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PROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA E ESBELTEZ RONALDO C. BATTISTA PH. D, PROF. TITULAR, INSTITUTO COPPE/UFRJ DIRETOR - CONTROLLATO LTDA. H = 104 m H = 120 m H = 340 m Dm/H ~ 1/20 B/H ~ 1/10 B/H ~ 1/10 PROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA E ESBELTEZ Torre de turbina eólica H ~ 120 m , D ~ 9 -> 3 m Esbeltez: Dm/H ~ 1/20 Torre CN Toronto Hca ~ 340 m, Hob ~ 447 m,Hant ~ 553 m (Seção cruciforme) Base ~ 35 x 35 m Esbeltez: B/H ~ 1/10 Torre p/ teste de elevadores Hob = 104 m , Hant ~ 112 m Seção const., Ax B = 12 m x 11 m Esbeltez: B/H ~ 1/10 Dificuldades para uma análise aerodinâmica de cada uma das 3 torres: Modelagem matemática das forças produzidas pelo vento em escoamentos suave e turbulento Seção circular variável Sistema mecânico-estrutural acoplado (turbina – torre) Faixa restrita de frequências Seção cruciforme variável Interação vento-estrutura complexa Sistema estrutural acoplado (antena – torre) Sistema estrutural composto. Grande massa da estrutura de aço no topo da torre Fatores de forma tronco-cônica ESCOPO DESTA PALESTRA Modelagem estrutural 3D de torre alta e esbelta e sua fundação, dirigida, particularmente, às análises aerodinâmica e aeroelástica da estrutura Caso exemplo: Torre de C.A. com seção 12,0m x 11,0m e altura H=112,0m, destinada a testes de elevadores de grande velocidade para prédios altos Concepção estrutural da torre e sua fundação. Aspectos projetivos e construtivos Modelos reduzidos em túnel de vento: Procedimentos de ensaios e Resultados Modelagem teórico-experimental das forças do vento Análise aerodinâmica da estrutura sob a ação do vento em escoamentos suave e turbulento Avaliação do desempenho e da estabilidade aerodinâmica do sistema estrutural. Controle dinâmico para melhoria do comportamento e do desempenho estrutural no ELS e no ELU Concepção original da estrutura de concreto armado da Torre e da estrutura de aço do Observatório e Casa de Máquinas NS= -9,0 m NT=0,0 m 104,0 m 90,0 m DADOS TÉCNICOS DO PROJETO DO SISTEMA ESTRUTURAL TORRE DE TESTE DE ELEVADORES DE GRANDE VELOCIDADE HYUNDAI ELEVADORES DO BRASIL LTDA São Leopoldo - RS TORRE Estrutura de concreto armado; fck= 50 MPa ; Aço CA 50 Dimensões : seção transversal 12,0 m x 11,0 m ; altura ~104,0 m Peso/metro → 𝒑 ≈ 𝟑𝟓𝟎𝒌𝑵/𝒎 Construção em fôrma deslizante com consoles metálicos para montagem das traves de perfis de aço, dos painéis pré-fabricados de piso e das paredes internas Aspecto aerodinâmico da seção transversal Cantos chanfrados como mostrado nas figuras Forma recomendada : cantos arredondados Estrutura dos pisos : tipo mista e leve -> steel deck Paredes internas : Painéis pré-fabricados de concreto armado ; t=0.15m ; fck=50 MPa Escadas : estrutura leve de aço com degraus de placas perfuradas tipo industrial OBSERVATÓRIO (Sky deck) e Casa de máquinas no topo da torre Estrutura de aço e esquadrias metálicas leves p/ painéis de vidro Peso total → 𝑷𝑺𝒕 ~ 𝟖, 𝟕𝟓 × 𝟏𝟎 𝟑𝒌𝑵 Laje do topo da torre Concreto armado, fck=50 MPa Dimensões: D=19,4m; t=0,25m Peso: 𝑷𝑺𝒍 = 𝟏, 𝟖𝟓 × 𝟏𝟎 𝟑𝒌𝑵 Bloco de fundação Concreto armado; fck = 35 MPa Dimensões : 24,0m x 24,0m x 3,0m Contrução em blocos parciais de 12,0 m x 12,0 m x 1,0 m p/ evitar fissuração por retração Estacas Grupo de 73 estacas de concreto armado tipo hélice contínua, =1.00m Concreto, fck = 20 MPa Comprimento do fuste (min.), Lmin = 15,0m, abaixo da cota z= -9,0 m (subsolos + bloco) MODELAGEM 3D DA ESTRUTURA DA TORRE E DO BLOCO DE FUNDAÇÃO E ESTACAS Seção Tipo A: A = 19,8m² ; Ix = 295,8m 4 ; Iy = 470,8m 4 Iθz= 6101,0 tm 2, p/ tramos c/ h= 3,0 m Seção Tipo C: A = 18,1m² ; Ix = 291,2m 4; Iy = 361,1m 4 Iθz= 6905,0 tm 2, p/ tramos c/ h= 4,0 m. Iθz= 15192,0 tm 2, p/ tramos c/ h= 8,8 m Seção Tipo D: A = 18,6m² ; Ix = 292,0m 4 ; Iy = 377,9m 4 Iθz= 6953,0 tm 2, p/ tramos c/ h= 4,0 m Seção Tipo B: A = 15,9m² ; Ix = 247,9m 