0 A Não, porque ainda não foi realizada a perícia. Você acertou! Não, porque, antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao processo. (Art. 118 do CPP, e RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 164.), sendo que a perícia que deve ser feita ainda não foi realizada. B Não, porque a cliente não é a verdadeira proprietária do objeto. C Não, porque a cliente o furtou. D Não, porque a cliente o roubou. E Não, porque a cliente o receptou. • • Questão 5/10 - Elementos do Processo Penal • Miriam foi vítima de estelionato na frente de uma casa lotérica. O meliante foi capturado e está preso preventivamente. Agora, Miriam foi intimada para prestar depoimento no processo que apura a responsabilidade penal do acusado. • Miriam deverá comparecer para prestar depoimento? • Nota: 10.0 A Sim, uma vez que foi intimada a comparecer. Você acertou! Sim. Uma vez intimada a comparecer, ela deve ir, sob pena de ser conduzida coercitivamente à presença da autoridade para depor. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 138-139.) B Não, porque a vítima não é obrigada a prestar depoimento. C Não, porque se trata de crime patrimonial. D Sim, porque houve violência ou grave ameaça contra ela. E Sim, porque se trata de crime patrimonial. • • Questão 6/10 - Elementos do Processo Penal • A regra é que qualquer restrição de liberdade seja feita somente após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Na prática, porém, as medidas cautelares são muito utilizadas. • Quando o magistrado aplica medidas cautelares diversas da prisão, tais como recolhimento domiciliar, comparecimento periódico em juízo, e o acusado descumpre essas medidas reiterada e injustificadamente, qual medida cautelar mais grave pode ser decretada pelo juiz? • Nota: 10.0 A Prisão preventiva. Você acertou! Poderá ser judicialmente decretada a prisão preventiva pelo descumprimento reiterado e injustificado de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 269.) B Utilização de tornozeleira eletrônica. C Tortura para fins de confissão. D Proibição de ausentar-se da Comarca. E Fiança. • • Questão 7/10 - Elementos do Processo Penal • Acerca dos recursos e meios autônomos de impugnação cabíveis no processo penal brasileiro, assinale a alternativa que corresponde ao seguinte conceito: • “É um meio extraordinário de impugnação, não submetido a prazos, que se destina a rescindir uma sentença transitada em julgado.” • Nota: 10.0 A Pena alternativa. B Apelação. C Recomendação cível. D Revisão criminal. Você acertou! A revisãocriminal é um meio extraordinário de impugnação, não submetido a prazos, que se destina a rescindir uma sentença transitada em julgado. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 319.) E Ação penal ex delicto. • • Questão 8/10 - Elementos do Processo Penal • “A lei não estabelece condição, requisito ou pressuposto normativo que possa identificar ou estabelecer qualidade especial para uma pessoa ser considerada testemunha; logo, toda pessoa poderá ser testemunha”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.) • Acerca da prova testemunhal, de acordo com os estudos da disciplina, responda: os doentes e deficientes mentais podem ser testemunhas? • Nota: 10.0 A Podem ser testemunhas e prestam o compromisso legal de dizer a verdade. B Podem ser testemunhas, mas não prestam o compromisso legal de dizer a verdade. Você acertou! Sim, podem ser testemunhas; mas não prestam o compromisso legal de dizer a verdade. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 143.) C Não podem ser testemunhas, salvo quando não houver outra pessoa que possa esclarecer os fatos, e prestam o compromisso legal de dizer a verdade. D Podem ser testemunhas somente quando o réu é seu cônjuge, ascendente ou descendente em linha reta. E Não podem ser testemunhas. • • Questão 9/10 - Elementos do Processo Penal • O polígrafo, normalmente denominado detector de mentiras, foi inventado em 1921; “o engenho regista as variações fisiológicas (pressão arterial, pulsação...) assentes numa entrevista com perguntas relevantes e de controlo. Não existem, no entanto, registos históricos de que seja possível medir a resposta emocional à mentira – o que não impede agências como o FBI ou a CIA de usar o aparelho.” • Fonte: VISÃO. O polígrafo sabe quando estamos a mentir. Mito ou realidade?. Disponível em: <http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-05-23-O- poligrafo-sabe-quando-estamos-a-mentir.-Mito-ou-realidade->. Acesso em: 30 out. 2017. • É admitido o uso do polígrafo no processo penal brasileiro? • Nota: 10.0 A Sim, quando não houver prova testemunhal para o fato. B Sim, quando houver fundado receio de que a testemunha vá mentir. C Sim, quando houver fundado receio de que o acusado mentirá em seu depoimento. D Sim, quando o acusado aceitar sua utilização. E Não, em nenhuma hipótese. Você acertou! O direito brasileiro não admite o uso do polígrafo no processo penal; para evitar e elucidar contradições em depoimentos judiciais, pode-se utilizar a acareação. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147.) • • Questão 10/10 - Elementos do Processo Penal • Considere que João Marcos foi condenado a 10 anos de prisão por um crime que não cometeu. Preso há um ano, foram descobertas novas provas de sua inocência. Mesmo após já ter se concluído o processo no qual foi preso, ele agora quer, com essas novas provas, provar que é inocente, e por isso contratou um advogado. • Segundo os conceitos estudados sobre processo penal, qual a ação cabível nessa situação? • Nota: 10.0 A Pena alternativa. B Revisão criminal. Você acertou! Cabe a revisão criminal. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 320.) C Apelação. D Recomendação cível. E Ação penal ex delicto.
Compartilhar