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Livro Eletrônico: Conhecimentos Específicos p/ EBSERH 2017

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Livro Eletrônico
Aula 00 (Profa. Poliana Gesteira)
Conhecimentos Específicos p/ EBSERH 2017 (Técnico em Enfermagem) 
Professores: Poliana Gesteira, Poly Aparecida
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AULA 00: Bioética e Código de ética 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Código de ética 2 
3. Lista das questões apresentadas 66 
4. Gabarito 84 
 
 
1. Apresentação 
 
Olá, caríssimo concurseiro! =D 
 Seja muitíssimo bem-vindo ao curso preparatório de técnico de 
enfermagem para os concursos da EBSERH – Empresa Brasileira de 
Serviços Hospitalares, de todo o Brasil. Aqui você encontrará um material 
completo. Todas as aulas serão abordadas exatamente conforme os 
editais. Á medida em que os concursos forem abrindo, atualizaremos as 
aulas conforme os tópicos do edital. Ok? 
 Foi com muita honra e carinho que preparamos este material 
especialmente para você. Selecionamos aqui uma coletânea de exercícios 
de várias bancas que realizam os cursos da EBSERH. 
 Você terá o prazer de realizar sua jornada de estudos com duas 
professoras: Poliana Gesteira e Poly Aparecida (minha xará rs!). Antes de 
iniciar o curso propriamente dito nos apresentaremos: 
Sou Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da 
saúde no Estratégia Concursos, enfermeira, especialista em vigilância 
sanitária com ênfase em saúde pública e também especialista em 
docência do ensino superior. Trabalhei nas áreas de oncologia, clínica 
médica, consultório na rua, Estratégia Saúde da Família e gerenciamento 
de planejamento, monitoramento e avaliação da Atenção Básica. 
Atualmente trabalho na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal. AMO SER ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas 
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as profissões: NÃO TEM PREÇO! Agora passo a palavra para a 
professora Poly. 
Olá! Sou Poly Aparecida, enfermeira graduada pela Universidade de 
Brasília (UnB) e Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) na linha de 
Gestão em Serviços de Saúde. Tese de mestrado apresentada na XXIII 
Conferência Internacional da Federação Européia de Informática médica 
(MIE-2011) em Oslo - Noruega. Atei como enfermeira no Hospital Israelita 
Albert Einstein em São Paulo, por 5 anos na Pediatria da Rede SARAH de 
Hospitais de Reabilitação onde também participei do processo de 
implantação da SAE com uso da CIPE na Unidade Brasília. Fui concursada 
como enfermeira na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
(EBSERH/HUB) e atualmente sou Professora Universitária em todas as áreas 
da Enfermagem com ênfase no Processo de enfermagem e SAE. 
Agora que nos apresentamos, daremos início ao funcionamento 
deste curso. Nossa missão é garantir que você possa gabaritar sua prova. 
Para isso, os alunos matriculados no curso terão acesso ao seguinte 
conteúdo: 
1. Material em PDF. 
2. Questões comentadas. 
3. Figuras para facilitar a memorização dos principais tópicos da 
disciplina. 
4. Fórum de dúvidas. Qualquer dúvida nos procure por meio 
dele. Teremos satisfação em contribuir para o seu aprendizado. 
5. Videoaulas para algumas disciplinas. 
Segue o Cronograma das aulas: 
Aula Disciplina 
Aula 00 Bioética e Código de ética profissional 
Aula 01 
Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986 e Decreto no 
94.406, de 8 de junho de 1987 
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Aula 02 Noções de controle de infecção hospitalar. 
Aula 03 
Procedimentos de enfermagem - Parte 1 - 
Verificação de sinais vitais, oxigenoterapia, 
aerossolterapia e curativos. 
Aula 04 
Procedimentos de enfermagem - Parte 2 - Coleta de 
materiais para exames. 
Aula 05 
Procedimentos de enfermagem - Parte 3 - 
Administração e cálculos de medicamentos. 
Aula 06 
Enfermagem em saúde pública - Política Nacional de 
Imunização 
Aula 07 
Enfermagem em saúde pública - Controle de 
doenças transmissíveis - Parte 1 
Aula 08 
Enfermagem em saúde pública - Controle de 
doenças transmissíveis - Parte 2 
Aula 09 Controle de doenças não transmissíveis 
Aula 10 
Programa de assistência integrada a saúde da 
mulher 
Aula 11 
Programa de assistência integrada à saúde da 
criança e do adolescente 
Aula 12 
Programa de assistência integrada a saúde do 
homem 
Aula 13 Princípios gerais de segurança no trabalho 
Aula 14 Enfermagem no centro cirúrgico. 
Aula 15 Central de material e esterilização. 
Aula 16 
Conceitos de emergência e urgência. Estrutura e 
organização do pronto socorro. 
Aula 17 
Atuação do técnico de enfermagem em situações de 
choque, parada cardio‐respiratória, politrauma, 
afogamento, queimadura, intoxicação, 
envenenamento e picada de animais peçonhentos. 
Aula 18 Atuação do técnico de enfermagem em situações de 
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choque, parada cardio‐respiratória, politrauma, 
afogamento, queimadura, intoxicação, 
envenenamento e picada de animais peçonhentos. 
 
 
 
 "Se você traçar metas absurdamente altas e 
falhar, seu fracasso será muito melhor que o 
sucesso de todos" – James Cameron, cineasta 
 
 
!
Bioética 
 
“A palavra ‘bioética’ designa um conjunto de pesquisas, de 
discursos e práticas, via de regra pluridisciplinares, que têm por objeto 
esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e a 
aplicação das tecnociências biomédicas. 
(...) A rigor, a bioética não é nem uma disciplina, nem uma ciência, 
nem uma nova ética, pois sua prática e seu discurso se situam na 
interseção entre várias tecnociências (em particular, a medicina e a 
biologia, com suas múltiplas especializações); ciências humanas 
(sociologia, psicologia, politologia, psicanálise...) e disciplinas que não são 
propriamente ciências: a ética, para começar; o direito e, de maneira 
geral, a filosofia e a teologia. 
(...) A complexidade da bioética é, de fato, tríplice. Em primeiro 
lugar, está na encruzilhada entre um grande número de disciplinas. Em 
segundo lugar, o espaço de encontro, mais ou menos conflitivo, de 
ideologias, morais, religiões, filosofias. 
Por fim, ela é um lugar de importantes embates (enjeux) para uma 
multidão de grupos de interesses e de poderes constitutivos da sociedade 
civil: associação de pacientes; corpo médico; defensores dos animais; 
associações paramédicas; grupos ecologistas; agro-business; industrias 
farmacêuticas e de tecnologias médicas; bioindustria em geral” (Hottois, 
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G 2001. Bioéthique. G. Hottois & J-N. Missa. Nouvelle encyclopédie de 
bioéthique. Bruxelles: De Boeck, p. 124-126). 
Outro conceito importante para construirmos a nossa reflexão 
ética/bioética é o de vida humana. Para a Bioética, é fundamental o 
respeito à vida humana. 
Poliana, e o que costuma ser cobrado nos concursos no que se trata 
de bioética? Que bom que está curioso! =D A resposta está logo em 
nosso próximo tópico: Princípios de bioética. 
 