4; Iy = 329,0m 4; Iθz= 7757,0 tm 2, p/ tramos c/ h= 4,5 m Seção Tipo E: A = 19,9m² ; Ix = 296,4m 4 ; Iy = 387,9m 4 Iθz= 7097,0 tm 2, para tramos c/ h= 4,0 m TIPOS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS AO LONGO DA ALTURA DA TORRE Iθz= momento de inércia de massa em torno do eixo vertical da torre Distribuição das seções tipo ao longo da torre. Propriedades de massa aplicadas ao modelo unifilar 3D Massa uniformemente distribuida da torre; Massas concentradas dos pisos; Massa da estrutura de aço do observatório; Massas da casa de máquinas; Respectivos Momentos de Inércia de Massa Perfil de Sondagem típico do terreno Rocha sedimentar muito fragmentada e fraturada “Arenito concrecionado” Interação estacas-solo coeficientes de reação elástica lateral ao longo do fuste Bloco de fundação 𝑲𝒙 = 𝑲𝒚 = 𝟏, 𝟖𝟏 × 𝟏𝟎 𝟔 𝒌𝑵 𝒎 𝑲𝒛 = 𝟔𝟔, 𝟕 × 𝟏𝟎 𝟔 𝒌𝑵 𝒎 𝑪𝒙 = 𝑪𝒚 = 𝟏𝟎, 𝟗 × 𝟏𝟎 𝟖 𝒌𝑵𝒎 𝒓𝒂𝒅 𝑪𝒛 = 𝟏, 𝟔𝟓 × 𝟏𝟎 𝟖 𝒌𝑵𝒎 𝒓𝒂𝒅 Coeficientes de rigidez elástica do bloco de fundação sobre estacas estimados para um deslocamento lateral d ≤ L/1000 no topo da torre submetita a ação combinada de carregamentos no ELS: pp + permanente + estático equivalente de vento Estacas hélice contínua Bloco de Fundação 24m x 24m x 3m d ≤ L/1000 Modelo 3D Estrutura da Torre Bloco de Fundação e Estacas 73 estacas de concreto tipo hélice contínua: =1.0m; L ~15 m Bloco de fundação (24.0m x 24.0mx3,0m). Seção transversal da Torre: (12.0m x 11.1m) Arestas chanfradas: (0.60m x 0.60m), Espessura das paredes: (0.30 m) Cargas máximas nas estacas Peso próprio + cargas perm., Npp = 1910,0 kN Carga do terreno sobre o bloco, Nter = 850,0 kN Carga devido a ação do vento, Nvt = 1670,0 kN Carga combinada resultante, Nt = 4420,0 kN Forças de vento: equivalente estático (NBR 6123) ; Combinação de carregamentos no ELU Concreto da torre fck = 50 MPa Concreto do bloco fck = 35 MPa Concreto das estacas fck = 20 MPa Estrutura da Torre e Bloco de Fundação com 73 Estacas tipo Hélice contínua NS= -9,0 m NT=0,0 m 104,0 m 90,0 m Modelagem 3D do bloco de fundação e estacas Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre Modelagem 3D Completa da estrutura da torre Modelagem 3D da Estrutura da Torre e do Bloco de Fundação com 73 Estacas Modelo unifilar da torre e estacas e modelo 3D do bloco de fundação inclui todas as propriedades de massa (distribuidas, concentradas e momentos de inércia de massa) ANÁLISE DINÂMICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Modelo 3D de referência Modelagem 3D do bloco de fundação e estacas Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre Projeto Alternativo do grupo de estacas 73 estacas hélice D=100 cm 225 estacas raiz D=45 cm em rocha sedimentar muito fragmentada e fraturada “arenito concrecionado” NS= -9,0 m NT=0,0 m 104,0 m 90,0 m Coeficientes de rigidez do conjunto bloco + estacas Projeto Controllato: 73 estacas hélice contínua; D= 100 cm , L ~15 m Projeto Alternativo: 225 estacas raiz; D=45 cm , L ~10 m Projeto original Projeto alternativo Coef. Proj. Alternativo ~ Coef. Proj. Original Frequência modal (Hz) Modo de vibração f1 = 0,445 1ª de Flexão da torre no plano YZ f2 = 0,478 1ª de Flexão da torre no plano XZ f3 = 1,074 1ª de Torção axial da torre f4 = 3,035 2ª de Flexão da torre no plano YZ Projeto Viero: 225 estacas raiz;D=45 cm , L ~10 m Acréscimo substancial de massas excêntricas dentro da torre e no topo Frequências e modos de vibração do sistema estrutural Frequência modal (Hz) Modo de vibração f1 = 0,51 Flexão da torre no plano ZY f2 = 0,54 Flexão da torre no plano ZX f3 = 2,40 Flexão da torre e das estacas do bloco de fundação no plano ZY f4 = 2,43 Flexão da torre e das estacas do bloco de fundação no plano ZX f5 = 3,01 Torção axial do bloco e da torre Projeto Controllato: 73 estacas hélice contínua; D= 100 cm , L ~15 m Frequências e modos de vibração do sistema estrutural Estrutura da torre bastante susceptível a oscilações aeroelásticas (em