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Aulas-41-A-50-Psicologia-Socioeducativa-

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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA SOCIOEDUCATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP
http://faculdadefutura.com.br/
 
1 
 
1 AFETIVIDADE E AMOROSIDADE COMO CONDIÇÃO ESSENCIAL À 
EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA 
 
 
Fonte: www.valordoconhecimento.com.br 
Acredito que nos espaços e tempos das instituições de ensino, desejosas de 
um novo cotidiano permeado pelos pressupostos das organizações aprendentes, a 
meta maior seja a vivência da amorosidade, compreendida como estratégia subjetiva 
que amplia os valores humanos da paz, do amor, da verdade, da ação correta e da 
não-violência. Será em contextos permeados e atravessados por novas relações 
afetivas que poderemos avançar e, com isso, construir uma cotidianidade de 
mansidão e afabilidade, movimentos existenciais profundos que ampliam perspectivas 
de crescimento pessoal para ensinantes e aprendentes focados em suas vocações e 
profissionalidades. O desafio de humanizar o humano, sempre presente em nossa 
evolução histórica, deve ser enfrentado com a coletiva construção de estratégias 
significativas à sensibilização de "corações e mentes para o outro, respeitando as 
diferenças e percebendo que nenhum humano possui todas as competências, 
capacidades e habilidades presentes em nossa espécie: cada um, com sua 
constituição, colabora para a formação do belo mosaico da vida humana." Somos, 
todos, sujeitos desejantes de mais e melhor vida e, para mover-se pelo labirinto tão 
 
2 
 
imenso da busca por sentidos e significados ao nosso viver, é vital nos determinarmos 
com coragem, força, tempo e energia, para que seja possível a alegria da autoria. 
Em diferentes tempos e espaços de atuação, tenho apostado em ações de 
formação continuada onde a sensibilização essencial possa nos conduzir a 
compreensão de nossas diversidades enquanto sujeitos: somos fruto de um tempo, 
de um conjunto de relações e de uma ideologia e nos cabe, de modo permanente, 
rever conceitos, refletir criticamente sobre nossas práticas, com o claro intuito de 
respeitar as diferenças presentes em nossas humanas relações. Nossas habilidades 
e competências, enquanto sujeitos aprendentes são múltiplas e todos, sem exceção, 
desde que bem mediados, podem aprender e ensinar. Será com a promoção contínua 
de processos favorecedores de movimentos de convivência dos contrários que 
poderemos dar conta da complexa relação existente entre nossa unidade humana e 
a pluralidade que a caracteriza. 
Desafio essencial em nosso tempo presente, então, é percebermos que, com 
a afetividade efetiva e amorosidade como lema, poderemos contribuir de modo pleno 
para a formação de sujeitos aprendentes conscientes que a aprendizagem é processo 
vital, que ocorre ao longo de nossas existências e que, assim, sempre podermos 
conceber novas visões, olhares e projetos para as vivências pluridimensionais 
presentes na Educação contemporânea. Se os tempos são novos e se as mudanças 
se apresentam de modo incontestável, nos cabe a adoção de posturas de revisão e 
ressignificação de práticas, utilizando nossas capacidades de criar e desenvolver o 
novo para fazer valer nossa humana potencialidade de seguir adiante, com a 
generosidade do compartilhar sonhos e utopias por um mundo melhor, mais justo e 
capaz de disponibilizar ao maior número possível de pessoas sua herança cultural e 
as benesses de nossa civilização. 
 
 
3 
 
1.1 Qual o papel da afetividade na aprendizagem infantil? 
 
Fonte: educacao.estadao.com.br 
A afetividade é um dos componentes mais importantes na vida das pessoas. E, 
na área da Educação, não poderia ser diferente. A presença do afeto na relação entre 
aluno e professor é fundamental. Afinal, é principalmente por meio das interações 
sociais saudáveis e harmoniosas que se constrói a aprendizagem infantil. 
Antes de qualquer coisa, vamos lembrar o que significa o termo afetividade. Na 
psicologia, o termo traduz a capacidade individual de experimentar os fenômenos 
afetivos, como as emoções, as paixões e os sentimentos. A afetividade consiste na 
força exercida por esses fenômenos no caráter das pessoas. Por isso, a afetividade 
tem um papel crucial no processo de aprendizagem porque influencia profundamente 
o crescimento cognitivo. 
É neste contexto que os professores devem adotar uma postura de facilitadores 
que estimulam a aprendizagem. Na sua relação com os estudantes, os sentimentos 
de ambas as partes não podem ser negligenciados. 
É devido à afetividade que as pessoas criam laços de amizade bastante 
positivos no âmbito escolar. E esses laços não se baseiam somente em sentimentos, 
mas também em atitudes. Portanto, num relacionamento saudável, certas atitudes 
precisam ser cultivadas para que o relacionamento se aperfeiçoe sempre. 
 
