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Anatomia do Tórax - Parede torácica

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Suzana - Pandemira - MED LVIII 
Anatomia do Tórax 
Tórax: 
• Parte superior do Tronco 
• Forma de cone e formato elíptico (reniforme) 
• Ápice aberto 
• Base fechada 
• Parede musculoesquelética e fixação de músculos acessórios 
Funções das paredes do tórax 
• Protege as vísceras relacionadas ao sistema respiratório, circulatório e digestório 
• Essencial na mecânica respiratória 
Limite externo x Limite interno: 
• Metade superior da parede torácica que protege as vísceras torácicas 
• Metade inferior protege as vísceras abdominais 
Caixa torácica: 1 
• osso esterno 
• costelas verdadeiras (1 a 7) 
• costelas falsas (8 e 9) 
• costelas flutuantes (10 a 12) 
• vertebras torácicas 
• cartilagens costais 
Ângulo do esterno: 
• Importante para a contagem de costelas 
• Dele até a abertura superior do tórax: mediastino superior 
• Nessa altura ocorre a bifurcação da traqueia 
• Ocorre o início e o fim do arco da aorta 
• A parte mais superior do saco pericárdico 
• Entrada da veia cava superior do saco pericárdico 
• Bifurcação do tronco pulmonar nas a. pulmonar direita e esquerda 
Articulações sinoviais: 
Costovertebral: 
• Cabeça da costela e vértebras 
• A partir da 2ª vertebra, uma costela se articula com 2 vértebras 
• Face articular → fóvea articular 
• Articulação sinovial plana 
• Exemplo: 6ª costela se liga a 5ª e 6ª vertebras torácicas 
• Ligamento intrarticular da cabeça da costela separa em compartimento inferior e superior 
• Cápsula articular, cavidade articular 
• Ligamentos radiados 
• A partir da 10 vertebra, uma costela se articula com 1 vertebra 
 
 
1 Arqueamento oblíquo dos planos das costelas para inferior e para lateral 
 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
Costotransversaria: 
• Tubérculo da costela e processo transverso da vertebra 
• Articulação sinovial plana 
• Cavidade articular e capsula articular 
• Ligamentos acessórios: 
1. costotransversario superior (se fixa na margem anterior do processo transverso logo acima) 
2. costotransversar (colo da costela até o processo transverso da vértebra de mesmo número) 
3. costotransversario lateral (processo transversário da vertebra até a parte rugosa do tubérculo da 
costela 
Articulações anteriores: 
Costocondral (Sincondroses) 
• Sem cavidade 
• Pouco móvel 
• Periósteo da costela se continua com o pericôndrio da cartilagem costal 
Esternocostal 
• 1ª → Sincondrose (sem cavidade, pouco móvel) 
• 2ª – 7ª → Sinoviais (cavidade, capsula articular e liquido sinovial 
• Ligamentos radiados esternocostais para selar o osso esterno (anterior e posterior) 
Intercondrais (Sinoviais) 
• Entre as cartilagens das costelas falsas 
• Mobilidade 
• Líquido em seu interior 
Esterno: 
Manúbrio 
• Margem superior (incisura clavicular e incisura jugular) 
• Margem lateral (sínfise manubrioesternal) 
• Margem inferior 
• Faces interna e externa 
Corpo2 
• Margem superior 
• Margens laterais (incisuras costais, margens entalhadas) 
• Margem inferior 
• Faces externa e interna 
Processo xifóide (variável) 
• Longo ou afilado ou rombo 
• Bífido ou único 
• Cartilagíneo (durante uma parte da vida) 
Costelas: 
Atípicas 
• Acidentes ósseos atípicos ou não esperados 
 
2 Esternébras = centros independentes de ossificação no esterno 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
• 1ª costela → cabeça, única face articular, colo, tubérculo e corpo reduzido e curvo, achatada 
horizontalmente com sulcos para veia subclávia, sulco para a artéria subclávia e entre elas um 
