Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Suzana - Pandemira - MED LVIII Anatomia do Tórax Tórax: • Parte superior do Tronco • Forma de cone e formato elíptico (reniforme) • Ápice aberto • Base fechada • Parede musculoesquelética e fixação de músculos acessórios Funções das paredes do tórax • Protege as vísceras relacionadas ao sistema respiratório, circulatório e digestório • Essencial na mecânica respiratória Limite externo x Limite interno: • Metade superior da parede torácica que protege as vísceras torácicas • Metade inferior protege as vísceras abdominais Caixa torácica: 1 • osso esterno • costelas verdadeiras (1 a 7) • costelas falsas (8 e 9) • costelas flutuantes (10 a 12) • vertebras torácicas • cartilagens costais Ângulo do esterno: • Importante para a contagem de costelas • Dele até a abertura superior do tórax: mediastino superior • Nessa altura ocorre a bifurcação da traqueia • Ocorre o início e o fim do arco da aorta • A parte mais superior do saco pericárdico • Entrada da veia cava superior do saco pericárdico • Bifurcação do tronco pulmonar nas a. pulmonar direita e esquerda Articulações sinoviais: Costovertebral: • Cabeça da costela e vértebras • A partir da 2ª vertebra, uma costela se articula com 2 vértebras • Face articular → fóvea articular • Articulação sinovial plana • Exemplo: 6ª costela se liga a 5ª e 6ª vertebras torácicas • Ligamento intrarticular da cabeça da costela separa em compartimento inferior e superior • Cápsula articular, cavidade articular • Ligamentos radiados • A partir da 10 vertebra, uma costela se articula com 1 vertebra 1 Arqueamento oblíquo dos planos das costelas para inferior e para lateral Suzana - Pandemira - MED LVIII Costotransversaria: • Tubérculo da costela e processo transverso da vertebra • Articulação sinovial plana • Cavidade articular e capsula articular • Ligamentos acessórios: 1. costotransversario superior (se fixa na margem anterior do processo transverso logo acima) 2. costotransversar (colo da costela até o processo transverso da vértebra de mesmo número) 3. costotransversario lateral (processo transversário da vertebra até a parte rugosa do tubérculo da costela Articulações anteriores: Costocondral (Sincondroses) • Sem cavidade • Pouco móvel • Periósteo da costela se continua com o pericôndrio da cartilagem costal Esternocostal • 1ª → Sincondrose (sem cavidade, pouco móvel) • 2ª – 7ª → Sinoviais (cavidade, capsula articular e liquido sinovial • Ligamentos radiados esternocostais para selar o osso esterno (anterior e posterior) Intercondrais (Sinoviais) • Entre as cartilagens das costelas falsas • Mobilidade • Líquido em seu interior Esterno: Manúbrio • Margem superior (incisura clavicular e incisura jugular) • Margem lateral (sínfise manubrioesternal) • Margem inferior • Faces interna e externa Corpo2 • Margem superior • Margens laterais (incisuras costais, margens entalhadas) • Margem inferior • Faces externa e interna Processo xifóide (variável) • Longo ou afilado ou rombo • Bífido ou único • Cartilagíneo (durante uma parte da vida) Costelas: Atípicas • Acidentes ósseos atípicos ou não esperados 2 Esternébras = centros independentes de ossificação no esterno Suzana - Pandemira - MED LVIII • 1ª costela → cabeça, única face articular, colo, tubérculo e corpo reduzido e curvo, achatada horizontalmente com sulcos para veia subclávia, sulco para a artéria subclávia e entre elas um tubérculo para o musculo escaleno anterior • 2ª costela → 2 faces articulares, colo, tubérculo, nem achatada horizontalmente e nem curva lateralmente, presença da tuberosidade do m. serrátil anterior • 11ª costela - uma face articular, sem tubérculo costal, angulo e longo corpo • 12ª costela - uma face articular, sem tubérculo costal, angulo e longo corpo Típicas • Acidentes ósseos esperados (cabeça, faces articulares, colo estreito, tubérculo da costela com sua parte rugosa, angulo, corpo, sulco costal e extremidade esternal) Movimentos da caixa torácica: Alteram o volume do tórax em 3 dimensões Elevação anterior e superior do externo → aumenta o diâmetro anteroposterior • Rotação