1. Princípios da bioética 
 
Os princípios são ferramentas que auxiliam no processo de estudo e 
decisão sobre os diversos temas da bioética. Eles orientamas pesquisas 
com seres humanos. 
• Princípio de Beneficência/Não maleficência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos entender melhor sobre estes princípios? 
Benefice!ncia significa “fazer o bem”, e não maleficência significa 
“evitar o mal”. Desse modo, sempre que o profissional propuser um 
tratamento a um paciente, ele deverá reconhecer a dignidade do paciente 
e considerá-lo em sua totalidade (todas as dimensões do ser humano 
devem ser consideradas: física, psicológica, social, espiritual), visando 
oferecer o melhor tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à 
 
! Beneficência - Quer dizer fazer o bem. 
! Não maleficência - O profissional de saúde tem o dever 
de, intencionalmente, não causar mal e/ou danos a seu 
paciente. 
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técnica quanto no que se refere ao reconhecimento das necessidades 
físicas, psicológicas ou sociais do paciente. Um profissional deve, acima 
de tudo, desejar o melhor para o seu paciente, para restabelecer sua 
saúde, para prevenir um agravo, ou para promover sua saúde (BRASIL, 
2011). 
 
 
• P
r
i
Princípio da Autonomia 
De acordo com esse princípio, as pessoas te!m “liberdade de 
decisão” sobre sua vida. A autonomia é a capacidade de 
autodeterminac!ão de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode gerenciar 
sua própria vontade, livre da influe!ncia de outras pessoas. 
 Para que o respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas 
condic !ões são fundamentais: a liberdade e a informac!ão. Isso significa 
que, em um primeiro momento, a pessoa deve ser livre para decidir. Para 
isso, ela deve estar livre de pressões externas, pois qualquer tipo de 
pressão ou subordinac!ão dificulta a expressão da autonomia. 
• Princípio da justiça 
Este se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuic !ão das 
verbas do Estado para a saúde, a pesquisa etc. Costumamos acrescentar 
outro conceito ao de justic!a: o conceito de equidade que representa dar a 
cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, 
incorpora-se a ideia de que as pessoas são diferentes e que, portanto, 
também são diferentes as suas necessidades. 
 
! Autonomia – É a capacidade de uma pessoa para decidir 
aquilo que ela julga ser o melhor para si mesma. 
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De acordo com o princípio da justic!a, é preciso respeitar com 
imparcialidade o direito de cada um. Não seria ética uma decisão que 
levasse um dos personagens envolvidos (profissional ou paciente) a se 
prejudicar (BRASIL, 2011). 
 
 
 
 
 
 
1. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2013) No exercício 
profissional, a equipe de enfermagem sempre vivencia situac!ões que são 
permeadas de princípios éticos. A Ética é o conjunto de valores e 
princípios que regem como a sociedade e os colaboradores devem 
conduzir as suas atividades no dia-a-dia. Assinale a alternativa que 
apresenta princípios bioéticos que devem estar presentes no cuidado com 
o paciente. 
a) Fidelidade, justic!a, depend!ncia e autonomia. 
b) Autonomia, benefice!ncia, não-malefic!ncia e justi!a. 
c) Confiabilidade, duplo efeito, justic!a e depend!ncia. 
d) Veracidade, justic!a, depend!ncia e confiabilidade. 
e) Justic!a, depend!ncia, respeito às pessoas. 
e) veracidade. 
 
! Justiça – Está associada a grupos sociais e está 
relacionada a equidade na distribuição de bens e serviços na 
tentativa de igualar as oportunidades de acesso a estes bens. 
 
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Comentário: A banca trouxe esta questão com o intuito de saber se você 
sabe quais são os princípios bioéticos. Vamos relembrar? 
1) Princípio de Beneficência/Não maleficência 
2) Princípio da Autonomia 
3) Princípio da justiça 
Agora ficou fácil né? 
Gabarito: Letra B. 
2. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2013) Em 
relac!ão à bioética, assinale a alternativa correta. 
a) O princípio da benefice!ncia caracteriza-se pela obrigac!ão de não causar 
danos ou não prejudicar intencionalmente. 
b) A ideia central da corrente utilitarista é que a moralidade tem sua 
origem na maximizac!ão da felicidade e na minimiza!ão do sofrimento. 
c) O princípio da não malefice!ncia é caracterizado por fazer o bem. 
d) A pessoa auto!noma é incapaz de tomar decisões quanto aos assuntos 
que afetam sua vida e sua saúde. 
e) A ética da justic!a, ou moralidade dos direitos, fundamenta-se na 
desigualdade e centra-se no entendimento da justi!a, configurando uma 
manifestac!ão de igual respeito. 
Comentário: 
a) O princípio da beneficência significa fazer o bem. 
c) O princípio da não-maleficência significa não fazer o mal. 
d) É exatamente o contrário. Ser autônomo é ser capaz de decidir aquilo 
que a pessoa julga ser o melhor para si mesma. 
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e) A Está associada a grupos sociais e está relacionada a equidade na 
distribuição de bens e serviços na tentativa de igualar as oportunidades 
de acesso a estes bens. 
b) Por exclusão chegaríamos ao nosso gabarito. 
 
 
Gabarito: Letra B. 
 
Agora que já sabemos o conceito da bioética, podemos falar sobre 
ética. O que é a ética? 
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma 
pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam 
a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um 
equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia 
prejudicado. 
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores 
históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência 
que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus 
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grupos. 
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de 
ética. A enfermagem, por exemplo, tem seu próprio código de ética, 
assim como a fisioterapia, nutrição, e todas as outras profissões. Cada 
área conhece seus costumes e princípios. Sendo assim, conversaremos 
agora sobre o código de ética da enfermagem. 
 
3. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2014) O 
profissional de enfermagem está agindo de forma antiética quando 
a) nega assiste!ncia de enfermagem em situa!ão característica de urg!ncia 
ou emerg!ncia. 
b) se recusa a executar ac!ão que não seja de sua compet!ncia técnica. 
c) tem acesso a informac!ões sobre a pessoa e a família dela. 
d) não aceita encargo ou atribuic!ão que não poderia exercer de forma 
segura para si e para outrem. 
e) presta assiste!ncia de enfermagem sem discrimina!ão de qualquer 
natureza. 
Comentário: Esta questão é simples! As lestras A, B, C e E são direitos e 
responsabilidades do profissional. Já a letra D, é uma proibição. Se é 
proibido e mesmo assim o profissional faz, isso caracteriza um ato 
antiético. 
Gabarito: Letra D. 
4. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2014) Assinale a 
alternativa que apresenta situac!ão em que o profissional de enfermagem 
estará agindo de forma antiética. 
a) Quando participarde prática multiprofissional. 
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b) Quando se recusar a executar prescric!ão medicamentosa sem 
assinatura e registro do profissional, exceto em urge!ncias e emerge!ncias. 
c) Quando se recusar a executar prescric!ão ilegível ou após identificar 
erro. 
d) Quando assinar ac!ões de enfermagem que não executou. 
e) Quando participar da orientac!ão sobre riscos e benefícios de exames 
ou procedimentos. 
Comentário: Esta questão é exatamente o mesmo raciocícinio da 
questão anterior. 
Gabarito: Letra D. 
 
