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i RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL VOLUME III SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA 2 0 1 2 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL DIRETOR TÉCNICO E DE FISCALIZAÇÃO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Agnelo dos Santos Queiroz Filho GOVERNADOR Tadeu Filippelli VICE-GOVERNADOR Antonio Carlos Lins PRESIDENTE DA TERRACAP Luís Antônio Almeida Reis DIRETOR TÉCNICO E DE FISCALIZAÇÃO – DITEC ii DITEC EQUIPE TÉCNICA iii EQUIPE TÉCNICA iv 1 INTRODUÇÃO 2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL 3.1 NOME DO EMPREENDIMENTO 3.2 ÁREA DE ESTUDO 3.3 SITUAÇÃO FUNDIÁRIA 3.4 LOCALIZAÇÃO, ACESSOS PRINCIPAIS E 3.5 OBJETIVOS DO ESTUDO 3.6 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A 3.7 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A LICENCIAMENTO AMBIENTAL 4 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 4.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA 4.2 MEIO FÍSICO ASPECTOS CLIMÁTICOS GEOLOGIA RELEVO SOLOS HIDROGRAFIA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 4.3 MEIO BIÓTICO FLORA FAUNA 4.4 MEIO SOCIOECONÔMICO REGIÃO ADMINISTRATIVA DO GAMA SETOR HABITACIONAL PONTE DE T 4.5 ASPECTOSS URBANÍSTICOS E DE ASPECTOS URBANÍSTICOS 5 PROGNÓSTICO AMBIENTA 5.1 CENÁRIO 1: DESCONSTITUIÇÃO DA 5.2 CENÁRIO 2 - CENÁRIO DE NÃO 5.3 CENÁRIO 3 - ALTERNATIVA DE 6 AVALIAÇÃO DE IMPACTO 6.1 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E 6.2 DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUMÁRIO REENDEDOR CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO MPREENDIMENTO RINCIPAIS E ZONEAMENTO ROJETO COM A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E ORDENAMENTO ROJETO COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CO AMBIENTAL AMA (RA-II) TERRA (SHPT) RBANÍSTICOS E DE INFRAESTRUTURA PROGNÓSTICO AMBIENTAL ESCONSTITUIÇÃO DA ÁREA E REMOÇÃO DAS OCUPAÇÕES ENÁRIO DE NÃO REGULARIZAÇÃO LTERNATIVA DE REGULARIZAÇÃO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS LASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS VALIAÇÃO DOS IMPACTOS v 1 2 3 3 3 3 3 4 RDENAMENTO TERRITORIAL 8 8 8 9 9 9 9 10 12 12 16 16 17 17 21 24 24 26 28 28 39 40 42 43 60 60 61 MATRIZ DE IMPACTOS 6.2 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE LICENCIAMENTO E COMPENSAÇÃO REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE IMPACTOS OU 6.3 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE ASPECTOS CLIMÁTICOS ASPECTOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS INTERFERÊNCIAS COM RECURSOS H IMPACTOS POTENCIAIS RELATIVOS ÀS IMPACTOS SOBRE A FLORA E FAUNA 6.4 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS 6.5 AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE IMPACTOS SOBRE O MEIO SOCIOCULTURAL DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA REGIONAL E DO ALTERAÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 6.6 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS 6.7 IMPACTOS NAS UNIDADES DE CORREDORES ECOLÓGICOS 7 PLANO DE CONTROLE AM 7.1 PROGRAMA DE GESTÃO E M JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ATIVIDADES 7.2 PROGRAMA DE GESTÃO DOS JUSTIFICATIVAS OBJETIVOS ATIVIDADES 7.3 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E JUSTIFICATIVAS OBJETIVOS ATIVIDADES 7.4 PROGRAMA DE ARTICULAÇÃO E JUSTIFICATIVAS OBJETIVOS ATIVIDADES 7.5 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E JUSTIFICATIVA OBJETIVO ATIVIDADES 7.6 SUBPROGRAMA DE RECUPE JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ATIVIDADES 7.7 SUBPROGRAMA DE COMPENSAÇÃO JUSTIFICATIVA ASE DE PLANEJAMENTO OMPENSAÇÃO AMBIENTAL MPACTOS OU OTIMIZADORAS DOS BENEFÍCIOS ESPERADOS ASE DE INSTALAÇÃO EOTÉCNICOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS ELATIVOS ÀS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS AUNA REVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS BENEFÍCIOS ESPERADOS ASE DE OPERAÇÃO OCIOCULTURAL EGIONAL E DO MERCADO DE TRABALHO MOBILIÁRIO ÓLIDOS REVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS BENEFÍCIOS ESPERADOS NIDADES DE CONSERVAÇÃO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL MONITORAMENTO DAS OBRAS ESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS OMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL RTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ECUPERAÇÃO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL UBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA. OMPENSAÇÃO FLORÍSTICA vi 62 84 84 84 84 84 85 85 87 88 88 SPERADOS 89 90 90 91 91 91 92 SPERADOS 92 92 94 95 95 95 95 95 96 96 96 96 97 97 98 98 99 99 100 100 101 101 101 101 101 101 101 102 102 102 OBJETIVO ATIVIDADES 7.8 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ATIVIDADES 7.9 PROJETO DE MONITORAMENTO E JUSTIFICATIVA ATIVIDADES 7.10 PROJETO DE MONITORAMENTO E OBJETIVO ATIVIDADES 7.11 PROGRAMA DE ASSISTÊNC JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ATIVIDADES 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL ONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE AMBIENTAL ONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA ROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO FICA vii 102 103 104 104 104 104 105 105 105 105 105 106 107 107 107 107 110 115 FIGURA 1 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR FIGURA 2 - ZONEAMENTO DO SETOR 2009.00.2.017.552-9. ................................ FIGURA 3 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR FIGURA 4 – LOCALIZAÇÃO DO SETOR E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DE MANANCIAIS FIGURA 5 – GEOLOGIA DA ÁREA DO S FIGURA 6 - PERFIL DE LATOSSOLO VERMELHO NA ÁREA DO FIGURA 7 - OCORRÊNCIA DE LATOSSO FIGURA 8 - SOLO GLEISSOLO ENCHAR FIGURA 9 – PEDOLOGIA DA ÁREA DO FIGURA 10- DALBERGIA MISCOLOBIUM FIGURA 11 - À DIREITA: SCHEFFLERA MACROCARPA BAIXA:KIELMEYERA CORIACEA. ................................ FIGURA 12 - TRECHO DE MATA DE G FIGURA 13 - OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DO GRUPO TERRA. ................................................................ FIGURA 14 - PRESENÇA DE CIPÓS E T ................................................................ FIGURA 15 - CAMPO DE MURUNDUS NO FIGURA 16 - ASPECTO DO TRECHO DE FIGURA 17 – LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PONTE DE TERRA – RESOLUÇÃO Nº 428/2010).. FIGURA 18 - POPULAÇÃO DO GAMA DE ACORDO COM O DE DOMICÍLIOS (PDAD):GAMA, 2011. FIGURA 19 – RODOVIAS E FAIXAS DE FIGURA 20 - RUA ESTREITA, DESPROVIDA DE CALÇAD FIGURA 21 - RUA INTERNA DE CONDOM FIGURA 22 - PADRÃO DOS CONDOMÍNIO FIGURA 23 – EQUIPAMENTOS EXISTENT FIGURA 24- VIAS PAVIMENTADAS COM FIGURA 25 – COLETORES PARA RETIRA FIGURA 26 – PLANO DE USO E OCUPAÇÃO FIGURA 27 – FAIXAS DE DENSIDADES DE ................................................................ FIGURA 28 - EXEMPLO DE COLETORES LISTA DE FIGURAS ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................................................ ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA, CONFORME PDOT/2009 ................................................................................................................................ ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA EM RELAÇÃO ÀS BACIAS HIDROGRÁFICAS ETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA EM RELAÇÃO ÀS UNIDADES DE ANANCIAIS. ................................................................................................ SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................ ERMELHO NA ÁREA DO SHPT. ................................................................ CORRÊNCIA DE LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO NA ÁREA DE ESTUDO. ................................ OLO GLEISSOLO ENCHARCADO COM OCORRÊNCIA DE VEGETAÇÃO TÍPICA DE VEREDA EDOLOGIA DA ÁREA DO SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................ ALBERGIA MISCOLOBIUM. ................................................................................................ CHEFFLERA MACROCARPA. À ESQUERDA, MAIS ALTA:VOCHYSIA THYRSOIDEA ................................................................................................ GALERIA NÃO INUNDÁVEL DO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ............................... ESPÉCIES DO GRUPO PTERIDÓFITA NA MATA DE GALERIA DO CÓRREGO ................................................................................................ RESENÇA DE CIPÓS E TREPADEIRAS EM TRECHO DA MATA DE GALERIA DO CÓRREGO ................................................................................................................................ AMPO DE MURUNDUS NO LIMITE DA CABECEIRA DO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ..............................SPECTO DO TRECHO DE MATA DE GALERIADO CÓRREGO PONTE DE TERRA. ................................ NIDADES DE CONSERVAÇÃO ( RAIO DE INFLUÊNCIA DO SETOR H 428/2010).. .............................................................................................. AMA DE ACORDO COM O GÊNERO, 2011 (FONTE: PESQUISA DISTRITAL POR 2011. CODEPLAN, DISTRITO FEDERAL). ............................................................ ODOVIAS E FAIXAS DE DOMÍNIO. ................................................................................................ DESPROVIDA DE CALÇADAS E ARBORIZAÇÃO. ............................................................ UA INTERNA DE CONDOMÍNIO ................................................................................................ ADRÃO DOS CONDOMÍNIOS E TRAÇADO DAS VIAS INTERNAS. ................................ QUIPAMENTOS EXISTENTES................................................................................................. IAS PAVIMENTADAS COM ACÚMULO DE ÁGUA NO SHPT. ................................................................ OLETORES PARA RETIRADA DE RESÍDUOS. ................................................................ CUPAÇÃO PROPOSTO. ................................................................ ENSIDADES DE OCUPAÇÃO. FAIXA 1 – MUITO BAIXA FAIXA 2 – BAIXA E ................................................................................................................................ XEMPLO DE COLETORES PARA RESÍDUOS RECICLÁVEIS. ................................................................ viii ................................ 4 PDOT/2009 E ADIN NO .................................... 5 ACIAS HIDROGRÁFICAS. ...... 6 NIDADES DE CONSERVAÇÃO ...................................... 7 ...................................................... 11 ..................................... 12 ............................................ 13 DE VEREDA. ......................... 13 .................................................... 15 ........................................... 17 OCHYSIA THYRSOIDEA, MAIS ........................................................ 18 ............................... 18 ALERIA DO CÓRREGO PONTE DE ......................................................... 19 ALERIA DO CÓRREGO PONTE DE TERRA. .................................... 19 .............................. 20 .................................... 21 HABITACIONAIS .............................. 23 ISTRITAL POR AMOSTRA ............................ 24 ................................. 29 ............................ 31 ...................................... 32 ........................................................... 33 ....................................... 34 ................................. 36 ................................................... 37 ..................................................... 52 AIXA E, FAIXA 3 – MÉDIA. .................................... 59 ................................. 97 TABELA 1 – PADRÕES DE VIAS PROPO TABELA 2 – EQUIPAMENTOS PÚBLICOS TABELA 3 - DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS REMANESCENTE. ................................ TABELA 4 – PERCENTUAL DE EQUIPAM TABELA 5 – PARÂMETROS URBANÍSTIC TABELA 6 – QUANTITATIVO DE LOTES LISTA DE TABELAS ADRÕES DE VIAS PROPOSTOS PARA O SHPT. ................................................................ ÚBLICOS COMUNITÁRIOS. ................................................................ REAS PROPOSTAS. DESTINAÇÃO E/OU USO FUTURO DE EVENTUAIS ÁREAS ............................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINID ERCENTUAL DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E DENSIDADE ESTABELECIDOS PAR O SHPT. ARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA O SETOR HABITACIONAL PONTE DE TERRA. ................................ UANTITATIVO DE LOTES POR USO PREVISTOS. .................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINID ix ................................................ 50 .................................................... 55 NTUAIS ÁREAS NDICADOR NÃO DEFINIDO. SHPT. .................... 57 .................................. 57 NDICADOR NÃO DEFINIDO. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à regularização fundiária de (SHPT), situado na Região Trata-se de um Setor Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra em área urbana. O Rima retrata sinteticamente apresentando a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e socioeconômicas, as alternativas e a capacidade infraestrutura urbana. Além disso, estabelec e de monitoramento dos impactos decorrentes da atividade. O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à de área denominada Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT), situado na Região Administrativa do Gama – RA II. Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra sinteticamente os resultados do Estudo de Impacto Ambiental a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e socioeconômicas, as alternativas e a capacidade de suporte dos sistemas de infraestrutura urbana. Além disso, estabelece as medidas mitigadoras, compensatórias e de monitoramento dos impactos decorrentes da atividade. 1 O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à Setor Habitacional Ponte de Terra Habitacional de Regularização que agrega áreas não parceladas e a Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra, localizado os resultados do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, a situação atual das condições socioeconômicas e ambientais decorrentes das ocupações irregulares, bem como avalia as restrições ambientais e de suporte dos sistemas de as medidas mitigadoras, compensatórias 2 2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Nome : Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) Razão Social : Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) Endereço : SAM – Bloco “F” Edifício Sede – Brasília/DF Endereço Eletrônico : www.terracap.df.gov.br Inscrição Estadual : nº 07.312.572/001-20 CNPJ: nº 00.359.877/0001-73 Representante Legal : Antonio Carlos Lins 3 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO 3.1 NOME DO EMPREENDIMENTO Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT). 3.2 ÁREA DE ESTUDO O Setor Habitacional Ponte de Terra possui 786,52 ha, formado pela Área de Regularização de Interesse Específico (ARINE) Ponte de Terra. 3.3 SITUAÇÃO FUNDIÁRIA De acordo com o Despacho nº 0180/2009-NUTOP - Terracap, o Setor encontra-se parte em terras desapropriadas transferidas e incorporadas ao patrimônio da Terracap (Registro R.1/2.126 do Cartório do 5º Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal), parte em terras desapropriadas, atualmente registradas em nome da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap (Cartório do 1º Ofício Luziânia – GO, às fl. 144, do livro 3-k, no de ordem 11.085), e parte em terras desapropriadas em comum entre a Terracap e outros (Registro R.1.550 do 5º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal). Ainda de acordo com o documento, as terras desapropriadas, adquiridas ou desapropriadas pela Novacap, serão transferidas e incorporadas ao patrimônio da Terracap, conforme a necessidade do caso. 3.4 LOCALIZAÇÃO, ACESSOS PRINCIPAIS E ZONEAMENTO Localizado na porção lesteda Região Administrativa do Gama - RA II, o SHPT limita- se ao norte com a DF-475 e VC-341, a leste com a DF-001 e ao sul com a DF-480, principal via de acesso ao Setor (Figura 1) (MAPA 01 – Mapa de Localização). Conforme o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT/09), a ARINE Ponte de Terra incide na Zona Urbana de Uso Controlado (ZUUC II) e os demais assentamentos informais urbanos encontram-se em Zona de Contenção Urbana. Essa última Zona foi declarada inconstitucional nos termos da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN nº 2009.000.2.017.552-9, resultando para a mesma um vácuo normativo quanto às diretrizes e parâmetros de ordenamento dessa área especificamente (Figura 2) (MAPA 02 – Mapa Macrozoneamento – PDOT/2009). Hidrograficamente, o Setor localiza-se na Região Hidrográfica do Paraná, Bacia Hidrográfica do rio Corumbá, Unidade Hidrográfica Alagado/Ponte Alta (Figura 3). Ambientalmente, a área do Setor insere-se sobre a Área de Proteção Ambiental (APA do Planalto Central), (Figura 4) e das Áreas de Proteção de Manancial (APM) Ponte de Terra e Olho D’Água. 4 Figura 1 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra. 3.5 OBJETIVOS DO ESTUDO O objetivo deste estudo é a regularização fundiária do assentamento urbano informalmente implantado denominado Setor Habitacional Ponte de Terra, afim de atender as disposições e estratégias constantes do Plano de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT/2009), em conformidade com as políticas ambientais urbanas, federais e distritais. O estudo contempla, ainda, a proposição de alternativas tecnológicas e de localização de projeto, a identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais gerados e as medidas preventivas ou mitigadoras propostas. 