posterior da costela em nível do colo da costela Elevação lateral das costelas → aumenta o diâmetro lateral • Na articulação costotransversária há um deslizamento na mesma direção e em sentidos opostos Abertura superior do tórax: • Estreita • Plano oblíquo inferior → angulação menos brusca dos vasos • Limites: elementos ósseos o Posterior: 1ª vértebra o Lateral: 1 par de costelas e cartilagens o Anterior: margem superior do manúbrio do esterno • Estruturas nobres e ápices dos pulmões o Traqueia o Esôfago o Veia subclávia D e E o Artéria subclávia D e E o Veias jugulares D e E o Bifurcação do tronco pulmonar o Artérias carótida comum D e E o Troncos linfáticos e nervosos o Parte do plexo braquial Abertura inferior do tórax: • Abertura larga e variável • Limite posterior: 12ª vértebra • Póstero-lateral: 11º e 12º pares de costelas • Antero lateral: margens costais cartilaginosas • Anterior: processo xifóide • Angulo infraesternal: união das margens costais cujo ápice é a articulação xifoesternal (linfonodos + vasos) • Fechada inferiormente pelo músculo diafragma Músculo diafragma: • Fixação em toda a periferia da abertura inferior do tórax (anteriores, laterais e • Posteriores) • Aberturas: passagem de estruturas entre o tórax e o abdome • Forma de balão abaulado Suzana - Pandemira - MED LVIII • 2 cúpulas diafragmáticas direita (mais elevadas) e esquerda • Fibras radiadas convergem para um centro tendíneo (tendão em conjunto no centro do diafragma) Formação • Parte esternal (menor): duas fitas musculares • Parte costal (maior) • Parte lombar (vertebral) • Pilares do diafragma D e E: feixe robusto de fibras musculares que tem fixação nas vértebras lombares altas) • Ligamentos arqueados mediano (limita o hiato aórtico), medial e lateral: espessamento da fáscia toracolombar, passagem para m. Psoas maior (medial) e m. Quadrado lombar (lateral) Trígonos (ponto fraco) • Apenas fáscia e pleura • Esternocostal → entre a parte esternal e a parte costal • Lombocostal → entre a parte costal e parte lombar (fáscia frenicopleural e pleura diafragmática fundida) Aberturas do diafragma Forame da veia cava inferior a nível da 8ª vértebra • Centro tendíneo • Veia cava inferior e nervo frênico direito Hiato esofágico a nível da 10ª vértebra • Fibras dos pilares diafragmáticos D contornam o hiato (maior contribuição) • Fibras dos pilares diafragmáticos E contornam o hiato • Esôfago e vasos • Troncos vagais anterior e posterior Hiato aórtico 12ª vértebra • Posterior ao ligamento arqueado mediano • Passagem a aorta abdominal • Veia ázigo • Ducto torácico Estratigrafia da parede torácica: 1. Pele 2. Adiposo - tela subcutânea com quantidade variável gordura 3. Musculo intercostal externo fibras em uma direção 4. Musculo intercostal interno fibras em outra direção • passagem de feixes vasculonervosos intercostais: veia intercostal, artéria intercostal e nervo intercostal (VAN) 5. Musculo intercostal intimo fibras na mesma direção do intercostal interno 6. Fáscia endotorácica 7. Pleura parietal • liquido 8. Pleura visceral 9. Pulmões/parênquima Camada externa: Músculos intercostais externos Suzana - Pandemira - MED LVIII • 11 pares • Origem na margem inferior costal • Inserção margem superior e costal • Fibras na direção anteroinferior (direção das mãos no bolso) • Membranas intercostais externas: fibrosa, no espaço intercondral • Ação: elevam as costelas as costelas (mm. da inspiração, elevando as costelas) Levantadores das costelas • Origem na extremidade dos processos transversos de C7 a T11 • Inserção na face externa da costela subjacente (ângulo dacostela) • Ação de elevação das costelas (mm. inspiração) Camada média: Intercostais internos • Origem na margem lateral do sulco costal e cartilagens costais • Inserção na margem superior das costelas • Fibras na direção posteroinferior • Termina próximo do ângulo da costela, da origem a membrana intercostal interna (posterior) • Parte intercondral → eleva as costelas mm da inspiração • Parte intercostal → deprime as costelas mm da expiração Camada interna: Mm. intercostais íntimos • Origem na margem superior