baixas frequências) induzidas pelo vento em escoamentos suave e turbulento ANÁLISE AERODINÂMICA 3D DO SISTEMA ESTRUTURAL PROJETO DE ESTRUTURAS DE TORRES ALTAS E ESBELTAS SOB A AÇÃO DE VENTO Vento – Aspectos climáticos Perfis de velocidade média e de intensidade de turbulência Modelo da estrutura sob ação das forças de vento Coefficients Aerodinamicos Ensaios de modelos em Túnel de Vento Critérios de projeto para resistência, estabilidade aerodinâmica e funcionalidade Ajustes de um modelo probabilistico para a direção variável do vento no local Resposta Dinâmica Modelo das forças aerodinâmicas depende das características de vibração da estrutura Versão adaptada do modelo “Wind Load Chain ” - Prof. Davenport (1977) Modelos de cálculo e procedimentos utilizados para o projeto dessas estruturas sob a ação das forças de vento são muito mais complexos que os modelos simplificados apresentados nas normas de projeto Para estruturas muito esbeltas e flexíveis as forças aerodinâmicas dependem das próprias amplitudes de movimento da estrutura. A modelagem correta é sempre teórico - experimental PROCEDIMENTOS PARA ENSAIOS DO MODELO RÍGIDO DA TORRE EM TÚNEL DE VENTO PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS EXPERIMENTAIS RESULTADOS PARA ACELERAÇÕES, DESLOCAMENTOS E ESFORÇOS CATEGORIA DO TERRENO Definição da categoria do terreno para as direções do vento ESDU ( Engineering Sciences Data Unit) Azimute para ensaios no túnel de vento (36 direções de incidências do vento: c/ 10 graus) Imagem do local de implantação da obra = expoente da lei de potência - V med Categoria II =0,16 Categoria III =0,20 Az= 210 0 Az = 50 0 Eixos de coordenados e cardeais 11,7 m 1 2 ,6 m X Y N Az=24o casos 3 e 4 Az = 294o caso 2 elevador externo Az=204o Categoria III Categoria II Az=60o Az=200o Az = 304o caso 1 1. NBR 6123 • v=45,0 m/s (isopletas) • 10m acima do nível do terreno • Terreno plano e aberto • Pico de velocidade-rajada de 3 s • Período de retorno: 50 anos 2. Análise Climática do Vento na região (estações mais próximas) • v=36,3 m/s • Registro anual de velocidades máximas (1973~2012) VELOCIDADE BÁSICA DO VENTO Distribuição de Gumbel MODELO EM BALANÇA DE FORÇA (CÉLULA DE CARGA) DE ALTA FREQUÊNCIA Medição das variações no tempo de esforços cortantes e momentos na base do modelo e estimativa dos seus valores pico ENSAIOS DOS MODELOS DA TORRE NO TÚNEL DE VENTO Escala geométrica kG = 1 / 250 Escala da velocidade do vento kV = 1 / 6 Fabricação: Modelo em BF - material muito leve ; Modelo c/ tomadas de pressão - acrílico MODELO COM MULTIPLAS TOMADAS DE PRESSÃO Medição da distribuição de pressões nas faces da Torre e na superfície tronco-cônica e cúpula do Observatório. Estimativa dos Coeficientes de Pressão Dados da fabricação e ensaios dos modelos reduzidos da torre Vvento nos ensaios do modelo: V=6,2m/s (=0,20) e V=6,5m/s (=0,16) espigões blocos de rugosidade PERFIS DE VELOCIDADE MÉDIA E DE INTENSIDADE DE TURBULÊNCIA Velocidade média do vento Espectro de Potência – tipo Karman Velocidade flutuante do vento Intensidade de turbulência Perfis obtidos para = 0,20 ( = expoente da Lei Potencial) ESQUEMA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DOS ESFORÇOS CORTANTES E MOMENTOS NA BASE DA TORRE MODELO ENSAIOS COM BALANÇA DE FORÇA DE ALTA FREQUÊNCIA (CÉLULA DE CARGA - HFFB) Célula de carga HFFB Modelo Modelo ; LMC-6524-100N, NISSHO, JAPAN modelo reduzido rígido e muito leve com base acoplada a uma balança de força ultrassensível ANÁLISE MODAL ESPECTRAL TESTE COM BALANÇA DE FORÇA DE ALTA FREQUÊNCIA (CÉLULA DE CARGA - HFFB) Momentos e cortantes na base Deslocamentos e acelerações no topo ANÁLISE MODAL ESPECTRAL FORMULAÇÃO TEÓRICA Método Experimental HFBB (High Frequency Base Balance) As parcelas média e quase-permanente dos esforços cortantes e momentos fletores (e torsor) na base do modelo são medidos ao longo do tempo por célula de carga de grande sensibilidade