5 Figura 2 - Zoneamento do Setor Habitacional Ponte de Terra, conforme PDOT/2009 e ADIN no 2009.00.2.017.552-9. 6 Figura 3 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra em relação às bacias hidrográficas. 7 Figura 4 – Localização do Setor Habitacional Ponte de Terra em relação às Unidades de Conservação e Áreas de Preservação de Mananciais. 8 3.6 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E ORDENAMENTO TERRITORIAL O Projeto de Regularização do SHPT está em conformidade com os termos do PDOT/2009, com a Constituição Federal e com a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF) e com todos os dispositivos legais que regulamentam o parcelamento e a regularização do solo urbano,no tocante ao pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade, bem como a garantia de bem-estar da população. 3.7 COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O presente estudo contempla o disposto na legislação ambiental e demais normas estabelecidas por outros instrumentos de gestão territorial e ambiental, ressaltando-se as restrições, exigências e adequações porventura impostas pelas normas relativas à preservação da Unidade de Conservação em que o assentamento se insere (APA do Planalto Central), bem como às Unidades localizadas no raio de 3 km do Setor objeto da regularização. Licenciamento Ambiental O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo qualificado como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, por meio do qual a Administração Pública controla e fiscaliza as ações dos administrados. Basicamente, com relação ao licenciamento ambiental, este documento atende a todas as exigências e normas preconizadas pela Política Nacional de Meio Ambiente e pelas Resoluções Conama nº 001/1986 e nº 237/1997. 9 4 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 4.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA A Área de Influência Direta (AID) para o meio físico foi considerada com a área da poligonal do Setor Habitacional Ponte de Terra e as áreas de implantação das redes coletoras de drenagem pluvial. A Área de Influência Indireta (AII), para o meio físico, foi definida como a área da bacia hidrográfica, onde se encontra o Setor. Neste trabalho, serão utilizadas como AII, as sub-bacias hidrográficas dos córregos Ponte de Terra e Olho D´Água. Para o diagnóstico ambiental do meio biótico, considerou-se a AID como a área da poligonal do Setor Habitacional Ponte de Terra, incluindo a cabeceira do córrego Ponte de Terra. Para a AII foram consideradas as sub-bacias hidrográficas dos córregos Ponte de Terra e Olho D´Água, potenciais corredores ecológicos bem como, as Áreas de Proteção de Mananciais Ponte de Terra, Olho D´Àgua, a área do Cindacta I e as áreas de realização do inventário florístico, uma vez que o estudo contemplou fragmentos de Cerrado localizados em outras bacias hidrográficas, cuja caracterização se mostrou relevante para o cálculo da compensação florestal. Para o meio antrópico, a AID corresponde à área do empreendimento e toda a Região Administrativa do Gama. A AII contempla a Regiões Administrativas do Recanto das Emas (RA-XV) e Riacho Fundo II (RA-XXI), por serem áreas limítrofes ao empreendimento e possuírem relação mais próxima de fluxo e vivência dos moradores da região 4.2 MEIO FÍSICO Aspectos Climáticos Em condições gerais, o clima da área corresponde ao clima do Distrito Federal. Segundo a classificação de Köppen, o clima é caracterizado como “Tropical de Savana” como verão chuvoso e inverno seco. A estação chuvosa inicia em outubro e termina em abril, sendo o trimestre mais chuvoso de novembro a janeiro. O clima do Distrito Federal é controlado por massas de ar provenientes da zona tropical, com ventos dominantes da componente nordeste a leste, responsáveis pelo tempo seco no inverno. No verão, geralmente, os ventos tem sentido nordeste e sudeste propiciando condições de estabilidade e tempo bom. A temperatura média no Distrito Federal tende a um leve aumento de janeiro a março e decai até os meses de junho e julho, nos quais se registram os menores valores médios de temperatura. Com a chegada do mês de agosto, a temperatura tende a crescer atingindo seu ápice no mês de setembro, quando há um novo declínio da temperatura média. A umidade relativa do ar é o parâmetro mais característico do clima do Distrito Federal. Na estação seca, nos horários da tarde, os valores podem alcançar o patamar de 14 a 15%, no mês de agosto. 10 Geologia No âmbito da Unidade Hidrográfica do Alagado/Ponte Alta, ocorrem rochas do Grupo Paranoá, xistos do Grupo Araxá, e coberturas detrítico-lateríticas do Terciário Quaternário. Na área do empreendimento, ocorrem apenas rochas do grupo Paranoá. Estas rochas são representadas pelas unidades descritas abaixo (Figura 5) (MAPA 09 – Mapa Geológico - Área de Influência Direta): Grupo Paranoá: Unidade MNPpr3 Unidade denominada de metarritmito arenoso, é formada por intercalações centimétricas a decimétricas de camadas ricas em quartzo com camadas argilosas. Apresenta coloração entre avermelhada no topo até branco na base. Estas rochas apresentam maior resistência à erosão, interrompendo o processo erosivo. Em geral, ocorrem em regiões com baixas declividades no DF, sustentando as chapadas. Porém, não foi possível identificar nenhum afloramento de rocha sã na área do Setor. Unidade MNPpq3 A Unidade Q3 é composta por rocha rica em quartzo com grânulos finos a médios, brancos a rosados, bem selecionados. Esta unidade é responsável pela manutenção do relevo elevado, marcando as bordas das chapadas no DF. Esse fato é justificado devido ao alto grau de silicificação, o que dificulta o intemperismo e alterações pelos agentes externos. Ressalta-se que esta unidade ocorre somente no emissário do lançamento de drenagem pluvial. Unidade MNPpr4 A Unidade R4, denominada de metarritmito argiloso, é rocha predominantemente argilosa; apresenta intercalações delgadas e regulares de rocha rica em quartzo. As camadas individuais são de poucos centímetros, porém localmente podem aparecer camadas de até 50 cm de quartzitos e de30 a40 cm de pacotes argilosos. Ressalta-se que esta unidade ocorre somente no emissário do lançamento de drenagem pluvial. 11 Figura 5 – Geologia da área do Setor Habitacional Ponte de Terra. 12 Relevo O relevo na região do Setor Habitacional Ponte de Terra é suave com declividade variando entre 0% a 5%, típica do Domínio de Chapada (ANEXO – MAPAS – VOLUME V - MAPA 09 – Mapa Geomorfológico – Área de Influência Indireta, II e MAPA 10 – Mapa Geomorfológico – Área de Influência Direta) Solos Na área de estudo, ocorrem Latossolos, variedades Vermelho (Figura 6), Vermelho- amarelo (Figura 7) e Solos Hidromórficos Indiscriminados, atualmente denominados Gleissolos (Figura 8) (MAPA 14 – Mapa Pedológico – Área de influência Direta). Figura 6 - Perfil de latossolo vermelho na área do SHPT. 13 Figura 7 - Ocorrência de latossolo vermelho-amarelo na área de estudo. Os Latossolos são solos de grande profundidade, argilosos e com pequena tendência natural ao desenvolvimento de processos erosivos. Há, no entanto, grande possibilidade de desenvolvimento de ravinas e voçorocas em locais onde exista grande concentração de água. Em condições especiais, estes solos podem desenvolver processos de erosão interna, representadas por “canalículos” (piping). Figura 8 - Solo gleissolo encharcado com ocorrência de vegetação típica de vereda. 14 Os Gleissolos são solos saturados em água e mal drenados, pouco profundos, muito argilosos. São solos de consistência plástica e pegajosa. Normalmente, são solos de estrutura maciça bem coerente. No que se refere a seus aspectos geotécnicos, estes solos apresentam suscetibilidade à erosão média a baixa. 15 Figura 9 – Pedologia da área do Setor Habitacional Ponte de Terra. 16 Hidrografia O SHPT está inserido na Região Hidrográfica do Paraná. Esta Região Hidrográfica é responsável pela maior área drenada do Distrito Federal e ocupa, aproximadamente, uma área de 3.658 km². É constituída pelas Bacias Hidrográficas do rio São Bartolomeu, do Lago Paranoá, do rio Descoberto, do rio Corumbá e do rio São Marcos. Por ter a maior área de drenagem, cerca de 64% de toda porção territorial do Distrito Federal, a Região Hidrográfica do Paraná é de suma importância para a região, pois nela estão localizadas todas as grandes áreas urbanas e todas as captações de água para o abastecimento público. Inserido na Região Hidrográfica do Paraná, o SHPT encontra-se situado na Bacia Hidrográfica do rio Corumbá. Esta bacia é formada pelas Unidades Hidrográficas Santa Maria e Alagado/Ponte Alta, sendo seus principais afluentes os ribeirões Ponte Alta, Alagado e Santa Maria. Essa Bacia drena uma área de aproximadamente 280,5 km² dentro do Distrito Federal, o que corresponde a 4,8% do território Com o crescimento urbano desordenado, vem ocorrendo aumento da quantidade de lançamento de esgotos sem prévio tratamento nos afluentes do rio Corumbá. Esse fato é impeditivo do processo de manutenção da qualidade da água neste manancial, podendo inviabilizá-lo como fonte futura de abastecimento para o Distrito Federal. As unidades hidrográficas do ribeirão Ponte Alta e do ribeirão Alagado drenam áreas urbanas, integrantes das Regiões Administrativas Recanto das Emas e Gama/Santa Maria respectivamente. A avaliação das características químicas de suas águas, demonstra que as duas bacias apresentam comportamento semelhante nos parâmetros condutividade, alcalinidade e pH. Na estação Ponte Alta observou-se diminuição da concentração de oxigênio dissolvido e valores mais baixos para o parâmetro nitritos e demanda bioquímica de oxigênio, evidenciando a oxidação da matéria orgânica e do nitrogênio. Essas características sugerem a contaminação por efluentes de esgotos domésticos. Os Índices de Qualidade da Água – IQA obtidos tanto para a estação Alagado como para a estação Ponte Alta indicam qualidade de água de RUIM a MÉDIA para abastecimento público. Águas Subterrâneas A área em estudo, por interferir diretamente com Áreas de Proteção de Manancial, apresenta como fator importante para sua ocupação a preservação das águas subterrâneas. Essas áreas deveriam ser protegidas contra interferências danosas e, portanto, vedadas à implantação de assentamentos, indústrias poluentes, lixões e aterros sanitários, extração mineral para a construção civil e abertura de estradas, por exemplo. Dentre as diferentes disponibilidades hídricas na região, as áreas mais significativas para a alimentação dos aquíferos estão cada vez mais restritas e alteradas ambientalmente, pois são também as de maior ocupação por assentamentos populacionais e por plantios extensivos. Para o caso do Distrito Federal, o cruzamento das informações contidas nos mapas geológico, geomorfológico, pedológico e de riscos de contaminação das águas subterrâneas possibilita a classificação da área em estudo, como área de recarga, que devem ser preservadas. As principais áreas foram identificadas, em caráter preliminar, 17 no Mapa Geológico do Distrito Federal (1:100.000), sendo confirmadas no Mapa Hidrogeológico em escala idêntica e no mapa específico elaborado por Campos e Freitas-Silva (1999), também em escala 1:100.000. Neste caso, os autores consideraram como áreas prioritárias de recarga, toda a faixa de afloramento das unidades R3 e Q3, que formam o subsistema mais importante do ponto de vista hidrogeológico e o Sistema poroso P1, considerando sua espessura, composição mineralógica e posicionamento geomorfológico. Esta associação geológica/pedológica ocorre em toda a poligonal da área do SHPT (MAPA 20 – Mapa Hidrogeológico da Área de Influência Direta) a caracterizando como importante área de recarga. 4.3 MEIO BIÓTICO Flora Em termos de vegetação, no SHPT existem apenas indivíduos arbóreos e arbustivos remanescentes em três fragmentos de Cerrado e uma Mata de Galeria situada às margens do córrego Ponte de Terra, haja vista o intenso grau de descaracterização do da vegetação, consequência dos usos e ocupações já consolidados na área (Figura 10 e Figura 11). Figura 10- Dalbergia miscolobium. 18 Figura 11 - À direita: Schefflera macrocarpa. À esquerda, mais alta:Vochysia thyrsoidea, mais baixa:Kielmeyera coriacea. O trecho de Mata de Galeria estudado do córrego Ponte de Terra foi caracterizado como não inundável (Figura 12), possuindo linha de drenagem bem definida que não ultrapassa dez metros de largura em todo seu curso. Figura 12 - Trecho de Mata de Galeria não inundável do córrego Ponte de Terra. A elevada densidade de cipós e trepadeiras, bem como de indivíduos do grupo pteridófita, evidenciam a existência de atividade antrópica e perturbação nas áreas (Figura 13 e Figura 14). 19 Figura 13 - Ocorrência de espécies do grupo Pteridófita na Mata de Galeria do córrego Ponte de Terra. Figura 14 - Presença de cipós e trepadeiras em trecho da Mata de Galeria do córrego Ponte de Terra. Próximo à nascente, encontra-se uma área de Campo de Murundus. Os Campos de Murundus são caracterizados por apresentarem predomínio do estrato graminoso e pequenos morrotes (murundus) compostos por vegetação arbóreo-arbustiva (ilhas de vegetação). Há indícios de fogo e presença de lixo/entulho (Figura 15). 20 Figura 15 - Campo de murundus no limite da cabeceira do córrego Ponte de Terra. As gramíneas e ervas sobre os murundus são espécies de Cerrado, enquanto que as espécies encontradas entre os Murundus são típicas de campo úmido. No levantamento florístico realizado na mata do córrego Ponte de Terra, foram encontradas 39 espécies arbóreas pertencentes a 29 famílias botânicas (Figura 16). Sugere-se a criação de um corredor ecológico ao longo dos cursos de água, sendo estes conexões entre diferentes ambientes e/ou fragmentos florestais próximos ao empreendimento, que permitem o fluxo gênico entre as populaçõessilvestres, minimizando o isolamento causado pela fragmentação, proporcionando vias de intercâmbio e incrementando as possibilidades de movimento de indivíduos entre populações isoladas e, consequentemente, a possibilidade de sobrevivência na meta populacional. 