5. (IADES – SES-DF – Auxiliar de enfermagem – 2014) Em relação 
aos aspectos de conduta ética no campo da saúde, assinale a alternativa 
correta. 
a) O atendimento deve ser prestado sem discriminação de religião ou 
condição financeira. 
b) A ficha do paciente não tem caráter privado, pois a disseminação de 
informações facilita o tratamento. 
c) Ao profissional de saúde é permitida a realização de atividade para a 
qual não seja habilitado, desde que autorizado pela chefia imediata. 
d) Como medida de acolhimento, é aconselhável conversar com o 
paciente, inclusive a respeito da vida pessoal do profissional de saúde. 
e) Quando possível, é desejável referir-se ao paciente pelo apelido, como 
medida de aproximação. 
Comentário: 
b) A ficha do paciente TEM caráter privado. 
c) Falaremos melhor sobre este aspecto mais na frente. Só para adiantar: 
Executar algo sem habilitação técnica é um ato de imperícia. 
d) Pode ser conversado sobre a vida pessoal do paciente e não do 
profissional de saúde. 
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e) Somente devemos chamar o paciente pelo apelido quando ele diz isso 
expressamente. 
Gabarito: Letra A. 
!
Código de ética 
 
 Vamos começar a aula falando um pouquinho sobre a história do 
código de ética. 
Em 1953 aconteceu o décimo Congresso Quadrienal do Conselho 
Internacional de Enfermeiros em São Paulo. Nele foi aprovado o primeiro 
Código de Ética para Enfermeiros - 14 artigos. 
Nos períodos entre 1953-1958 teve a elaboração do Código de 
Ética pela Aben – Associação Brasileira de Enfermagem. Daí o presente 
código passou a ter 16 artigos, porém a Aben não tinha poder 
discricionário nem competência legal para exigir o cumprimento dos 
preceitos éticos, restringindo-se apenas a recomendar ou sugerir. 
Em 1975 o código de ética foi reformulado para 18 artigos (Aben). 
Porém, este instrumento era somente para os enfermeiros o que gerou 
desconforto no trabalho cotidiano. 
Em 1993 com a Resolução Cofen 160/93 foi aprovado o Segundo 
Código de Ética - 100 artigos. O CDE (Código de ética do enfermeiro) 
passou a ser CEPE (Código de ética dos profissionais de enfermagem) - 
englobou todas as categorias profissionais com suas respectivas 
atribuic!ões, conforme o grau de habilita!ão. 
Em 2000 houve uma pequena reformulac!ão no CEPE, com a 
supressão ao artigo 69: 99 artigos. 
Em 2007 com a resolução 311/2007 aconteceu a nova 
reformulação do CEPE: 132 artigos. 
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Ainda hoje o Código de ética dos profissionais da enfermagem é 
regido pela resolução COFEN 311/2007. 
Você deve estar se perguntando: Isso realmente cai em provas de 
concurso ou a Poliana está enchendo linguiça? Acredite! Cai em prova. 
Então vamos começar a praticar? 
 
6. (Pref. Riqueza/SC - NW Classifica – Enfermagem - 2015) A 
reformulação do Código de Ética da Enfermagem foi aprovada pela 
resolução: 
A) Resolução COFEN 311/2007. 
B) Resolução COFEN 240/2000. 
C) Resolução COFEN 240/2007. 
D) Resolução COFEN 311/2000. 
E) Resolução COFEN 211/2005. 
Comentário: Fácil não é mesmo? Aposto que tirou de letra. 
Gabarito: Letra A. 
 
7. (Pref. Assú/RN - COMPERVE/UFRN – Enfermagem – 2014) A 
Enfermagem Brasileira, diante das transformações socioculturais, 
científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). Dessa forma, a 
atual resolução que aprova a reformulação do CEPE é a Resolução 
A) COFEN – 242/2000. 
B) COFEN – 311/2007. 
C) COFEN – 421/2012. 
D) COFEN – 441/2013. 
Comentário: Observe como as questões se repetem. 
Gabarito: Letra B. 
 
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Então vamos continuar? 
 O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua 
competência RESOLVE: 
 
 
" ANEXO 
 PREÂMBULO 
 
A enfermagem compreende um componente próprio de 
conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por 
um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa 
pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de 
serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e 
circunstâncias de vida. 
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa 
pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo 
compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no 
plano das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político. 
A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas 
e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de 
Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). 
Art. 1º – Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem para aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de 
Enfermagem. 
 
Art. 2º – Todos os Profissionais de Enfermagem deverão 
conhecer o inteiro teor do presente Código, acessando o site 
www.portalcofen.gov.br; e requerê-lo no Conselho Regional de 
Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades. 
 
Art. 3º – Este Código aplica-se aos profissionais de Enfermagem 
e exercentes das atividades elementares de enfermagem. 
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A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de 
Enfermagem com a participação dos Conselhos Regionais de 
Enfermagem, incluiu discussões com a categoria de enfermagem. O 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado 
por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, 
deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais 
de enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em 
enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua 
organização. Está centrado na pessoa, família e coletividade e 
pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos 
usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível 
a toda população. 
O presente Código teve como referência os postulados da 
Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela 
Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de 
Genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do 
Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da 
Associação Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referência, 
ainda, o Código de Deontologia de Enfermagemdo Conselho Federal de 
Enfermagem (1976), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
(1993) e as Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres 
Humanos [Declaração Helsinque (1964), revista em Tóquio (1975), em 
Veneza (1983), em Hong Kong (1989) e em Sommerset West (1996) e a 
Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde 
(1996)]. 
 
" PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a 
qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. 
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, 
recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em 
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consonância com os preceitos éticos e legais. 
O profissional de enfermagem participa, como integrante da 
equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de 
saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de 
saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos 
serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, 
preservação da autonomia das pessoas, participação da 
comunidade, hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde. 
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os 
direitos humanos, em todas as suas dimensões. 
O profissional de enfermagem exerce suas atividades com 
competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de 
acordo com os princípios da ética e da bioética. 
 
 Você sabe como o código de ética é dividido? Veja abaixo. 
CAPÍTULO I DAS RELAÇÕES 
PROFISSIONAIS 
DIREITOS 
CAPÍTULO II DO SIGILO PROFISSIONAL 
DIREITOS 
CAPÍTULO III DO ENSINO, DA PESQUISA E 
DA PRODUÇÃO TÉCNICO-
CIENTÍFICA 
CAPÍTULO IV DA PUBLICIDADE 
CAPÍTULO V DAS INFRAÇÕES E 
PENALIDADES 
CAPÍTULO VI DA APLICAÇÃO DAS 
PENALIDADES 
 
 
Estudaremos fielmente cada capítulo. 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO I - DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS 
 
São DIREITOS: 
 
 Antes de iniciar falando sobre os direitos, é importante trazermos o 
conceito desta palavra. Os examinadores de concursos costumam trazer 
os conceitos trocados para que o aluno faça confusão no momento da 
prova. 
ATENTE-SE: 
" DIREITO ! É aquilo que é justo, reto e conforme a lei. É ainda 
uma regalia, um privilégio, uma prerrogativa. 
 
Agora que você sabe o conceito de direito, podemos discorrer sobre 
o que traz o código de ética. 
 
 
 
 
 
Vamos aos conceitos: 
" Liberdade ! Significa o direito de agir segundo o seu livre 
arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não 
prejudique outra pessoa. Liberdade é também um conjunto de 
ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. 
" Autonomia ! É a capacidade de governar-se pelos próprios meios. 
 
 Os profissionais de enfermagem devem ser tratados de forma legal, 
ética e dentro dos direitos humanos como todas as outras profissões. 
 
