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Oratória: A Arte de Falar em Público

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CURSO DE ORATÓRIA
“A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO”
"A musica seria a mais belas das artes, se não fosse a Oratória."
 - Johan Wolfang Goethe -
 ORATÓRIA
Trata-se de método de discurso. Arte de como falar em público. Conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público.
Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratória era estudada como componente da retórica (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles e Quintiliano estão entre os mais conhecidos autores sobre o tema na antiguidade.
Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratória era estudada como componente da retórica, (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada
A história da Oratória confunde-se com a Retórica em certo sentido. De fato, a arte de falarem público foi primeiramente desenvolvida pelos gregos e, após a ascensão de Roma, copiada e modificada pelos latinos. 
A Oratória surge por uma necessidade do homem de se expressar bem e fazer-se compreender, ou seja, é um conjunto de regras que constituem a arte do bem falar. E a capacidade de se comunicar bem é também uma exigência de mercado, que procura pessoas com qualificações profissionais, competências multifuncionais e várias disponibilidades.
Engraçado como normalmente as pessoas se atentam sobre seus aspectos comunicativos quando estão prestes a realizar uma entrevista de emprego ou acadêmica, quando é preciso realizar uma apresentação de seminário, realizar uma prova oral, enfim, situações em que a comunicação será avaliada. O que não sabem é que desde o nosso nascimento, somos avaliados a partir daquilo que falamos e realizamos.
Por exemplo: Você conhece alguém que sempre fala rapidamente, possui uma voz aguda, possui o seguinte vício de linguagem "entendeu, né?" eu, née uma série de características que a personificam. Muitas vezes, quando atendemos uma ligação telefônica a pessoa que se encontra na outra linha nem precisa se apresentar e você já identifica quem é, através da expressão oral, não é mesmo? 
O sucesso de suas apresentações talvez dependa mais dos erros que você deve evitar do que dos acertos da sua comunicação. São cuidados simples e 
fáceis de serem observados que garantem o bom resultado da oratória em quase todas as circunstâncias. Aproveite esta oportunidade para refletir como tem sido seu comportamento diante do público e o que poderá fazer para melhorar
 O que é Oratória?
 TRATA-S E DE UM MÉTODO DE DISCURSO
É ARTE DE FALAR EM PÚBLICO DE FORMA ELEGANTE, PRECISA E CONFIANTE.
QUAL O PROPOSITO DA ORATÒRIA? 
Qual a diferença entre retórica e oratória?
 
Oratória significa falar bem para público. Retórica já tem uma definição um tanto diferente. Consiste em usar bem as palavras no sentido mais estrito que é voltado para o convencimento. ... Retórica se refere a como usamos a comunicação independente de ter público ou não
Qual a importância da retórica e oratória?
 Oratória: é em resumo, a arte de se falar em público. 
Retórica: A arte de bem falar. Conjunto de regras relativas à eloquência.
Eloquência: A força de dizer. A faculdade de dominar por meios das palavras o animo de quem ouve. Talento de convencer, Deleitar ou comover. Arte de bem falar.
Homilética: A arte de pregar sermões religiosos.
Orador: Pessoas que discursam bem em publico, que tem o dom da palavra, pessoas eloquente.
Discurso: Disposição metódica sobre certo assunto. Reprodução de palavras de alguém nos termos exatos na terceira pessoa.
A Oratória dinâmica visa despertar a rapidez na emissão de mensagens; com direcionamento lógico e preciso das informações que pretendemos levar a um grupo de pessoas, agindo com persuasão homogêneas.
Na Antiguidade houve, dois grandes oradores. Um foi Cícero, o outro Demóstenes. Quando Cícero falava, as pessoas aplaudiam e elogiavam: “Que grande discurso!” Quando Demóstenes terminava, o povo dizia: “Marchemos!” 
Esta é a diferença entre apresentar um discurso e persuadir.
O sucesso da oratória consiste na eficácia da persuasão. Envolver o publico. 
Algumas pessoas acreditam que é inconveniente ter o controle da persuasão. Mas no mundo em que vivemos, a persuasão e um fato pertinente. Há sempre alguém persuadindo alguém. Ou você persuade ou é persuadido.