21 Figura 16 - Aspecto do trecho de Mata de Galeriado córrego Ponte de Terra. Compensação Florística O cálculo para quantidade de mudas para a realização da compensação florística de acordo com o que preconiza o Decreto n° 14.783/1993 , foi baseado no inventário florístico realizado no entorno da área de estudo. Segundo os cálculos realizados será necessário o plantio de 3.114.619,00 (três milhões cento e quatorze mil seiscentos e dezenove) mudas de espécies nativas. Fauna Durante as amostragens de campo, foram registradas na área de influência direta (AID): 23 espécies de anfíbios e 27 de répteis, totalizando 50 espécies da herpetofauna, sendo a maioria registrada como de provável ocorrência. Para a avifauna, registrou-se um total de 80 espécies, o que corresponde a aproximadamente 28% do total de 281 espécies esperadas para toda a região de estudo, distribuídas em 38 famílias. Em relação aos mamíferos, foram consideradas 32espécies, sendo 21 de pequenos mamíferos (pequenos roedores, marsupiais, morcegos e lagomorfos) e 11 espécies de médios mamíferos. A região não apresentou nenhuma espécie pertencente à lista da fauna brasileira ameaçada de extinção (MMA, 2003 e 2008) e apenas duas espécies de aves endêmicas do bioma Cerrado: o soldadinho (Antilophia galeata) e o pula-pula-de- sobrancelhas (Basileuterus leucophrys). Entretanto, foram registradas 14 espécies cinegéticas, sendo uma espécie de réptil, 2 de anfíbios, 4 de mamíferos e 7 de aves, além de 16 espécies que são utilizadas com xerimbabo, sendo a maior parte pertencente ao grupo das aves. Na área urbanizada do SHPT, foram registradas 5 espécies domésticas (cão, gato, porco, pombo e bovinos) e 4 exóticas (ratazana, camundongo, pardal e a lagartixa-de- parede). O habitat de Mata de Galeria foi o que apresentou a maior riqueza de espécies, para todos os grupos (116 espécies), com 25 espécies de mamíferos (78%), 48 espécies de 22 aves (60%) e 37espécies da répteis (74%), seguido pelo Campo Sujo com 14 espécies da mamíferos (44%), 32 espécies da aves (40%) e 26 espécies da répteis (52%) e pela área urbanizada com 9 espécies da mamíferos (28%), 21espécies da aves (26%) e 11 espécies da répteis (22%). Os dados sobre a presença de animais peçonhentos, de vetores ou reservatórios de zoonoses (insetos, aracnídeos, roedores e marsupiais) e sobre a incidência de doenças transmissíveis e parasitárias, identificados nas entrevistas com moradores ou nas reuniões do Plano de Mobilização Participativa, indicam um grande potencial de risco à saúde pública na área do empreendimento. Dentre os animais peçonhentos, foram mencionados escorpiões, aranhas e duas espécies de serpentes venenosas: jararaca (Bothrops sp) responsável pela maior parte dos acidentes ofídicos na Região Centro-Oeste e a coral-verdadeira (Micrurus sp). Estas espécies têm importância médica não só pelos possíveis acidentes ofídicos, mas também pelo potencial uso em diferentes linhas de pesquisas da produção de fármacos, relacionados principalmente à coagulação sanguínea e tratamento da hipertensão. Na área de estudo, foi constatada a ocorrência de doenças alérgicas, infecciosas e parasitárias, como dengue (focos de Aedes aegipiti foram encontrados em lotes vazios e em pneus abandonados), hantavirose (depósitos irregulares de lixo foram apontados como focos de proliferação de ratos silvestres, reservatórios dessa doença); parasitoses provocadas por água e verduras contaminadas; doenças respiratórias provocadas por poeira e micro-organismos, conjuntivite, miíases e outros problemas de pele por contato com águas de poços contaminados e pela presença de animais como cães, gatos, cavalos, porcos, que dispersam pulgas, sarna, carrapatos, bichos- de-pé e outros vetores. A prevenção de doenças infecciosas e parasitárias está relacionada a um efetivo investimento em saneamento básico e melhoria da qualidade de vida da população, incluindo as condições de moradia. Igualmente eficientes são as campanhas de educação ambiental voltadas para a prevenção das doenças transmissíveis, incluindo dentre outros. combate aos vetores (uso de inseticidas, remoção do lixo, evitar vasos e outros recipientes onde a água possa se acumular) e cuidados com a saúde (higiene pessoal, uso de mosquiteiros, repelentes de insetos, desinfecção da água e alimentos) Unidades de Conservação A área de estudo está localizada integralmente dentro do polígono estabelecido para a APA do Planalto Central, criada com a finalidade de proteger os mananciais, regular o uso dos recursos hídricos e o parcelamento do solo, garantindo o uso racional dos recursos naturais e protegendo o patrimônio ambiental e cultural da região. Segundo a Resolução Conama nº. 428/2010, que estabeleceu o raio de influência de três quilômetros ,medidos a partir do seu polígono, o SHPTinfluencia cinco Unidades de Conservação, das quais duas estão localizadas na Região Administrativa do Gama - RA II (Parque Vivencial Ponte Alta do Gama e Parque Urbano e Vivencial do Gama) e as demais localizadas na Região Administrativa do Núcleo Bandeirante - RA VIII (Luiz Cruls, Lauro Müller e Córrego da Onça) (Figura 17). 23 Figura 17 – Localização das Unidades de Conservação ( raio de influência do Setor Habitacionais Ponte de Terra – Resolução nº 428/2010).. 4.4 MEIO SOCIOECONÔMICO Região A dministrativa do O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II) com uma área de 276,34 km² rural. A Região Administrativa do Gama (RA II) foi criada pela Lei dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. Internamente, as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96 100 lotes e um setor comercial. A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. (DISTRITO FEDERAL, 2004, 2011a). Parte da área rural do Gama tendência de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínios horizontais com características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. População: perfil pessoal A população do Gama, em 2011 gênero feminino (66,654 pessoas) conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo padrão do Distrito Federal, que apresentou no Censo 52% do sexo feminino e 48% do sexo mas Figura 18 - População do Gama de acordo com o gênero, Domicílios (PDAD):Gama, 2011. Codeplan, Distrito Federal). A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22% população entre 40 a 59 anos. Observa 19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com 16%. 60,467 MEIO SOCIOECONÔMICO dministrativa do Gama (RA-II) O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II) área de 276,34 km², sendo 15,37 km² de área urbana e 260,97 km² de área A Região Administrativa do Gama (RA II) foi criada pela Lei nº 4.545 dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96 100 lotes e um setor comercial. A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. (DISTRITO FEDERAL, 2004, 2011a). Parte da área rural do Gama está seguindo a de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínioshorizontais com características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. População: perfil pessoal em 2011, foi estimada em 127.121 pessoas sendo 52,4% do (66,654 pessoas) e 47,6% do gênero masculino (60,467 pessoas) conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo padrão do Distrito Federal, que apresentou no Censo Demográfico de 2010 do IBGE 52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino (Figura 18). População do Gama de acordo com o gênero, 2011 (Fonte: Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD):Gama, 2011. Codeplan, Distrito Federal). A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22% população entre 40 a 59 anos. Observa-se que o número de jovens na faixa etária de 19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com 66,654 Feminino Masculino 24 O empreendimento em tela está situado na Região Administrativa do Gama (RA II), sendo 15,37 km² de área urbana e 260,97 km² de área nº 4.545, de 10 de dezembro de 1964. A área urbana do Gama foi planejada em formato hexagonal, e está dividida em seis setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. as quadras possuem formato triangular com um número médio de 96 a A área rural é formada pelo Núcleo Rural Monjolo, Colônia Agrícola Ponte Alta e Córrego Crispim, Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte e Alagado. está seguindo a de parcelamento de fazendas e chácaras em condomínios horizontais com características de habitações urbanas dando nova configuração às cidades. foi estimada em 127.121 pessoas sendo 52,4% do (60,467 pessoas), conforme ilustra o gráfico abaixo. O número maior de mulheres segue o mesmo emográfico de 2010 do IBGE Distrital por Amostra de A faixa etária da população do Gama está centrada na faixa etária de 25 a 39 anos, com 23% da população. A segunda maior faixa de idade é dada por 22% da se que o número de jovens na faixa etária de 19 a 24 anos é de apenas 8% e a faixa etária de 10 a 18 anos também é baixa com Feminino Masculino 25 Os critérios de escolaridade estudados apontam que 69,2% da população não estudam, enquanto 19,7% estudam em estabelecimentos públicos e 11,1% estudam em estabelecimentos particulares. Em relação à escolaridade, observa-se que quase um terço da população possui ensino fundamental incompleto representando 28,8% do total. Cerca de 4,4% são analfabetos ou analfabetos funcionais. Pouco mais de 10% da população possuem curso superior e 22,9% possuem o ensino médio completo. A população economicamente ativa que exerce atividade remunerada foi estimada, pela PDAD 2011, em 47.200 pessoas. Destes, cerca de 54% são empregados com carteira de trabalho registrada e 6,9% são empregados sem carteira de trabalho registrada. Menos de 0,5% ocupa empregos temporários e 1,3% são estagiários. O percentual de servidores públicos ou militares foi de 16,7%. Chama a atenção o percentual de 19,9% de trabalhadores autônomos. A renda per capita da população ocupada do Gama foi estimada em R$1.109,00, que seria atualmente equivalente a dois salários mínimos. A renda domiciliar estimada foi de R$3.549,00, que seria atualmente equivalente a seis e meio salários mínimos. Sistema Viário e de Transporte No Gama, 97% das vias são asfaltadas. As principais vias de acesso1 ao Gama são: DF-001; DF-290; DF-379; DF-383; DF-385; DF-475; DF-480; e DF-483. Segundo dados do DFTRANS2, em julho de 2011 havia 98 linhas de ônibus circulares com acesso ao Gama. A frota de veículos presentes na Região Administrativa apresenta 61,3% de automóveis e 5,5% de motocicletas. As bicicletas apresentam percentual de 30,8% da frota. Equipamentos Públicos Em 2007, como parte do projeto de expansão da Universidade de Brasília, o Gama recebeu uma unidade do campus universitário com enfoque em tecnologia oferecendo cursos de graduação e pós-graduação. Em 2008, existiam 42 unidades escolares públicas em zona urbana nas quais estão distribuídas 706 salas de aula. A zona rural apresentava seis unidades escolares públicas, com um total de 37 salas de aulas. Além das unidades regulares de ensino, o Gama conta com uma Biblioteca Pública e um Centro Interescolar de Línguas. O Gama apresenta um hospital com 510 leitos operacionais, além de três postos de saúde, sendo um em zona urbana e dois em zona rural; sete centros de saúde; 51 clínicas básicas; e 63 clínicas especializadas. Foram realizadas, em 2009, um total de 623.125 consultas, cerca de 2.161 cirurgias eletivas e 2.245 cirurgias emergenciais. No que tange à segurança pública, há duas Delegacias de Polícia (14ª DP e 20ª DP), um Posto da Polícia Civil, um Posto de Identificação, 14 Postos da Polícia Militar e uma Penitenciária Feminina. Esta se localiza no Setor Leste do Gama e é destinada à 1http://www.der.df.gov.br/sites/200/232/00000821.pdf, acesso em 19 de julho de 2011. 2http://www.horarios.dftrans.df.gov.br/resultado.php, acesso em 19 de julho de 2011. 26 reclusão de mulheres que aguardam julgamento ou foram sentenciadas com penas privativas de liberdade no regime semiaberto e fechado. Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT) O histórico de origem dos diversos parcelamentos que compõem o atual SHTP é absolutamente semelhante ao que é contado nos diferentes parcelamentos surgidos de modo “espontâneo” - fora da iniciativa governamental, presentes em muitas partes do Distrito Federal. Os moradores mais antigos na área relatam que os 786,52 ha situados na Zona Rural do Gama, denominada de Ponte Alta Norte, era uma grande fazenda, cujo dono dividiu e repassou aos seus herdeiros. Estes, por sua vez, sem intenção de utilizar produtivamente a terra, dividiram-na em glebas ainda menores, na grande parte, entre 8 ha a 2 ha (um módulo rural) e venderam a terceiros. Os documentos que “comprovam” a passagem destes bens para os novos compradores são títulos de propriedade registrados em cartórios de dois municípios goianos: Abadiânia e Luziânia. Por sua vez, os proprietários das terras de 8 ha a 2 ha, em alguns casos maiores que isso, parcelaram em lotes de 800 m², portanto, mudando a característica rural do local para urbana. Os primeiros parcelamentos surgiram entre 1995 e 1996 e, até hoje, as ofertas de venda estão disponíveis em anúncios de jornais, imobiliárias, cartazes, faixas. Foram e são vendidos com o nome de “condomínios”, com as garantias comuns a esse tipo de propriedade: segurança, tranquilidade, proximidade ao Gama etc. A documentação, que possuem os compradores dos lotes nos parcelamentos, são as chamadas sessões de uso registradas em algum cartório local. Sendo que, dos condomínios mais antigos, apenas um garante ter escritura pública lavrada no Quinto Cartório de Ofícios e Notas do Gama: o Condomínio Parque do Gama. Em meio a este novo padrão de ocupação, situado na Zona Rural Ponte Alta Norte, restam alguns poucos módulos rurais, ou propriedades de 2 ha, utilizados para festas ou para o lazer de famílias que vivem em outras cidades do Distrito Federal ou mesmo no Gama. Situação geral observada em campo A área em estudo está localiza na Região Administrativa do Gama (RA II) precisamente na faixa de terra situada entre a DF 001, a DF 480, a VC 341 e DF 475 (DER, 2009) e se estende para sudoeste até aproximadamente a linha formada pelas nascentes do córrego Ponte Alta, totalizando 786,52 ha, de acordo com informações obtidas na Terracap (2010). O SHPT está definido pelo PDOT 2009 como uma Zona Urbana de Uso Controlado II. No interior de sua poligonal e fazendo limites com ela há duas áreas que o PDOT define como “Vácuos Normativos”. Outra faixa vizinha é uma Zona Urbana de Expansão e Consolidação e todo o resto constitui Zona Rural de Uso Controlado. Há uma faixa de Áreade Proteção Permanente diretamente relacionada a uma parte do setor, justamente a cabeceira de um rio, com ocupações muitos próximas. A antiga Seduma (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente), do Governo do Distrito Federal, estimou a população local em 4.004 habitantes, no ano 27 de 2009. Recentemente, a Prefeitura local, que acompanhou os trabalhos do último Censo IBGE na região, afirma que o quantitativo de habitantes do SHPT aproxima-se de 7 mil habitantes, embora os dados do Censo não sejam apresentados desagregados e sim na somatória da população total do Gama. O número de lotes, fornecido pela Prefeitura local, é de 1.821 unidades residenciais. Ao tomar esse último valor e multiplicá-lo por um número médio de moradores por residência, aproximadamente 3,5, o total seria de 6.373,5 habitantes na região. Não há registro claro do número de condomínios efetivamente implantados. Uma contagem iniciada pela Prefeitura Comunitária do SHPT, realizada em 2009, registrou cerca de 70 condomínios. Este foi apenas um levantamento inicial, não tendo sido concluído. Estima-se, portanto, que o número seja muito maior e em franco crescimento, apesar das proibições dos órgãos do poder público do Distrito Federal. Os parcelamentos denominados de condomínios são, em grande parte, de pequeno porte, uma vez que as propriedades vendidas tinham entre 2 ha e 8 ha. A divisão levou à formação de unidades com 800 a 1.000 m², constituindo espaços com 10 a 20 lotes. Em meio a estes, há, de acordo com a Prefeitura Comunitária local e como foi verificado em campo, parcelamentos entre 100 e 200 lotes. São esses: os condomínios Residencial das Palmeiras, Park do Gama e o Fênix, com mais de 150 lotes. O condomínio Atlântida, por último, com 100 lotes, é considerado de porte médio. A poligonal da área está situada dentro da APA do Planalto Central e ainda possui duas Áreas de Proteção de Manancial (APM): a APM Ponte de Terrae a APM Córrego Olho D’Água. Apesar de essas APMs comporem a poligonal, o local está definido como Zona Urbana de Uso Controlado II, o que indica suscetibilidade ambiental a ser observada neste processo de regularização, que por sua vez conduz à necessidade de observância quanto a densidades e localizações de serviços equipamentos e possíveis áreas de risco. Ainda com relação à estrutura organizacional do SHPT, há 35 ruas cadastradas junto à Prefeitura Comunitária, todas com nome e código de endereçamento postal (CEP). Os CEPs existem desde 2009. Contudo, o serviço dos Correios ainda não atende a região pelo fato dos condomínios, em sua maioria, ainda não terem providenciado placas de identificação para a frente de seus empreendimentos. São, na verdade, ruas e avenidas, por exemplo: Jequitibás, Rodobelo I, Rodobelo II, Figueiras, JK, Corujas, São Francisco, Palmeiras. O transporte público no SHPT é considerado caótico. Existe uma linha de ônibus – Gama - Ponte Alta Norte, que passa na Avenida São Francisco em direção à DF 480. Trata-se de um transporte rural, já antigo, ou seja, serve a região, antes desta se tornar o espaço que é hoje.O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funciona. Os caminhões passam três vezes por semana, recolhendo os resíduos sólidos de toda a região. Quanto ao serviço de energia, o que há de iluminação pública foi colocada pelos moradores e os valores foram rateados para contratação dos serviços e compra dos materiais. Existem ruas que possuem sérios problemas com escoamento de água. Um exemplo é a Avenida Buritis. Ali foram construídas bacias de contenção, a fim de evitar que a água siga em direção ao córrego Ponte de Terra. 