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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional de Pernambuco Josias Silva de Albuquerque Presidente do Conselho Regional Valéria Peregrino Fernandes Diretora Regional Djaira Leitão de Araújo Diretora de Desenvolvimento Educacional Oratória: comunicação e técnicas de apresentação Editor Responsável Diretoria de Desenvolvimento Educacional Editoração Recursos Didáticos Organização do Conteúdo Odilon Medeiros Coordenação Pedagógica Giovanna Gioia Revisão Simone Cunha Diagramação Simone Cunha Reprodução Gráfica Sandro Vieira, Jairo Cabral e Xavier Menezes SENAC Departamento Regional de Pernambuco Av. Visconde de Suassuna, 500 Boa Vista – Recife – PE CEP 50050-54 SENAC – DR/PE Oratória: comunicação e técnicas de apresentação Odilon Medeiros Recife, 2017 Cód. 3199 SUMÁRIO 1. O que é falar bem? 3 2. Aspectos comportamentais 5 3. Preparando-se para a apresentação 10 Referências bibliográficas 16 SENAC – DR/PE 3 ORATÓRIA: COMUNICAÇÃO E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO Seja bem-vindo(a)! Aqui é um ambiente de aprendizado e você está aqui para aprender. Portanto, não tenha medo de errar. Vamos trabalhar para potencializar os recursos que você já possui (e muitas vezes desconhece) e assim, desfrutar dos benefícios que tão importante ferramenta proporciona. Aproveite bastante! Comunicação é uma ferramenta importantíssima e para se destacar o profissional precisa saber dominá-la e fazer uma apresentação de qualidade, sua, dos seus produtos, da sua empresa. Por essa razão, as pessoas que almejam o sucesso devem investir na oratória. 1. O QUE É FALAR BEM? Falar bem é observar todos os elementos da oratória e descobrir oportunidades de melhoria em cada um deles. Controle do medo Qual a origem do medo? Registra-se que o medo, ligado ao nervosismo, pode resultar em uma situação onde o apresentador não saiba o que falar ou fazer. É importante transformar o medo em energia positiva. Os sinais de ansiedade não são tão perceptíveis. Para combatê-los: Estude bastante o assunto a ser abordado; Defina objetivos; Ponha-se no lugar do público - não decore, não leia apenas. Fale com uma pessoa de cada vez; Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais. Vá com calma. Fale de modo habitual. Procure conselhos e críticas. Aparência É um item de muita influência nos resultados. Transmite, acima de tudo, credibilidade. Postura Uma boa postura é importante porque ajuda a seu corpo a funcionar em harmonia. Além do mais, promove a eficiência do movimento e resistência, e contribui para uma sensação bem-estar. Voz A voz é o espelho sonoro do ser humano. É pessoal e intransferível. É única em todas as suas nuances e é um dos instrumentos de influência mais eficazes nas comunicações humanas, junto com os gestos. Através dela, pode-se reconhecer alguém, perceber mudanças emocionais, identificar os diferentes tipos humanos. SENAC – DR/PE 4 Reconhecer a própria voz, identificar seus pontos fortes e frágeis, aperfeiçoá-la em sua expressividade, faz parte da estruturação mais positiva da autoimagem. O que dá credibilidade à mensagem é a harmonia e a coerência entre o que se diz e a forma como a voz transmite a informação. Nos discursos, é importante identificar quais são os momentos que pedem maior ou menor intensidade. Eles devem ser utilizados para quebrar a monotonia e destacar, por meio da voz, os pontos principais. O orador deve interpretar o que diz, do mesmo modo que ocorre com uma música. Ela nunca é igual quando executada por artistas diferentes. O silêncio pode ser usado. Deve-se colocar ritmo no que se diz, distribuindo pausas em momentos estratégicos. O uso correto desse mecanismo possibilita o controle das ações e a reflexão constante sobre o que está sendo dito. A excelência na transmissão dos sons propicia o fortalecimento positivo da autoimagem. Falando bem, percebe-se que as pessoas dão mais atenção ao que é dito. Gestos São movimentos corporais que realçam a palavra, fortalecendo o sentido, esculpindo no ar uma imagem. Fisionomia É a forma que o rosto se apresenta. Mesmo que expressão facial. Dicção/expressão A dicção, que consiste na maneira de dizer ou falar com a articulação e modulação corretas, é algo que deve receber especial dedicação por parte daqueles que desejam se expressar melhor, pois a dicção, quando alcançada pelo orador, torna a sua expressão oral mais compreensível e: a) Aumenta a eficiência da argumentação do orador (pelo simples fato de que ele será bem mais compreendido); b) Cansa menos a plateia; c) Melhora a imagem do orador perante seus ouvintes. Erros mais comuns: a) Troca de “pr” por “p + vogal + r”. Ex.: precisa por “percisa”; b) Omissão do “r” final ou vogal final. Ex.: ao