Nos dias de hoje, são muitos os mecanismos poderosos para persuasão em massa. Isto significa, mais pessoas bebendo Coca Cola, mais pessoas comprando carro novo, mais dona de casa usando Bom Bril, porque tem “mil e uma utilidades.”
Estamos constantemente rodeados por pessoas com tecnologia, sabe como nos persuadir a fazer ou comprar alguma coisa. Muitas dessas pessoas gastam bastante dinheiro para persuadir através da propaganda.
Observe que uma boa propaganda, campanha política, ou apelo, usam de imagens e sons que atraiam e afetam nossos três sistemas representativos que são o auditivo, visual e sinestésico.
 COMUNICAÇÃO GLOBAL 
Comunicação é o instrumento pelo qual nos relacionamos, ou seja, é o instrumento de expressão de nosso interior, do que pensamos, do que acreditamos. 
EMISSOR... MENSAGEM... RECEPTOR 
Pontos importantes a serem lembrados pelo EMISSOR para evitar problemas na comunicação: • • • • • • • • • • • • • 
 Preparar sua fala; 
 Utilizar “feed – back”, 
 Confirmar a recepção da mensagem; 
 Falar com a linguagem verbal e não verbal. 
 ELEMENTOS CRÍTICOS DA COMUNICAÇÃO 
 Auto – imagem; 
 Saber ouvir; 
 Clareza de expressão; 
 Capacidade de lidar com a contrariedade; 
 Auto abertura. 
“De nada vale nosso conhecimento senão soubermos expressá-lo no mundo”. 
MEDO DE FALAR EM PÚBLICO 
Na definição proposta por Cohen, citado por Polito (1993), o medo-mecanismo de defesa acarreta um processo de liberação de adrenalina no sangue, descontrolando o organismo, provocando tremor nas pernas, secura ou excesso de saliva na boca, tremor na voz entre outros. O autor afirma que o medo surge da possibilidade de se acreditar que algo possa sair errado em uma apresentação, e que as principais causas do medo advêm do desconhecimento do assunto; da falta de prática de falar em público e falta de conhecimento de si próprio.
O medo, todavia, também é utilizado como um acessório natural que ajuda a melhorar o discurso, devido às mudanças químicas que ocorrem no organismo, trazendo benefícios ao orador, como o dinamismo e o entusiasmo.
Pesquisas mostram que, nos EUA, o medo de se falar em público é maior do que o medo de morrer. Este medo ( caracterizado pelo famoso “frio na barriga"), é um dos maiores inimigos do professor da EBD e pregadores. 
QUAIS AS CAUSAS DO MEDO DE SE FALAR EM PÚBLICO?
Traumas infantis - é uma das causas mais comuns entre os professores. Geralmente, este trauma surge de "apresentações improvisadas" dentro das salas de aula de ensino infantil. Lembra-se daquela professora que lhe obrigou a recitar um texto na frente da sala naquele dia traumático ( e que você tremeu mais que vara verde!)?. Pois é, profissionais assim são responsáveis pela maioria dos casos de traumas de se falar em público. 
 ALGUMAS FALAS DE PAIS E PROFESSORES...
“Boca fechada não entra mosca!”
 “Você só fala bobagens!!”
“ Criança não se mete no assunto dos mais velhos”
“ Enquanto um burro fala o outro abaixa as orelhas!”
“ Quando os mais velhos falam, crianças ficam em 
silêncio!”
“ Falar é prata, calar é ouro”
Desconhecimento da matéria - o total, ou parcial, despreparo na matéria da qual falamos nosgera insegurança: temos medo de que alguém faça uma pergunta acerca de um tópico do qual não estudamos bem. 
Insegurança - o medo de se expressar e não Ter o resultado desejado pode estar "minando" o seu potencial criativo. 
Os maiores medos da Humanidade:
Falar em público 41%
Medo de altura 32%
Insetos 22%
Problemas financeiros 22%
Águas profundas 22%
Doença 22%
Morte 19%
Viagem aérea 18%
Solidão 18%
Cachorro 11% 
Dirigir ou andar de 
carro 9%
Escuridão 8%
Elevadores 8%
Escada rolante 5%
Quem tem Medo de Falar em Público?