 
 
 
 
Art. 1º – Exercer a enfermagem com liberdade, 
autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e 
princípios legais, éticos e dos direitos humanos. 
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, 
científicos e culturais que dão sustentação a sua 
prática profissional. 
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Na saúde, muitas coisas atualizam o tempo todo. Um bom exemplo 
é a “doença zika”. Uma doença que tem tido muitos casos novos no 
Brasil. Os profissionais de enfermagem têm o DIREITO de aprimorar seus 
conhecimentos científicos acerca da doença. 
 Outro exemplo são os procedimentos técnicos, por exemplo, uma 
passagem de sonda. Se houver mudança na literatura o profissional tem o 
DIREITO de aprimorar seus conhecimentos. 
 Ficou entendido? 
 
 
 
 
 
Uma dica: Observe sempre os verbos dos artigos pois assim você 
tirará a questão de sua prova de letra. 
 
 
 
 
 
Você sabe o que é um desagravo público? 
O Desagravo Público é uma medida efetivada na defesa do profissional 
de enfermagem que tenha sido ofendido no exercício da profissão ou em 
razão dela. É um instrumento de defesa dos direitos e das prerrogativas da 
enfermagem. 
 
 Agora que já sabemos sobre os DIREITOS dos profissionais de 
enfermagem, partiremos para as RESPONSABILIDADES e DEVERES. 
 
 
 
 
Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao 
aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e 
interesses da categoria e da sociedade. 
!
Art. 4º – Obter desagravo público por ofensa que 
atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de 
Enfermagem. 
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São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 Atente-se aos verbos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E o que é PROIBIDO? 
 Que tal relembrar o conceito destas 3 palavrinhas? 
! Injúria - Consiste em referir-se a alguém por uma caracterização 
negativa e que ofenda a dignidade ou decoro da pessoa. Ex: Xingar o 
colega de trabalho de “imbecil”. 
! Calúnia – Consiste em acusar/culpar falsamente alguém pela prática 
de um ato caracterizado como crime. Para a calúnia ser constituída como 
um crime, é necessário que exista um dolo específico (intenção consciente 
de cometer um ato ilícito) acompanhado de três requisitos: imputação de 
um fato, qualificação deste ato como um crime e falsidade da imputação. 
Art. 5º – Exercer a profissão com justiça, compromisso, 
equidade, resolutividade, dignidade, competência, 
responsabilidade, honestidade e lealdade. 
Art. 6º – Fundamentar suas relações no direito, na 
prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de 
opinião e posição ideológica. 
Art. 7º – Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, 
fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam 
prejudicar o exercício profissional. 
Art. 8º – Promover e ser conivente com a injúria, 
calúnia e difamação de membro da equipe de enfermagem, 
equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de 
organizações da categoria ou instituições. 
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(RT 483/371). Por exemplo: se “A” disser que “B” roubou uma medicação 
de “C”, e tal imputação for uma inverdade, constitui crime de calúnia. 
! Difamação - atribui um fato que transgrida a reputação de uma 
pessoa. Por exemplo: se “A” diz que “B” foi trabalhar embriagado semana 
passada, constitui crime de difamação. 
 
 
 
 
8. (SPDM - Pref. Uberlândia/MG - REIS & REIS – Enfermeiro – 
2015) São proibições do profissional de enfermagem, EXCETO: 
a) Práticas de crime e contravenções penais; 
b) Ser conivente com calúnia e difamação de membro da equipe de 
enfermagem; 
c) Promover injúria contra a equipe de saúde e áreas afins; 
d) Exercer a profissão com justiça e equidade. 
Comentário: Cuidado para não se confundir com a palavra EXCETO. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
Seção 1 - E QUANTO AS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E 
COLETIVIDADE? 
 
SÃO DIREITOS: 
 
 
Art. 9º – Praticar e/ou ser conivente com crime, 
contravenção penal ou qualquer outro ato, que infrinja 
postulados éticos e legais. 
Art. 10 – Recusar-sea executar atividades que não sejam 
de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que 
não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e 
coletividade. 
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São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
 
 
 Estes termos são usualmente cobrados em provas de concursos e 
sempre são confusos. Vamos relembrá-los? 
 
" Imperícia ! Sempre que você ouvir falar na palavra imperícia, 
você deve lembrar da palavra PERÍCIA. A palavra imperícia é = NÃO 
PERITO, NÃO HABILITADO. 
Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a 
inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou 
ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. 
Vamos ao exemplo: Um enfermeiro sem habilitação (sem 
qualificação técnica), decide realizar um parto e ainda faz a episiotomia. 
Este ato configura imperícia. 
" Negligência ! Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude 
ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com 
descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas 
precauções. 
Vamos ao exemplo: Um socorrista que não utiliza os equipamentos 
de proteção individual (EPI) no momento de seu atendimento. Isto 
Art. 11 – Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, 
família e coletividade, necessárias ao exercício profissional. 
Art. 12 – Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência 
de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, 
negligência ou imprudência. 
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configura uma negligência. 
" Imprudência ! A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação 
precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é 
uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, 
mas toma uma atitude diversa da esperada. 
Vamos ao exemplo: O motorista da ambulância do SAMU, que dirige 
acima da velocidade da via permitida sem estar transportando uma 
ocorrência de emergência. Isto configura imprudência. 
!
9. (IBFC – EBSERH – Técnico de enfermagem – 2017) O técnico de 
enfermagem estava prestando cuidados de enfermagem para um paciente 
da unidade de terapia intensiva (UTI). Durante a mudança de decúbito, o 
paciente perdeu a sonda nasoenteral (SNE). O técnico de enfermagem, 
que tinha 10 anos de trabalho na UTI, não avisou o Enfermeiro e 
reintroduziu a SNE para instalação da dieta enteral no paciente. 
Posteriormente, o paciente apresentou Parada Cardiorrespiratória (PCR), 
sendo atendido pelo médico e constatado que o procedimento de 
recolocação da SNE foi realizado de forma inadequada. Considerando o 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é correto afirmar que: 
a) O profissional de enfermagem agiu com imprudência 
b) O profissional de enfermagem agiu com negligência 
c) O profissional de enfermagem causou um dano ao paciente, sem 
intenção de matar. Portanto, não houve infração ética 
d) O profissional de enfermagem agiu com imperícia 
e) O profissional de enfermagem agiu corretamente em adotar a conduta 
de recolocação da SNE, pois possui capacitação e habilitação para o 
procedimento em questão 
Comentário: ATENÇÃO! A passagem de SNE é de competência do 
enfermeiro. Ou seja, o técnico de enfermagem não tem habilidade técnica 
para desempenhar tal função, caso ele o faça, estará cometendo um ato 
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de imperícia. 
Gabarito: Letra D. 
 
10. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH -2013) Considerando 
o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Art. 12 que deve ser 
assegurada à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem 
livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
Desta maneira, uma atitude em que o profissional atua com precipitação, 
inconsideração, com afoiteza, sem cautelas, não usando de seus poderes 
inibidores, ele está incorrendo em: 
a) Imprudência. 
 b) Imperícia. 
c) Negligência. 
d) Homicídio culposo. 
Comentário: O profissional atuou de maneira inadequada, ou seja, fez o 
que não deveria ter sido feito, incorrendo assim um ato de Imprudência. 
Gabarito: Letra A. 
 