e precisão (Tschanz e Davenport, 1983) (z/h) 𝑀 𝑡 = 𝐹𝑖𝑧𝑖 = 𝑛 𝑖=1 𝐹𝑖∅𝑖 = 𝑛 𝑖=1 𝑃1 vento Fx Mx Fy My Mz Equação de movimento a 1 - coordenada generalizada 𝑆𝑎1 = 𝐻(𝑓) 2 𝑆𝑀/ 2 𝑆𝑎1 = 𝐻(𝑓) 2 𝑆𝑃1 Método Experimental HFBB (High Frequency Base Balance) Dados fornecidos pelos ensaios: • Coeficientes de força (valor médio) • Funções de densidade espectral das forças aerodinâmicas 𝑆𝐹𝑥 𝑆𝐹𝑦 𝑆𝑀𝑥 𝑆𝑀𝑦 Resultados do processamento dos dados: • Deslocamento e aceleração máximos no topo • Vetor de forças estáticas equivalentes (ao longo da altura em cada andar i) • Esforços cortantes Q e momentos M máximos em cada andar i 𝐹𝑖 𝑚𝑎𝑥 = 𝐹 𝑖 + 𝑔.𝜎𝐹𝑖 𝑄𝑖 = 𝐹𝑗 𝑚𝑎𝑥 𝑛 𝑗=𝑖+1 𝑀𝑖 = [𝐹𝑗 𝑚𝑎𝑥 (𝑧𝑏𝑗 −𝑧𝑏𝑖 )] 𝑛 𝑗=𝑖+1 𝐶𝐹𝑥 𝐶𝐹𝑦 𝐶𝑀𝑥 𝐶𝑀𝑦 ; 𝐶𝐹 = 𝐹 (𝑞 𝑏 ) ; 𝐶𝑀 = 𝑀 (𝑞 𝑏 2 ) ; 𝑞 = 1/2𝜌𝑈 2 𝑔 = 2 ln(𝜈𝑇) + 0,577/ 2 ln(𝜈𝑇) fator de pico 𝑋𝑚𝑎𝑥 = 𝑋 + 𝑔. 𝜎𝑥 ; 𝑋 = 𝜂1 𝜔1 2𝑚1 𝑀 ; 𝜎𝑥 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝑅 1/2 ; Fator de pico parcelas Background e Ressonante Mapas dos picos de aceleração (cm/s2) para os azimutes de vento EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL Picos de esforços cortantes (dir. X e Y) na base da torre versus direções de incidência do vento Valores p/ protótipo extraídos dos resultados dos ensaios no túnel de vento para V0 = 45m/s Esforço cortante na base (kN) ; dir. X Esforço cortante na base (kN) ; dir. Y EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL 11,7 m 1 2 ,6 m X Y N Az=24o casos 3 e 4 Az = 294o caso 2 elevador externo Az=204o Categoria III Categoria II Az=60o Az=200o Az = 304o caso 1 EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL Az = 24º, Categoria II, V0 = 45m/s z = 2% Esforço cortante X (kN) Esforço cortante Y (kN) médio STD Max+ Min- médio STD Max+ Min- na direção do vento na direção lateral 1145 520 2883 -593 -29 1565 5327 5385 O maior valor absoluto do esforço cortante na base (5385 kN) refere-se à direção Y para Az igual a 24º, portanto, é uma força lateral com respeito a direção do vento: ação de desprendimento de vórtices associado à turbulência lateral. ESQUEMA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DAS PRESSÕES EM MULTI-PONTOS ENSAIOS PARA MEDIÇÃO DAS DISTRIBUIÇÕES DE PRESSÃO DO VENTO Modelo de Pressão Sistema de medição em múltiplos pontos de tomada de pressão ANÁLISE DOS DADOS DAS PRESSÕES MEDIDAS EM MÚLTIPLUS PONTOS Tempo (s) ⱺ - tomadas de pressão nas superfícies da torre, do observatório tronco-cônico e da calota esférica do topo Picos de pressão positiva (kPa) para todos os azimutes RESULTADOS DA ANÁLISE DE PRESSÕES Mapas das áreas dos picos de pressão negativa (kPa) para quatro azimutes EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE DE PRESSÕES Escala geométrica kG = 1 / 250 Escala da velocidade do vento kV = 1 / 6 Escala da frequência ;k T = 1 / √ k G ; kF = 1 / k T = 15,8 DADOS DO MODELO MODELO EM BALANÇA DE FORÇA (CÉLULA DE CARGA) MÓVEL Medição das variações no tempo de esforços cortantes e momentos na base do modelo e estimativa dos seus valores pico ENSAIOS DOS MODELOS DE UMA TORRE NO TÚNEL DE VENTO ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento Dimensões do Protótipo: H=180 m, A= 40 m, B= 30 m LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil DISPOSITIVO MECÂNICO PARA TESTES DE MODELOS DE EDIFÍCIOS E TORRES ALTAS Base móvel instrumentada para Testes Aerrodinâmicos LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02438 ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento bastante turbulento incidindo sobre a face maior Vento LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02448 ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento suave (baixa turbulência) incidindo sobre a face menor Vento LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02449 ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento bastante turbulento incidindo sobre a face menor ANÁLISE AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL FORMULAÇÃO