 
Criar estratégias para ser um sucesso como apresentador é a melhor defesa contra os nossos medos.
 Imagine-se em uma Igreja lotada. É hora da pregação, o pastor chama três mil pessoas te olhando. À expectativa, você sobe na tribuna. Os olhos da plateia se acendem. O FOCO É VOCÊ!
 Quais as sensações? Tensão, nervosismo, timidez, olhar perdido, boca seca, tremedeira, mãos suadas, vontade de desistir, adrenalina apostando corridas nas veias, tudo parece uma bolha gigante e ameaçadora?
Ocorre, então, o seguinte monólogo interno negativo:
Será que sou capaz?
Sou um desastre lá na frente.
Vou ficar igual a um pimentão.
E se rirem de mim?
Detesto falar; só gosto de ouvir.
Ficar quietinho é melhor; assim, não incomodo ninguém.
Não gosto de minha imagem.
Não tenho talento para isso.
Mas eu vou falar o quê?
Não quero parecer exibido; se eu aparecer muito, meu chefe vai me sabotar!
Sempre fui tímido; não gosto dos refletores e não vou mudar.
Não adianta falar; eles não vão mudar mesmo...
Nasci para ser coadjuvante; prefiro ficar nos bastidores.
Nunca falei em público; vou me atrapalhar, com certeza, e eles não vão prestar atenção em mim.
Não tenho instrução suficiente.
Para que falar? O salário vai ser o mesmo...
Minha voz é horrível!
Ainda se eu tivesse a voz do Cid Moreira.
Falar em público é para artista.
Discurso é bom para os políticos.
Sou bom para falar com duas ou três pessoas, no máximo; muita gente me dá pavor.
Só gosto de lidar com máquinas, pois as pessoas dão muito trabalho.
Espera-se, de um líder, competência técnica e comportamental; esta última implica em habilidade de comunicação. Aquele que expressa suas ideias de maneira lógica, fluente, persuasiva e segura é visto como porta-voz de seus colaboradores e legitima sua liderança. O poder das palavras é incontestável. Tocar a mente dos ouvintes exige perspicácia, disciplina, sensibilidade. Transformar, valorizar ideias, expressar-se corretamente e com criatividade fortalecem o marketing profissional. 
A excelência do processo comunicativo é condição imprescindível para um gerenciamento da qualidade. Portanto, nada mais inteligente e sensato do que planejar estratégias para sua atuação, que tornem o ato de falar para grupos um privilégio e não um castigo.
 Você tem medo de falar em público?
 Esse medo pode e deve ser vencido! 
Como vencer o medo de falar em público? Só existe uma maneira! Praticando. Reprogramar os pensamentos e emoções
Nós somos o que pensamos e expressamos na maior parte do tempo. Se você disser que é incapaz ou tímido, a cada dia essa máxima será mais verdadeira! 
Batidas do coração aceleram e ficam descompassadas;
As pernas começam a tremer, as mãos, a suar, a em face de empalidecer, ou enrubescer.
A voz fica presa na garganta, e sai tremula ou hesitante.
As palavras saem truncadas ou rápidas demais.
As borboletas iniciam uma revoada no estomago.
A boca fica seca ou com muita saliva;
Um riso nervoso se instala no semblante.
Um calafrio desce pela espinha.
Olhar desordenado, sem foco;
Gagueira;
Semblante de preocupação;
Dor de barriga; 
Respiração ofegante;
Coração acelerado;
Tremedeira nas pernas e corpo em geral; 
Gesticulação desordenada;
As ideias brilhantes, e tão lógicas, que eram claras antes da apresentação, desaparecem como num passe de mágica diante do público.
Vontade de sair correndo, desaparecer e fugir do palco da vida;
Já viveu situação semelhante? 
 
 COMO CONTROLAR O MEDO?
Quando o medo aparecer encare-o normalmente, controle o nervosismo;
• Tenha uma atitude correta;
• Antes de pensar como, saiba o que falar;
• Evite fazer pressupostos;
• Evite adquirir vícios;
• Chame a sua voz pela respiração;
• A prática irá proporcionar-lhe o sucesso.