11. (AOCP-0 Técnico em Enfermagem - EBSERH/HUCAM-UFES-
2014) O técnico de enfermagem que realiza procedimentos sem 
conhecimento técnico científico necessário poderá gerar agravos 
decorrentes de 
(A) imperícia. 
(B) negligência. 
(C) dolo. 
(D) culpa. 
(E) imprudência. 
Comentário: Já notaram o quanto essas questões caem em prova né?! 
MEMORIZEM AS DEFINIÇÕES. Quando falamos de realizar algo sem 
habilitação técnica estamos nos referindo a um ato de imperícia. 
Gabarito: Letra A. 
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12. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2013) De acordo 
com o Código de Ética em Enfermagem, considere que um profissional 
pratica um ato ou ac!ão precipitada, sem cautela, reflexão, mesmo tendo 
perfeito conhecimento do risco, ignorando a cie!ncia e com culpa 
comissiva. Tal a!ão é classificada como 
a) imperícia 
b) neglige !ncia. 
c) imprude!ncia. 
d) indole !ncia. 
e) abuso. 
Comentário: Se houve a intenção, ou seja, se a pessoa praticou o ato 
com culpa, a ação é caracterizada como imprudência. 
Gabarito: Letra C. 
13. (VUNESP-Auxiliar Judiciário - Técnico em Enfermagem - 
TJ/PA- 2014) O paciente acamado foi deixado dormindo, no leito sem a 
grade lateral erguida. De acordo com o Código de Ética dos profissionais 
de enfermagem, essa situação se caracteriza como ato de: 
(A) negligência. 
(B) imperícia. 
(C) desrespeito. 
(D) imprudência. 
(E) maleficência. 
Comentário: Nesse caso o que caracterizou o dano foi o fato de o 
profissional ter conhecimento que deveria deixar as grades do leito 
levantadas prevenindo uma possível queda e não o fez definindo um ato 
de imprudência. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
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 Pronto! Vamos continuar? 
 
 Ainda sobre os AS RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 13 – Avaliar criteriosamente sua competência técnica, 
científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, 
quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. 
!
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e 
culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do 
desenvolvimento da profissão. 
Art. 15 – Prestar assistência de enfermagem sem discriminação 
de qualquer natureza. 
Art. 16 – Garantir a continuidade da assistência de 
enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em 
caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de 
movimentos reivindicatórios da categoria. 
!
Art. 17 – Prestar adequadas informações à pessoa, família e 
coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e 
intercorrências acerca da assistência de enfermagem. 
!
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91−0:&9−;,3+3&</78/,13&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!47!∀#!23!14. (IADES- Técnico em Enfermagem - EBSERH/MCO – UFBA- 
2014) Considerando o previsto no código de ética, respeitar o pudor, a 
privacidade e a intimidade do ser humano, inclusive nas situações de 
morte e pós-morte, é uma (um) : 
(A) alternativa dos profissionais de enfermagem. 
(B) direito dos profissionais de enfermagem. 
(C) proibição aos profissionais de enfermagem. 
(D) dever e uma responsabilidade dos profissionais de enfermagem. 
(E) opção aos profissionais de enfermagem. 
Comentário: Para FIXAR: São responsabilidades e deveres: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra D. 
Art. 18 – Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o 
direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões 
sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar. 
!
Art. 19 – Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser 
humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e 
pós-morte. 
 
 
Art. 19 - Respeitar o pudor, a 
privacidade e a intimidade do ser 
humano, em todo seu ciclo vital, inclusive 
nas situações de morte e pós-morte.!
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15. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2013) De 
acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é dever 
do profissional de enfermagem, entre outros, 
a) reconhecer e desrespeitar o direito do cliente de decidir sobre sua 
pessoa, seu tratamento e seu bem- estar. 
b) respeitar o ser humano na situac!ão de morte e pós- morte. 
c) prestar informac!ões inadequadas ao cliente e à família a respeito da 
assist!ncia de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequ!ncias 
que possam ocorrer. 
d) desproteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, 
neglige !ncia ou imprud!ncia por parte de qualquer membro da equipe de 
saúde. 
e) Deixar de prestar seus servic!os profissionais à comunidade em casos 
de emerg!ncia, epidemia e catástrofe. 
Comentário: Vamos por partes! 
a) reconhecer e desrespeitar o direito do cliente de decidir sobre sua 
pessoa, seu tratamento e seu bem- estar. 
b) Nosso gabarito. 
c) prestar informac!ões inadequadas ao cliente e à família a respeito da 
assist!ncia de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e 
consequ!ncias que possam ocorrer. 
d) desproteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, 
neglige !ncia ou imprud!ncia por parte de qualquer membro da equipe de 
saúde. 
e) Deixar de prestar seus servic!os profissionais à comunidade em casos 
de emerg!ncia, epidemia e catástrofe. Gabarito: Letra B. 
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Continuando.... 
 
 
 
 
 
 
Art. 20 – Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da 
pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios 
e intercorrências acerca de seu estado de saúde e tratamento. 
Art. 21 – Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos 
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de 
qualquer membro da equipe de saúde. 
Art. 22 – Disponibilizar seus serviços profissionais à 
comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem 
pleitear vantagens pessoais. 
Art. 23 – Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de 
defesa do cidadão, nos termos da lei. 
!
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à 
preservação do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as 
formas de poluição e deterioração que comprometam a saúde e a vida. 
!
Art. 25 – Registrar no prontuário do paciente as informações 
inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
!
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16. (AOCP - Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS – 2014) 
Conforme Código de Ética da Enfermagem é dever do profissional de 
enfermagem, 
(A) promover a Eutanásia ou participar de prática destinada a antecipar a 
morte do cliente. 
(B) assinar as ações de enfermagem que não executou. 
(C) auxiliar na realização de prática de interrupção da gestação. 
(D) promover injúria e difamação de membro da equipe de enfermagem. 
(E) disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de 
emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. 
Comentário: Questão boa essa, visto que a questão quer saber o DEVER 
do profissional e as demais questões trazem sobre as proibições dos 
profissionais. Portanto: é dever do profissional disponibilizar seus 
serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, 
epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. 
Gabarito: Letra E. 
 
DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 26 – Negar assistência de enfermagem em qualquer situação 
que se caracterize como urgência ou emergência. 
Art. 27 – Executar ou participar da assistência à saúde sem o 
consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em 
iminente risco de morte. 
Art. 28 – Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a 
interromper a gestação. 
Parágrafo único – Nos casos previstos em lei, o profissional deverá 
decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou 
não no ato abortivo. 
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Art. 29 – Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a 
antecipar a morte do cliente. 
 
 Vamos relembrar o conceito de eutanásia? 
 A eutanásia é a ação ou omissão que acelera a morte de um 
paciente condenado com o intuito de evitar e prolongar o seu 
sofrimento. O conceito está associado à morte sem sofrimento físico. 
 
Art. 30 – Administrar medicamentos sem conhecer a ação da 
droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos. 
Art. 31 – Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, 
exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de 
emergência. 
 O enfermeiro pode prescrever medicamentos conforme protocolos 
das unidades de saúde e também em alguns casos de emergência. 
Art. 32 – Executar prescrições de qualquer natureza, que 
comprometam a segurança da pessoa. 
Art. 33 – Prestar serviços que por sua natureza competem a 
outro profissional, exceto em caso de emergência. 
Art. 34 – Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com 
qualquer forma de violência. 
Art. 35 – Registrar informações parciais e inverídicas sobre a 
assistência prestada. 
 