tubérculo para o musculo escaleno anterior 
• 2ª costela → 2 faces articulares, colo, tubérculo, nem achatada horizontalmente e nem curva 
lateralmente, presença da tuberosidade do m. serrátil anterior 
• 11ª costela - uma face articular, sem tubérculo costal, angulo e longo corpo 
• 12ª costela - uma face articular, sem tubérculo costal, angulo e longo corpo 
Típicas 
• Acidentes ósseos esperados (cabeça, faces articulares, colo estreito, tubérculo da costela com sua 
parte rugosa, angulo, corpo, sulco costal e extremidade esternal) 
Movimentos da caixa torácica: Alteram o volume do tórax em 3 dimensões 
Elevação anterior e superior do externo → aumenta o diâmetro anteroposterior 
• Rotação posterior da costela em nível do colo da costela 
Elevação lateral das costelas → aumenta o diâmetro lateral 
• Na articulação costotransversária há um deslizamento na mesma direção e em sentidos opostos 
Abertura superior do tórax: 
• Estreita 
• Plano oblíquo inferior → angulação menos brusca dos vasos 
• Limites: elementos ósseos 
o Posterior: 1ª vértebra 
o Lateral: 1 par de costelas e cartilagens 
o Anterior: margem superior do manúbrio do esterno 
• Estruturas nobres e ápices dos pulmões 
o Traqueia 
o Esôfago 
o Veia subclávia D e E 
o Artéria subclávia D e E 
o Veias jugulares D e E 
o Bifurcação do tronco pulmonar 
o Artérias carótida comum D e E 
o Troncos linfáticos e nervosos 
o Parte do plexo braquial 
Abertura inferior do tórax: 
• Abertura larga e variável 
• Limite posterior: 12ª vértebra 
• Póstero-lateral: 11º e 12º pares de costelas 
• Antero lateral: margens costais cartilaginosas 
• Anterior: processo xifóide 
• Angulo infraesternal: união das margens costais cujo ápice é a articulação xifoesternal (linfonodos 
+ vasos) 
• Fechada inferiormente pelo músculo diafragma 
Músculo diafragma: 
• Fixação em toda a periferia da abertura inferior do tórax (anteriores, laterais e 
• Posteriores) 
• Aberturas: passagem de estruturas entre o tórax e o abdome 
• Forma de balão abaulado 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
• 2 cúpulas diafragmáticas direita (mais elevadas) e esquerda 
• Fibras radiadas convergem para um centro tendíneo (tendão em conjunto no centro 
do diafragma) 
Formação 
• Parte esternal (menor): duas fitas musculares 
• Parte costal (maior) 
• Parte lombar (vertebral) 
• Pilares do diafragma D e E: feixe robusto de fibras musculares que tem fixação nas vértebras 
lombares altas) 
• Ligamentos arqueados mediano (limita o hiato aórtico), medial e lateral: espessamento da fáscia 
toracolombar, passagem para m. Psoas maior (medial) e m. Quadrado lombar (lateral) 
Trígonos (ponto fraco) 
• Apenas fáscia e pleura 
• Esternocostal → entre a parte esternal e a parte costal 
• Lombocostal → entre a parte costal e parte lombar (fáscia frenicopleural e pleura diafragmática 
fundida) 
Aberturas do diafragma 
Forame da veia cava inferior a nível da 8ª vértebra 
• Centro tendíneo 
• Veia cava inferior e nervo frênico direito 
Hiato esofágico a nível da 10ª vértebra 
• Fibras dos pilares diafragmáticos D contornam o hiato (maior contribuição) 
• Fibras dos pilares diafragmáticos E contornam o hiato 
• Esôfago e vasos 
• Troncos vagais anterior e posterior 
Hiato aórtico 12ª vértebra 
• Posterior ao ligamento arqueado mediano 
• Passagem a aorta abdominal 
• Veia ázigo 
• Ducto torácico 
Estratigrafia da parede torácica: 
1. Pele 
2. Adiposo - tela subcutânea com quantidade variável gordura 
3. Musculo intercostal externo fibras em uma direção 
4. Musculo intercostal interno fibras em outra direção 
