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i 
 
 
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
VOLUME III
SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA
2 0 1 2
 
 
 
 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
DIRETOR TÉCNICO E DE FISCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
Agnelo dos Santos Queiroz Filho 
GOVERNADOR 
 
 
Tadeu Filippelli 
VICE-GOVERNADOR 
 
 
Antonio Carlos Lins 
PRESIDENTE DA TERRACAP 
 
 
Luís Antônio Almeida Reis 
DIRETOR TÉCNICO E DE FISCALIZAÇÃO – DITEC
 
 
 
ii 
DITEC 
 
 
EQUIPE TÉCNICA 
 
 
 
 
iii 
 
 
 
 
 
EQUIPE TÉCNICA 
 
iv 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL
3.1 NOME DO EMPREENDIMENTO
3.2 ÁREA DE ESTUDO 
3.3 SITUAÇÃO FUNDIÁRIA 
3.4 LOCALIZAÇÃO, ACESSOS PRINCIPAIS E 
3.5 OBJETIVOS DO ESTUDO 
3.6 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A 
3.7 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
4 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
4.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA 
4.2 MEIO FÍSICO 
ASPECTOS CLIMÁTICOS 
GEOLOGIA 
RELEVO 
SOLOS 
HIDROGRAFIA 
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
4.3 MEIO BIÓTICO 
FLORA 
FAUNA 
4.4 MEIO SOCIOECONÔMICO 
REGIÃO ADMINISTRATIVA DO GAMA 
SETOR HABITACIONAL PONTE DE T
4.5 ASPECTOSS URBANÍSTICOS E DE 
ASPECTOS URBANÍSTICOS 
5 PROGNÓSTICO AMBIENTA
5.1 CENÁRIO 1: DESCONSTITUIÇÃO DA 
5.2 CENÁRIO 2 - CENÁRIO DE NÃO 
5.3 CENÁRIO 3 - ALTERNATIVA DE 
6 AVALIAÇÃO DE IMPACTO
6.1 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E 
6.2 DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS 
 
SUMÁRIO 
REENDEDOR 
CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO 
MPREENDIMENTO 
 
RINCIPAIS E ZONEAMENTO 
 
ROJETO COM A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E ORDENAMENTO 
ROJETO COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
 
CO AMBIENTAL 
 
 
AMA (RA-II) 
TERRA (SHPT) 
RBANÍSTICOS E DE INFRAESTRUTURA 
PROGNÓSTICO AMBIENTAL 
ESCONSTITUIÇÃO DA ÁREA E REMOÇÃO DAS OCUPAÇÕES 
ENÁRIO DE NÃO REGULARIZAÇÃO 
LTERNATIVA DE REGULARIZAÇÃO 
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS 
LASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS 
VALIAÇÃO DOS IMPACTOS 
v 
1 
2 
3 
3 
3 
3 
3 
4 
RDENAMENTO TERRITORIAL 8 
8 
8 
9 
9 
9 
9 
10 
12 
12 
16 
16 
17 
17 
21 
24 
24 
26 
28 
28 
39 
40 
42 
43 
60 
60 
61 
 
MATRIZ DE IMPACTOS 
6.2 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE 
LICENCIAMENTO E COMPENSAÇÃO 
REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS 
MEDIDAS PREVENTIVAS DE IMPACTOS OU 
6.3 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE 
ASPECTOS CLIMÁTICOS 
ASPECTOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS
INTERFERÊNCIAS COM RECURSOS H
IMPACTOS POTENCIAIS RELATIVOS ÀS 
IMPACTOS SOBRE A FLORA E FAUNA
6.4 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS 
6.5 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE 
IMPACTOS SOBRE O MEIO SOCIOCULTURAL
DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA REGIONAL E DO 
ALTERAÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO
EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO 
DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
6.6 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS 
6.7 IMPACTOS NAS UNIDADES DE 
CORREDORES ECOLÓGICOS 
7 PLANO DE CONTROLE AM
7.1 PROGRAMA DE GESTÃO E M
JUSTIFICATIVA 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.2 PROGRAMA DE GESTÃO DOS 
JUSTIFICATIVAS 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.3 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E 
JUSTIFICATIVAS 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.4 PROGRAMA DE ARTICULAÇÃO E 
JUSTIFICATIVAS 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.5 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E 
JUSTIFICATIVA 
OBJETIVO 
ATIVIDADES 
7.6 SUBPROGRAMA DE RECUPE
JUSTIFICATIVA 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.7 SUBPROGRAMA DE COMPENSAÇÃO 
JUSTIFICATIVA 
 
ASE DE PLANEJAMENTO 
OMPENSAÇÃO AMBIENTAL 
 
MPACTOS OU OTIMIZADORAS DOS BENEFÍCIOS ESPERADOS 
ASE DE INSTALAÇÃO 
EOTÉCNICOS 
HÍDRICOS SUPERFICIAIS 
ELATIVOS ÀS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
AUNA 
REVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS BENEFÍCIOS ESPERADOS
ASE DE OPERAÇÃO 
OCIOCULTURAL 
EGIONAL E DO MERCADO DE TRABALHO 
MOBILIÁRIO 
 
ÓLIDOS 
REVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS BENEFÍCIOS ESPERADOS
NIDADES DE CONSERVAÇÃO 
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 
MONITORAMENTO DAS OBRAS 
ESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
OMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
RTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 
ECUPERAÇÃO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 
UBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA. 
OMPENSAÇÃO FLORÍSTICA 
vi 
62 
84 
84 
84 
 84 
84 
85 
85 
87 
88 
88 
SPERADOS 89 
90 
90 
91 
91 
91 
92 
SPERADOS 92 
92 
94 
95 
95 
95 
95 
95 
96 
96 
96 
96 
97 
97 
98 
98 
99 
99 
100 
100 
101 
101 
101 
101 
101 
101 
101 
102 
102 
102 
 
OBJETIVO 
ATIVIDADES 
7.8 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E 
JUSTIFICATIVA 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
7.9 PROJETO DE MONITORAMENTO E 
JUSTIFICATIVA 
ATIVIDADES 
7.10 PROJETO DE MONITORAMENTO E 
OBJETIVO 
ATIVIDADES 
7.11 PROGRAMA DE ASSISTÊNC
JUSTIFICATIVA 
OBJETIVOS 
ATIVIDADES 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 
 
ONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL 
ONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE AMBIENTAL 
ONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA 
ROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
FICA 
 
vii 
102 
103 
104 
104 
104 
104 
105 
105 
105 
105 
105 
106 
107 
107 
107 
107 
110 
115 
 
FIGURA 1 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR 
FIGURA 2 - ZONEAMENTO DO SETOR 
2009.00.2.017.552-9. ................................
FIGURA 3 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR 
FIGURA 4 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR 
E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DE MANANCIAIS
FIGURA 5 – GEOLOGIA DA ÁREA DO S
FIGURA 6 - PERFIL DE LATOSSOLO VERMELHO NA ÁREA DO 
FIGURA 7 - OCORRÊNCIA DE LATOSSO
FIGURA 8 - SOLO GLEISSOLO ENCHAR
FIGURA 9 – PEDOLOGIA DA ÁREA DO 
FIGURA 10- DALBERGIA MISCOLOBIUM
FIGURA 11 - À DIREITA: SCHEFFLERA MACROCARPA
BAIXA:KIELMEYERA CORIACEA. ................................
FIGURA 12 - TRECHO DE MATA DE G
FIGURA 13 - OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DO GRUPO 
TERRA. ................................................................
FIGURA 14 - PRESENÇA DE CIPÓS E T
 ................................................................
FIGURA 15 - CAMPO DE MURUNDUS NO 
FIGURA 16 - ASPECTO DO TRECHO DE 
FIGURA 17 – LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE 
PONTE DE TERRA – RESOLUÇÃO Nº 428/2010)..
FIGURA 18 - POPULAÇÃO DO GAMA DE ACORDO COM O 
DE DOMICÍLIOS (PDAD):GAMA, 2011.
FIGURA 19 – RODOVIAS E FAIXAS DE 
FIGURA 20 - RUA ESTREITA, DESPROVIDA DE CALÇAD
FIGURA 21 - RUA INTERNA DE CONDOM
FIGURA 22 - PADRÃO DOS CONDOMÍNIO
FIGURA 23 – EQUIPAMENTOS EXISTENT
FIGURA 24- VIAS PAVIMENTADAS COM
FIGURA 25 – COLETORES PARA RETIRA
FIGURA 26 – PLANO DE USO E OCUPAÇÃO 
FIGURA 27 – FAIXAS DE DENSIDADES DE 
 ................................................................
FIGURA 28 - EXEMPLO DE COLETORES 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................................................
ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA, CONFORME PDOT/2009
................................................................................................................................
ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA EM RELAÇÃO ÀS BACIAS HIDROGRÁFICAS
ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA EM RELAÇÃO ÀS UNIDADES DE 
ANANCIAIS. ................................................................................................
SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................
ERMELHO NA ÁREA DO SHPT. ................................................................
CORRÊNCIA DE LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO NA ÁREA DE ESTUDO. ................................
OLO GLEISSOLO ENCHARCADO COM OCORRÊNCIA DE VEGETAÇÃO TÍPICA DE VEREDA
EDOLOGIA DA ÁREA DO SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................
ALBERGIA MISCOLOBIUM. ................................................................................................
CHEFFLERA MACROCARPA. À ESQUERDA, MAIS ALTA:VOCHYSIA THYRSOIDEA
................................................................................................
GALERIA NÃO INUNDÁVEL DO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ...............................
ESPÉCIES DO GRUPO PTERIDÓFITA NA MATA DE GALERIA DO CÓRREGO 
................................................................................................
RESENÇA DE CIPÓS E TREPADEIRAS EM TRECHO DA MATA DE GALERIA DO CÓRREGO 
................................................................................................................................
AMPO DE MURUNDUS NO LIMITE DA CABECEIRA DO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ..............................SPECTO DO TRECHO DE MATA DE GALERIADO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ................................
NIDADES DE CONSERVAÇÃO ( RAIO DE INFLUÊNCIA DO SETOR H
428/2010).. ..............................................................................................
AMA DE ACORDO COM O GÊNERO, 2011 (FONTE: PESQUISA DISTRITAL POR 
2011. CODEPLAN, DISTRITO FEDERAL). ............................................................
ODOVIAS E FAIXAS DE DOMÍNIO. ................................................................................................
DESPROVIDA DE CALÇADAS E ARBORIZAÇÃO. ............................................................
UA INTERNA DE CONDOMÍNIO ................................................................................................
ADRÃO DOS CONDOMÍNIOS E TRAÇADO DAS VIAS INTERNAS. ................................
QUIPAMENTOS EXISTENTES.................................................................................................
IAS PAVIMENTADAS COM ACÚMULO DE ÁGUA NO SHPT. ................................................................
OLETORES PARA RETIRADA DE RESÍDUOS. ................................................................
CUPAÇÃO PROPOSTO. ................................................................
ENSIDADES DE OCUPAÇÃO. FAIXA 1 – MUITO BAIXA FAIXA 2 – BAIXA E
................................................................................................................................
XEMPLO DE COLETORES PARA RESÍDUOS RECICLÁVEIS. ................................................................
 
viii 
................................ 4 
PDOT/2009 E ADIN NO 
.................................... 5 
ACIAS HIDROGRÁFICAS. ...... 6 
NIDADES DE CONSERVAÇÃO 
...................................... 7 
...................................................... 11 
..................................... 12 
............................................ 13 
DE VEREDA. ......................... 13 
.................................................... 15 
........................................... 17 
OCHYSIA THYRSOIDEA, MAIS 
........................................................ 18 
............................... 18 
ALERIA DO CÓRREGO PONTE DE 
......................................................... 19 
ALERIA DO CÓRREGO PONTE DE TERRA.
.................................... 19 
.............................. 20 
.................................... 21 
HABITACIONAIS 
.............................. 23 
ISTRITAL POR AMOSTRA 
............................ 24 
................................. 29 
............................ 31 
...................................... 32 
........................................................... 33 
....................................... 34 
................................. 36 
................................................... 37 
..................................................... 52 
AIXA E, FAIXA 3 – MÉDIA.
.................................... 59 
................................. 97 
 
 
 
TABELA 1 – PADRÕES DE VIAS PROPO
TABELA 2 – EQUIPAMENTOS PÚBLICOS 
TABELA 3 - DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS 
REMANESCENTE. ................................
TABELA 4 – PERCENTUAL DE EQUIPAM
TABELA 5 – PARÂMETROS URBANÍSTIC
TABELA 6 – QUANTITATIVO DE LOTES
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
ADRÕES DE VIAS PROPOSTOS PARA O SHPT. ................................................................
ÚBLICOS COMUNITÁRIOS. ................................................................
REAS PROPOSTAS. DESTINAÇÃO E/OU USO FUTURO DE EVENTUAIS ÁREAS 
............................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINID
ERCENTUAL DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E DENSIDADE ESTABELECIDOS PAR O SHPT.
ARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA O SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................
UANTITATIVO DE LOTES POR USO PREVISTOS. .................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINID
ix 
................................................ 50 
.................................................... 55 
NTUAIS ÁREAS 
NDICADOR NÃO DEFINIDO. 
SHPT. .................... 57 
.................................. 57 
NDICADOR NÃO DEFINIDO. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à 
regularização fundiária de
(SHPT), situado na Região 
Trata-se de um Setor Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas 
e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra
em área urbana. 
O Rima retrata sinteticamente
apresentando a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais 
decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e 
socioeconômicas, as alternativas e a capacidade 
infraestrutura urbana. Além disso, estabelec
e de monitoramento dos impactos decorrentes da atividade.
 
 
O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à 
de área denominada Setor Habitacional Ponte de Terra 
(SHPT), situado na Região Administrativa do Gama – RA II. 
Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas 
e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra
sinteticamente os resultados do Estudo de Impacto Ambiental 
a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais 
decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e 
socioeconômicas, as alternativas e a capacidade de suporte dos sistemas de 
infraestrutura urbana. Além disso, estabelece as medidas mitigadoras, compensatórias 
e de monitoramento dos impactos decorrentes da atividade. 
1 
O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à 
Setor Habitacional Ponte de Terra 
Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas 
e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra, localizado 
os resultados do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, 
a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais 
decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e 
de suporte dos sistemas de 
as medidas mitigadoras, compensatórias 
2 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 
Nome : Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) 
Razão Social : Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) 
Endereço : SAM – Bloco “F” Edifício Sede – Brasília/DF 
Endereço Eletrônico : www.terracap.df.gov.br 
Inscrição Estadual : nº 07.312.572/001-20 
CNPJ: nº 00.359.877/0001-73 
Representante Legal : Antonio Carlos Lins 
 
 
3 
 
 
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO 
3.1 NOME DO EMPREENDIMENTO 
Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT). 
3.2 ÁREA DE ESTUDO 
O Setor Habitacional Ponte de Terra possui 786,52 ha, formado pela Área de 
Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra. 
3.3 SITUAÇÃO FUNDIÁRIA 
De acordo com o Despacho nº 0180/2009-NUTOP - Terracap, o Setor encontra-se 
parte em terras desapropriadas transferidas e incorporadas ao patrimônio da Terracap 
(Registro R.1/2.126 do Cartório do 5º Oficio de Registro de Imóveis do Distrito 
Federal), parte em terras desapropriadas, atualmente registradas em nome da 
Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap (Cartório do 1º Ofício 
Luziânia – GO, às fl. 144, do livro 3-k, no de ordem 11.085), e parte em terras 
desapropriadas em comum entre a Terracap e outros (Registro R.1.550 do 5º Ofício 
de Registro de Imóveis do Distrito Federal). Ainda de acordo com o documento, as 
terras desapropriadas, adquiridas ou desapropriadas pela Novacap, serão transferidas 
e incorporadas ao patrimônio da Terracap, conforme a necessidade do caso. 
3.4 LOCALIZAÇÃO, ACESSOS PRINCIPAIS E ZONEAMENTO 
Localizado na porção lesteda Região Administrativa do Gama - RA II, o SHPT limita-
se ao norte com a DF-475 e VC-341, a leste com a DF-001 e ao sul com a DF-480, 
principal via de acesso ao Setor (Figura 1) (MAPA 01 – Mapa de Localização). 
Conforme o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT/09), a ARINE Ponte de 
Terra incide na Zona Urbana de Uso Controlado (ZUUC II) e os demais 
assentamentos informais urbanos encontram-se em Zona de Contenção Urbana. Essa 
última Zona foi declarada inconstitucional nos termos da Ação Direta de 
Inconstitucionalidade – ADIN nº 2009.000.2.017.552-9, resultando para a mesma um 
vácuo normativo quanto às diretrizes e parâmetros de ordenamento dessa área 
especificamente (Figura 2) (MAPA 02 – Mapa Macrozoneamento – PDOT/2009). 
Hidrograficamente, o Setor localiza-se na Região Hidrográfica do Paraná, Bacia 
Hidrográfica do rio Corumbá, Unidade Hidrográfica Alagado/Ponte Alta (Figura 3). 
Ambientalmente, a área do Setor insere-se sobre a Área de Proteção Ambiental (APA 
do Planalto Central), (Figura 4) e das Áreas de Proteção de Manancial (APM) Ponte de 
Terra e Olho D’Água. 
4 
 
 
 
Figura 1 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra. 
3.5 OBJETIVOS DO ESTUDO 
O objetivo deste estudo é a regularização fundiária do assentamento urbano 
informalmente implantado denominado Setor Habitacional Ponte de Terra, afim de 
atender as disposições e estratégias constantes do Plano de Ordenamento Territorial 
do Distrito Federal (PDOT/2009), em conformidade com as políticas ambientais 
urbanas, federais e distritais. 
O estudo contempla, ainda, a proposição de alternativas tecnológicas e de localização 
de projeto, a identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais gerados e 
as medidas preventivas ou mitigadoras propostas. 
5 
 
 
 
Figura 2 - Zoneamento do Setor Habitacional Ponte de Terra, conforme PDOT/2009 e ADIN no 2009.00.2.017.552-9. 
6 
 
 
 
Figura 3 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra em relação às bacias hidrográficas. 
7 
 
 
 
 
Figura 4 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra em relação às Unidades de Conservação e Áreas de Preservação de Mananciais. 
8 
 
 
3.6 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E 
ORDENAMENTO TERRITORIAL 
O Projeto de Regularização do SHPT está em conformidade com os termos do 
PDOT/2009, com a Constituição Federal e com a Lei Orgânica do Distrito Federal 
(LODF) e com todos os dispositivos legais que regulamentam o parcelamento e a 
regularização do solo urbano,no tocante ao pleno desenvolvimento das funções 
sociais da cidade e da propriedade, bem como a garantia de bem-estar da população. 
3.7 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
O presente estudo contempla o disposto na legislação ambiental e demais normas 
estabelecidas por outros instrumentos de gestão territorial e ambiental, ressaltando-se 
as restrições, exigências e adequações porventura impostas pelas normas relativas à 
preservação da Unidade de Conservação em que o assentamento se insere (APA do 
Planalto Central), bem como às Unidades localizadas no raio de 3 km do Setor objeto 
da regularização. 
Licenciamento Ambiental 
O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo qualificado como um dos 
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, por meio do qual a Administração 
Pública controla e fiscaliza as ações dos administrados. 
Basicamente, com relação ao licenciamento ambiental, este documento atende a 
todas as exigências e normas preconizadas pela Política Nacional de Meio Ambiente e 
pelas Resoluções Conama nº 001/1986 e nº 237/1997. 
 
9 
 
 
4 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
4.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA 
A Área de Influência Direta (AID) para o meio físico foi considerada com a área da 
poligonal do Setor Habitacional Ponte de Terra e as áreas de implantação das redes 
coletoras de drenagem pluvial. 
A Área de Influência Indireta (AII), para o meio físico, foi definida como a área da bacia 
hidrográfica, onde se encontra o Setor. Neste trabalho, serão utilizadas como AII, as 
sub-bacias hidrográficas dos córregos Ponte de Terra e Olho D´Água. 
Para o diagnóstico ambiental do meio biótico, considerou-se a AID como a área da 
poligonal do Setor Habitacional Ponte de Terra, incluindo a cabeceira do córrego 
Ponte de Terra. Para a AII foram consideradas as sub-bacias hidrográficas dos 
córregos Ponte de Terra e Olho D´Água, potenciais corredores ecológicos bem como, 
as Áreas de Proteção de Mananciais Ponte de Terra, Olho D´Àgua, a área do Cindacta 
I e as áreas de realização do inventário florístico, uma vez que o estudo contemplou 
fragmentos de Cerrado localizados em outras bacias hidrográficas, cuja caracterização 
se mostrou relevante para o cálculo da compensação florestal. 
Para o meio antrópico, a AID corresponde à área do empreendimento e toda a Região 
Administrativa do Gama. A AII contempla a Regiões Administrativas do Recanto das 
Emas (RA-XV) e Riacho Fundo II (RA-XXI), por serem áreas limítrofes ao 
empreendimento e possuírem relação mais próxima de fluxo e vivência dos moradores 
da região 
4.2 MEIO FÍSICO 
 Aspectos Climáticos 
Em condições gerais, o clima da área corresponde ao clima do Distrito Federal. 
Segundo a classificação de Köppen, o clima é caracterizado como “Tropical de 
Savana” como verão chuvoso e inverno seco. A estação chuvosa inicia em outubro e 
termina em abril, sendo o trimestre mais chuvoso de novembro a janeiro. 
O clima do Distrito Federal é controlado por massas de ar provenientes da zona 
tropical, com ventos dominantes da componente nordeste a leste, responsáveis pelo 
tempo seco no inverno. No verão, geralmente, os ventos tem sentido nordeste e 
sudeste propiciando condições de estabilidade e tempo bom. 
A temperatura média no Distrito Federal tende a um leve aumento de janeiro a março 
e decai até os meses de junho e julho, nos quais se registram os menores valores 
médios de temperatura. Com a chegada do mês de agosto, a temperatura tende a 
crescer atingindo seu ápice no mês de setembro, quando há um novo declínio da 
temperatura média. 
A umidade relativa do ar é o parâmetro mais característico do clima do Distrito 
Federal. Na estação seca, nos horários da tarde, os valores podem alcançar o 
patamar de 14 a 15%, no mês de agosto. 
10 
 
 
Geologia 
No âmbito da Unidade Hidrográfica do Alagado/Ponte Alta, ocorrem rochas do Grupo 
Paranoá, xistos do Grupo Araxá, e coberturas detrítico-lateríticas do Terciário 
Quaternário. 
Na área do empreendimento, ocorrem apenas rochas do grupo Paranoá. Estas rochas 
são representadas pelas unidades descritas abaixo (Figura 5) (MAPA 09 – Mapa 
Geológico - Área de Influência Direta): 
Grupo Paranoá: Unidade MNPpr3 
Unidade denominada de metarritmito arenoso, é formada por intercalações 
centimétricas a decimétricas de camadas ricas em quartzo com camadas argilosas. 
Apresenta coloração entre avermelhada no topo até branco na base. Estas rochas 
apresentam maior resistência à erosão, interrompendo o processo erosivo. Em geral, 
ocorrem em regiões com baixas declividades no DF, sustentando as chapadas. 
Porém, não foi possível identificar nenhum afloramento de rocha sã na área do Setor. 
Unidade MNPpq3 
A Unidade Q3 é composta por rocha rica em quartzo com grânulos finos a médios, 
brancos a rosados, bem selecionados. Esta unidade é responsável pela manutenção 
do relevo elevado, marcando as bordas das chapadas no DF. Esse fato é justificado 
devido ao alto grau de silicificação, o que dificulta o intemperismo e alterações pelos 
agentes externos. Ressalta-se que esta unidade ocorre somente no emissário do 
lançamento de drenagem pluvial. 
Unidade MNPpr4 
A Unidade R4, denominada de metarritmito argiloso, é rocha predominantemente 
argilosa; apresenta intercalações delgadas e regulares de rocha rica em quartzo. As 
camadas individuais são de poucos centímetros, porém localmente podem aparecer 
camadas de até 50 cm de quartzitos e de30 a40 cm de pacotes argilosos. 
Ressalta-se que esta unidade ocorre somente no emissário do lançamento de 
drenagem pluvial. 
11 
 
 
 
Figura 5 – Geologia da área do Setor Habitacional Ponte de Terra. 
12 
 
 
Relevo 
O relevo na região do Setor Habitacional Ponte de Terra é suave com declividade 
variando entre 0% a 5%, típica do Domínio de Chapada (ANEXO – MAPAS – 
VOLUME V - MAPA 09 – Mapa Geomorfológico – Área de Influência Indireta, II e 
MAPA 10 – Mapa Geomorfológico – Área de Influência Direta) 
Solos 
Na área de estudo, ocorrem Latossolos, variedades Vermelho (Figura 6), Vermelho-
amarelo (Figura 7) e Solos Hidromórficos Indiscriminados, atualmente denominados 
Gleissolos (Figura 8) (MAPA 14 – Mapa Pedológico – Área de influência Direta). 
 
Figura 6 - Perfil de latossolo vermelho na área do SHPT. 
 
13 
 
 
 
Figura 7 - Ocorrência de latossolo vermelho-amarelo na área de estudo. 
Os Latossolos são solos de grande profundidade, argilosos e com pequena tendência 
natural ao desenvolvimento de processos erosivos. Há, no entanto, grande 
possibilidade de desenvolvimento de ravinas e voçorocas em locais onde exista 
grande concentração de água. Em condições especiais, estes solos podem 
desenvolver processos de erosão interna, representadas por “canalículos” (piping). 
 
Figura 8 - Solo gleissolo encharcado com ocorrência de vegetação típica de vereda. 
 
14 
 
 
Os Gleissolos são solos saturados em água e mal drenados, pouco profundos, muito 
argilosos. São solos de consistência plástica e pegajosa. Normalmente, são solos de 
estrutura maciça bem coerente. No que se refere a seus aspectos geotécnicos, estes 
solos apresentam suscetibilidade à erosão média a baixa. 
15 
 
 
 
Figura 9 – Pedologia da área do Setor Habitacional Ponte de Terra. 
16 
 
 
Hidrografia 
O SHPT está inserido na Região Hidrográfica do Paraná. Esta Região Hidrográfica é 
responsável pela maior área drenada do Distrito Federal e ocupa, aproximadamente, 
uma área de 3.658 km². É constituída pelas Bacias Hidrográficas do rio São 
Bartolomeu, do Lago Paranoá, do rio Descoberto, do rio Corumbá e do rio São 
Marcos. Por ter a maior área de drenagem, cerca de 64% de toda porção territorial do 
Distrito Federal, a Região Hidrográfica do Paraná é de suma importância para a 
região, pois nela estão localizadas todas as grandes áreas urbanas e todas as 
captações de água para o abastecimento público. 
Inserido na Região Hidrográfica do Paraná, o SHPT encontra-se situado na Bacia 
Hidrográfica do rio Corumbá. Esta bacia é formada pelas Unidades Hidrográficas 
Santa Maria e Alagado/Ponte Alta, sendo seus principais afluentes os ribeirões Ponte 
Alta, Alagado e Santa Maria. Essa Bacia drena uma área de aproximadamente 280,5 
km² dentro do Distrito Federal, o que corresponde a 4,8% do território 
Com o crescimento urbano desordenado, vem ocorrendo aumento da quantidade de 
lançamento de esgotos sem prévio tratamento nos afluentes do rio Corumbá. Esse 
fato é impeditivo do processo de manutenção da qualidade da água neste manancial, 
podendo inviabilizá-lo como fonte futura de abastecimento para o Distrito Federal. 
As unidades hidrográficas do ribeirão Ponte Alta e do ribeirão Alagado drenam áreas 
urbanas, integrantes das Regiões Administrativas Recanto das Emas e Gama/Santa 
Maria respectivamente. A avaliação das características químicas de suas águas, 
demonstra que as duas bacias apresentam comportamento semelhante nos 
parâmetros condutividade, alcalinidade e pH. Na estação Ponte Alta observou-se 
diminuição da concentração de oxigênio dissolvido e valores mais baixos para o 
parâmetro nitritos e demanda bioquímica de oxigênio, evidenciando a oxidação da 
matéria orgânica e do nitrogênio. Essas características sugerem a contaminação por 
efluentes de esgotos domésticos. 
Os Índices de Qualidade da Água – IQA obtidos tanto para a estação Alagado como 
para a estação Ponte Alta indicam qualidade de água de RUIM a MÉDIA para 
abastecimento público. 
Águas Subterrâneas 
A área em estudo, por interferir diretamente com Áreas de Proteção de Manancial, 
apresenta como fator importante para sua ocupação a preservação das águas 
subterrâneas. 
Essas áreas deveriam ser protegidas contra interferências danosas e, portanto, 
vedadas à implantação de assentamentos, indústrias poluentes, lixões e aterros 
sanitários, extração mineral para a construção civil e abertura de estradas, por 
exemplo. Dentre as diferentes disponibilidades hídricas na região, as áreas mais 
significativas para a alimentação dos aquíferos estão cada vez mais restritas e 
alteradas ambientalmente, pois são também as de maior ocupação por assentamentos 
populacionais e por plantios extensivos. 
Para o caso do Distrito Federal, o cruzamento das informações contidas nos mapas 
geológico, geomorfológico, pedológico e de riscos de contaminação das águas 
subterrâneas possibilita a classificação da área em estudo, como área de recarga, que 
devem ser preservadas. As principais áreas foram identificadas, em caráter preliminar, 
17 
 
 
no Mapa Geológico do Distrito Federal (1:100.000), sendo confirmadas no Mapa 
Hidrogeológico em escala idêntica e no mapa específico elaborado por Campos e 
Freitas-Silva (1999), também em escala 1:100.000. Neste caso, os autores 
consideraram como áreas prioritárias de recarga, toda a faixa de afloramento das 
unidades R3 e Q3, que formam o subsistema mais importante do ponto de vista 
hidrogeológico e o Sistema poroso P1, considerando sua espessura, composição 
mineralógica e posicionamento geomorfológico. 
Esta associação geológica/pedológica ocorre em toda a poligonal da área do SHPT 
(MAPA 20 – Mapa Hidrogeológico da Área de Influência Direta) a caracterizando como 
importante área de recarga. 
4.3 MEIO BIÓTICO 
Flora 
Em termos de vegetação, no SHPT existem apenas indivíduos arbóreos e arbustivos 
remanescentes em três fragmentos de Cerrado e uma Mata de Galeria situada às 
margens do córrego Ponte de Terra, haja vista o intenso grau de descaracterização do 
da vegetação, consequência dos usos e ocupações já consolidados na área (Figura 10 
e Figura 11). 
 
Figura 10- Dalbergia miscolobium. 
 
18 
 
 
 
Figura 11 - À direita: Schefflera macrocarpa. À esquerda, mais alta:Vochysia thyrsoidea, mais 
baixa:Kielmeyera coriacea. 
O trecho de Mata de Galeria estudado do córrego Ponte de Terra foi caracterizado 
como não inundável (Figura 12), possuindo linha de drenagem bem definida que não 
ultrapassa dez metros de largura em todo seu curso. 
 
Figura 12 - Trecho de Mata de Galeria não inundável do córrego Ponte de Terra. 
A elevada densidade de cipós e trepadeiras, bem como de indivíduos do grupo 
pteridófita, evidenciam a existência de atividade antrópica e perturbação nas áreas 
(Figura 13 e Figura 14). 
19 
 
 
 
Figura 13 - Ocorrência de espécies do grupo Pteridófita na Mata de Galeria do córrego Ponte de Terra. 
 
Figura 14 - Presença de cipós e trepadeiras em trecho da Mata de Galeria do córrego Ponte de Terra. 
Próximo à nascente, encontra-se uma área de Campo de Murundus. Os Campos de 
Murundus são caracterizados por apresentarem predomínio do estrato graminoso e 
pequenos morrotes (murundus) compostos por vegetação arbóreo-arbustiva (ilhas de 
vegetação). Há indícios de fogo e presença de lixo/entulho (Figura 15). 
20 
 
 
 
Figura 15 - Campo de murundus no limite da cabeceira do córrego Ponte de Terra. 
As gramíneas e ervas sobre os murundus são espécies de Cerrado, enquanto que as 
espécies encontradas entre os Murundus são típicas de campo úmido. No 
levantamento florístico realizado na mata do córrego Ponte de Terra, foram 
encontradas 39 espécies arbóreas pertencentes a 29 famílias botânicas (Figura 16). 
Sugere-se a criação de um corredor ecológico ao longo dos cursos de água, sendo 
estes conexões entre diferentes ambientes e/ou fragmentos florestais próximos ao 
empreendimento, que permitem o fluxo gênico entre as populaçõessilvestres, 
minimizando o isolamento causado pela fragmentação, proporcionando vias de 
intercâmbio e incrementando as possibilidades de movimento de indivíduos entre 
populações isoladas e, consequentemente, a possibilidade de sobrevivência na meta 
populacional. 
21 
 
 
 
Figura 16 - Aspecto do trecho de Mata de Galeriado córrego Ponte de Terra. 
Compensação Florística 
O cálculo para quantidade de mudas para a realização da compensação florística de 
acordo com o que preconiza o Decreto n° 14.783/1993 , foi baseado no inventário 
florístico realizado no entorno da área de estudo. Segundo os cálculos realizados será 
necessário o plantio de 3.114.619,00 (três milhões cento e quatorze mil seiscentos e 
dezenove) mudas de espécies nativas. 
Fauna 
Durante as amostragens de campo, foram registradas na área de influência direta 
(AID): 23 espécies de anfíbios e 27 de répteis, totalizando 50 espécies da 
herpetofauna, sendo a maioria registrada como de provável ocorrência. Para a 
avifauna, registrou-se um total de 80 espécies, o que corresponde a aproximadamente 
28% do total de 281 espécies esperadas para toda a região de estudo, distribuídas em 
38 famílias. 
Em relação aos mamíferos, foram consideradas 32espécies, sendo 21 de pequenos 
mamíferos (pequenos roedores, marsupiais, morcegos e lagomorfos) e 11 espécies de 
médios mamíferos. 
A região não apresentou nenhuma espécie pertencente à lista da fauna brasileira 
ameaçada de extinção (MMA, 2003 e 2008) e apenas duas espécies de aves 
endêmicas do bioma Cerrado: o soldadinho (Antilophia galeata) e o pula-pula-de-
sobrancelhas (Basileuterus leucophrys). Entretanto, foram registradas 14 espécies 
cinegéticas, sendo uma espécie de réptil, 2 de anfíbios, 4 de mamíferos e 7 de aves, 
além de 16 espécies que são utilizadas com xerimbabo, sendo a maior parte 
pertencente ao grupo das aves. 
Na área urbanizada do SHPT, foram registradas 5 espécies domésticas (cão, gato, 
porco, pombo e bovinos) e 4 exóticas (ratazana, camundongo, pardal e a lagartixa-de-
parede). 
O habitat de Mata de Galeria foi o que apresentou a maior riqueza de espécies, para 
todos os grupos (116 espécies), com 25 espécies de mamíferos (78%), 48 espécies de 
22 
 
 
aves (60%) e 37espécies da répteis (74%), seguido pelo Campo Sujo com 14 espécies 
da mamíferos (44%), 32 espécies da aves (40%) e 26 espécies da répteis (52%) e 
pela área urbanizada com 9 espécies da mamíferos (28%), 21espécies da aves (26%) 
e 11 espécies da répteis (22%). 
Os dados sobre a presença de animais peçonhentos, de vetores ou reservatórios de 
zoonoses (insetos, aracnídeos, roedores e marsupiais) e sobre a incidência de 
doenças transmissíveis e parasitárias, identificados nas entrevistas com moradores ou 
nas reuniões do Plano de Mobilização Participativa, indicam um grande potencial de 
risco à saúde pública na área do empreendimento. 
Dentre os animais peçonhentos, foram mencionados escorpiões, aranhas e duas 
espécies de serpentes venenosas: jararaca (Bothrops sp) responsável pela maior 
parte dos acidentes ofídicos na Região Centro-Oeste e a coral-verdadeira (Micrurus 
sp). Estas espécies têm importância médica não só pelos possíveis acidentes ofídicos, 
mas também pelo potencial uso em diferentes linhas de pesquisas da produção de 
fármacos, relacionados principalmente à coagulação sanguínea e tratamento da 
hipertensão. 
Na área de estudo, foi constatada a ocorrência de doenças alérgicas, infecciosas e 
parasitárias, como dengue (focos de Aedes aegipiti foram encontrados em lotes vazios 
e em pneus abandonados), hantavirose (depósitos irregulares de lixo foram apontados 
como focos de proliferação de ratos silvestres, reservatórios dessa doença); 
parasitoses provocadas por água e verduras contaminadas; doenças respiratórias 
provocadas por poeira e micro-organismos, conjuntivite, miíases e outros problemas 
de pele por contato com águas de poços contaminados e pela presença de animais 
como cães, gatos, cavalos, porcos, que dispersam pulgas, sarna, carrapatos, bichos-
de-pé e outros vetores. 
A prevenção de doenças infecciosas e parasitárias está relacionada a um efetivo 
investimento em saneamento básico e melhoria da qualidade de vida da população, 
incluindo as condições de moradia. Igualmente eficientes são as campanhas de 
educação ambiental voltadas para a prevenção das doenças transmissíveis, incluindo 
dentre outros. combate aos vetores (uso de inseticidas, remoção do lixo, evitar vasos e 
outros recipientes onde a água possa se acumular) e cuidados com a saúde (higiene 
pessoal, uso de mosquiteiros, repelentes de insetos, desinfecção da água e alimentos) 
Unidades de Conservação 
A área de estudo está localizada integralmente dentro do polígono estabelecido para a 
APA do Planalto Central, criada com a finalidade de proteger os mananciais, regular o 
uso dos recursos hídricos e o parcelamento do solo, garantindo o uso racional dos 
recursos naturais e protegendo o patrimônio ambiental e cultural da região. 
Segundo a Resolução Conama nº. 428/2010, que estabeleceu o raio de influência de 
três quilômetros ,medidos a partir do seu polígono, o SHPTinfluencia cinco Unidades 
de Conservação, das quais duas estão localizadas na Região Administrativa do Gama 
- RA II (Parque Vivencial Ponte Alta do Gama e Parque Urbano e Vivencial do Gama) 
e as demais localizadas na Região Administrativa do Núcleo Bandeirante - RA VIII 
(Luiz Cruls, Lauro Müller e Córrego da Onça) (Figura 17). 
 