 
17. (AOCP – EBSERH – Técnico de enfermagem – 2016) Foi 
prescrito a um paciente o medicamento Metoprolol 5 mg 
endovenosamente à razão de 1 mg/min. O técnico de enfermagem 
desconhecia a ação da droga, assim como a possibilidade de riscos do uso 
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desse medicamento, mesmo assim executou a prescrição. Sobre a 
conduta ética desse profissional, assinale a alternativa correta. 
a) De acordo com a lei 9478/99, o profissional descumpriu o código de 
ética dos profissionais de enfermagem. 
b) É um direito do profissional de enfermagem a administração de 
medicamentos injetáveis, independente do conhecimento sobre a ação da 
droga. 
c) O código de ética afirma que todo profissional de enfermagemé apto a 
administrar qualquer medicamento, desde que devidamente prescrito pelo 
médico. 
d) O profissional agiu conforme o regulamento do exercício profissional, 
pois ele deve conhecer apenas a técnica correta de administração de 
medicamento por via endovenosa. 
e) O profissional infringiu o código de ética dos profissionais de 
enfermagem, pois é proibido administrar medicamentos sem conhecer a 
ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. 
Comentário: Vou comentar o erro das questões. 
a) O código de ética é regido pela resolução do COFEN 311/2007. 
b) É um direito do profissional de enfermagem a administração de 
medicamentos injetáveis, independente do conhecimento sobre a ação 
da droga. ! O profissional de enfermagem tem o direito de recusar-se 
a realizar o medicamento, caso ele não saiba a ação da droga. 
c) Para realizar a medicação prescrita pelo médico, o profissional deve 
saber a ação da droga. 
d) O professional deve saber a técnica e a ação da droga. 
Gabarito: Letra E. 
 
16. (AOCP- Técnico em enfermagem- EBSERH/HE-UFSCAR- 2015) 
A pedido do médico plantonista, o técnico de enfermagem, que já havia 
trabalhado em Centro Cirúrgico, realizou uma pequena sutura em um 
ferimento corto contuso sem gravidade em membro inferior esquerdo de 
um paciente adulto. Desta forma, este profissional estará 
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(A) descumprindo o código de ética dos profissionais de enfermagem. 
 (B) cumprindo ordem do responsável por sua supervisão. 
(C) realizando uma atividade de acordo com a suas atribuições 
profissionais. 
(D) negligenciando a lei 8142/90. 
(E) demonstrando interesse pela profissão. 
Comentário: De acordo com art. 33 é PROIBIDO - Prestar serviços que 
por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de 
emergência. Como a situação não configura uma atribuição do técnico de 
enfermagem e também não traduz uma situação emergencial, portanto 
houve um descumprimento ao código de ética dos profissionais de 
enfermagem. 
Gabarito: Letra A. 
 
18. (BIORIO – Pref. São João da Barra/RJ –2015) De acordo com o 
Código de Ética do Profissional de Enfermagem, em situações de 
emergência o enfermeiro pode: 
(A) prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico. 
(B) administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga. 
(C) participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. 
(D) executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a 
segurança da pessoa. 
(E) administrar medicamentos sem certificar-se da possibilidade de riscos. 
Comentário: Observe que a banca quer saber em situações de 
emergência. 
(B) administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga. 
(C) participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. 
(D) executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a 
segurança da pessoa. 
(E) administrar medicamentos sem certificar-se da possibilidade de riscos. 
Gabarito: Letra A. 
 
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19. (AOCP-0Técnico em Enfermagem - EBSERH/ HUSM-UFSM/RS- 
2014) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem, é proibido ao profissional: 
(A) abandonar o cliente em meio a tratamento sem garantia de 
continuidade da assistência. 
(B) apor o número de inscrição do Conselho Regional de Enfermagem em 
sua assinatura, quando no exercício profissional. 
(C) manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, 
científicos e culturais. 
(D) cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. 
(E) respeitar o natural pudor, a privacidade e a intimidade do cliente. 
Comentário: Pessoal, de maneira interpretativa sempre que na questão 
vier falando de algo que vá prejudicar a assistência e o coletivo é uma 
proibição, e de todas as questões, a que observamos isso é a alternativa 
“a” abandonar o cliente... Ficou claro? As demais alternativas dizem 
respeito às responsabilidades e deveres. 
Gabarito: Letra A. 
 
20. (EBSERH - HC-UFTM – IADES – Enfermeiro - 2015) Um paciente 
idoso está internado na UTI há mais de 30 dias. Está entubado, em 
ventilação mecânica invasiva e dependente de drogas e sedação. Não há 
perspectivas de sobrevida. De acordo com esse caso hipotético, o 
procedimento assegurado no Brasil, por meio do Conselho Federal de 
Medicina, que orienta a suspensão de medicação para esse paciente, é a 
(A) eutanásia. 
(B) distanásia. 
(C) mistanásia. 
(D) ortotanásia. 
(E) eutanásia positiva. 
Comentário: Vamos rever os conceitos. 
(A) eutanásia - proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido 
por afecção incurável que produz dores intoleráveis. 
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(B) eutanásia negativa: apresenta também dois tipos: 
1) ortotanásia (“morte normal”), ou omissão de qualquer tipo de ajuda 
médica ao doente; 
2) distanásia é a prática pela qual se prolonga, através de meios artificiais 
e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também pode ser 
conhecida como “obstinação terapêutica”. 
(C) mistanásia - é um termo pouco utilizado, mas representa a morte 
miserável, antes da hora, conhecida como eutanásia social. Pode ocorrer 
em casos de omissão de socorro, erro médico, negligência, imprudência e 
imperícia. 
(D) ortotanásia – Já explicado acima. 
(E) eutanásia positiva - consiste em provocar a morte por meio de uma 
intervenção adequada, geralmente pela administração de um fármaco. 
Gabarito: Letra E. 
21. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2012) Quanto a 
ética profissional, assinale a alternativa correta. 
a) Imperícia está relacionada à precipitação, ou seja, à realização de 
ações de enfermagem sem cautela, não se respeitando as normas de 
segurança. 
b) Imprudência refere-se à falta de conhecimento técnico-científico para 
realizar determinada ação. 
c) Na eutanásia passiva (negativa, indireta) a ação é negada com o 
propósito de causar ou acelerar a morte. 
d) A bioética não poderia ser definida como a ética aplicada aos 
problemas da saúde dos indivíduos e das coletividades. 
e) De acordo com o Código Penal Brasileiro, em duas situações não é 
permitida a realização de aborto: quando a mãe corre risco de vida ou 
quando a gestação é decorrente de estupro. 
Comentário: Vamos por partes: 
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a) Este é o conceito de imprudência. 
b) Este é o conceito de imperícia. 
c) Nosso gabarito. 
d) Este é o conceito de bioética. 
e) O aborto é permitido quando a mãe corre risco de vida ou quando a 
gestação é decorrente de estupro. 
Gabarito: Letra C. 
 
SEÇÃO II 
 
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, 
SAÚDE E OUTROS 
 
São DIREITOS: 
 
Art. 36 – Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar 
com responsabilidade, autonomia e liberdade. 
Art. 37 – Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e 
terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro do 
profissional, exceto em situações de urgência e emergência. 
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a 
executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de 
identificação de erro ou ilegibilidade. 
 