4 
 
O ideal é que a educação afetiva seja uma preocupação dos educadores 
porque ela é um aspecto que condiciona o comportamento, o caráter e a atividade 
cognitiva da criança. A escola é a continuação do lar. Por isso, não pode se limitar a 
promover apenas conhecimentos conceituais e teóricos, mas deve desenvolver 
também a personalidade dos alunos. 
Voltando ao papel do professor, é ele a maior influência no processo escolar 
e deve ter o conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e 
comportamental da criança em todas as suas manifestações. 
O assunto é tão sério e importante que, segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN), publicados no Brasil, em 1997, o currículo do ensino fundamental 
deve visar o desenvolvimento de capacidades “de relações interpessoais, cognitivas, 
afetivas, éticas e estéticas para que os estudantes possam dialogar de modo 
adequado com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a escutar e ser 
escutado, a reivindicar seus direitos e a cumprir seus deveres”. 
Esta é mais uma evidência de que a dimensão afetiva deve estar inserida na 
aprendizagem escolar e nos seus relacionamentos. 
1.2 Educadores atestam a importância do afeto na aprendizagem 
Para Jean Piaget, considerado um dos mais importantes pensadores do século 
XX, “nenhum conhecimento, mesmo que puramente através da percepção, não é 
simples cópia do real ou se encontra totalmente determinado pela mente do indivíduo. 
É o produto de uma interação entre o sujeito e o objeto. É a interação provocada pelas 
atitudes espontâneas do organismo e pelos estímulos externos. E esse conhecimento 
é, portanto, aprendizagem, fruto de uma relação que nunca tem um sentido só, é o 
resultado dessa interação. E a afetividade é a energia que move as ações humanas, 
sem ela não há interesse e não há motivação para a aprendizagem”. 
Outros teóricos e especialistas em Educação lembram que há fatores que 
dificultam o relacionamento interpessoal e apontam que a falta de afeto pode 
causar mágoa, medo, desconfiança, tristeza, ressentimento, decepção, vergonha e 
raiva. Eles admitem, ainda, que atitudes ríspidas e agressivas de um professor, por 
exemplo, podem promover no aluno o medo de ser rejeitado e outros sentimentos 
 
5 
 
negativos que resultam num bloqueio emocional e estanca o processo de 
aprendizagem. 
 
 
Fonte: hospedagemdesites.ws 
Em resumo, criança que não recebe afeto não aprende. As razões para o ser 
humano aprender qualquer coisa são profundamente interiores e as crianças 
aprendem melhor e mais depressa quando se sentem amadas, seguras e quando 
são tratadas como um ser único. 
2 INTERVENÇÕES PSICOSSOCIOEDUCATIVAS 
 
 
Fonte: hospedagemdesites.ws 
 
6 
 
 
 
Se a palavra intervenção possui sentidos diversos, sendo algo autoritário ou 
democrático, sem sombra de dúvida intervir requer posturas de tomada de 
consciência para com nossas interações sob o objeto de nossas ações. Intervir passa, 
essencialmente, por optar entre diferentes possibilidades de movimentarmos o 
nosso agir, o nosso fazer. 
Deste modo, intervir sempre se vincula a uma açãoque, passa essencialmente 
por escolher aprender e seguir aprendendo sobre o que é mediar. Nos processos 
terapêuticos, intervir é ajudar algo ou alguém: 
 
· A sair do lugar da queixa; 
· A buscar “luz nas trevas”; 
· A perceber possibilidades de cura; 
· A compreender seus movimentos internos; 
· A apoiar-se em si mesmo para encontrar alternativas; 
· A superar traumas e questões ainda não assumidas e resolvidas; 
· A rever o percurso do vivido, para compreender a própria trajetória; 
· A assunção da sua autoria de pensamento. 
 
Os riscos sempre são muitos e adaptações são 
vitais. Supervisão, intercâmbios e grupos de estudos são processos de 
enriquecimento do profissional que intervêm e que media tomadas de decisões, de 
atitudes, de enfrentamentos das múltiplas dimensões presentes no viver de cada um 
de nós, aprendentes e ensinantes na magia da vida. 
Cabe-me, neste pequeno texto, a tarefa de tão somente sistematizar alguns 
pontos de partida à elaboração de nossas agendas de trabalhos. Por isso, situar minha 
compreensão sobre esta temática é importante no que se refere aos meus próprios 
modos de conceber proposições interventivas, onde sejamos arautos da saúde e da 
busca do bem viver. 
Mais do que nunca, imersos num sistema global de excessivas informações, 
carece a cada um de nós fazer opções e, com isso, perceber com profundidade que 
jamais iremos dar conta dos desafios plurais da realidade complexa que vivemos. 
 
7 
 
Apenas com um corpo teórico ou uma linha de raciocínio única limitam nossas 
potencialidades pouco apoiam nossos processos criativos. 
Somos desafiados a compreender a pluralidade e nos envolver em campos 
referenciais que facilitem aproximações com a diversidade de ideias fomentadoras a 
aberturas de pensamentos e percepções. 
 Nossos modos de nos situarmos frente à vida podem ganhar novas 
mobilidades e nossas ações e condutas podem ser ressignificadas com prazer, 
alegria, criatividade, autoria e imaginação, pois se desejamos fazer novas ciências e 
ampliarmos nossas consciências, sem estes importantes fatores de nossas vidas e 
formações pessoais, ficamos limitados. De acordo com Jacob Bronowski 
“Se a Ciência é uma forma de imaginação, se toda experiência é um tipo de 
jogo, então a ciência não pode ser árida. Para o autor nem a Arte nem a 
Ciência são monótonas, toda atividade é criativa e divertida, mas nenhum 
trabalho criativo na arte ou na ciência existe para o indivíduo se não houver 
recriação, a incorporação de uma parcela de criação pessoal”. 
Portanto, a formação de grupos de estudos em intervenção 
psicossocioeducativa é um modo que possuímos de seguir adiante, elaborando e 
reelaborando, de modo coletivo, estratégias e movimentos processuais de ampliação 
de saberes e enfretamentos de nossas “ignorâncias

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