23 
 
 
 
Figura 17 – Localização das Unidades de Conservação ( raio de influência do Setor Habitacionais Ponte de Terra – Resolução nº 428/2010)..
 
4.4 MEIO SOCIOECONÔMICO
Região A dministrativa do 
O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II)
com uma área de 276,34 km²
rural. 
A Região Administrativa do Gama (RA II) foi criada pela Lei
dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e 
está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. 
Internamente, as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96
100 lotes e um setor comercial. 
A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e 
Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. 
(DISTRITO FEDERAL, 2004, 2011a). Parte da área rural do Gama
tendência de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínios horizontais com 
características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. 
População: perfil pessoal
A população do Gama, em 2011
gênero feminino (66,654 pessoas)
conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo 
padrão do Distrito Federal, que apresentou no Censo 
52% do sexo feminino e 48% do sexo mas
Figura 18 - População do Gama de acordo com o gênero, 
Domicílios (PDAD):Gama, 2011. Codeplan, Distrito Federal).
A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, 
com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22%
população entre 40 a 59 anos. Observa
19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com 
16%. 
60,467
MEIO SOCIOECONÔMICO 
dministrativa do Gama (RA-II) 
O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II)
área de 276,34 km², sendo 15,37 km² de área urbana e 260,97 km² de área 
A Região Administrativa do Gama (RA II) foi criada pela Lei nº 4.545
dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e 
está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. 
as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96
100 lotes e um setor comercial. 
A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e 
Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. 
(DISTRITO FEDERAL, 2004, 2011a). Parte da área rural do Gama está seguindo a 
de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínioshorizontais com 
características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. 
População: perfil pessoal 
em 2011, foi estimada em 127.121 pessoas sendo 52,4% do 
(66,654 pessoas) e 47,6% do gênero masculino (60,467 pessoas)
conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo 
padrão do Distrito Federal, que apresentou no Censo Demográfico de 2010 do IBGE 
52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino (Figura 18). 
População do Gama de acordo com o gênero, 2011 (Fonte: Pesquisa Distrital por Amostra de 
Domicílios (PDAD):Gama, 2011. Codeplan, Distrito Federal). 
A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, 
com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22%
população entre 40 a 59 anos. Observa-se que o número de jovens na faixa etária de 
19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com 
66,654
Feminino
Masculino 
24 
 
O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II), 
sendo 15,37 km² de área urbana e 260,97 km² de área 
nº 4.545, de 10 de 
dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e 
está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. 
as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96 a 
A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e 
Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. 
está seguindo a 
de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínios horizontais com 
características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. 
foi estimada em 127.121 pessoas sendo 52,4% do 
(60,467 pessoas), 
conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo 
emográfico de 2010 do IBGE 
 
Distrital por Amostra de 
A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, 
com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22% da 
se que o número de jovens na faixa etária de 
19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com 
Feminino
Masculino 
25 
 
 
Os critérios de escolaridade estudados apontam que 69,2% da população não 
estudam, enquanto 19,7% estudam em estabelecimentos públicos e 11,1% estudam 
em estabelecimentos particulares. 
Em relação à escolaridade, observa-se que quase um terço da população possui 
ensino fundamental incompleto representando 28,8% do total. Cerca de 4,4% são 
analfabetos ou analfabetos funcionais. Pouco mais de 10% da população possuem 
curso superior e 22,9% possuem o ensino médio completo. 
A população economicamente ativa que exerce atividade remunerada foi estimada, 
pela PDAD 2011, em 47.200 pessoas. Destes, cerca de 54% são empregados com 
carteira de trabalho registrada e 6,9% são empregados sem carteira de trabalho 
registrada. Menos de 0,5% ocupa empregos temporários e 1,3% são estagiários. O 
percentual de servidores públicos ou militares foi de 16,7%. Chama a atenção o 
percentual de 19,9% de trabalhadores autônomos. 
A renda per capita da população ocupada do Gama foi estimada em R$1.109,00, que 
seria atualmente equivalente a dois salários mínimos. A renda domiciliar estimada foi 
de R$3.549,00, que seria atualmente equivalente a seis e meio salários mínimos. 
Sistema Viário e de Transporte 
No Gama, 97% das vias são asfaltadas. As principais vias de acesso1 ao Gama são: 
DF-001; DF-290; DF-379; DF-383; DF-385; DF-475; DF-480; e DF-483. 
Segundo dados do DFTRANS2, em julho de 2011 havia 98 linhas de ônibus circulares 
com acesso ao Gama. A frota de veículos presentes na Região Administrativa 
apresenta 61,3% de automóveis e 5,5% de motocicletas. As bicicletas apresentam 
percentual de 30,8% da frota. 
Equipamentos Públicos 
Em 2007, como parte do projeto de expansão da Universidade de Brasília, o Gama 
recebeu uma unidade do campus universitário com enfoque em tecnologia oferecendo 
cursos de graduação e pós-graduação. 
Em 2008, existiam 42 unidades escolares públicas em zona urbana nas quais estão 
distribuídas 706 salas de aula. A zona rural apresentava seis unidades escolares 
públicas, com um total de 37 salas de aulas. 
Além das unidades regulares de ensino, o Gama conta com uma Biblioteca Pública e 
um Centro Interescolar de Línguas. O Gama apresenta um hospital com 510 leitos 
operacionais, além de três postos de saúde, sendo um em zona urbana e dois em 
zona rural; sete centros de saúde; 51 clínicas básicas; e 63 clínicas especializadas. 
Foram realizadas, em 2009, um total de 623.125 consultas, cerca de 2.161 cirurgias 
eletivas e 2.245 cirurgias emergenciais. 
No que tange à segurança pública, há duas Delegacias de Polícia (14ª DP e 20ª DP), 
um Posto da Polícia Civil, um Posto de Identificação, 14 Postos da Polícia Militar e 
uma Penitenciária Feminina. Esta se localiza no Setor Leste do Gama e é destinada à 
 
1http://www.der.df.gov.br/sites/200/232/00000821.pdf, acesso em 19 de julho de 2011. 
2http://www.horarios.dftrans.df.gov.br/resultado.php, acesso em 19 de julho de 2011. 
26 
 
 
reclusão de mulheres que aguardam julgamento ou foram sentenciadas com penas 
privativas de liberdade no regime semiaberto e fechado. 
Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT) 
O histórico de origem dos diversos parcelamentos que compõem o atual SHTP é 
absolutamente semelhante ao que é contado nos diferentes parcelamentos surgidos 
de modo “espontâneo” - fora da iniciativa governamental, presentes em muitas partes 
do Distrito Federal. 
Os moradores mais antigos na área relatam que os 786,52 ha situados na Zona Rural 
do Gama, denominada de Ponte Alta Norte, era uma grande fazenda, cujo dono dividiu 
e repassou aos seus herdeiros. Estes, por sua vez, sem intenção de utilizar 
produtivamente a terra, dividiram-na em glebas ainda menores, na grande parte, entre 
8 ha a 2 ha (um módulo rural) e venderam a terceiros. Os documentos que 
“comprovam” a passagem destes bens para os novos compradores são títulos de 
propriedade registrados em cartórios de dois municípios goianos: Abadiânia e 
Luziânia. 
Por sua vez, os proprietários das terras de 8 ha a 2 ha, em alguns casos maiores que 
isso, parcelaram em lotes de 800 m², portanto, mudando a característica rural do local 
para urbana. Os primeiros parcelamentos surgiram entre 1995 e 1996 e, até hoje, as 
ofertas de venda estão disponíveis em anúncios de jornais, imobiliárias, cartazes, 
faixas. Foram e são vendidos com o nome de “condomínios”, com as garantias 
comuns a esse tipo de propriedade: segurança, tranquilidade, proximidade ao Gama 
etc. 
A documentação, que possuem os compradores dos lotes nos parcelamentos, são as 
chamadas sessões de uso registradas em algum cartório local. Sendo que, dos 
condomínios mais antigos, apenas um garante ter escritura pública lavrada no Quinto 
Cartório de Ofícios e Notas do Gama: o Condomínio Parque do Gama. 
Em meio a este novo padrão de ocupação, situado na Zona Rural Ponte Alta Norte, 
restam alguns poucos módulos rurais, ou propriedades de 2 ha, utilizados para festas 
ou para o lazer de famílias que vivem em outras cidades do Distrito Federal ou mesmo 
no Gama. 
Situação geral observada em campo 
A área em estudo está localiza na Região Administrativa do Gama (RA II) 
precisamente na faixa de terra situada entre a DF 001, a DF 480, a VC 341 e DF 475 
(DER, 2009) e se estende para sudoeste até aproximadamente a linha formada pelas 
nascentes do córrego Ponte Alta, totalizando 786,52 ha, de acordo com informações 
obtidas na Terracap (2010). 
O SHPT está definido pelo PDOT 2009 como uma Zona Urbana de Uso Controlado II. 
No interior de sua poligonal e fazendo limites com ela há duas áreas que o PDOT 
define como “Vácuos Normativos”. Outra faixa vizinha é uma Zona Urbana de 
Expansão e Consolidação e todo o resto constitui Zona Rural de Uso Controlado. Há 
uma faixa de Áreade Proteção Permanente diretamente relacionada a uma parte do 
setor, justamente a cabeceira de um rio, com ocupações muitos próximas. 
A antiga Seduma (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente), do 
Governo do Distrito Federal, estimou a população local em 4.004 habitantes, no ano 
27 
 
 
de 2009. Recentemente, a Prefeitura local, que acompanhou os trabalhos do último 
Censo IBGE na região, afirma que o quantitativo de habitantes do SHPT aproxima-se 
de 7 mil habitantes, embora os dados do Censo não sejam apresentados 
desagregados e sim na somatória da população total do Gama. O número de lotes, 
fornecido pela Prefeitura local, é de 1.821 unidades residenciais. Ao tomar esse último 
valor e multiplicá-lo por um número médio de moradores por residência, 
aproximadamente 3,5, o total seria de 6.373,5 habitantes na região. 
Não há registro claro do número de condomínios efetivamente implantados. Uma 
contagem iniciada pela Prefeitura Comunitária do SHPT, realizada em 2009, registrou 
cerca de 70 condomínios. Este foi apenas um levantamento inicial, não tendo sido 
concluído. Estima-se, portanto, que o número seja muito maior e em franco 
crescimento, apesar das proibições dos órgãos do poder público do Distrito Federal. 
Os parcelamentos denominados de condomínios são, em grande parte, de pequeno 
porte, uma vez que as propriedades vendidas tinham entre 2 ha e 8 ha. A divisão 
levou à formação de unidades com 800 a 1.000 m², constituindo espaços com 10 a 20 
lotes. Em meio a estes, há, de acordo com a Prefeitura Comunitária local e como foi 
verificado em campo, parcelamentos entre 100 e 200 lotes. São esses: os 
condomínios Residencial das Palmeiras, Park do Gama e o Fênix, com mais de 150 
lotes. O condomínio Atlântida, por último, com 100 lotes, é considerado de porte 
médio. 
A poligonal da área está situada dentro da APA do Planalto Central e ainda possui 
duas Áreas de Proteção de Manancial (APM): a APM Ponte de Terrae a APM Córrego 
Olho D’Água. Apesar de essas APMs comporem a poligonal, o local está definido 
como Zona Urbana de Uso Controlado II, o que indica suscetibilidade ambiental a ser 
observada neste processo de regularização, que por sua vez conduz à necessidade 
de observância quanto a densidades e localizações de serviços equipamentos e 
possíveis áreas de risco. 
Ainda com relação à estrutura organizacional do SHPT, há 35 ruas cadastradas junto 
à Prefeitura Comunitária, todas com nome e código de endereçamento postal (CEP). 
Os CEPs existem desde 2009. Contudo, o serviço dos Correios ainda não atende a 
região pelo fato dos condomínios, em sua maioria, ainda não terem providenciado 
placas de identificação para a frente de seus empreendimentos. São, na verdade, ruas 
e avenidas, por exemplo: Jequitibás, Rodobelo I, Rodobelo II, Figueiras, JK, Corujas, 
São Francisco, Palmeiras. 
O transporte público no SHPT é considerado caótico. Existe uma linha de ônibus – 
Gama - Ponte Alta Norte, que passa na Avenida São Francisco em direção à DF 480. 
Trata-se de um transporte rural, já antigo, ou seja, serve a região, antes desta se 
tornar o espaço que é hoje.O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funciona. Os 
caminhões passam três vezes por semana, recolhendo os resíduos sólidos de toda a 
região. 
Quanto ao serviço de energia, o que há de iluminação pública foi colocada pelos 
moradores e os valores foram rateados para contratação dos serviços e compra dos 
materiais. Existem ruas que possuem sérios problemas com escoamento de água. Um 
exemplo é a Avenida Buritis. Ali foram construídas bacias de contenção, a fim de evitar 
que a água siga em direção ao córrego Ponte de Terra. 
28 
 
 
Serviços e Equipamentos Públicos Presentes na Área 
Apenas 18,4% das residências são abastecidas de água pela rede oficial. Cerca de 
42,7% das residências são abastecidas com água proveniente de poços semi-
artesianos. O restante, é abastecido por cisternas e poços tubulares profundos. 
A coleta de esgoto, em 98% dos casos, é feita por meio de fossas. Alguns declararam 
utilizar fossas ecológicas. 
Cerca de 90% do lixo produzido no condomínio é recolhido pelo sistema de limpeza 
pública. Um percentual de apenas 0,3% declarou que a coleta é particular, custeado a 
partir de taxa paga ao condomínio e repassada a uma empresa que recolhe os 
rejeitos. 
Durante as visitas locais, não foi constatado nenhum equipamento público de saúde 
na área No quesito segurança pública, não há rondas e existe carência no 
atendimento à comunidade. 
Quando questionados sobre o acesso ao transporte público, cerca de 70% dos 
entrevistados classificaram como de difícil acesso, pois a comunidade tem que se 
deslocar muito para chegar aos pontos de ônibus mais próximos e, via de regra, os 
moradores ou saem do local com seus carros próprios ou têm que se deslocar até a 
rodovia, para tomar o ônibus coletivo de acordo com as linhas disponíveis. 
O acesso à telefonia (móvel, fixa e internet)foi considerado fácil por 50,3% dos 
entrevistados, enquanto 28,3% o apontam como difícil. 
Aspectos Arqueológicos 
Durante os trabalhos de campo não foram identificados vestígios arqueológicos, 
apenas foram registrados alguns pontos potenciais, fato este que requer a realização 
de um trabalho sistemático de intervenções em toda a área, recomendando-se a 
realização de um levantamento arqueológico sistemático, com vistorias superficiais e 
intervenções em subsuperfície, com o objetivo de identificar, resguardar, preservar e 
resgatar o patrimônio cultural e arqueológico porventura presente na área de estudo 
do SHPT. 
4.5 ASPECTOSS URBANÍSTICOS E DE INFRAESTRUTURA 
ASPECTOS URBANÍSTICOS 
O Setor Habitacional Ponte de Terra, identificado também como Núcleo Rural Ponte 
Alta de Cima, localiza-se na Região Administrativa do Gama (RA-II) à cerca de cinco 
quilômetros de distância da área urbana da cidade. Possui área de 786,52 hectares e 
os principais acessos se dão através das rodovias que contornam o setor, a leste a 
DF-001, a sul DF-480 e norte a DF-475 e VC- 341. 
Atualmente predomina o uso residencial, o qual foi estimulado por diversos fatores tais 
como, proximidade com a cidade do Gama, relevo pouco acidentado e facilidade de 
acesso pelas rodovias acima citadas que circundam a área. 
29 
 
 
Sistema Viário 
A classificação viária básica estrutura-se em quatro classes de via: vias expressas, 
arteriais, coletoras e locais (Figura 19). 
 
Figura 19 – Rodovias e faixas de domínio. 
Quanto às vias expressas, o Setor Habitacional Ponte de Terra apresenta uma 
situação privilegiada com diversas rodovias que ligam a área com todo o DF e a região 
do entorno. 
A rodovia DF-480 principal via de ligação entre a área, a cidade do Gama e o Plano 
Piloto. A DF- 001 liga a área com a cidade de Riacho Fundo II e também com a DF-
480 e à cidade do Gama, a BR-060 e as cidades do Recanto das Emas, Samambaia e 
Santa Maria e, a DF-475 situada a norte da área que oferece mais uma alternativa de 
acesso à DF-001 e à VC- 341. 
O acesso a essas rodovias favorece a distribuição dos fluxos do setor, muito embora a 
maioria desses acessos se dê de forma direta, devido à inexistência de vias marginais 
que hierarquizem o sistema. Apenas os acessos da DF-480 são feitos através de uma 
via marginal, ainda sem pavimentação. 
O sistema viário interno do SHPT apresenta estrutura pouco hierarquizada, 
consequência do primeiro parcelamento que foi feito com lotes de áreas rurais 
(aproximadamente 2 hectares) o que resultou em quadras de grandes dimensões 
dificultando o sistema viário para fins urbanos. 
A maioria dos quarteirões tem largura de cerca de 380.000 m2, com ruas longas, com 
comprimento médio de mais de 1000 metros, de fraca integração e conexão entre as 
partes, o que acarreta em dificuldade de circulação, principalmente para os pedestres. 
30 
 
 
O traçado viário apresenta estrutura regular com a maioria das vias distribuídas no 
sentido paralelo e perpendicular às rodovias limítrofesfavorecido pela baixa 
declividade do terreno. Destaca-se como eixo diagonal na malha existente a chamada 
Avenida Buritis, que tem como continuidade uma servidão de redes de alta tensão que 
atravessam a poligonal do empreendimento. Outra via que se destaca como eixo de 
integração da malha urbana é a chamada Avenida São Francisco, que atravessa o 
parcelamento no sentido sudeste-nordeste, ligando a DF-480 à DF-475. 
Afora as duas vias acima citadas, o sistema viário não apresenta nenhuma 
característica que defina uma hierarquia entre vias principais e secundárias que se 
destacam apenas pela presença de pavimentação. 
Quanto às vias locais que dão acesso as áreas ainda não parceladas e aos pequenos 
condomínios em sua grande maioria não possuem saídas3 e nem espaço de manobra 
(cul de sac) o que inviabiliza a entrada de caminhões e dificulta a prestação de 
serviços tais como coleta de lixo. 
Outro problema encontrado na maioria dos condomínios é que foram criados 
independentemente uns dos outros e seu desenho não considerou a possibilidade de 
conexões futuras entre as vias. Essa situação dificulta as interferências que visem à 
melhoria da circulação urbana com a diminuição dos quarteirões e a implantação da 
rede de drenagem. 
Na maioria desses pequenos condomínios, o dimensionamento das vias internas 
também é insuficiente para implantar as calçadas e instalar a infraestrutura e o 
mobiliário urbano, como lixeiras, placas de sinalização, telefone público e arborização. 
Em alguns casos o espaço existente acomoda apenas os postes e obriga os pedestres 
a caminhar nas faixas de rolamento dos veículos. Mesmo as ruas que apresentam 
maiores dimensões não possuem largura suficiente para dimensioná-las a um 
aumento da densidade populacional no local, o qual acarretará limitações ao fluxo de 
veículos. 
Quanto às vias de caráter local, que servem os condomínios e as vias internas destes 
apresentam largura que varia de 15 metros de largura nas situações de melhor padrão 
até vias com cerca de 6 metros de largura nas piores situações, aonde a caixa de 
rolamento chega a ter menos de 4,50 metros e as calçadas cerca de 70 cm (Figura 
20). 
Quanto ao sistema de transporte público no interior do parcelamento, existe apenas 
uma linha que circula pela Av. São Francisco e pela DF 480; associado a esse serviço 
não existem abrigos e nem paradas sinalizadas. O sistema de transporte público mais 
utilizado pelos moradores é oferecido pelos ônibus que trafegam pelas rodovias 
circundantes, onde existe uma boa distribuição de paradas de ônibus com abrigo4 
Outro problema é a inexistência de oferta de vagas em estacionamentos tanto públicos 
quanto privados, nas vias atuais. Como a ocupação ainda é rarefeita e não existem 
áreas concentradas de oferta de comércio, equipamentos públicos ou serviços, este 
problema ainda não é sentido. Os estacionamentos existentes atualmente são 
encontrados apenas nas áreas dos lotes de clubes, casas de festas, posto de gasolina 
 
3 A média de comprimentos dessas ruas sem saída é de 750 metros. 
4 Os pontos das rodovias onde se localizam as paradas de ônibus não apresentam baia. 
31 
 
 
e comércio de grande porte, localizados em sua maioria nas áreas periféricas do 
parcelamento. 
 
Figura 20 - Rua estreita, desprovida de calçadas e arborização. 
Uso do Solo Existente 
A cidade do Gama, implantada em 1960, foi o quarto assentamento urbano criado no 
Distrito Federal destinado à transferência de moradores de assentamentos da cidade 
de Brasília e da Vila Planalto. 
Atualmente a Região Administrativa do Gama – RA-II, além da área urbana, possui 
diversas áreas rurais: a Colônia Agrícola Ponte Alta, o núcleo Rural Córrego Crispim, o 
Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo, o Núcleo Ponte Alta Norte e o Alagado. 
O Setor Habitacional Ponte de Terra criado em parte de um desses núcleos rurais está 
em processo de parcelamento e ocupação para fins urbanos. 
Como já citado acima, primeiramente iniciou-se a ocupação em lotes rurais, com 
dimensões aproximadas de 2 hectares5 ou até de áreas maiores que surgiram logo no 
inicio da ocupação da região. Mais recentemente, inicia-se o reparcelamento dessas 
áreas rurais para fins urbanos. Este processo vem se consolidando lentamente o que 
fica evidenciado pela existência de grande quantidade de lotes, com dimensão de 
gleba rural, fragmentados por todo o parcelamento e ainda utilizados como chácaras 
ou áreas de lazer. Além destas glebas, na parte central da área de estudo existe uma 
grande área desocupada com dimensão aproximada de 41 hectares. 
 
5Dimensão mínima de lotes de parcelamentos rurais. 
32 
 
 
O uso urbano apresenta-se disperso pela área e é constituída em sua maioria por 
pequenos condomínios horizontais residenciais unifamiliares concentrados 
principalmente ao longo da Avenida São Francisco e da Av. JK. Quase todos estes 
condomínios possuem o mesmo traçado: uma rua central com apenas um acesso e os 
lotes com tamanho médio de 800,00 m2, distribuídos nas laterais. 
Nos lotes já ocupados as construções não possuem nenhum padrão de afastamento 
frontal, lateral ou de gabarito. A falta de afastamento frontal cria situações de 
desconforto visual e dificuldades de alargamento das vias estreitas e de implantação 
de calçadas No geral as construções, possuem bom padrão construtivo (Figura 21). 
 
Figura 21 - Rua interna de condomínio 
A densidade média atual na área de estudo é de cerca de 5,7 habitantes por hectare, 
o que ainda pode ser considerada como uma ocupação de caráter rural. 
Considerando-se apenas a área dos condomínios já ocupados, a densidade média 
sobe para até 45 habitantes por hectare (Figura 22). 
 
33 
 
 
 
Figura 22 - Padrão dos condomínios e traçado das vias internas. 
O contexto urbano de grandes áreas residenciais horizontalizadas e de baixa 
densidade, como da área em foco, nem sempre tráz resultados positivos para seus 
moradores e para o meio ambiente. Normalmente tal situação é associada ao 
empobrecimento das interações sociais, dificulta a distribuição equilibrada dos 
serviços e equipamentos e promove o uso intensivo do transporte individual. 
Além desses fatores a proporção de área impermeabilizada fica muito elevada 
considerando-se a baixa densidade de ocupação. Assim a repetição deste padrão nas 
áreas ainda desocupadas pode não representar uma solução ideal tanto em relação 
às demandas sociais quanto ao meio ambiente. 
Além do uso residencial, alguns serviços e pequenos comércios são encontrados na 
Avenida São Francisco e na esquina desta com a Avenida. Buritis, provavelmente por 
se tratar de um sítio de maior acessibilidade. 
A maioria dos lotes situados ao longo das rodovias DF-001 e DF-475 são de uso 
comercial de grandes equipamentos, como posto de gasolina e armazenagem e 
distribuição de alimentos, além de outros, estimulados pela facilidade de acesso às 
demais regiões administrativas e à BR-060, que liga o Distrito Federal ao estado de 
Goiás e demais estados. Esta tendência de uso também é observada na margem de 
outras rodovias do DF e estimulada em diversas áreas urbanizadas como em Riacho 
Fundo II, Samambaia e outras áreas. Outros usos encontrados na área são alguns 
clubes e casas de festas. 
Equipamentos Urbanos Existentes 
O acesso aos equipamentos e serviços públicos é um indicador da qualidade de vida 
de uma população. Com esse objetivo foram verificados os equipamentos encontrados 
na área de estudo referentes à saúde, educação, cultura, lazer e segurança. 
Não existe nenhum equipamento público na área do parcelamento. Tal circunstância é 
amenizada pela proximidade com a cidade do Gama e do Riacho Fundo II que 
possuem uma estrutura de equipamentos consolidada, embora já saturada pela 
demanda existente nas cidades do entorno (Figura 23). 
34 
 
 
O PDOT estabelece para a área um percentual de 10% da área total paraEquipamentos Públicos Urbanos, Equipamentos Públicos Comunitários e Espaços 
Livres de Uso Público. Mesmo que não se faça necessária a instalação de 
equipamento de grande porte, é possível a instalação na gleba de equipamentos que 
complementem as necessidades existentes na região. 
Sistema de Endereçamento Existente 
Comum a quase todos os parcelamentos que surgem de maneira informal, o sistema 
de endereçamento do Setor apresenta algumas incoerências. Algumas ruas seguem o 
sistema de numeração (rua 1, rua 2) enquanto outras adotaram o sistema de nomes, 
Avenida São Francisco, Avenida JK etc. Estas principais ruas possuem CEP. 
Devido ao grande tamanho de alguns quarteirões, existem algumas dificuldades de 
localização e entendimento relativo ao endereçamento, tanto para os próprios 
moradores, como para os visitantes. 
 
Figura 23 – Equipamentos existentes. 
Elementos do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Pa isagístico e Cultural 
Não foi identificado nenhum elemento de patrimônio histórico ou arqueológico na área 
de estudo. Quanto a áreas de relevante interesse paisagístico, devido à baixa 
declividade, a área não apresenta significativas visuais de interesse paisagístico. 
Sistema de Abastecimento de Água 
Com referência ao abastecimento de água, constatou-se que poucas residências são 
abastecidas pela Caesb, sendo o abastecimento por água subterrânea, através de 
poços profundos ou cisternas o mais comum para a região. 
35 
 
 
Em resposta à Carta Consulta nº 125/2011, enviada à Caesb, referente a 
interferências de unidades existentes ou previstas com a poligonal do 
empreendimento, esta afirmou que atende apenas ao condomínio Residencial 
Palmeiras (margens DF-475). 
Com relação ao abastecimento de longo prazo, a Caesb está viabilizando a 
implantação de novos sistemas produtores: Corumbá, Lago Paranoá e Bananal. 
Qualquer demanda, acrescentada nas Regiões Administrativas do DF, estará 
condicionada ao início de operação dos novos sistemas produtores de água e das 
novas captações a serem implantadas no Sistema Bananal (final de 2012), Sistema 
Lago Paranoá (1ª Etapa – Final de 2013) e Sistema Corumbá (1ª Etapa – Final de 
2013). 
Sistema de Esgotamento Sanitário 
Na ausência de redes coletoras públicas de esgotos sanitários, os esgotos 
provenientes das residências são depurados em fossas sépticas ou fossas 
rudimentares e com disposição final no solo, por meio de sumidouros. 
A Caesb, por meio da Carta nº. 258/2011 – DE, em resposta à Carta nº 125/2011 – 
Geo Lógica, informou que para uma futura implantação de sistema de esgotamento 
sanitário convencional, constituído de redes públicas, interceptores, estações 
elevatórias e linhas de recalque, deverão ser interligados ao Sistema de Tratamento 
de Esgotos Sanitário do Gama. 
Atualmente, os sistemas utilizados para a coleta e disposição dos esgotos domésticos 
são de fossa séptica, algumas vezes aliada a sumidouro. Esses sistemas em 
operação foram instalados pelos moradores, segundo as informações disponibilizadas 
pelo Relatório Técnico EPRC -11/015. 
Ainda de acordo com o Relatório Técnico, não existe projeto, recursos assegurados e 
nem previsão de implantação em curto prazo para o sistema de esgotamento sanitário 
que atenderá o Setor objeto da consulta. 
Sistema de Drenagem Pluvial 
A área em estudo não possui sistema de drenagem pluvial tradicional ou alternativo 
(infiltração, telhados verdes etc.). Como o Setor em estudo está em fase de 
consolidação urbana, os volumes de escoamento superficial estão se elevando, 
quando comparado com o cenário original de ocupação rural. 
Somente as vias de acesso principais estão pavimentadas, as demais se encontram 
em terra. Nas vias pavimentadas, foi observado o acúmulo de água em grande parte 
do pavimento, pois não há o escoamento da água (Figura 24). 
36 
 
 
 
Figura 24- Vias pavimentadas com acúmulo de água no SHPT. 
A compactação do solo nas vias sem asfalto diminui sua permeabilidade, favorecendo 
o escoamento superficial da água de chuva para os cursos d’água nas proximidades. 
A fim de minimizar a presença de grandes lâminas de água nas ruas não 
pavimentadas do SHPT, foram executadas pequenas canaletas improvisadas, 
direcionando o escoamento das águas pluviais para pequenas bacias, situadas nas 
extremidades das vias, evitando desbarrancamentos e a formação de sulcos e 
processos erosivos. 
A Novacap informou que não existem redes de águas pluviais implantadas e/ou 
projetadas na área denominada Ponte de Terra. Quanto à viabilidade de atendimento 
da demanda a ser gerada, indica a necessidade de elaboração de projeto específico 
para o parcelamento em questão, que obedecerá às limitações/diretrizes a serem 
definidas neste estudo ambiental. 
Sistema de Coleta de Resíduos Sólidos 
Os caminhões do SLU passam três vezes por semana, recolhendo os resíduos sólidos 
de toda a região. 
A parcela que pertence ao SHPT dispõe de caçambas coletoras que ficam nas 
extremidades das vias, facilitando a coleta pelo caminhão de limpeza urbana (Figura 
25). 
37 
 
 
 
Figura 25 – Coletores para retirada de resíduos. 
Por meio de consulta ao SLU, na qual se solicitava informações quanto ao 
atendimento da área com relação à coleta de resíduos sólidos, obteve-se como 
resposta, não haver nenhuma restrição por parte daquele Serviço, quanto ao 
atendimento para coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos. 
Com referência aos Ecopontos, Centros de Triagem e Áreas de Transbordo, o SLU 
informou que as possíveis áreas destinadas às futuras instalações estão sendo 
estudadas. 
Energia Elétrica 
A CEB informou ter disponibilidade para atender a demanda em questão. Contudo, 
serão necessárias obras de expansão da rede de 15 Kv, obras previstas no Plano de 
Desenvolvimento da Distribuição (PDD/2011) e parcialmente em execução e que a 
implantação de infraestrutura de redes de distribuição de energia elétrica para 
atendimento a novos empreendimentos será definida oportunamente, por meio de 
estudo especifico. 
Foi verificada a existência de interferências da poligonal com as redes de distribuição 
de energia elétrica da CEB e CELG, e de iluminação pública. 
Todas as vias de acesso internas do empreendimento possuem sistema de 
distribuição de energia elétrica em baixa tensão (posteamento) e sistema de 
iluminação pública. 
Nas vias não pavimentadas, alguns postes não possuem lâmpadas para iluminação 
pública, o que prejudica a visibilidade noturna e a segurança para a população local. 
Sistema de telefonia fixa 
Na poligonal em estudo, foram observadas cabines telefônicas nas esquinas das 
avenidas. 
38 
 
 
A OI informou que existem interferências de rede telefônica na área do SHPT e nas 
proximidades. Ressalta que cuidados especiais devam ser tomados por ocasião das 
escavações,no sentido de preservar a integridade física da rede telefônica e que 
eventuais danos provocados à citada rede deverão ter seus custos ressarcidos à 
empresa. 
O remanejamento de rede, se necessário, será cobrado. Para o atendimento das 
edificações com serviços de telecomunicações, será necessária a conclusão das 
obras e a regularização da área pelos órgãos competentes. 
A recente resposta da OI (Carta nº 149/2011-OI Brasília Geo/DF), datada de 20 de 
junho de 2011, informou que no SHPT existem interferências com a rede telefônica. 
 