TEÓRICA DO MODELO AEROELÁSTICO Em face das alterações de projeto ocorridas após ensaios de modelo rígido sobre balança de força foi realizada análise teórica complementar no domínio do tempo. Os efeitos dinâmicos em torres altas decorrentes da ação do vento estão associados, em geral, aos seguintes fenômenos aeroelásticos: Vibrações induzidas pela turbulência do vento incidente; Edifícios altos e esbeltos, em ambiente urbano ou suburbano, podem estar sujeitos a ventos com considerável intensidade de turbulência e sofrer oscilações em baixas freqüências. Vibrações induzidas por desprendimento de vórtices Oscilações com amplitudes mais severas na frequência fundamental da estrutura VIBRAÇÕES INDUZIDAS PELA TURBULÊNCIA DO VENTO A resposta dinâmica de torres altas a ação do vento pode ser estudada de maneira separada, em duas direções: Na direção do vento (alongwind), ou da velocidade média; Na direção transversal à da velocidade média (acrosswind) EFEITOS AEROELÁSTICOS Para a ação do vento turbulento com ângulo de ataque instantâneo tem-se as forças Fa (de arrasto) e Fl (lateral) que podem ser substituídas pelo par de forças (F +Fu ) e Fv , respectivamente nas direções do vento e lateral: F F é a força média na direção do vento e Fu e Fv as forças flutuantes nas direções longitudinal (do vento) e transversal, respectivamente. 12,0 m 11,1 m direção do vento Fl F + Fu Fv Fa COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO 12,0 m 11,1 m direção do vento Fl F + Fu Fv Fa b é uma dimensão característica do corpo; é a massa específica do ar (1,225kg/m3) ; Ca e Cl são os coeficientes de arrasto e lateral, funções do ângulo de ataque . Estes coeficientes são fornecidos por normas de projeto para edificações de seção constante com geometrias regulares. Para seções não regulares devem ser obtidos por meio de ensaios em túnel de vento. Para seções com dupla simetria tem-se Cl igual a zero. Força de arrasto /uc Força lateral /uc As forças de arrasto e lateral podem ser escritas com as parcelas média e flutuante do vento: Para estrutura de torres esbeltas muito flexíveis em movimento de vibração, considera-se a velocidade do vento em relação à da estrutura para o cálculo da força aerodinâmica (que dá origem ao amortecimento aerodinâmico). Em geral para estruturas de edifícios comuns este amortecimento pode ser desprezado. U (z) velocidade média ; u(t,z) velocidade flutuante COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO Para a direção de incidência do vento, na qual a estrutura da torre (com seção quadrada) se mostra com o elevador externo à sotavento, podem ser utilizadas as seguintes expressões: O cálculo das forças aerodinâmicas flutuantes é feito com diferentes históricos de velocidade flutuante u(t) e v(t) ao longo da altura da torre os quais são determinados por geração aleatória a partir dos espectros e dos co-espectros das componentes de velocidade flutuante FKXXCXM = O sistema de equações de movimento do modelo MEF do Sistema Estrutural pode ser escrito: FKXXCXM = onde M, C e K são respectivamente as matrizes de massa, amortecimento e rigidez da estrutura, F é o vetor de forças nodais devidas ao vento. Este sistema pode ser resolvido nos domínios do tempo ou da frequência. X Y 12,0 m 11,1 m direção do vento direção lateral U(z) 0,6 m ~ 25o N 1,8 ~1,9 15,7m u(t,z) U(t,z) v(t,z) vento COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO A função densidade espectral S, ou espectro das componentes flutuantes da velocidade de vento, descreve o conteúdo em frequência f do processo. Existem diversas expressões propostas para as funções S, baseadas, em geral, em medições experimentais e escritas na forma adimensional. Para Su utiliza-se aqui o Espectro de Harris, adotado pela NBR 6123: Função densidade espectral das componentes flutuantes de velocidade de vent mU mU onde zi e zj são, para a estrutura da torre em foco, as