28 Serviços e Equipamentos Públicos Presentes na Área Apenas 18,4% das residências são abastecidas de água pela rede oficial. Cerca de 42,7% das residências são abastecidas com água proveniente de poços semi- artesianos. O restante, é abastecido por cisternas e poços tubulares profundos. A coleta de esgoto, em 98% dos casos, é feita por meio de fossas. Alguns declararam utilizar fossas ecológicas. Cerca de 90% do lixo produzido no condomínio é recolhido pelo sistema de limpeza pública. Um percentual de apenas 0,3% declarou que a coleta é particular, custeado a partir de taxa paga ao condomínio e repassada a uma empresa que recolhe os rejeitos. Durante as visitas locais, não foi constatado nenhum equipamento público de saúde na área No quesito segurança pública, não há rondas e existe carência no atendimento à comunidade. Quando questionados sobre o acesso ao transporte público, cerca de 70% dos entrevistados classificaram como de difícil acesso, pois a comunidade tem que se deslocar muito para chegar aos pontos de ônibus mais próximos e, via de regra, os moradores ou saem do local com seus carros próprios ou têm que se deslocar até a rodovia, para tomar o ônibus coletivo de acordo com as linhas disponíveis. O acesso à telefonia (móvel, fixa e internet)foi considerado fácil por 50,3% dos entrevistados, enquanto 28,3% o apontam como difícil. Aspectos Arqueológicos Durante os trabalhos de campo não foram identificados vestígios arqueológicos, apenas foram registrados alguns pontos potenciais, fato este que requer a realização de um trabalho sistemático de intervenções em toda a área, recomendando-se a realização de um levantamento arqueológico sistemático, com vistorias superficiais e intervenções em subsuperfície, com o objetivo de identificar, resguardar, preservar e resgatar o patrimônio cultural e arqueológico porventura presente na área de estudo do SHPT. 4.5 ASPECTOSS URBANÍSTICOS E DE INFRAESTRUTURA ASPECTOS URBANÍSTICOS O Setor Habitacional Ponte de Terra, identificado também como Núcleo Rural Ponte Alta de Cima, localiza-se na Região Administrativa do Gama (RA-II) à cerca de cinco quilômetros de distância da área urbana da cidade. Possui área de 786,52 hectares e os principais acessos se dão através das rodovias que contornam o setor, a leste a DF-001, a sul DF-480 e norte a DF-475 e VC- 341. Atualmente predomina o uso residencial, o qual foi estimulado por diversos fatores tais como, proximidade com a cidade do Gama, relevo pouco acidentado e facilidade de acesso pelas rodovias acima citadas que circundam a área. 29 Sistema Viário A classificação viária básica estrutura-se em quatro classes de via: vias expressas, arteriais, coletoras e locais (Figura 19). Figura 19 – Rodovias e faixas de domínio. Quanto às vias expressas, o Setor Habitacional Ponte de Terra apresenta uma situação privilegiada com diversas rodovias que ligam a área com todo o DF e a região do entorno. A rodovia DF-480 principal via de ligação entre a área, a cidade do Gama e o Plano Piloto. A DF- 001 liga a área com a cidade de Riacho Fundo II e também com a DF- 480 e à cidade do Gama, a BR-060 e as cidades do Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria e, a DF-475 situada a norte da área que oferece mais uma alternativa de acesso à DF-001 e à VC- 341. O acesso a essas rodovias favorece a distribuição dos fluxos do setor, muito embora a maioria desses acessos se dê de forma direta, devido à inexistência de vias marginais que hierarquizem o sistema. Apenas os acessos da DF-480 são feitos através de uma via marginal, ainda sem pavimentação. O sistema viário interno do SHPT apresenta estrutura pouco hierarquizada, consequência do primeiro parcelamento que foi feito com lotes de áreas rurais (aproximadamente 2 hectares) o que resultou em quadras de grandes dimensões dificultando o sistema viário para fins urbanos. A maioria dos quarteirões tem largura de cerca de 380.000 m2, com ruas longas, com comprimento médio de mais de 1000 metros, de fraca integração e conexão entre as partes, o que acarreta em dificuldade de circulação, principalmente para os pedestres. 30 O traçado viário apresenta estrutura regular com a maioria das vias distribuídas no sentido paralelo e perpendicular às rodovias limítrofesfavorecido pela baixa declividade do terreno. Destaca-se como eixo diagonal na malha existente a chamada Avenida Buritis, que tem como continuidade uma servidão de redes de alta tensão que atravessam a poligonal do empreendimento. Outra via que se destaca como eixo de integração da malha urbana é a chamada Avenida São Francisco, que atravessa o parcelamento no sentido sudeste-nordeste, ligando a DF-480 à DF-475. Afora as duas vias acima citadas, o sistema viário não apresenta nenhuma característica que defina uma hierarquia entre vias principais e secundárias que se destacam apenas pela presença de pavimentação. Quanto às vias locais que dão acesso as áreas ainda não parceladas e aos pequenos condomínios em sua grande maioria não possuem saídas3 e nem espaço de manobra (cul de sac) o que inviabiliza a entrada de caminhões e dificulta a prestação de serviços tais como coleta de lixo. Outro problema encontrado na maioria dos condomínios é que foram criados independentemente uns dos outros e seu desenho não considerou a possibilidade de conexões futuras entre as vias. Essa situação dificulta as interferências que visem à melhoria da circulação urbana com a diminuição dos quarteirões e a implantação da rede de drenagem. Na maioria desses pequenos condomínios, o dimensionamento das vias internas também é insuficiente para implantar as calçadas e instalar a infraestrutura e o mobiliário urbano, como lixeiras, placas de sinalização, telefone público e arborização. Em alguns casos o espaço existente acomoda apenas os postes e obriga os pedestres a caminhar nas faixas de rolamento dos veículos. Mesmo as ruas que apresentam maiores dimensões não possuem largura suficiente para dimensioná-las a um aumento da densidade populacional no local, o qual acarretará limitações ao fluxo de veículos. Quanto às vias de caráter local, que servem os condomínios e as vias internas destes apresentam largura que varia de 15 metros de largura nas situações de melhor padrão até vias com cerca de 6 metros de largura nas piores situações, aonde a caixa de rolamento chega a ter menos de 4,50 metros e as calçadas cerca de 70 cm (Figura 20). Quanto ao sistema de transporte público no interior do parcelamento, existe apenas uma linha que circula pela Av. São Francisco e pela DF 480; associado a esse serviço não existem abrigos e nem paradas sinalizadas. O sistema de transporte público mais utilizado pelos moradores é oferecido pelos ônibus que trafegam pelas rodovias circundantes, onde existe uma boa distribuição de paradas de ônibus com abrigo4 Outro problema é a inexistência de oferta de vagas em estacionamentos tanto públicos quanto privados, nas vias atuais. Como a ocupação ainda é rarefeita e não existem áreas concentradas de oferta de comércio, equipamentos públicos ou serviços, este problema ainda não é sentido. Os estacionamentos existentes atualmente são encontrados apenas nas áreas dos lotes de clubes, casas de festas, posto de gasolina 3 A média de comprimentos dessas ruas sem saída é de 750 metros. 4 Os pontos das rodovias onde se localizam as paradas de ônibus não apresentam baia. 31 e comércio de grande porte, localizados em sua maioria nas áreas periféricas do parcelamento. Figura 20 - Rua estreita, desprovida de calçadas e arborização. Uso do Solo Existente A cidade do Gama, implantada em 1960, foi o quarto assentamento urbano criado no Distrito Federal destinado à transferência de moradores de assentamentos da cidade de Brasília e da Vila Planalto. Atualmente a Região Administrativa do Gama – RA-II, além da área urbana, possui diversas áreas rurais: a Colônia Agrícola Ponte Alta, o núcleo Rural Córrego Crispim, o Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo, o Núcleo Ponte Alta Norte e o Alagado. O Setor Habitacional Ponte de Terra criado em parte de um desses núcleos rurais está em processo de parcelamento e ocupação para fins urbanos. Como já citado acima, primeiramente iniciou-se a ocupação em lotes rurais, com dimensões aproximadas de 2 hectares5 ou até de áreas maiores que surgiram logo no inicio da ocupação da região. Mais recentemente, inicia-se o reparcelamento dessas áreas rurais para fins urbanos. Este processo vem se consolidando lentamente o que fica evidenciado pela existência de grande quantidade de lotes, com dimensão de gleba rural, fragmentados por todo o parcelamento e ainda utilizados como chácaras ou áreas de lazer. Além destas glebas, na parte central da área de estudo existe uma grande área desocupada com dimensão aproximada de 41 hectares. 5Dimensão mínima de lotes de parcelamentos rurais. 32 O uso urbano apresenta-se disperso pela área e é constituída em sua maioria por pequenos condomínios horizontais residenciais unifamiliares concentrados principalmente ao longo da Avenida São Francisco e da Av. JK. Quase todos estes condomínios possuem o mesmo traçado: uma rua central com apenas um acesso e os lotes com tamanho médio de 800,00 m2, distribuídos nas laterais. Nos lotes já ocupados as construções não possuem nenhum padrão de afastamento frontal, lateral ou de gabarito. A falta de afastamento frontal cria situações de desconforto visual e dificuldades de alargamento das vias estreitas e de implantação de calçadas No geral as construções, possuem bom padrão construtivo (Figura 21). Figura 21 - Rua interna de condomínio A densidade média atual na área de estudo é de cerca de 5,7 habitantes por hectare, o que ainda pode ser considerada como uma ocupação de caráter rural. Considerando-se apenas a área dos condomínios já ocupados, a densidade média sobe para até 45 habitantes por hectare (Figura 22). 33 Figura 22 - Padrão dos condomínios e traçado das vias internas. O contexto urbano de grandes áreas residenciais horizontalizadas e de baixa densidade, como da área em foco, nem sempre tráz resultados positivos para seus moradores e para o meio ambiente. Normalmente tal situação é associada ao empobrecimento das interações sociais, dificulta a distribuição equilibrada dos serviços e equipamentos e promove o uso intensivo do transporte individual. Além desses fatores a proporção de área impermeabilizada fica muito elevada considerando-se a baixa densidade de ocupação. Assim a repetição deste padrão nas áreas ainda desocupadas pode não representar uma solução ideal tanto em relação às demandas sociais quanto ao meio ambiente. Além do uso residencial, alguns serviços e pequenos comércios são encontrados na Avenida São Francisco e na esquina desta com a Avenida. Buritis, provavelmente por se tratar de um sítio de maior acessibilidade. A maioria dos lotes situados ao longo das rodovias DF-001 e DF-475 são de uso comercial de grandes equipamentos, como posto de gasolina e armazenagem e distribuição de alimentos, além de outros, estimulados pela facilidade de acesso às demais regiões administrativas e à BR-060, que liga o Distrito Federal ao estado de Goiás e demais estados. Esta tendência de uso também é observada na margem de outras rodovias do DF e estimulada em diversas áreas urbanizadas como em Riacho Fundo II, Samambaia e outras áreas. Outros usos encontrados na área são alguns clubes e casas de festas. Equipamentos Urbanos Existentes O acesso aos equipamentos e serviços públicos é um indicador da qualidade de vida de uma população. Com esse objetivo foram verificados os equipamentos encontrados na área de estudo referentes à saúde, educação, cultura, lazer e segurança. Não existe nenhum equipamento público na área do parcelamento. Tal circunstância é amenizada pela proximidade com a cidade do Gama e do Riacho Fundo II que possuem uma estrutura de equipamentos consolidada, embora já saturada pela demanda existente nas cidades do entorno (Figura 23). 34 O PDOT estabelece para a área um percentual de 10% da área total paraEquipamentos Públicos Urbanos, Equipamentos Públicos Comunitários e Espaços Livres de Uso Público. Mesmo que não se faça necessária a instalação de equipamento de grande porte, é possível a instalação na gleba de equipamentos que complementem as necessidades existentes na região. Sistema de Endereçamento Existente Comum a quase todos os parcelamentos que surgem de maneira informal, o sistema de endereçamento do Setor apresenta algumas incoerências. Algumas ruas seguem o sistema de numeração (rua 1, rua 2) enquanto outras adotaram o sistema de nomes, Avenida São Francisco, Avenida JK etc. Estas principais ruas possuem CEP. Devido ao grande tamanho de alguns quarteirões, existem algumas dificuldades de localização e entendimento relativo ao endereçamento, tanto para os próprios moradores, como para os visitantes. Figura 23 – Equipamentos existentes. Elementos do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Pa isagístico e Cultural Não foi identificado nenhum elemento de patrimônio histórico ou arqueológico na área de estudo. Quanto a áreas de relevante interesse paisagístico, devido à baixa declividade, a área não apresenta significativas visuais de interesse paisagístico. Sistema de Abastecimento de Água Com referência ao abastecimento de água, constatou-se que poucas residências são abastecidas pela Caesb, sendo o abastecimento por água subterrânea, através de poços profundos ou cisternas o mais comum para a região. 35 Em resposta à Carta Consulta nº 125/2011, enviada à Caesb, referente a interferências de unidades existentes ou previstas com a poligonal do empreendimento, esta afirmou que atende apenas ao condomínio Residencial Palmeiras (margens DF-475). Com relação ao abastecimento de longo prazo, a Caesb está viabilizando a implantação de novos sistemas produtores: Corumbá, Lago Paranoá e Bananal. Qualquer demanda, acrescentada nas Regiões Administrativas do DF, estará condicionada ao início de operação dos novos sistemas produtores de água e das novas captações a serem implantadas no Sistema Bananal (final de 2012), Sistema Lago Paranoá (1ª Etapa – Final de 2013) e Sistema Corumbá (1ª Etapa – Final de 2013). Sistema de Esgotamento Sanitário Na ausência de redes coletoras públicas de esgotos sanitários, os esgotos provenientes das residências são depurados em fossas sépticas ou fossas rudimentares e com disposição final no solo, por meio de sumidouros. A Caesb, por meio da Carta nº. 258/2011 – DE, em resposta à Carta nº 125/2011 – Geo Lógica, informou que para uma futura implantação de sistema de esgotamento sanitário convencional, constituído de redes públicas, interceptores, estações elevatórias e linhas de recalque, deverão ser interligados ao Sistema de Tratamento de Esgotos Sanitário do Gama. Atualmente, os sistemas utilizados para a coleta e disposição dos esgotos domésticos são de fossa séptica, algumas vezes aliada a sumidouro. Esses sistemas em operação foram instalados pelos moradores, segundo as informações disponibilizadas pelo Relatório Técnico EPRC -11/015. Ainda de acordo com o Relatório Técnico, não existe projeto, recursos assegurados e nem previsão de implantação em curto prazo para o sistema de esgotamento sanitário que atenderá o Setor objeto da consulta. Sistema de Drenagem Pluvial A área em estudo não possui sistema de drenagem pluvial tradicional ou alternativo (infiltração, telhados verdes etc.). Como o Setor em estudo está em fase de consolidação urbana, os volumes de escoamento superficial estão se elevando, quando comparado com o cenário original de ocupação rural. Somente as vias de acesso principais estão pavimentadas, as demais se encontram em terra. Nas vias pavimentadas, foi observado o acúmulo de água em grande parte do pavimento, pois não há o escoamento da água (Figura 24). 36 Figura 24- Vias pavimentadas com acúmulo de água no SHPT. A compactação do solo nas vias sem asfalto diminui sua permeabilidade, favorecendo o escoamento superficial da água de chuva para os cursos d’água nas proximidades. A fim de minimizar a presença de grandes lâminas de água nas ruas não pavimentadas do SHPT, foram executadas pequenas canaletas improvisadas, direcionando o escoamento das águas pluviais para pequenas bacias, situadas nas extremidades das vias, evitando desbarrancamentos e a formação de sulcos e processos erosivos. A Novacap informou que não existem redes de águas pluviais implantadas e/ou projetadas na área denominada Ponte de Terra. Quanto à viabilidade de atendimento da demanda a ser gerada, indica a necessidade de elaboração de projeto específico para o parcelamento em questão, que obedecerá às limitações/diretrizes a serem definidas neste estudo ambiental. Sistema de Coleta de Resíduos Sólidos Os caminhões do SLU passam três vezes por semana, recolhendo os resíduos sólidos de toda a região. A parcela que pertence ao SHPT dispõe de caçambas coletoras que ficam nas extremidades das vias, facilitando a coleta pelo caminhão de limpeza urbana (Figura 25). 