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Anatomia topográfica do tórax - situado entre o pescoço e o abdome; - peito não é sinônimo de tórax; - cavidade torácica possui forma de um cone truncado: superior é estreito e se alarga; - assoalho é formado pelo m. diafragma; - conteúdo: respiratório e circulatório; - cavidade dividida em três espaços ou cavidades: mediastino central (coração e estruturas de transporte), cavidades pulmonares direita e esquerda (ocupadas pelos pulmões). Esqueleto da parede torácica: - protege os órgão internos torácicos e abdominais contra forças externas; - resiste as pressões internas negativas geradas pela retração dos pulmões e pelos movimentos inspiratórios; - proporciona fixação para os membros superiores e sustenta seu peso; - permite a fixação de músculos do pescoço, abdome, dorso, membros superiores e da respiração; - articulações e pequena espessura + flexibilidade das costelas → permite absorção de choques e compressões externas sem fratura e modificação do formato para permitir a respiração. - ossos que compõem a parede torácica: Esterno: - osso plano (manúbrio, corpo – TV e TIX – e processo xifoide → unidas por articulações cartilagíneas – sincondroses; localizado na linha mediana); - articulação com as costelas (12 pares) de forma direta com as cartilagens cortais das 7 primeiras (verdadeiras). - manúbrio e corpo do esterno → sínfise manubriesternal (junção forma o ângulo do esterno); - costela 1 + margem inferolateral do manúbrio → sincondrose da primeira costela; - processo xifoide é referencia mediana para: limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem inferior do coração; é o local do ângulo infraesternal da abertura inferior do tórax. Costelas: - ossos planos e curvos; - fazem um arco no sentido póstero anterior; - se conecta ao esterno por cartilagens costais; - 7 verdadeiras (vertebroesternais), 8 -10 falsas (vertebrocondrais; suas articulações se fundem com a articulação de outras vertebras); 2 flutuantes (11 e 12; vertebrais, livres); - costelas típicas (3 a 9): ▪ Cabeça da costela: cuneiforme e com duas faces articulares (separadas pela crista da cabeça da costela; uma se une a vertebra de mesmo número, a outra a superior a ela); ▪ Colo da costela: une a cabeça ao corpo, no nível do tubérculo; ▪ Tubérculo da costela: situado na junção do colo e do corpo (face articular lisa → articula-se com o processo transverso da vértebra; face não articular rugosa → local de fixação do lig. costotransversário); ▪ Corpo da costela (diáfise): fino, plano e curvo; ângulo da costela → limite lateral de fixação dos mm. profundos do dorso às costelas; face interna côncava → sulco da costela, paralelo à margem inferior da costela (proteção pra nervos e vasos intercostais); - costelas atípicas (1,2 e 10 a 12): ▪ Costela 1: a mais larga, mais curta e mais curva das verdadeiras; uma face articular para a articulação com T1 e dois sulcos transversais na face superior (vasos subclávios), separados pelo tubérculo do musculo escaleno anterior; ▪ Costela 2: cabeça com duas faces para articulação (TI e TII); principal característica atípica → tuberosidade do músculo serrátil anterior; ▪ Costelas 10 a 12: apenas uma face articular (articulam-se com uma vértebra); ▪ Costelas 11 a 13: curtas, não têm colo nem tubérculo. - cartilagens costais: prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede; ** costelas 8, 9 e 10 → cartilagens se associam com a cartilagem superior → margem costal cartilaginosa. - espaços intercostais: são 11; abaixo da costela 12 → espaço subcostal. Vertebras torácicas: 12 vertebras; - corpo, arco vertebral e sete processos; - fóveas costais bilaterais (hemifóveas) nos corpos vertebrais – articulação com as cabeças das costelas (ocorre aos pares); TII a TIX; ** T1 → fóvea superior e hemifóvea inferior; ** T10 → apenas um par bilateral de fóveas costais (inteiras; corpo e pedínculo); ** T11 e T12 → apenas um par de fóveas inteiras, em seus pedículos. - fóveas costais dos processos transversos – articulação com os tubérculos das costelas; - processos espinhosos: longos e com inclinação