coordenadas verticais dos pontos i e j e onde Cz é o coeficiente de decaimento obtido por ajustes a dados experimentais, podendo ser tomado igual a 10 (Scanlan, 1996), sendo U m a média das velocidades do vento nos pontos i e e j mU A flutuação da velocidade do vento não apresenta uma correlação perfeita para diferentes pontos no espaço, em um determinado instante de tempo. A variação da flutuação entre dois pontos i e j, pode ser considerada por meio da função densidade espectral cruzada de turbulência, cuja parte real é denominada co-espectro e é dada por: Co-espectros das componentes de velocidade flutuante do vento A solução modal no domínio da frequência pode ser aplicada através do método discreto indicado pela NBR6123, que conduz a um vetor de forças estáticas nodais a ser aplicado na estrutura de modo a reproduzir o deslocamento de pico associado ao modo considerado Estas são as chamadas forças estáticas efetivas Em geral é necessário utilizar vários modos, não pelas suas respostas ressonantes mas pelo conteúdo da resposta quase-estática (background) à ação das forças flutuantes. MÉTODO DISCRETO DA NBR 6123 ( atualmente em processo de revisão) VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES O fenômeno de desprendimento cadenciado de vórtices produz forças alternadas na direção transversal à do vento sendo caracterizado como uma ação aeroelástica (interação fluido- estrutura) que pode promover vibrações com amplitudes significativas, contudo autolimitadas. Este fenômeno se manifesta de forma mais proeminente no caso de vento em escoamento suave (i.e, velocidade constante) e em estruturas com longos trechos de seção constante. Campo de velocidade do escoamento ao redor de um obstáculo de seção quadrada. Resultados obtidos por meio de modelagem CFD (Hallak P. H., Tese DSc, Prog. Eng. Civil, Instituto COPPE/UFRJ 2002). A vulnerabilidade a este tipo de vibrações em corpos prismáticos cuja seção transversal em relação largura – comprimento até 1/5, pode ser estimada pelo número de Strouhal onde fv é a frequência de desprendimento de vórtices, b é uma dimensão característica da seção reta, transversal a direção do vento com velocidade de escoamento U. O número de Strouhal é característico de cada seção transversal e pode ser obtido em ensaios em túnel de vento de modelo reduzido seccional, para o qual se considera escoamento bidimensional ou, sob esta mesma hipótese, obtido através de análisede modelo numérico da fluido-dinâmica computacional. Conhecendo o número St e as frequências de vibração da estrutura pode-se determinar as faixas de velocidades críticas de vento para as quais se espera vibrações da estrutura por efeito de desprendimento de vórtices. No caso da torre sob análise, tem-se (ESDU, 2006) : A velocidade média associada a um intervalo de tempo de 10 minutos e tempo de recorrência de 50 anos pode alcançar o valor de 43m/s para categoria II e 40,0 m/s para categoria III na altura z igual do topo da torre. VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES Outra grandeza de grande importância na análise de estruturas submetidas a forças geradas por desprendimento de vórtices é número de Scruton Sc definido pela relação: onde, é a taxa de amortecimento e me é a massa equivalente / u.c, associadas à forma modal (z); sendo 1 (z) , 1º modo de vibração dzz dzzzm m h h e )( )()( 2 0 2 0 = O número de Scruton define o tipo de regime da resposta produzida por desprendimento alternado de vórtices: Considerando que para a torre em foco S c =121, conclui-se que a resposta dinâmica da torre se encontra em regime de vibração aleatória para valores altos do número de Reynolds, Re ≥ 105; Neste caso, em que não se manifestam forças de auto-excitação, uma boa aproximação da força pode ser dada por: ),()(),( tzuzUtzUU == lC = valor rms do coeficiente lateral flutuante VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES RESULTADOS