39 
 
 
5 PROGNÓSTICO AMBIENTAL 
As intervenções para regularização do SHPT destinam-se a implantar um projeto 
urbanístico na área, contemplando: sistema viário, pavimentação, projetos de 
saneamento ambiental, equipamentos comunitários, áreas verdes e de lazer, ciclovias 
e a proporcionar a interligação dos espaços, para melhoria do bem-estar, da qualidade 
de vida e das condições ambientais. 
Uma vez elaborado o diagnóstico da área de estudo, isto é, a caracterização do 
cenário atual, atendendo às recomendações da legislação ambiental com vistas à 
avaliação das consequências ambientais e sociaisdecorrentes das soluções adotadas 
e dos impactos futuros que essa situação poderá causar, adotou-se a metodologia de 
cenários. 
Cenários são imagens de futuro configuradas a partir da combinação de hipóteses 
sobre os prováveis comportamentos de variáveis determinantes de um sistema. Trata-
se da descrição de um futuro – possível imaginável ou desejável – para um objeto e 
seu contexto. 
Numa primeira abordagem, como estratégia visando colher as opiniões dos moradores 
do SHPT sobre o processo de regularização, nas Oficinas de Mobilização 
Participativa, foi feita uma exposição técnica inicial, na qual foram apresentados à 
comunidade conceitos e princípios acerca do processo de cenarização. Foram 
expostos os aspectos legais e ambientais sobre a área e procurou-se fomentar o 
questionamento de alguns itens para que a população pudesse refletir e debater dois 
cenários básicos: 
Cenário 1 – Prazo de regularização em 4 anos com base no PDOT 2009 e 
legislação ambiental vigentes. 
Cenário 2 – Prazo de regularização em 2 anos com base no PDOT 2009 e 
legislação ambiental vigente. 
Com o avanço das discussões, as propostas elaboradas nas oficinas passaram por 
alterações e ajustes, tendo como princípio o atendimento, na medida do possível, às 
demandas dos moradores, considerando o contexto atual em que o empreendimento 
está inserido, as condicionantes ambientais, legais, jurídicas e administrativas que 
determinam a execução dos projetos de regularização. 
A hipótese de regularização em um prazo de dois anos mostrou-se pouco provável de 
se concretizar integralmente, em função das condicionantes ambientais e das 
limitações impostas pelas necessidades de abastecimento de água. Até que se 
tenham fontes alternativas de abastecimento, a Caesb recomenda que nada seja 
implantado nas APMs que possa diminuir a permeabilidade e a recarga dos aquíferos 
subterrâneos. 
Assim, foram construídos três cenários quanto às possibilidades de regularização da 
área de estudo, a saber: 
• Cenário 1- Hipótese de desconstituição da área e remoção dos moradores. 
• Cenário 2 - Cenário de não regularização. Correspondente à suspensão de 
todas as ações governamentais de regularização em curso e à permanência da 
situação atual em relação às formas de ocupação presentes no SHPT. 
• Cenário 3 - Alternativa de regularização. 
40 
 
 
5.1 CENÁRIO 1: DESCONSTITUIÇÃO DA ÁREA E REMOÇÃO DAS OCUPAÇÕES 
Este primeiro cenário conjectura sobre a possibilidade de desocupação total da área 
de estudo, por meio da remoção de toda a ocupação urbana irregular atualmente 
existente. Com esse objetivo, toda a população seria retirada e a área recuperada, 
desconstituindo toda as benfeitorias implantadas no SHPT, reiniciando em outra área 
um novo processo de ocupação, com a repetição de todas as ações, gastos, impactos 
e transtornos construtivos já ocorridos no SHPT. 
Pelo porte das obras, as consequências ambientais e sociais deste cenário seriam 
levadas ao extremo, quais sejam: 
• Os traumas psicológicos da remoção. 
• Inexistência de um novo local para abrigar todo o contingente populacional. 
• Problemas fundiários e ambientais no novo local. 
• Remoção da pavimentação existente, posteamento, canalizações, entulhos de 
obras. 
• Recuperação da área demolida. 
• Supressão de vegetação e o desperdício de recursos naturais. 
• Gastos públicos exorbitantes com infraestrutura, saneamento básico e com a 
elaboração e execução de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – 
PRAD. 
Além disso, os problemas com os efluentes dos canteiros de obra, provocando a 
degradação dos corpos hídricos e de áreas protegidas, o estabelecimento de 
condições favoráveis para a proliferação de vetores de endemias constituem os 
elementos de um panorama extremamente desfavorável do ponto de vista social e 
ambiental que se descortina para o futuro com este cenário. 
Ao fim dos referidos trabalhos, do ponto de vista ambiental, a situação da área 
aparentemente poderia ficar melhor do que está hoje. No entanto, as dificuldades 
naturais para restabelecimento da vegetação primitiva em longo prazo, os custos de 
tal empreitada e os impactos das obras seriam tão elevados, que na prática 
impossibilitariam a concretização deste cenário. 
Pode-se supor ainda que a paralisação do processo de regularização não evitaria a 
atual ocupação urbana à margem da Lei. Ao contrário disso, considerando-se a 
rapidez dos processos de transformação ocorridos na área nos últimos anos com a 
consolidação do quadro de ocupação atual, decorrência de uma conjunção de fatores, 
parece lícito supor que as consequências do estancamento das iniciativas 
governamentais produziriam o agravamento do descontrole da ocupação urbana e o 
respectivo uso sustentável da área, bem como o surgimento de novos parcelamentos 
irregulares e o consequente agravamento dos impactos ambientas pré-existentes, 
reproduzindo em maior escala as situações que são observadas hoje. 
Da mesma forma, não serão adotados os dispositivos previstos na legislação vigente, 
dentre os quais se destacam: ações de identificação, demarcação, cadastramento, 
registro e fiscalização de bens imóveis, bem como a regularização das ocupações 
(legitimação de posse com outorga de títulos de domínio). Essa situação continuaria 
gerando o aumento das condições de insegurança patrimonial no seio das famílias 
residentes, provocando tensões sociais que podem e devem ser evitadas. 
41 
 
 
Acrescente-se ainda que o SHPT, de acordo com o PDOT 2009, encontra-se em 
ZUUC II, composta por áreas predominantemente habitacionais de baixa e média 
densidade demográfica, com enclaves de alta densidade, sujeitas às restrições 
impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela necessidade de proteção dos 
mananciais destinados ao abastecimento de água. O SHPT atende à legislação 
vigente, inclusive à Lei Federal nº 6.766/1979, que só permite o parcelamento do solo, 
para fins urbanos, de áreas consideradas pela legislação local como zonas urbanas ou 
de expansão urbana 
A relocação total seria contrária a atual política de planejamento urbano do Governo 
do Distrito Federal, expressas no art. 8 do PDOT, no sentido de: 
• Otimizar e priorizar a ocupação urbana em áreas com infraestrutura implantada 
e em vazios urbanos das áreas consolidadas, respeitada a capacidade de 
suporte socioeconômica e ambiental do território; 
• Manter as características de uso e ocupação do solo. 
• Atender as demandas da população. 
• Cumprir as funções sociais da propriedade. 
Portanto, nesta área, onde já se conta com alguma infraestrutura urbana, como 
sistema viário, rede de energia e iluminação pública, deve-se otimizar e priorizar a 
ocupação urbana, desde que atendida a legislação e os condicionantes ambientais, ao 
invés de criar novos parcelamentos para os quais seria necessário implantar o sistema 
viário e demais equipamentos públicos. 
Além disso, o PDOT 2009 definiu grande parte do SHPT como ARINE, que 
obrigatoriamente deverá ser submetida a intervenções públicas, destinadas a legalizar 
áreas urbanas ocupadas irregularmente para fins de habitação, desde que atendidas a 
legislação e as condicionantes ambientes, implicando melhorias no ambiente urbano, 
no meio ambiente, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população. 
Depreende-se do exposto, que a desconstituição da área fere os princípios 
estabelecidos na legislação vigente, especialmente o PDOT 2009/ADIN 
2009.00.2.017.552-9 e o Estatuto da Cidade. 
Não existem justificativas técnicas ou legais para a escolha deste cenário. Trata-se, 
portanto, de uma hipótese inviável a ser descartada. 
Depreende-se do exposto, que a desconstituição da área fere os princípios 
estabelecidos na legislação vigente (PDOT2009), que orienta, desde que atendida a 
legislação e as condicionantes ambientais, no sentido de manutenção da ocupação 
existente, com a regularização do SHPT, inclusive com o adensamento da população 
para além da situação existenteatualmente. 
Portanto, nesta área, onde já se conta com alguma infraestrutura urbana, como 
sistema viário, rede de energia e iluminação pública, deve-se otimizar e priorizar a 
ocupação urbana,desde que atendida a legislação e os condicionantes ambientais, ao 
invés de criar novos parcelamentos para os quais seria necessário implantar o sistema 
viário e demais equipamentos públicos. 
Não existem justificativas técnicas ou legais para a escolha deste cenário. Trata-se, 
portanto, de uma hipótese inviável a ser descartada. 
42 
 
 
5.2 CENÁRIO 2 - CENÁRIO DE NÃO REGULARIZAÇÃO 
Este Cenário foi criado para atender às exigências da legislação, especialmente a 
Resolução Conama nº 001/1986, que dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais 
para avaliação de impacto ambiental, determinando no art. 5º, inciso I “contemplar 
todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a 
hipótese de não execução do projeto”, e no art. 9º, inciso V, “que seja feita a 
caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as 
diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a 
hipótese de sua não realização”. 
O Cenário 2 considera a hipótese da não regularização da área do empreendimento 
com a suspensão das iniciativas governamentais destinadas à regularização fundiária 
ou implementação de qualquer melhoria das condições sociais, urbanas ou 
ambientais. 
O descumprimento dos preceitos constitucionais e legais ou das normas de segurança 
ficam evidentes quando se detectam na área: 
• Ocupações desordenadas em áreas desprovidas de infraestrutura e de 
saneamento ambiental, que expõem a comunidade aos riscos próprios de 
parcelamentos irregulares de ambientes com latente desequilíbrio ecológico; 
• Contaminação das nascentes, das águas superficiais e subterrâneas colocando 
em risco a saúde da população. 
• Concentrações elevadas de nutrientes (fósforo, nitratos, nitritos e amônia) nas 
águas superficiais, relacionadas com a deposição irregular de lixo nas áreas 
urbanas.Falta de técnicos em número e qualificação para controlar e fiscalizar o 
processo de crescimento urbano e a deterioração da qualidade de vida e 
ambiental. 
• Agravamento dos impactos ambientais pré-existentes e manutenção do 
“passivo ambiental”. 
• Problemas graves de segurança pública potencializados pelas desigualdades 
socioeconômicas, pela carência de moradia e de serviços básicos e pela 
escassez de pessoal e de recursos financeiros. 
• Precariedade dos serviços de transporte, de saúde e de educação pela 
escassez de recursos financeiros e orçamentários. 
• Carência de áreas para recreação, esporte e lazer. 
A adoção deste cenário prevê uma situação futura com ocupação desordenada, a 
degradação do meio ambiente e a degeneração dos recursos naturais, como se tem 
visto nos diversos condomínios irregulares distribuídos pelo Distrito Federal. Nem 
mesmo a hipótese de congelamento do atual processo de ocupação da área poderá 
assegurar o bem-estar, a qualidade de vida e a proteção ambiental do SHPT e, ao 
mesmo tempo, impedir o seu adensamento. 
Nas Oficinas de Mobilização Participativa, foi solicitado que os moradores do SHPT se 
pronunciassem a respeito de hipótese de a regularização se concretizar num período 
de quatro anos, ou seja, na gestão de outro governo, cujas prioridades e vontade 
política são incertas. Nesta oportunidade, a comunidade demonstrou, de forma, 
enfática sua preocupação com as consequências deste Cenário 2, declarando a sua 
apreensão com relação à suspensão das ações governamentais de regularização. 
43 
 
 
Essas preocupações são pertinentes, uma vez que, neste Cenário, os fatores que hoje 
atuam no sistema continuariam a induzir a expansão do parcelamento do solo urbano, 
em que toda a comunidade seria penalizada pela deterioração da qualidade de vida e 
ambiental. 
A não regularização implicará em prejuízos sociais e financeiros e desgaste político 
para as instituições públicas envolvidas no processo em andamento. 
A ocupação desordenada do espaço urbano e a falta de infraestrutura adequada na 
área do SHPT têm provocado significativos impactos sobre a qualidade e quantidade 
de água, sobre os solos susceptíveis a erosões, além da poluição e o assoreamento 
dos corpos hídricos. Já foram detectados processos de contaminação de poços rasos 
pelo extravasamento de fossas contruídas ou operadas fora dos padrões 
estabelecidos pelas Normas da ABNT (NBR 7229/93). 
Os córregos Ponte de Terra e Olho D’Água têm suas Matas de Galeria degradadas 
por desmatamentos, queimadas ou retirada de espécies vegetais. Essas áreas, 
tratadas como passivo ambiental, estão contempladas nos programas de recuperação 
e reconstituição da vegetação primitiva das margens dos corpos hídricos. Na hipótese 
de se suspenderem as intervenções e os programas ambientais na área de estudo, 
perde o meio ambiente a oportunidade de ter mitigados os impactos que lhe foram 
imputados. 
Em consonância com o que foi exposto, valem para o Cenário 2 os mesmos 
argumentos apresentados no Cenário 1. O SHPT, por se tratar de uma Área de 
Regularização de Interesse Específico, obrigatoriamente deverá ser submetido a 
intervenções públicas destinadas à sua legalização para fins de habitação, em bases 
ecologicamente sustentáveis, implicando melhorias no ambiente urbano, no resgate da 
cidadania e da qualidade de vida da população. 
Este Cenário 2 fere os dispositivos legais vigentes (Constituição, Estatuto da Cidade e 
PDOT 2009). Em caso de sua adoção, poderão ser atribuídas aos responsáveis 
penalidades por improbidade administrativa 
5.3 CENÁRIO 3 - ALTERNATIVA DE REGULARIZAÇÃO 
A densidade populacional prevista pelo PDOT/2009 para o Setor Habitacional Ponte 
de Terra é do tipo baixa - entre 15 e 50 habitantes/hectare. Neste cenário prevê-se a 
regularização da área de estudo atendendo inteiramente às exigências da legislação 
urbanística e ambiental vigente, discutindo-se duas alternativas básicas com relação 
às densidades passíveis de serem adotadas: 
• Aplicação em todas as área do Setor do valor máximo da densidade 
estabelecida pelo PDOT 2009, ou seja 50 hab/ha. 
• Proposta de zoneamento do Setor, com a adoção de três índices de 
densidades, resultando em uma média final de 28,64 hab./ha, bem inferior ao 
valor máximo previsto pelo PDOT 2009 
Com estas premissas, foi construído o Cenário 3, analisando-se a situação fática do 
parcelamento, os principais dispositivos da legislação, as restrições ambientais e as 
consequências mais relevantes deste nível de adensamento no processo de 
regularização. 
44 
 
 
O empreendimento sobrepõe-se às poligonais das áreas de Proteção de Mananciais – 
APMs Ponte de Terra e Olho D’Água, áreas de relevante interesse para recarga dos 
aquíferos, que requerem estratégias especiais de proteção em função da captação de 
água destinada ao abastecimento público. Nestas áreas, ficam proibidas práticas 
potencialmente poluidoras ou geradoras de risco à captação, dentre as quais se 
destaca a impermeabilização do solo. 
Inicialmente, para se atender à legislação ambiental e ao PDOT, as Áreas de Proteção 
de Manancial não deveriam ser ocupadas, mas como se trata de uma Área de 
Regularização, a ocupação urbana passa a ser permitida desde que atenda as 
restrições ambientais da área. 
O PDOT/2009 proíbe ainda o parcelamento do solo urbano e rural nas APMs, exceção 
feita aos parcelamentos com projetos já registrados em cartório, aqueles incluídos na 
Estratégia de Regularização Fundiária da referida Lei Complementar e aqueles em 
que haja necessidade de adequação em parcelamentos regulares já existentes”. 
Os critérios de regularização destas áreas serão definidos por grupo de trabalho 
coordenado pelo órgão gestor do desenvolvimento territorial e urbano do Distrito 
Federal, com participação do órgão gestor da política rural do Distrito Federal e da 
concessionária de serviço público autorizadae responsável pela captação. 
Os índices urbanísticos para as áreas de regularização poderão ser ajustados, 
mediante estudos ambientais e urbanísticos específicos, desde que aprovados pelos 
órgãos legalmente competentes. Para o Setor Habitacional Ponte de Terra, está 
prevista densidade populacional baixa, com até 50 hab/ha e exigência de reserva de 
10% da área do setor para a implantação de Equipamentos Comunitários, 
Equipamentos Urbanos e Espaços Livres de Uso Público (EC/ EU/ ELUP). 
Quanto ao sistema viário existente, que já se encontra bastante consolidado, verifica-
se que a maioria das vias não atende às dimensões mínimas estabelecidas pelo 
Decreto 26.048/2005. O dimensionamento é inadequado, o que resulta desconforto 
para os usuários. Deve-se ainda elencar que não existe nenhuma hierarquia com 
dimensionamento diferenciado. A maioria das vias possui dimensão insuficiente até 
mesmo para o padrão mínimo de via local sugerido pela norma, a qual determina a 
largura de onze metros (7 metros de caixa viária e calçadas com 2 metros cada). 
Os encontros entre as vias não são dotados de raio de giro mínimo (6 metros) o que 
ocasiona desconforto e insegurança no tráfego de veículos e pedestres o que é 
minimizado pela falta de pavimentação que obriga os motoristas a reduzirem a 
velocidade o que tem contribuído para evitar os riscos de acidente. 
É importante ressaltar o Decreto 26.048/2005 prevê a flexibilização dos parâmetros 
por ele estabelecidos, uma vez que a implementação de um projeto viário, que atenda 
integralmente aos padrões normativos, implicaria em uma quantidade elevada de 
interferências em propriedades, produção de grande quantidade de entulho resultante 
de demolições e suas graves consequências ambientais. Essa retirada também seria 
dispendiosa economicamente e os custos sociais em tal cenário criariam uma forte 
tensão política que poderia impedir a implantação final do projeto. 
Outro fator que agravaria os problemas sociais gerados para remoção é o fato de que 
não são previstas áreas de realocação nem ajuda às famílias, por se tratar de ARINE 
e não Área de Regularização de Interesse Específico, onde estes benefícios são 
previstos. 
45 
 
 
O Setor situa-se à margem das rodovias DF-001, DF-480 e DF-475 que, de acordo 
com o Decreto nº 27.365, de 01 de novembro de 2006, artigo 5º, possuem 
respectivamente 130 m, 130 m e 50 m de faixa de domínio, recomendando a previsão 
de marginais de contenção de tráfego nos projetos de loteamentos urbanos ou rurais 
em áreas lindeiras às rodovias do SRDF. 
Outro aspecto relevante, do ponto de vista urbanístico, diz respeito aos parâmetros 
estabelecidos pelo Plano Diretor Local da RA do Gama – Lei Complementar n.º 
728/2006, especialmente no que se refere à taxa de permeabilidade do solo, em 
função da dimensão do lote. 
• Em “Lotes com área de até 200 m² (duzentos metros 
quadrados), não é exigida a taxa de permeabilidade do solo”. 
• Em “Lotes com área superior a 200 m² (duzentos metros 
quadrados) e até 500 m² (quinhentos metros quadrados), a 
taxa de permeabilidade do solo corresponde a 10% (dez por 
cento) da área do lote”. 
• Em “Lotes com área superior a 500m² (quinhentos metros 
quadrados) até 2.000 m² (dois mil metros quadrados), a taxa 
de permeabilidade 
• Para lotes “com área superior a 2.000 m² (dois mil 
metros quadrados), a taxa de permeabilidade do solo 
exigida corresponde a 30% (trinta por cento) da área do 
lote.” 
Se estes parâmetros fossem aplicados à área de estudo, a impermeabilização 
decorrente do parcelamento das áreas atualmente desocupadas ocasionaria uma 
grande diminuição das áreas de infiltração o que afetaria diretamente a captação de 
água nas APMs, que ocupam uma grande parte da poligonal da área de estudo. 
Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a 
recarga de aquíferos da região, no item 9.6.5.1 deste EIA, foram realizadas 
simulações considerando a densidade de 21,65 hab/ha para a área ocupada pelas 
APMs. Os resultados encontrados mostram haver perda de recarga dos aquíferos da 
ordem de 27,85 % para a APM Ponte de Terra e 11,4% para a APM Olho D’ Água 
neste cenário. Assim, recomenda-se que a taxa de ocupação do SHPT seja de no 
máximo 30 hab/ha, nas áreas onde há sobreposição com as APMs. 
Mesmo considerando que o impacto da impermeabilização poderá ser atenuado pela 
incorporação, nos projetos das edificações, de sistemas para a recarga artificial dos 
aquíferos, optou-se por adotar densidades médias de 28,64 hab/ha, com a mais 
adequada para atender às restrições ambientais destinadas a garantir a recarga dos 
aquíferos e a disponibilidade de água para abastecimento. 
Esta alternativa encontra respaldo no art. 131, parágrafo único do PDOT, que prevê 
para o caso de ocupação de APMs: 
Art. 131. Na fixação dos índices urbanísticos das Áreas de 
Regularização, seja considerada a situação fática da ocupação 
[...] 
Parágrafo único. Em situações especiais, considerando-se a 
realidade consolidada até a data de publicação desta Lei 
46 
 
 
Complementar, os índices urbanísticos para as áreas de 
regularização definidos nesta Lei Complementar poderão ser 
ajustados, mediante estudos ambientais e urbanísticos 
específicos, existentes ou a serem definidos pelos órgãos 
afins, desde que aprovados pelos órgãos legalmente 
competentes. 
Nas APMs Ponte de Terra e Olho D’Água, qualquer redução da atual taxa de 
permeabilidade pode ter consequências graves no abastecimento de água da Região 
Administrativa do Gama, onde se inclui o SHPT. Qualquer alteração na ocupação que 
possa reduzir a atual taxa de permeabilidade representa sério comprometimento da 
produção de água, que no período de seca já está no seu limite. 
Com a substituição da cobertura vegetal por estruturas urbanas impermeáveis, as 
águas pluviais têm a taxa de infiltração significativamente reduzida, fato que também 
reduz o volume de água que reabastece os aquíferos, podendo causar seu 
rebaixamento gradativo. 
Conclui-se que a adoção de uma densidade única de 50 hab/ha, em toda a área do 
SHPT, conforme estabelecido numa primeira hipótese, afetaria as Áreas de 
Preservação de Mananciais - APMs. Nestes termos, propõe-se o zoneamento do Setor 
com a adoção de três índices de densidades, com média final de 28,64 hab./ha, bem 
inferior ao valor máximo previsto pelo PDOT 2009. 
Os projetos de urbanismo e a pavimentação das vias deverão adotar soluções que 
minimizem a impermeabilização, e que contribuam para dar maior eficiência ao 
sistema de recarga de aquíferos. 
Esta diversidade de densidades, adotada no Plano de Uso e Ocupação, é viável, visto 
que a ocupação da área do Setor Habitacional Ponte de Terra não se encontra ainda 
totalmente consolidada. 
Tal diferenciação encontra amparo no art. 39, parágrafo único do PDOT/2009, que 
prevê: “a densidade demográfica definida para cada porção territorial poderá variar 
dentro de uma mesma porção, desde que seja preservado como média o valor de 
referência estipulado neste artigo e que sejam observados os condicionantes 
ambientais”. 
Foi com base neste Cenário 3, considerado como o Cenário de Referência, que se 
elaborou a proposta do Plano de Uso e Ocupação, apresentada a seguir nos seus 
diversos aspectos. 
Proposta do Plano de Uso e Ocupação 
A Proposta do Plano de Uso e Ocupação para o Cenário 3 foi construída 
conjuntamente com a comunidade do SHPT, por meio das oficinas comunitárias 
participativas e reuniões públicas realizadas ao longo dos meses de julho a setembro 
de 2011, em razão do Plano de Mobilização Participativa que compõe a regularização 
da área. 
Foram realizadas oficinas de diagnóstico e de prognóstico ambiental, assim como de 
urbanismo, seguidos da audiência pública para apresentação da proposta final. As 
oficinas, que ocorreram em conformidade com as recomendações do Estatuto da 
Cidade, foram desenvolvidas por meio de uma exposição técnica inicial, na qual foram 
47 
 
 
apresentadosà comunidade alguns princípios básicos a respeito de urbanismo, 
sempre ilustrados com desenhos esquemáticos e exemplos da região. 
A participação comunitária foi de extrema valia, uma vez que houve o enriquecimento 
do estudo com a troca de informações acerca da área, o que possibilitou a reflexão 
dos problemas, o esclarecimento de alguns dados e a construção conjunta de 
soluções. O detalhamento sobre a participação da comunidade nas oficinas está 
exposto no Relatório de Atividades do Plano de Participação Comunitária, no qual se 
registram, tanto os procedimentos, quanto os resultados obtidos de cada etapa de 
trabalho. 
O Plano de Uso e Ocupação - PUO foi elaborado com base no levantamento 
aerofotogramétrico e embasado na legislação vigente, além de atender às normas 
fornecidas pelas concessionárias de serviços públicos e informações obtidas nas 
reuniões entre a equipe técnica, a equipe de acompanhamento da Terracap e 
representantes dos diversos órgãos e entidades governamentais. 
Assim, o PUO desenvolvido teve como objetivo qualificar o espaço urbano e amenizar 
os impactos ambientais e sociais da ocupação irregular, tendo como referência as 
premissas mencionadas acima e a partir do conhecimento da situação existente no 
parcelamento e das demandas da população local. Deve-se mencionar que o Plano de 
Uso e Ocupação do Solo está em conformidade com o Plano Diretor de Ordenamento 
Territorial, Lei Complementar nº 803, de 2009 - PDOT-2009, que enfatiza a destinação 
da área prioritariamente para oferta habitacional, com manutenção das características 
de uso existentes e introdução de usos complementares a esse. 
De acordo com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT/2009, Lei 
Complementar nº 803/2009, o objeto de estudo encontra-se inserida em Zona Urbana 
de Uso Controlado II - ZUUC II, área destinada a uso predominantemente habitacional 
e sujeita às restrições impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela proteção das 
áreas de contribuição dos mananciais destinados ao abastecimento público de água. 
O PDOT/2009 cita, ainda, que a zona na qual se encontra o parcelamento deve 
compatibilizar o uso urbano com a conservação dos recursos naturais, por meio da 
recuperação ambiental e da proteção dos recursos hídricos, tendo entre suas 
diretrizes, conforme artigo 71, inciso III in verbis: 
• Art.71 
• [...] 
• “III – regularizar o uso e a ocupação do solo dos 
assentamentos informais inseridos nessa zona, 
considerando-se a questão urbanística, ambiental, de 
salubridade ambiental, edilícia e fundiária.” 
Além de situar a gleba em ZUUC II, o PDOT/2009 também define parte da área da 
gleba como Zona de Contenção Urbana, porém considerando a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade para esse trecho, o presente estudo tratou toda a área do SHPT 
com os mesmos parâmetros, ou seja, com os parâmetros de ZUUC II, baseado no 
Projeto de Lei de atualização do PDOT, em análise na Câmara Legislativa. 
Ainda, segundo o PDOT/2009 (Anexo II, Tabela 2), para o Setor Habitacional Ponte de 
Terra, está prevista baixa densidade populacional com exigência de reserva de 10% 
48 
 
 
da área do setor para a implantação de Equipamentos Comunitários, Equipamentos 
Urbanos e Espaços Livres de Uso Público (EC/ EU/ ELUP). 
Grande parte do Setor está inserida na poligonal da Área de Proteção de Manancial 
Ponte de Terra e Olho D´Água. Ainda, conforme o PDOT-2009, as APM’s são tidas 
como porções do território com proteção em função da captação de água destinada ao 
abastecimento público. Assim, tais áreas não devem ser parceladas com uso urbano 
ou rural, com exceção dos parcelamentos incluídos na Estratégia de Regularização 
Fundiária de que trata a Seção IV do Capítulo IV do Título III do PDOT. 
Neste sentido, o plano manteve as características de uso e ocupação do solo no que 
diz respeito à oferta habitacional predominantemente e, com o objetivo de qualificar o 
espaço urbano, introduziu outros usos complementares com vistas à melhoria da 
qualidade do espaço e consequente qualidade de vida da população, de acordo com 
as necessidades expostas pelos próprios moradores. 
Assim, preservou-se o maior número possível das ocupações existentes, 
considerando o impacto social das desconstituições. Destinaram-se áreas 
desocupadas para o incremento dos usos existentes, principalmente o uso 
habitacional unifamiliar e inserindo mais diversidade, com a oferta do uso habitacional 
coletivo, do uso misto e do uso comercial de diversas categorias. Além disso, foram 
previstos equipamentos públicos e comunitários e espaços livres de uso público, 
distribuídos pela área, visando atender a população presente e futura, de uma forma o 
mais homogênea possível. 
Sistema Viário Proposto 
Trata-se de uma área cuja ocupação irregular já se encontra em boa parte consolidada 
e cujo sistema viário existente apresenta diversos problemas, entre os quais podemos 
destacar: dimensões reduzidas das larguras das caixas de vias e calçadas, 
inexistência de raios de giro, inexistência de previsão de áreas de visibilidade em 
esquinas e falta de cul-de-sac ao final de vias sem saída. 
Devido à dificuldade em se restabelecer completamente o sistema viário conforme os 
padrões da norma (como foi mencionado anteriormente), foi estudada a possibilidade 
de se implementar um sistema mais flexível, com padrões alternativos de vias 
buscando qualificar a área, respeitando-se ao máximo a ocupação vigente 
concomitantemente. Assim, as vias existentes foram classificadas de acordo com as 
dimensões médias encontradas no Setor. 
Considerando que o sistema viário é o elemento urbano estrutural que deve manter 
relação direta com uso e a ocupação do solo, tanto o existente quanto aos usos 
propostos, houve a necessidade de adequá-lo com a criação de eixos prioritários de 
circulação e de transporte coletivo, hierarquia e redimensionamento das vias, como 
forma a facilitar os deslocamentos e permitir maior fluidez do tráfego local. 
O sistema viário foi requalificado de modo a atender os padrões mínimos de 
segurança de acordo com a Norma NTD - 6.01 da Companhia Energética de Brasília e 
Cartilha de Acessibilidade - Volume I e II - Sedhab - Comissão Permanente de 
Acessibilidade. 
Desta forma, a proposta indica a divisão do sistema viário local em quatro categorias 
de vias: marginais, principais, secundárias ou coletoras e locais. 
49 
 
 
Quanto às vias marginais, foi criada um via que circunda toda a área do SHPT, com o 
intuito de organizar e minimizar a retenção do tráfego junto aos acessos às rodovias e 
diminuir o risco de acidentes, com a implantação de um sistema de trânsito mais lento, 
paralelo às rodovias. 
O sistema de vias principais é formado por uma rede de vias todas com duas pistas de 
7 metros cada, que permitem o acesso à centralidade e às áreas de comércio e 
prestação de serviços, inclusive por meio de transporte coletivo, sem a necessidade 
de trânsito pelas porções internas do Setor. A Avenida Buritis, uma via já existente, 
mas que foi redimensionada, secciona diagonalmente a área, (ao longo da linha de 
transmissão de energia elétrica que dá acesso à DF-001). Uma outra via também já 
existente, a Avenida JK, perpendicular à DF-001, faz a ligação do trânsito desta 
rodovia até o centro proposto, além de mais três avenidas internas que definem o 
centro e compõem o sistema viário principal. 
As vias secundárias ou coletoras configuram vias por onde deve circular um número 
considerável de veículos e pessoas, visto que são responsáveis por distribuir o tráfego 
das vias principais pelas demais áreas e permitir o acesso às vias locais. Por fim, a 
rede de vias locais é responsáveel pelo acesso direto aos lotes. 
A fim de disciplinar o fluxo de veículos, minimizar os riscos de acidentes e permitir a 
alteração do sentido de tráfego, o partido adotado prevê a implantação de 
mecanismos de intersecção viária nos trechos onde ocorre o cruzamento ou 
entroncamento de duas ou mais vias. Paraauxiliar na escolha do tipo de intersecção 
viária utilizada foram analisados aspectos como: capacidade de escoamento de 
tráfego, segurança, conforto, número de cruzamentos ou entroncamentos, hierarquia 
das vias e custo da obra. 
O estudo propõe, para os casos de encontro de vias, interseção em “T” ou em “Y”, 
além da introdução de raios de giro e chanfros em todos os lotes de esquina de forma 
a garantir a visibilidade entre os motoristas. Essas alterações seguem os padrões 
sugeridos no Decreto nº 26.048, de 20 de julho de 2005, o qual dita as normas viárias, 
conceitos gerais e parâmetros para dimensionamento de sistema viário urbano, 
elaboração e modificação de projetos urbanísticos do Distrito Federal. 
Para solucionar o problema de retorno das ruas sem saída, foram adotados dois tipos 
de cul-de-sac, de acordo com a configuração local encontrada. Quando ao final da rua 
não existiam edificações próximas foi adotado o cul-de-sac voltado para os dois 
sentidos, de forma a minimizar o impacto da implantação do dispositivo nos lotes e 
dividir a perda de área entre eles. No caso de existir edificação próxima ao sistema 
viário existente ou projetado, impossibilitando a utilização deste modelo, foi adotada a 
tipologia de cul-de-sac voltada apenas para um dos sentidos. O último caso consiste 
na adoção da mesma tipologia de retorno já implantada, ou seja, onde já se 
encontravam implantados estes mecanismos, eles apenas foram redimensionados, 
quando necessário, para atingir as medidas mínimas. Porém, a maior parte das ruas 
sem saída foi conectada, porque em grande parte dos casos associados aos 
problemas de retorno existiam problemas de drenagem. 
Quanto ao dimensionamento, as vias propostas procuram manter os requisitos 
mínimos de mobilidade e de segurança de pedestres e para veículos leves e pesados. 
Os padrões foram estabelecidos com o objetivo de assegurar a circulação mínima 
necessária para cumprir sua função de tráfego, segurança e manter um 
dimensionamento mínimo confortável para mobilidade geral, considerando-se a diretriz 
50 
 
 
de preservar o maior número de edificações. Os padrões de vias propostos 
encontram-se na Tabela 1. 
Tabela 1 – Padrões de vias propostos para o SHPT. 
TIPO PADRÃO CARACTERÍSTICAS 
Marginal Marginal com Ciclofaixa Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros + 
Calçada Interna: 2 metros + Calçada Externa: variável 
Principal Servidão com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Ciclofaixa: 2 metros+ 
1 Canteiro Central: variável + 2 Calçadas: 3 metros 
 Centro com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Canteiro Central: 3 metros + 
 Ciclovia: 2 metros + Calçadas: 3 metros 
Coletora Padrão 13 metros Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros + 
2 Calçadas: 2 metros 
 Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçadas: 2 metros 
 Padrão 10 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + 
 Calçada s/ Poste: 1,20 metros 
Local Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + 2 Calçadas: 2 metros 
Padrão 10 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + 
Calçada s/ Poste: 1,20 metros 
Padrão 8,30 metros Caixa de Via: 5,50 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + 
Calçada s/ Poste: 1,00 metros 
Padrão 7,30 metros Caixa de Via: 5,50 metros + faixa c/ Poste: 1,80 metros 
Via Compartilhada 
No que diz respeito aos padrões de calçadas, de maneira geral, optou-se, sempre que 
possível, pelos padrões normativos segundo a função da via. Porém, nos casos mais 
críticos, adotaram-se calçadas com o mínimo de 1,80 metros na lateral onde passa o 
posteamento, de acordo com a norma - NTD – 6.01, da Companhia Energética de 
Brasília – CEB, que prevê uma distância mínima de 1,70 metros entre os postes e as 
construções e um mínimo de 1,00 metros na outra lateral. 
O padrão de via compartilhada configura-se como um padrão mínimo desenvolvido 
para vias locais situadas entre sete metros e trinta centímetros e oito metros e trinta 
centímetros. Nesse padrão, onde a velocidade máxima permitida deverá ser baixa (10-
20 km/h), o pedestre irá dividir a via com os automóveis. Contudo, deverá ser utilizada 
uma pavimentação diferenciada que sinalize a redução da velocidade e facilite a 
percepção do motorista para que haja o devido respeito ao espaço de cada usuário. 
Em conformidade com a Cartilha de Acessibilidade, o maior número possível de 
calçadas terá uma faixa livre de no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte) de largura para 
a circulação de pedestres, com piso regular, antiderrapante e sem degrau. Juntos aos 
obstáculos, postes, orelhões e caixas de correio será obrigatória a colocação do piso 
tátil para sinalizá-los. As áreas com desnível e travessias devem ter ligação com 
rampas para possibilitar a circulação de cadeiras de rodas, carrinhos de bebê, 
carrinhos de compras e de idosos. 
É importante destacar que se estudou um sistema eficiente de trânsito de bicicletas, 
visando incentivar o uso desse tipo de transporte pela população local. Todas as vias 
principais foram dotadas de ciclovia ou ciclofaixa. Algumas vias secundárias que 
51 
 
 
desempenham função importante na malha viária também foram projetadas com 
sistema de ciclofaixa. 
Em relação ao transporte público coletivo, atualmente as linhas de ônibus passam à 
margem da área e atendem a população de forma precária. Apenas uma linha cruza a 
gleba pela Avenida São Francisco. O Plano prevê a manutenção do percurso atual e, 
a implantação de um novo percurso de transporte público, que se inicia na Avenida 
Buritis, segue até o centro proposto, contorna-o e sai por outra via principal, a Avenida 
JK. Esse novo trajeto foi proposto afim de que a população do Setor seja mais bem 
atendida, tornando o transporte público coletivo mais confortável e eficiente, com 
ajuste para distâncias mais equidistantes a todos os moradores. 
Uso do Solo Proposto 
Além do uso habitacional, existem no local outros usos, entre os quais algumas 
indústriais de baixa incomodidade (Brasnica - processamento de frutas) e comércio e 
serviços de grande porte (transportadora e posto de combustivel), todos estes voltados 
para as rodovias do entorno, principalmente para a DF-001. Paralelamente, 
encontram-se também na área espaços privados de uso de lazer como clubes, casas 
de festas e áreas de prática esportiva (Bola na Rede e outros), além de casas de 
repouso e templos religiosos. Alguns destes usos são considerados de alta 
incomodidade pela população residente. 
O PUO manteve a localização dessas atividades econômicas (uso comercial 
“atacadista” (hipermercados e similares) e usos incômodos como industrial (de baixa 
incomodidade), casas de festas e clubes ao longo das rodovias, visto que a 
proximidade com esse tipo de via não é propício ao uso residencial, principalmente 
devido à geração de ruídos e consequente desconforto sonoro. Mas é atrativa em 
situação periférica, que torna essas áreas mais visíveis a uma grande quantidade de 
pessoas que circulam por essas rodovias o que facilita o acesso e o escoamento das 
mercadorias.Esta tendência de ocupação também é observada ao longo de outras 
diversas rodovias do DF. 
Na proposta (Figura 26), o uso continuará sendo o residencial unifamiliar, com lotes de 
aproximadamente 800 a 1.000 m2 em sua maioria. O uso residencial é 
complementado por usos de abrangência local, de bairro e regional. A introdução de 
outras atividades compatíveis com as existentes atende às necessidades dos 
moradores e proporciona diversificação de usos e a dinamização do espaço urbano. 
A diversificação da tipologia de moradia com introdução do uso coletivo foi uma 
alternativa adotada para adensar o uso e induzir a ocupação mais intensa na parte do 
Setor que está fora das APMs. Houve intenção de designar outros usos para as áreas 
desocupadas localizados dentro das APM, tendo em vista que essa porção encontra-
se mais consolidada e trata-se de uma área ambientalmente mais sensível, onde o 
adensamento não é favorável à conservaçãodos recursos hídricos. Além da questão 
ambiental, o sistema viário na porção adensada possui mais capacidade de 
escoamento para a DF-001 e se apresenta menos saturado que o da área já 
consolidada. Portanto, com o uso residencial coletivo, pode se obter uma densidade 
populacional mais alta e uma morfologia diferenciada. Para o uso coletivo, são 
previstos edifícios de quatro pavimentos - pilotis e três pavimentos com apartamentos. 
52 
 
 
 
Figura 26 – Plano de Uso e Ocupação Proposto. 
 