invés de vou buscar, usar “vô buscá”; c) Supressão de vogais internas: Ex.: leiteiro por “leitero”; d) Erro de colocação de consoantes. Ex.: iogurte por “iorgute”; e) Troca de consoantes. Ex.: salsicha por “chalsicha” ou “chalchicha”. Vícios: a) Uso de palavrão ou gíria: Um dos mais tolos enganos que um orador pode cometer é imaginar que, ao usar gírias ou palavrões, irá se aproximar, ganhar intimidade com seus ouvintes. Pelo contrário, a SENAC – DR/PE 5 experiência demonstra que o uso de tal “recurso” apenas diminui o respeito e a credibilidade em relação ao orador; b) Obscuridade: Trata-se do uso inapropriado de termos (geralmente por não se saber o real significado da palavra empregada) ou má colocação das palavras; c) Cacofonia: Diz respeito à construção frasal de má sonoridade. Ex.: “...uma por cada...”, “...na boca dela”, “...uma mão”; d) Pleonasmo: É a redundância dos termos. Ex.: “subir para cima”, “descer para baixo”; e) Chavões: O uso de chavões serve apenas como indicativo da falta de preparo do orador. É necessário evitá-los ao máximo. Ex.: “...dispensa apresentações”, “fechou o evento com chave de ouro...”, etc. Ritmo O termo é usual também para se referir à variação da frequência de repetição de um fenômeno no tempo, notadamente os sons. O orador não deve ter ansiedade, que causa um ritmo mais acelerado na sua fala, e, com isso, pode gerar dificuldades no entendimento das suas palavras. Interpretação/emoção O orador deve falar com entusiasmo, vibrando com a sua mensagem, demonstrando emoção e interesse nas suas palavras e ações. Assim, terá autoridade para interessar e envolver os seus ouvintes. Vocabulário/domínio da língua O vocabulário deve estar em sintonia com o nível de esclarecimento do ouvinte. Por esta razão, o orador deve ter um amplo vocabulário. 2. ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Timidez atrapalha mesmo? O profissional deve estar atento ao número de pessoas com as quais fala por dia. Se for um número pequeno, pode ser um sinal de timidez. Neste caso, essa pessoa pode passar a vida tentando evitar as interações sociais, se escondendo quando vê alguém conhecido para não ter que cumprimentar e tem dificuldade de olhar nos olhos das pessoas com quem fala. Em alguns casos, qualquer coisa pequena pode tornar-se um pesadelo para um tímido. Embora seja verdade que a timidez pode ser originada por fatores genéticos, o nível de autoestima ou a formação da personalidade durante a infância e a adolescência, a causa principal é a falta da prática das habilidades sociais. Para superar essa desvantagem, alguns exercícios podem ser realizados. O profissional deverá persistir, pois a ação para redução da timidez é lenta e começa com objetivos modestos, conforme seu grau de timidez. O http://pt.wikipedia.org/wiki/Varia%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Som http://oratoriaelideranca.blogspot.com/2010/06/seis-maneiras-de-otimizar-suas.htmlhttp://oratoriaelideranca.blogspot.com/2010/06/o-preco-dos-nossos-habitos.html http://oratoriaelideranca.blogspot.com/2010/06/o-preco-dos-nossos-habitos.html http://oratoriaelideranca.blogspot.com/2010/06/conselhos-para-alcancar-metas.html SENAC – DR/PE 6 importante é que, a cada dia, se obrigue a fazer algo que o incomode, mas que se sinta capaz de fazer. Dessa maneira, cada vez que superar um desafio, haverá subido um pouco a dificuldade e terá mais confiança para tentar algo mais ousado da próxima vez. As vantagens de ser mais extrovertido fazem com que valha a pena o esforço, já que tanto na sua vida pessoal como profissional surgirão resultados positivos. Eis alguns exercícios que poderão ser realizados: Naturalmente olhe nos olhos de quem estiver falando com você com intervalos. Acostume-se a sorrir e olhar para as pessoas que cruzam por você na rua. Se as circunstâncias são propícias e não resulta forçado, cumprimente-as. Não deixe passar nenhuma oportunidade para iniciar uma conversação. Pode conversar com a senhora que aguarda o ônibus, com o rapaz da banca que lhe vende jornal, com o porteiro do seu prédio, enquanto estiver na fila de algum lugar, qualquer contexto servirá. Aprenda a tomar a iniciativa na hora de falar com desconhecidos, faça um comentário sobre o tempo, pergunte a alguma pessoa sobre o livro que leva entre as mãos, comente um incidente que acaba de presenciar. Não tenha vergonha, os extrovertidos fazem essas coisas o tempo todo sem se dar conta, preste atenção e aprenda com eles. Quando falar com desconhecidos, tente não pensar em sua aparência ou na impressão que lhe está causando. Isso fará com que se sinta nervoso e deixe de ser natural. Não dê mil voltas a cada interação e, ao chegar em casa, não se envergonhe de ter dito isto ou aquilo. Lembre que a outra