• passagem de feixes vasculonervosos intercostais: veia intercostal, artéria intercostal e nervo 
intercostal (VAN) 
5. Musculo intercostal intimo fibras na mesma direção do intercostal interno 
6. Fáscia endotorácica 
7. Pleura parietal 
• liquido 
8. Pleura visceral 
9. Pulmões/parênquima 
Camada externa: 
Músculos intercostais externos 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
• 11 pares 
• Origem na margem inferior costal 
• Inserção margem superior e costal 
• Fibras na direção anteroinferior (direção das mãos no bolso) 
• Membranas intercostais externas: fibrosa, no espaço intercondral 
• Ação: elevam as costelas as costelas (mm. da inspiração, elevando as costelas) 
Levantadores das costelas 
• Origem na extremidade dos processos transversos de C7 a T11 
• Inserção na face externa da costela subjacente (ângulo dacostela) 
• Ação de elevação das costelas (mm. inspiração) 
Camada média: 
Intercostais internos 
• Origem na margem lateral do sulco costal e cartilagens costais 
• Inserção na margem superior das costelas 
• Fibras na direção posteroinferior 
• Termina próximo do ângulo da costela, da origem a membrana intercostal interna (posterior) 
• Parte intercondral → eleva as costelas mm da inspiração 
• Parte intercostal → deprime as costelas mm da expiração 
Camada interna: 
Mm. intercostais íntimos 
• Origem na margem superior das costelas e cartilagens costais 
• Inserção na margem medial do sulco costal 
• É parte do m. intercostal interno (mesma direção das fibras) 
• O feixe vasculo-nervoso intercostal passa entre os mm intercostais interno e intimo 
Mm. subcostais 
• Origem na face interna das costelas perto de seus ângulos 
• Inserção na face interna da 2ª ou 3ª costela abaixo. Ultrapassam dois ou mais espaços intercostais 
• Ação incerta 
M transverso do tórax 
• Origem na face posterior do corpo do esterno e processo xifoide 
• Inserção na face interna da 2ª e 6ª cartilagens costais 
• Ação expiratória (abaixa as costelas) proteção para os vasos que irrigam a parede interior do tórax 
(artéria torácica interna e veia torácica interna) 
Fáscia endotorácica: 
• Tecido fibroareolar (fibras colágenas e depósito de gordura em quantidade variável) 
• Membrana suprapleural → acima da abertura superior do tórax, na cúpula da pleura. Fixação do 
processo transverso da última vertebra cervical 
• Fáscia frênico-pleural → entre o musculo diafragma e a pleura diafragmática 
Irrigação da parede torácica: 
• Artéria subclávia 
o A. torácica interna 
o A. intercostal suprema 
• Artéria axilar 
o A. torácica superior 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
o A. torácica lateral 
• Artéria aorta (parte torácica) 
o A. intercostal posterior 
o A. subcostal 
Artéria torácica interna 
• Acompanhada por 2 veias satélites 
• Descem se posicionando lateralmente ao externo, por entre a fáscia endotorácica, passando pelos 
músculos transversos do tórax (proteção) 
• Ramos colaterais: 
o 6 aa. Intercostais anteriores, cada uma se dirigindo anteriormente em um espaço intercostal 
o aa. Pericardiofrênicas D e E → ramos para o pericárdio, epicárdio e para o diafragma 
▪ acompanha o nervo frênico 
▪ entre o pericárdio fibroso e a pleura mediastinal (parietal) 
o rr.perfurantes (rr. mamários) → irrigação da metade medial da mama (glândula, pele e tela 
subcutânea) 
▪ perfuram os mm dos espaços intercostais anteriormente 
• Termina próximo ao 6º EIC 
o ramos terminais: a. epigástrica superior (continua no mesmo trajeto vertical e continua 
posteriormente para suprir a parede anterior do abdome, e depois se anastomosa com a a. 