53 
 
 
No que diz respeito à dinamização dos usos já existentes, observa-se que foi proposto 
o uso misto para alguns lotes residenciais situados ao longo de vias com tráfego mais 
intenso ou em frente a lotes destinados a praças e parques. A solução pode ser vista 
de maneira positiva, já que havia grande carência de comércio local no setor. 
Adotaram-se duas tipologias de uso misto: uma é reservada para a ocupação 
unifamiliar e a outra para residência coletiva, com térreo e mais dois pavimentos - tipo 
sobrado. 
Quanto aos Equipamentos – EU/ EC e Espaços Livres de Uso público – ELUP, foram 
distribuídos por toda a gleba, com alguns pontos de concentração. 
Os Espaços Livres de Uso Público foram distribuídos de forma o mais homogênea 
possível, de modo a facilitar o acesso ao lazer e fazer com que esses espaços sirvam 
de apoio aos equipamentos e comércio projetados ao seu redor. A existência de 
praças ao longo dos caminhos percorridos por pedestres e veículos também contribui 
para que esses espaços tenham uma maior animação o que favorece a sua 
segurança. 
Estas áreas de convívio, praças e parques, trazem inúmeros benefícios ao espaço 
urbano, agregando-lhe valor cênico e paisagístico, o que contribui para a melhoria da 
qualidade de vida dos moradores e usuários. Estes espaços também agregam ao 
parcelamento características de bairro, oferecendo à população oportunidades de 
lazer, de forma que a população local não tenha necessidade de se deslocar para 
outros setores. 
Outro aspecto relevante é o aumento das taxas de permeabilidade nas áreas das 
APMs contidas dentro do setor. Neste sentido uma grande parte dos Espaços Livres 
de Uso público – ELUP, principalmente parques, estão localizados dentro da poligonal 
das APMs com o objetivo de aumentar a infiltração de água nessas áreas. 
O PDOT/2009 em seu artigo 14 dá as diretrizes setoriais para o meio ambiente e 
dentre elas, no item VIII, destaca-se o incentivo à arborização como elemento 
integrador e de conforto ambiental na composição da paisagem urbana e rural, 
observando-se, na escolha das espécies, critérios ambientais e de saúde publica. 
Além de servirem como área de lazer e recreação para população, recomenda-se a 
utilização de vegetação nativa nas praças e parques previstos no projeto, como forma 
de auxiliar a recuperação das áreas degradadas através da conservação de 
exemplares que podem contribuir tanto com a dispersão de sementes quanto manter a 
avifauna. 
A inserção de equipamentos para exercício físico e quadras poli-esportivas é uma 
alternativa para estimular a prática de esportes e assim também proporcionar melhoria 
na qualidade de vida da população, disseminando programas sociais que atenuem os 
índices de violência e problemas de saúde nas comunidades. 
O partido adotado propõe uma centralidade no Setor com a implementação de alguns 
equipamentos: um parque, comércio, uso misto e uso residencial coletivo. A 
concentração de equipamentos na área central favorece a sua consolidação e 
consequentemente gera um polo atrativo de tráfego. O acesso a este centro se dá por 
meio de vias principais ligadas à DF-001 e através de transporte público coletivo como 
citado anteriormente. 
54 
 
 
Propõe-se também uma faixa de uso comercial de porte (atacadista) nas áreas 
voltadas para as rodovias onde já se verifica esta tendência de uso e ocupação. 
Quanto às construções, principalmente residências, localizadas nas faixas de domínio 
das rodovias que contornam a área (DF-001, DF 480 e 475), áreas estas consideradas 
non aedificandi, segundo o Decreto nº 27.365, de 1º de novembro de 2006, que dispõe 
sobre o Sistema Rodoviário do Distrito Federal. Em seu art. 7º, prevê que, nos casos 
de loteamentos já consolidados às margens das rodovias do SRDF, os limites das 
faixas de domínio sejam fixados, levando-se em consideração o projeto de 
urbanização aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação. 
Atividades Permitidas 
As atividades permitidas e aplicadas ao Setor Habitacional Ponte de Terra estão em 
conformidade com a Tabela de Usos e Atividades do Distrito Federal, constantes do 
Decreto n.º 19.071, de 06 de março de 1998, e no PDOT- 2009, o qual prevê para os 
novos parcelamentos urbanos outras categorias de usos que não estavam previstas 
nos documentos citados anteriormente. 
Na lista a seguir estão definidos os Usos e Atividades adotados para este projeto: 
• Residencial (unifamiliar e multifamiliar) – permitido uso residencial 
exclusivamente. 
• Misto (residencial e comercial) – permitido o uso comercial no pavimento térreo 
e o uso residencial no 1º pavimento, previsto e incentivado no PDOT para os 
novos parcelamentos também como forma de evitar a segregação (art.33 e art. 
37, inciso IV). 
• Comercial(de bens e prestação de serviços) – comercial de pequeno porte, 
quando localizado próximo às áreas residenciais, em edificações de uso 
exclusivo, e comercial de grande porte (apenas para os lotes localizados ao 
longo das rodovias). 
• Institucional e Comunitário (administração, segurança, educação, saúde, 
cultura, associativo etc). 
• Industrial (apenas indústrias de baixa incomodidade). No caso de atividades de 
incômodo de natureza especial, tais como as mencionadas no art. 44, inciso IV 
do PDL do Gama, ou seja, as que, segundo também o art. 45 do PDL, 
apresentam, pelo menos uma das naturezas de incômodo com características 
especiais de interferência no meio natural ou construído ou de sobrecarga na 
infraestrutura existente especificadas no Anexo II, estando condicionadas à 
apresentação pelo proponente de um Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, a 
ser aprovado pelo órgão gestor do planejamento urbano - e conterá a anuência 
de outros órgãos, conforme listado no parágrafo único e seus itens. 
Equipamentos Públicos Propostos: Educação Saúde, Se gurança e Transporte 
Coletivo 
A localização de equipamentos é determinada em função de diversos fatores e 
condicionantes os quais devem ser analisados conjuntamente, considerados e 
contrapesados, tendo em vista a densidade populacional de cada parte do setor, o raio 
de abrangência de cada equipamento, as demandas populacionais, a compatibilidade 
com o sistema viário, a acessibilidade e, por se tratar de uma área de regularização, a 
disponibilidade de áreas. 
55 
 
 
Para solucionar as demandas da população no que diz respeito aos equipamentos 
públicos e áreas livres voltadas ao lazer, não foi percebida dificuldade para atingir o 
percentual de 10% determinado pelo PDOT-2009, devido a existência de diversas 
áreas desocupadas no Setor. A regularização do parcelamento e a implantação destes 
equipamentos podem gerar diversas melhorias para os moradores do Setor (Tabela 
2). 
Tabela 2 – Equipamentos Públicos Comunitários. 
ELUP 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
QUANTIDADE 
PROPOSTA 
QUANTIDADE/HAB RAIO DE 
ABRANGÊNCIA 
ÁREA 
MÍNIMA 
LOCALIZAÇÃO 
INDICADA 
Encontro de 
vias 
x x x Raio de 
10 m 
x 
Praças 53 x x 0,5% 
área 
total 
x 
Parque de 
bairro 
1 1/20.000. 2.400 m 20.000 
m2 
x 
Parque de 
Vizinhança 
17 1/10.000. 600 m 6.000 
m2 
Escolas e 
áreas 
residenciais 
TOTAL 71 
LAZER 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
QUANTIDADE 
PROPOSTA 
QUANTIDADE/HAB RAIO DE 
ABRANGÊNCIA 
ÁREA 
MÍNIMA 
LOCALIZAÇÃO 
INDICADA 
Centro de 
Atividade 
Culturais/ 
Esportivas 
3 1/20.000 x 
2.500 
m² x 
SEGURANÇA 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
QUANTIDADE 
PROPOSTA 
QUANTIDADE/HAB RAIO DE 
ABRANGÊNCIA 
ÁREA 
MÍNIMA 
LOCALIZAÇÃOINDICADA 
Posto Policial 1 1/20.000 2.000 m 900 m2 x 
Posto de 
Segurança 
Comunitário 
10 x x x x 
SAÚDE 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
QUANTIDADE 
PROPOSTA 
QUANTIDADE/HAB RAIO DE 
ABRANGÊNCIA 
ÁREA 
MÍNIMA 
LOCALIZAÇÃO 
INDICADA 
Posto de Saúde 3 1/3.000. 8.000 m 360 m² x 
Centro de 
Saúde 
1 1/30.000 5.000 m 2.400 
m2 
x 
EDUCAÇÃO 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
QUANTIDADE 
PROPOSTA 
QUANTIDADE/HAB RAIO DE 
ABRANGÊNCIA 
ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃO 
INDICADA 
Ensino Infantil 15 x 300 m 3.000 m2 x 
Ensino 
Fundamental 
6 9 1.500 m 8.000 m2 x 
Ensino Médio 2 x 3.000 m 11.000 m2 x 
TOTAL 41 
Destacam-se os números de lotes destinados às áreas verdes, contabilizando no total, 
setenta e um lotes entre praças, parques de vizinhança e o parque de bairro. A 
inserção de inúmeros parques nas diversas áreas do Setor deve ser visto como uma 
iniciativa positiva para melhoria da qualidade de vida do local. Grande quantidade de 
parques de vizinhança justifica-se como forma de garantir mais áreas permeáveis, 
onde poderão ser localizadas trincheiras para infiltração, o que irá contribuir para 
minimizar os impactos provocados pela ocupação urbana da área. 
56 
 
 
Sistema de Endereçamento Proposto 
O sistema de endereçamento proposto aproveitou parte do sistema existente, 
principalmente no que se refere à nomenclatura das vias principais. Estas serão 
utilizadas para demarcar as diversas partes do setor, já que sua área corresponde a 
de uma cidade de pequeno porte. Internamente e entre cada via nomeada, o sistema 
dispõe de quadras numéricas, de conjuntos nomeados por letras e lotes numerados. 
Distribuição de Áreas Propostas 
Atualmente existem grandes áreas passíveis de ocupação no Setor. Foi prevista a 
redefinição de uso de todas as áreas desocupadas e dos lotes acima de 2500 m2, bem 
como seu reparcelamento (ANEXO – MAPAS - VOLUME V – MAPA 27- Mapa de Uso 
e Ocupação do Solo Proposto). 
A proposta destinou grande parte dessas áreas ainda não ocupadas para receber os 
equipamentos públicos (EU/ EC) e os espaços livres de uso público (ELUP). Outros 
usos propostos, como o comércio, o uso misto 2 (comércio+residencial coletivo), o 
residencial coletivo e os equipamentos privados de uso público (EPR), também foram 
localizados nessas áreas. O uso residencial unifamiliar e o uso misto 1 são propostos 
em diversas áreas, principalmente compondo quarteirões onde já havia este tipo uso. 
Nas parcelas em questão, já houve a supressão da cobertura vegetal original ou 
sejam, essas áreas já não representam uma amostra significativa de vegetação do 
Cerrado. Portanto, designar novos usos para essas áreas não representa grande 
impacto nesse aspecto e, todavia melhora significativamente a dinâmica da área e 
complementa o uso existente. 
As áreas de chácaras ou lotes residenciais desocupados com área acima 2.500 m2 
foram destinados em sua maioria à colocação de equipamentos e espaços livres de 
uso público. Na parte central da gleba, existe uma grande área desocupada de 
aproximadamente 52 ha onde se propõe centralidade, com a inserção de grandes 
equipamentos públicos e de um parque, associado também à oferta de lotes 
comerciais, uso misto e algumas áreas habitacionais. A associação de diversos usos 
nessas áreas é benéfica no sentido de evitar áreas exclusivamente comerciais e 
institucionais, as quais durante os fins de semana normalmente perdem totalmente o 
movimento de pessoas ou áreas somente residenciais, que virem dormitórios durante 
a semana em horário comercial como se configura a situação atual da área de estudo. 
Uma parcela dessas áreas remanescentes localizadas na porção sudoeste da 
poligonal, próximas à APP Ponte de Terra, também foram destinadas a equipamentos 
privados para uso público. Tal destinação tem o objetivo de criar grandes áreas com 
baixas taxas de ocupação e grande taxa de permeabilidade naquela região. 
Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Propostos 
Como já citado, o PDOT-2009 determina que o percentual da área destinado à 
implantação de Equipamentos Comunitários, Equipamentos Urbanos e Espaços Livres 
de Uso Público (EC/ EU/ ELUP) é de 10% do total da gleba. Conforme Tabela abaixo: 
57 
 
 
Tabela 3 – Percentual de equipamentos públicos e densidade estabelecidos par o SHPT. 
SETORES HABITACIONAIS DENSIDADES EU / EC / ELUP 
02 – Ponte de Terra Baixa (até 50 hab/h) 10% 
Fonte: PDOT 2009, Anexo II, Tabela 2A, p.55. 
Destaca-se que a porcentagem destas áreas não está discriminada entre 
Equipamentos Urbanos, Equipamentos Comunitários e Espaços Livres de Uso Público 
e que esta Lei não determina o percentual total de áreas públicas, como a Lei nº 
6.766, de 19 de dezembro de 1979, que também destinava um percentual para o 
sistema viário. O percentual de sistema viário não é determinado pelo PDOT/2009, 
devendo ser ajustado de acordo com a realidade existente. 
Em relação aos tamanhos dos lotes o projeto adotou os parâmetros do PDOT/2009 e 
quanto aos usos utilizou o Coeficiente de Aproveitamento Básico como forma de 
minimizar os impactos da ocupação, visto que mais de 50% da área do Setor situa-se 
em APMs (Tabela 4). 
Tabela 4 – Parâmetros urbanísticos para o Setor Habitacional Ponte de Terra. 
ÁREA DE 
REGULARIZAÇÃO 
TAMANHO 
DOS LOTES 
RESIDENCIAIS 
(M2) 
USOS 
Coeficiente de aproveitamento básico Coeficiente de 
aproveitamento máximo 
Setor Habitacional 
Ponte de Terra 
Máx. Mín. R< 400 
m2 
R>400 
m2 
C I Ind M C M R 
2.500 125 1 0,8 1 1 1 1 2 4 2 
Obs.: Os lotes destinados à produção agrícola poderão ter área superior a 2.500 m2 , com coeficiente de 
aproveitamento básico de 0,3. Fonte: PDOT 2009 – Anexo VI – 01 – Áreas inseridas em Setores 
Habitacionais, p.130. 
Densidade 
A densidade populacional prevista pelo PDOT/2009 para o Setor Habitacional Ponte 
de Terra é do tipo baixa - entre 15 e 50 habitantes/hectare. Considerando-se a área do 
setor que é de 786,52 hectares e, um valor de 50 habitantes por hectare, o total 
máximo previsto é de 39.326 habitantes. 
No entanto, de modo a minimizar os impactos nas Áreas de Proteção de Manancial, o 
plano previu um escalonamento dessa densidade, considerando três faixas de 
ocupação (Figura 27). Tal diferenciação encontra amparo no PDOT/2009, que de 
acordo com o art. 39, em seu parágrafo único prevê que: “a densidade demográfica 
definida para cada porção territorial poderá variar dentro de uma mesma porção, 
desde que seja preservado como média o valor de referência estipulado neste artigo e 
que sejam observados os condicionantes ambientais”. 
Esta diversidade de densidades proposta pelo Plano de Uso e Ocupação é viável visto 
que a ocupação da área do Setor Habitacional Ponte de Terra não se encontra ainda 
totalmente consolidada. 
Assim sendo a proposta de redução da densidade foi estimada, conforme aumentam 
as restrições ambientais: 
58 
 
 
A faixa 1 onde os estudos apontaram a região mais sensível ambientalmente abrange 
a maior parte da área da APM Ponte de Terra, na região mais próxima à sua nascente. 
Tendo em vista minimizar os impactos da consolidação da ocupação nessa parte do 
setor, previu-se a menor densidade nesta região, com lotes de maiores dimensões, 
principalmente os destinados a EPR e menor taxa de ocupação. A densidade proposta 
no projeto é de aproximadamente 15,00 hab/ha. 
A faixa 2 abrange também parte das áreas com condicionantes ambientais restritivos 
das APM Ponte de Terra e APM Olho D’Água, mas foi demarcada nos limites das 
poligonais dessas áreas onde se observa que as restrições ambientais não são tão 
críticas. Para esta faixa, prevê-se a densidade intermediária de cerca de 27,00 hab/ha, 
mantendo-se os lotes consolidados e parcelando as novas áreas com lotes com 
dimensões entre 800 e 1.000 m2 e taxa de permeabilidade que também favorece a 
maior infiltração de água no solo. 
A faixa 3 localiza-se na área externa às APMs e, portanto, não apresenta 
condicionantes ambientais restritivos. Assim sendo, foi previsto maior adensamento 
nestaregião, inclusive com uso habitacional coletivo. A densidade do projeto proposta 
para esta área chegou a 59,00 hab/ha, um pouco acima da densidade prevista no 
PDOT/2009 de 50 hab/ha. No entanto, esse índice se equilibra com a tomada de 
média estatística, quando do cômputo da baixa densidade proposta para as outras 
duas faixas. 
Assim, de acordo com o Plano de Uso e Ocupação proposto, estima-se um 
quantitativo populacional de 20.932 habitantes. (conforme o total de unidades 
residenciais previstas, utilizando o índice de 3,58 habitantes/unidade habitacional da 
CODEPLAN/Gama 2011). Este número de habitantes dividido pela área do 
empreendimento (786,52 hectares) determina uma densidade média não superior a 
27hab/ha, inferior ao valor máximo previsto pelo PDOT. 
 
Figura 27 – Faixas de Densidades de Ocupação. Faixa 1 Faixas de Densidades de Ocupação. Faixa 1 – Muito Baixa Faixa 2 – Baixa e, Faixa 3 – Média
59 
 
 
Média. 
 
6 AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Este item do relatório traz uma análise dos principais impactos ambientais 
processo de regularização fundiária
funcionamento do SHPT, na hipótese de ser adotado o Cenário 4, con
mais vantajoso, do ponto de vista urbanístico e ambiental. 
Assim, para caracterizar os impactos que ocorrerão
instrumentos de avaliação:
Matriz de Impactos - elaborada de forma a sistematizar as informações numa 
estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais 
significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do 
empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos (
ou negativos: fracos, moderados
Quadro-Síntese - elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do 
empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as 
respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar o
gerados. 
Texto descritivo - contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos 
impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras.
6.1 CRITÉRIOS DE CLASSIF
Para a classificação e avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios:
Natureza 
Positivo: impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade 
ambiental de um fator ou parâmetro considerado.
Negativo: impacto cujos efeitos se traduzem em preju
fator ou parâmetro considerado.
Efeito 
Direto: impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado 
parâmetro ambiental, também chama
Indireto: impacto que resulta das alterações 
um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou 
terceira ordem. 
Amplitude 
Local: impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio 
sítio onde se dá a ação. 
Regional: impacto cujos efeitos se fazem sentir além das imedia
dá a ação. 
Duração e Periodicidade 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO S E MEDIDAS MITIGADORAS 
traz uma análise dos principais impactos ambientais 
regularização fundiária (ambiental, urbanística e jurídica)
, na hipótese de ser adotado o Cenário 4, con
do ponto de vista urbanístico e ambiental. 
Assim, para caracterizar os impactos que ocorrerão, foram gerados os seguintes 
instrumentos de avaliação: 
elaborada de forma a sistematizar as informações numa 
estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais 
significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do 
empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos (
racos, moderados ou críticos. 
elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do 
empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as 
respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar o
contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos 
impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios:
impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade 
fator ou parâmetro considerado. 
impacto cujos efeitos se traduzem em prejuízo à qualidade ambiental de um 
fator ou parâmetro considerado. 
impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado 
parâmetro ambiental, também chamado de impacto de primeira ordem.
impacto que resulta das alterações de um impacto de primeira ordem sobre 
um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou 
impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio 
pacto cujos efeitos se fazem sentir além das imediações do sítio onde se 
 
60 
 
traz uma análise dos principais impactos ambientais previstos no 
, urbanística e jurídica) e no pleno 
, na hipótese de ser adotado o Cenário 4, considerado como 
foram gerados os seguintes 
elaborada de forma a sistematizar as informações numa mesma 
estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais 
significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do 
empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos (�) 
elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do 
empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as 
respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar os impactos 
contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos 
impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras. 
OS IMPACTOS 
avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios: 
impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade 
ízo à qualidade ambiental de um 
impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado 
do de impacto de primeira ordem. 
de um impacto de primeira ordem sobre 
um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou 
impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio 
ções do sítio onde se 
 
Temporário: impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e 
conhecido, cessando uma vez eliminada a causa da a
Permanente: impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal 
conhecido, mesmo cessando a ca
Cíclico: impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de 
tempo determinados. 
Intensidade 
Fraco: impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator 
ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a 
qualidade do ambiente. 
Moderado: impacto que resulta em alteração medianame
determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer 
parcialmente a qualidade do ambiente
Crítico: impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um 
determinado fator ou parâmetro am
qualidade do ambiente. 
6.2 DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO
A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base 
nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as interve
relacionadas com a urbanização e a ocupação do espaço urbano, 
com os impactos mais significativos provocados ao meio ambiente.
Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial 
poluidor, foram elaborados
propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de 
saúde e o bem-estar das populações envolvidas
 
impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e 
conhecido, cessando uma vez eliminada a causa da ação impactante. 
impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal 
conhecido, mesmo cessando a causa geradora da ação impactante. 
impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de 
impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator 
ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a 
impacto que resulta em alteraçãomedianamente significativa para um 
determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer 
parcialmente a qualidade do ambiente. 
impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um 
determinado fator ou parâmetro ambiental considerado, podendo comp
EFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS 
A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base 
nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as interve
relacionadas com a urbanização e a ocupação do espaço urbano, correlacionando
com os impactos mais significativos provocados ao meio ambiente. 
Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial 
os uma Matriz e Quadros Sínteses de Impactos, onde 
propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de 
estar das populações envolvidas. 
61 
 
impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e 
 
impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal 
impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de 
impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator 
ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a 
nte significativa para um 
determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer 
impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um 
biental considerado, podendo comprometer a 
A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base 
nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as intervenções 
correlacionando-as 
Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial 
uma Matriz e Quadros Sínteses de Impactos, onde foram 
propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de evitar o risco, a 
 
Matriz de Impactos 
 Fases 
 
 
 
 
 
 
 Atividades 
 
 
 
 
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Qualidade e Volume das Águas Superficiais ■ 
Qualidade e Volume das Águas Subterrâneas ■ 
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Regularização 
Fundiária 
Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura 
Ambiental Urbanística Jurídica 
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Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura 
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Quadros-Síntese 
ATIVIDADES
1 – Plano de mobilização participativa
2 – Licenciamento e 
ambiental 
 
ATIVIDADES IMPACTOS
Plano de mobilização participativa 
• Participação da comunidade local no planejamento, 
através de reuniões e exposições dos projetos, 
atendendo às suas demandas e necessidades.
• Oportunidades de reflexão sobre 
ambientais e econômicos que afetam a área, sobre os 
conflitos de uso e ocupação dos solos, e sobre o 
processo de regularização, que resultarão na busca de 
alternativas para sua solução.
Licenciamento e compensação 
• Os termos de referência
consenso sobre as ações que devem ser priorizadas 
para solução dos problemas relacionados com os 
empreendimentos em processo de licenciamento.
• As exigências do órgão ambiental expressas no Termo 
de Referência para elaboração do EIA/
que a organização do espaço atenda:
- Às especificações técnicas emanadas dos diferentes 
órgãos normativos e licenciadores;
- À legislação e normas em vigor para o equacionamento 
das questões ambientais;
- Às demandas e expectativas dos diversos segmentos 
sociais envolvidos, principalmente a comunidade local.
 
FASE DE PLANEJAMENTO
IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Participação da comunidade local no planejamento, 
através de reuniões e exposições dos projetos, 
atendendo às suas demandas e necessidades. 
Oportunidades de reflexão sobre os problemas sociais, 
ambientais e econômicos que afetam a área, sobre os 
conflitos de uso e ocupação dos solos, e sobre o 
processo de regularização, que resultarão na busca de 
alternativas para sua solução. 
P-D
P-D
Os termos de referência, induzem a um razoável 
consenso sobre as ações que devem ser priorizadas 
para solução dos problemas relacionados com os 
empreendimentos em processo de licenciamento. 
P-D
As exigências do órgão ambiental expressas no Termo 
de Referência para elaboração do EIA/RIMA permitem 
que a organização do espaço atenda: 
Às especificações técnicas emanadas dos diferentes 
licenciadores; 
À legislação e normas em vigor para o equacionamento 
das questões ambientais; 
Às demandas e expectativas dos diversos segmentos 
sociais envolvidos, principalmente a comunidade local. 
P-D
FASE DE PLANEJAMENTO 
CARACTERÍSTICAS 
DOS IMPACTOS 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E
COMPENSATÓRIAS
D-L-P-I-C 
 
 
 
 
D-L- P-I-C 
• Necessidade de serem mantidas articulações e consulta 
aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais 
envolvidos, para potencializar os efeitos positivos do 
empreendimento. 
•Buscar soluções compartilhadas para os conflitos de 
interesses entre a com
empresários e a sociedade civil organizada.
•Avaliar a adequação das intervenções às novas leis e 
normas em vigor, com relação aos processos 
construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao 
equacionamento das questões ambientais.
•Garantir a participação popular em todas as fases do 
empreendimento, através de reuniões e consultas 
públicas que permitam às partes interessadas formar 
opinião sobre as intervenções propostas ou em 
andamento e apresentar soluções e alternativas para as 
questões mais relevantes.
• Garantir a transparência no processo de licitação dos 
lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 
8666/93, criando oportunidades para o controle social do 
projeto e suas intervenções.
D-L-T-R-M 
• Articulação entre os órgãos da Administração Pública, 
empresários e lideranças locais para definir prioridades 
nas intervenções destinadas a prevenir, mitigar ou 
compensar os impactos causados pelo empreendimento.
• Buscar o entendimento do real alcance e dimensão do 
processo de licenciamento, regularização e urbanização, 
atendendo-se aos princípios da razoabilidade e da 
racionalidade. 
• Prestação de informações e esclarecimentos aos órgãos 
ambientais, visando facilitar ações de fiscalização e 
controle ambiental. 
D-L-P-I-M 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Necessidade de serem mantidas articulações e consulta 
aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais 
envolvidos, para potencializar os efeitos positivos do 
Buscar soluções compartilhadas para os conflitos de 
interesses entre a comunidade local, governo, 
empresários e a sociedade civil organizada. 
Avaliar a adequação das intervenções às novas leis e 
normas em vigor, com relação aos processos 
construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao 
equacionamento das questões ambientais. 
antir a participação popular em todas as fases do 
empreendimento, através de reuniões e consultas 
públicas que permitam às partes interessadas formar 
opinião sobre as intervenções propostas ou em 
andamento e apresentar soluções e alternativas para as 
ões mais relevantes. 
Garantir a transparência no processo de licitação dos 
lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 
8666/93, criando oportunidades para o controle social do 
projeto e suas intervenções. 
TERRACAP
SEDHAB
NOVACAP
entre os órgãos da Administração Pública, 
empresários e lideranças locais para definir prioridades 
nas intervenções destinadas a prevenir, mitigar ou 
compensar os impactos causados pelo empreendimento. 
Buscar o entendimento do real alcance e dimensão do 
processo de licenciamento, regularização e urbanização, 
se aos princípios da razoabilidade e da 
Prestação de informações e esclarecimentos aos órgãos 
ambientais, visando facilitar ações de fiscalização e 
TERRACA
 DEMAIS ÓRGÃOS DO 
64 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
SEDHAB 
CAESB 
NOVACAP 
TERRACAP 
IBRAM 
DEMAIS ÓRGÃOS DO 
GDF 
 
ATIVIDADES
2 – Licenciamento e 
ambiental 
3 – Concepção dos projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de abastecimento de 
água; 
• Sistema de esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem pluvial;
� Infraestrutura 
• Redes de energia elétrica;
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário. 
 
 
ATIVIDADES IMPACTOS
Licenciamento e compensação 
• O licenciamento ambiental, utilizado como processo de 
melhoria da qualidade ambiental e disciplinamento do 
uso e ocupação do solo, possibilita também ampliar o 
conhecimento sobre as potencialidades e os passivos 
ambientais da área de estudo. 
• O processo pode criar falsas expectativas de que o 
licenciamento ambiental é a oportunidade única e 
exclusiva para solução de todos os problemas que 
ocorrem na área, gerando conflitos entre os diversos 
segmentos envolvidos. 
• Possibilidade de haver uma supervalorização da 
compensação a ser paga, onerando indevidamente a 
implementação dos projetos e desestimulando 
investidores. 
Concepção dos projetos 
Saneamento Ambiental 
Sistema de abastecimento de 
Sistema de esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem pluvial; 
Redes de energia elétrica; 
Sistema de telefonia; 
• Melhoria da qualidade ambiental e das condições de 
saúde com implementação dos sistemas públicos de 
abastecimento de água, de esgotamentosanitário e 
gerenciamento dos resíduos sólidos.
• Requalificação do espaço urbano, criando formas mais 
ecológicas de viver com o redimensionamento do 
sistema viário e implantação da drenagem pluvial.
• Redução do aporte de carga orgânica aos córregos 
Ponte Alta e Olho D’água, ao se eliminarem os 
problemas de extravasamento de fossas nos lotes.
• Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos 
equipamentos de drenagem, gerando fluxos 
concentrados de águas pluviais em direção aos corpos 
receptores, provocando inundações das vias públicas 
e das áreas edificáveis, com formação de ambiente 
favorável à proliferação de mosquitos e outros vetores 
de doenças 
FASE DE PLANEJAMENTO
IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
O licenciamento ambiental, utilizado como processo de 
melhoria da qualidade ambiental e disciplinamento do 
uso e ocupação do solo, possibilita também ampliar o 
conhecimento sobre as potencialidades e os passivos 
ambientais da área de estudo. 
P-D-
O processo pode criar falsas expectativas de que o 
licenciamento ambiental é a oportunidade única e 
exclusiva para solução de todos os problemas que 
ocorrem na área, gerando conflitos entre os diversos 
N-D-L
Possibilidade de haver uma supervalorização da 
compensação a ser paga, onerando indevidamente a 
projetos e desestimulando 
N-D-
SISTEMA VIÁRIO -
Melhoria da qualidade ambiental e das condições de 
saúde com implementação dos sistemas públicos de 
abastecimento de água, de esgotamento sanitário e 
gerenciamento dos resíduos sólidos. 
P-D
Requalificação do espaço urbano, criando formas mais 
ecológicas de viver com o redimensionamento do 
sistema viário e implantação da drenagem pluvial. 
P-D
Redução do aporte de carga orgânica aos córregos 
D’água, ao se eliminarem os 
problemas de extravasamento de fossas nos lotes. 
P-D
Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos 
equipamentos de drenagem, gerando fluxos 
concentrados de águas pluviais em direção aos corpos 
receptores, provocando inundações das vias públicas 
e das áreas edificáveis, com formação de ambiente 
favorável à proliferação de mosquitos e outros vetores 
N-D
FASE DE PLANEJAMENTO 
CARACTERÍSTICAS DOS 
IMPACTOS 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
-L-P-I-M 
• Consulta aos órgãos ambientais e aos técnicos das 
diferentes áreas para a busca de consenso e de 
soluções técnicas e economicamente viáveis.
• De acordo com o Decreto n° 6848/2009, a 
compensação pelos impactos causados ao meio 
ambiente deverá ser no máximo 0
empreendimento. 
• Para fixação do valor da compensação o órgão 
licenciador deverá adotar a metodologia expressa no 
Decreto 6848/2009. 
 
L- T-R-M 
-L- P-R-C 
- REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL
-L-P-I-C 
• Deverá ser evitada a alternativa de utilização de 
fossas sépticas, valas ou sumidouros. 
• Deverá ser evitada a alternativa de utilização de 
cisternas, cacimbas ou poços.
• Previsão em projeto da implantação de s
drenagem de águas pluviais com canalização 
subterrânea ou superficial, pavimentação e 
dispositivos de dissipação.
• Elaborar projeto de drenagem compatível com os 
volumes de lançamentos de água no sistema pluvial 
da Novacap. 
• Projetar bacias de contenção, visando diminuir a 
energia de água pluvial no córrego Ponte de Terra.
• Planejamento integrado das drenagens do Ponte de 
Terra, da Área de Múltiplas Atividades e dos novos 
condomínios. 
• Estudar a possibilidade de ampliação da bacia de 
captação das águas pluviais 
Atividades do Gama, para receber esses novos 
lançamentos. 
• Elaborar projetos da drenagem compatíveis com os 
novos lançamentos de água no sistema pluvial, 
após verificação da capacidade de suporte dos 
corpos hídricos receptores
-L-P-I-C 
-L-P-I-C 
D-L-P-I-C 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Consulta aos órgãos ambientais e aos técnicos das 
diferentes áreas para a busca de consenso e de 
soluções técnicas e economicamente viáveis. 
De acordo com o Decreto n° 6848/2009, a 
compensação pelos impactos causados ao meio 
ambiente deverá ser no máximo 0,5% do valor do 
Para fixação do valor da compensação o órgão 
licenciador deverá adotar a metodologia expressa no 
 
REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL 
Deverá ser evitada a alternativa de utilização de 
fossas sépticas, valas ou sumidouros. 
Deverá ser evitada a alternativa de utilização de 
cisternas, cacimbas ou poços. 
Previsão em projeto da implantação de sistema de 
drenagem de águas pluviais com canalização 
subterrânea ou superficial, pavimentação e 
dispositivos de dissipação. 
Elaborar projeto de drenagem compatível com os 
volumes de lançamentos de água no sistema pluvial 
contenção, visando diminuir a 
energia de água pluvial no córrego Ponte de Terra. 
Planejamento integrado das drenagens do Ponte de 
Terra, da Área de Múltiplas Atividades e dos novos 
Estudar a possibilidade de ampliação da bacia de 
águas pluviais do Setor de Múltiplas 
do Gama, para receber esses novos 
Elaborar projetos da drenagem compatíveis com os 
novos lançamentos de água no sistema pluvial, 
após verificação da capacidade de suporte dos 
ptores. 
TERRACAP 
CAESB
NOVACAP
65 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
CAESB 
NOVACAP 
 
ATIVIDADES
 
3 - Concepção dos projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de abastecimento de 
água; 
• Sistema de esgotamento
• Redes de drenagem pluvial;
� Infraestrutura 
• Redes de energia elétrica;
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário. 
 