37 Figura 25 – Coletores para retirada de resíduos. Por meio de consulta ao SLU, na qual se solicitava informações quanto ao atendimento da área com relação à coleta de resíduos sólidos, obteve-se como resposta, não haver nenhuma restrição por parte daquele Serviço, quanto ao atendimento para coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos. Com referência aos Ecopontos, Centros de Triagem e Áreas de Transbordo, o SLU informou que as possíveis áreas destinadas às futuras instalações estão sendo estudadas. Energia Elétrica A CEB informou ter disponibilidade para atender a demanda em questão. Contudo, serão necessárias obras de expansão da rede de 15 Kv, obras previstas no Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD/2011) e parcialmente em execução e que a implantação de infraestrutura de redes de distribuição de energia elétrica para atendimento a novos empreendimentos será definida oportunamente, por meio de estudo especifico. Foi verificada a existência de interferências da poligonal com as redes de distribuição de energia elétrica da CEB e CELG, e de iluminação pública. Todas as vias de acesso internas do empreendimento possuem sistema de distribuição de energia elétrica em baixa tensão (posteamento) e sistema de iluminação pública. Nas vias não pavimentadas, alguns postes não possuem lâmpadas para iluminação pública, o que prejudica a visibilidade noturna e a segurança para a população local. Sistema de telefonia fixa Na poligonal em estudo, foram observadas cabines telefônicas nas esquinas das avenidas. 38 A OI informou que existem interferências de rede telefônica na área do SHPT e nas proximidades. Ressalta que cuidados especiais devam ser tomados por ocasião das escavações,no sentido de preservar a integridade física da rede telefônica e que eventuais danos provocados à citada rede deverão ter seus custos ressarcidos à empresa. O remanejamento de rede, se necessário, será cobrado. Para o atendimento das edificações com serviços de telecomunicações, será necessária a conclusão das obras e a regularização da área pelos órgãos competentes. A recente resposta da OI (Carta nº 149/2011-OI Brasília Geo/DF), datada de 20 de junho de 2011, informou que no SHPT existem interferências com a rede telefônica. 39 5 PROGNÓSTICO AMBIENTAL As intervenções para regularização do SHPT destinam-se a implantar um projeto urbanístico na área, contemplando: sistema viário, pavimentação, projetos de saneamento ambiental, equipamentos comunitários, áreas verdes e de lazer, ciclovias e a proporcionar a interligação dos espaços, para melhoria do bem-estar, da qualidade de vida e das condições ambientais. Uma vez elaborado o diagnóstico da área de estudo, isto é, a caracterização do cenário atual, atendendo às recomendações da legislação ambiental com vistas à avaliação das consequências ambientais e sociaisdecorrentes das soluções adotadas e dos impactos futuros que essa situação poderá causar, adotou-se a metodologia de cenários. Cenários são imagens de futuro configuradas a partir da combinação de hipóteses sobre os prováveis comportamentos de variáveis determinantes de um sistema. Trata- se da descrição de um futuro – possível imaginável ou desejável – para um objeto e seu contexto. Numa primeira abordagem, como estratégia visando colher as opiniões dos moradores do SHPT sobre o processo de regularização, nas Oficinas de Mobilização Participativa, foi feita uma exposição técnica inicial, na qual foram apresentados à comunidade conceitos e princípios acerca do processo de cenarização. Foram expostos os aspectos legais e ambientais sobre a área e procurou-se fomentar o questionamento de alguns itens para que a população pudesse refletir e debater dois cenários básicos: Cenário 1 – Prazo de regularização em 4 anos com base no PDOT 2009 e legislação ambiental vigentes. Cenário 2 – Prazo de regularização em 2 anos com base no PDOT 2009 e legislação ambiental vigente. Com o avanço das discussões, as propostas elaboradas nas oficinas passaram por alterações e ajustes, tendo como princípio o atendimento, na medida do possível, às demandas dos moradores, considerando o contexto atual em que o empreendimento está inserido, as condicionantes ambientais, legais, jurídicas e administrativas que determinam a execução dos projetos de regularização. A hipótese de regularização em um prazo de dois anos mostrou-se pouco provável de se concretizar integralmente, em função das condicionantes ambientais e das limitações impostas pelas necessidades de abastecimento de água. Até que se tenham fontes alternativas de abastecimento, a Caesb recomenda que nada seja implantado nas APMs que possa diminuir a permeabilidade e a recarga dos aquíferos subterrâneos. Assim, foram construídos três cenários quanto às possibilidades de regularização da área de estudo, a saber: • Cenário 1- Hipótese de desconstituição da área e remoção dos moradores. • Cenário 2 - Cenário de não regularização. Correspondente à suspensão de todas as ações governamentais de regularização em curso e à permanência da situação atual em relação às formas de ocupação presentes no SHPT. • Cenário 3 - Alternativa de regularização. 40 5.1 CENÁRIO 1: DESCONSTITUIÇÃO DA ÁREA E REMOÇÃO DAS OCUPAÇÕES Este primeiro cenário conjectura sobre a possibilidade de desocupação total da área de estudo, por meio da remoção de toda a ocupação urbana irregular atualmente existente. Com esse objetivo, toda a população seria retirada e a área recuperada, desconstituindo toda as benfeitorias implantadas no SHPT, reiniciando em outra área um novo processo de ocupação, com a repetição de todas as ações, gastos, impactos e transtornos construtivos já ocorridos no SHPT. Pelo porte das obras, as consequências ambientais e sociais deste cenário seriam levadas ao extremo, quais sejam: • Os traumas psicológicos da remoção. • Inexistência de um novo local para abrigar todo o contingente populacional. • Problemas fundiários e ambientais no novo local. • Remoção da pavimentação existente, posteamento, canalizações, entulhos de obras. • Recuperação da área demolida. • Supressão de vegetação e o desperdício de recursos naturais. • Gastos públicos exorbitantes com infraestrutura, saneamento básico e com a elaboração e execução de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD. Além disso, os problemas com os efluentes dos canteiros de obra, provocando a degradação dos corpos hídricos e de áreas protegidas, o estabelecimento de condições favoráveis para a proliferação de vetores de endemias constituem os elementos de um panorama extremamente desfavorável do ponto de vista social e ambiental que se descortina para o futuro com este cenário. Ao fim dos referidos trabalhos, do ponto de vista ambiental, a situação da área aparentemente poderia ficar melhor do que está hoje. No entanto, as dificuldades naturais para restabelecimento da vegetação primitiva em longo prazo, os custos de tal empreitada e os impactos das obras seriam tão elevados, que na prática impossibilitariam a concretização deste cenário. Pode-se supor ainda que a paralisação do processo de regularização não evitaria a atual ocupação urbana à margem da Lei. Ao contrário disso, considerando-se a rapidez dos processos de transformação ocorridos na área nos últimos anos com a consolidação do quadro de ocupação atual, decorrência de uma conjunção de fatores, parece lícito supor que as consequências do estancamento das iniciativas governamentais produziriam o agravamento do descontrole da ocupação urbana e o respectivo uso sustentável da área, bem como o surgimento de novos parcelamentos irregulares e o consequente agravamento dos impactos ambientas pré-existentes, reproduzindo em maior escala as situações que são observadas hoje. Da mesma forma, não serão adotados os dispositivos previstos na legislação vigente, dentre os quais se destacam: ações de identificação, demarcação, cadastramento, registro e fiscalização de bens imóveis, bem como a regularização das ocupações (legitimação de posse com outorga de títulos de domínio). Essa situação continuaria gerando o aumento das condições de insegurança patrimonial no seio das famílias residentes, provocando tensões sociais que podem e devem ser evitadas. 41 Acrescente-se ainda que o SHPT, de acordo com o PDOT 2009, encontra-se em ZUUC II, composta por áreas predominantemente habitacionais de baixa e média densidade demográfica, com enclaves de alta densidade, sujeitas às restrições impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela necessidade de proteção dos mananciais destinados ao abastecimento de água. O SHPT atende à legislação vigente, inclusive à Lei Federal nº 6.766/1979, que só permite o parcelamento do solo, para fins urbanos, de áreas consideradas pela legislação local como zonas urbanas ou de expansão urbana A relocação total seria contrária a atual política de planejamento urbano do Governo do Distrito Federal, expressas no art. 8 do PDOT, no sentido de: • Otimizar e priorizar a ocupação urbana em áreas com infraestrutura implantada e em vazios urbanos das áreas consolidadas, respeitada a capacidade de suporte socioeconômica e ambiental do território; • Manter as características de uso e ocupação do solo. • Atender as demandas da população. • Cumprir as funções sociais da propriedade. Portanto, nesta área, onde já se conta com alguma infraestrutura urbana, como sistema viário, rede de energia e iluminação pública, deve-se otimizar e priorizar a ocupação urbana, desde que atendida a legislação e os condicionantes ambientais, ao invés de criar novos parcelamentos para os quais seria necessário implantar o sistema viário e demais equipamentos públicos. Além disso, o PDOT 2009 definiu grande parte do SHPT como ARINE, que obrigatoriamente deverá ser submetida a intervenções públicas, destinadas a legalizar áreas urbanas ocupadas irregularmente para fins de habitação, desde que atendidas a legislação e as condicionantes ambientes, implicando melhorias no ambiente urbano, no meio ambiente, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população. Depreende-se do exposto, que a desconstituição da área fere os princípios estabelecidos na legislação vigente, especialmente o PDOT 2009/ADIN 2009.00.2.017.552-9 e o Estatuto da Cidade. Não existem justificativas técnicas ou legais para a escolha deste cenário. Trata-se, portanto, de uma hipótese inviável a ser descartada. Depreende-se do exposto, que a desconstituição da área fere os princípios estabelecidos na legislação vigente (PDOT2009), que orienta, desde que atendida a legislação e as condicionantes ambientais, no sentido de manutenção da ocupação existente, com a regularização do SHPT, inclusive com o adensamento da população para além da situação existenteatualmente. Portanto, nesta área, onde já se conta com alguma infraestrutura urbana, como sistema viário, rede de energia e iluminação pública, deve-se otimizar e priorizar a ocupação urbana,desde que atendida a legislação e os condicionantes ambientais, ao invés de criar novos parcelamentos para os quais seria necessário implantar o sistema viário e demais equipamentos públicos. Não existem justificativas técnicas ou legais para a escolha deste cenário. Trata-se, portanto, de uma hipótese inviável a ser descartada. 42 5.2 CENÁRIO 2 - CENÁRIO DE NÃO REGULARIZAÇÃO Este Cenário foi criado para atender às exigências da legislação, especialmente a Resolução Conama nº 001/1986, que dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para avaliação de impacto ambiental, determinando no art. 5º, inciso I “contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto”, e no art. 9º, inciso V, “que seja feita a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização”. O Cenário 2 considera a hipótese da não regularização da área do empreendimento com a suspensão das iniciativas governamentais destinadas à regularização fundiária ou implementação de qualquer melhoria das condições sociais, urbanas ou ambientais. O descumprimento dos preceitos constitucionais e legais ou das normas de segurança ficam evidentes quando se detectam na área: • Ocupações desordenadas em áreas desprovidas de infraestrutura e de saneamento ambiental, que expõem a comunidade aos riscos próprios de parcelamentos irregulares de ambientes com latente desequilíbrio ecológico; • Contaminação das nascentes, das águas superficiais e subterrâneas colocando em risco a saúde da população. • Concentrações elevadas de nutrientes (fósforo, nitratos, nitritos e amônia) nas águas superficiais, relacionadas com a deposição irregular de lixo nas áreas urbanas.Falta de técnicos em número e qualificação para controlar e fiscalizar o processo de crescimento urbano e a deterioração da qualidade de vida e ambiental. • Agravamento dos impactos ambientais pré-existentes e manutenção do “passivo ambiental”. • Problemas graves de segurança pública potencializados pelas desigualdades socioeconômicas, pela carência de moradia e de serviços básicos e pela escassez de pessoal e de recursos financeiros. • Precariedade dos serviços de transporte, de saúde e de educação pela escassez de recursos financeiros e orçamentários. • Carência de áreas para recreação, esporte e lazer. A adoção deste cenário prevê uma situação futura com ocupação desordenada, a degradação do meio ambiente e a degeneração dos recursos naturais, como se tem visto nos diversos condomínios irregulares distribuídos pelo Distrito Federal. Nem mesmo a hipótese de congelamento do atual processo de ocupação da área poderá assegurar o bem-estar, a qualidade de vida e a proteção ambiental do SHPT e, ao mesmo tempo, impedir o seu adensamento. Nas Oficinas de Mobilização Participativa, foi solicitado que os moradores do SHPT se pronunciassem a respeito de hipótese de a regularização se concretizar num período de quatro anos, ou seja, na gestão de outro governo, cujas prioridades e vontade política são incertas. Nesta oportunidade, a comunidade demonstrou, de forma, enfática sua preocupação com as consequências deste Cenário 2, declarando a sua apreensão com relação à suspensão das ações governamentais de regularização. 43 Essas preocupações são pertinentes, uma vez que, neste Cenário, os fatores que hoje atuam no sistema continuariam a induzir a expansão do parcelamento do solo urbano, em que toda a comunidade seria penalizada pela deterioração da qualidade de vida e ambiental. A não regularização implicará em prejuízos sociais e financeiros e desgaste político para as instituições públicas envolvidas no processo em andamento. A ocupação desordenada do espaço urbano e a falta de infraestrutura adequada na área do SHPT têm provocado significativos impactos sobre a qualidade e quantidade de água, sobre os solos susceptíveis a erosões, além da poluição e o assoreamento dos corpos hídricos. Já foram detectados processos de contaminação de poços rasos pelo extravasamento de fossas contruídas ou operadas fora dos padrões estabelecidos pelas Normas da ABNT (NBR 7229/93). Os córregos Ponte de Terra e Olho D’Água têm suas Matas de Galeria degradadas por desmatamentos, queimadas ou retirada de espécies vegetais. Essas áreas, tratadas como passivo ambiental, estão contempladas nos programas de recuperação e reconstituição da vegetação primitiva das margens dos corpos hídricos. Na hipótese de se suspenderem as intervenções e os programas ambientais na área de estudo, perde o meio ambiente a oportunidade de ter mitigados os impactos que lhe foram imputados. Em consonância com o que foi exposto, valem para o Cenário 2 os mesmos argumentos apresentados no Cenário 1. O SHPT, por se tratar de uma Área de Regularização de Interesse Específico, obrigatoriamente deverá ser submetido a intervenções públicas destinadas à sua legalização para fins de habitação, em bases ecologicamente sustentáveis, implicando melhorias no ambiente urbano, no resgate da cidadania e da qualidade de vida da população. Este Cenário 2 fere os dispositivos legais vigentes (Constituição, Estatuto da Cidade e PDOT 2009). Em caso de sua adoção, poderão ser atribuídas aos responsáveis penalidades por improbidade administrativa 5.3 CENÁRIO 3 - ALTERNATIVA DE REGULARIZAÇÃO A densidade populacional prevista pelo PDOT/2009 para o Setor Habitacional Ponte de Terra é do tipo baixa - entre 15 e 50 habitantes/hectare. Neste cenário prevê-se a regularização da área de estudo atendendo inteiramente às exigências da legislação urbanística e ambiental vigente, discutindo-se duas alternativas básicas com relação às densidades passíveis de serem adotadas: • Aplicação em todas as área do Setor do valor máximo da densidade estabelecida pelo PDOT 2009, ou seja 50 hab/ha. • Proposta de zoneamento do Setor, com a adoção de três índices de densidades, resultando em uma média final de 28,64 hab./ha, bem inferior ao valor máximo previsto pelo PDOT 2009 Com estas premissas, foi construído o Cenário 3, analisando-se a situação fática do parcelamento, os principais dispositivos da legislação, as restrições ambientais e as consequências mais relevantes deste nível de adensamento no processo de regularização. 