 
22. (IBFC-0Técnico em Enfermagem- EBSERH/HU-UNIVASF- 2014) 
O código de ética dos profissionais de enfermagem traz os direitos e os 
deveres desses profissionais. Em relação à execução da prescrição médica 
pelo técnico de enfermagem leia as afirmativas a seguir: 
I. O técnico de enfermagem pode recusar-se a executar a prescrição 
medicamentosa ou terapêutica que não conste assinatura e registro 
do profissional, exceto em situação de urgência e emergência. 
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II. O técnico de enfermagem pode recusar-se a executar a prescrição 
medicamentosa ou terapêutica que não conste assinatura e registro 
do profissional, mesmo em situação de urgência e emergência. 
III. O técnico de enfermagem não pode recusar-se a executar a 
prescrição medicamentosa ou terapêutica em caso de identificação 
de erro. 
IV. O técnico de enfermagem pode recusar-se a executar a prescrição 
medicamentosa ou terapêutica em caso de ilegibilidade. 
Assinale a alternativa que contenha as afirmativas corretas: 
A) I, III e IV apenas. 
B) I e III apenas. 
C) II e III apenas. 
D) II, III e IV apenas. 
E) I e IV apenas. 
Comentário: Atentem-se às prescrições que são muito cobradas pelas 
bancas. Vamos esclarecer! 
 O Art. 37 traz que o profissional de enfermagem tem o DIREITO de 
Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, 
onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional, 
exceto em situações de urgência e emergência. 
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a 
executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de 
identificação de erro ou ilegibilidade. 
Gabarito: Letra E. 
 
São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
Art. 38 – Responsabilizar-se por falta cometida em suas 
atividades profissionais, independente de ter sido praticada 
individualmente ou em equipe. 
Art. 39 – Participar da orientação sobre benefícios, riscos e 
consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos, na 
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condição de membro da equipe de saúde. 
Art. 40 – Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício 
profissional seja por imperícia, imprudência ou negligência. 
Art. 41 – Prestar informações, escritas e verbais, completas e 
fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. 
 
PROIBIÇÕES 
 
Art. 42 – Assinar as ações de enfermagem que não executou, 
bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro 
profissional. 
Art. 43 – Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais 
de saúde, no descumprimento da legislação referente aos 
transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, fecundação 
artificial e manipulação genética. 
 
!
 
23. (EBSERH/HU-UFJF - AOCP - Enfermeiro - 2015) Considerando a 
relação dos trabalhadores de enfermagem entre si e com os demais 
trabalhadores da saúde, referente à Ética, assinale a alternativa correta. 
(A) Não é permitida a participação da prática profissional multi e 
interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. 
(B) Não há quaisquer impedimentos em assinar as ações de Enfermagem 
que o profissional não executou, bem como permitir que suas ações 
sejam assinadas por outro profissional. 
(C) Devido à necessidade de sigilo, o profissional deve recusar-se de 
prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas 
necessárias para assegurar a continuidade da assistência. 
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(D) O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro 
ou ilegibilidade. 
(E) Ainda que não conste a assinatura e o número de registro do 
profissional em prescrição medicamentosa e terapêutica, o profissional de 
enfermagem é obrigado a executá-la em quaisquer situações. 
Comentário: 
(A) Não é permitida a participação da prática profissional multi e 
interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. 
(B) Não há quaisquer impedimentos em assinar as ações de Enfermagem 
que o profissional não executou, bem como permitir que suas ações 
sejam assinadas por outro profissional. 
(C) Devido à necessidade de sigilo, o profissional deve recusar-se de 
prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas 
necessárias para assegurar a continuidade da assistência. 
(D) O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro 
ou ilegibilidade. ! Nosso gabarito. 
(E) Ainda que não conste a assinatura e o número de registro do 
profissional em prescrição medicamentosa e terapêutica, o profissional de 
enfermagem é obrigado a executá-la em quaisquer situações ! Em 
situações de emergência pode ser utilizada a prescrição sem carimbo. 
Gabarito: Letra D. 
 
SEÇÃO III 
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA 
 
São DIREITOS: 
 
Art. 44 – Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando 
impedido de cumprir o presente Código, a legislação do exercício 
profissional e as resoluções e decisões emanadas do Sistema 
COFEN/COREN. 
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Art. 45 – Associar-se, exercer cargos e participar de entidades de 
classe e órgãos de fiscalização do exercício profissional. 
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e 
convocações. 
Art. 47 – Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, 
medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência 
de ofensa sofrida no exercício profissional. 
 
São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
Art. 48 – Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da 
profissão. 
Art. 49 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos 
que firam preceitos do presente Código e da legislação do exercício 
profissional. 
Art. 50 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de 
Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função 
ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o 
presente Código e a legislação do exercício profissional. 
Art. 51 – Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e 
convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de 
Enfermagem. 
Art. 52 – Colaborar com a fiscalização de exercício profissional. 
Art. 53 – Manter seus dados cadastrais atualizados, e 
regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional 
de Enfermagem. 
Art. 54 – Apor o número e categoria de inscrição no Conselho 
Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício 
profissional. 
Art. 55 – Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de 
enfermagem no desempenho de atividades nas organizações da 
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categoria. 
 
 
PROIBIÇÕES: 
 
Art. 56 – Executar e determinar a execução de atos contrários ao 
Código de Ética e às demais normas que regulam o exercício da 
Enfermagem. 
Art. 57 – Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de 
fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou empregomotivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código 
e a legislação do exercício profissional. 
Art. 58 – Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao 
patrimônio ou comprometam a finalidade para a qual foram instituídas 
as organizações da categoria. 
Art. 59 – Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações 
sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional 
de Enfermagem. 
 
 
SEÇÃO IV 
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS 
 
 
São DIREITOS: 
 
Art. 60 – Participar de movimentos de defesa da dignidade 
profissional, do aprimoramento técnico-científico, do exercício da 
cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, 
trabalho e remuneração. 
Art. 61 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, 
quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não 
oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que 
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desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de 
urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito 
sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. 
Art. 62 – Receber salários ou honorários compatíveis com o nível 
de formação, a jornada de trabalho, a complexidade das ações e a 
responsabilidade pelo exercício profissional. 
Art. 63 – Desenvolver suas atividades profissionais em condições 
de trabalho que promovam a própria segurança e a da pessoa, 
família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e 
equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas 
vigentes. 
Art. 64 – Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na 
falta de material ou equipamentos de proteção individual e 
coletiva definidos na legislação específica. 
Art. 65 – Formar e participar da comissão de ética da instituição 
pública ou privada onde trabalha, bem como de comissões 
interdisciplinares. 
Art. 66 – Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na 
área de seu exercício profissional e do setor saúde. 
Art. 67 – Ser informado sobre as políticas da instituição e do 
serviço de enfermagem, bem como participar de sua elaboração. 
Art. 68 – Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios 
da enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da 
pessoa. 
 
 
São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
Art. 69 – Estimular, promover e criar condições para o 
aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais 
de Enfermagem sob sua orientação e supervisão. 
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Art. 70 – Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das 
atividades de ensino, pesquisa e extensão, devidamente aprovadas 
nas instâncias deliberativas da instituição. 
Art. 71 – Incentivar e criar condições para registrar as 
informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao 
processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa. 
 
PROIBIÇÕES 
 
Art. 73 – Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas 
físicas ou jurídicas que desrespeitem princípios e normas que 
regulam o exercício profissional de enfermagem. 
Art. 74 – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, 
utilizando-se de concorrência desleal. 
Art. 75 – Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de 
hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, 
curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer as 
funções de enfermagem pressupostas. 
Art. 76 – Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, 
família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de 
garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios 
de qualquer natureza para si ou para outrem. 
Art. 77 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno 
com pessoas físicas ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de 
vantagem. 
Art. 78 – Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a 
posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, atentar contra o pudor, 
assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o 
exercício profissional. 
Art. 79 – Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, 
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público ou particular de que tenha posse em razão do cargo, ou 
desviá-lo em proveito próprio ou de outrem. 
Art. 80 – Delegar suas atividades privativas a outro membro da 
equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro. 
 