 
 
ATIVIDADES IMPACTOS
Concepção dos projetos 
Saneamento Ambiental 
Sistema de abastecimento de 
Sistema de esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem pluvial; 
Redes de energia elétrica; 
Sistema de telefonia; 
 
• Criação de expectativas na população e possibilidades 
dos projetos não atenderem aos múltiplos interesses e 
demandas da sociedade e dos órgãos envolvidos, 
gerando entraves e reação desfavorável ao 
empreendimento. 
• Riscos de se ter uma fragmentação de ações, 
pulverizando recursos humanos e financeiros, em 
detrimento de ações consideradas prioritárias.
 
FASE DE PLANEJAMENTO
IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Criação de expectativas na população e possibilidades 
dos projetos não atenderem aos múltiplos interesses e 
demandas da sociedade e dos órgãos envolvidos, 
gerando entraves e reação desfavorável ao 
N-
Riscos de se ter uma fragmentação de ações, 
pulverizando recursos humanos e financeiros, em 
detrimento de ações consideradas prioritárias. 
N-
PLANEJAMENTO 
CARACTERÍSTICAS 
DOS IMPACTOS 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
 
• Projetar bacias de dissipação, visando diminuir a 
energia de água pluvial e aumentar sua infiltração 
no solo. 
• Priorizar a implantação de sistema de drenagem de 
águas pluviais com canalização subterrânea ou 
superficial, pavimentação e dispositivos de 
dissipação. 
• Elaborar projetos de recuperação de áreas expostas 
através de revegetação com espécies nativas nas 
áreas degradadas. 
SOCIOECONOMIA 
-D-L-T-R-C 
• Necessidade de serem mantidas articulações e 
consultas aos órgãos normativos e aos diversos 
segmentos sociais envolvidos, para atualizar o 
conhecimento sobre suas demandas e assegurar a 
devida consideração de seus pontos de vista.
• Buscar soluções compartilhadas para os c
de interesses entre as esferas governamentais, 
empresariais e a sociedade civil organizada.
• Manter um processo de atualização e revisão 
permanente dos projetos, utilizando equipes 
multidisciplinares para uma abordagem integrada 
dos problemas e racionalização das soluções
-I-E-T-R-M 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Projetar bacias de dissipação, visando diminuir a 
energia de água pluvial e aumentar sua infiltração 
de sistema de drenagem de 
águas pluviais com canalização subterrânea ou 
superficial, pavimentação e dispositivos de 
Elaborar projetos de recuperação de áreas expostas 
atravésde revegetação com espécies nativas nas 
 
serem mantidas articulações e 
consultas aos órgãos normativos e aos diversos 
segmentos sociais envolvidos, para atualizar o 
conhecimento sobre suas demandas e assegurar a 
devida consideração de seus pontos de vista. 
Buscar soluções compartilhadas para os conflitos 
de interesses entre as esferas governamentais, 
empresariais e a sociedade civil organizada. 
Manter um processo de atualização e revisão 
permanente dos projetos, utilizando equipes 
multidisciplinares para uma abordagem integrada 
ionalização das soluções 
TERRACAP
66 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
SEDHAB 
 
ATIVIDADES 
4 – Regularização 
Fundiária 
5 - Mobilização da mão 
de obra e instalação de 
Canteiros de Obra 
 
 
IMPACTOS 
Regularização 
• Melhoria da Qualidade de Vida 
• Atendimento da Demanda 
Habitacional 
• Oferta de Equipamentos Públicos; 
• Possíveis Sítios Arqueológicos; 
• Impactos sociais, econômicos e 
culturais da remoção de população, na 
hipótese de realização de obras para 
atendimento dessa 
Mobilização da mão 
instalação de 
• Dinamização do mercado de trabalho 
e perspectivas de desenvolvimento 
regional. 
• Riscos de acidentes com operários e 
moradores 
• Alterações do quadro de saúde e da 
realidade socioeconômica da região. 
• Possibilidade de conflitos com as 
comunidades envolvidas e problemas 
de segurança. 
• Emergência de aglomerações urbanas 
precárias, aumentando a demanda por 
serviços sociais. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Atendimento da Demanda 
Impactos sociais, econômicos e 
culturais da remoção de população, na 
hipótese de realização de obras para 
 
Dinamização do mercado de trabalho 
e perspectivas de desenvolvimento P-D-R-T-R-M 
Riscos de acidentes com operários e N-D-L-T-R-C 
Alterações do quadro de saúde e da 
 
N-D-L-T-R-F 
Possibilidade de conflitos com as 
comunidades envolvidas e problemas N-D-L-T-R-M 
Emergência de aglomerações urbanas 
precárias, aumentando a demanda por N-D-L-T-R-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Garantia de recursos para obras de infraestrutura e dos 
equipamentos públicos comunitários.
• Educação Patrimonial nos projetos de l
arqueológico, caso ocorram vestígios arqueológicos;
• Implementação do Plano de Ocupação conforme proposto, 
com densidade menor possível, e manutenção dos percentuais de 
área verdes e protegidas. 
SOCIOECONOMIA 
• Nos processos de licitação, adotar, como critérios de 
classificação das firmas empreiteiras, as propostas 
comprometidas com a sustentabilidade ambiental e valorização 
do capital humano. 
• Adotar sistema de sinalização adequado para as obras e vias de 
acesso e procedimentos previstos no Plano de Controle e 
Monitoramento Ambiental. 
• Contratação preferencial de mão de obra local, com redução dos 
custos dos deslocamentos diários, da sobrecarga no sistema de 
transporte e a consequente melhoria da qualidade de vida.
• Previsão de campanhas permanentes de sensibilização da 
comunidade, de empresários e empregados, com objet
induzir a racionalidade dos processos construtivos e a 
responsabilidade ambiental. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
Garantia de recursos para obras de infraestrutura e dos 
equipamentos públicos comunitários. 
Educação Patrimonial nos projetos de levantamento e resgate 
arqueológico, caso ocorram vestígios arqueológicos; 
Implementação do Plano de Ocupação conforme proposto, 
com densidade menor possível, e manutenção dos percentuais de 
 
Nos processos de licitação, adotar, como critérios de 
classificação das firmas empreiteiras, as propostas 
comprometidas com a sustentabilidade ambiental e valorização 
Adotar sistema de sinalização adequado para as obras e vias de 
acesso e procedimentos previstos no Plano de Controle e 
de obra local, com redução dos 
custos dos deslocamentos diários, da sobrecarga no sistema de 
transporte e a consequente melhoria da qualidade de vida. 
Previsão de campanhas permanentes de sensibilização da 
comunidade, de empresários e empregados, com objetivo de 
induzir a racionalidade dos processos construtivos e a 
67 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
 
ATIVIDADES 
5 - Mobilização da mão 
de obra e Instalação de 
Canteiros de Obra 
6 – Movimentação de 
equipamentos e 
maquinário: 
� Terraplenagem 
� Fornecimento de 
matéria prima 
� Depósitos de bota- fora
 
 
 
IMPACTOS 
Mobilização da mão 
de obra e Instalação de 
• Presença de depósitos de lixo e 
entulho na área, prejudicando o 
andamento e os prazos das obras. 
• Geração de resíduos sólidos nos 
canteiros de obras, nas escavações e 
na pavimentação das vias de acesso.
• Poluição dos solos e dos corpos 
hídricos pela disposição irregular de 
entulho proveniente dos canteiros de 
obra e do lixo doméstico e comercial 
proveniente de bares e restaurantes.
• Custo e transtorno no transporte de 
bota-fora do local do 
empreendimento para outras áreas. 
Movimentação de 
equipamentos e 
Fornecimento de 
fora 
• Congestionamento das vias principais 
de acesso à área, por incremento do 
tráfego proveniente de máquinas e 
transporte de matéria prima. 
• Riscos de acidentes de trânsito ou de 
trabalho por imperícia ou pela 
movimentação de veículos e 
maquinários. 
• Poluição e riscos de acidentes com 
veículos pela queda de material 
transportado. 
• Produção de ruídos, vibrações e 
poeira. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Presença de depósitos de lixo e 
entulho na área, prejudicando o N-D-L-T-R-M 
Geração de resíduos sólidos nos 
s e 
na pavimentação das vias de acesso. 
N-D-R-P-I-M 
 
Poluição dos solos e dos corpos 
hídricos pela disposição irregular de 
entulho proveniente dos canteiros de 
obra e do lixo doméstico e comercial 
proveniente de bares e restaurantes. 
N-D-R-P-R-C 
 
Custo e transtorno no transporte de 
fora do local do 
 
N-D-R-P-R-M 
Congestionamento das vias principais 
de acesso à área, por incremento do 
tráfego proveniente de máquinas e 
N-D-L-T-R-M 
de 
trabalho por imperícia ou pela 
movimentação de veículos e 
N-D-L-P-R-C 
Poluição e riscos de acidentes com 
veículos pela queda de material N-D-R-T-R-M 
Produção de ruídos, vibrações e N-D-L-T-R-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar 
adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Plano de 
Controle e Proteção Ambiental). 
• Desenvolver tecnologias para reciclagem de entulho inerte, após 
processo seletivo para separá-lo de outros materiais de origens 
diversas (móveis, equipamentos domésticos, restos de podas, 
plásticos, tintas etc.). 
• Transferir para áreas pré-selecionadas 
órgãos ambientais competentes o entulho inaproveitável.
• Utilização de áreas degradadas, após consulta aos órgãos 
competentes, como depósito de entulho antes de se proceder à 
sua recuperação. 
• Não executar bota-fora decorrente do desmata
excedente da terraplenagem e da decapagem de jazidas em 
áreas de preservação permanente ou em áreas especiais de 
proteção. 
• Incorporação do excedente de material de entulho no corpo dos 
aterros na pavimentação de ruas e em áreas que necessitem de 
recuperação. 
• Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos em 
tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o 
interior de corpos hídricos e nem se infiltrem no solo.
SOCIOECONOMIA 
• Para prevenir acidentes que podem ter consequências quanto à 
responsabilidade civil e criminal, as empresas 
controle dos seguintes itens: habilitação do condutor para a 
categoria do veículo e prazo de validade e manutenção periódica 
dos itens básicos de segurança do veículo.
• Recobrimento dos resíduos e materiais de construção 
transportados com lona, evitando-se o excesso de carregamento 
para reduzir emissão de poeira e riscos de queda defragmentos 
na pista. 
• Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma 
a minimizar a produção de poeira. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar 
adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Plano de 
Desenvolver tecnologias para reciclagem de entulho inerte, após 
lo de outros materiais de origens 
diversas (móveis, equipamentos domésticos, restos de podas, 
selecionadas e licenciadas pelos 
órgãos ambientais competentes o entulho inaproveitável. 
Utilização de áreas degradadas, após consulta aos órgãos 
competentes, como depósito de entulho antes de se proceder à 
fora decorrente do desmatamento, do 
excedente da terraplenagem e da decapagem de jazidas em 
áreas de preservação permanente ou em áreas especiais de 
Incorporação do excedente de material de entulho no corpo dos 
aterros na pavimentação de ruas e em áreas que necessitem de 
Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos em 
tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o 
interior de corpos hídricos e nem se infiltrem no solo. 
 
Para prevenir acidentes que podem ter consequências quanto à 
responsabilidade civil e criminal, as empresas devem manter 
controle dos seguintes itens: habilitação do condutor para a 
categoria do veículo e prazo de validade e manutenção periódica 
dos itens básicos de segurança do veículo. 
Recobrimento dos resíduos e materiais de construção 
se o excesso de carregamento 
para reduzir emissão de poeira e riscos de queda de fragmentos 
Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma 
68 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
 
 
ATIVIDADES 
6 – Movimentação de 
Equipamentos e 
Maquinário: 
� Terraplanagem 
� Fornecimento de 
matéria prima 
� Depósitos de bota- fora
 
 
IMPACTOS 
Movimentação de 
Equipamentos e 
Fornecimento de 
fora 
• Contaminação do solo e água com 
óleos, graxas, lubrificantes, 
detergentes e combustíveis oriundos 
de maquinários e caminhões. 
• Intensificação de processos erosivos 
com carreamento de solos pela 
utilização de práticas inadequadas de 
construção e retirada da cobertura 
vegetal. 
• Assoreamento dos canais de 
drenagem pluvial, com reflexos 
danosos às terras e vias marginais. 
• Aumento da turbidez nos corpos 
hídricos em decorrência de materiais 
em suspensão oriundos do 
lixiviamento do solo. 
• Redução da recarga natural dos 
aquíferos em virtude da 
impermeabilização da superfície do 
terreno, como resultado da 
implantação da infraestrutura. 
• Alteração da composição da fauna e 
flora, destruição de micro-habitats e 
redução da biodiversidade na área de 
influência indireta. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Contaminação do solo e água com 
óleos, graxas, lubrificantes, 
detergentes e combustíveis oriundos 
N-D-L-P-R-C 
Intensificação de processos erosivos 
com carreamento de solos pela 
utilização de práticas inadequadas de 
construção e retirada da cobertura 
N-D-L-T-R-M 
Assoreamento dos canais de 
drenagem pluvial, com reflexos N-D-L-T-R-M 
RECURSOS HÍDRICOS,FAUNA E FLORA 
Aumento da turbidez nos corpos 
hídricos em decorrência de materiais 
em suspensão oriundos do 
N-D-L-T-R-M 
Redução da recarga natural dos 
aquíferos em virtude da 
ie do 
terreno, como resultado da 
N-I-E-P-I-M 
Alteração da composição da fauna e 
habitats e 
redução da biodiversidade na área de 
N-D-R-P-R-F 
IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de 
apoio logístico com regulamentação dos horários de 
visando proporcionar a segurança da comunidade.
SOLOS 
• Aperfeiçoamento dos processos de monitoramento e fiscalização, 
visando o fiel cumprimento das especificações de projeto, das 
exigências ambientais, o controle da erosão e da poluição, a 
preservação do entorno, e dos recursos hídricos e a melhoria da 
qualidade de vida. 
• Adotar procedimentos construtivos adequados quando da 
movimentação de terra conforme disposto no Plano de Controle e 
Monitoramento Ambiental. 
• Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados 
ambientais expressos nos documentos de licenciamento 
de impactos, condicionantes estabelecidas pelos órgãos 
licenciadores e no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental 
deste Relatório). 
RECURSOS HÍDRICOS,FAUNA E FLORA 
• Adotar soluções de pavimentação de vias e estacionamentos, do 
tipo bloquete que minimizem a impermeabilização ao nível de 60% 
da área. 
• Implantar obras retirando a cobertura vegetal na medida do 
estritamente necessário e reduzindo ao máximo a formação de 
rampas íngremes de escoamento de água.
• Implantar projetos paisagísticos e de r
imediatamente após o término das obras, visando reduzir os 
processos erosivos e garantir a infiltração das águas que 
alimentam os aquíferos. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de 
apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, 
visando proporcionar a segurança da comunidade. 
 
processos de monitoramento e fiscalização, 
visando o fiel cumprimento das especificações de projeto, das 
exigências ambientais, o controle da erosão e da poluição, a 
preservação do entorno, e dos recursos hídricos e a melhoria da 
procedimentos construtivos adequados quando da 
movimentação de terra conforme disposto no Plano de Controle e 
Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados 
ambientais expressos nos documentos de licenciamento (relatórios 
de impactos, condicionantes estabelecidas pelos órgãos 
licenciadores e no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental 
Adotar soluções de pavimentação de vias e estacionamentos, do 
que minimizem a impermeabilização ao nível de 60% 
Implantar obras retirando a cobertura vegetal na medida do 
estritamente necessário e reduzindo ao máximo a formação de 
rampas íngremes de escoamento de água. 
Implantar projetos paisagísticos e de recomposição vegetal 
imediatamente após o término das obras, visando reduzir os 
processos erosivos e garantir a infiltração das águas que 
69 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
TERRACAP 
 
ATIVIDADES 
 
 
 
 
7 – Implantação de projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário; 
• Depósitos de bota-fora.
 
IMPACTOS 
Implantação de projetos 
Saneamento Ambiental 
sanitário; 
Redes de drenagem 
Sistema de telefonia; 
fora. 
• Possibilidade da ocorrência de falhas 
nos projetos de água, esgoto e 
drenagem pluvial. 
• Possibilidade da ocorrência de falhas 
na execução dos projetos de água, 
esgoto e drenagem pluvial. 
• Possibilidade de um dimensionamento 
inadequado dos equipamentos de 
drenagem, gerando fluxos 
concentrados de águas pluviais em 
direção aos corpos receptores, 
provocando inundações das vias 
públicas e das áreas edificáveis, com 
formação de ambiente favorável à 
proliferação de mosquitos e outros 
vetores de doenças 
• Recalques diferenciais, em casos de 
vazamentos ou drenagens mal 
projetadas, nos solos colapsíveis, com 
possibilidade de danos às edificações 
e leitos viários 
• Atrasos nas obras de drenagem 
pluvial, por questões administrativas 
ou aporte de recursos. 
• A disposição irregular de lixo durante 
as obras poderá expor os 
trabalhadores e a população a sérios 
riscos de saúde, além do grave 
problema de poluição ao meio 
ambiente e atração indesejável de 
animais, vetores de doenças. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
SISTEMA VIÁRIO - REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL
Possibilidade da ocorrência de falhas 
água, esgoto e N-D-R-T-R-C 
Possibilidade da ocorrência de falhas 
naexecução dos projetos de água, N-D-R-T-R-C 
Possibilidade de um dimensionamento 
inadequado dos equipamentos de 
drenagem, gerando fluxos 
pluviais em 
direção aos corpos receptores, 
provocando inundações das vias 
públicas e das áreas edificáveis, com 
formação de ambiente favorável à 
proliferação de mosquitos e outros 
N-D-L-T-R-C 
Recalques diferenciais, em casos de 
vazamentos ou drenagens mal 
projetadas, nos solos colapsíveis, com 
possibilidade de danos às edificações 
N-D-L-P-R-M 
Atrasos nas obras de drenagem 
pluvial, por questões administrativas 
N-D-L-T-R-C 
 
A disposição irregular de lixo durante 
as obras poderá expor os 
população a sérios 
riscos de saúde, além do grave 
problema de poluição ao meio 
ambiente e atração indesejável de 
N-D-L-T-R-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL
• Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em 
vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação 
do espaço e ao equacionamento das questões ambientais.
• Revisão sistemática dos dados de projeto.
• Inspeções durante a construção das redes de água, esgoto e 
drenagem pluvial, com o objetivo de 
legislação, normas, exigências dos órgãos licenciadores e 
recomendações deste EIA. 
• Garantir a adequação das intervenções às nova
vigor com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação 
do espaço e ao equacionamento das questões ambientais.
• Revisão sistemática dos dados de projeto durante a fase de 
implantação com adequado dimensionamento de bueiros, sarjet
meios-fios e bocas-de-lobo. 
• Execução de estudos geotécnicos 
de carga e resistência dos solos colapsíveis para minimizar 
recalques. 
• Deverão ser priorizados os investimentos públicos necessários à 
consecução da implantação das redes de drenagem pluvial, com o 
objetivo de prevenir processos erosivos.
RESÍDUOS SÓLIDOS 
• Fiscalização para impedir a instalação de depósitos irregulares de 
lixo, destinando áreas previamente selecionadas para tal uso.
• Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos 
associado a um Programa de Educação Ambiental e Comunicação 
Social (Vide Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos e 
Programa de Comunicação e Educação Ambiental).
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS
REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL 
Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em 
vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação 
do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. 
dos de projeto. EMPREITEIRAS
Inspeções durante a construção das redes de água, esgoto e 
drenagem pluvial, com o objetivo de garantir o fiel cumprimento da 
legislação, normas, exigências dos órgãos licenciadores e 
Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em 
vigor com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação 
do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. 
Revisão sistemática dos dados de projeto durante a fase de 
implantação com adequado dimensionamento de bueiros, sarjetas, 
Execução de estudos geotécnicos para determinar a capacidade 
de carga e resistência dos solos colapsíveis para minimizar 
investimentos públicos necessários à 
consecução da implantação das redes de drenagem pluvial, com o 
objetivo de prevenir processos erosivos. 
Fiscalização para impedir a instalação de depósitos irregulares de 
selecionadas para tal uso. 
Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos 
associado a um Programa de Educação Ambiental e Comunicação 
(Vide Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos e 
Programa de Comunicação e Educação Ambiental). 
ADMINISTRAÇÃO DO 
70 
 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS 
TERRACAP 
NOVACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
CAESB 
NOVACAP 
TERRACAP 
NOVACAP 
TERRACAP 
NOVACAP 
NOVACAP 
TERRACAP 
SLU 
IBRAM 
ADMINISTRAÇÃO DO 
GAMA 
 
ATIVIDADES 
7 – Implantação de projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário; 
• Depósitos de bota-fora.
 
 
IMPACTOS 
Implantação de projetos 
Saneamento Ambiental 
esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem 
Sistema de telefonia; 
fora. 
• Presença de depósitos de lixo e 
entulho na área, prejudicando o 
andamento e os prazos das obras. 
• Geração de resíduos sólidos nos 
canteiros de obras, nas escavações e 
na pavimentação das vias de acesso, 
com potencial de contaminação. 
• Aumento da temperatura, alteração da 
composição natural do ar (poluição) e 
da umidade, alteração no balanço 
hídrico etc., devido à supressão da 
vegetação, à impermeabilização do 
terreno com as construções e à 
emissão de poluentes (poeira, fuligem, 
fumaça etc.). 
• Aumento dos níveis de ruído, 
vibrações e poeira pelas obras de 
infraestrutura, terraplenagem e 
construção. 
• Poluição/contaminação dos córregos 
Ponte de Terra e Olho D’água com 
óleos, graxas, detergentes, e 
combustíveis oriundos de maquinários 
e caminhões e pela disposição 
irregular de resíduos da construção 
civil provenientes dos canteiros de 
obras. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Presença de depósitos de lixo e 
entulho na área, prejudicando o N-D-L-T-R-M 
Geração de resíduos sólidos nos 
canteiros de obras, nas escavações e 
na pavimentação das vias de acesso, 
N-D-L-I-P-I-M 
Aumento da temperatura, alteração da 
composição natural do ar (poluição) e 
da umidade, alteração no balanço 
, devido à supressão da 
vegetação, à impermeabilização do 
terreno com as construções e à 
emissão de poluentes (poeira, fuligem, 
N-D-R-T-R-M 
NÍVEIS DE RUÍDO E POEIRA
Aumento dos níveis de ruído, 
vibrações e poeira pelas obras de 
infraestrutura, terraplenagem e 
N-D-L-T-R-F 
Poluição/contaminação dos córregos 
D’água com 
óleos, graxas, detergentes, e 
combustíveis oriundos de maquinários 
e caminhões e pela disposição 
irregular de resíduos da construção 
civil provenientes dos canteiros de 
N-D-R-T-R-C 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar 
adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Programa de 
Gestão dos Resíduos Sólidos). 
• Transferir para áreas pré-selecionadas e licenciadas pelos 
órgãos ambientais competentes os resíduos da construção civil 
inaproveitáveis. 
• Desenvolver tecnologias para reciclagem de resíduos da 
construção civil inertes, após processo seletivo para separá
outros materiais de origens diversas.
MICROCLIMA 
• Plantio de mudas nativas do Cerrado a título de Compensação 
Florestal. 
• Utilização de caminhões-pipa para irrigação das áreas de 
terraplenagem que possam produzir poeira.
• Cobertura com lonas dos caminhões que transitam com material 
terroso. 
• Lavagem dos pneus de todas as viaturas que saírem das áreas 
de terraplenagem. 
NÍVEIS DE RUÍDO E POEIRA 
• Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos e 
maquinários. 
• Deverão ser disponibilizados protetores auriculares aos 
funcionários da obra. 
• Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma 
a minimizar a produção de poeira. 
RECURSOS HÍDRICOS, 
• Prever os lançamentos de drenagem pluvial com a instalaç
trincheiras de infiltração e reservatórios de detenção, o que irá 
minimizar as vazões de cheias e reduzir o aporte de resíduos 
sólidos e particulados para os córregos Ponte de Terra e 
D’água, mantendo assim o seu comportamento hídrico e a sua 
qualidade. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar 
adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Programa de 
selecionadas e licenciadas pelos 
órgãos ambientais competentes os resíduos da construçãocivil 
TERRACAP
ADMINSTRAÇÃO DO 
EMPREITEIRAS
Desenvolver tecnologias para reciclagem de resíduos da 
construção civil inertes, após processo seletivo para separá-lo de 
outros materiais de origens diversas. 
TERRACAP
ADMINSTRAÇÃO DO 
Plantio de mudas nativas do Cerrado a título de Compensação 
pipa para irrigação das áreas de 
terraplenagem que possam produzir poeira. 
Cobertura com lonas dos caminhões que transitam com material 
Lavagem dos pneus de todas as viaturas que saírem das áreas 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos e 
Deverão ser disponibilizados protetores auriculares aos 
Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma 
TERRACAP
ÓRGÃO
EMPREITEIRAS
Prever os lançamentos de drenagem pluvial com a instalação de 
trincheiras de infiltração e reservatórios de detenção, o que irá 
minimizar as vazões de cheias e reduzir o aporte de resíduos 
sólidos e particulados para os córregos Ponte de Terra e Olho 
D’água, mantendo assim o seu comportamento hídrico e a sua 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
71 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
SLU 
ADMINSTRAÇÃO DO 
GAMA 
IBRAM 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
SLU 
ADMINSTRAÇÃO DO 
GAMA 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
ÓRGÃOS DO GDF 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
NOVACAP 
EMPREITEIRAS 
 
 
ATIVIDADES 
7 – Implantação de projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário; 
• Depósitos de bota-fora.
 
IMPACTOS 
Implantação de projetos 
Saneamento Ambiental 
esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem 
Sistema de telefonia; 
fora. 
• Contaminação e alterações do lençol 
freático. 
• Redução da recarga natural dos 
aquíferos subterrâneos, em virtude da 
impermeabilização da superfície do 
terreno como resultado da implantação 
da infraestrutura e ocupação das áreas 
verdes. 
• Surgimento de processos erosivos, 
com carreamento do solo e, 
consequentemente, assoreamento dos 
canais naturais de drenagem e dos 
córregos Ponte de Terra e Olho
D’Água, no caso de não haver um 
disciplinamento da drenagem pluvial. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Contaminação e alterações do lençol N-D-R-T-R-C 
Redução da recarga natural dos 
aquíferos subterrâneos, em virtude da 
superfície do 
terreno como resultado da implantação 
da infraestrutura e ocupação das áreas 
N-I-R-P-I-M 
rgimento de processos erosivos, 
com carreamento do solo e, 
consequentemente, assoreamento dos 
canais naturais de drenagem e dos 
Olho 
D’Água, no caso de não haver um 
 
N-D-R-T-R-C 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos gerados na obra, 
monitorando-se fontes potenciais de poluição, como áreas de 
lavagem e de troca de óleo de veículos, dentre outras.
• Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou 
sumidouros. 
• Implantação de rotinas de fiscalização durante a construção das 
redes de esgoto. 
• Executar obras de terraplenagem, e demais atividades de 
movimentação de terra que possam interferir com o lençol 
freático, preferencialmente, no período de estiagem, ou seja, nos 
meses de abril a setembro respeitando os limites de profundidade 
observados por meio de sondagens.
• Implantação de sistemas na área do empreendimento para a 
recarga artificial (poços de infiltração), visando à infiltração 
induzida das águas pluviais para os aquíferos.
SOLOS 
• A implantação do sistema de drenagem pública de águas pluviais 
deverá ser priorizada com canalização subterrânea, 
pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução control
incluindo as estruturas de dissipação de energia nos pontos 
escolhidos para lançamento, prevenindo a erosão da drenagem 
natural e seu assoreamento. 
• Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, 
recomendam-se iniciativas que visem à indução dispersa da 
infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados 
para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi
a poços de infiltração localizados estrategicamente no interior do 
empreendimento. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS
Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos gerados na obra, 
se fontes potenciais de poluição, como áreas de 
lavagem e de troca de óleo de veículos, dentre outras. 
Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou 
TERRACAP
Implantação de rotinas de fiscalização durante a construção das TERRACAP
Executar obras de terraplenagem, e demais atividades de 
movimentação de terra que possam interferir com o lençol 
período de estiagem, ou seja, nos 
meses de abril a setembro respeitando os limites de profundidade 
observados por meio de sondagens. 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Implantação de sistemas na área do empreendimento para a 
recarga artificial (poços de infiltração), visando à infiltração 
iais para os aquíferos. 
TERRACAP
A implantação do sistema de drenagem pública de águas pluviais 
deverá ser priorizada com canalização subterrânea, 
pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, 
incluindo as estruturas de dissipação de energia nos pontos 
escolhidos para lançamento, prevenindo a erosão da drenagem 
NOVACAP
Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, 
se iniciativas que visem à indução dispersa da 
infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados 
para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi-las 
filtração localizados estrategicamente no interior do 
TERRACAP
72 
 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS 
TERRACAP 
TERRACAP 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
NOVACAP 
TERRACAP 
 
ATIVIDADES 
7 – Implantação de projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário; 
• Depósitos de bota-fora.
 
 
IMPACTOS 
projetos 
Saneamento Ambiental 
esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem 
Sistema de telefonia; 
fora. 
. 
• Contaminação dos solos pela
disposição irregular de resíduos da 
construção civil provenientes dos 
canteiros de obras e por óleo e graxas 
provenientes dos equipamentos e 
maquinários. 
• Impactos na estabilidade dos solos e 
fundações das edificações vizinhas às 
obras, oriundos da movimentação de 
terra. 
• Supressão da vegetação e 
consequente alteração da composição 
da fauna e flora, destruição de micro
habitats e redução da biodiversidade 
na área de influência indireta. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
 
Contaminação dos solos pela 
disposição irregular de resíduos da 
construção civil provenientes dos 
canteiros de obras e por óleo e graxas 
provenientes dos equipamentos e 
N-D-R-P-R-C 
Impactos na estabilidade dos solos e 
fundações das edificações vizinhas às 
obras, oriundos da movimentação de 
N-D-L-P-R-C 
Supressão da vegetação e 
consequente alteração da composição 
da fauna e flora, destruição de micro-
habitats e redução da biodiversidade 
N-D-R-P-R-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Efetuar a cobertura da área do empreendimento com vegetação, 
no intuito de aumentar a rugosidade do solo, ajudar a manter a 
sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de 
infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete 
intertravados em áreas de estacionamentos e calçadas. Projetos 
de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar 
os efeitos danosos da impermeabilização, dos processos 
erosivos e assoreamento dos córregos da região.
• Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos 
lubrificantes, graxas e combustíveis)em tanques de captação, de 
modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos 
e nem se infiltrem no solo. 
• Elaboração de plano de execução de movimentação de terra, no 
qual devem estar descritos os tipos de equipamentos e os 
métodos a serem utilizados para escavações, terraplanagem, 
cortes, dentre outras, tendo como base a sondagem do terreno
respeitando as características do solo e profundidade das águas 
subterrâneas. 
• Empregar contenções nos taludes de vizinhança, utilizando
perfis metálicos, paredes diafragma ou outro método com tal 
função de comprovada sua eficácia. A implementação deve 
ocorrer antes da movimentação de terra.
VEGETAÇÃO E FAUNA 
• Plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado a título de 
compensação florestal. 
• Adotar procedimentos construtivos que minimizem a supressão 
de vegetação propostos no Programa de 
Obras e Programa de Recuperação e Compensação Ambiental.
• Adotar projetos de recomposição vegetal em solos expostos, com 
espécies nativas. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS
cobertura da área do empreendimento com vegetação, 
no intuito de aumentar a rugosidade do solo, ajudar a manter a 
sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de 
infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete 
e estacionamentos e calçadas. Projetos 
de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar 
os efeitos danosos da impermeabilização, dos processos 
erosivos e assoreamento dos córregos da região. 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos 
ombustíveis) em tanques de captação, de 
modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos 
TERRACAP
Elaboração de plano de execução de movimentação de terra, no 
qual devem estar descritos os tipos de equipamentos e os 
métodos a serem utilizados para escavações, terraplanagem, 
cortes, dentre outras, tendo como base a sondagem do terreno, 
respeitando as características do solo e profundidade das águas 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Empregar contenções nos taludes de vizinhança, utilizando-se 
perfis metálicos, paredes diafragma ou outro método com tal 
eficácia. A implementação deve 
ocorrer antes da movimentação de terra. 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado a título de TERRACAP
EMPREITEIRAS
Adotar procedimentos construtivos que minimizem a supressão 
de vegetação propostos no Programa de Monitoramento das 
Obras e Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. 
Adotar projetos de recomposição vegetal em solos expostos, com 
TERRACAP
NOVACAP
73 
 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
NOVACAP 
CAESB 
 
 
ATIVIDADES 
7 – Implantação de projetos
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário;
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia;
• Sistema viário; 
• Depósitos de bota-fora.
 
8 – Compensação 
Ambiental, recuperação 
de APP, áreas 
degradadas e 
paisagismo. 
 
 
IMPACTOS 
Implantação de projetos 
Saneamento Ambiental 
esgotamento sanitário; 
Redes de drenagem 
Sistema de telefonia; 
fora. 
• Congestionamento das vias principais 
de acesso à área, por incremento do 
tráfego proveniente de máquinas e 
transporte de matéria prima. 
• Riscos de acidentes de trânsito ou de 
trabalho por imperícia ou pela 
movimentação de veículos e 
maquinários. 
• Dinamização do mercado de trabalho 
pela geração de empregos diretos e 
indiretos na fase de obras. 
• Melhoria das condições de segurança 
pública pela ocupação ordenada dos 
espaços. 
• Aumento da densidade populacional 
local, com incremento da demanda por 
bens e serviços públicos, 
especialmente transporte. 
Compensação 
Ambiental, recuperação 
de APP, áreas 
degradadas e 
• Remoção de estruturas inadequadas e 
recuperação da área com melhoria do 
aspecto visual e das condições 
ambientais. 
• Remoção de lixo e resíduos de 
construção para reaproveitamento nas 
obras de pavimentação das vias 
internas. 
 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Congestionamento das vias principais 
de acesso à área, por incremento do 
tráfego proveniente de máquinas e 
N-D-L-T-R-M 
Riscos de acidentes de trânsito ou de 
trabalho por imperícia ou pela 
veículos e 
N-D-L-T-R-C 
trabalho 
pela geração de empregos diretos e 
P-D-R-P-I-C 
 
Melhoria das condições de segurança 
pública pela ocupação ordenada dos 
P-D-R-P-I-C 
 
Aumento da densidade populacional 
local, com incremento da demanda por 
bens e serviços públicos, 
N-I-L-P-R-C 
estruturas inadequadas e 
recuperação da área com melhoria do 
aspecto visual e das condições 
P-D-L-P-I-M 
Remoção de lixo e resíduos de 
construção para reaproveitamento nas 
obras de pavimentação das vias 
P-D-R-P-I-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
TRÁFEGO 
• Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de 
apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, 
visando proporcionar a segurança da comunidade.
• Planejamento de estruturas de acesso e de pátios para 
estacionamento, racionalmente localizados de forma a não 
comprometer a segurança do tráfego e de pedestres.
SOCIOECONOMIA 
• Estimular a implantação de equipamentos institucionais de 
preparação de mão de obra especializada para atendimento às 
novas demandas do setor. 
• Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a 
geração de expectativas e de movimentos especulatórios.
• Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com 
a população local, associado ao Programa de Educação 
Ambiental e Comunicação Social. 
• Planejamento da infraestrutura urbana e aplicação dos recursos 
originados com a elevação das receitas para revitalização de 
áreas. 
 