pessoa não estará pensando na impressão que você causou a ela, e sim a que ela causou a você. O tato é a forma natural de comunicação, inclusive necessitamos dele para nos sentirmos bem, mas por convenções sociais, cada vez nos tocamos menos. Quando estiver falando com alguém experimente tocar- lhe, mas observe se esse movimento foi bem aceito e respeite a vontade do outro. Solte-se com as pessoas que o rodeiam. Se você se sente incômodo na hora de expressar seus sentimentos, é hora de começar a cumprimentar, a repartir abraços ou a caminhar segurando pelo braço ou de mãos dadas. Comece pelos seus familiares, companheiro(a), amigos(as) e colegas de trabalho. Não adianta realizar cada exercício uma vez e riscá-lo da lista: trata-se de hábitos diários que deverão incorporar a seu repertório. As aparências não enganam – Seu corpo fala por você A comunicação não verbal corresponde a mais de 90% da comunicação interpessoal. Ou seja, o que se diz representa menos de 10%! Ou seja, fatores como postura, gestos das mãos e do corpo e expressões faciais demonstram melhor o que se quer dizer do que a própria fala. Serão apresentadas agora dicas simples e úteis de linguagem corporal. Tenha controle dos seus movimentos. Pessoas nervosas estão sempre inquietas e agitadas. Ande devagar, mas sempre com passos firmes. Desacelere os seus movimentos. http://oratoriaelideranca.blogspot.com.br/2010/06/conselhos-para-superar-timidez.html http://oratoriaelideranca.blogspot.com.br/2010/06/conselhos-para-superar-timidez.html SENAC – DR/PE 7 Relaxe. Se estiver sentado, evite ficar inclinado para frente com os braços cruzados. Encoste-se bem na cadeira, estique as pernas e relaxe. Ocupe espaço. Não fique retraído, apertado e totalmente desconfortável quando estiver sentado no meio de duas pessoas, por exemplo. Tome seu espaço. Mantenha uma postura ereta. Cabeça erguida, costas eretas e ombros um pouquinho para trás. Evite caminhar cabisbaixo, inclinado para frente. Também não exagere, estufando o peito. Tente não cruzar os braços. Cruzar os braços pode demonstrar que você está se defendendo, que não quer estar onde está no momento ou que não está gostando da conversa. Mantenha a calma e pratique a indiferença. Reaja da mesma forma a elogios e críticas, vitórias e derrotas. Fale apenas o necessário. Não fale muito rápido e não fale muita coisa. Fale calmamente, mais devagar. Use pausas entre as frases, use um bom tom de voz (alto o suficiente para te escutarem claramente e baixo o bastante para não parecer gritar). Controle o que você diz. Não se precipite falando coisas que não deveria. Emoção, silêncio e humor: formas de usar Anteriormente já foi falado sobre a importância da emoção. Já o silêncio é, aparentemente, o contrário da comunicação. Ele guarda o imaginário, a conotação de repressão imposta sobre a voz ou a sua expressão livre. O silêncio oculta apenas o que seja da ordem do audível e não do visível. Além do mais, pode indicar várias situações, como: "fez-se um silêncio". Este "fazer" denota até uma intencionalidade na ação. Pode até ser da ordem da agressão como quando se decide "não dirigir a palavra" a alguém. Dirigir a palavra a alguém constitui um ato de reconhecimento animado de alguma intencionalidade. Segundo especialistas, o humor tem como função diminuir o impacto de informações pesadas. Eles afirmam ainda que não há um só tema, nem mesmo a morte, que não seja passível de humor. Nas apresentações, desde que não seja um programa cômico, o humor deve ser usado de forma moderada. Além do mais, deve respeitar algumas regras, como não ser preconceituoso, evitar citações de cunho religioso, que afetem a integridade das pessoas presentes, etc. Outras dicas importantes: 1. Não se limite apenas às palavras. Use todos os recursos de que puder dispor, como a expressão corporal, a inflexão da voz e, principalmente, a pausa. 2. Evite sempre a vulgaridade. Mesmo que as pessoas possam rir, resista. A médio e longo prazo, sua imagem irá se deteriorando e você perderá credibilidade. 3. História boa é história nova, fresquinha, colhida no pé. Só narre um fato antigo ou conhecido se puder dar a ele uma roupagem tão nova que o faça parecer inédito. 4. Procure só usar o humor que esteja diretamente ligado ao assunto que aborda, a não ser que seu objetivo seja o de reconquistar a atenção do SENAC – DR/PE 8 ouvinte, pois, neste caso, excepcionalmente, não precisará estar relacionado ao tema. 5. Faça com que o humor pareça estar sempre nascendo no momento da sua apresentação, fruto da sua presença de espírito. Assim, terá mais graça e valorizará ainda mais a sua imagem. 6. Prefira fazer humor a partir da circunstância da apresentação, usando fatos ou pessoas do próprio ambiente. 