A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
(Ayrton Senna)
 REGRAS PARA SUPERAR O MEDO E A TIMIDEZ DE FALAR
1=Administrar as inibições; 
2=Estruturar-se mentalmente; 
3=Motivar-se; 
4=Analisar cuidadosamente o tema; 
5=Fixar objetivos; 
6=Organizar as etapas da exposição;
7=Adequar a linguagem ao público alvo; 
8=Utilizar a empatia; 
9=Criar zona de confiança; 
10=Estabelecer sintonia; 
11=Estar atualizado; 
12-=Cuidar da expressão vocal; 
13- Movimentar-se harmoniosamente; 
14- Comunicar-se com o olhar; 
15- Acelerar o mecanismo de compreensão; 
16- Criar um estilo pessoal; 
17- Treinar, treinar e treinar. PG 77
 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Medo é indesejável, mas é normal aos oradores. 
Use os aspectos positivos dele; admita seu medo. 
Procure compreender as suas origens; você não precisa e não deve demonstrar seu medo.
 Mantenha sua privacidade; utilize a adrenalina produzida pelo medo em seu benefício. 
Carisma e adrenalina são coisas muito ligadas; encare o público como seu aliado. 
Transmita sempre o sentimento de: “Sinto-me feliz por estar na companhia de vocês”; prepare-se. 
Pense de forma positiva sobre si. 
Repita sempre consigo mesmo qualquer frase que contenha forte apelo positivo, como por exemplo: “Estou preparado e equilibrado”. 
Sou convincente, positivo e forte. “Também estou tranquilo e confiante”; falar em público é uma arte que só melhora com o tempo. 
Aplique-se a ela; medo é vencido pela determinação e pelo treinamento.
Existe o medo real e o medo imaginário, muitas vezes aumentamos a figura do medo, quando preparamos um material e achamos que os outros não vão gostar, que seremos mal sucedidos, quando o público é muito seleto (de nível elevado, cultural e socialmente),quando a quantidade de ouvintes é muito
grande e nos tornamos impotentes enfraquecidos.
O medo é normal na vida do homem. Ainda que estejamos com medo não devemos demonstrar, isso será superado com uma aplicação maior no conteúdo da nossa fala, e a determinação aliada à confiança em nosso potencial.
 FALE MAIS E MELHOR
A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação
Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem.
Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções.
A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação.
Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro confiante e suas apresentações serão mais eficientes.
Não confie na memória - leve um roteiro como apoio
Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas ideias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.
	
Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham ideias completas. 
Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois,leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio
Aja assim até encerrar a apresentação.
Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo em que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público.
Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias.
Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida.
 Use uma linguagem correta
Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. 
Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. 
Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando.
Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete.
Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre outros.
Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.
Saiba quem são os ouvintes
 Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes talvez até possa ter sucesso, mas por acaso, a previsão, entretanto, é que não atinja os objetivos pretendidos.
Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação.
Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhece o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.
 Tenha começo meio e fim
-Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação: 
Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou.
-Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá abordar.
-Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar.
-Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Se pretende falar de uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surgisse.
-Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e científicos, etc.
-Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos refutando essas objeções.
-Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los da resistência dos ouvintes, diga qual foi o assunto abordado, para que a platéia possa guardar melhor a mensagem principal
 Tenha uma postura correta
Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura.
Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas.
Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se pareça com essas.
Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado.
Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação.
Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural. 
- O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria. 
- Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante. 
 Seja bem-humorado 
- Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem- humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. 
- Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. 
- Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade. 
 Prepare-se para falar 
- Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo determinado para a apresentação. 
Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos. 
Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. 
Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor. 
- Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia será um sucesso. 
 Use recursos audiovisuais 
- Esse estudo é impressionante - se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação. 
-
- Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como "colinha", só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário. 
Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler. 
- Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras. 
- Apresente números em forma de gráficos. 
- Use corescontrastantes, mas sem excesso. 
- Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação. 
- Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas. 
 Fale com emoção 
- Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem? 
- A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes. 
 DICAS PARA POTENCIALIZAR SUA DICÇÃO 
Articulação ou Dicção A articulação ou dicção é a maneira como ocorre a produção de sons da fala e depende de como movimentamos língua, lábios, mandíbula ou maxilar.