das costelas e cartilagens costais • Inserção na margem medial do sulco costal • É parte do m. intercostal interno (mesma direção das fibras) • O feixe vasculo-nervoso intercostal passa entre os mm intercostais interno e intimo Mm. subcostais • Origem na face interna das costelas perto de seus ângulos • Inserção na face interna da 2ª ou 3ª costela abaixo. Ultrapassam dois ou mais espaços intercostais • Ação incerta M transverso do tórax • Origem na face posterior do corpo do esterno e processo xifoide • Inserção na face interna da 2ª e 6ª cartilagens costais • Ação expiratória (abaixa as costelas) proteção para os vasos que irrigam a parede interior do tórax (artéria torácica interna e veia torácica interna) Fáscia endotorácica: • Tecido fibroareolar (fibras colágenas e depósito de gordura em quantidade variável) • Membrana suprapleural → acima da abertura superior do tórax, na cúpula da pleura. Fixação do processo transverso da última vertebra cervical • Fáscia frênico-pleural → entre o musculo diafragma e a pleura diafragmática Irrigação da parede torácica: • Artéria subclávia o A. torácica interna o A. intercostal suprema • Artéria axilar o A. torácica superior Suzana - Pandemira - MED LVIII o A. torácica lateral • Artéria aorta (parte torácica) o A. intercostal posterior o A. subcostal Artéria torácica interna • Acompanhada por 2 veias satélites • Descem se posicionando lateralmente ao externo, por entre a fáscia endotorácica, passando pelos músculos transversos do tórax (proteção) • Ramos colaterais: o 6 aa. Intercostais anteriores, cada uma se dirigindo anteriormente em um espaço intercostal o aa. Pericardiofrênicas D e E → ramos para o pericárdio, epicárdio e para o diafragma ▪ acompanha o nervo frênico ▪ entre o pericárdio fibroso e a pleura mediastinal (parietal) o rr.perfurantes (rr. mamários) → irrigação da metade medial da mama (glândula, pele e tela subcutânea) ▪ perfuram os mm dos espaços intercostais anteriormente • Termina próximo ao 6º EIC o ramos terminais: a. epigástrica superior (continua no mesmo trajeto vertical e continua posteriormente para suprir a parede anterior do abdome, e depois se anastomosa com a a. epigástrica inferior) e a. musculofrênica (desce tangenciando a margem costal de cada lado, emite as duas artérias intercostais anteriores e perfura o diafragma para o irrigar e na altura da 8ª cartilagem costal, se coloca no contorno lateral do abdome, irrigando sua musculatura lateral, depois se anastomosando com a. circunflexa ilíaca profunda) • Está relacionada a 2 veias torácicas internas satélites Artéria torácica superior e torácica lateral • Irrigação externa da parede do tórax • Superior: o Ramo da artéria axilar, logo após tocar a margem lateral da primeira costela o Pouco calibroso o Trajeto descendente o Irrigação externa dos dois primeiros espaços intercostais • Lateral: o Na margem lateral do musculo peitoral menor, a artéria axilar emite a a. torácica lateral o Trajeto descendente o Irriga o contorno lateral do tórax, principalmente m. serrátil anterior, mm. intercostais Contribuições posteriores • A. intercostal suprema o Oriunda do tronco costocervical o Passa tangenciando os colos das duas primeiras costelas o Emite os primeiros ramos: a. intercostais posteriores direita e esquerda • A. aorta (parte torácica) o Irriga os 9 EIC posteriores, através de seus 9 ramos de aa. Intercostais posteriores D e E (mais calibrosas que as intercostais anteriores) ▪ Ramos colaterais emitidos próximo ao ângulo das costelas ▪ Perfura o m. intercostal intimo e corre nesse espaço intercostal ▪ Emitem ramos posteriores, que irriga a musculatura, pele e articulações do dorso • Do ramo posterior, sai uma artéria que vai irrigar a medula espinal (a. espinais anterior e posterior). Percorre por entre o musculo intercostal intimo e o musculo intercostal interior • Ramo posterior da artéria intercostal posterior para irrigar a pele lateral do tórax → ramo cutâneo lateral e ramo cutâneo anterior Suzana - Pandemira - MED LVIII o No contorno anterior do tórax, encontra a artéria intercostal anterior, se anastomosando