7. Histórias longas são o maior veneno para o humor. Quanto mais breve puder ser, melhor. Treine essa qualidade no dia a dia, fazendo tiradas bem humoradas, rápidas, brevíssimas. 8. Cuidado para não parecer pretensioso. Ao usar o humor, não demonstre estar se vangloriando do seu feito. Ria como se estivesse surpreso com a própria graça. 9. Graça por graça, uma vez só basta - portanto, nada de querer bancar o engraçadinho o tempo todo. Lembre-se de que tem uma mensagem para transmitir e que o humor o está ajudando nesta tarefa. A não ser que o objetivo seja só o de entreter as pessoas. 10. Nem sempre o humor dá resultado. Assim, esteja preparado com um plano B. Se não der certo, faça uma autogozação, dizendo, por exemplo, que essa foi muito ruim, que não teve mesmo muita graça. Quase sempre funciona. Lapsos de memória e ruídos: como lidar com eles na hora da apresentação Praticamente todas as pessoas já passaram por um lapso de memória, ficaram um certo tempo tentando encontrar uma palavra no seu acervo linguístico pessoal, a palavra adequada para o contexto desejado ou simplesmente esqueceram o que iriam dizer ao seu interlocutor. Na maioria das vezes, a origem de tudo isso está relacionada ao estresse ou à falta de foco. Os efeitos negativos costumamser reversíveis quando a resposta ao estímulo estressor é controlada. Portanto, a primeira dica para evitar lapsos de memória é saber lidar com o estresse. Ninguém está livre do estresse, apenas precisa desenvolver mecanismos adaptativos que façam com que os efeitos nocivos dele sejam os menores possíveis. Se durante uma apresentação ocorrer um lapso de memória, o orador não deve se desesperar, pois isso só atrapalharia. Neste momento, ele deve fazer uma rápida pausa, respirar e, enquanto isso, pensar na elaboração de uma pergunta sobre o tema que está sendo discutido para ser respondida pela plateia. Os ruídos, por sua vez, são interferências que dificultam a escuta e/ou a compreensão da mensagem. Canais da comunicação Eles podem ser formais ou informais. Os canais formais de comunicação são os caminhos oficiais para o envio de informações dentro e fora da organização. São também meios de se enviar mensagens: publicações como boletins e jornais, reuniões, memorandos escritos, correio eletrônico, quadros de avisos tradicionais e informativos mais SENAC – DR/PE 9 elevados. As mensagens nas organizações viajam em quatro direções: para cima, para baixo, horizontal e diagonalmente. A comunicação descendente é do superior para o subordinado. Ela envolve relatórios administrativos, manuais de políticas e de procedimentos, jornais internos da empresa, cartas e circulares aos empregados, relatórios escritos sobre desempenho, manuais de empregados, etc. Já a comunicação ascendente é a que ocorre do subordinado para o superior. Envolve memorandos escritos, relatórios, reuniões grupais planejadas, conversas informais com o superior. Apresenta um propósito informativo, auxiliando na tomada de decisões. A comunicação horizontal é a troca de mensagens entre funcionários do mesmo nível organizacional, na forma oral e/ou escrita. Finalmente, a comunicação diagonal diz respeito à transmissão de mensagens de níveis organizacionais, mais altos ou mais baixos, em diferentes departamentos, buscando dinamismo no tocante às direções de comunicação. Canais informais As organizações, além de funcionarem com os canais formais de comunicação, também utilizam os canais informais quando necessário. Eles são a rede de comunicação não oficial que complementa os canais formais. A chamada “rádio corredor” é o canal de comunicação informal mais importante, pois se refere aos caminhos tortuosos que distorcem a informação. Às vezes, chega a ser usada propositalmente para disseminar informações ao longo das linhas informais. Por exemplo, a administração pode querer insinuar aos empregados que a empresa será fechada, a menos que estes se tornem mais produtivos. A “rádio corredor” é o principal meio de transmissão de boatos e pode criar sérios problemas. Boatos falsos podem ser prejudiciais à moral e à produtividade. Os encontros não programados entre os superiores e seus subordinados podem configurar um canal de comunicação informal eficiente e eficaz. A comunicação espontânea pode ocorrer no bar, perto de uma praça, nos corredores e no elevador. Não deve haver preconceito em utilizar os canais informais de comunicação, pois, muitas vezes, é através deles, ou seja, da informalidade de um encontro, que é possível coletar valiosas informações sobre a equipe e a própria organização. Clareza e objetividade A clareza e a objetividade são elementos fundamentais na transmissão de uma mensagem, porque vão ajudar no entendimento e na interpretação desta. Por isso, torna-se importante que as pessoas, antes de exporem sua opinião sobre determinado assunto, tenham cuidado na utilização de palavras ambíguas, pois podem estimular o duplo sentido, prejudicando a clareza da mensagem. Mas, o que fazer para ser objetivo ao transmitir uma informação? Procure ser sucinto, direto e nunca faça rodeios, estas dicas podem salvar-lhe no momento em que estiver se comunicando. SENAC – DR/PE 10 Os mandamentos de um bom orador 1. Não tente eliminar o medo. Saiba que ele existe e se prepare para enfrentá-lo. 2. Conheça bem o tema que está falando. Isso garante maior segurança ao palestrante. 