Para emitir corretamente a voz é preciso articular bem. A boa articulação permite a clareza da comunicação, poupando a voz. Exercícios Articulatórios Diante do Espelho BOCHECHAS
Encher as bochechas de ar e explodir (cinco vezes).
Com a boca fechada, passar o ar de uma bochecha para a outra (cinco vezes).
LÁBIOS
Fazer a mímica exagerada de I-U (cinco vezes) e depois de U-I (cinco vezes). O mesmo com I-Ê, Ê-I, É-É, A-O, O-A.
LÍNGUA
Esticar e encolher a língua para fora da boca sem tocar os lábios.
Passar a língua ao redor dos lábios.
MAXILAR
Abrir e fechar a boca rápida e fortemente deixando bater os dentes (cinco vezes).
Abrir a boca lentamente e fechar rapidamente (cinco vezes).
Abrir a boca rapidamente e fechar lentamente (cinco vezes).
Mover bem devagar o maxilar da direita para a esquerda e vice-versa. (cinco vezes).
Mastigar com a boca fechada pronunciando “humm” (cinco vezes).
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DICAS PARA POTENCIALIZAR SUA DICÇÃO 
1- Em apresentações procure evitar esforços físicos intensos que podem levar a uma voz ofegante. A respiração é a responsável pela produção da voz, assim alterações nessa prejudicam sua apresentação. 
2- A voz reflete a personalidade e os sentimentos. Se não estiver bem preparada, a voz, por meio de hesitações, pausas e velocidade alterada, poderá prejudicar seu discurso, demonstrando insegurança, nervosismo ou despreparo; 
3- Articule as palavras de forma precisa. Pronuncie-as sem exageros; 
4- Para facilitar a projeção da voz no ambiente e transparecer energia e clareza, possua um bom apoio respiratório, realize uma adequada abertura de boca, use as inflexões, olhe para o ambiente a que se quer projetar a voz. 
5- Fale olhando sempre para o publico focalizando pontos na platéia. Fixe seu olhar acima dos olhos ou no fundo da sala. Direcione sua voz ao ambiente sem precisar gritar; 
6- A entonação provoca efeito sobre o ouvinte. Sustente a entonação no agudo quando não quiser ser interrompido, ao finalizar o pensamento diminua mantenha um tom mais grave. As inflexões evitam interpretações ambíguas e torna o discurso envolvente; 
7- A ênfase da frase deve ser dada à palavra que seja considerada mais importante na mensagem, mas sem exageros, 
8- Domine o assunto, se prepare teatralizando anteriormente. O domínio do assunto fortalece a autoconfiança e evita hesitação como os famosos "brancos"; 
9- O aquecimento vocal favorece o relaxamento dos músculos responsáveis pela voz e pela mímica facial transmitindo mais tranquilidade. Existem técnicas para realizar o aquecimento vocal, por exemplo, vibrar a língua e os lábios. 
10- Existe uma distancia e um posicionamento adequado para se falar ao microfone. Posicione-o na distancia de um palmo a frente do queixo e transmita a mensagem em intensidade habitual. 
 COMO TER UMA VOZ SAUDÁVEL? 
 Beber de 7 a 8 copos de água por dia, em temperatura ambiente. Evitar refrigerante, pois pode prejudicar a movimentação do diafragma; 
 Em ambientes com ar condicionado, intensifique a hidratação; 
 Evite tossir ou pigarrear, uma vez que provoca um impacto forte nas pregas vocais e transparece nervosismo diante de uma apresentação; 
 Falar em ambientes ruidosos ou abertos leva o emissor a intensificar a emissão vocal, pois há competição sonora. Quando possível deve-se evitar tais ambientes, mas no caso de profissionais que trabalham em tais condições a voz deve ser projetada e os sons articulados com precisão; 
 Fornecer palestras, ministrar aulas ou participar de uma entrevista durante quadros gripais ou crises alérgicas deve ser evitado. Neste período deve-se beber água em abundância, antes, durante e após apresentações; 
 Um dia antes de se apresentar para aquela entrevista de mestrado ou de emprego, ou ministrar aquela apresentação importante deve ser realizado repouso vocal. As pregas vocais são músculos como qualquer outro, e também sofrem fadiga; 
 Evite ingerir grandes quantidades de aspirinas, diuréticos ou calmantes, pois ressecam a mucosa vocal. 