44 O empreendimento sobrepõe-se às poligonais das áreas de Proteção de Mananciais – APMs Ponte de Terra e Olho D’Água, áreas de relevante interesse para recarga dos aquíferos, que requerem estratégias especiais de proteção em função da captação de água destinada ao abastecimento público. Nestas áreas, ficam proibidas práticas potencialmente poluidoras ou geradoras de risco à captação, dentre as quais se destaca a impermeabilização do solo. Inicialmente, para se atender à legislação ambiental e ao PDOT, as Áreas de Proteção de Manancial não deveriam ser ocupadas, mas como se trata de uma Área de Regularização, a ocupação urbana passa a ser permitida desde que atenda as restrições ambientais da área. O PDOT/2009 proíbe ainda o parcelamento do solo urbano e rural nas APMs, exceção feita aos parcelamentos com projetos já registrados em cartório, aqueles incluídos na Estratégia de Regularização Fundiária da referida Lei Complementar e aqueles em que haja necessidade de adequação em parcelamentos regulares já existentes”. Os critérios de regularização destas áreas serão definidos por grupo de trabalho coordenado pelo órgão gestor do desenvolvimento territorial e urbano do Distrito Federal, com participação do órgão gestor da política rural do Distrito Federal e da concessionária de serviço público autorizadae responsável pela captação. Os índices urbanísticos para as áreas de regularização poderão ser ajustados, mediante estudos ambientais e urbanísticos específicos, desde que aprovados pelos órgãos legalmente competentes. Para o Setor Habitacional Ponte de Terra, está prevista densidade populacional baixa, com até 50 hab/ha e exigência de reserva de 10% da área do setor para a implantação de Equipamentos Comunitários, Equipamentos Urbanos e Espaços Livres de Uso Público (EC/ EU/ ELUP). Quanto ao sistema viário existente, que já se encontra bastante consolidado, verifica- se que a maioria das vias não atende às dimensões mínimas estabelecidas pelo Decreto 26.048/2005. O dimensionamento é inadequado, o que resulta desconforto para os usuários. Deve-se ainda elencar que não existe nenhuma hierarquia com dimensionamento diferenciado. A maioria das vias possui dimensão insuficiente até mesmo para o padrão mínimo de via local sugerido pela norma, a qual determina a largura de onze metros (7 metros de caixa viária e calçadas com 2 metros cada). Os encontros entre as vias não são dotados de raio de giro mínimo (6 metros) o que ocasiona desconforto e insegurança no tráfego de veículos e pedestres o que é minimizado pela falta de pavimentação que obriga os motoristas a reduzirem a velocidade o que tem contribuído para evitar os riscos de acidente. É importante ressaltar o Decreto 26.048/2005 prevê a flexibilização dos parâmetros por ele estabelecidos, uma vez que a implementação de um projeto viário, que atenda integralmente aos padrões normativos, implicaria em uma quantidade elevada de interferências em propriedades, produção de grande quantidade de entulho resultante de demolições e suas graves consequências ambientais. Essa retirada também seria dispendiosa economicamente e os custos sociais em tal cenário criariam uma forte tensão política que poderia impedir a implantação final do projeto. Outro fator que agravaria os problemas sociais gerados para remoção é o fato de que não são previstas áreas de realocação nem ajuda às famílias, por se tratar de ARINE e não Área de Regularização de Interesse Específico, onde estes benefícios são previstos. 45 O Setor situa-se à margem das rodovias DF-001, DF-480 e DF-475 que, de acordo com o Decreto nº 27.365, de 01 de novembro de 2006, artigo 5º, possuem respectivamente 130 m, 130 m e 50 m de faixa de domínio, recomendando a previsão de marginais de contenção de tráfego nos projetos de loteamentos urbanos ou rurais em áreas lindeiras às rodovias do SRDF. Outro aspecto relevante, do ponto de vista urbanístico, diz respeito aos parâmetros estabelecidos pelo Plano Diretor Local da RA do Gama – Lei Complementar n.º 728/2006, especialmente no que se refere à taxa de permeabilidade do solo, em função da dimensão do lote. • Em “Lotes com área de até 200 m² (duzentos metros quadrados), não é exigida a taxa de permeabilidade do solo”. • Em “Lotes com área superior a 200 m² (duzentos metros quadrados) e até 500 m² (quinhentos metros quadrados), a taxa de permeabilidade do solo corresponde a 10% (dez por cento) da área do lote”. • Em “Lotes com área superior a 500m² (quinhentos metros quadrados) até 2.000 m² (dois mil metros quadrados), a taxa de permeabilidade • Para lotes “com área superior a 2.000 m² (dois mil metros quadrados), a taxa de permeabilidade do solo exigida corresponde a 30% (trinta por cento) da área do lote.” Se estes parâmetros fossem aplicados à área de estudo, a impermeabilização decorrente do parcelamento das áreas atualmente desocupadas ocasionaria uma grande diminuição das áreas de infiltração o que afetaria diretamente a captação de água nas APMs, que ocupam uma grande parte da poligonal da área de estudo. Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a recarga de aquíferos da região, no item 9.6.5.1 deste EIA, foram realizadas simulações considerando a densidade de 21,65 hab/ha para a área ocupada pelas APMs. Os resultados encontrados mostram haver perda de recarga dos aquíferos da ordem de 27,85 % para a APM Ponte de Terra e 11,4% para a APM Olho D’ Água neste cenário. Assim, recomenda-se que a taxa de ocupação do SHPT seja de no máximo 30 hab/ha, nas áreas onde há sobreposição com as APMs. Mesmo considerando que o impacto da impermeabilização poderá ser atenuado pela incorporação, nos projetos das edificações, de sistemas para a recarga artificial dos aquíferos, optou-se por adotar densidades médias de 28,64 hab/ha, com a mais adequada para atender às restrições ambientais destinadas a garantir a recarga dos aquíferos e a disponibilidade de água para abastecimento. Esta alternativa encontra respaldo no art. 131, parágrafo único do PDOT, que prevê para o caso de ocupação de APMs: Art. 131. Na fixação dos índices urbanísticos das Áreas de Regularização, seja considerada a situação fática da ocupação [...] Parágrafo único. Em situações especiais, considerando-se a realidade consolidada até a data de publicação desta Lei 46 Complementar, os índices urbanísticos para as áreas de regularização definidos nesta Lei Complementar poderão ser ajustados, mediante estudos ambientais e urbanísticos específicos, existentes ou a serem definidos pelos órgãos afins, desde que aprovados pelos órgãos legalmente competentes. Nas APMs Ponte de Terra e Olho D’Água, qualquer redução da atual taxa de permeabilidade pode ter consequências graves no abastecimento de água da Região Administrativa do Gama, onde se inclui o SHPT. Qualquer alteração na ocupação que possa reduzir a atual taxa de permeabilidade representa sério comprometimento da produção de água, que no período de seca já está no seu limite. Com a substituição da cobertura vegetal por estruturas urbanas impermeáveis, as águas pluviais têm a taxa de infiltração significativamente reduzida, fato que também reduz o volume de água que reabastece os aquíferos, podendo causar seu rebaixamento gradativo. Conclui-se que a adoção de uma densidade única de 50 hab/ha, em toda a área do SHPT, conforme estabelecido numa primeira hipótese, afetaria as Áreas de Preservação de Mananciais - APMs. Nestes termos, propõe-se o zoneamento do Setor com a adoção de três índices de densidades, com média final de 28,64 hab./ha, bem inferior ao valor máximo previsto pelo PDOT 2009. Os projetos de urbanismo e a pavimentação das vias deverão adotar soluções que minimizem a impermeabilização, e que contribuam para dar maior eficiência ao sistema de recarga de aquíferos. Esta diversidade de densidades, adotada no Plano de Uso e Ocupação, é viável, visto que a ocupação da área do Setor Habitacional Ponte de Terra não se encontra ainda totalmente consolidada. Tal diferenciação encontra amparo no art. 39, parágrafo único do PDOT/2009, que prevê: “a densidade demográfica definida para cada porção territorial poderá variar dentro de uma mesma porção, desde que seja preservado como média o valor de referência estipulado neste artigo e que sejam observados os condicionantes ambientais”. Foi com base neste Cenário 3, considerado como o Cenário de Referência, que se elaborou a proposta do Plano de Uso e Ocupação, apresentada a seguir nos seus diversos aspectos. Proposta do Plano de Uso e Ocupação A Proposta do Plano de Uso e Ocupação para o Cenário 3 foi construída conjuntamente com a comunidade do SHPT, por meio das oficinas comunitárias participativas e reuniões públicas realizadas ao longo dos meses de julho a setembro de 2011, em razão do Plano de Mobilização Participativa que compõe a regularização da área. Foram realizadas oficinas de diagnóstico e de prognóstico ambiental, assim como de urbanismo, seguidos da audiência pública para apresentação da proposta final. As oficinas, que ocorreram em conformidade com as recomendações do Estatuto da Cidade, foram desenvolvidas por meio de uma exposição técnica inicial, na qual foram 47 apresentadosà comunidade alguns princípios básicos a respeito de urbanismo, sempre ilustrados com desenhos esquemáticos e exemplos da região. A participação comunitária foi de extrema valia, uma vez que houve o enriquecimento do estudo com a troca de informações acerca da área, o que possibilitou a reflexão dos problemas, o esclarecimento de alguns dados e a construção conjunta de soluções. O detalhamento sobre a participação da comunidade nas oficinas está exposto no Relatório de Atividades do Plano de Participação Comunitária, no qual se registram, tanto os procedimentos, quanto os resultados obtidos de cada etapa de trabalho. O Plano de Uso e Ocupação - PUO foi elaborado com base no levantamento aerofotogramétrico e embasado na legislação vigente, além de atender às normas fornecidas pelas concessionárias de serviços públicos e informações obtidas nas reuniões entre a equipe técnica, a equipe de acompanhamento da Terracap e representantes dos diversos órgãos e entidades governamentais. Assim, o PUO desenvolvido teve como objetivo qualificar o espaço urbano e amenizar os impactos ambientais e sociais da ocupação irregular, tendo como referência as premissas mencionadas acima e a partir do conhecimento da situação existente no parcelamento e das demandas da população local. Deve-se mencionar que o Plano de Uso e Ocupação do Solo está em conformidade com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, Lei Complementar nº 803, de 2009 - PDOT-2009, que enfatiza a destinação da área prioritariamente para oferta habitacional, com manutenção das características de uso existentes e introdução de usos complementares a esse. De acordo com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT/2009, Lei Complementar nº 803/2009, o objeto de estudo encontra-se inserida em Zona Urbana de Uso Controlado II - ZUUC II, área destinada a uso predominantemente habitacional e sujeita às restrições impostas pela sua sensibilidade ambiental e pela proteção das áreas de contribuição dos mananciais destinados ao abastecimento público de água. O PDOT/2009 cita, ainda, que a zona na qual se encontra o parcelamento deve compatibilizar o uso urbano com a conservação dos recursos naturais, por meio da recuperação ambiental e da proteção dos recursos hídricos, tendo entre suas diretrizes, conforme artigo 71, inciso III in verbis: • Art.71 • [...] • “III – regularizar o uso e a ocupação do solo dos assentamentos informais inseridos nessa zona, considerando-se a questão urbanística, ambiental, de salubridade ambiental, edilícia e fundiária.” Além de situar a gleba em ZUUC II, o PDOT/2009 também define parte da área da gleba como Zona de Contenção Urbana, porém considerando a Ação Direta de Inconstitucionalidade para esse trecho, o presente estudo tratou toda a área do SHPT com os mesmos parâmetros, ou seja, com os parâmetros de ZUUC II, baseado no Projeto de Lei de atualização do PDOT, em análise na Câmara Legislativa. Ainda, segundo o PDOT/2009 (Anexo II, Tabela 2), para o Setor Habitacional Ponte de Terra, está prevista baixa densidade populacional com exigência de reserva de 10% 48 da área do setor para a implantação de Equipamentos Comunitários, Equipamentos Urbanos e Espaços Livres de Uso Público (EC/ EU/ ELUP). Grande parte do Setor está inserida na poligonal da Área de Proteção de Manancial Ponte de Terra e Olho D´Água. Ainda, conforme o PDOT-2009, as APM’s são tidas como porções do território com proteção em função da captação de água destinada ao abastecimento público. Assim, tais áreas não devem ser parceladas com uso urbano ou rural, com exceção dos parcelamentos incluídos na Estratégia de Regularização Fundiária de que trata a Seção IV do Capítulo IV do Título III do PDOT. Neste sentido, o plano manteve as características de uso e ocupação do solo no que diz respeito à oferta habitacional predominantemente e, com o objetivo de qualificar o espaço urbano, introduziu outros usos complementares com vistas à melhoria da qualidade do espaço e consequente qualidade de vida da população, de acordo com as necessidades expostas pelos próprios moradores. Assim, preservou-se o maior número possível das ocupações existentes, considerando o impacto social das desconstituições. Destinaram-se áreas desocupadas para o incremento dos usos existentes, principalmente o uso habitacional unifamiliar e inserindo mais diversidade, com a oferta do uso habitacional coletivo, do uso misto e do uso comercial de diversas categorias. Além disso, foram previstos equipamentos públicos e comunitários e espaços livres de uso público, distribuídos pela área, visando atender a população presente e futura, de uma forma o mais homogênea possível. Sistema Viário Proposto Trata-se de uma área cuja ocupação irregular já se encontra em boa parte consolidada e cujo sistema viário existente apresenta diversos problemas, entre os quais podemos destacar: dimensões reduzidas das larguras das caixas de vias e calçadas, inexistência de raios de giro, inexistência de previsão de áreas de visibilidade em esquinas e falta de cul-de-sac ao final de vias sem saída. Devido à dificuldade em se restabelecer completamente o sistema viário conforme os padrões da norma (como foi mencionado anteriormente), foi estudada a possibilidade de se implementar um sistema mais flexível, com padrões alternativos de vias buscando qualificar a área, respeitando-se ao máximo a ocupação vigente concomitantemente. Assim, as vias existentes foram classificadas de acordo com as dimensões médias encontradas no Setor. Considerando que o sistema viário é o elemento urbano estrutural que deve manter relação direta com uso e a ocupação do solo, tanto o existente quanto aos usos propostos, houve a necessidade de adequá-lo com a criação de eixos prioritários de circulação e de transporte coletivo, hierarquia e redimensionamento das vias, como forma a facilitar os deslocamentos e permitir maior fluidez do tráfego local. O sistema viário foi requalificado de modo a atender os padrões mínimos de segurança de acordo com a Norma NTD - 6.01 da Companhia Energética de Brasília e Cartilha de Acessibilidade - Volume I e II - Sedhab - Comissão Permanente de Acessibilidade. Desta forma, a proposta indica a divisão do sistema viário local em quatro categorias de vias: marginais, principais, secundárias ou coletoras e locais. 