3. Organize as ideias que você vai apresentar em um caminho. Assim fica mais fácil para o público entender e você também ficará muito mais tranquilo. 4. Pratique, nem que seja na frente do espelho. Se possível, grave para ver em que você deve melhorar a sua retórica. 5. Sempre que estiver em grupo, tente ser participativo. Com o tempo, isso vai inibir seu medo de falar em público e verá que, ao falar para 200 pessoas, será igual a falar em uma roda de amigos. 6. Explore suas qualidades: boa entonação, postura correta, voz agradável, vocabulário amplo, bom entendimento, capacidade de conversar ou de entreter os amigos numa mesa de bar, seja qual for. 7. Cuide da dicção. Tente abrir mais a boca do que normalmente abre para falar (parece piada, mas funciona!). Nada de falar madêra ou janêro – mas cuidado para não ficar algo artificial. 8. Fale numa velocidade de acordo com o tema e/ou contexto que está explicando. Não é uma missa e nem uma narração de rádio. 9. Seja expressivo. Gestos, caras e bocas – coerentes com o tema abordado – ajudam no entendimento do assunto, além de prender mais a atenção e não deixar cair naquela velha monotonia. 10. Demonstre (e se necessário, só demonstre) tranquilidade. Assim você transmite credibilidade ao ouvinte, e isso facilita o processo de comunicação e entendimento. 3 PREPARANDO-SE PARA A APRESENTAÇÃO A importância de conhecer o público Para evitar surpresas, é importante que o orador tente conhecer o público para qual está falando, pois só assim poderá adequar a sua linguagem à sua plateia. Os maiores erros Segundo informação da revista Business Week, esses são os maiores erros cometidos pelos oradores. Ler as anotações: Um dos mais comuns, quem não domina o assunto precisa sempre ler anotações ou até mesmo o slide. Essa é a maior prova de que você não sabe muito sobre o que está falando. Evitar contato visual: Esse é importante, para que as pessoas na audiência sintam que você está falando diretamente para eles. Tente não olhar para cima ou para o chão, isso pode passar a impressão de que você não está se sentindo bem, fazendo a palestra. SENAC – DR/PE 11 Não se vestir de maneira adequada: Antes de fazer qualquer tipo de palestra ou apresentação, analise o assunto e o público. Repare que as pessoas que falam sobre economia, dinheiro e negócios estão sempre de terno e gravata. Já as pessoas que falam sobre cinema ou artes podem se vestir de maneira mais descontraída. Estude a sua audiência! Deixar transparecer tiques ou trejeitos com as mãos: Quer que as pessoas saibam que você está nervoso? É só gesticular sem parar com as mãos, colocar e tirar as mãos dos bolsos para que todos saibam que você está nervoso. Tente maneirar no movimento das mãos, uma boa técnica é segurar alguma coisa que ajude na apresentação, com uma caneta laser ou um controle remoto. Não revisar e ensaiar antes a apresentação: Se tivéssemos que eleger ao menos um dos erros, esse seria o meu escolhido. Quem ensaia a apresentação, antes de ministrá-la, tem a chance de corrigir todos os erros e até mesmo planejar melhor o tempo da apresentação. Ficar estático: Cuidado com os excessos de movimento, mas cuidado para não virar uma estátua! Os movimentos que o nosso corpo faz ao conversar são naturais, por isso você deve tomar cuidado também para não acabar ficando bitolado em ficar estático. Caminhe pelo palco, gesticule e saia do púlpito para se integrar com a audiência. Ler os tópicos dos slides: Apesar de ser parecido com o primeiro erro, aqui temos o erro clássico de ler os tópicos dos slides. Nunca, mas nunca faça isso! Não fale demais, apenas o necessário: O tempo das apresentações é algo que deve ser levado extremamente a sério, principalmenteem ambientes corporativos. Planeje bem e seja objetivo. Não estimular a audiência: Se você não acredita que o assunto apresentado é interessante, pode ter certeza que a sua audiência não vai achar. Assim como um professor que dá aula sobre algum assunto de que não gosta, um palestrante que não consegue contagiar e estimular a audiência deve repensar os seus conceitos e a dinâmica da apresentação. Não terminar a apresentação com uma mensagem ou