• Demolição de obras provisórias e recuperação das áreas 
degradadas após a desmobilização das estruturas inadequadas.
• Destinação de áreas para o lazer e descanso, em condições 
controladas para que não entrem em conflitos com a segurança 
do tráfego e com as normas de proteção de áreas protegidas.
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS
sinalização adequada e adoção de um sistema de 
apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, 
visando proporcionar a segurança da comunidade. 
TERRACAP
Planejamento de estruturas de acesso e de pátios para 
estacionamento, racionalmente localizados de forma a não 
comprometer a segurança do tráfego e de pedestres. 
TERRACAP
Estimular a implantação de equipamentos institucionais de 
preparação de mão de obra especializada para atendimento às 
comunidades, para diminuir a 
geração de expectativas e de movimentos especulatórios. 
Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com 
a população local, associado ao Programa de Educação 
EMPRESÁRIOS
ÓRGÃOS DO GD
Planejamento da infraestrutura urbana e aplicação dos recursos 
originados com a elevação das receitas para revitalização de 
POLÍCIA CIVIL
POLÍCIA 
ÓRGÃOS DO GDF
Demolição de obras provisórias e recuperação das áreas 
degradadas após a desmobilização das estruturas inadequadas. 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
Destinação de áreas para o lazer e descanso, em condições 
controladas para que não entrem em conflitos com a segurança 
as normas de proteção de áreas protegidas. 
TERRACAP
EMPREITEIRAS
74 
 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS 
TERRACAP 
TERRACAP 
EMPRESÁRIOS 
ÓRGÃOS DO GDF 
POLÍCIA CIVIL 
POLÍCIA MILITAR 
ÓRGÃOS DO GDF 
 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
 
 
ATIVIDADES 
8 – Compensação 
ambiental, recuperação 
APP, de áreas degradadas 
e projetos de paisagismo.
 
 
IMPACTOS 
Compensação 
 de 
APP, de áreas degradadas 
e projetosde paisagismo. 
• Conservação ou restabelecimento da 
cobertura vegetal para refrear 
processos erosivos, contribuir para 
amenizar as condições climáticas, criar 
condições para o restabelecimento de 
populações da fauna e flora e da 
biodiversidade. 
• Melhoria das condições ambientais e 
de saúde pela purificação do ar e 
absorção de ruídos. 
• Aumento da capacidade de infiltração 
no solo das águas que alimentam os 
aquíferos, reduzindo o assoreamento e 
a poluição dos corpos hídricos. 
• Diminuição de carga de sedimentos 
que assoreiam os leitos dos córregos 
pela formação de uma barreira vegetal
• Aprimoramento do senso estético. 
FASE DE IMPLANTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
Conservação ou restabelecimento da 
cobertura vegetal para refrear 
processos erosivos, contribuir para 
amenizar as condições climáticas, criar 
condições para o restabelecimento de 
flora e da 
P-D-R-P-I-M 
Melhoria das condições ambientais e 
de saúde pela purificação do ar e P-D-L-P-I-M 
Aumento da capacidade de infiltração 
no solo das águas que alimentam os 
aquíferos, reduzindo o assoreamento e 
P-D-L-P-I-M 
 
Diminuição de carga de sedimentos 
que assoreiam os leitos dos córregos 
barreira vegetal 
P-D-L-P-I-M 
 
P-D-L-P-I-M 
FASE DE IMPLANTAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e 
adequadas às condições locais. 
• Estocagem de solos férteis retirados dos canteiros de obra para 
reaproveitamento na recomposição paisagística.
• Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e 
adequadas às condições locais. 
• Execução de projetos de paisagismo ao longo das faixas de 
domínio e non aedificandi das vias públicas, com o objetivo de 
aumentar a infiltração das águas e a recarga dos aquíferos e 
isolar estabelecimentos com potencial para causar ou sofrer os 
impactos da poluição atmosférica ou sonora.
• Reflorestamento com espécies nativas nas APP’s e UC’s.
• Educação ambiental dos usuários para os cuidados com a 
disposição inadequada dos resíduos sólidos e 
paisagísticas do local. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS
Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e 
Estocagem de solos férteis retirados dos canteiros de obra para 
reaproveitamento na recomposição paisagística. 
TERRACAP
EMP
Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e TERRACAP
Execução de projetos de paisagismo ao longo das faixas de 
das vias públicas, com o objetivo de 
ração das águas e a recarga dos aquíferos e 
isolar estabelecimentos com potencial para causar ou sofrer os 
impactos da poluição atmosférica ou sonora. 
TERRACAP
Reflorestamento com espécies nativas nas APP’s e UC’s. 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS
Educação ambiental dos usuários para os cuidados com a 
disposição inadequada dos resíduos sólidos e com as condições TERRACAP
75 
 
RESPONSÁVEIS 
PELAS MEDIDAS 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
TERRACAP 
TERRACAP 
EMPREITEIRAS 
TERRACAP 
 
 
 
ATIVIDADES 
9 – Dinamização 
socioeconômica 
� Uso Habitacional 
� Transporte 
� Segurança 
� Saúde 
� Educação 
� Comércio e Serviços 
 
 
IMPACTOS 
• Efeitos sobre os setores primário, secundário e terciário: 
dinamização da economia local, alteração da 
arrecadação tributária e alteração no mercado 
imobiliário. 
• Criação de oportunidades para o desenvolvimento 
social, oferecendo à comunidade infraestrutura, 
serviços, equipamentos, capacitação profissional e 
inserção no mercado de trabalho. 
• Dinamização do mercado de trabalho pela geração de
empregos diretos e indiretos. 
• Fortalecimento institucional e articulação entre órgãos 
gestores e executores do empreendimento.
• Alteração do quadro de saúde pela melhoria das 
condições sanitárias e controle de proliferação 
vetores. 
• Aumento da demanda de água e pela expansão 
demográfica sobre o Sistema de Abastecimento, que 
pode se tornar deficitário. 
• Melhoria das condições de saúde e qualidade de vida 
pela ocupação ordenada dos espaços, 
desarticulados e ocupados de forma inadequada em 
locais insalubres. 
• Distribuição racional da densidade populacional local, 
com incremento da oferta de bens e serviços públicos, 
especialmente transporte. 
• Aumento da pressão antrópica sobre áreas frágeis, de 
preservação permanente ou sujeitas a inundações.
• Poluição do solo, da água e da atmosfera pela emissão 
de ruídos e efluentes diversos, oriundos das atividades 
urbanas e rurais, que afetam as condições de saúde e o 
bem-estar da comunidade. 
• Intensificação do tráfego de veículos no local e 
adjacências, provocando congestionamentos e 
deterioração das vias públicas, agravados pela falta de 
estacionamento, dificuldades de acesso e 
inadequada. 
FASE DE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS 
DOS IMPACTOS 
Efeitos sobre os setores primário, secundário e terciário: 
dinamização da economia local, alteração da 
arrecadação tributária e alteração no mercado 
P-I-R-P-I-C 
Criação de oportunidades para o desenvolvimento 
social, oferecendo à comunidade infraestrutura, 
serviços, equipamentos, capacitação profissional e 
P-D-E-P-I-C 
Dinamização do mercado de trabalho pela geração de P-I-R-P-I-C 
Fortalecimento institucional e articulação entre órgãos 
gestores e executores do empreendimento. 
P-D-R-P-I-C 
Alteração do quadro de saúde pela melhoria das 
condições sanitárias e controle de proliferação de P-D-E-P-R-M 
Aumento da demanda de água e pela expansão 
demográfica sobre o Sistema de Abastecimento, que N-I-E-P-R-C 
Melhoria das condições de saúde e qualidade de vida 
pela ocupação ordenada dos espaços, hoje 
desarticulados e ocupados de forma inadequada em 
P-D-R-P-I-C 
Distribuição racional da densidade populacional local, 
com incremento da oferta de bens e serviços públicos, N-I-L-P-I-M 
pressão antrópica sobre áreas frágeis, de 
preservação permanente ou sujeitas a inundações. 
N-D-E-P-I-C 
Poluição do solo, da água e da atmosfera pela emissão 
de ruídos e efluentes diversos, oriundos das atividades 
condições de saúde e o 
N-D-L-P-I-M 
Intensificação do tráfego de veículos no local e 
adjacências, provocando congestionamentos e 
deterioração das vias públicas, agravados pela falta de 
estacionamento, dificuldades de acesso e sinalização 
N-D-L-P-I-C 
FASE DE OPERAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
• Articulação e integração entre os diversos setores e empresas 
instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando as 
atividades econômicas. 
• Vigilância epidemiológica e erradicação de focos de vetores de 
doenças, especialmente dengue e hantavirose.
• Conscientização dos usuários com relação aos problemas de 
segurança, saúde e conservação ambiental, através de 
Programas de Educação Sanitária e Ambiental.
• Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as 
áreas urbanas, rurais, as atividades de comér
tráfego local. 
• Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação 
com a população local, associado ao Programa de Educação 
Ambiental e Comunicação Social, para diminuir a geração de 
expectativas e de movimentos especulatórios.
• Sensibilização dos usuários com relação aos problemas de 
segurança, saúde e conservação ambiental, através de 
Programas de Comunicação e Educação Ambiental, e 
Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho.
• Disciplinamento do uso agrícola, da criação d
comércio e de outros serviços locais, evitando ações 
espontâneas e desordenadas, que gerem riscos à saúde 
(presença de carrapato e bicho
conflitos de interesse entre as diversas necessidades dos 
usuários. 
• Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao 
armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e 
poluição visual. 
• Criar e manter barreiras (áreas verdes e parques) à expansão 
urbana em direção às APPs e APMs. 
• Aumentar eficácia destas medidas físicas as
Programasde Educação Ambiental, com o objetivo de 
conscientizar a sociedade sobre a importância da fragilidade 
dessas áreas. 
• Elaborar projetos de paisagismo e plantio de vegetação nativa, 
com função de isolar estabelecimentos com potencial
causar poluição atmosférica ou sonora.
• Reorganização dos meios de transporte público, disciplinamento 
do trânsito, e melhorias na sinalização sempre que surgirem 
problemas de fluxo, congestionamentos ou riscos à segurança.
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Articulação e integração entre os diversos setores e empresas 
instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando as 
Vigilância epidemiológica e erradicação de focos de vetores de 
doenças, especialmente dengue e hantavirose. 
ntização dos usuários com relação aos problemas de 
segurança, saúde e conservação ambiental, através de 
Programas de Educação Sanitária e Ambiental. 
Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as 
áreas urbanas, rurais, as atividades de comércio, serviços e o 
Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação 
com a população local, associado ao Programa de Educação 
Ambiental e Comunicação Social, para diminuir a geração de 
expectativas e de movimentos especulatórios. 
bilização dos usuários com relação aos problemas de 
segurança, saúde e conservação ambiental, através de 
Programas de Comunicação e Educação Ambiental, e 
Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. 
Disciplinamento do uso agrícola, da criação de animais, 
comércio e de outros serviços locais, evitando ações 
espontâneas e desordenadas, que gerem riscos à saúde 
(presença de carrapato e bicho-de-pé), incomodidades e 
conflitos de interesse entre as diversas necessidades dos 
trolar a qualidade ambiental com relação ao 
armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e 
Criar e manter barreiras (áreas verdes e parques) à expansão 
urbana em direção às APPs e APMs. 
Aumentar eficácia destas medidas físicas associando-as aos 
Programas de Educação Ambiental, com o objetivo de 
conscientizar a sociedade sobre a importância da fragilidade 
Elaborar projetos de paisagismo e plantio de vegetação nativa, 
com função de isolar estabelecimentos com potencial para 
causar poluição atmosférica ou sonora. 
Reorganização dos meios de transporte público, disciplinamento 
do trânsito, e melhorias na sinalização sempre que surgirem 
problemas de fluxo, congestionamentos ou riscos à segurança. 
TERRACAP
EMPRESÁRIOS
ÓRGÃOS
76 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
EMPRESÁRIOS 
ÓRGÃOS DO GDF 
 
ATIVIDADES 
10 – Operação da 
Infraestrutura Urbana 
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental 
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário; 
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia; 
• Sistema viário; 
 
 
IMPACTOS 
 
 
• Possibilidade de sobrecarga nos sistemas de água e 
esgoto, em função do atendimento às novas demandas.
• Possibilidade de contaminação do solo e do aquífero 
poroso e eventualmente de águas subterrâneas por 
falhas ou irregularidades no sistema de esgotamento 
sanitário. 
• Possibilidade de aumento nas taxas de doenças 
infecciosas pela coleta e disposição inadequada dos 
dejetos, por falta de manutenção ou por falhas no 
sistema de esgotamento sanitário. 
• Disposição de efluentes industriais do empreendimento 
na rede de esgotamento sanitário da Caesb, em 
desacordo com as disposições da Resolução 357/05 do 
Conama. 
• Possibilidade de sobrecarga ou mau funcionamento do 
sistema de drenagem implantado. 
• Surgimento de processos erosivos e assoreamento dos 
canais naturais pelo mau funcionamento do sistema de 
drenagem pluvial ou lançamento irregular de resíduos 
sólidos. 
 
FASE DE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS 
DOS IMPACTOS 
RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL
sistemas de água e 
esgoto, em função do atendimento às novas demandas. 
N-D-R-T-R-F 
Possibilidade de contaminação do solo e do aquífero 
poroso e eventualmente de águas subterrâneas por 
falhas ou irregularidades no sistema de esgotamento 
N-D-R-T-R-C 
Possibilidade de aumento nas taxas de doenças 
infecciosas pela coleta e disposição inadequada dos 
dejetos, por falta de manutenção ou por falhas no 
N-D-R-T-R-C 
Disposição de efluentes industriais do empreendimento 
rede de esgotamento sanitário da Caesb, em 
desacordo com as disposições da Resolução 357/05 do 
N-D-R-T-R-C 
 
Possibilidade de sobrecarga ou mau funcionamento do N-D-R-T-R-C 
cessos erosivos e assoreamento dos 
canais naturais pelo mau funcionamento do sistema de 
drenagem pluvial ou lançamento irregular de resíduos 
N-D-R-T-R-C 
FASE DE OPERAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL 
• Ampliação do sistema de oferta de água de acordo com as 
políticas e estratégias da Caesb. 
• Implementar campanhas para racionalização e combate ao 
desperdício de água e outros recursos naturais, junto às 
comunidades locais, aos empresários e empregados.
• Monitoramento e fiscalização da rede de abastecimento de 
água e esgotamento sanitário, visando identificar e corrigir 
irregularidades e vazamentos. 
• Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção 
preventiva das redes de esgoto em operação.
• Deverá ser evitada a utilização de fossas sépticas, valas ou 
sumidouros na área do empreendimento.
• Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção 
preventiva das redes de esgoto em operação.
 • Monitoramento e fiscalização dos efluentes industriais do 
empreendimento lançados na rede de esgoto, conforme 
padrões estabelecidos pela Resolução 357 do Conama.
• Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do 
sistema de drenagem implantado, de modo a assegurar a 
integridade das estruturas, detectando precocemente problemas 
que possam comprometer sua estabilidade ou seu 
funcionamento hidráulico. 
• Fiscalização e monitoramento da rede de águas pluviais para se 
evitar a disposição ilícita de águas servidas.
• Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do 
sistema de drenagem implantado. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Ampliação do sistema de oferta de água de acordo com as 
Implementar campanhas para racionalização e combate ao 
recursos naturais, junto às 
comunidades locais, aos empresários e empregados. 
Monitoramento e fiscalização da rede de abastecimento de 
água e esgotamento sanitário, visando identificar e corrigir 
TERRACAP
Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção 
esgoto em operação. 
TERRACAP 
utilização de fossas sépticas, valas ou 
sumidouros na área do empreendimento. 
TERRACAP Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto em operação. 
Monitoramento e fiscalização dos efluentes industriais do 
empreendimento lançados na rede de esgoto, conforme 
Resolução 357 do Conama. 
Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do 
sistema de drenagem implantado, de modo a assegurar a 
estruturas, detectando precocemente problemas 
que possam comprometer sua estabilidade ou seu 
Fiscalização e monitoramento da rede de águas pluviais para se 
evitar a disposição ilícita de águas servidas. 
NOVACAP
Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do TERRACAP
NOVACAP
77 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
TERRACAP 
CAESB 
TERRACAP 
CAESB 
TERRACAP 
CAESB 
NOVACAP 
TERRACAP 
NOVACAP 
 
ATIVIDADES 
10 – Operação da 
Infraestrutura Urbana 
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental 
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário; 
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia; 
• Sistema viário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS 
 
 
• Provável sobrecarga na demanda da 
região quando da consolidaçãodo 
SHPT, com riscos de perda e 
deterioração de equipamentos, e 
riscos de incêndio, choques e morte 
provocados por curtos-circuitos. 
• Aumento no nível de ruído local em 
função do tráfego de veículos pesados 
e do maquinário. 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
N-D-R-I-T-R-C 
 
NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
N-D-R-T-R-F 
FASEDE OPERAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
ENERGIA ELÉTRICA 
• Ampliações e reforços na rede energética de acordo com o 
plano de expansão da CEB 
• Monitoramento e fiscalização da rede de energia elétrica, 
visando à manutenção e racionalização do uso de energia.
• Promover campanhas de sensibilização da população na área 
de influência sobre os riscos de ligações elétricas 
sobrecarregadas. 
NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
• Controle das atividades geradoras de ruídos, estabelecendo 
horários para funcionamento e níveis de ruídos permitidos por 
lei. 
• Deverão ser realizadas rotinas sistemáticas de fiscalização dos 
níveis de ruído para verificar o atendimento das Resoluções 
Conama, das Normas da ABNT e da Lei nº 4.092, de 30 de 
janeiro de 2008. 
• Deverão ser observados os valores considerados aceitáveis 
pela NBR n.º 10.151 da ABNT, ou seja
noite e 70 decibéis durante o dia. 
• Plantio de mudas nativas e exóticas do Cerrado no perímetro do 
empreendimento, para a construção de barreiras na rota de 
propagação do som, de forma a mitigar 
níveis de ruídos. 
• Modernização dos equipamentos e racionalização dos 
processos operacionais da indústria, com disponibilização de 
protetores auriculares para funcionários.
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Ampliações e reforços na rede energética de acordo com o 
a rede de energia elétrica, 
visando à manutenção e racionalização do uso de energia. 
Promover campanhas de sensibilização da população na área 
de influência sobre os riscos de ligações elétricas 
Controle das atividades geradoras de ruídos, estabelecendo 
horários para funcionamento e níveis de ruídos permitidos por 
rotinas sistemáticas de fiscalização dos 
níveis de ruído para verificar o atendimento das Resoluções 
Conama, das Normas da ABNT e da Lei nº 4.092, de 30 de 
Deverão ser observados os valores considerados aceitáveis 
ou seja, níveis até 60 decibéis à 
EMPREENDEDOR 
Plantio de mudas nativas e exóticas do Cerrado no perímetro do 
empreendimento, para a construção de barreiras na rota de 
propagação do som, de forma a mitigar os impactos sobre os 
Modernização dos equipamentos e racionalização dos 
processos operacionais da indústria, com disponibilização de 
protetores auriculares para funcionários. 
EMPREENDEDOR
EMPREITEIRAS
78 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
CEB 
EMPREENDEDOR 
IBRAM 
EMPREENDEDOR 
EMPREITEIRAS 
 
ATIVIDADES 
10 – Operação da 
Infraestrutura Urbana 
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental 
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário; 
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia; 
• Sistema viário; 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS 
 
 
• Poluição/contaminação dos córregos 
Ponte de Terra e Olho D’água e dos 
aquíferos subterrâneos pela 
disposição irregular dos efluentes 
domésticos e industriais e de resíduos 
sólidos. 
• Intensificação do tráfego de veículos 
no local e adjacências, provocando 
congestionamentos e deterioração das 
vias públicas, agravados por 
dificuldades de acesso e sinalização 
inadequada. 
 
• Riscos de acidentes pela 
movimentação de veículos destinados 
ao fornecimento de matéria prima e ao 
escoamento da produção. 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
N-D-R-T-R-C 
N-D-R-P-R-C 
N-D-R-P-R-C 
FASEDE OPERAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
RECURSOS HÍDRICOS 
• Favorecer a infiltração a fim de diminuir o fluxo superficial em 
direção aos córregos locais, mantendo assim o fluxo e 
qualidade das águas. 
• Fiscalização e monitoramento das redes de esgotamento 
sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de 
águas servidas no solo ou na rede de drenagem pluvial.
• Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos de oficinas, postos 
de gasolina e indústrias locais, monitorando
de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de 
veículos, dentre outras. 
• Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção 
preventiva das redes de esgoto. 
• Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou 
sumidouros. 
TRÁFEGO 
• Instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de 
segurança: sinalização, faixas, passarelas, telas defensivas 
metálicas, leitos de frenagem de emergência etc. 
• Utilização de placas educativas e fiscalização com bafômetro 
associadas a campanhas de educação para o trânsito.
• Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as 
áreas urbanas, as atividades de comércio, serviços e o tráfego 
local. 
• Implantar redutores de velocidade em
passagem de pedestres ou escolares.
• Implantar passarelas, rampas de acesso ao cadeirante para 
melhor acessibilidade. 
• Implantar ciclovias. 
• Criação de um sistema de gerenciamento de rodovias, 
utilizando engenharia de tráfego, fiscalizaçã
estruturas, visando potencializar os benefícios do 
empreendimento. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Favorecer a infiltração a fim de diminuir o fluxo superficial em 
direção aos córregos locais, mantendo assim o fluxo e a 
Fiscalização e monitoramento das redes de esgotamento 
sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de 
águas servidas no solo ou na rede de drenagem pluvial. 
EMPREENDEDOR 
NOVACAP
ou resíduos de oficinas, postos 
de gasolina e indústrias locais, monitorando-se fontes potenciais 
de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de 
Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção 
Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou 
EMPREENDEDOR
Instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de 
segurança: sinalização, faixas, passarelas, telas defensivas 
metálicas, leitos de frenagem de emergência etc. 
ativas e fiscalização com bafômetro 
associadas a campanhas de educação para o trânsito. 
Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as 
áreas urbanas, as atividades de comércio, serviços e o tráfego 
Implantar redutores de velocidade em áreas de risco como 
passagem de pedestres ou escolares. 
Implantar passarelas, rampas de acesso ao cadeirante para 
Criação de um sistema de gerenciamento de rodovias, 
utilizando engenharia de tráfego, fiscalização e manutenção das 
potencializar os benefícios do 
79 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
EMPREENDEDOR 
NOVACAP 
EMPREENDEDOR 
CAESB 
DER 
 
 
ATIVIDADES 
10 – Operação da 
Infraestrutura Urbana 
� Urbanismo 
� Saneamento Ambiental 
• Sistema de 
abastecimento de 
água; 
• Sistema de 
esgotamento sanitário; 
• Redes de drenagem 
pluvial; 
� Infraestrutura 
• Redes de energia 
elétrica; 
• Sistema de telefonia; 
• Sistema viário. 
11 – Coleta, transporte, 
tratamento e disposição 
final dos resíduos sólidos 
 
IMPACTOS 
 
 
 
Coleta, transporte, 
tratamento e disposição 
 
• Possibilidade de contaminação do solo 
e da água, e aumento nas taxas de 
doenças, pela coleta e disposição 
inadequada dos resíduos sólidos. 
• Coleta e destinação do material de 
construção civil gerados nas obras e 
na implantação da infraestrutura. 
• Coleta e destinação dos resíduos 
sólidos gerados.por atividades urbanas 
. 
• Diminuição da contaminação do solo e 
da água proveniente de despejos de 
resíduos em locais inadequados. 
 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS
 
N-D-L-T-R-M 
P-D-L-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
FASEDE OPERAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Desenvolvimentode programas de educação ambiental para o 
trânsito com previsão de campanhas para a convivência 
harmônica de motoristas com outros veículos e pedestres.
• Intensificação da fiscalização, além de campanhas educativas, 
visando diminuir os acidentes por embriaguez, imperícia ou 
manutenção inadequada de veículos.
• Limpeza de vegetação na faixa de domínio, evitando incêndios 
e a cobertura de placas de sinalização.
• Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao 
armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e 
poluição visual. 
• Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos 
associado a um Programa de Educação Ambiental e 
Comunicação Social (vide capítulos de Programas de Controle 
Ambiental). 
• Elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos para o SHPT. 
• Manejo dos resíduos, no âmbito interno dos estabelecimentos, 
deve obedecer a critérios técnicos que conduzam à 
minimização do risco à saúde pública e à qualidad
ambiente. 
• Estimular a destinação final adequada dos resíduos sólidos 
urbanos de forma compatível com a saúde pública e 
conservação do meio ambiente 
• Implementar programas de educação ambiental, em especial os 
relativos a padrões sustentáveis de co
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Desenvolvimento de programas de educação ambiental para o 
trânsito com previsão de campanhas para a convivência 
com outros veículos e pedestres. 
Intensificação da fiscalização, além de campanhas educativas, 
visando diminuir os acidentes por embriaguez, imperícia ou 
manutenção inadequada de veículos. 
Limpeza de vegetação na faixa de domínio, evitando incêndios 
cobertura de placas de sinalização. 
Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao 
armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e 
TERRACAP
ADMINISTRAÇÃO 
DOGAMA
Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos 
Programa de Educação Ambiental e 
Comunicação Social (vide capítulos de Programas de Controle 
TERRACAP
ADMINISTRAÇÃO DO 
GAMA
Elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de 
Manejo dos resíduos, no âmbito interno dos estabelecimentos, 
deve obedecer a critérios técnicos que conduzam à 
minimização do risco à saúde pública e à qualidade do meio 
Estimular a destinação final adequada dos resíduos sólidos 
urbanos de forma compatível com a saúde pública e 
Implementar programas de educação ambiental, em especial os 
relativos a padrões sustentáveis de consumo. 
EMPRESÁRIOS
 ADMINSTRAÇÃO DO 
GAMA
80 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
 
TERRACAP 
SLU 
IBRAM 
ADMINISTRAÇÃO 
DOGAMA 
TERRACAP 
SLU 
IBRAM 
ADMINISTRAÇÃO DO 
GAMA 
EMPRESÁRIOS 
ADMINSTRAÇÃO DO 
GAMA 
 
ATIVIDADES 
11 – Coleta, transporte, 
tratamento e disposição 
final dos resíduos sólidos 
12 – Monitoramento, 
fiscalização e 
manutenção da 
infraestrutura 
 
 
IMPACTOS 
Coleta, transporte, 
tratamento e disposição 
• Diminuição e controle de vetores de 
doenças. 
• Promover a recuperação do passivo 
ambiental, oriundos da disposição 
inadequada dos resíduos sólidos. 
• Preservar a qualidade dos recursos 
hídricos pelo controle efetivo e pelo 
levantamento periódico dos descartes 
de resíduos em áreas de preservação 
ambiental. 
• Estimular o uso, reúso e reciclagem, 
com a implantação de unidades de 
tratamento, visando o 
reaproveitamento dos resíduos 
domésticos e inertes da construção 
civil. 
Monitoramento, 
fiscalização e 
manutenção da 
• Identificação e correção de 
irregularidades nas redes de água, 
esgoto e drenagem pluvial. 
• Monitoramento e fiscalização dos 
efluentes industriais lançados na rede 
de esgoto, exigindo tratamento prévio. 
• Implantação de rotinas para 
monitoramento e manutenção 
preventiva das redes de esgoto. 
• Identificação de zonas de vazamento 
de esgoto e efluentes lançados na 
rede de esgoto e água. 
• Monitoramento e fiscalização da rede 
de drenagem pluvial, visando 
identificar e corrigir irregularidades. 
• Previsão de inspeções e manutenção 
preventiva regulares do sistema de 
drenagem implantado, de modo a 
assegurar a integridade das estruturas. 
• Identificação e controle das 
ocorrências de inundações e 
processos erosivos. 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS 
IMPACTOS 
P-D-L-P-I-M 
•
•
•
P-D-L-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM 
P-D-L-P-I-M 
•
•
P-D-L-P-I-M 
P-D-L-P-I-M •
 P-D-L-P-I-M •
FASEDE OPERAÇÃO 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS
• Estimular a pesquisa, desenvolvimento, a apropriação, a adaptação, o 
aperfeiçoamento e o uso efetivo de tecnologias
gerenciamento integrado de resíduos sólidos.
• Capacitar gestores ambientais, envolvidos em atividades relac
no gerenciamento integrado dos resíduos sólidos
• Instalar grupos de trabalhos permanentes para acompanhamento 
sistemático das ações, projetos, regulamentações na
RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL 
• Diminuição do desperdício de água gerado nos dutos e juntas do 
sistema de abastecimento de água. 
• Apontamentos de manutenções corretivas e 
no sistema de água e esgoto. 
 
• Correções no dimensionamento dos equipamentos de drenagem.
• Limpeza e manutenção de talvegues e bueiros, evitando inundações e 
a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças.
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS
Estimular a pesquisa, desenvolvimento, a apropriação, a adaptação, o 
de tecnologias adequadas ao 
gerenciamento integrado de resíduos sólidos. 
Capacitar gestores ambientais, envolvidos em atividades relacionadas 
resíduos sólidos. 
Instalar grupos de trabalhos permanentes para acompanhamento 
regulamentações na área de resíduos. 
Diminuição do desperdício de água gerado nos dutos e juntas do 
Apontamentos de manutenções corretivas e preventivas necessárias 
dimensionamento dos equipamentos de drenagem. NOVACAP
Limpeza e manutenção de talvegues e bueiros, evitando inundações e 
a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças. 
NOVACAP
81 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
 
CAESB 
CAESB 
NOVACAP 
NOVACAP 
 
ATIVIDADES 
12 – Monitoramento, 
fiscalização e manutenção 
da infraestrutura 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS 
Monitoramento, 
fiscalização e manutenção 
• Monitoramento e fiscalização da rede 
de energia elétrica, visando à 
manutenção e racionalização do uso 
de energia. 
• Fiscalização e controle das emissões 
por veículos automotores e por fontes 
fixas (bares, restaurantes e casas de 
festa) para redução dos níveis de 
poluição sonora e atmosférica. 
• Identificação e controle da poluição 
dos córregos por resíduos sólidos, 
efluentes industriais, óleos e graxas 
provenientes dos processos 
produtivos. 
• Controle de erosões e assoreamento 
dos córregos. 
• Investigação regular da situação de 
uso e manutenção de poços e 
cisternas remanescentes. 
• Fiscalização e controle dos processos 
erosivos. 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS 
IMPACTOS 
P-D-L-P-I-M 
NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
P-D-L-P-I-M 
P-D-R-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
P-D-R-P-I-M 
P-D-L-P-I-M 
FASEDE OPERAÇÃO 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
ENERGIA ELÉTRICA 
• Identificação de “gambiarras” e sobrecarga na rede elétrica.
• Manutenção da iluminação pública. 
NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
• Fiscalização sistemática dos veículos, no sentido de manter em 
boas condições: pneus, freios, amortecedores
motores, visando reduzir a emissão de gases e os riscos de 
acidentes. 
• Exigir alvarás para funcionamento dos estabelecimentos 
comerciais, estabelecendo horários e regras em consonância com 
a Lei do Silêncio. 
RECURSOS HÍDRICOS 
• Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados 
ambientais expressos nos documentos de licitação, obrigando as 
empreiteiras a prevenir ou reparar danos, antes de entregar as 
obras concluídas; 
• Proceder regularmente análises físico-química e bacteriológica noscórregos Ponte de Terra e Olho D’água. 
• Investigação de campo e aplicação de técnicas de estabilização 
dos processos erosivos. 
• Profilaxia dos poços e cisternas. 
SOLO 
• Aplicação de técnicas de estabilização dos processos erosivos.
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Identificação de “gambiarras” e sobrecarga na rede elétrica. 
Fiscalização sistemática dos veículos, no sentido de manter em 
boas condições: pneus, freios, amortecedores e a regulagem dos 
motores, visando reduzir a emissão de gases e os riscos de 
Exigir alvarás para funcionamento dos estabelecimentos 
comerciais, estabelecendo horários e regras em consonância com 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DETRAN
Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados 
pressos nos documentos de licitação, obrigando as 
empreiteiras a prevenir ou reparar danos, antes de entregar as 
química e bacteriológica nos 
IBRAM 
ADMINISTRAÇÃO 
REGIONAL
Investigação de campo e aplicação de técnicas de estabilização 
IBRAM
ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL
IBRAM
ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL
Aplicação de técnicas de estabilização dos processos erosivos. 
IBRAM ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL
82 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
CEB 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
DETRAN 
IBRAM 
ADMINISTRAÇÃO 
REGIONAL 
IBRAM 
ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL 
IBRAM 
ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL 
IBRAM ADMINSTRAÇÃO 
REGIONAL 
 
ATIVIDADES 
12 – Monitoramento, 
fiscalização e 
manutenção da 
infraestrutura 
13 – Articulação político -
institucional 
 
IMPACTOS 
Monitoramento, 
fiscalização e 
manutenção da 
• Controle da contaminação do solo por 
efluentes líquidos. 
• Vigilância epidemiológica e 
erradicação de focos e de vetores de 
doenças. 
-
• Fortalecimento institucional e 
articulação entre órgãos gestores e 
executores do empreendimento. 
• Consolidação de parcerias público-
privadas propiciando suporte à 
modernização e à competitividade 
empresarial 
FASEDE OPERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS 
IMPACTOS 
P-D-L-P-I-M 
P-D-R-I-P-I-M 
P-D-R-MP-P-I-M 
P-D-R-MP-P-I-M 
FASEDE OPERAÇÃO 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS
• Análises do solo; 
• Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos 
lubrificantes, graxas e combustíveis) em tanques de captação, de 
modo que não sejam drenados para o interior de corpo
nem se infiltrem no solo. 
SOCIOECONOMIA 
• Promover a vigilância sanitária e o monitoramento dos meios físico 
e biótico, visando manter a qualidade ambiental, a saúde e o bem
estar da população diretamente afetada. 
• Articulação e integração entre os diversos setores e empresas 
instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando o processo 
produtivo. 
• Disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando 
ações espontâneas e desordenadas, gerando
interesse entre as diversas necessidades dos usuários.
• Adoção de estratégias para fomento a novas formas de produção 
mais limpa, privilegiando a incorporação da sustentabilidade 
econômica e ambiental nas cadeias produtivas e a troca de 
experiência entre os atores envolvidos. 
MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E 
COMPENSATÓRIAS 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS
Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos 
lubrificantes, graxas e combustíveis) em tanques de captação, de 
modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos e 
IBRAM 
ADMINSTRAÇÃO DO GAMA
Promover a vigilância sanitária e o monitoramento dos meios físico 
visando manter a qualidade ambiental, a saúde e o bem-
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Articulação e integração entre os diversos setores e empresas 
instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando o processo 
Disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando 
ações espontâneas e desordenadas, gerando conflitos de 
interesse entre as diversas necessidades dos usuários. 
EMPRESÁRIOS
ÓRGÃOS DO GDF
a novas formas de produção 
mais limpa, privilegiando a incorporação da sustentabilidade 
econômica e ambiental nas cadeias produtivas e a troca de 
83 
 
RESPONSÁVEIS PELAS 
MEDIDAS 
IBRAM 
ADMINSTRAÇÃO DO GAMA 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
EMPRESÁRIOS 
ÓRGÃOS DO GDF 
 