49 Quanto às vias marginais, foi criada um via que circunda toda a área do SHPT, com o intuito de organizar e minimizar a retenção do tráfego junto aos acessos às rodovias e diminuir o risco de acidentes, com a implantação de um sistema de trânsito mais lento, paralelo às rodovias. O sistema de vias principais é formado por uma rede de vias todas com duas pistas de 7 metros cada, que permitem o acesso à centralidade e às áreas de comércio e prestação de serviços, inclusive por meio de transporte coletivo, sem a necessidade de trânsito pelas porções internas do Setor. A Avenida Buritis, uma via já existente, mas que foi redimensionada, secciona diagonalmente a área, (ao longo da linha de transmissão de energia elétrica que dá acesso à DF-001). Uma outra via também já existente, a Avenida JK, perpendicular à DF-001, faz a ligação do trânsito desta rodovia até o centro proposto, além de mais três avenidas internas que definem o centro e compõem o sistema viário principal. As vias secundárias ou coletoras configuram vias por onde deve circular um número considerável de veículos e pessoas, visto que são responsáveis por distribuir o tráfego das vias principais pelas demais áreas e permitir o acesso às vias locais. Por fim, a rede de vias locais é responsáveel pelo acesso direto aos lotes. A fim de disciplinar o fluxo de veículos, minimizar os riscos de acidentes e permitir a alteração do sentido de tráfego, o partido adotado prevê a implantação de mecanismos de intersecção viária nos trechos onde ocorre o cruzamento ou entroncamento de duas ou mais vias. Paraauxiliar na escolha do tipo de intersecção viária utilizada foram analisados aspectos como: capacidade de escoamento de tráfego, segurança, conforto, número de cruzamentos ou entroncamentos, hierarquia das vias e custo da obra. O estudo propõe, para os casos de encontro de vias, interseção em “T” ou em “Y”, além da introdução de raios de giro e chanfros em todos os lotes de esquina de forma a garantir a visibilidade entre os motoristas. Essas alterações seguem os padrões sugeridos no Decreto nº 26.048, de 20 de julho de 2005, o qual dita as normas viárias, conceitos gerais e parâmetros para dimensionamento de sistema viário urbano, elaboração e modificação de projetos urbanísticos do Distrito Federal. Para solucionar o problema de retorno das ruas sem saída, foram adotados dois tipos de cul-de-sac, de acordo com a configuração local encontrada. Quando ao final da rua não existiam edificações próximas foi adotado o cul-de-sac voltado para os dois sentidos, de forma a minimizar o impacto da implantação do dispositivo nos lotes e dividir a perda de área entre eles. No caso de existir edificação próxima ao sistema viário existente ou projetado, impossibilitando a utilização deste modelo, foi adotada a tipologia de cul-de-sac voltada apenas para um dos sentidos. O último caso consiste na adoção da mesma tipologia de retorno já implantada, ou seja, onde já se encontravam implantados estes mecanismos, eles apenas foram redimensionados, quando necessário, para atingir as medidas mínimas. Porém, a maior parte das ruas sem saída foi conectada, porque em grande parte dos casos associados aos problemas de retorno existiam problemas de drenagem. Quanto ao dimensionamento, as vias propostas procuram manter os requisitos mínimos de mobilidade e de segurança de pedestres e para veículos leves e pesados. Os padrões foram estabelecidos com o objetivo de assegurar a circulação mínima necessária para cumprir sua função de tráfego, segurança e manter um dimensionamento mínimo confortável para mobilidade geral, considerando-se a diretriz 50 de preservar o maior número de edificações. Os padrões de vias propostos encontram-se na Tabela 1. Tabela 1 – Padrões de vias propostos para o SHPT. TIPO PADRÃO CARACTERÍSTICAS Marginal Marginal com Ciclofaixa Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros + Calçada Interna: 2 metros + Calçada Externa: variável Principal Servidão com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Ciclofaixa: 2 metros+ 1 Canteiro Central: variável + 2 Calçadas: 3 metros Centro com Ciclofaixa 2 Caixas de Via: 14 metros + Canteiro Central: 3 metros + Ciclovia: 2 metros + Calçadas: 3 metros Coletora Padrão 13 metros Caixa de Via: 7 metros + Ciclofaixa: 2 metros + 2 Calçadas: 2 metros Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçadas: 2 metros Padrão 10 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + Calçada s/ Poste: 1,20 metros Local Padrão 11 metros Caixa de Via: 7 metros + 2 Calçadas: 2 metros Padrão 10 metros Caixa de Via: 7 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + Calçada s/ Poste: 1,20 metros Padrão 8,30 metros Caixa de Via: 5,50 metros + Calçada c/ Poste: 1,80 metros + Calçada s/ Poste: 1,00 metros Padrão 7,30 metros Caixa de Via: 5,50 metros + faixa c/ Poste: 1,80 metros Via Compartilhada No que diz respeito aos padrões de calçadas, de maneira geral, optou-se, sempre que possível, pelos padrões normativos segundo a função da via. Porém, nos casos mais críticos, adotaram-se calçadas com o mínimo de 1,80 metros na lateral onde passa o posteamento, de acordo com a norma - NTD – 6.01, da Companhia Energética de Brasília – CEB, que prevê uma distância mínima de 1,70 metros entre os postes e as construções e um mínimo de 1,00 metros na outra lateral. O padrão de via compartilhada configura-se como um padrão mínimo desenvolvido para vias locais situadas entre sete metros e trinta centímetros e oito metros e trinta centímetros. Nesse padrão, onde a velocidade máxima permitida deverá ser baixa (10- 20 km/h), o pedestre irá dividir a via com os automóveis. Contudo, deverá ser utilizada uma pavimentação diferenciada que sinalize a redução da velocidade e facilite a percepção do motorista para que haja o devido respeito ao espaço de cada usuário. Em conformidade com a Cartilha de Acessibilidade, o maior número possível de calçadas terá uma faixa livre de no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte) de largura para a circulação de pedestres, com piso regular, antiderrapante e sem degrau. Juntos aos obstáculos, postes, orelhões e caixas de correio será obrigatória a colocação do piso tátil para sinalizá-los. As áreas com desnível e travessias devem ter ligação com rampas para possibilitar a circulação de cadeiras de rodas, carrinhos de bebê, carrinhos de compras e de idosos. É importante destacar que se estudou um sistema eficiente de trânsito de bicicletas, visando incentivar o uso desse tipo de transporte pela população local. Todas as vias principais foram dotadas de ciclovia ou ciclofaixa. Algumas vias secundárias que 51 desempenham função importante na malha viária também foram projetadas com sistema de ciclofaixa. Em relação ao transporte público coletivo, atualmente as linhas de ônibus passam à margem da área e atendem a população de forma precária. Apenas uma linha cruza a gleba pela Avenida São Francisco. O Plano prevê a manutenção do percurso atual e, a implantação de um novo percurso de transporte público, que se inicia na Avenida Buritis, segue até o centro proposto, contorna-o e sai por outra via principal, a Avenida JK. Esse novo trajeto foi proposto afim de que a população do Setor seja mais bem atendida, tornando o transporte público coletivo mais confortável e eficiente, com ajuste para distâncias mais equidistantes a todos os moradores. Uso do Solo Proposto Além do uso habitacional, existem no local outros usos, entre os quais algumas indústriais de baixa incomodidade (Brasnica - processamento de frutas) e comércio e serviços de grande porte (transportadora e posto de combustivel), todos estes voltados para as rodovias do entorno, principalmente para a DF-001. Paralelamente, encontram-se também na área espaços privados de uso de lazer como clubes, casas de festas e áreas de prática esportiva (Bola na Rede e outros), além de casas de repouso e templos religiosos. Alguns destes usos são considerados de alta incomodidade pela população residente. O PUO manteve a localização dessas atividades econômicas (uso comercial “atacadista” (hipermercados e similares) e usos incômodos como industrial (de baixa incomodidade), casas de festas e clubes ao longo das rodovias, visto que a proximidade com esse tipo de via não é propício ao uso residencial, principalmente devido à geração de ruídos e consequente desconforto sonoro. Mas é atrativa em situação periférica, que torna essas áreas mais visíveis a uma grande quantidade de pessoas que circulam por essas rodovias o que facilita o acesso e o escoamento das mercadorias.Esta tendência de ocupação também é observada ao longo de outras diversas rodovias do DF. Na proposta (Figura 26), o uso continuará sendo o residencial unifamiliar, com lotes de aproximadamente 800 a 1.000 m2 em sua maioria. O uso residencial é complementado por usos de abrangência local, de bairro e regional. A introdução de outras atividades compatíveis com as existentes atende às necessidades dos moradores e proporciona diversificação de usos e a dinamização do espaço urbano. A diversificação da tipologia de moradia com introdução do uso coletivo foi uma alternativa adotada para adensar o uso e induzir a ocupação mais intensa na parte do Setor que está fora das APMs. Houve intenção de designar outros usos para as áreas desocupadas localizados dentro das APM, tendo em vista que essa porção encontra- se mais consolidada e trata-se de uma área ambientalmente mais sensível, onde o adensamento não é favorável à conservaçãodos recursos hídricos. Além da questão ambiental, o sistema viário na porção adensada possui mais capacidade de escoamento para a DF-001 e se apresenta menos saturado que o da área já consolidada. Portanto, com o uso residencial coletivo, pode se obter uma densidade populacional mais alta e uma morfologia diferenciada. Para o uso coletivo, são previstos edifícios de quatro pavimentos - pilotis e três pavimentos com apartamentos. 52 Figura 26 – Plano de Uso e Ocupação Proposto. 53 No que diz respeito à dinamização dos usos já existentes, observa-se que foi proposto o uso misto para alguns lotes residenciais situados ao longo de vias com tráfego mais intenso ou em frente a lotes destinados a praças e parques. A solução pode ser vista de maneira positiva, já que havia grande carência de comércio local no setor. Adotaram-se duas tipologias de uso misto: uma é reservada para a ocupação unifamiliar e a outra para residência coletiva, com térreo e mais dois pavimentos - tipo sobrado. Quanto aos Equipamentos – EU/ EC e Espaços Livres de Uso público – ELUP, foram distribuídos por toda a gleba, com alguns pontos de concentração. Os Espaços Livres de Uso Público foram distribuídos de forma o mais homogênea possível, de modo a facilitar o acesso ao lazer e fazer com que esses espaços sirvam de apoio aos equipamentos e comércio projetados ao seu redor. A existência de praças ao longo dos caminhos percorridos por pedestres e veículos também contribui para que esses espaços tenham uma maior animação o que favorece a sua segurança. Estas áreas de convívio, praças e parques, trazem inúmeros benefícios ao espaço urbano, agregando-lhe valor cênico e paisagístico, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida dos moradores e usuários. Estes espaços também agregam ao parcelamento características de bairro, oferecendo à população oportunidades de lazer, de forma que a população local não tenha necessidade de se deslocar para outros setores. Outro aspecto relevante é o aumento das taxas de permeabilidade nas áreas das APMs contidas dentro do setor. Neste sentido uma grande parte dos Espaços Livres de Uso público – ELUP, principalmente parques, estão localizados dentro da poligonal das APMs com o objetivo de aumentar a infiltração de água nessas áreas. O PDOT/2009 em seu artigo 14 dá as diretrizes setoriais para o meio ambiente e dentre elas, no item VIII, destaca-se o incentivo à arborização como elemento integrador e de conforto ambiental na composição da paisagem urbana e rural, observando-se, na escolha das espécies, critérios ambientais e de saúde publica. Além de servirem como área de lazer e recreação para população, recomenda-se a utilização de vegetação nativa nas praças e parques previstos no projeto, como forma de auxiliar a recuperação das áreas degradadas através da conservação de exemplares que podem contribuir tanto com a dispersão de sementes quanto manter a avifauna. A inserção de equipamentos para exercício físico e quadras poli-esportivas é uma alternativa para estimular a prática de esportes e assim também proporcionar melhoria na qualidade de vida da população, disseminando programas sociais que atenuem os índices de violência e problemas de saúde nas comunidades. O partido adotado propõe uma centralidade no Setor com a implementação de alguns equipamentos: um parque, comércio, uso misto e uso residencial coletivo. A concentração de equipamentos na área central favorece a sua consolidação e consequentemente gera um polo atrativo de tráfego. O acesso a este centro se dá por meio de vias principais ligadas à DF-001 e através de transporte público coletivo como citado anteriormente. 54 Propõe-se também uma faixa de uso comercial de porte (atacadista) nas áreas voltadas para as rodovias onde já se verifica esta tendência de uso e ocupação. Quanto às construções, principalmente residências, localizadas nas faixas de domínio das rodovias que contornam a área (DF-001, DF 480 e 475), áreas estas consideradas non aedificandi, segundo o Decreto nº 27.365, de 1º de novembro de 2006, que dispõe sobre o Sistema Rodoviário do Distrito Federal. Em seu art. 7º, prevê que, nos casos de loteamentos já consolidados às margens das rodovias do SRDF, os limites das faixas de domínio sejam fixados, levando-se em consideração o projeto de urbanização aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Atividades Permitidas As atividades permitidas e aplicadas ao Setor Habitacional Ponte de Terra estão em conformidade com a Tabela de Usos e Atividades do Distrito Federal, constantes do Decreto n.º 19.071, de 06 de março de 1998, e no PDOT- 2009, o qual prevê para os novos parcelamentos urbanos outras categorias de usos que não estavam previstas nos documentos citados anteriormente. Na lista a seguir estão definidos os Usos e Atividades adotados para este projeto: • Residencial (unifamiliar e multifamiliar) – permitido uso residencial exclusivamente. • Misto (residencial e comercial) – permitido o uso comercial no pavimento térreo e o uso residencial no 1º pavimento, previsto e incentivado no PDOT para os novos parcelamentos também como forma de evitar a segregação (art.33 e art. 37, inciso IV). • Comercial(de bens e prestação de serviços) – comercial de pequeno porte, quando localizado próximo às áreas residenciais, em edificações de uso exclusivo, e comercial de grande porte (apenas para os lotes localizados ao longo das rodovias). • Institucional e Comunitário (administração, segurança, educação, saúde, cultura, associativo etc). • Industrial (apenas indústrias de baixa incomodidade). No caso de atividades de incômodo de natureza especial, tais como as mencionadas no art. 44, inciso IV do PDL do Gama, ou seja, as que, segundo também o art. 45 do PDL, apresentam, pelo menos uma das naturezas de incômodo com características especiais de interferência no meio natural ou construído ou de sobrecarga na infraestrutura existente especificadas no Anexo II, estando condicionadas à apresentação pelo proponente de um Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, a ser aprovado pelo órgão gestor do planejamento urbano - e conterá a anuência de outros órgãos, conforme listado no parágrafo único e seus itens. Equipamentos Públicos Propostos: Educação Saúde, Se gurança e Transporte Coletivo A localização de equipamentos é determinada em função de diversos fatores e condicionantes os quais devem ser analisados conjuntamente, considerados e contrapesados, tendo em vista a densidade populacional de cada parte do setor, o raio de abrangência de cada equipamento, as demandas populacionais, a compatibilidade com o sistema viário, a acessibilidade e, por se tratar de uma área de regularização, a disponibilidade de áreas. 55 Para solucionar as demandas da população no que diz respeito aos equipamentos públicos e áreas livres voltadas ao lazer, não foi percebida dificuldade para atingir o percentual de 10% determinado pelo PDOT-2009, devido a existência de diversas áreas desocupadas no Setor. A regularização do parcelamento e a implantação destes equipamentos podem gerar diversas melhorias para os moradores do Setor (Tabela 2). Tabela 2 – Equipamentos Públicos Comunitários. ELUP TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE PROPOSTA QUANTIDADE/HAB RAIO DE ABRANGÊNCIA ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃO INDICADA Encontro de vias x x x Raio de 10 m x Praças 53 x x 0,5% área total x Parque de bairro 1 1/20.000. 2.400 m 20.000 m2 x Parque de Vizinhança 17 1/10.000. 600 m 6.000 m2 Escolas e áreas residenciais TOTAL 71 LAZER TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE PROPOSTA QUANTIDADE/HAB RAIO DE ABRANGÊNCIA ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃO INDICADA Centro de Atividade Culturais/ Esportivas 3 1/20.000 x 2.500 m² x SEGURANÇA TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE PROPOSTA QUANTIDADE/HAB RAIO DE ABRANGÊNCIA ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃOINDICADA Posto Policial 1 1/20.000 2.000 m 900 m2 x Posto de Segurança Comunitário 10 x x x x SAÚDE TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE PROPOSTA QUANTIDADE/HAB RAIO DE ABRANGÊNCIA ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃO INDICADA Posto de Saúde 3 1/3.000. 