 
CAPÍTULO II - DO SIGILO PROFISSIONAL 
 
São DIREITOS: 
 
Art. 81 – Abster se de revelar informações confidenciais de que 
tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas 
ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. 
 
São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
 
Art. 82 – Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha 
conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos 
previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da 
pessoa envolvida ou de seu representante legal. 
§ 1º – Permanece o dever mesmo quando o fato seja de 
conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa 
envolvida. 
§ 2º – Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser 
revelado quando necessário à prestação da assistência. 
§ 3º – O profissional de enfermagem, intimado como 
testemunha, deverá comparecer perante a autoridade e, se for o 
caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo. 
§ 4º – O segredo profissional referente ao menor de idade 
deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada 
por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade 
de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou 
riscos ao mesmo. 
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Art. 83 – Orientar, na condição de enfermeiro, a equipe sob sua 
responsabilidade, sobre o dever do sigilo profissional. 
 
 
PROIBIÇÕES 
 
Art. 84 – Franquear o acesso a informações e documentos para 
pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da 
assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por 
ordem judicial. 
Art. 85 – Divulgar ou fazer referência a casos, situações ou fatos de 
forma que os envolvidos possam ser identificados. 
 
 
24. (CESPE- Técnico Judiciário - Enfermagem - TRE/MG- 2009) 
Julgue os itens a seguir, acerca da ética profissional e do exercício da 
enfermagem. 
 I É proibido ao profissional de enfermagem deixar de prestar assistência 
em qualquer situação que se caracterize como urgência. 
 II As relações profissionais devem ser fundamentadas no direito, na 
prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e 
posição ideológica. 
III Em caso de greve dos profissionais, todos os serviços devem ser 
suspensos e o profissional tem respaldo legal para adiar atendimentos 
que não comprometam a vida do paciente. 
 IV O profissional que deixar de registrar no prontuário do paciente as 
informações inerentes ao processo de cuidar poderá sofrer penalidades. 
V Um segredo confiado ao profissional de enfermagem em virtude da sua 
profissão não precisa ser mantido em caso de falecimento da pessoa 
envolvida. 
A quantidade de itens certosé igual a: 
A 1. 
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B 2. 
C 3. 
D 4. 
E 5. 
Comentário: Em casos de greve, conforme o artigo 61, é direito do 
profissional suspender suas atividades, individual ou coletivamente, 
quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer 
condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a 
legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e 
emergência, portanto, todos os serviços não deverão ser suspensos 
como afirma a questão e deverá ser comunicado imediatamente por 
escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Item IV 
incorreto. 
E o sigilo profissional? 
 
 
 
 
 
 
Portanto, Item V encontra-se incorreto. 
Gabarito: Letra C. 
 
25. (IADES - EBSERH/HUPES – UFBA – Enfermeiro) Com base no 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é correto afirmar que 
(A) o profissional de enfermagem possui o direito de negar assistência de 
enfermagem em situações de urgência ou emergência. 
(B) constitui responsabilidade do profissional de enfermagem manter 
segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua 
atividade profissional, exceto quando o fato seja de conhecimento público 
ou em caso de falecimento da pessoa envolvida. 
Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento 
em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, 
ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou 
de seu representante legal. 
§ 1º - Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento 
público e em caso de falecimento da pessoa envolvida. 
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(C) o profissional de enfermagem tem o direito de recusar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica, em que não conste a assinatura 
e o número de registro do profissional, mesmo em situações de urgência 
e emergência. 
(D) o profissional de enfermagem possui o direito de inserir imagens ou 
informações que possam identificar pessoas e instituições, sem a 
necessidade de prévia autorização destas, no que diz respeito à 
publicidade. 
(E) o segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser 
mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou 
responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, 
exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos a ele. 
Comentário: 
(A) o profissional de enfermagem possui o direito de negar assistência de 
enfermagem em situações de urgência ou emergência. ! É proibido ao 
profissional de enfermagem negar assistência em situações de urgência e 
emergência. 
(B) constitui responsabilidade do profissional de enfermagem manter 
segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua 
atividade profissional, exceto quando o fato seja de conhecimento público 
ou em caso de falecimento da pessoa envolvida. ! O sigilo deve ser 
mantido mesmo quando há o conhecimento público ou falecimento da 
pessoa. 
(C) o profissional de enfermagem tem o direito de recusar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica, em que não conste a assinatura 
e o número de registro do profissional, mesmo em situações de urgência 
e emergência. ! Em situações de urgência e emergência pode ser 
realizada a prescrição médica sem assinatura e carimbo do médico. 
(D) o profissional de enfermagem possui o direito de inserir imagens ou 
informações que possam identificar pessoas e instituições, sem a 
necessidade de prévia autorização destas, no que diz respeito à 
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publicidade. ! É proibida qualquer publicação sem identificação prévia. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
CAPÍTULO III 
DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-
CIENTÍFICA 
 
São DIREITOS: 
 
Art. 86 – Realizar e participar de atividades de ensino e 
pesquisa, respeitadas as normas ético-legais. 
Art. 87 – Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a 
serem desenvolvidos com as pessoas sob sua responsabilidade 
profissional ou em seu local de trabalho. 
Art. 88 – Ter reconhecida sua autoria ou participação em 
produção técnico-científica. 
São RESPONSABILIDADES E DEVERES: 
Art. 89 – Atender as normas vigentes para a pesquisa 
envolvendo seres humanos, segundo a especificidade da 
investigação. 
Art. 90 – Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo 
à vida e à integridade da pessoa. 
Art. 91 – Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, 
bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente 
na divulgação dos seus resultados. 
Art. 92 – Disponibilizar os resultados de pesquisa à comunidade 
científica e sociedade em geral. 
Art. 93 – Promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e 
legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-
científicas. 
PROIBIÇÕES: 
Art. 94 – Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em 
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que o direito inalienável da pessoa, família ou coletividade seja 
desrespeitado ou ofereça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos. 
Art. 95 – Eximir-se da responsabilidade por atividades 
executadas por alunos ou estagiários, na condição de docente, 
enfermeiro responsável ou supervisor. 
Art. 96 – Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da 
pessoa, família ou coletividade. 
Art. 97 – Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem 
como, usá-los para fins diferentes dos pré-determinados. 
Art. 98 – Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito 
participante do estudo sem sua autorização. 
Art. 99 – Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-
científica ou instrumento de organização formal do qual não 
tenha participado ou omitir nomes de co-autores e 
colaboradores. 
Art. 100 – Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização 
expressa, dados, informações, ou opiniões ainda não publicados. 
Art. 101 – Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das 
quais tenha participado como autor ou não, implantadas em serviços ou 
instituições sem concordância ou concessão do autor. 
Art. 102 – Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu 
nome como autor ou co-autor em obra técnico-científica. 
 
 
26. (IADES – EBSERH – Técnico em enfermagem - 2014) Segundo 
o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é correto afirmar que 
se recusar a executar atividades que não são da compete!ncia técnica, 
científica, ética ou legal deles configura um(a) 
a) dever do profissional. 
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b) das responsabilidades do profissional. 
c) direito do profissional. 
d) proibic !ão ao profissional. 
e) obrigac!ão do profissional. 
Gabarito: Letra C. 
 
CAPÍTULO IV 
DA PUBLICIDADE 
 
São DIREITOS: 
Art. 103 – Utilizar-se de veículo de comunicação para conceder 
entrevistas ou divulgar eventos e assuntos de sua competência, 
com finalidade educativa e de interesse social. 
Art. 104 – Anunciar

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