epigástrica inferior) e a. musculofrênica (desce tangenciando a margem costal de cada lado, 
emite as duas artérias intercostais anteriores e perfura o diafragma para o irrigar e na altura 
da 8ª cartilagem costal, se coloca no contorno lateral do abdome, irrigando sua musculatura 
lateral, depois se anastomosando com a. circunflexa ilíaca profunda) 
• Está relacionada a 2 veias torácicas internas satélites 
Artéria torácica superior e torácica lateral 
• Irrigação externa da parede do tórax 
• Superior: 
o Ramo da artéria axilar, logo após tocar a margem lateral da primeira costela 
o Pouco calibroso 
o Trajeto descendente 
o Irrigação externa dos dois primeiros espaços intercostais 
• Lateral: 
o Na margem lateral do musculo peitoral menor, a artéria axilar emite a a. torácica lateral 
o Trajeto descendente 
o Irriga o contorno lateral do tórax, principalmente m. serrátil anterior, mm. intercostais 
Contribuições posteriores 
• A. intercostal suprema 
o Oriunda do tronco costocervical 
o Passa tangenciando os colos das duas primeiras costelas 
o Emite os primeiros ramos: a. intercostais posteriores direita e esquerda 
• A. aorta (parte torácica) 
o Irriga os 9 EIC posteriores, através de seus 9 ramos de aa. Intercostais posteriores D e E 
(mais calibrosas que as intercostais anteriores) 
▪ Ramos colaterais emitidos próximo ao ângulo das costelas 
▪ Perfura o m. intercostal intimo e corre nesse espaço intercostal 
▪ Emitem ramos posteriores, que irriga a musculatura, pele e articulações do dorso 
• Do ramo posterior, sai uma artéria que vai irrigar a medula espinal (a. 
espinais anterior e posterior). Percorre por entre o musculo intercostal intimo 
e o musculo intercostal interior 
• Ramo posterior da artéria intercostal posterior para irrigar a pele lateral do 
tórax → ramo cutâneo lateral e ramo cutâneo anterior 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
o No contorno anterior do tórax, encontra a artéria intercostal anterior, 
se anastomosando por osculação 
o 1 a. subcostal D e E 
▪ Um par 
Anastomose arterial 
• Rede fechada de circulação colateral para garantir a perfusão dos tecidos 
• Contribuição da a. torácica interna e a a. aorta 
• Desvio do fluxo sanguíneo para manter a perfusão 
• Importante em casos de obstrução de uma das artérias como a coactação da aorta. 
Drenagem venosa da parede torácica: 
• Veias satélites das artérias 
• Homônimas às artérias 
• Drena para a vv. Braquicefálicas D e E 
• Veia torácica → veia braquiocefálica 
Parede posterior 
• Veias intercostais posteriores 
o Primeira veia intercostal posterior 
o Em direção à beia braquiocefálica 
• 2ª, 3ª, 4ª veias intercostais posteriores 
o Formam v. intercostal superior D e E 
▪ Direita: tributa para a veia ázigo 
▪ Esquerda: deixa a parede e atravessa o mediastino superior para desembocar na 
veia braquiocefálica esquerda 
• Sistema ázigo: “impar” 
o Mecanismo extremamente variável 
o V. subcostal D + V. lombar ascendente 
▪ D → veia ázigo (recebe da 5ª a 12ª vv. Intercostais posteriores D) 
o V. subcostal E + V lombar ascendente 
▪ E → veia hemiázigo (recebe da 9ª a 12ª vv. Intercostais posteriores E) 
o V. hemiázigo acessória (recebe da 4ª a 8ª vv. Intercostais posteriores E) 
Canal toracoepigástrico 
• Na altura da cicatriz umbilical, veias tributárias acima tributam para formar a veia torácica lateral, 
que é uma tributária da veia axilar, que por sua vez é uma tributária da veia subclávia 
• Veias abaixo da cicatriz umbilical, tributarias da tela subcutânea confluem para formar a veia 
epigástrica superficial, que é uma tributária da veia safena magna, que por sua vez é uma tributária 
da veia femoral profunda que tributará em ultima instancia para a veia cava inferior. 