 Cantar é um ótimo exercício vocal, mas o indivíduo precisa ter preparo vocal, caso contrário podem surgir sérias alterações orgânicas. 
 Evite ingerir alimentos pesados ou muito condimentados por acarretar má digestão e refluxo de secreções gástricas. A maçã e o salsão são recomendados, pois são adstringentes, deixando a saliva mais fininha. Já os derivados do leite e chocolate engrossam a saliva e dificultam a articulação das palavras e a vibração das pregas vocais. 
 Ao se comunicar demonstre suas emoções atentando-se para que estas sejam compatíveis com a intenção do discurso. 
MODELO: ESTRUTURA PARA FAZER UMA APRESENTAÇÃO 
 01- SAUDAÇÃO: (Senhoras, senhores, boa noite!) ou boa noite! 
 02- APRESENTAÇÃO: (Meu nome é Manuel Luis) 
 03- DEFINIÇÃO DO TEMPO: (Peço dois minutos para falar sobre) 
 04-TÍTULO/OBJETIVO: (A importância da oratória) “faz pausa” 
 05- FRASE DE IMPACTO: (Você sabe vender suas idéias?) 
06- PREPARAÇÃO: (Falarei sobre: Recursos Corporais e Voz) 
 07- DESENVOLVIMENTO / TEMA CENTRAL 
(Os recursos corporais garantem até 50% do impacto na comunicação. Para causar uma boa impressão você deve gesticular ter boa postura, e uma fisionomia amistosa, olhar sempre para a platéia, evitar cacoetes e se vestir bem). 
(A voz representa até 40% do impacto na comunicação. Procure falar em bom som, variar o volume, fazer pausas e colocar emoção nas palavras, assim não entediará o público). 
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Na comunicação verbal EVITE
pronunciar mal as palavras;
falar muito baixo ou muito alto;
falar muito depressa ou muito devagar;
respirar mal;
Na comunicação verbal EVITE
usar vícios de linguagem como “tá?”, 
“né?”, “ok”, “certo?”, “entendeu?”, 
“percebe?”, “é isso aí!”, “tipo assim”, “a 
gente”, “acho que” e outros;
Na comunicação verbal EVITE
falar como robô 
cometer erros gramaticais;
engolir esses e erres; 
falar com estridência;
Expressar se sem objetividade e clareza 
Na comunicação verbal EVITE
Usar termos técnicos para público leigo;
Contar piadas e usar chavões;
Usar argumentos inconsistentes; perder se em detalhes;
Na comunicação verbal EVITE
 baixar a voz no final das frases;
 não destacar as ideias principais;
 não aliar a técnica à naturalidade na comunicação.
Na comunicação não verbal EVITE
 gestos que conotem nervosismo e inibição;
 ajeitar a gravata;
manusear chaveiro, caneta;
ajeitar o cabelo ou os óculos;
Na comunicação não verbal EVITE
Coçar se, pigarrear ou bocejar; apoiar se ora numa perna ora em outra;
fixar os olhos no chão, no teto ou numa só pessoa da platéia.
 Na comunicação não-verbal EVITE
 olhar através das pessoas;
 ficar parado como estátua ou com as pernas abertas
 Na comunicação não-verbal EVITE
 movimentar as mãos excessivamente;
 estufar o peito ou cruzar os braços;
 mascar ou roer unhas;
Na comunicação não-verbal EVITE
esfregar as mãos ansiosamente;
pôr as mãos nos bolsos;
olhar para o vazio;
pôr as mãos na cintura;
Na comunicação interpessoal EVITE
usar a comunicaçãocomo forma de poder;
esquecer o valor da empatia;
ser irônico e sarcástico;
apresentar-se sem estar preparado;
Na comunicação interpessoal EVITE
chegar atrasado;
ter gestos, atos e palavras incoerentes;
ser inflexível;
não saber administrar conflitos interpessoais;
falar do que não conhece;
 ATITUDES QUE DEVEM SER EVITADAS 
EVITAR
Cacofonia: boca dela, a vez passada, vou amarela.