por osculação o 1 a. subcostal D e E ▪ Um par Anastomose arterial • Rede fechada de circulação colateral para garantir a perfusão dos tecidos • Contribuição da a. torácica interna e a a. aorta • Desvio do fluxo sanguíneo para manter a perfusão • Importante em casos de obstrução de uma das artérias como a coactação da aorta. Drenagem venosa da parede torácica: • Veias satélites das artérias • Homônimas às artérias • Drena para a vv. Braquicefálicas D e E • Veia torácica → veia braquiocefálica Parede posterior • Veias intercostais posteriores o Primeira veia intercostal posterior o Em direção à beia braquiocefálica • 2ª, 3ª, 4ª veias intercostais posteriores o Formam v. intercostal superior D e E ▪ Direita: tributa para a veia ázigo ▪ Esquerda: deixa a parede e atravessa o mediastino superior para desembocar na veia braquiocefálica esquerda • Sistema ázigo: “impar” o Mecanismo extremamente variável o V. subcostal D + V. lombar ascendente ▪ D → veia ázigo (recebe da 5ª a 12ª vv. Intercostais posteriores D) o V. subcostal E + V lombar ascendente ▪ E → veia hemiázigo (recebe da 9ª a 12ª vv. Intercostais posteriores E) o V. hemiázigo acessória (recebe da 4ª a 8ª vv. Intercostais posteriores E) Canal toracoepigástrico • Na altura da cicatriz umbilical, veias tributárias acima tributam para formar a veia torácica lateral, que é uma tributária da veia axilar, que por sua vez é uma tributária da veia subclávia • Veias abaixo da cicatriz umbilical, tributarias da tela subcutânea confluem para formar a veia epigástrica superficial, que é uma tributária da veia safena magna, que por sua vez é uma tributária da veia femoral profunda que tributará em ultima instancia para a veia cava inferior. • Comunicação indireta entre a veia cava superior e a cava inferior • Manutenção da drenagem por meio desse shunt venoso (proteção), mecanismo alternativo para a Inervação da parede torácica: • Nn. Intercostais - 1 par. É o próprio ramo anterior do nervo espinal torácico, perfura o m. intercostal iintimo e corre entre os músculos intercostal íntimo e interno, inervando a parte lateral do tórax. Próximo ao esterno, abandona o espaço intercostal, dando o ramo cutâneo anterior, inervando a pele do esterno e também a região anterolateral do esterno. Ramo posterior inerva as estruturas dorsais. • Nn. Subcostal - 1 par • Unissegmentares, cada nervo guardando relação com um segmento do tórax • Ação: inerva os mm. da parede torácica e abdominal (parede anterolateral: oblíquos, transerverso, reto e piramidal) + pleura parietal e peritônio parietal Suzana - Pandemira - MED LVIII • Troncos simpáticos: integração dos nervos intercostais com o tronco simpático. Cada um se associa com um gânglio espinal torácico simpático do mesmo nível, através das fibras pré-ganglionares (ramo comunicante branco) e pós ganglionares (ramo comunicante cinzento). Inervação de músculos lisos dos vasos, músculos eretores de pelos na pele e glândulas sudoríparas. Nn. Intercostais típicos e atípicos • 1ª nervo (atípico): maior parte das fibras supre o plexo braquial, sendo o ultimo nervo que contribui para o plexo braquial,pouca parte dele percorre o espaço intercostal. • 2º nervo (atípico): inicia seu trajeto no 2º EIC, porem no contorno lateral abandona o 2º EIC, forma o n.intercostobraquial (ramo cutâneo lateral e ramo cutâneo medial (origem no plexo braquial)), para inervar a pele medial do braço. • 3º ao 6º nervo (típicos): se originam a partir do ramo anterior do nervo espinal, percorrem todo o espaço intercostal correspondente e dão ramos cutâneos laterais e anterior, suprindo completamente o espaço intercostal e a pele relacionada a ele. o Ramos cutameos laterais e anteriores: fibras aferentes sensitivas, que inervam regiões de dermátomos específicos da parede do tórax. • 7º ao 11º nervo (atípico): nervos toracoabdominais. No contorno anterolateral, abandonam completamente o EIC, perfurando o m. transeverso do abdome, e correndo entre o m. transverso do abdome e o m. reto do abdome para inervalos e também para inervar a tela subcutânea e a pele sobre eles. • 12º nervo (atípico): nervo