fato inspirador: Muitas pessoas pensam que a parte mais importante da apresentação é o meio, com o conteúdo principal. Mas, a parte final da apresentação deve ser sempre encerrada com uma mensagem para reflexão, mensagem, imagem ou algo que inspire a audiência. É possível falar de improviso? Falar de improviso não significa apenas discorrer sobre um assunto desconhecido, ou ser convidado de surpresa para discursar, como muitos imaginam. É, sim, desenvolver o raciocínio enquanto se expressa -- com ou sem planejamento anterior. Segundo o professor Reinaldo Polito, considerado um dos maiores especialistas brasileiros na arte de falar em público, existem quatro formas de improviso. Na primeira, que ele chama de “esquema mental”, o orador divide a apresentação em partes, para que os pontos sejam lembrados com mais facilidade. A segunda é o “improviso planejado com auxílio de um roteiro escrito”, em que a pessoa escreve uma sequência de frases, lê e comenta o assunto com o público. SENAC – DR/PE 12 Também há o “improviso planejado com o auxílio do cartão de notas”. Nesse caso, a ideia é escrever uma série de palavras-chave em um pedaço de papel do tamanho da palma da mão. Assim é possível bater os olhos e ficar sabendo se a sequência está sendo seguida corretamente. “O roteiro escrito dá segurança e liberdade para que o raciocínio seja desenvolvido”, diz Polito. “O apresentador, no entanto, deve deixar claro para o público que está olhando as notas, ou poderá soar artificial”. O quarto e último tipo de improviso, o “inesperado” -- que geralmente acontece durante encontros informais, reuniões ou eventos -- é o que cria mais insegurança, de acordo com Polito. A seguir, o professor dá algumas dicas de como fazer bonito diante dessas situações delicadas. Demonstre segurança – Comece a apresentação falando sobre um assunto que você domina. Cite experiências, viagens, cenas de filme, enfim, algo que tenha a ver com o assunto que está sendo desenvolvido. Assim você se sentirá confortável, e mais seguro, diante da plateia. O objetivo é mostrar às pessoas sua familiaridade com o tema em questão. Previna-se – Tenha sempre em mente pelo menos três assuntos que possam ser usados em qualquer ocasião. Na hora do aperto, escolha o que se encaixa melhor com o momento e a plateia. Saiba com quem está falando – Por mais difícil que seja saber o perfil do público quando você é chamado para falar de surpresa, o ideal é que conheça pelo menos um pouco sobre aquelas pessoas. Se não, tente fazer uma leitura rápida da plateia e ajustar a apresentação de acordo com o que supostamente irá chamar mais atenção. Afinal, cada grupo tem suas próprias características e expectativas, que precisam ser consideradas. Seja breve – É fato. Quanto menos você fala, menores as chances de você errar ou cometer gafes. Relaxe – É natural ficar tenso nos momentos em que você é pego no contrapé. A boa notícia é que, segundo Polito, na maioria das vezes, o público nem percebe seu nervosismo. “Não adianta se preocupar muito com planejamento, postura ou conteúdo. Lembre-se de que você está ali para resolver um problema”, diz ele. “Apresentando-se com naturalidade, você irá se sentir mais confiante e certamente sua contribuição será mais eficiente. Bata um papo com a plateia - O pior erro que os oradores costumam cometer diante de uma situação em que são obrigados a improvisar é mudar de postura e demonstrar muita formalidade. Isso acaba criando constrangimento e fazendo com que a plateia demonstre desinteresse. Polito dá algumas dicas para evitar que isso aconteça: uma delas é movimentar-se; outro é certificar-se de que seu semblante, um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, está coerente com suas palavras. “Não demonstre seriedade ao falar sobre coisas alegres, por exemplo”, diz. Seja bem-humorado – Oradores ranzinzas dificilmente conseguem manter a atenção dos ouvintes. Portanto, se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve e descontraída. Mas cuidado para não exagerar. “O apresentador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade”, afirma o professor. SENAC – DR/PE 13 Fale com emoção – Apresentações bem-sucedidas demandam energia, entusiasmo e emoção. Os ouvintes não demonstrarão interesse pela mensagem se nem mesmo você demonstra envolvimento pelo assunto. Não confie na memória – Se a ocasião permitir, organize seus pensamentos antes de começar a falar, nem que seja por 15 minutos. Durante esse período, tome nota de algumas palavras-chave. Isso evita que você se perca no meio do caminho e lhe dá mais segurança para continuar. Decorar, no entanto, só dificulta a improvisação. Fale corretamente – Alguns equívocos gramaticais não chegam, é claro, a arruinar sua apresentação. Erros