inferior. Junturas do tórax - Articulações costovertebrais: entre as costelas (faces articulares) e as vértebras (fóvea superior da vertebra correspondente e inferior da vertebra superior); ** crista da cabeça da costela se une ao disco IV → lig. intra-articular da cabeça da costela (divide o espaço intra-articular em duas cavidades sinoviais); ** membrana fibrosa da cápsula articular anterior → lig. radiado da cabeça da costela; ** movimentos leves de deslizamento nas hemifóveas (girando ao redor do lig. intra-articular) → elevação e depressão das extremidades esternais das costelas e do esterno no plano sagital → movimento em alavanca de bomba. - Articulações costotransversária: entre as costelas (tubérculo da costela) e o processo transverso da vértebra de mesmo número. ** lig. costotransversário → colo da costela até o processo transverso; ** lig. costotransversário lateral → tubérculo da costela até extremidade do processo transverso; ** lig. costotransversário superior (anterior forte e posterior fraca) → crista do colo da costela ao processo transverso superior a ela; abertura entre esse lig. e a vértebra → passagem do nervo espinal e do ramo posterior da artéria intercostal. ** face articular plana dos tubérculos + processos transversos de TVII a TX → deslizamento → elevação e depressão das partes mais laterais dessas costelas no plano transverso → movimento em alça de balde. - Articulação esternocostais: feita pelas cartilagens costais (costelas) com o esterno; ** 1º par de cartilagens costais → sincondrose da primeira costela (camada fina e densa de fibrocartilagem); ** 2º a 7º pares de cartilagens → articulações sinoviais com faces articulares fibrocartilagíneas nas faces condral e esternal; ** capsulas articulares fracas → espessamento na parte anterior e posterior → ligg. Esternocostais radiados (faixas membranáceas largas e finas). - Articulação esternoclavicular (sinovial selar): entre clavícula, manúbrio e a 1ª cartilagem costal → articulação sinovial (disco articular) mais robusta (movimento maior); - Articulações costocondral (hialina): entre as costelas (extremidade esternal) e a cartilagem costal (extremidade lateral); - Articulação intercondral (sinovial plana): entre as cartilagens costais das vertebras falsas e as das verdadeiras; - Articulação manubrioesternal (sínfise): entre manúbrio e o corpo do esterno (plano transverso do tórax – mediastino superior e inferior); - Articulação xifoesternal (sincondrose): entre o processo xifoide e o corpo do esterno. ** articulação do esterno tendem a se fundir e tornar-se sinostoses. Músculos do tórax: Músculos toracoapendiculares (estendem-se da caixa torácica ao membro superior): - peitoral maior, peitoral menor e serrátil anterior (tracionamento das costelas – expiração); - elevação das costelas para expandir a cavidade torácica quando a inspiração é profunda e forçada. Músculos escalenos: • Origem: vertebras do pescoço; • Inserção: clavícula e duas primeiras costelas; • Entre o anterior e o médio há a origem do plexo braquial; • Atuam fixando as costelas (1 e 2) e tornando os músculos que unem as costelas abaixo mais efetivos na elevação das costelas inferiores durante inspiração forçada. Músculos da parede torácica: - os que realmente participam do movimento das costelas e tórax; - camada externa: mm. intercostais externos (11 pares) • Fibras de posterior para anterior; • Entre as costelas; • Mais ativos durante a inspiração (forçada, principalmente). ** contínuos com os mm. oblíquos externos. ** os intercostais tem como principal papel na respiração dar sustentação ao espaço intercostal, resistindo a movimento paradoxal (principalmentena inspiração → pressão mais negativa). - camada média: m. intercostais internos • Fibras de anterior para posterior; • Abaixo do intercostal externo; • Mais fracos que os externos; • Mais ativos durante a expiração (principalmente suas partes interósseas – versus intercondrais; respiração forçada). ** contínuos com os músculos oblíquos internos - camada interna: ➢ mm. intercostais íntimos: • abaixo do intercostal interno (separados pelos nervos e vasos intercostais); • fibras