6.2 AÇÕES IMPACTANTES NA
De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades 
preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização 
Ambiental (Estudo de Impacto Ambiental 
Licenciamento ambiental 
infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de 
empreiteiras, dentre outras.
Licenciamento e Compensação Ambiental
O Licenciamento Ambiental é um importante instrumento de ge
ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao 
mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e 
os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que 
deverão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade 
ambiental e no disciplinamento do uso e ocupação do solo. 
Regularização das Terras
Em termos fundiários a área pertence à 
direta para os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental 
sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, 
haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo 
movimento de compra e vend
lotes. 
No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização 
expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de 
exclusão social, que represen
das terras. 
Medidas Preventivas de Impactos ou Otimiz
Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são 
propostas as seguintes ações:
• Pesquisa junto a
empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de 
desenvolvimento e com as características específicas da área. 
• Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para
soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas 
governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência.
• Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma 
abordagem integrada dos problemas e racionalização
• Transparência no processo de venda
às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do 
projeto. 
6.3 AÇÕES IMPACTANTES
As ações impactantes na fase de 
urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico 
AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE PLANEJAMENTO 
De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades 
preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização 
Ambiental (Estudo de Impacto Ambiental – EIA-RIMA, Audiência Pública, 
Licenciamento ambiental - LI e LO), concepção dos projetos urbanísticos, de 
infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de 
empreiteiras, dentre outras. 
Licenciamento e Compensação Ambiental 
O Licenciamento Ambiental é um importante instrumento de gestão que os órgãos 
ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao 
mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e 
os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que 
everão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade 
ambiental e no disciplinamento do uso e ocupação do solo. 
Regularização das Terras 
Em termos fundiários a área pertence à Terracap, que aplicará a modalidade de venda 
os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental 
sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, 
haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo 
movimento de compra e venda de lotes, proporcionando significativa valorização dos 
No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização 
expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de 
exclusãosocial, que representa um dos poucos aspectos negativos da regularização 
Medidas Preventivas de Impactos ou Otimiz adoras dos Benefícios Esperados
Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são 
propostas as seguintes ações: 
Pesquisa junto aos órgãos governamentais para compatibilização do 
empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de 
desenvolvimento e com as características específicas da área. 
Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para
soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas 
governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência.
Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma 
abordagem integrada dos problemas e racionalização das soluções.
ncia no processo de venda dos lotes pela Terracap, em atendimento 
às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do 
AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE INSTALAÇÃO 
As ações impactantes na fase de construção estão relacionadas com as obras de 
urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico 
84 
 
De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades 
preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização 
, Audiência Pública, 
LO), concepção dos projetos urbanísticos, de 
infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de 
stão que os órgãos 
ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao 
mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e 
os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que 
everão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade 
, que aplicará a modalidade de venda 
os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental 
sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, 
haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo 
a de lotes, proporcionando significativa valorização dos 
No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização 
expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de 
ta um dos poucos aspectos negativos da regularização 
adoras dos Benefícios Esperados 
Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são 
os órgãos governamentais para compatibilização do 
empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de 
 
Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para 
soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas 
governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência. 
Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma 
das soluções. 
dos lotes pela Terracap, em atendimento 
às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do 
construção estão relacionadas com as obras de 
urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico 
 
(sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, 
de coleta e tratamento de resíduos), constr
verdes, estacionamentos, dentre outros.
A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação 
de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos 
impactos, que diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade.
Como impactos positivos nessa fase de construção, destacam
emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. 
Os impactos negativos nesta fase,
congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação 
de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm 
caráter temporário e, na sua maioria, circunscr
Aspectos Climáticos 
Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra 
provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato 
que se tornará mais relevante durante a e
a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e 
desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão 
ser previstos caminhões-pipa para irrigação das áreas q
A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para 
fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da 
poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, captura
poluentes antes que eles atinjam a atmosfera. 
Aspectos Geológico- Geotécnicos
Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de 
infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à
sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol 
freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas.
Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com 
a implantação destas obras dizem respeito:
À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do solo 
em direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar 
previamente a rede de drenagem pluvial;
Assoreamento dos canais nat
material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, 
podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de 
construção do empreendimento, quando há expos
durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras 
obras de infraestrutura. 
Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e 
leitos viários; 
(sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, 
de coleta e tratamento de resíduos), construção de equipamentos comunitários, áreas 
verdes, estacionamentos, dentre outros. 
A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação 
de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos 
e diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade.
Como impactos positivos nessa fase de construção, destacam-se a geração de 
emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. 
Os impactos negativos nesta fase, como geração de ruído, vibrações e poeira, 
congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação 
de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm 
caráter temporário e, na sua maioria, circunscrevem-se ao término das obras.
Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra 
provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato 
que se tornará mais relevante durante a estação seca. Entretanto, este impacto tende 
a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e 
desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão 
pipa para irrigação das áreas que possam produzir poeira.
A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para 
fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da 
poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, captura
poluentes antes que eles atinjam a atmosfera. 
Geotécnicos 
Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de 
infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à
sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol 
freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas.
Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com 
destas obras dizem respeito: 
À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do soloem direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar 
previamente a rede de drenagem pluvial; 
Assoreamento dos canais naturais de drenagem resultante do carreamento de 
material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, 
podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de 
construção do empreendimento, quando há exposição e desagregação do solo 
durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras 
Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e 
85 
 
(sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, 
ução de equipamentos comunitários, áreas 
A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação 
de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos 
e diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade. 
se a geração de 
emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. 
como geração de ruído, vibrações e poeira, 
congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação 
de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm 
se ao término das obras. 
Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra 
provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato 
stação seca. Entretanto, este impacto tende 
a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e 
desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão 
ue possam produzir poeira. 
A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para 
fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da 
poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, capturar ou reter os 
Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de 
infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à 
sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol 
freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas. 
Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com 
À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do solo 
em direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar 
urais de drenagem resultante do carreamento de 
material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, 
podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de 
ição e desagregação do solo 
durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras 
Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e 
 
Contaminação do aquífero poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas 
pela disposição inadequada de lixo ou outras substâncias poluentes; 
Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da 
impermeabilização da superfície do terreno como resultado da
infraestrutura e ocupação das áreas verdes.
Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado 
sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos 
processos erosivos pela alteração das c
serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a 
capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento 
superficial. 
As medidas preventivas para esses efeitos in
Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas 
inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por 
onde se dará o escoamento superficial.
Priorizar a implantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização 
subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, 
incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para 
lançamento nas drenagens natura
Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam
iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha 
nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi
“caixas de recarga”, preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no 
interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser 
individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que 
iria para o sistema de drenagem pluvial. 
A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a 
rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua 
capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete 
intertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de 
paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da 
impermeabilização e dos processos erosivos.
Os efeitos da colapsividade dos solos da área po
construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A 
influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando
medidas preventivas, de acordo 
Para carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, 
pode-se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao 
fundo após saturá-lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo 
compactado na umidade adequada.
Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, 
executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis.
ro poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas 
pela disposição inadequada de lixo ou outras substâncias poluentes; 
Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da 
impermeabilização da superfície do terreno como resultado da 
infraestrutura e ocupação das áreas verdes. 
Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado 
sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos 
processos erosivos pela alteração das condições naturais (escoamento difuso), ao 
serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a 
capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento 
As medidas preventivas para esses efeitos indesejáveis podem ser assim resumidas:
Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas 
inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por 
onde se dará o escoamento superficial. 
plantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização 
subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, 
incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para 
lançamento nas drenagens naturais. 
Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam
iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha 
nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi
, preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no 
interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser 
individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que 
e drenagem pluvial. 
A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a 
rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua 
capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete 
ntertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de 
paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da 
impermeabilização e dos processos erosivos. 
Os efeitosda colapsividade dos solos da área poderão ocorrer por ocasião da 
construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A 
influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando
medidas preventivas, de acordo com as seguintes recomendações: 
ra carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, 
se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao 
lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo 
idade adequada. 
Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, 
executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis.
86 
 
ro poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas 
Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da 
 implantação da 
Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado 
sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos 
ondições naturais (escoamento difuso), ao 
serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a 
capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento 
desejáveis podem ser assim resumidas: 
Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas 
inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por 
plantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização 
subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, 
incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para 
Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam-se 
iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha 
nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi-las a 
, preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no 
interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser 
individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que 
A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a 
rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua 
capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete 
ntertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de 
paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da 
derão ocorrer por ocasião da 
construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A 
influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando-se 
ra carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, 
se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao 
lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo 
Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, 
executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis. 
 
Realizar sondagens à percussão, com medidas de SPT (
para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução 
de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito (
dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de 
fundações. 
Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na 
fundação, para minimizar os recalques diferenciais.
Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem 
adequados, controle de vazamento de co
canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. 
Interferências Com Recursos Hídricos Superficiais
É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e 
operação do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar 
alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. 
Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento
Mudanças na cobertura natural do te
vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do 
solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, 
transforme-se em fluxo superficial. O au
precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada.
Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que 
mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas 
estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos 
(bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a 
diminuição do fluxo superficial. 
Modificação da qualidade química 
grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos 
receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar 
os lançamentos de águas pluviais. Os principais parâm
que potencialmente serão afetados são:
• Sólidos em suspensão 
água, sendo sempre observados durante e logo após o evento de 
precipitação. 
• Nitratos e fosfatos 
domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de 
lançamento de esgotos no corpo hídrico. 
• Resíduos sólidos como plásticos, vidros e metais 
implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local 
de pessoas. 
• Graxas e óleos –
aumentar em função da presença de postos de ab
combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e 
tintas, oficinas, pátios, almoxarifados, refeitórios e 
veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura 
Realizar sondagens à percussão, com medidas de SPT (Standart Penetration Test
para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução 
de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito (
dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de 
Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na 
fundação, para minimizar os recalques diferenciais. 
Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem 
adequados, controle de vazamento de condutos de água e esgoto e utilização de 
canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. 
Interferências Com Recursos Hídricos Superficiais 
É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e 
ção do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar 
alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. 
Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento
udanças na cobertura natural do terreno (terraplenagem, remoção da cobertura 
vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do 
solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, 
se em fluxo superficial. O aumento do escoamento durante os picos de 
precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada.
Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que 
mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas 
estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos 
(bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a 
diminuição do fluxo superficial. 
Modificação da qualidade química natural das águas – Construções de médio a 
grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos 
receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar 
os lançamentos de águas pluviais. Os principais parâmetros indicativos de qualidade 
que potencialmente serão afetados são: 
Sólidos em suspensão – relacionado ao aumento de particulados na 
água, sendo sempre observados durante e logo após o evento deNitratos e fosfatos – são indicativos de contaminação por efluentes 
domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de 
lançamento de esgotos no corpo hídrico. 
Resíduos sólidos como plásticos, vidros e metais - são atribuídos à 
implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local 
– os níveis destes componentes na água poderão 
aumentar em função da presença de postos de abastecimento de 
combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e 
ficinas, pátios, almoxarifados, refeitórios e movimentação de 
veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura 
87 
 
Standart Penetration Test), 
para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução 
de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito (φ) 
dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de 
Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na 
Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem 
ndutos de água e esgoto e utilização de 
canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. 
É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e 
ção do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar 
alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. 
Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento – 
rreno (terraplenagem, remoção da cobertura 
vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do 
solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, 
mento do escoamento durante os picos de 
precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada. 
Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que 
mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas às edificações, 
estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos 
(bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a 
Construções de médio a 
grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos 
receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar 
etros indicativos de qualidade 
relacionado ao aumento de particulados na 
água, sendo sempre observados durante e logo após o evento de 
são indicativos de contaminação por efluentes 
domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de 
são atribuídos à 
implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local 
os níveis destes componentes na água poderão 
astecimento de 
combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e 
movimentação de 
veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura 
 
do empreendimento, este impacto
máquinas pesadas e que consomem óleo diesel.
• Coliformes fecais 
lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de 
drenagem pluvial. Impactos relacionados prin
das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser 
minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de 
esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita 
de águas servidas na rede de
Impactos Potenciais Relativos às Águas Subterrâneas
Em relação aos impactos decorrentes da impermeabilização 
que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de 
calçadas e edificações, o
onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, 
diminuição da recarga dos aquíferos.
Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a 
recarga de aquíferos da região, recomenda
SHPT sejam diferenciadas conforme proposto neste cenário 04.
Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das 
edificações, de sistemas para a reca
infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em 
volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno.
A contaminação das águas subterrâneas está l
tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, 
lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção 
de poços tubulares fora das especificações técnicas. 
A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que 
abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode 
ser evitada proibindo-se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através 
de fossas sépticas e sumidouros, procedendo
irregularmente e implementando
As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão 
acarretar alterações no balanço precipitação/infiltração n
uma vez que o tráfego de equipamentos, as obras de compactação e a construção das 
edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato 
promoverá um escoamento hídrico rápido, diminuindo a quanti
penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante 
o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, 
aplicam-se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficia
anterior. 
Impactos sobre a Flora e Fauna
Os desmatamentos das áreas remanescentes de vegetação dentro d
SHPT, para a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, 
residências, comércio, entre outras), reduzirá
ocorrência e utilização pela fauna. 
do empreendimento, este impacto será maior devido ao tráfego de 
máquinas pesadas e que consomem óleo diesel. 
Coliformes fecais – este tipo de contaminação está relacionado ao 
lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de 
drenagem pluvial. Impactos relacionados principalmente à contaminação 
das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser 
minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de 
esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita 
de águas servidas na rede de águas pluviais. 
Impactos Potenciais Relativos às Águas Subterrâneas 
Em relação aos impactos decorrentes da impermeabilização do solo
que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de 
calçadas e edificações, ocasionará redução das áreas com cobertura vegetal, por 
onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, 
diminuição da recarga dos aquíferos. 
Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a 
recarga de aquíferos da região, recomenda-se que as taxas de impermeabilização do 
m diferenciadas conforme proposto neste cenário 04. 
Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das 
edificações, de sistemas para a recarga artificial (caixas de recarga), visando à 
infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em 
volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno.
A contaminação das águas subterrâneas está ligada, principalmente, a três fatores: 
tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, 
lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção 
de poços tubulares fora das especificações técnicas. 
A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que 
abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode 
se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através 
cas e sumidouros, procedendo-se a remoção do lixo depositado 
irregularmente e implementando-se a coleta regular de lixo. 
As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão 
acarretar alterações no balanço precipitação/infiltração na área de influência direta, 
uma vez que o tráfegode equipamentos, as obras de compactação e a construção das 
edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato 
promoverá um escoamento hídrico rápido, diminuindo a quantidade de água que 
penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante 
o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, 
se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficia
Flora e Fauna 
das áreas remanescentes de vegetação dentro d
ara a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, 
comércio, entre outras), reduzirá as áreas naturais com possibilidade 
ocorrência e utilização pela fauna. 
88 
 
será maior devido ao tráfego de 
este tipo de contaminação está relacionado ao 
lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de 
cipalmente à contaminação 
das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser 
minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de 
esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita 
do solo, depreende-se 
que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de 
casionará redução das áreas com cobertura vegetal, por 
onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, 
Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a 
taxas de impermeabilização do 
Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das 
rga artificial (caixas de recarga), visando à 
infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em 
volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno. 
igada, principalmente, a três fatores: 
tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, 
lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção 
A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que 
abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode 
se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através 
se a remoção do lixo depositado 
As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão 
a área de influência direta, 
uma vez que o tráfego de equipamentos, as obras de compactação e a construção das 
edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato 
dade de água que 
penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante 
o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, 
se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficiais no item 
das áreas remanescentes de vegetação dentro dapoligonal do 
ara a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, 
reas naturais com possibilidade de 
 
A biodiversidade da área depende não só da preservação 
como também permitir a comunicação entre elas. A
Ponte de Terra estar pratic
parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte 
Alta (bacia do córrego Ponte de Te
dos ribeirões Saia Velha e do Gama (A
região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo 
Campo Sujo da área do Cindacta
Brasil, podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e
fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos).
Fauna nativa local e regional
O incremento do contingente humano na regiãoeleva
nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas 
áreas naturais adjacentes. 
O aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, 
elevará a pressão sobre a
eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos 
naturais e possibilidade de transmissão de doenças.
Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, 
principalmente devido ao aumento 
(material em suspensão –
sanitário e águas pluviais) e da luminosidade loca
na região (operários e moradores
da fauna, assim como incidência de incêndios e a deposição de lixo. 
Haverá um incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies bot
invasoras, lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se
competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, 
especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por 
modificação de habitat. 
Em linhas gerais, a implementação total do 
diversidade, riqueza e abundâ
de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AI
principalmente em relação às espécies de maior porte.
6.4 MEDIDAS PREVENTIVAS DO
BENEFÍCIOS ESPERADOS
Sugerem-se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos 
impactos decorrentes da implantação do parcelamento:
- Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das 
áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam 
alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes 
(jardins). 
- Realizar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para 
evitar a contaminação do lençol freático, assim como dos cursos hídricos da bacia do 
córrego Ponte de Terra (Proteç
versidade da área depende não só da preservação dessas áreas naturais, 
permitir a comunicação entre elas. Apesar da cabeceira do córrego 
Terra estar praticamente isolada, pode-se ainda considerar o local como 
parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte 
Alta (bacia do córrego Ponte de Terra e bacia do córrego Olho D Água
dos ribeirões Saia Velha e do Gama (APA Gama e Cabeça de Veado), através da 
região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo 
Cindacta I, que se liga à região da Área Alfa da Marinha do 
podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e
fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos).
Fauna nativa local e regional 
incremento do contingente humano na regiãoelevará a pressão sobre a
nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas 
 
aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, 
a pressão sobre a fauna nativa, tanto local como regional, não só devido a 
eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos 
naturais e possibilidade de transmissão de doenças. 
Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, 
principalmente devido ao aumento da poluição sonora (ruído do maquinário) e do ar 
– poeira e emissão de gás carbônico), da água (esgoto 
sanitário e águas pluviais) e da luminosidade local, além da própria presenç
e moradores), pela possibilidade de caça ou coleta de elementos 
da fauna, assim como incidência de incêndios e a deposição de lixo. 
incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies bot
, lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se
competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, 
especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por 
a implementação total do SHPT deverá diminuir 
diversidade, riqueza e abundância, tanto da fauna local, inclusive com a substituição 
de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AI
principalmente em relação às espécies de maior porte. 
PREVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZ
BENEFÍCIOS ESPERADOS 
se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos 
impactos decorrentes da implantação do parcelamento: 
Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das 
áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam 
alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes 
izar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para 
evitar a contaminação do lençolfreático, assim como dos cursos hídricos da bacia do 
córrego Ponte de Terra (Proteção de Manancial Ponte de Terra). 
89 
 
dessas áreas naturais, 
pesar da cabeceira do córrego 
considerar o local como 
parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte 
D Água) com a bacia 
PA Gama e Cabeça de Veado), através da 
região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo 
região da Área Alfa da Marinha do 
podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e, portanto de 
fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos). 
a pressão sobre a fauna 
nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas 
aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, 
, não só devido a 
eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos 
Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, 
da poluição sonora (ruído do maquinário) e do ar 
da água (esgoto 
além da própria presença humana 
bilidade de caça ou coleta de elementos 
incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies botânicas exóticas 
, lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se restringem à 
competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, 
especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por 
deverá diminuir ainda mais a 
, inclusive com a substituição 
de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AII) 
S IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS 
se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos 
Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das 
áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam 
alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes residências 
izar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para 
evitar a contaminação do lençol freático, assim como dos cursos hídricos da bacia do 
 
- Manter um serviço permanente e e
animais silvestres venenosos
da área do entorno para os locais dos empreendimentos
- Efetuar o projeto de iluminação pública dos empreendimentos de for
atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da 
classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana 
local, também podem atrair alguns de seus predadores. 
- Proteção efetiva da Área de Proteção de Manancial Ponte de Terra e 
proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas 
limítrofes, cercando-a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a 
presença de pessoas e animais domésti
queimadas na época de estiagem, como é feito na Área de Pro
Olho D’água. 
- Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as 
áreas naturais adjacentes (Mata de Gale
córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas
- Substituir as gramíneas exóticas da área de domínio da DF
estudo, por grama do tipo batatais ou similar, que é m
manutenção. 
A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria 
das cabeceiras e ao longo de toda extensão dos córregos
D`água, incluindo ainda 
principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna 
e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser 
totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de 
pessoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou 
externos) para evitar a queima da vegetação na época de estiagem.
6.5 AÇÕES IMPACTANTES NA 
Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutur
implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter 
permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e 
manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a 
contaminação do solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas 
operacionais ou irregularidades no sistema.
Impactos sobre o Meio Sociocultural
A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva 
legalizar áreas urbanas ocupadas
resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da 
população. 
Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da 
economia regional, atração de
a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a 
atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, 
geração de empregos e renda, dentre ou
Manter um serviço permanente e eficiente de coleta de lixo, para evitar a atração de 
nenosos e/ou peçonhentos como aranhas escorpiões e cobras, 
da área do entorno para os locais dos empreendimentos. 
Efetuar o projeto de iluminação pública dos empreendimentos de forma a minimizar a 
atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da 
classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana 
local, também podem atrair alguns de seus predadores. 
a de Proteção de Manancial Ponte de Terra e 
proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas 
a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a 
presença de pessoas e animais domésticos nos seu interior, e fazer aceiro para evitar 
queimadas na época de estiagem, como é feito na Área de Proteção de Manancial 
Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as 
áreas naturais adjacentes (Mata de Galeria, Campo Úmido e Campo Sujo da bacia do 
córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas
Substituir as gramíneas exóticas da área de domínio da DF-480 próximo, a área de 
estudo, por grama do tipo batatais ou similar, que é menos agressiva e de mais fácil 
A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria 
longo de toda extensão dos córregos Ponte de Terra e 
ainda os Campos Úmidos de Mururundus
principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna 
e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser 
totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de 
ssoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou 
externos) para evitar a queima da vegetação na época de estiagem. 
ÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE OPERAÇÃO 
Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutur
implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter 
permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e 
manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a 
solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas 
operacionais ou irregularidades no sistema. 
Impactos sobre o Meio Sociocultural 
A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva 
áreas urbanas ocupadas irregularmente para fins de habitação, implicando no 
resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da 
Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da 
economia regional, atração de novos investimentos e de novos empreendimentos para 
a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a 
atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, 
geração de empregos e renda, dentre outros. Enfim, haverá uma melhoria da 
90 
 
ficiente de coleta de lixo, para evitar a atração de 
escorpiões e cobras, 
ma a minimizar a 
atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da 
classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana 
a de Proteção de Manancial Ponte de Terrae Olho D água, 
proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas 
a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a 
cos nos seu interior, e fazer aceiro para evitar 
teção de Manancial 
Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as 
ria, Campo Úmido e Campo Sujo da bacia do 
córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas. 
480 próximo, a área de 
enos agressiva e de mais fácil 
A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria 
Ponte de Terra e Olho 
os Campos Úmidos de Mururundus adjacentes, 
principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna 
e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser 
totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de 
ssoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou 
Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutura 
implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter 
permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e 
manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a 
solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas 
A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva 
irregularmente para fins de habitação, implicando no 
resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da 
Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da 
novos investimentos e de novos empreendimentos para 
a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a 
atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, 
tros. Enfim, haverá uma melhoria da 
 
qualidade de vida, do meio ambiente e do bem
socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns 
impactos negativos também far
As questões da rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede 
viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no 
período das chuvas e nas horas de pico.
A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas opo
trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões 
sociais. 
Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços 
sociais básicos (saúde, educação e saneamento), os prováveis confli
e o aumento de incidência de novas doenças. 
Dinamização da Economia Regi
Tanto na etapa de construção
materiais e insumos para os quais o comércio local tenderá a s
aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a 
chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos 
ao consumo local. 
Na fase de operação, serão mais perceptíveis os efeitos s
considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o 
aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser 
gerada por empreendimentos diversos. 
Alteração no Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário na área de influência será impactado fundamentalmente em 
dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da 
demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e 
outros empreendimentos. 
Com o incremento populacional
imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande 
valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas 
áreas de maior interesse comercial. Mesmo que
canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor 
infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na 
demanda por imóveis urbanos.
Expectativas da População
A presença e a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos 
equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos 
empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação 
de grandes projetos. As obras ca
elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem 
outras relações especialmente nos locais mais diretamente afetados.
qualidade de vida, do meio ambiente e do bem-estar das populações. Sobre o meio 
socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns 
impactos negativos também far-se-ão notar. 
rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede 
viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no 
período das chuvas e nas horas de pico. 
A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas opo
trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões 
Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços 
sociais básicos (saúde, educação e saneamento), os prováveis conflitos socioculturais 
e o aumento de incidência de novas doenças. 
Dinamização da Economia Regi onal e do Mercado de Trabalho 
a etapa de construção como na etapa de operação serão demandados 
materiais e insumos para os quais o comércio local tenderá a se adaptar, por meio do 
aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a 
chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos 
Na fase de operação, serão mais perceptíveis os efeitos sobre o setor terciário, 
considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o 
aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser 
gerada por empreendimentos diversos. 
Alteração no Mercado Imobiliário 
cado imobiliário na área de influência será impactado fundamentalmente em 
dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da 
demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e 
 
Com o incremento populacional, haverá ampliação do comércio e um crescimento de 
imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande 
valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas 
áreas de maior interesse comercial. Mesmo que os operários possam morar nos 
canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor 
infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na 
demanda por imóveis urbanos. 
Expectativas da População 
a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos 
equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos 
empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação 
de grandes projetos. As obras causam uma alteração do cotidiano, sendo um 
elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem 
outras relações especialmente nos locais mais diretamente afetados. 
91 
 
estar das populações. Sobre o meio 
socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns 
rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede 
viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no 
A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas oportunidades de 
trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões 
Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços 
tos socioculturais 
serão demandados 
e adaptar, por meio do 
aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a 
chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos 
obre o setor terciário, 
considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o 
aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser 
cado imobiliário na área de influênciaserá impactado fundamentalmente em 
dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da 
demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e 
haverá ampliação do comércio e um crescimento de 
imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande 
valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas 
os operários possam morar nos 
canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor 
infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na 
a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos 
equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos 
empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação 
usam uma alteração do cotidiano, sendo um 
elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem 
 
Disposição de Resíduos Sólidos
Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, 
deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. 
A indústria da construção civil é a que mais gera 
esse material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de 
resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de 
diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da 
construção civil são uma mi
madeira, plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra.
A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da 
construção civil está detalhada no Programa de Gestão de 
6.6 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS IMPA
BENEFÍCIOS ESPERADOS
Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades 
para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas 
necessidades e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus 
problemas. 
Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação 
Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de 
controle das condições ambient
Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco 
qualificada para atender às demandas do empreendimento.
Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à 
população operária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente 
transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local.
Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas 
e de movimentos especulatórios. 
Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e 
integração da população migrante. 
Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e 
ordenamento urbano e na aplicação dos recursos originados co
receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao 
desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral.
6.7 IMPACTOS NAS UNIDADE
A fragmentação e o isolamento da vegetação natural 
sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de 
indivíduos, sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de 
espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas.
A redução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da 
fragmentação das matas e a eliminação de habitats. 
isposição de Resíduos Sólidos 
Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, 
deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. 
A indústria da construção civil é a que mais gera resíduos. Em termos quantitativos, 
e material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de 
resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de 
diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da 
construção civil são uma mistura de materiais inertes, tais como concreto, argamassa, 
madeira, plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra. 
A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da 
construção civil está detalhada no Programa de Gestão de Resíduos Sólidos.
PREVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORAS
BENEFÍCIOS ESPERADOS 
Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades 
para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas 
des e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus 
Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação 
Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de 
controle das condições ambientais e de prevenção de riscos à saúde. 
Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco 
qualificada para atender às demandas do empreendimento. 
Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à 
rária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente 
transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local.
Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas 
e de movimentos especulatórios. 
Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e 
integração da população migrante. 
Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e 
ordenamento urbano e na aplicação dos recursos originados com a elevação da 
receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao 
desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral.
IMPACTOS NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 
A fragmentação e o isolamento da vegetação natural são as maiores ameaças à 
sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de 
indivíduos, sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de 
espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas.
dução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da 
fragmentação das matas e a eliminação de habitats. 
92 
 
Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, 
deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. 
termos quantitativos, 
e material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de 
resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de 
diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da 
stura de materiais inertes, tais como concreto, argamassa, 
A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da 
Resíduos Sólidos. 
CTOS OU OTIMIZADORASDOS 
Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades 
para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas 
des e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus 
Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação 
Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de 
 
Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco 
Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à 
rária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente 
transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local. 
Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas 
Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e 
Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e 
m a elevação da 
receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao 
desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral. 
são as maiores ameaças à 
sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de 
indivíduos,sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de 
espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas. 
dução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da 
 
De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a 
redução na diversidade vegetal e, por consequê
impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. 
Na área de influência do empreendimento
qualidade dos recursos hídricos, 
legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos
de esgoto e a disposição de resíduos nas 
aumento de nutrientes, a contaminação das águas
A fauna silvestre é também prejudicada pela
além de competir por recursos alimentares, 
No Parque Nacional de Brasília
oportunistas, predando desde animais 
como mãos-peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. 
Citam-se até casos de transmissão de raiva a cachorros
Outro fator que põe em risco tanto a fauna como a flo
naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A 
intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o 
tipo de impacto a ser causado pelas queimadas nos elementos da b
o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna.
As áreas vizinhas ao SHPT
restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. 
serão necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies 
ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge 
a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores 
ecológicos que permitam o fluxo gênico das populações das diversas espécies, 
especialmente das endêmicas e ameaçadas. 
Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na 
região, podem-se adotar as seguintes medidas:
• Recuperação das APP da regiã
• Recuperação de áreas com processos erosivos. 
• Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no 
raio de influência do empreendimento
• Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a 
qualidade da água e s
• Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta 
e despejo das águas
• Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as 
áreas de preservação permanente
• Programa de educação ambiental nas escolas, associações e comunidades 
das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer 
relação com os recursos naturais da região
• Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades 
De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a 
redução na diversidade vegetal e, por consequência, das espécies da fauna. Este 
impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. 
Na área de influência do empreendimento, são notórios os inúmeros impactos 
qualidade dos recursos hídricos, advindos da ação antrópica sobre as áreas 
legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos
e a disposição de resíduos nas suas margens, podendo acarretar o 
, a contaminação das águas e o assoreamento. 
também prejudicada pela presença de animais domésticos
além de competir por recursos alimentares, podem disseminar doenças
No Parque Nacional de Brasília, há indícios de que matilhas de cães domésticos são 
oportunistas, predando desde animais pequenos como teiús e tatus, de médio porte, 
peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. 
se até casos de transmissão de raiva a cachorros-do-mato e lobos
Outro fator que põe em risco tanto a fauna como a flora são as frequentes queimadas, 
naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A 
intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o 
tipo de impacto a ser causado pelas queimadas nos elementos da biota, uma vez que 
o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna.
ao SHPT constituem-se de fragmentos naturais de Cerrado sentido 
restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. 
o necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies 
ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge 
a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores 
m o fluxo gênico das populações das diversas espécies, 
especialmente das endêmicas e ameaçadas. 
Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na 
se adotar as seguintes medidas: 
Recuperação das APP da região. 
Recuperação de áreas com processos erosivos. 
Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no 
raio de influência do empreendimento. 
Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a 
qualidade da água e sobre a vazão que podem suportar. 
Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta 
e despejo das águas. 
Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as 
áreas de preservação permanente. 
educação ambiental nas escolas, associações e comunidades 
das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer 
relação com os recursos naturais da região. 
Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades 
93 
 
De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a 
ncia, das espécies da fauna. Este 
impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. 
são notórios os inúmeros impactos na 
ópica sobre as áreas 
legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos, despejos 
podendo acarretar o 
 
presença de animais domésticos que, 
podem disseminar doenças. 
que matilhas de cães domésticos são 
pequenos como teiús e tatus, de médio porte, 
peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. 
mato e lobos-guará. 
ra são as frequentes queimadas, 
naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A 
intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o 
iota, uma vez que 
o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna. 
se de fragmentos naturais de Cerrado sentido 
restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. Cada vez mais 
o necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies 
ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge 
a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores 
m o fluxo gênico das populações das diversas espécies, 
Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na 
Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no 
Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a 
Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta 
Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as 
educação ambiental nas escolas, associações e comunidades 
das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer 
Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades 
 
competentes (Vigilância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, I
Ibram). 
Corredores Ecológicos 
Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas 
áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a 
biodiversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas 
protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos
tentativa de evitar ou diminuir o isolamento
sobrevivência de uma determinada espécie. 
Pequenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o 
trânsito de espécies, funcionando como trampolinsecológicos. Enquanto os 
fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de 
processos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções 
extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de 
ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem 
ambientes particulares. 
Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do 
corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, a
de Proteção de Manancial da Caesb
córregos Ponte de Terra, 
drenagem adjacentes. 
Nesse sentido, sempre que não exist
importante que sejam estabelecido
recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um 
meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, 
consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das 
propriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer 
conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais.
 
lância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, I
Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas 
áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a 
iversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas 
protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos
tentativa de evitar ou diminuir o isolamento, aumentando as probabilidades de 
de uma determinada espécie. 
equenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o 
trânsito de espécies, funcionando como trampolins ecológicos. Enquanto os 
fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de 
rocessos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções 
extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de 
ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem 
Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do 
corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, a
de Proteção de Manancial da Caesb, a Reserva da Aeronáutica, as Matas Ciliares dos 
, Olho D’Água e Serra, além de outras mata 
Nesse sentido, sempre que não existir ligação entre um fragmento florestal e outro, é 
estabelecidoscorredores entre estes fragmentos e a ár
recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um 
meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, 
consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das 
ropriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer 
conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais.
 
94 
 
lância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, Ibama e 
Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas 
áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a 
iversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas 
protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos, na 
aumentando as probabilidades de 
equenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o 
trânsito de espécies, funcionando como trampolins ecológicos. Enquanto os 
fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de 
rocessos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções 
extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de 
ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem 
Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do 
corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, as Áreas 
as Matas Ciliares dos 
mata em linhas de 
ligação entre um fragmento florestal e outro, é 
entre estes fragmentos e a área seja 
recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um 
meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, 
consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das 
ropriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer 
conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais. 
 