• Comunicação indireta entre a veia cava superior e a cava inferior 
• Manutenção da drenagem por meio desse shunt venoso (proteção), mecanismo alternativo para a 
Inervação da parede torácica: 
• Nn. Intercostais - 1 par. É o próprio ramo anterior do nervo espinal torácico, perfura o m. intercostal 
iintimo e corre entre os músculos intercostal íntimo e interno, inervando a parte lateral do tórax. 
Próximo ao esterno, abandona o espaço intercostal, dando o ramo cutâneo anterior, inervando a pele 
do esterno e também a região anterolateral do esterno. Ramo posterior inerva as estruturas dorsais. 
• Nn. Subcostal - 1 par 
• Unissegmentares, cada nervo guardando relação com um segmento do tórax 
• Ação: inerva os mm. da parede torácica e abdominal (parede anterolateral: oblíquos, transerverso, 
reto e piramidal) + pleura parietal e peritônio parietal 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
• Troncos simpáticos: integração dos nervos intercostais com o tronco simpático. Cada um se associa 
com um gânglio espinal torácico simpático do mesmo nível, através das fibras pré-ganglionares 
(ramo comunicante branco) e pós ganglionares (ramo comunicante cinzento). Inervação de músculos 
lisos dos vasos, músculos eretores de pelos na pele e glândulas sudoríparas. 
Nn. Intercostais típicos e atípicos 
• 1ª nervo (atípico): maior parte das fibras supre o plexo braquial, sendo o ultimo nervo que contribui 
para o plexo braquial,pouca parte dele percorre o espaço intercostal. 
• 2º nervo (atípico): inicia seu trajeto no 2º EIC, porem no contorno lateral abandona o 2º EIC, forma o 
n.intercostobraquial (ramo cutâneo lateral e ramo cutâneo medial (origem no plexo braquial)), para 
inervar a pele medial do braço. 
• 3º ao 6º nervo (típicos): se originam a partir do ramo anterior do nervo espinal, percorrem todo o 
espaço intercostal correspondente e dão ramos cutâneos laterais e anterior, suprindo completamente 
o espaço intercostal e a pele relacionada a ele. 
o Ramos cutameos laterais e anteriores: fibras aferentes sensitivas, que inervam regiões de 
dermátomos específicos da parede do tórax. 
• 7º ao 11º nervo (atípico): nervos toracoabdominais. No contorno anterolateral, abandonam 
completamente o EIC, perfurando o m. transeverso do abdome, e correndo entre o m. transverso do 
abdome e o m. reto do abdome para inervalos e também para inervar a tela subcutânea e a pele 
sobre eles. 
• 12º nervo (atípico): nervo subcostal, abaixo da ultima costela, com trajeto e ação semelhante aos 
dos nervos toracoabdominais, inervando regiões lateral, glútea e lateral da pelve, região superior do 
monte púbico. Em geral, inerva a parte mais baixa do abdome. 
Dermátomos: são territórios que tem relação com os nervos espinais de um nível específico. Faixas 
determinadas. 
• T1 está na região medial do antebraço, não estando no tórax 
• T2 está na região medial do braço 
• De T2 a T12 estão no tórax e abdome 
• 12 está na região mais inferior e lateral da parede do abdome 
Toracotomia: abertura da parede do tórax para acesso à cavidade torácica. 
• Bloqueio de pelo menos 3 nervos intercostais adjacentes para se promover anestesia dos EICs, por 
conta da sobreposição de territórios de inervação que ocorre entre eles. 
Drenagem linfática da parede torácica: 
Linfonodos paraesternais: posicionados lateralmente ao esterno, sempre na intimidade dos vasos 
sanguineos torácicos, principalmente a artéria torácica interna, próximo a ela na fáscia endotorácica. Seus 
vasos eferentes se reúnem e desembocam nos troncos broncomediastinais que coletam linfa das vísceras 
do tórax, que podem desembocar no ângulo venoso (entre a veia jugular interna e a subclávia de cada lado) 
ou se unir ao grande canal linfático do ducto torácico, ou ao ducto linfático direito. 