de anterior para posterior; • mais próximo da cavidade. ➢ m. transverso do tórax • posição meio obliqua; • parte inferior contínua aos transversos do abdome (parede anterolateral); • parecem ter função expiratória fraca e fornecem informações proprioceptivas. ➢ mm. subcostais • interligam costelas (uma, com duas abaixo) – face interna do ângulo de uma a face interna da outra; • muito mais presente em costelas verdadeiras; • bem desenvolvidos na parte inferior do tórax; • seguem na mesma direção que os intercostais internos e se unem a eles. - funções: elevam ou abaixam as costelas; - inervação: n. intercostal; - irrigação: aa. intercostais anterior e posterior. Nervos da parede torácica - 12 pares de nervos espinais, saindo do forame IV (forame intervertebral; na emergência do nervo) se dividem em ramos ventral (músculos, articulações e pele torácica) e dorsal (músculos profundos e pele do dorso na região torácica); - T1- TT11: nn. intercostais • nn intercostais típicos (começa e termina no tórax): T3-T6; - trajeto: entram nas partes mais mediais dos espaços intercostais posteriores, inicialmente na fascia endotorácia entre a pleura parietal (revestimento seroso da cavidade pulmonar) e a membrana intercostal interna, quase no meio dos espaços intercostais. Próximo aos ângulos das costelas, seguem entre os músculos intercostais internos e íntimos, onde seguem pelos sulcos das costelas e continuam neles ou imediatamente inferior a eles (VAN); ramos colaterais se originam próximo ao ângulo da costela, seguindo ao longo da margem superior da costela abaixo; nervos continuam anteriormente, entre os mm. intescostais internos e íntimos, suprindo esses e outros músculos e dando origem aos ramos cutâneo lateral perto da linha axilar média (LAM); anteriormente: face interna do intercostal interno; perto do esterno, nervos voltam-se anteriormente passando entre cartilagens costais para se tornarem ramos cutâneos anteriores. ** trajeto(aula): entre a pleura e a membrana intercostal interna; perfura essa camada de membrana intercostal interna e fica entre o intercostais interno e íntimo → sulcos das costelas (cuidado ao colocar o dreno, deve ser colocado na margem superior); ponto em que se divide: ramos cutâneos laterais e anteriores e os ramos musculares; - ramos de um nervo intercostal típico: ▪ comunicantes: unem cada nervo intercostal ao tronco simpático ipsilatera; ▪ colaterais: se originam perto dos ângulos das costelas, descem e seguem ao longo da margem superior da costela inferior, ajudando a suprir músculos intercostais e a pleura parietal; ▪ cutâneos laterais: origem perto da LAM, perfuram os mm. intercostais internos e externos → dividem-se em ramos posteriores e anteriores → inervam a pele da parede lateral do tórax e abdome; ▪ cutâneos anteriores: perfuram os músculos e as membranas do espaço intercostal na linha paraesternal e dividem-se em ramos mediais e laterais → inervam a pele na face anterior do tórax e abdome; ▪ musculares: suprem mm. intercostal, subcostal, transverso do tórax, levantadores das costelas e serrátil posterior. • nn. intercostais atípicos (começa no tórax e termina no abdome) T1 e T2 → n. toracoapendicular → plexo braquial; - seguem nas faces internas das costelas (não nos sulcos); - também inervam o tórax; - T1 → ramo superior (plexo braquial), ramo inferior (1º nervo intercostal); normalmente não tem ramo cutâneo, pode ter o lateral (inerva a pele da axila e pode se comunicar com o nervo intercostobraquial ou com o cutâneo medial do braço); - T2 → 2º nervo intercostal → n. intercostobraquial (ramo cutâneo lateral) → emerge do 2° espaço intercostal na LAM, penetra no serrátil anterior e entra na axila e no braço; ** supre axila e depois se comunica com o cutâneo medial do braço para suprir as faces medial e posterior do braço; ** cutâneo lateral do 3° nervo intercostal → costuma dar origem ao segundo nervo intercostobraquial. T7 a T11 → 7° a 11° nn. intercostal → dão origem ao cutâneo latel e cruzam a margem costal posteriormente, continuam para suprir pele e músculos abdominais → nn. tóracoabdominais (não estão mais entre as