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DROGAS VASOATIVAS Docente : Enfa Ana Claudia Lima Enfermeira Obstetra, atuante na Saúde da Família do Município de Salvador DROGAS VASOATIVAS DEFINIÇÃO substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos - de maneira indireta ou direta, age através de receptores situados no endotélio vascular Características: Atuam em pequenas doses; são dose-dependentes possuem efeito rápido e curto IMPORTANTE Perfusão tecidual e a oxigenação celular A utilização das drogas vasoativas visam a manutenção: Oferta de oxigênio (DO2) - medida mais direta da função circulatória – Consumo de O2 (VO2) - medida mais direta da atividade metabólica Objetivo principal de sua utilização otimizar a relação entre DO2/VO2 DROGAS VASOATIVAS DROGAS VASOATIVAS AÇÕES SOBRE OS PARÂETROS QUE REGULAM O DC (DÉBITO CARDÍACO) VS- (VOLUME SISTÓLICO) X FC- (FRQUENCIA CARDÍACA) PRÉ CARGA Depende do volume de enchimento do ventrículo CONTRATILIDADE DÉBITO CARDÍACO PÓS- CARGA Resistência no esvaziamento do ventrículo CONTRATILIDADE Depende pré-carga, contratilidade miocárdio e pós-carga DROGAS VASOATIVAS MAIS EMPREGADAS AGENTES SIMPATOMIMÉTRICOS Noradrenalina Adrenalina Dopamina Dobutamina SENSIBILIZADORES DE CÁLCIO Levosimedam VASODILATADORES Nitropussiato de sódio Nitroglicerina AGENTES SIMPATOMIMÉTRICOS Cetocolaminas São ligadas a 3 receptores alfa , beta e dopa Noradrenalina, Adrenalina, Dopamina, Dobutamina e isoproteranol exibem efeito de acordo com a dose administrada podendo estimular os receptores Noradrenalina Efeito inotrópico ( força da contratilidade cardíaca)+ vasopressor Vasoconstricção periférica: renal, esplânica e cutânea Resultado Pressão sistólica Volume sistólico FC Indicações : choque vasoplégico, séptico e hipotensão refratária Noradrenalina INDICAÇÕES hipotensão SRIS (Síndrome da resposta inflamatória sistêmica) quando outras aminas vasopressoras não foram eficazes para: PA REAÇOES ADVERSAS ação vasoconstritora perfusão de: rins, intestinos, pulmões, musculatura esquelética e pele uso contínuo - altas doses necrose e ulcerações cutâneas ou hemorragias cerebrais Glicogenólise no fígado (efeito beta 2) – alterações da glicemia Atenção - DM Noradrenalina Dosagem Dose inicial 0,05 -0,1 ug/kg/min Dose máxima 1,5 - 2 ug/kg/min Noradrenalina Cuidados Evitar administrar em soluções alcalinas Administrar sempre em bomba de infusão Atualizar peso diário para atualizar o cálculo correto Controle rigoroso da PA e hemodinâmica Preferencia em acesso central Cuidado com extravasamento ( provável necrose) Nunca administrar medicações em bolus na via da droga O uso sem diluição não ´´e indicado ADRENALINA produzido supra-renal e liberado em resposta ao estresse. - potente estimulador alfa e beta adrenérgico - ações sobre o miocárdio, músculos vasculares e outros músculos lisos - efeito vasopressor contratilidade, FC – ação direta no miocárdio DC e consumo de O2 RVP ADRENALINA Aumenta a vasoconstrição arteriolar sistêmica, ajudam a manter o tônus vascular e diminuem o colapso arteriolar Em pequenas doses provoca queda da pressão arterial média e a diastólica, com pouco ou nenhum efeito sobre a sistólica Esse efeito deve-se a diminuição efetiva da resistência periférica total em decorrência da vasodilatação predominante no leito vascular da musculatura esquelética. ADRENALINA INDICAÇÕES Choque DISTRIBUTIVO (vasodilatatório) que não respondem às outras catecolaminas menos potentes PCR Atividade elétrica sem pulso FV Insuficiências Cardíacas crônicas graves casos agudos - deve ser associada a catecolaminas (dobutamina REAÇÕES ADVERSAS Isquemia coronarianas Isquemia renal Eleva as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição da secreção de insulina) e do lactato sérico. Hipopotassemia e aumento dos níveis de ácidos graxos livres Hipotensão arterial sistêmica Arritmias ventriculares Dopamina É um fármaco simpaticomimético que exerce suas ações cardiovasculares através: da liberação da noradrenalina nos neurônios adrenérgicos da interação com receptores alfa e beta 1 da interação com receptores dopamínicos específicos ativa subtipos de receptores D1 e D2 INDICAÇÕES: DC e Choque DOPAMINA USO COMO PROTETOR RENAL SE PRECISAR DE EFEITO B- DOBUTAMINA SE PRECISAR DE EFEITO ALFA- NORADRENALINA DOPAMINA A resposta cardiovascular depende da concentração infundida Em baixas doses provoca vasodilatação vascular renal, mesentérica e coronária, com pouca ação sobre outros vasos sanguíneos ou sobre o coração, A infusão de doses moderadamente maiores provoca taquicardia, aumento da contratilidade cardíaca e do débito cardíaco DOPAMINA AÇÃO Provoca aumento da frequência cardíaca (efeito cronotrópico positivo) e da força de contração cardíaca (efeito inotrópico positivo), com consequente aumento do volume sistólico e por conseguinte, o débito cardíaco O aumento do tônus simpático causa constrição dos vasos sanguíneos dos leitos vasculares e, portanto, aumento da resistência vascular periférica DOSES 0,5 A 3ug/Kg/min- (ação dopaminaérgica): Vasodilatação renal ,mesentérica coronária e cerebral Entre 3-10 ug/kg/min –( ação adrenérgica): DC, retorno venoso e resistência periférica Dose superior 10ug/Kg/min- ( alfa adrenérgico): Vasoconstricção sistêmica, PA e perda da ação vasodilatadora renal e mesentérica. DOPAMINA DOBUTAMINA INDICAÇÕES estados de falência miocárdica aguda ou crônica ação DC e melhora o fluxo sanguíneo sistêmico Choque séptico com evidências de disfunção miocárdica casos especiais - pode ser associada a dopamina e/ou noradrenalina para obtenção de efeitos hemodinâmicos mais adequados REAÇÕES ADVERSAS arritmias ansiedade cefaléia interação com receptores beta adrenérgicos (beta 2) periféricos desencadear PA sistêmica, limitando desta forma sua prescrição a pacientes com hipotensão arterial. DOBUTAMINA DOSE: 2 mg 20ug/Kg/min Meia vida: 2 min Em Pós Operatório é melhor que a Dopamina Evitar em pacientes Hipotensos CUIDADOS DE ENFERMAGEM Controle rigoroso e frequente dos sinais vitais; no início da administração da droga, faz-se controle de 5 em 5 minutos até conseguir o mínimo esperado de PA para o paciente; Monitorização cardíaca; Utilizar bombas de infusão (Identificar); Correr preferencialmente, em acessos centrais; Avaliação clínica do paciente (horária); parâmetros vitais, perfusão periférica, dados de monitorização invasiva, etc. Registro de balanço hídrico.
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