Linfonodos posteriores, intercostais: também na fascia endotorácica, lancam seus vasos eferentes em 
direção ao ducto torácico (que tem origem na cisterna do quilo e ascende para chegar no ângulo venoso). 
Anatomia da mama: 
• Forma pendular 
• Extensão do 2º ao 6º EIC 
• Mamilo no 4º EIC 
• Formada por tecido adiposo e glândulas túbulo-alveolares (em torno de 20) 
• Ductos lactíferos, formando os seios lactíferos que se abrirão na papila mamária 
• Ejeção de leite por estímulos 
• Está acima da fascia do musculo peitoral maior, no espaço retromamario, promovendo certa 
flexibilidade para as mamas. 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
• Existem ligamentos suspensores da mama, fixando as glândulas e a pele da mama 
• Aureola: pigmentada, formada por musculatura lisa e glândulas sebáceas 
Vascularização: 
• Irrigação: parte medial: rr. mamários da a. torácica interna. Parte lateral: rr. cutâneos laterais da a. 
torácica lateral. Quadrante inferior lateral: ramos cutâneos laterais do quarto ao sexto EIC. 
• Drenagem venosa: veias homônimas, como vv. Mamarias drenam a região medial, desembocando 
nas veias torácicas internas. Veias mamarias laterais drenam a parte lateral e desembocam na veia 
torácica lateral. 
Drenagem linfática: 
• Metade lateral: drena para linfonodos axilares (classificados em 5 grupos: peitorais, centrais, apicais, 
subescapulares, umerais), linfonodos interpeitorais, linfonodos paramamarios. 
• Plexo linfático subareolar, nasce abaixo da aureola, drenando a linfa para grupos de linfonodos 
distintos 
• Metade medial: drena para linfonodos paraesternais (acima) e frênicos superiores (abaixo) 
• Tronco linfático clavicular: se une com o tronco linfático jugular e drenam no ângulo venoso 
• Metade inferolateral: veias intercostais também drenam 
*câncer de mama → metástase para órgãos vitais (pulmão, fígado, osso) 
Linhas e planos de referência da parede torácica: 
Anterior: 
• Linha mediana anterior: desce verticalmente, dividindo o esterno ao meio 
• Linha esternal lateral: desce verticalmente, nas margens laterais de cada lado do esterno 
• Plano medioclavicular ou hemiclavicular: desce do ponto médio da clavícula em direção vertical 
o Passa tangente próximo do ápice E do coração, ponto de choque de ponta no 5º EIC 
o Papila mamaria no 4º EIC 
• Linha paraesternal: medialmente entre o plano medioclavicular e a linha paraesternal 
Posterior: 
• Linha mediana posterior: sobre os processos espinhosos das vertebras torácicas 
• Linha escapular: tangenciando a margem medial das escápulas 
• Linha paravertebral: entre a linha mediana e a linha escapular, ao lado das vértebras 
Lateral: 
• Prega axilar anterior (margem inferolateral do m. peitoral maior) 
o Linha axilar anterior 
• Prega axilar posterior (m. latíssimo do dorso e mm. redondos) 
o Linha axilar posterior 
• Entre a prega axilar anterior e posterior, medialmente 
o Linha axilar média 
Regiões associadas a parede torácica: 
Anterior: 
• Área esternal 
• Área peitoral 
• Região infrapeitoral 
• Região peitoral lateral (se estende para posteriormente) 
• Região infraclavicular 
• Área clavicular: sobre a clavícula 
• Área deltoidea 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
Posterior: 
• Área vertebral: no plano mediano 
• Área escapular 
• Área interescapular entre a área escapular e a área vertebral 
• Área supraescapular: acima das escápulas 
• Área acromial: sobre o acrômio 
Ausculta: 
• 2º EIC E - linhas esternais laterais - válvula aórtica 
• 2º EIC D - linhas esternais laterais - valva do tronco pulmonar 