7 PLANO DE CONTROLE AM
O Plano de Controle Ambiental te
um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem
estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da 
legislação vigente. 
Os Programas apresentados a seguir consolidam as recomendações das fases 
anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas 
a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e 
os benefícios socioeconômicos das in
desenvolvimento sustentável e o princípio básico da precaução.
� Programa de Gestão e Monitoramento das Obras
� Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos
� Programa de Comunicação e Educação Ambiental
� Programa de Articulaç
� Programa de Recuperação e Compensação Ambiental
� Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental
� Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho.
7.1 PROGRAMA DE GESTÃO E
Justificativa 
A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais 
como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças 
ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio 
ambiente. O contínuo monitoramento do andamento das obras proporcionará a 
identificação de não conformidades
ambiental. 
Objetivos 
• Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações 
significativas ao meio a
principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e 
poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. 
• Intensificar a fiscalização nos canteiros de obras, través
entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração 
Gama, visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação 
ao esgotamento sanitário e à disposição inadequada de lixo.
Atividades 
Este Programa tem como abrangência todas as ações relativas às obras para 
implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do 
tendo como escopo: 
PLANO DE CONTROLE AM BIENTAL 
O Plano de Controle Ambiental tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas e propor 
um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem
estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da 
ados a seguir consolidam as recomendações das fases 
anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas 
a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e 
os benefícios socioeconômicos das intervenções, adotando como premissas o 
desenvolvimento sustentável e o princípio básico da precaução. 
Programa de Gestão e Monitoramento das Obras. 
Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos. 
Programa de Comunicação e Educação Ambiental. 
Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional. 
Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. 
Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental. 
Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. 
PROGRAMA DE GESTÃO E MONITORAMENTO DAS OBRAS 
A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais 
como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças 
ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio 
uo monitoramento do andamento das obras proporcionará a 
não conformidades, subsidiando a escolha das medidas de controle 
Propiciar o acompanhamento dasintervenções capazes de gerar degradações 
significativas ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, 
principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e 
poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. 
Intensificar a fiscalização nos canteiros de obras, través de ações integradas 
entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração 
, visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação 
ao esgotamento sanitário e à disposição inadequada de lixo. 
como abrangência todas as ações relativas às obras para 
implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do 
95 
 
por objetivo estabelecer diretrizes básicas e propor 
um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem-
estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da 
ados a seguir consolidam as recomendações das fases 
anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas 
a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e 
tervenções, adotando como premissas o 
 
A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais 
como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças 
ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio 
uo monitoramento do andamento das obras proporcionará a 
, subsidiando a escolha das medidas de controle 
Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações 
mbiente e que demandem ação regulamentadora, 
principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e 
poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. 
de ações integradas 
entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração do 
, visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação 
como abrangência todas as ações relativas às obras para 
implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do SHPT, 
 
� Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais 
e identificação de medidas de controle e normas a serem seguidas na 
execução dos serviços.
� Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos 
processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento 
às medidas de controle e nor
� Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão 
ambiental; contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das 
obras. 
� Desmobilização do Canteiro de Obras e Pátio de Equipamentos.
7.2 PROGRAMA DE GESTÃO D
Justificativas 
Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos 
tem papel fundamental na qualidade ambiental e bem
seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmen
e os recursos hídricos. 
Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve 
ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A 
aplicação de tecnologias econômica e ambientalmente adeq
utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é 
uma ação de prioridade mundial.
Objetivos 
• Minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar 
controlar e reduzir riscos ao 
disposição final, em conformidade com a legislação vigente.
• Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados;
• Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes 
embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas 
Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da 
redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de 
segregação, acondicionamento
gerados. 
Atividades 
Separar e classificar os resíduos 
Destinar os resíduos sólidos 
os locais designados pelo S
Promover a Coleta Seletiva de Resíduos
Resolução (Figura 28). 
Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais 
de medidas de controle e normas a serem seguidas na 
execução dos serviços. 
Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos 
processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento 
às medidas de controle e normas. 
Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão 
contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das 
Desmobilização do Canteiro de Obras e Pátio de Equipamentos. 
PROGRAMA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos 
al na qualidade ambiental e bem-estar da população, já que o 
seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmen
Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve 
ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A 
aplicação de tecnologias econômica e ambientalmente adequadas, com a redução da 
utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é 
uma ação de prioridade mundial. 
Minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na origem, 
controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e 
disposição final, em conformidade com a legislação vigente. 
Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados;
Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes 
embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas 
Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da 
redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de 
segregação, acondicionamento, coleta seletiva e disposição dos resíduos 
Separar e classificar os resíduos de acordo com a Resolução Conama 
os resíduos sólidos provenientes dos condomínios e da construção civil 
os locais designados pelo SLU. 
Coleta Seletiva de Resíduos, obedecendo aos padrões previstos na 
96 
 
Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais 
de medidas de controle e normas a serem seguidas na 
Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos 
processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento 
Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão 
contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das 
Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos 
estar da população, já que o 
seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmente o solo 
Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve 
ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A 
uadas, com a redução da 
utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é 
segregação na origem, 
meio ambiente e assegurar o correto manuseio e 
Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados; 
Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes resíduos, 
embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas 
Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da 
redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de 
, coleta seletiva e disposição dos resíduos 
de acordo com a Resolução Conama nº 307/2002. 
da construção civil para 
padrões previstos na 
 
Figura 28
Obedecer à legislação com relação ao descarte de 
baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus usados.
Estabelecer Plano de Gestã
alternativas para o controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao 
patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das 
etapas do gerenciamento do resíduo.
7.3 PROGRAMA DE COMUNICAJustificativas 
A educação ambiental deve ser entendida como
comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização 
obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e 
experiências. Deve estar voltada à form
para a tomada de decisões, comprometi
sociedade, para o sucesso de um empreendimento.
A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na 
medida em que promove a sensibilização e a participação da comunidade nos 
processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o 
controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou 
urbanos, por lançamentos irregular
doenças dentre outros cuidados com a saúde e o bem
O estabelecimento do programa justifica
canais de comunicação com a população para a construção da visi
programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, 
28 - Exemplo de coletores para resíduos recicláveis. 
legislação com relação ao descarte de resíduos perfuro cortantes
baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus usados. 
Gestão de Resíduos Sólidos – PGRS, contendo as 
controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao 
patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das 
etapas do gerenciamento do resíduo. 
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
al deve ser entendida como possibilidade de mudanças 
comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização 
obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e 
eve estar voltada à formação de cidadãos conscientes, preparados 
para a tomada de decisões, comprometidos com o bem-estar de cada um e da 
sociedade, para o sucesso de um empreendimento. 
A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na 
romove a sensibilização e a participação da comunidade nos 
processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o 
controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou 
urbanos, por lançamentos irregulares de lixo, o controle de vetores ou reservatórios de 
doenças dentre outros cuidados com a saúde e o bem-estar. 
O estabelecimento do programa justifica-se ainda pela necessidade de estabelecer 
canais de comunicação com a população para a construção da visi
programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, 
97 
 
 
perfuro cortantes, pilhas e 
PGRS, contendo as medidas 
controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao 
patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das 
possibilidade de mudanças 
comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização 
obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e 
ação de cidadãos conscientes, preparados 
estar de cada um e da 
A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na 
romove a sensibilização e a participação da comunidade nos 
processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o 
controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou 
es de lixo, o controle de vetores ou reservatórios de 
pela necessidade de estabelecer 
canais de comunicação com a população para a construção da visibilidade do 
programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, 
 
os transtornos da execução, o modo de contorná
ambientais resultantes. 
Objetivos 
• Sensibilizar empregados e a comunidade para os limite
naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, 
promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das 
tomadas de decisão em relação ao ambiente.
• Desenvolver o respeito e a defesa do 
resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a 
problemática ambiental.
• Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os 
empresários locais para aquisição de c
resolução de problemas ambientais
• Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do 
ambiente de cada um e dos outros
• Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de for
que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as 
relações mais cooperativas e harmoniosas.
Atividades 
Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições 
para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e 
no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da 
qualidade de vida individual e coletiva. 
Este Programa destina-se a ser executado desde a fase de planejamento até a 
operação do empreendimento.
LINHA DE AÇÃO I – Marketing e Comunicação
Neste segmento, busca-se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o 
empreendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os 
empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico
entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, 
instituições educacionais, veículos de comunicação e a população em geral. 
Nesta linha de ação serão desenvolvidas as seguintes atividades:
• Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao 
público a que se destina, sobre as intervenções a serem realiz
benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam 
esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular, com antecedência mínima de 
cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando 
diretamente o cotidiano das comunidades
• Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, 
especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, 
os transtornos da execução, o modo de contorná-los e as melhorias sociais e 
Sensibilizar empregados e a comunidade para os limites dos usos de recursos 
naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, 
promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das 
tomadas de decisão em relação ao ambiente. 
Desenvolver o respeito e a defesa do ambiente, assumir atitudes inovadoras na 
resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a 
problemática ambiental. 
Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os 
empresários locais para aquisição de competências que levem à identificação e 
resolução de problemas ambientais. 
Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do 
ambiente de cada um e dos outros. 
Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de for
que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as 
relações mais cooperativas e harmoniosas. 
Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições 
para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e 
no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da 
individual e coletiva. 
se a ser executado desde a fase de planejamento até a 
operação do empreendimento. 
Marketing e Comunicação 
se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o 
preendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os 
empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico
entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, 
s, veículos de comunicação e a população em geral. 
Nesta linha de ação serão desenvolvidas as seguintes atividades: 
Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao 
público a que se destina, sobre as intervenções a serem realizadas, destacando os 
benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam 
esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular,com antecedência mínima de 
cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando 
mente o cotidiano das comunidades-alvo. 
Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, 
especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, 
98 
 
los e as melhorias sociais e 
s dos usos de recursos 
naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, 
promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das 
ambiente, assumir atitudes inovadoras na 
resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a 
Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os 
ompetências que levem à identificação e 
Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do 
Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de forma 
que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as 
Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições 
para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e 
no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da 
se a ser executado desde a fase de planejamento até a 
se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o 
preendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os 
empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico-científica, 
entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, 
s, veículos de comunicação e a população em geral. 
Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao 
adas, destacando os 
benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam 
esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular, com antecedência mínima de 
cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando 
Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, 
especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, 
 
dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição 
irregular do lixo. 
• Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras 
vizinhas. 
• A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão 
baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, ta
como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de 
comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como 
orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do 
projeto, sendo que, a partir do 
ser intensificadas. 
• Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo 
diretores, representantes da comunidade local e a imprensa.
• Apoio a organizações locais que promovam atividades de p
ambiental na área de influência do empreendimento.
LINHA DE AÇÃO II – 
Empregados 
• Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as 
atividades profissionais básicas de gerenciam
• Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais 
para atuarem junto aos trabalhadores e comunidades locais.
• Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos 
ambientais que considerem a relação h
legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados 
com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos 
e deveres do cidadão
• Elaborar e distribuir material informativo sobre 
do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as 
necessidades de proteção ambiental.
• Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e 
usuários do local para os possíveis riscos que p
movimentação de maquinários e veículos.
7.4 PROGRAMA DE ARTICULA
Justificativas 
Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são 
entraves a serem superados pelos órgã
políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades 
potencialmente poluidoras dos empreendimentos. 
dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição 
Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras 
A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão 
baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, ta
como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de 
comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como 
orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do 
projeto, sendo que, a partir do início das obras, as ações de comunicação deverão 
Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo 
diretores, representantes da comunidade local e a imprensa. 
Apoio a organizações locais que promovam atividades de p
ambiental na área de influência do empreendimento. 
 Educação Ambiental e Conscientização de Gestores e 
Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as 
atividades profissionais básicas de gerenciamento ambiental. 
Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais 
para atuarem junto aos trabalhadores e comunidades locais. 
Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos 
ambientais que considerem a relação homem/sociedade/natureza, os aspectos 
legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados 
com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos 
e deveres do cidadão. 
Elaborar e distribuir material informativo sobre a área, sobre as características 
do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as 
necessidades de proteção ambiental. 
Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e 
usuários do local para os possíveis riscos que podem estar relacionado com a 
movimentação de maquinários e veículos. 
PROGRAMA DE ARTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são 
entraves a serem superados pelos órgãos governamentais para a implementação das 
políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades 
potencialmente poluidoras dos empreendimentos. 
99 
 
dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição ou queima 
Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras 
A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão 
baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, tais 
como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de 
comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como 
orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do 
início das obras, as ações de comunicação deverão 
Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo 
Apoio a organizações locais que promovam atividades de preservação 
Educação Ambiental e Conscientização de Gestores e 
Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as 
Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais 
Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos 
omem/sociedade/natureza, os aspectos 
legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados 
com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos 
a área, sobre as características 
do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as 
Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e 
odem estar relacionado com a 
INSTITUCIONAL 
Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são 
os governamentais para a implementação das 
políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades 
 
Para consolidação do SHPT, é precisopromover a articulação, o fortalecimento 
institucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos 
anseios e expectativas da comunidade. 
Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das 
instituições públicas e privadas, a ampliação e capacitaç
dotações orçamentárias compatíveis com os custos envolvidos. 
Iniciativas como a criação de parcerias público
forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional,
garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de 
dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do 
desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, 
do SHPT. 
Objetivos 
• Criar mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais 
e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para 
problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida.
• Garantir o cumprimento das normas e leis em vigo
ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando 
ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as 
diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários.
• Consolidar parce
institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial.
Atividades 
Articulação com as instituições 
área do SHPT, em suas respectivas área
Elaboração de planos estratégicos de 
diversas empresas no SHPT
gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, 
compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental.
Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho 
organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o 
objetivo de promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e 
empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho 
empresarial e obter melhores resultados financeiros.
Reformas estruturais e administrativas no setor empresarial e na
Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e 
investimentos em equipamentos e infraestrutura.
Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de 
empreendimentos co-localizados, e
para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados 
de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar 
segurança aos empreendedores.
Para consolidação do SHPT, é preciso promover a articulação, o fortalecimento 
stitucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos 
anseios e expectativas da comunidade. 
Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das 
instituições públicas e privadas, a ampliação e capacitação de seus quadros técnicos e 
dotações orçamentárias compatíveis com os custos envolvidos. 
Iniciativas como a criação de parcerias público-privadas, destinadas a promover, de 
forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional,
garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de 
dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do 
desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, 
mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais 
e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para 
problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida.
Garantir o cumprimento das normas e leis em vigor, o controle da qualidade 
ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando 
ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as 
diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários.
Consolidar parcerias público-privadas, propiciando o fortalecimento 
institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial.
Articulação com as instituições governamentais envolvidas com obras e serviços na 
área do SHPT, em suas respectivas áreas de competência. 
Elaboração de planos estratégicos de desenvolvimento de gestão articulada entre as 
no SHPT, visando solucionar seus problemas e dar suporte 
gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, 
compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental.
Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho 
organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o 
promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e 
empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho 
empresarial e obter melhores resultados financeiros. 
Reformas estruturais e administrativas no setor empresarial e na Administração do 
Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e 
investimentos em equipamentos e infraestrutura. 
Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de 
localizados, estabelecendo, em articulação com o Ibram, critérios 
para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados 
de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar 
segurança aos empreendedores. 
100 
 
Para consolidação do SHPT, é preciso promover a articulação, o fortalecimento 
stitucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos 
Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das 
ão de seus quadros técnicos e 
privadas, destinadas a promover, de 
forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional, 
garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de 
dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do 
desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, 
mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais 
e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para 
problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida. 
r, o controle da qualidade 
ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando 
ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as 
diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários. 
privadas, propiciando o fortalecimento 
institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial. 
envolvidas com obras e serviços na 
de gestão articulada entre as 
, visando solucionar seus problemas e dar suporte 
gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, isto é, a 
compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental. 
Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho 
organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o 
promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e 
empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho 
Administração do 
Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e 
Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de 
stabelecendo, em articulação com o Ibram, critérios 
para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados 
de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar 
 
Otimização e racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades 
capazes de gerar impactos e para a segurança e melhoria do tráfego.
Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as 
ações de prevenção e contr
adensadas pela atração exercida pelo empreendimento.
7.5 PROGRAMA DE RECUPERA
Justificativa 
As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, 
exploração de matéria-prima
necessitam de recuperação, poisalém do aspecto estético, são focos de 
contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela 
concentração de escoamento das águas sup
Objetivo 
• Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da 
infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas 
de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e
propor ao projeto urbanístico a adoção de recomposição 
Atividades 
Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente 
inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições 
extremas de temperatura e umidade tendam a ser minimizadas.
Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação 
e criando condições favoráveis à revegetação natural ou induzida.
Integrar, de forma harmônica o empreendimento à paisagem, de man
problemas de poluição e os impactos visuais e sonoros.
Recompor os elementos de infraestrutura básica afetada
distribuição de energia elétrica, dentre outros.
7.6 SUBPROGRAMA DE RECUP
Justificativa 
O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que 
permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo 
de Desenvolvimento JK –
paisagístico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que 
atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura 
e umidade tendam a ser minimizadas.
Objetivos 
• Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos
implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções 
ecológicas do local.
racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades 
capazes de gerar impactos e para a segurança e melhoria do tráfego. 
Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as 
ações de prevenção e controle de doenças nos canteiros de obra e nas áreas 
adensadas pela atração exercida pelo empreendimento. 
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, 
prima e deposição de lixo, entulho e esgoto sanitário, 
necessitam de recuperação, pois além do aspecto estético, são focos de 
contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela 
concentração de escoamento das águas superficiais. 
Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da 
infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas 
de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e
propor ao projeto urbanístico a adoção de recomposição paisagística
Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente 
inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições 
peratura e umidade tendam a ser minimizadas. 
Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação 
e criando condições favoráveis à revegetação natural ou induzida. 
Integrar, de forma harmônica o empreendimento à paisagem, de maneira a reduzir os 
problemas de poluição e os impactos visuais e sonoros. 
Recompor os elementos de infraestrutura básica afetada vias de acesso, rede de 
distribuição de energia elétrica, dentre outros. 
SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA.
O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que 
permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo 
– 3ª Etapa, assim como propor ao projeto urbanístico e 
tico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que 
atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura 
e umidade tendam a ser minimizadas. 
Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos
implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções 
. 
101 
 
racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades 
 
Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as 
ole de doenças nos canteiros de obra e nas áreas 
BIENTAL 
As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, 
e deposição de lixo, entulho e esgoto sanitário, 
necessitam de recuperação, pois além do aspecto estético, são focos de 
contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela 
Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da 
infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas 
de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e 
paisagística. 
Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente 
inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições 
Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação 
eira a reduzir os 
de acesso, rede de 
O PAISAGÍSTICA. 
O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que 
permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo 
3ª Etapa, assim como propor ao projeto urbanístico e 
tico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que 
atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura 
Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos inerentes a 
implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções 
 
• Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas 
harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um 
ambiente onde as condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser 
minimizadas. 
Atividades 
• Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, 
de bota-fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e 
de outras áreas alteradas, através de projetos paisagísticos específicos para 
cada caso. 
• Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, 
certificando a qualidade dos trabalhos realizados.
• Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a
dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das 
espécies protegidas por lei ou de exuberante aspecto visual
• Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação 
das áreas, compatibilizando o porte 
equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, 
telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
• Evitar a incineração de biomassa vegetal.
• O projeto de paisagismo d
procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser 
implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas 
culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espéc
deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento 
florístico do EIA/RIMA
o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e 
ela abiótica e/ou biótica.
Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no 
início da estação chuvosa, ou seja, nos meses de setembro e outubro.
7.7 SUBPROGRAMA DE COMPE
Justificativa 
O Subprograma de Compensação Florística tem por
Decreto distrital nº 14.783/1993
Objetivo 
Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà 
Administração Regional do Gama
Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas 
harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um 
condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser 
Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, 
fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e 
lteradas, através de projetos paisagísticos específicos para 
Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, 
certificando a qualidade dos trabalhosrealizados. 
Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a
dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das 
espécies protegidas por lei ou de exuberante aspecto visual. 
Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação 
das áreas, compatibilizando o porte das árvores com a proximidade de 
equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, 
telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Evitar a incineração de biomassa vegetal. 
O projeto de paisagismo deverá indicar preferencialmente espécies nativas, 
procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser 
implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas 
culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espéc
deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento 
RIMA, levando-se em conta as facilidades das condições para 
o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e 
ótica. 
Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no 
início da estação chuvosa, ou seja, nos meses de setembro e outubro. 
SUBPROGRAMA DE COMPENSAÇÃO FLORÍSTICA 
O Subprograma de Compensação Florística tem por finalidade atender ao disposto no 
Decreto distrital nº 14.783/1993. 
Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà 
Administração Regional do Gama. 
102 
 
Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas 
harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um 
condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser 
Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, 
fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e 
lteradas, através de projetos paisagísticos específicos para 
Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, 
Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a presença 
dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das 
Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação 
das árvores com a proximidade de 
equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, 
telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário. 
everá indicar preferencialmente espécies nativas, 
procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser 
implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas 
culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espécies nativas 
deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento 
se em conta as facilidades das condições para 
o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e dispersão seja 
Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no 
 
finalidade atender ao disposto no 
Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà 
 
Atividades 
• Definir as espécies nativas a serem utilizadas na revegeta
projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à 
Administração Regional do Gama
• Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção 
das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a 
demudas por um período de, no mínimo, 2 anos.
 
Definir as espécies nativas a serem utilizadas na revegetação e implementar 
projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à 
Administração Regional do Gama. 
Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção 
das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a 
demudas por um período de, no mínimo, 2 anos. 
 
103 
 
ção e implementar 
projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à 
Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção 
das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a substituição 
 
7.8 PROGRAMA DE MONITORA
Justificativa 
Entende-se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a 
gerar, sistematizar e processar informações 
acompanhamento e de fiscalização de empreendimentos licenciados.
importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar 
falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir
processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos 
ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte 
à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um 
empreendimento. 
Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar 
da qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e 
efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais
bem como à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, 
visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais
Objetivos 
Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações 
significativas ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, 
principalmente com relação à qualidade das águas.
Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, 
concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminui
com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição 
inadequada de lixo. 
Atividades 
1. Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um 
melhor dimensionamento de bueiros, sarjetas, meios
canais de drenagem.
2. Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e 
de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a 
qualidade dos projetos e obras realizadas.
3. Propor medidas corretivas para as falha
drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário.
 
PROGRAMA DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a 
gerar, sistematizar e processar informações oriundas de diversas estruturas de 
acompanhamento e de fiscalização de empreendimentos licenciados.
importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar 
falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir
processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos 
ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte 
à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um 
Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar 
da qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água e ao controle de 
efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais
à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, 
visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais
Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações 
s ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, 
principalmente com relação à qualidade das águas. 
Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, 
concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminui
com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição 
Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um 
melhor dimensionamento de bueiros, sarjetas, meios-fios, at
canais de drenagem. 
Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e 
de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a 
qualidade dos projetos e obras realizadas. 
Propor medidas corretivas para as falhas detectadas nos sistemas de 
drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário.
 
104 
 
AMBIENTAL 
se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a 
oriundas de diversas estruturas de 
acompanhamento e defiscalização de empreendimentos licenciados. Representa 
importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar 
falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir precocemente 
processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos 
ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte 
à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um 
Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar o controle 
D’Água e ao controle de 
efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais, 
à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, 
visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais. 
Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações 
s ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, 
Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, 
concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminuir problemas 
com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição 
Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um 
fios, aterros, taludes e 
Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e 
de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a 
s detectadas nos sistemas de 
drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário. 
 
7.9 PROJETO DE MONITORAM
AMBIENTAL 
Justificativa 
A implantação do empreendimento 
contingente de trabalhadores
uma maior pressão sobre 
Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a 
proposição de atividades para gara
Atividades 
Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e 
processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, 
para se tornarem foco de maior atenção e
Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, 
deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades 
impactantes negativas, através de inspeções permanentes.
Proceder a reabilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de 
empréstimo, de bota-fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de 
projetos paisagísticos específicos para cada caso.
Utilizar cortinas de vegetação e procedimentos operacionais 
ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 
decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite.
Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. 
Medidas de controle de vel
campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e 
preservar a qualidade de vida e ambiental.
Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar 
esclarecimentos à população e ouvir suas reivindicações.
7.10 PROJETO DE MONITORAM
O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à 
qualidade da água dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água
Objetivo 
Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando 
acompanhamento da evolução da qualidade e da quantidade das águas do
Ponte Alta e Olho D’Água, para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos 
do empreendimento. 
Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, 
disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, 
graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a 
qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e Olho
Deverão ser monitoradosParâmetros 
acordo com a Resolução Conama nº 357/05
PROJETO DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA Q
A implantação do empreendimento implicará na mobilização de um razoável 
dores e desenvolvimento de atividades, o que implicará em 
uma maior pressão sobre o ambiente natural, especialmente sobre áreas frágeis. 
Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a 
proposição de atividades para garantam a manutenção da qualidade ambiental.
Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e 
processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, 
para se tornarem foco de maior atenção e intensidade de monitoramento.
Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, 
deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades 
impactantes negativas, através de inspeções permanentes. 
abilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de 
fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de 
projetos paisagísticos específicos para cada caso. 
Utilizar cortinas de vegetação e procedimentos operacionais redutores do nível de 
ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 
decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite. 
Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. 
Medidas de controle de velocidade e de proteção aos pedestres, acompanhadas de 
campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e 
preservar a qualidade de vida e ambiental. 
Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar 
arecimentos à população e ouvir suas reivindicações. 
PROJETO DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à 
qualidade da água dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água 
Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando 
da evolução da qualidade e da quantidade das águas do
, para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos 
Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, 
disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, 
graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a 
córregos Ponte de Terra e Olho D’Água. 
Parâmetros de Qualidade da Água e de drenagem pluvial de 
Resolução Conama nº 357/05. 
105 
 
ENTO E CONTROLE DA QUALIDADE 
na mobilização de um razoável 
, o que implicará em 
o ambiente natural, especialmente sobre áreas frágeis. 
Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a 
ntam a manutenção da qualidade ambiental. 
Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e 
processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, 
intensidade de monitoramento. 
Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, 
deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades 
abilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de 
fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de 
redutores do nível de 
ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 
Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. 
ocidade e de proteção aos pedestres, acompanhadas de 
campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e 
Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar 
UALIDADE DA ÁGUA 
O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à 
Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando o 
da evolução da qualidade e da quantidade das águas dos córregos 
, para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos 
Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, 
disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, 
graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a 
de Qualidade da Água e de drenagem pluvial de 
 
Atividades 
� Coletar e analisar mensalmente as águasdos córregos Ponte de Terra e 
D’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. 
� Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
responsável pela qualidade ambiental, em a
pelo Empreendimento
� Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento 
estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento 
aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama 
357/05. 
� Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis 
e substâncias poluidoras, e q
comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias 
perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, 
dos recursos hídricos e do solo.
� Adotar medidas de controle de problemas
escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do 
lençol freático e das águas superficiais.
Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte 
de Terra e Olho D’Água, sendo para i
referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. 
No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental 
do presente EIA e nas fases de construção e o
tomadas: 
� Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento
� Detectar a origem da poluição
� Tomar as medidas corretivas necessárias
� Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, 
processos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com 
os órgãos governamentais
� Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
responsável pela qualidade am
pelo SHPT. 
� Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo 
ou o lençol freático
Coletar e analisar mensalmente as águas dos córregos Ponte de Terra e 
’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. 
Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
responsável pela qualidade ambiental, em articulação com os responsáveis 
pelo Empreendimento. 
Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento 
estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento 
aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama 
Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis 
e substâncias poluidoras, e que restrinjam a implantação de indústrias, 
comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias 
perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, 
dos recursos hídricos e do solo. 
Adotar medidas de controle de problemas ligados à infiltração e 
escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do 
lençol freático e das águas superficiais. 
Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte 
D’Água, sendo para isso necessária a implantação de dois níveis de 
referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. 
No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental 
do presente EIA e nas fases de construção e operação, algumas medidas deverão ser 
Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento
Detectar a origem da poluição. 
Tomar as medidas corretivas necessárias. 
Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, 
ssos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com 
os órgãos governamentais. 
Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
responsável pela qualidade ambiental, em articulação com os responsáveis 
Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo 
ou o lençol freático. 
106 
 
Coletar e analisar mensalmente as águas dos córregos Ponte de Terra e Olho 
’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. 
Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
rticulação com os responsáveis 
Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento sanitário dos 
estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento 
aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama 
Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis 
ue restrinjam a implantação de indústrias, 
comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias 
perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, 
ligados à infiltração e 
escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do 
Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte 
sso necessária a implantação de dois níveis de 
referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. 
No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental 
peração, algumas medidas deverão ser 
Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento. 
Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, 
ssos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com 
Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso 
acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe 
biental, em articulação com os responsáveis 
Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo 
 
7.11 PROGRAMA DE ASSISTÊN
Justificativa 
A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável 
contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das 
consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de 
emprego e oportunidade, o 
saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação 
da demanda pela população operária que será assentada na região. 
No que se refere a empreendimentos
considerados e que estão inter
trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. 
Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por 
saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir 
endemias na região, em função da população afluente. 
As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação 
específica para tal. Para isto,
legais, os quais se destacam os exames 
Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, 
indicando a necessidade de um conhecimento claro das
receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para 
atender pressões que advirão.
Objetivos 
Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em 
parceria com a iniciativa privada para fazer face ao aumento da demanda da 
população por atendimento.
Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, 
que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento 
daquelas que se encontram sob controle; o agravamento/instalação de focos de 
doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a 
ocorrência de acidentes de trabalho e de trânsito, dentre outros. 
Atividades 
Os Projetos de Assistência à Saúde concebi
trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições 
públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as 
seguintes ações são propostas para o controle nosológic
Controle de grandes endemias:
• Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, 
que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal.
• Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos,por meio da implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que 
assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, 
investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas 
profiláticas e de controle, abrangendo os dois públicos en
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável 
contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das 
consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de 
emprego e oportunidade, o que implicará em uma maior pressão sobre os serviços de 
saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação 
da demanda pela população operária que será assentada na região. 
empreendimentos desse porte, dois aspectos devem ser 
considerados e que estão inter-relacionados. Um diz respeito à saúde da população 
trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. 
Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por 
saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir 
endemias na região, em função da população afluente. 
As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação 
específica para tal. Para isto, o Empreendedor deverá cumprir uma série de requisitos 
legais, os quais se destacam os exames pé-admissionais e os periódicos.
Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, 
indicando a necessidade de um conhecimento claro das condições do setor na região 
receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para 
atender pressões que advirão. 
Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em 
a privada para fazer face ao aumento da demanda da 
população por atendimento. 
Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, 
que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento 
contram sob controle; o agravamento/instalação de focos de 
doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a 
ocorrência de acidentes de trabalho e de trânsito, dentre outros. 
Os Projetos de Assistência à Saúde concebidos sob dois enfoques, a saúde do 
trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições 
públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as 
seguintes ações são propostas para o controle nosológico. 
Controle de grandes endemias: 
Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, 
que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal.
Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos, 
implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que 
assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, 
investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas 
profiláticas e de controle, abrangendo os dois públicos envolvidos.
107 
 
NÇA DO TRABALHO 
A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável 
contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das 
consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de 
que implicará em uma maior pressão sobre os serviços de 
saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação 
dois aspectos devem ser 
relacionados. Um diz respeito à saúde da população 
trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. 
Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por serviços de 
saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir 
As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação 
o Empreendedor deverá cumprir uma série de requisitos 
admissionais e os periódicos. 
Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, 
condições do setor na região 
receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para 
Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em 
a privada para fazer face ao aumento da demanda da 
Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, 
que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento 
contram sob controle; o agravamento/instalação de focos de 
doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a 
dos sob dois enfoques, a saúde do 
trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições 
públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as 
Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, 
que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal. 
Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos, 
implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que 
assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, 
investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas 
volvidos. 
 
• Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças 
endêmicas presentes ou com risco de instalação.
• Controle de doenças s
• Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos
de pacientes com histórico clínico compatível com as DST.
• Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento 
adequado. 
• Identificar os contatos e estender
cadeia de propagação da doença.
• Incluir a realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré
admissíonais de mão de obra.
• Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos o
de HIV ou de AIDS.
• Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o 
diagnóstico clínico e de exames complementares.
• Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição 
gratuita de preservativos.
• Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, 
tétano, coqueluche, e difteria, menin
• Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o 
diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação 
epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, 
abrangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores 
da construção civil. 
• Expansão da atenção médica geral
A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é 
competência da empreiteira e é obrigatório para todos o
Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das 
atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle 
Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas 
referentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do 
bem-estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças 
ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas 
do trabalhador. 
Essas medidas são operacionalizas através da realização de exames pré
admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e 
atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado 
para os casos de urgência médica ou 
obras em boas condições de segurança.
Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco 
à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT 
se torne um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além 
disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, 
notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde.
Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças 
endêmicas presentes ou com risco de instalação. 
Controlede doenças sexualmente transmissíveis – DST. 
Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos
de pacientes com histórico clínico compatível com as DST. 
Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento 
Identificar os contatos e estender-lhes o tratamento com vistas a interromper a 
cadeia de propagação da doença. 
realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré
admissíonais de mão de obra. 
Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos o
de HIV ou de AIDS. 
Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o 
o clínico e de exames complementares. 
Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição 
gratuita de preservativos. 
Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, 
tétano, coqueluche, e difteria, meningite, febre tifóide e hepatite
Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o 
diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação 
epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, 
rangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores 
 
Expansão da atenção médica geral. 
A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é 
competência da empreiteira e é obrigatório para todos os empregados, segundo a 
Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das 
atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle 
Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas 
erentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do 
estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças 
ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas 
as medidas são operacionalizas através da realização de exames pré
admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e 
atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado 
para os casos de urgência médica ou acidentes no trabalho e manter o canteiro de 
obras em boas condições de segurança. 
Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco 
à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT 
um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além 
disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, 
notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde.
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Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças 
Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos 
Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento 
lhes o tratamento com vistas a interromper a 
realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré-
Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos ou confirmados 
Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o 
Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição 
Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, 
gite, febre tifóide e hepatite. 
Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o 
diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação 
epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, 
rangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores 
A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é 
s empregados, segundo a 
Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das 
atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle 
Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas 
erentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do 
estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças 
ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas 
as medidas são operacionalizas através da realização de exames pré-
admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e 
atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado 
acidentes no trabalho e manter o canteiro de 
Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco 
à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT 
um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além 
disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, 
notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde. 
 
Equipe Técnica/Gestões Institucionais 
O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica 
em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe 
outros profissionais especialmente médico do trabalho e técnicos em 
 
nstitucionais 
O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica 
em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe 
outros profissionais especialmente médico do trabalho e técnicos em comunicação.
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O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica 
em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe 
comunicação. 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo é motivado pela Estratégia de Regularização Fundiária constante 
da proposta de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial 
Complementar n.º 803/2009, elaborada para adequar o Plano Di
Federal às Diretrizes Gerais da Política Urbana estabelecidas pela Lei n.º 10.257, de 
10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, que regulamentou os artigos 182 e 183 da 
Constituição Federal de 1988. Objetiva promover a atuação pactuada do
Público com os diferentes segmentos sociais sobre os destinos da população que 
ocupa áreas impróprias para moradia.
O estudo ambiental apresentado procurou identificar e analisar os principais danos 
ambientais causados pelas atividades do processo 
base nas informações prestadas pelo estudo, o empreendedor deverá definir metas 
para que todos os objetivos sejam alcançados no sentido de restabelecer o uso 
racional e equilibrado dos recursos naturais naquela área e combater
preventiva qualquer dano ao meio ambiente.
O Setor Habitacional Ponte de Terra possui 
Regularização de Interesse Específico 
Ponte de Terra encontra-se parte em terras de
(Registro R.1/2.126 do 5º Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal)
terras desapropriadas em comum entre a 
Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal) 
pertencente à Companhia Urbaniza
do 1º Ofício Luziânia – GO, às fl. 144, do livro 3
Conforme o Plano Diretor de O
Terra (2.E-1) incide na Zona Urbana de Uso Controlad
assentamentos informais urbanos 
última Zona foi declarada inconstitucional nos termos da Ação Direta de 
Inconstitucionalidade – ADIN nº 2009.000.2.017.552
vácuo normativo. 
Ambientalmente, a área do Setor insere
do Planalto Central), e sobrepõe
(APM) Ponte de Terra e APM 
O Setor Habitacional Ponte de Terra situa
residual denominada Chapadas Elevadas com declividades que não ultrapassam a 
10%. A poligonal de estudo está inserida na Bacia Hidrográfica do rio 
geologia é formada por rochas do Grupo Paranoá, representada por quartzitos e 
ritmitos de granulação grossa. Os solos são Latossolo vermelho e Gleissolo. O solo 
Latossolo vermelho ocorrem na maior parte do Setor. Os Gleissolos ocorrem apenas 
em pequena porção sul da área de estudo, entre a DF
Ponte de Terra. Hidrologicamente, a área está inserida no domínio poroso P3 e sobre 
o domínio fraturado R3/Q3. Esta associação confere à área elevada importância 
hidrogeológica, sendo considerada áreas prioritárias de recarga do aquífero 
subterrâneo,

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