costelas) da parede anterior do abdome (ramos cutâneos anteriores perfuram a bainha do músculo reto, tornando-se cutâneos próximos ao plano mediano. - T12: n. subcostal Vascularização da parede torácica - artéria torácica interna (a. subclávia): • cruzadas, perto da origem, pelo nervo frênico ipsilateral; • segue no ponto das art. Esternocostais (lateralmente ao esterno, posterior as cartilagens costais superiores e aos músculos intercostais internos); • vai de T1-T6; • no 6º espaço intercostal acaba e forma ramos (torácica interna → epigástrica superior e musculofrênica→ intercostais anteriores): - pericardiacofrênica (musculo pericárdio e diafragma); - intercostais anteriores (sulco costal – margem inferior da costela; segue junto com os nervos intercostais) → vem da torácica interna (1º-6º espaços intercostais)+ musculofrênica (7º-9º espaços intercostais); ▪ ausentes nos dois espaços intercostais inferiores (irrigados pelos intercostais posteriores e seus ramos colaterais); ▪ irrigam os músculos intercostais e peitorais, as mamas e a pele. - musculofrênica; - epigástrica superior. ** intercostal suprema (a. subclávia) - artéria axilar: • torácica superior • torácica lateral: segue com o nervo torácico logo, acima do serrátil. • Entre o 1° e 2° espaço intescostal. - artéria aorta torácica: • Aa. Intercostais posteriores (vem de ramos da aorta; segue na parede dorsal da costela): - 1º e 2º espaços IC → se originam da artéria intercostal suprema (superior; ramo do tronco costocervical da artéria subclávia); - músculos intercostais, pele sobrejacente e pleura parietal (junto com a intercostal anterior); - passa entre os intercostais internos e íntimos (a. intercostal anterior também). • Aa. subcostais - segue ao longo da margem inferior da costela XII; - distribuição: músculos da parede anterolateral do abdome. ** artérias intercostais → atravessam a parede torácica entre as costelas (exceto 10º e 11º espaços intercostais, cada um irrigado por 3 artérias: uma grande artéria intercostal posterior (e seu ramo colateral) e um pequeno par de artérias intercostais anterior. Drenagem sanguínea da parede torácica: - Vv. Superficiais: • Torácica lateral se une com as epigástricas formando algo semelhante a uma grande veia formando → grande veia/tronco toracoepigástrico; **ascite: cabeça de medusa; essas veias ficam cheias; mt provavelmente o sistema porta, que drena sangue do abdome, está prejudicado; regurgitação do sangue; - Vv. Intercostais anteriores (drenam v. torácica interna); - Vv. Intercostais posteriores (11) drenam para o sistema ▪ próximo a coluna vertebral, recebem afluentes da veia intervertebral; ▪ sistema ázigo/hemiázigo: conjunto de veias que drena sangue do dorso, costelas (intercostais desembocam aqui) → conduz o sangue venoso até a VCS; ▪ lado direito → veia hemiázigo (sistema menos, mais fina); ▪ as do 1° espaço intercostal: entram nas Vv. Braquiocefálicas direita e esquerda; ▪ a do 2º e 3º (as vezes 4°) unem-se para formar um tronco → veia intercostal superior (a direita é a última tributária da veia ázigo; esquerda → braquiocefálica esquerda). - Vv. Subcostais (uma de cadalado); - Vv. Torácicas internas (acompanhantes das artérias torácicas internas). Drenagem linfática - lado direito: Linfonodos esternais e para esternais → linfonodos axilares (cadeia de superficial para profundo) → ducto linfático direito recebe o hemitórax direito, hemicabeça direita e membro superior direito. - lado esquerdo: hemitórax esquerdo, hemicabeça esquerda, membros inferiores e superiores esquerdo → ducto torácico → ângulo venoso entre a jugular interna esquerda e a subclávia esquerda. Conteúdo da cavidade torácica Mediastino - superior (acima do plano transverso do tórax – acima da articulação manubrioesternal – e abaixo da porção inicial do arco da primeira costela, coincide com o ápice dos pulmões) : artéria aorta, - inferior (entre o plano transverso do tórax e o diafragma): ▪ Anterior: ▪ Médio: ocupado grande parte pelo coração; ▪ Posterior: aorta torácica. ** aumento do coração por alguma cardiopatia pode levar a compressão de outras vias presentes no mediastino (vasos, nervos, esôfago) Pleura: - pulmões em desenvolvimento invaginam os canais pericardioperitoneais (precursores das cavidades pleurais); - saco pleural → bilaminar → pleura visceral (brilhante) e parietal; - visceral (origem: epitélio celômico): reveste a víscera, torna a superfície lisa e escorregadia; - cavidade pleural: entre a pleura visceral e a parietal; ocupada pelo líquido pleural seroso (lubrifica e permite o deslizamento entre as pleuras); - parietal (epitélio que reveste os canais pericardioperitoneais): ocupa grande parte da cavidade torácica, se expande além dos limites dos pulmões; mais espessa que a visceral; reveste as cavidades pulmonares: ▪ Parte costal (costovertebral): se volta para as costelas; - separada da face interna da parede torácica pela fáscia endotorácica. ▪ Parte mediastinal: se volta para o mediastino; continua superiormente até a raiz do pescoço formando a cúpula pleural; - reflete no hilo e torna-se contínua com a pleura visceral. ▪ Parte diafragmática: voltada para o diafragma; - unida ao diafragma pela fáscia frenicopleural. ▪ Cúpula da pleura (pleura cervical) – visceral: ápice dos pulmões. - reforçada por uma extensão fibrosa da fáscia endotorácica → membrana suprapleural (fáscia de Sibson). - contornos das cavidades pulmonares direita e esquerda são assimétricos; - linhas de reflexão: esternal (direita e esquerda → assimétricas), costal e diafragmática; ** linhas esternais → local em que a pleura costal torna-se contínua com a pleura mediastinal anteriormente. ** linhas costais → continuação das esternais, local onde a pleura costal torna-se contínua com a diafragmática inferiormente; ** linhas vertebrais → mais arredondadas e graduais; local onde a pleura costal torna-se contínua com a mediastinal posteriormente. - hilo do pulmão (entrada do órgão): onde há reflexão da pleura visceral, se tornando parietal; - recessos pleurais (parietal): espaço composto apenas por liquido (não patológico); ▪ Costodiafragmático; ▪ Costomediasltinal (da 2ª até a 6ª costela mais ou menos, voltado para o mediastino) - esquerdo é maior porque a incisura cardíaca é mais acentuada do que a impressão correspondente no saco pleural. ** 6ª, 8ª, 10ª, 12ª costela → pleura parietal. Anatomia dos pulmões - os pulmões são órgãos vitais da respiração, tendo como principal função oxigenar o sangue colocando ar inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares pulmonares; - em pessoas vivas, são normalmente leves, macios e esponjosos, e ocupam totalmente as cavidades pulmonares; - são elásticos e retraem-se a aproximadamente um terço do tamanho original quando a cavidade torácica é aberta. - local da incisura cardíaca (pulmão esquerdo, também presente na pleura pariental; empurrados pelo tecido cardíaco) seguida da ângula pulmonar (teorias de que ela seria o lobo médio que não se desenvolveu para dar espaço para o coração; permite diferenciar os dois pulmões); - sulcos costais (impressões das costelas); - pulmão direito: ▪ Base → face inferior côncava do pulmão; ▪ Ápice → extremidade superior arredondada, acima do nível da costela I até a raiz do pescoço; ▪ Lobos direitos: superior, médio e inferior; ▪ Fissuras: obliqua direita e horizontal; ▪ Faces: costal (posterior → parte vertebral), mediastinal, diafragmática (base do pulmão; mais profunda no pulmão direito) e anterior; ▪ Margens; ▪ Hilo pulmonar (local de reflexão da pleura parietal e visceral por isso é espesso, lig. pulmonar também representa isso); ▪ Impressões (encontradas em cadáver devido a rigidez do órgão): - cardíaca; - v. braquiocefálica direita; - v. subclávia; - v. cava superior; - arco da v. ázigo; - esofágica. - pulmão esquerdo: ▪ Base, ápice, faces, margens, hilo pulmonar (margem chamada de bainha pleural); ▪ Fissura: oblíqua esquerda; ▪ Lobos esquerdos: superior e inferior; ▪ Incisura cardíaca: impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo → face anteroinferior → molda o lobo superior → processo estreito e linguiforme → língula ▪ Impressões: - cardíaca; - arco da a. aorta; - a. subclávia; - v. braquiocefálica esquerda. FIXADOS AO MEDIASTINO → pelas raízes dos