• 5º EIC D - linha esternal lateral - valva atrioventricular direita 
• 5º EIC E - linha medioclavicular - valva atrioventricular esquerda ou mitral 
• Murmúrios vesiculares dos pulmões: 
Anterior: 
o Acima da clavícula, base do pescoço - ápice dos pulmões 
o 2º EIC - lobo superior do pulmão direito 
o 4º EIC - lobo médio do pulmão direito (próximo ao mamilo) 
o 6º EIC - lobo inferior do pulmão direito (mais lateralmente) 
Posterior: 
o Acima da primeira costela - ápice do pulmão 
o 2º EIC - lobo superior do pulmão esquerdo 
o 6º EIC - lobo inferior do pulmão esquerdo 
Cavidades: 
• Cavidade pleural (potencial): entre a pleura visceral e a pleura parietal, mantidas em contato pelo 
liquido pleural 
• Alteração patológica → cavidade real: entrada de ar, derrame liquido 
• Extensão da cavidade pleural: os pulmões não preenchem toda a cavidade pleural 
o Superior 
o Inferior 
o Medial 
• Pleura parietal: 
o Cúpula pleural, revestida externamente pela membrana suprapleural (continuação da fascia 
endotorácica), que se fixa na margem interna da primeira costela e no processo transeverso 
da C7 
o Costal, envolve e reveste anteriormente a parede lateral, anterior e posterior do tórax 
o Diafragmática, cobrindo em partes o diafragma, de cada lado 
o Mediastinal (cont. pleura visceral), de cada lado elas limitam o mediastino. Se funde com o 
pericárdio fibroso externo a ela. É dela que se reflete em continuidade com a pleura visceral 
o Bainha pleural (abraça a raiz pulmonar), reveste a raiz do pulmão e pedículo pulmonar 
▪ Ligamento pulmonar, abaixo da bainha pleural: prega de dupla parede de pleura, que 
pende da bainha pleural. Tem a função de dar mais espaço para as veias pulmonares 
se dilatarem em caso de exercício extenuante 
o Inervação somática: sensibilidade pleural (dor referida) 
▪ Parte costal (nn. Intercostais) 
▪ Parte mediastinal/diafragmática (n. frênico) 
Recessos pleurais: espaço entre as pleuras parietal e visceral 
o Recesso costodiafragmático (maior): entre a pleuracostal e a pleura diafragmática 
▪ Acumulo de liquido (ex: sangue, pus) 
▪ Linha de reflexão interior da pleura, onde a pleura costal se reflete para se continuar 
com a pleura diafragmática 
Suzana - Pandemira - MED LVIII 
▪ Linha medioclavicular (LMC): recesso costodiafragmático termina na 8ª costela. 
Pulmões terminam na 6ª costela. 
▪ Linha axilar média (LAM): recesso costodiafragmático termina na 10ª costela. 
Pulmões terminam na 8ª costela. 
▪ Linha escapular (LE): recesso costodiafragmático termina na 12ª costela. Pulmões 10ª 
costela. Ponto mais baixo do recesso. 
o Recesso costomediastinal 
▪ Extensão: entre a pleura costal e a pleura mediastinal 
• Lado direito: 2º ao 6º EIC 
• Lado esquerdo: 2º, 3º e 4º EIC intercostal (presença do coração) 
o Área nua de pericárdio, sem pleura sobreposta ao pericárdio. Podemos 
fazer uma pericardiocentese (derrame do pericárdio) 
▪ Linha de reflexão anterior da pleura, onde a pleura costal se reflete e se continua com 
a pleura mediastinal 
o Recesso retroesofagico 
▪ Posterior 
▪ Entre a coluna vertebral e o esôfago 
▪ Linha de reflexão posterior 
Cavidade pleuropulmonar: 
• Pressão intrapleural: 
o Na inspiração: a pressão intrapleural ou subatmosférica (dentro da cavidade pleural) diminui 
→ ar entra 
o Na expiração forçada: a pressão intrapleural é maior que a atmosférica → ar sai e músculos 
entram em ação (abdominais) 
• Pneumotórax: abertura da cavidade pleural 
o Aberto 
o Fechado

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