subcostal, abaixo da ultima costela, com trajeto e ação semelhante aos dos nervos toracoabdominais, inervando regiões lateral, glútea e lateral da pelve, região superior do monte púbico. Em geral, inerva a parte mais baixa do abdome. Dermátomos: são territórios que tem relação com os nervos espinais de um nível específico. Faixas determinadas. • T1 está na região medial do antebraço, não estando no tórax • T2 está na região medial do braço • De T2 a T12 estão no tórax e abdome • 12 está na região mais inferior e lateral da parede do abdome Toracotomia: abertura da parede do tórax para acesso à cavidade torácica. • Bloqueio de pelo menos 3 nervos intercostais adjacentes para se promover anestesia dos EICs, por conta da sobreposição de territórios de inervação que ocorre entre eles. Drenagem linfática da parede torácica: Linfonodos paraesternais: posicionados lateralmente ao esterno, sempre na intimidade dos vasos sanguineos torácicos, principalmente a artéria torácica interna, próximo a ela na fáscia endotorácica. Seus vasos eferentes se reúnem e desembocam nos troncos broncomediastinais que coletam linfa das vísceras do tórax, que podem desembocar no ângulo venoso (entre a veia jugular interna e a subclávia de cada lado) ou se unir ao grande canal linfático do ducto torácico, ou ao ducto linfático direito. Linfonodos posteriores, intercostais: também na fascia endotorácica, lancam seus vasos eferentes em direção ao ducto torácico (que tem origem na cisterna do quilo e ascende para chegar no ângulo venoso). Anatomia da mama: • Forma pendular • Extensão do 2º ao 6º EIC • Mamilo no 4º EIC • Formada por tecido adiposo e glândulas túbulo-alveolares (em torno de 20) • Ductos lactíferos, formando os seios lactíferos que se abrirão na papila mamária • Ejeção de leite por estímulos • Está acima da fascia do musculo peitoral maior, no espaço retromamario, promovendo certa flexibilidade para as mamas. Suzana - Pandemira - MED LVIII • Existem ligamentos suspensores da mama, fixando as glândulas e a pele da mama • Aureola: pigmentada, formada por musculatura lisa e glândulas sebáceas Vascularização: • Irrigação: parte medial: rr. mamários da a. torácica interna. Parte lateral: rr. cutâneos laterais da a. torácica lateral. Quadrante inferior lateral: ramos cutâneos laterais do quarto ao sexto EIC. • Drenagem venosa: veias homônimas, como vv. Mamarias drenam a região medial, desembocando nas veias torácicas internas. Veias mamarias laterais drenam a parte lateral e desembocam na veia torácica lateral. Drenagem linfática: • Metade lateral: drena para linfonodos axilares (classificados em 5 grupos: peitorais, centrais, apicais, subescapulares, umerais), linfonodos interpeitorais, linfonodos paramamarios. • Plexo linfático subareolar, nasce abaixo da aureola, drenando a linfa para grupos de linfonodos distintos • Metade medial: drena para linfonodos paraesternais (acima) e frênicos superiores (abaixo) • Tronco linfático clavicular: se une com o tronco linfático jugular e drenam no ângulo venoso • Metade inferolateral: veias intercostais também drenam *câncer de mama → metástase para órgãos vitais (pulmão, fígado, osso) Linhas e planos de referência da parede torácica: Anterior: • Linha mediana anterior: desce verticalmente, dividindo o esterno ao meio • Linha esternal lateral: desce verticalmente, nas margens laterais de cada lado do esterno • Plano medioclavicular ou hemiclavicular: desce do ponto médio da clavícula em direção vertical o Passa tangente próximo do ápice E do coração, ponto de choque de ponta no 5º EIC o Papila mamaria no 4º EIC • Linha paraesternal: medialmente entre o plano medioclavicular e a linha paraesternal Posterior: • Linha mediana posterior: sobre os processos espinhosos das vertebras torácicas • Linha escapular: tangenciando a margem medial das escápulas • Linha paravertebral: entre a linha mediana e a linha escapular, ao lado das vértebras Lateral: • Prega axilar anterior (margem inferolateral do m. peitoral maior) o Linha axilar anterior • Prega axilar posterior (m. latíssimo do dorso e mm. redondos) o Linha axilar posterior • Entre a prega axilar anterior e posterior, medialmente o Linha axilar média Regiões associadas a parede torácica: Anterior: • Área esternal • Área peitoral • Região infrapeitoral • Região peitoral lateral (se estende para posteriormente) • Região infraclavicular • Área clavicular: sobre a clavícula • Área deltoidea Suzana - Pandemira - MED LVIII Posterior: • Área vertebral: no plano mediano • Área escapular • Área interescapular entre a área escapular e a área vertebral • Área supraescapular: acima das escápulas • Área acromial: sobre o acrômio Ausculta: • 2º EIC E - linhas esternais laterais - válvula aórtica • 2º EIC D - linhas esternais laterais - valva do tronco pulmonar • 5º EIC D - linha esternal lateral - valva atrioventricular direita • 5º EIC E - linha medioclavicular - valva atrioventricular esquerda ou mitral • Murmúrios vesiculares dos pulmões: Anterior: o Acima da clavícula, base do pescoço - ápice dos pulmões o 2º EIC - lobo superior do pulmão direito o 4º EIC - lobo médio do pulmão direito (próximo ao mamilo) o 6º EIC - lobo inferior do pulmão direito (mais lateralmente) Posterior: o Acima da primeira costela - ápice do pulmão o 2º EIC - lobo superior do pulmão esquerdo o 6º EIC - lobo inferior do pulmão esquerdo Cavidades: • Cavidade pleural (potencial): entre a pleura visceral e a pleura parietal, mantidas em contato pelo liquido pleural • Alteração patológica → cavidade real: entrada de ar, derrame liquido • Extensão da cavidade pleural: os pulmões não preenchem toda a cavidade pleural o Superior o Inferior o Medial • Pleura parietal: o Cúpula pleural, revestida externamente pela membrana suprapleural (continuação da fascia endotorácica), que se fixa na margem interna da primeira costela e no processo transeverso da C7 o Costal, envolve e reveste anteriormente a parede lateral, anterior e posterior do tórax o Diafragmática, cobrindo em partes o diafragma, de cada lado o Mediastinal (cont. pleura visceral), de cada lado elas limitam o mediastino. Se funde com o pericárdio fibroso externo a ela. É dela que se reflete em continuidade com a pleura visceral o Bainha pleural (abraça a raiz pulmonar), reveste a raiz do pulmão e pedículo pulmonar ▪ Ligamento pulmonar, abaixo da bainha pleural: prega de dupla parede de pleura, que pende da bainha pleural. Tem a função de dar mais espaço para as veias pulmonares se dilatarem em caso de exercício extenuante o Inervação somática: sensibilidade pleural (dor referida) ▪ Parte costal (nn. Intercostais) ▪ Parte mediastinal/diafragmática (n. frênico) Recessos pleurais: espaço entre as pleuras parietal e visceral o Recesso costodiafragmático (maior): entre a pleuracostal e a pleura diafragmática ▪ Acumulo de liquido (ex: sangue, pus) ▪ Linha de reflexão interior da pleura, onde a pleura costal se reflete para se continuar com a pleura diafragmática Suzana - Pandemira - MED LVIII ▪ Linha medioclavicular (LMC): recesso costodiafragmático termina na 8ª costela. Pulmões terminam na 6ª costela. ▪ Linha axilar média (LAM): recesso costodiafragmático termina na 10ª costela. Pulmões terminam na 8ª costela. ▪ Linha escapular (LE): recesso costodiafragmático termina na 12ª costela. Pulmões 10ª costela. Ponto mais baixo do recesso. o Recesso costomediastinal ▪ Extensão: entre a pleura costal e a pleura mediastinal • Lado direito: 2º ao 6º EIC • Lado esquerdo: 2º, 3º e 4º EIC intercostal (presença do coração) o Área nua de pericárdio, sem pleura sobreposta ao pericárdio. Podemos fazer uma pericardiocentese (derrame do pericárdio) ▪ Linha de reflexão anterior da pleura, onde a pleura costal se reflete e se continua com a pleura mediastinal o Recesso retroesofagico ▪ Posterior ▪ Entre a coluna vertebral e o esôfago ▪ Linha de reflexão posterior Cavidade pleuropulmonar: • Pressão intrapleural: o Na inspiração: a pressão intrapleural ou subatmosférica (dentro da cavidade pleural) diminui → ar entra o Na expiração forçada: a pressão intrapleural é maior que a atmosférica → ar sai e músculos entram em ação (abdominais) • Pneumotórax: abertura da cavidade pleural o Aberto o Fechado
Compartilhar