OBTIDOS DA ANÁLISE AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Modelagem 3D do bloco de fundação e estacas Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre F(z) + F u (z,t) F v (z,t) Z Forças Aerodinâmicas Valores de velocidade de vento associada a um intervalo de 10 minutos T = 50 anos (ELU) T = 2 anos (ELS) 11,7 m 1 2 ,6 m X Y N Az=24o casos 3 e 4 Az = 294o caso 2 elevador externo Az=204o Categoria III Categoria II Az=60o Az=200o Az = 304o caso 1 Eixos coordenados da estruturas e Azimutes dos casos de carga de vento VELOCIDADES E DIREÇÕES DO VENTO NA REGIÃO DA OBRA -150000 -100000 -50000 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 100 200 300 400 500 600 700 m o m e n to f le to r n a b a s e ( k N m ) tempo (s) Variação do Momento Fletor na base da torre x tempo para V0=45m/s, Categoria III, flexão na direção do vento. RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração) 267044,715 261225,491 255406,267255406,267 249601,614 243796,961243796,961 235138,121 226479,281226479,281 218864,651 211250,022211250,022 203741,072 196232,123196232,123 188857,122 181482,120181482,120 174260,605 167039,090167039,090 160000,335 152961,579152961,579 146127,242 139292,904139292,904 132692,045 126091,187126091,187 119732,914 113374,642113374,642 107272,559 101170,477101170,477 95335,868 89501,26089501,260 83943,604 78385,94778385,947 73100,733 67815,51867815,518 62819,554 57823,59057823,590 53173,259 48551,62348551,623 44218,823 39886,02239886,022 35853,927 31821,83231821,832 28108,932 24396,03224396,032 21018,301 17640,57017640,570 14610,714 11580,85811580,858 6172,726 908,626,00 ,00 ,00 0 20 40 60 80 100 120 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 z (m ) (a) máximos M33 (kNm) 3905,739 3905,739 3905,7393893,473 3893,473 3893,4733868,287 3868,287 3868,2873821,792 3821,792 3821,7923762,945 3762,945 3762,9453689,164 3689,164 3689,1643610,757 3610,757 3610,7573519,378 3519,378 3519,3783417,169 3417,169 3417,1693300,429 3300,429 3300,4293179,136 3179,136 3179,1363051,041 3051,041 3051,0412917,304 2917,304 2917,3042778,828 2778,828 2778,8282642,607 2642,607 2642,6072497,982 2497,982 2497,9822342,709 2342,709 2342,7092188,003 2188,003 2188,0032028,533 2028,533 2028,5331861,085 1861,085 1861,0851688,866 1688,866 1688,8661514,928 1514,928 1514,9281229,121 1229,121 1229,121,00 ,00 ,00 0 20 40 60 80 100 120 0 1000 2000 3000 4000 5000 z (m ) (b) máximos V22 - kN Valores de pico das respostas na direção do vento ao longo da altura para V0=45m/s, categoria III. (a) momento fletor. (b) esforço cortante Categoria III V base (kN) M base (kNm) médio 1.263,0 81.928,0 pico flutuante 2.643,0 185.116,0 pico total 3.906,0 267.045,0 Parcelas do Cortante V e do Momento Fletor M Seção da base da torre para V0=45m/s (ELU), categoria III. RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração) -200000 -150000 -100000 -50000 0 50000 100000 150000 200000 200 300 400 500 600 700 m o m en to f le to r n a b as e (k N m ) tempo (s) TRB + VIV M22 Variação do Momento Fletor na base da torre x tempo para V0=45m/s Categoria III, flexão na direção transversal a direção do vento RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração) -0,020 -0,010 0,000 0,010 0,020 -0,020 -0,010 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 U y (m ) (a) Ux (m) -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 -0,25 -0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 a y (m /s 2 ) (b) ax (m/s 2) Trajetórias de movimento do topo da torre de concreto (nível do observatório) (a) deslocamentos ; (b) acelerações Estado Limite de Serviço; V0 = 27m/s, Categoria III. RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração) RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DO CONFORTO HUMANO 0.001 0.01 0.1 1 10 0.10 1.00 10.00 100.00 Frequência (Hz) A c e le r a ç ã o ( m /s ²) Valores admissíveis para pessoas em serviço de manutenção - Vibração contínua ou intermitente extensão dos valores da ISO 2631/2 Valores admissíveis para pessoas em repouso (visitantes) - Vibração contínua ou intermitente extensão dos valores da ISO 2631/2 Limiar de Percepção Humana extensão dos valores da ISO 2631/2 Pico de Aceleração no topo da torre - direção do vento Pico de Aceleração no topo da torre - direção transversal ao vento0,445 Picos de aceleração lateral no topo da torre X Recomendações da ISO 2631-Parte 2 Comparação dos valores teóricos do modelo MEF-3D com as curvas referidas ao limiar da percepção e também ao conforto humano para duas situações distintas de atividade humana: de repouso (visitantes) e de serviço (manutenção). ANÁLISE DO CONFORTO HUMANO Picos de amplitudes de aceleração e de deslocamento lateral no topo da torre obtidos com modelo MEF-3D comparados a fronteiras da percepção e de outras reações humanas, para vibrações de baixa frequência induzidas pelo vento. ANÁLISE DO DESEMPENHO ESTRUTURAL - CRITÉRIO DE CONFORTO HUMANO RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL PROVIDO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DINÂMICO MECANISMO DE CONTROLE PASSIVO TIPO PÊNDULO NÃO-LINEAR Massa do pêndulo : mp~26 t (1% da massa modal) Comprimento da haste : lp ~ 2,50 m Relação de períodos : Tp / Test ~ 1,0 ANÁLISE DO DESEMPENHO ESTRUTURAL E DO CONFORTO HUMANO -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 0.040 0.050 0.060 Ux (m) U y (m ) Não controlada Controlada -0.100 -0.050 0.000 0.050 0.100 -0.250 -0.200 -0.150 -0.100 -0.050 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ax (m/s²) ay ( m /s ²) Não controlada Controlada Trajetórias de movimento do topo da estrutura não controlada e controlada da torre (a) deslocamentos, e (b) acelerações. Vento com V0 = 27m/s, Categoria III. CONTROLE DINÂMICO DA ESTRUTURA SO A AÇÃO DO VENTO (a) (b) 0.000 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00 Frequência (Hz) A m p li tu d e r .m .s . d e d e s lo c a m e n to ( m) Não controlada Controlada 0.000 0.005 0.010 0.015 0.020 0.025 0.030 0.035 0.040 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00 Frequência (Hz) A m p li tu d e r .m .s . d e a c e le ra ç ã o ( m /s ²) Não controlada Controlada (a) (b) Respostas dinâmicas no domínio da frequência da estrutura original e controlada em termos das amplitudes r.m.s. de (a) deslocamentos e (b) acelerações no topo da torre ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ESTRUTURA CONTROLADA REDUÇÃO DAS AMPLITUDES DE DESLOCAMENTO E ACELERAÇÕES ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ESTRUTURA CONTROLADA CRITÉRIO DE CONFORTO HUMANO Picos de amplitudes de aceleração e de deslocamento lateral no topo da torre obtidos com modelo MEF-3D comparados a fronteiras da percepção e de outras reações humanas, para vibrações de baixa frequência induzidas pelo vento. Redução % de deslocamentos: ~25% , dir. vento ~50% , dir. transv. Redução % de acelerações: ~55% , dir. vento ~45% , dir. transv. AGRADECIMENTOS • A equipe de jovens engenheira(o)s da Controllato, especialmente a Enga. Marcelle Brandão, pelo trabalho realizado para o projeto da torre. • A Profa. Michèle Pfeil do Instituto COPPE-UFRJ, e sua equipe, pelos desenvolvimentos de pesquisas na área de Análise Aeroelástica de Estruturas. • Prof. Acir Loredo-Souza do LAC (Laboratório de Aerodinâmica das Construções da UFRGS ) e sua equipe, por ceder vídeos de ensaios em túnel de vento e pela contribuição em pesquisa sobre Ação de vento em Estruturas. FIM GRATO PELA ATENÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ES Simiu, E; Scanlan, R. 1996. Wind effects on structures. John Wiley & Sons, EUA. Dyrbye C., Hansen S.O. 1996. Wind Loads on Structures. John Wiley & Sons, GB. Holmes, J. 2015. Wind loading of structures; (3a ed.) Taylor & Francis , EUA. Tschanz, T.; Davenport, A. 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