Regionalismos: Tchê, trem, oh gente.
Gaguejos e vícios de linguagem: Ta, né, é é é, entende, bem, bom, Sim, É é é ...Usados para iniciar uma frase ou responder. Evitam-se tais maneirismos com uma pausa e respiração profunda antes de iniciar a fala.
Termos Chulos, vulgares: troço, saco, droga, panaca, babaca. Gíria: ferrado, meu, ôrra, cara, pô, massa, putis grilo, fica frio. Palavrão: porcaria, filho da mãe.
Palavras preconceituosas: baianada, Catarina, turco, negrice, japa.
Linguagem Pejorativa: presunto (pessoa falecida).
Expressões desgastadas pelo uso: Pessoal, eu queria dizer, minha gente, meu povo.
Expressões íntimas ou melosas: Querido, guri, meu irmão, minha filha, jovem, companheiro, campeão, fera, amigo, colega.
Expressões Coloquiais: Ah, sei lá, de repente, é uma boa.
Repetições: Demais, demais. Claro, claro.
 APRESENTAÇÃO PESSOAL
Somos uma sociedade visual, as pessoas começam a fazer julgamentos baseadas em sua linguagem corporal no momento em que o veem. Dificilmente a lógica do seu discurso poderá desfazer uma primeira má impressão quanto à sua apresentação ou gestos desleixados; ao passo que boa apresentação, gestos seguros e um estilo confiante já o deixa com metade da batalha ganha. 
Oradores sabem que devem não apenas dominar sua apresentação verbal, mas também fazer com que a comunicação não verbal trabalhe para eles de uma forma positiva.
 A comunicação não verbal envolve nossa expressão facial, expressão corporal, movimentos, gestos e roupas 
Ser um modelo de apresentação pessoal, não quer dizer “estar na moda”, nem mesmo atrativamente vestido ou “despido”. O orador trata com todo tipo de pessoa e, assim, deve compreender que como existe o gosto pelo livre, moderno, atrativo, existe também, o gosto pelo tradicional e conservador. 
Considerando que em uma plateia temos vários tipos de pessoas a atender, com gostos muito variados, é recomendável para a adequada apresentação pessoal do orador: 
 VESTIMENTA
Vestimenta 	
 Corretamente ajustada ao corpo (nem muito colada, nem larga demais); 
 Corretamente ajustada ao tamanho (nem muito curta, nem comprida demais); 
 A mais sóbria possível, a roupa não deve chamar mais a atenção do que a pessoa; 
 Evitar alças, decotes e excesso de transparência. 
Sapatos 
 Sapato surrado, mancha de gordura na calça, demonstra desatenção aos detalhes.
 De preferência baixos, para um conforto maior; 
 Limpos e em perfeito estado de conservação, o que inclui graxa e solado em boas condições. 
O sapato e sua eterna companheira a meia.
O sapato deve ter a mesma cor do cinto e da meia. Escolha sapatos adequados ao tipo de roupa. Os amarrados combinam com tudo, até com roupas informais. Os esportivos só se prestam a produções informais.
A meia é como o juiz de futebol, quanto menos aparecer, melhor. Perna masculina cabeluda aparecendo nem pensar. Atenção com as meias, na dúvida, combine com os sapatos. Aconselho que a pasta acompanhe a combinação, isso favorece o conjunto.
SELECIONEI ALGUNS LOOKS CERTO X ERRADOS PARA VOCÊ VISUALIZAR E ENFIM TER UM APANHADO COMPLETO DA ARTE DO BEM VESTIR.
CABELOS 
Bem cortados; 
De preferência presos; 
Limpos. 
BARBA 
Bem aparada. 
UNHAS 
Devidamente tratadas, limpas; 
Não se admite esmalte danificado; 
Dê preferência a cores rosadas 
MAQUILAGEM / PERFUME 
Sóbria; 
Florais, coloniais; 
Desodorante seco. 
POSTURA E GESTICULAÇÃO 
O orador deve através dos gestos e movimentos demonstrar entusiasmo e vivacidade, embora com moderação. 