grosseiros, porém, podem prejudicar sua imagem e a da instituição que você representa. A plateia pode duvidar de sua formação, cultura e, pior, de sua competência. Não fale sobre o que não sabe – Caso seja chamado para falar sobre algo que não conhece, que você não tem informações a respeito ou que esteja totalmente fora do seu campo de atuação, simplesmente recuse o convite. Como se preparar para um debate? Se a intervenção for individual, deve: Preparar bem o tema e a sua argumentação (desenvolvimento e articulação das ideias correspondentes à defesa do seu ponto de vista); Escutar ativamente os outros participantes; Solicitar esclarecimento(s); Respeitar o moderador e aceitar ideias/argumentos dos outros intervenientes; Aguardar a sua vez de intervir, anotando as ideias a rebater. Se a intervenção for em equipe, deve-se: Escolher o coordenador de todos os elementos da atividade; Escolher um elemento que registre os argumentos a favor das ideias a defender; Escolher um elemento que apresente uma contra-argumentação adequada; Respeitar o moderador e aceitar as ideias/os argumentos dos outros intervenientes; Aguardar a vez de intervir. Como usar o microfone? Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua utilidade é incontestável. Ele permite que a comunicação do orador seja mais natural e espontânea, possibilitando falar a grandes plateias da mesma forma como se conversa com uma ou duas pessoas. Mesmo possuindo todas essas qualidades, o microfone, muitas vezes, é visto como um terrível inimigo, chegando a provocar pânico a determinados oradores, principalmente naqueles menos habituados com a tribuna. Isso ocorre por não se observar certos procedimentos elementares, mas de capital importância a uma boa apresentação. O que deve ser feito para o bom uso do microfone? SENAC – DR/PE 14 Microfone de lapela Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à sua utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo “jacaré”, de fácil manuseio. É muito útil quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos itens que passaremos a comentar. a. Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da parte superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância poderá captar a voz com perfeição. b. Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores segurando, enrolando ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos que se mostraramcômicos: em um deles, sem perceber, o orador começou a enrolar o fio do microfone e, quando chegou ao final da apresentação, assustou-se ao verificar que estava com mais de dois metros de fio nas mãos. c. Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a de não bater as mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, enquanto estiver falando, porque esses ruídos também são ampliados, prejudicando a concentração e o entendimento dos ouvintes. d. É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer microfone, porque sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de lapela, o problema passa a ser muito mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma considerável distância. Isto sem contar que, preso na roupa, sempre o acompanhará. e. Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já presenciamos inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador para que não se esqueça de retirar o microfone quando terminar de falar e for sair da tribuna. Microfone de pedestal Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios. Veja agora o que deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condições de sua apresentação. a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses movimentos, abaixando e levantando várias vezes a haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa deverá ser realizada bem antes do momento de se apresentar, de preferência sem a presença de nenhum ouvinte. Se isso não for possível, verifique a atuação dos outros oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que irá usar. b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a sensibilidade do microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a distância indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui características distintas e é prudente conhecê-las antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e qual a altura ideal da sua voz. SENAC – DR/PE 15 c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, permitindo que o auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros abaixo do queixo. d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma, o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas localizadas nas extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o microfone. e. Fale, não grite, isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo de amigos. Isso não quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; ao contrário, transmita sua mensagem animadamente, com vibração, mas sem gritar. f. Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na tribuna, o cuidado com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso, não movimente a mão que segura o microfone e deixe-o sempre à mesma distância. Microfone de mesa O microfone de mesa requer os mesmos cuidados já mencionados, com a diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura, não vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da maneira desejada. Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou recusar, analise algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem microfone e se a sala não for muito ampla e permitir que a voz chegue até os últimos ouvintes, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se alguns oradores se apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da plateia, aceite-o. Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, desligue-o e fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A apresentação é sua e você é o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele. Contato com a imprensa É muito comum o entrevistado se queixar de que o jornalista não reproduziu corretamente as informações fornecidas na entrevista. O jornalista normalmente relata um pouco do que ouviu e o que entendeu, mas depende de você buscar, durante a própria entrevista, formas de identificar se o profissional está captando perfeitamente as ideias e as informações relatadas. Receba bem o jornalista e fale com naturalidade, converse com o profissional e mostre-se como você é, e não como se imagina de forma ideal. Prepare um roteiro das informações que deseja passar e mantenha a calma. Fale com entusiasmo e demonstre conhecimento. Só fale o que deseja de fato ver publicado. SENAC – DR/PE 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARNEGIE, Dale. Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos negócios. Rio de Janeiro: Record, 1999. CARVALHO, Gumae. Melhor gestão de pessoas. São Paulo: Segmento, 2004. GONÇALVES, N. A importância do falar bem: a expressividade do corpo, da fala e da voz valorizando a comunicação verbal. São Paulo: Lovise, 2000. KYRILLOS, L. R. (Org.). Expressividade: da teoria à prática. Rio de janeiro: Revinter, 2005. LUCAS, S. E. A arte de falar em público. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. LUZARDO, Silvio. Desmistificando a oratória. Disponível em: <http://www. hr.com.br/ler.php?cod=4256&org=3> NOVA, Milton Roberto Sales Lagoa. A importância de falar bem. Disponível em: <http://www.rh.com.br/ler.php?cod=4373&org=3> POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 111. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. POLITO, R. Superdicas para falar bem: em conversas e apresentações. São Paulo: Saraiva, 2005. POLITO, Reinaldo. Técnicas e segredos para falar bem. São Paulo: IOB - Publicações Jurídicas, 1993 Sites consultados: http://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/13-dicas-mandar-entrevista-de- emprego/#sthash.pbqYL3eo.dpuf http://www.youtube.com/watch?v=bTh2NGhLwwo&feature=relmfu http://www.mnecho.com/dicascomofalarempublico/expressoral.pdf http://www.bocc.ubi.pt/pag/cunha-tito-cardoso-silencio.pdf http://www.canalrh.com.br/Mundos/saibacomo_artigo.asp?o=%7B7E9A3F9B- 42B1-4B5A-A7FE-DD77511BB903%7D http://www.produzindo.net/conheca-os-10-mandamentos-para-falar-bem-em- publico/ http://www.colaborativo.org/blog/2008/05/29/10-maiores-erros-cometidos-em- apresentacoes-e-palestras/ http://www.esffl.pt/home/guioes/875-a-bd-em-duas-tiras.html http://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/13-dicas-mandar-entrevista-de-emprego/#sthash.pbqYL3eo.dpuf http://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/13-dicas-mandar-entrevista-de-emprego/#sthash.pbqYL3eo.dpuf http://www.youtube.com/watch?v=bTh2NGhLwwo&feature=relmfu http://www.mnecho.com/dicascomofalarempublico/expressoral.pdf http://www.bocc.ubi.pt/pag/cunha-tito-cardoso-silencio.pdf http://www.canalrh.com.br/Mundos/saibacomo_artigo.asp?o=%7B7E9A3F9B-42B1-4B5A-A7FE-DD77511BB903%7D http://www.canalrh.com.br/Mundos/saibacomo_artigo.asp?o=%7B7E9A3F9B-42B1-4B5A-A7FE-DD77511BB903%7D http://www.produzindo.net/conheca-os-10-mandamentos-para-falar-bem-em-publico/ http://www.produzindo.net/conheca-os-10-mandamentos-para-falar-bem-em-publico/ http://www.colaborativo.org/blog/2008/05/29/10-maiores-erros-cometidos-em-apresentacoes-e-palestras/ http://www.colaborativo.org/blog/2008/05/29/10-maiores-erros-cometidos-em-apresentacoes-e-palestras/ http://www.esffl.pt/home/guioes/875-a-bd-em-duas-tiras.html
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