pulmões (brônquios e vasos brônquicos associados), Aa. pulmonares, Vv. pulmonares superior e inferior, plexos pulmonares de nervos (fibras aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e vasos linfáticos. - bainha pleural → área de continuidade entre as lâminas parietal e visceral, vai formar o ligamento pulmonar (abaixo da raiz; camada dupla de pleura separa por uma pequena quantidade de tecido conjuntivo). Anatomia da superfície - as cúpulas da pleura e os ápices dos pulmões atravessam a abertura superior do tórax e entram profundamente nas fossas supraclaviculares (depressões localizadas posterior e superiormente às clavicular e lateralmente aos tendões dos músculos esternocleidomastóideos; - margens anteriores dos pulmões: adjacentes à linha anterior de reflexão da pleura parietal, entre as 2ª e 4ª cartilagens costais; - incisura cardiaca deixa uma impressão mais profunda na margem anterior do pulmão esquerdo; - lado direito: reflexão pleural continua inferiormente da 4ª até a 6ª cartilagem costal, acompanhada de perto pela margem anterior do pulmão direito; Traqueia: - brônquios principais (direito – mais grosso – e esquerdo – mais fino e mais curvo, proximidade com o arco da aorta, empurrado por ela): ▪ Lobares (3 no direito → superior, médio e inferior; 2 no esquerdo → superior e inferior); ▪ Segmentares. - perfuração da parede torácica e pleura parietal → permite entrada de ar e leva ao colapso pulmonar; - hemorragia pleural → sangue ocupa espaços/recessos pleurais principalmente (qualquer liquido que extravassa no tórax, ocupa esses recessos); sangue pode empurrar a pleura visceral; ** dreno → passado por volta da 8ª ou 9ª costela; posição do paciente é bastante relevante, manobras; Mediastino Mediastino superior - timo (2 lobos; resposta imune na infância – até os 5 ou 6 anos); - traqueia; - esôfago; - n. vago (contorna a aorta, próximo ao coração) e plexo torácico; - grandes vasos: vv. Braquiocefálicas, cava superior, parte ascendente e arco da aorta, arco da v. ázigo, tronco braquiocefálico, aa. carótidas e subclávia; Mediastino médio: - coração (se relaciona principalmente com as partes pulmonares e com o diafragma). Mediastino posterior: - parte torácica da aorta (T4; esquerda de T5-T12; desloca o esôfago; hiato aórtico – ao passar pelo diafragma); - esôfago (posterior e a direita do arco da aorta; posterior ao pericárdio e AE; hiato esofágico; comprimido por 3 estruturas → arco da aorta, bpe e diafragma); - ducto torácico e troncos linfáticos; - troncos simpáticos torácicos (nervos esplâncnicos torácicos inferiores (maior, menor e imo).Troncos linfáticos - linfa se desloca no interior dos pulmões para o hilo pulmonar por arranjos ou ductos, passando por gânglios linfáticos → linfonodos traqueobronquial → linfonodos bronquiomediastinais (D e E) → ducto linfático direito (recebe linfa dos pulmões, coração, mediastino superior, cabeça e pescoço, membro superior direitos) → desemboca seu conteúdo entre veia subclávia direita e a jugular interna direita; → grande ducto torácico (pulmão esquerdo, hemitórax esquerdo, hemicabeça esquerda, toda a cavidade abdominopelvica esquerda, membros superiores e inferiores esquerdo) → desemboca na junção entre veia subclávia esquerda e jugular interna esquerda. Inervação do conteúdo torácico - plexo cardíaco; - plexo pulmonar; - plexo esofágico. Vasos sanguíneos do tórax: - tronco pulmonar (ângulo do esterno) → Aa.pulmonares (sangue pouco oxigenado para os pulmões) → Aa. lobares secundárias (superiores direita e esquerda → irrigam os lobos superiores); ** entrando no pulmão → desce posterolateral ao brôquio principal → a. lobar inferior do pulmão esquerdo e a. intermediária (aa. lobares média e inferior do pulmão direito) - veias pulmonares → v. pulmonar inferior e superior - aorta; - veias braquiocefálicas; - VCS e VCI. Nervos do tórax: - nn. frênico (D e E): passa próximo a VCS e do arco da aorta, desce pelas margens direita e esquerda do coração, para chegar ao diafragma. - nn. vago (D e E): posterior ao coração, também próximo a VCS e arco da aorta.
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