Gesticulação e movimentos bem naturais dão grande variedade e vitalidade a conversação; não os empregando, o orador poderá parecer constrangido e se, ao contrário, empregá-los em excesso ou de maneira forçada chamará a atenção para eles e não para o assunto. 
MANEIRISMO 
Evitar os maneirismos, dentre os quais o mais comum é brincar com qualquer objeto que esteja por perto. 
Portanto, o orador deve agir com a maior naturalidade, levando em consideração a comunicação de ideias que é mais importante que muitos detalhes. 
REGRA GERAL 
Quanto maior o auditório ou mais inculto, maiores e mais largos deverão ser os gestos; quanto menor o auditório ou mais bem preparado, menores e mais moderados deverão ser os gestos. 
Os gestos devem ser indicados, representados em parte, quase nunca completados. 
A CABEÇA 
O semblante é a parte mais expressiva de todo o corpo. Funciona como uma tela onde as imagens do nosso interior são apresentadas em todas as dimensões. Trabalha também como identificador de coerência e de sinceridade das palavras. Deve demonstrar exatamente aquilo que se está dizendo. 
A BOCA 
A boca comunica tanto quando fala, quanto quando cala. É ela que determina a simpatia do semblante. 
A IMPORTÂNCIA DO SORRISO 
O sorriso poderá quebrar barreiras aparentemente intransponíveis. Ele desarma adversários, conquistam inimigos, muda opiniões, abre vontades e 
corações. É um elemento especial na comunicação e deve ser largamente utilizado. 
A COMUNICAÇÃO VISUAL 
De todo o semblante, os olhos possuem importância mais evidenciada para o sucesso da expressão verbal. 
1. TORNAR A MENSAGEM CLARA E C OMPREENSÍVEL PARA AQUELES 
QUE OUVEM 
2. DERRUBAR AS BARREIRAS QUE PODEM A TRAPALHAR A RECEPÇÃO 
DA MENSAGEM, T ORNANDO ASSIM, MELHOR O E NTENDIMENTO DELA. 
O medo - característica humana, é visto dentro da Ora tória como a principal 
emoção a dificultar o pronunciamento do disc urso, impedindo que o orador se 
exponha publicamente. Carnegie (1999) aponta que o medo é o que derrota as 
pessoas em suas expectativas, o autor afirma ser um sentimento que 
demonstra o desejo de fugir de algo que produza danos, sendo um surto de 
ação destinado a evitar a dor – um mecanismo de defesa.Um estudo realizado 
nos EUA, por Thonssen & Gilkinson citado por Carvalho (2004) aponta que os 
sintomas do medo são: nervosismo antes de se leva ntar para falar; dificuldade 
em procurar com calma as palavras; voz estranha; tremor nas pernas; falta de 
ar; e o embaralhar das palavras pelo medo do esquecimento. 
Não se preocupe: você é absolutamente normal! 
Falar em público inclui -se entre as situações que mais geram ansiedade, 
preocupação e sentimentos de impotência para gerenciar os próprios 
atos. O medo aumenta desproporcionalmente a sensação de perigo; é a 
forma que o corpo e a mente encontram para se protegerem das 
ameaças. Trata-se de uma desnutrição emocional que pode ser tratada e 
curada. As pessoas mais tímidas tendem a supervalorizar os possíveis 
riscos; assim, o novo e a possibilidade de mudança tornam -se 
assustadores. Os hábitos cotidianos formam cadeados protetores, aliados 
convenientes para o comodismo e endurecimento de velhos padrões de 
comportamento. Dessa maneira, quando nos cabe a tarefa de nos 
apresentarmos em público, o pavor de enfrentar uma plateia pode abolir 
a possibilidade de sucesso. 
Os motivos desse temor são: 
 Perfeccionismo; 
 Nervosismo; 
 Autoimagem negativa; 
 Excesso de autocrítica; 
 Barreiras verbais e não-verbais; 
 Sensação de ridículo; 
 Instabilidade emocional; 
 Desmotivação para superar desafios; 
 Cobranças internas e externas; 
 Inexperiência na função; 
 Apresentações anteriores frustrantes; 
 Medo da responsabilidade proveniente do sucesso; 
 Falta de treino, bem como de conhecimentos, habilidades e 
atitudes necessárias à comunicação eficaz.

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