8.000 m 360 m² x Centro de Saúde 1 1/30.000 5.000 m 2.400 m2 x EDUCAÇÃO TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE PROPOSTA QUANTIDADE/HAB RAIO DE ABRANGÊNCIA ÁREA MÍNIMA LOCALIZAÇÃO INDICADA Ensino Infantil 15 x 300 m 3.000 m2 x Ensino Fundamental 6 9 1.500 m 8.000 m2 x Ensino Médio 2 x 3.000 m 11.000 m2 x TOTAL 41 Destacam-se os números de lotes destinados às áreas verdes, contabilizando no total, setenta e um lotes entre praças, parques de vizinhança e o parque de bairro. A inserção de inúmeros parques nas diversas áreas do Setor deve ser visto como uma iniciativa positiva para melhoria da qualidade de vida do local. Grande quantidade de parques de vizinhança justifica-se como forma de garantir mais áreas permeáveis, onde poderão ser localizadas trincheiras para infiltração, o que irá contribuir para minimizar os impactos provocados pela ocupação urbana da área. 56 Sistema de Endereçamento Proposto O sistema de endereçamento proposto aproveitou parte do sistema existente, principalmente no que se refere à nomenclatura das vias principais. Estas serão utilizadas para demarcar as diversas partes do setor, já que sua área corresponde a de uma cidade de pequeno porte. Internamente e entre cada via nomeada, o sistema dispõe de quadras numéricas, de conjuntos nomeados por letras e lotes numerados. Distribuição de Áreas Propostas Atualmente existem grandes áreas passíveis de ocupação no Setor. Foi prevista a redefinição de uso de todas as áreas desocupadas e dos lotes acima de 2500 m2, bem como seu reparcelamento (ANEXO – MAPAS - VOLUME V – MAPA 27- Mapa de Uso e Ocupação do Solo Proposto). A proposta destinou grande parte dessas áreas ainda não ocupadas para receber os equipamentos públicos (EU/ EC) e os espaços livres de uso público (ELUP). Outros usos propostos, como o comércio, o uso misto 2 (comércio+residencial coletivo), o residencial coletivo e os equipamentos privados de uso público (EPR), também foram localizados nessas áreas. O uso residencial unifamiliar e o uso misto 1 são propostos em diversas áreas, principalmente compondo quarteirões onde já havia este tipo uso. Nas parcelas em questão, já houve a supressão da cobertura vegetal original ou sejam, essas áreas já não representam uma amostra significativa de vegetação do Cerrado. Portanto, designar novos usos para essas áreas não representa grande impacto nesse aspecto e, todavia melhora significativamente a dinâmica da área e complementa o uso existente. As áreas de chácaras ou lotes residenciais desocupados com área acima 2.500 m2 foram destinados em sua maioria à colocação de equipamentos e espaços livres de uso público. Na parte central da gleba, existe uma grande área desocupada de aproximadamente 52 ha onde se propõe centralidade, com a inserção de grandes equipamentos públicos e de um parque, associado também à oferta de lotes comerciais, uso misto e algumas áreas habitacionais. A associação de diversos usos nessas áreas é benéfica no sentido de evitar áreas exclusivamente comerciais e institucionais, as quais durante os fins de semana normalmente perdem totalmente o movimento de pessoas ou áreas somente residenciais, que virem dormitórios durante a semana em horário comercial como se configura a situação atual da área de estudo. Uma parcela dessas áreas remanescentes localizadas na porção sudoeste da poligonal, próximas à APP Ponte de Terra, também foram destinadas a equipamentos privados para uso público. Tal destinação tem o objetivo de criar grandes áreas com baixas taxas de ocupação e grande taxa de permeabilidade naquela região. Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Propostos Como já citado, o PDOT-2009 determina que o percentual da área destinado à implantação de Equipamentos Comunitários, Equipamentos Urbanos e Espaços Livres de Uso Público (EC/ EU/ ELUP) é de 10% do total da gleba. Conforme Tabela abaixo: 57 Tabela 3 – Percentual de equipamentos públicos e densidade estabelecidos par o SHPT. SETORES HABITACIONAIS DENSIDADES EU / EC / ELUP 02 – Ponte de Terra Baixa (até 50 hab/h) 10% Fonte: PDOT 2009, Anexo II, Tabela 2A, p.55. Destaca-se que a porcentagem destas áreas não está discriminada entre Equipamentos Urbanos, Equipamentos Comunitários e Espaços Livres de Uso Público e que esta Lei não determina o percentual total de áreas públicas, como a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que também destinava um percentual para o sistema viário. O percentual de sistema viário não é determinado pelo PDOT/2009, devendo ser ajustado de acordo com a realidade existente. Em relação aos tamanhos dos lotes o projeto adotou os parâmetros do PDOT/2009 e quanto aos usos utilizou o Coeficiente de Aproveitamento Básico como forma de minimizar os impactos da ocupação, visto que mais de 50% da área do Setor situa-se em APMs (Tabela 4). Tabela 4 – Parâmetros urbanísticos para o Setor Habitacional Ponte de Terra. ÁREA DE REGULARIZAÇÃO TAMANHO DOS LOTES RESIDENCIAIS (M2) USOS Coeficiente de aproveitamento básico Coeficiente de aproveitamento máximo Setor Habitacional Ponte de Terra Máx. Mín. R< 400 m2 R>400 m2 C I Ind M C M R 2.500 125 1 0,8 1 1 1 1 2 4 2 Obs.: Os lotes destinados à produção agrícola poderão ter área superior a 2.500 m2 , com coeficiente de aproveitamento básico de 0,3. Fonte: PDOT 2009 – Anexo VI – 01 – Áreas inseridas em Setores Habitacionais, p.130. Densidade A densidade populacional prevista pelo PDOT/2009 para o Setor Habitacional Ponte de Terra é do tipo baixa - entre 15 e 50 habitantes/hectare. Considerando-se a área do setor que é de 786,52 hectares e, um valor de 50 habitantes por hectare, o total máximo previsto é de 39.326 habitantes. No entanto, de modo a minimizar os impactos nas Áreas de Proteção de Manancial, o plano previu um escalonamento dessa densidade, considerando três faixas de ocupação (Figura 27). Tal diferenciação encontra amparo no PDOT/2009, que de acordo com o art. 39, em seu parágrafo único prevê que: “a densidade demográfica definida para cada porção territorial poderá variar dentro de uma mesma porção, desde que seja preservado como média o valor de referência estipulado neste artigo e que sejam observados os condicionantes ambientais”. Esta diversidade de densidades proposta pelo Plano de Uso e Ocupação é viável visto que a ocupação da área do Setor Habitacional Ponte de Terra não se encontra ainda totalmente consolidada. Assim sendo a proposta de redução da densidade foi estimada, conforme aumentam as restrições ambientais: 58 A faixa 1 onde os estudos apontaram a região mais sensível ambientalmente abrange a maior parte da área da APM Ponte de Terra, na região mais próxima à sua nascente. Tendo em vista minimizar os impactos da consolidação da ocupação nessa parte do setor, previu-se a menor densidade nesta região, com lotes de maiores dimensões, principalmente os destinados a EPR e menor taxa de ocupação. A densidade proposta no projeto é de aproximadamente 15,00 hab/ha. A faixa 2 abrange também parte das áreas com condicionantes ambientais restritivos das APM Ponte de Terra e APM Olho D’Água, mas foi demarcada nos limites das poligonais dessas áreas onde se observa que as restrições ambientais não são tão críticas. Para esta faixa, prevê-se a densidade intermediária de cerca de 27,00 hab/ha, mantendo-se os lotes consolidados e parcelando as novas áreas com lotes com dimensões entre 800 e 1.000 m2 e taxa de permeabilidade que também favorece a maior infiltração de água no solo. A faixa 3 localiza-se na área externa às APMs e, portanto, não apresenta condicionantes ambientais restritivos. Assim sendo, foi previsto maior adensamento nestaregião, inclusive com uso habitacional coletivo. A densidade do projeto proposta para esta área chegou a 59,00 hab/ha, um pouco acima da densidade prevista no PDOT/2009 de 50 hab/ha. No entanto, esse índice se equilibra com a tomada de média estatística, quando do cômputo da baixa densidade proposta para as outras duas faixas. Assim, de acordo com o Plano de Uso e Ocupação proposto, estima-se um quantitativo populacional de 20.932 habitantes. (conforme o total de unidades residenciais previstas, utilizando o índice de 3,58 habitantes/unidade habitacional da CODEPLAN/Gama 2011). Este número de habitantes dividido pela área do empreendimento (786,52 hectares) determina uma densidade média não superior a 27hab/ha, inferior ao valor máximo previsto pelo PDOT. Figura 27 – Faixas de Densidades de Ocupação. Faixa 1 Faixas de Densidades de Ocupação. Faixa 1 – Muito Baixa Faixa 2 – Baixa e, Faixa 3 – Média 59 Média. 6 AVALIAÇÃO DE IMPACTO Este item do relatório traz uma análise dos principais impactos ambientais processo de regularização fundiária funcionamento do SHPT, na hipótese de ser adotado o Cenário 4, con mais vantajoso, do ponto de vista urbanístico e ambiental. Assim, para caracterizar os impactos que ocorrerão instrumentos de avaliação: Matriz de Impactos - elaborada de forma a sistematizar as informações numa estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos ( ou negativos: fracos, moderados Quadro-Síntese - elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar o gerados. Texto descritivo - contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras. 6.1 CRITÉRIOS DE CLASSIF Para a classificação e avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios: Natureza Positivo: impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade ambiental de um fator ou parâmetro considerado. Negativo: impacto cujos efeitos se traduzem em preju fator ou parâmetro considerado. Efeito Direto: impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado parâmetro ambiental, também chama Indireto: impacto que resulta das alterações um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou terceira ordem. Amplitude Local: impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio sítio onde se dá a ação. Regional: impacto cujos efeitos se fazem sentir além das imedia dá a ação. Duração e Periodicidade AVALIAÇÃO DE IMPACTO S E MEDIDAS MITIGADORAS traz uma análise dos principais impactos ambientais regularização fundiária (ambiental, urbanística e jurídica) , na hipótese de ser adotado o Cenário 4, con do ponto de vista urbanístico e ambiental. Assim, para caracterizar os impactos que ocorrerão, foram gerados os seguintes instrumentos de avaliação: elaborada de forma a sistematizar as informações numa estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos ( racos, moderados ou críticos. elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar o contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios: impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade fator ou parâmetro considerado. impacto cujos efeitos se traduzem em prejuízo à qualidade ambiental de um fator ou parâmetro considerado. impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado parâmetro ambiental, também chamado de impacto de primeira ordem. impacto que resulta das alterações de um impacto de primeira ordem sobre um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio pacto cujos efeitos se fazem sentir além das imediações do sítio onde se 60 traz uma análise dos principais impactos ambientais previstos no , urbanística e jurídica) e no pleno , na hipótese de ser adotado o Cenário 4, considerado como foram gerados os seguintes elaborada de forma a sistematizar as informações numa mesma estrutura e permitir a visualização das ações responsáveis pelos impactos mais significativos. Cada célula da matriz mostra a relação entre uma ação do empreendimento e um parâmetro ambiental, qualificando os impactos em positivos (�) elaborado com o objetivo de identificar para cada uma das ações do empreendimento a sequência dos impactos envolvidos, suas características e as respectivas medidas capazes de prevenir, minimizar ou compensar os impactos contendo os resultados da avaliação, a descrição das ações e dos impactos mais relevantes e as propostas das medidas preventivas e mitigadoras. OS IMPACTOS avaliação dos impactos foram adotados os seguintes critérios: impacto cujos efeitos se traduzem em benefício para melhoria da qualidade ízo à qualidade ambiental de um impacto resultante da ação do empreendimento sobre um determinado do de impacto de primeira ordem. de um impacto de primeira ordem sobre um ou mais parâmetros ambientais, também chamado de impacto de segunda ou impacto cujos efeitos se fazem sentir apenas nas imediações ou no próprio ções do sítio onde se Temporário: impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e conhecido, cessando uma vez eliminada a causa da a Permanente: impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal conhecido, mesmo cessando a ca Cíclico: impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de tempo determinados. Intensidade Fraco: impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a qualidade do ambiente. Moderado: impacto que resulta em alteração medianame determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer parcialmente a qualidade do ambiente Crítico: impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um determinado fator ou parâmetro am qualidade do ambiente. 6.2 DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as interve relacionadas com a urbanização e a ocupação do espaço urbano, com os impactos mais significativos provocados ao meio ambiente. Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial poluidor, foram elaborados propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de saúde e o bem-estar das populações envolvidas impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e conhecido, cessando uma vez eliminada a causa da ação impactante. impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal conhecido, mesmo cessando a causa geradora da ação impactante. impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a impacto que resulta em alteraçãomedianamente significativa para um determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer parcialmente a qualidade do ambiente. impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um determinado fator ou parâmetro ambiental considerado, podendo comp EFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as interve relacionadas com a urbanização e a ocupação do espaço urbano, correlacionando com os impactos mais significativos provocados ao meio ambiente. Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial os uma Matriz e Quadros Sínteses de Impactos, onde propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de estar das populações envolvidas. 61 impacto cujos efeitos se manifestam em um intervalo de tempo limitado e impacto cujos efeitos se estendem além de um horizonte temporal impacto cujos efeitos se manifestam de forma intermitente e em intervalos de impacto que resulta em alteração pouco significativa para um determinado fator ou parâmetro ambiental, podendo ser considerados desprezíveis seus efeitos sobre a nte significativa para um determinado fator considerado ou parâmetro ambiental, podendo comprometer impacto cujo efeito resulta em alteração significativamente elevada para um biental considerado, podendo comprometer a A partir de uma análise preliminar das características do empreendimento e com base nas conclusões do Diagnóstico Ambiental, foram identificadas as intervenções correlacionando-as Com o objetivo de prevenir práticas nocivas ao meio ambiente ou com potencial uma Matriz e Quadros Sínteses de Impactos, onde foram propostas diretrizes e recomendações para procedimentos capazes de evitar o risco, a Matriz de Impactos Fases Atividades Fatores Ambientais U so e O cu pa çã o do S ol o Infraestrutura e Equipamentos Urbanos Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico M ei o S oc io ec on ôm ic o Mercado de Trabalho Comércio e Serviços Mercado Imobiliário Taxa Demográfica Saúde e Bem-estar Segurança Educação, Cultura e Lazer Anseios e Expectativas da População M ei o F ís ic o M ic ro cl im a Qualidade do Ar Nível de Ruídos S ol os Estrutura e Qualidade Ambiental P la no d e M ob ili za çã o P ar tic ip at iv a Infraestrutura e Equipamentos Urbanos Áreas de Preservação Permanente e Unidades de ■ Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico ■ Mercado de Trabalho Comércio e Serviços Mercado Imobiliário ■ vvvv vvvv estar Educação, Cultura e Lazer ■ Anseios e Expectativas da População ■ Estrutura e Qualidade ■ Regularização Fundiária Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura Ambiental Urbanística Jurídica E st ud o de Im pa ct o A m bi en ta l – E IA - R IM A A ud iê nc ia P úb lic a Li ce nc ia m en to A m bi en ta l C on ce pç ão d os P ro je to s U rb an ís tic os , d e In fr ae st ru tu ra e S an ea m en to B ás ic o T itu la çã o e P os se d os L ot es D es co ns tit ui çã o do s Lo te s M ob ili za çã o de M ão d e O br a e In st al aç ão d e C an te iro s de O br as ■ ■ ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ ■ vvvv ■ vvvv ■ vvvv ■ vvvv ■ vvvv vvvv vvvv vvvv vvvv vvvv ■ ■ ■ ■ ■ vvvv � ■ ■ � ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ vvvv � ■ ■ ■ � vvvv ■ ■ ■ � � ■ ■ ■ ■ � vvvv Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura e Saneamento Básico In st al aç ão d e C an te iro s de O br as M ov im en ta çã o de T er ra , E qu ip am en to s e M aq ui ná rio F or ne ci m en to d e M at ér ia P rim a D ep ós ito s de B ot a- F or a D es m ob ili za çã o do s C an te iro s de O br a P la no d e C on tr ol e e M on ito ra m en to � � vvvv ■ ■ ■ � � ■ � vvvv � ■ � ■ � vvvv � � � � � � vvvv Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura Operação P la no d e C on tr ol e e M on ito ra m en to A m bi en ta l C om pe ns aç ão A m bi en ta l e R ec up er aç ão d e Á re as D eg ra da da s U so H ab ita ci on al C om ér ci o e S er vi ço s S is te m a de T ra ns po rt e e V ia s P úb lic as S er vi ço s de S aú de E du ca çã o, C ul tu ra e L az er Ilu m in aç ão P úb lic a U til iz aç ão d a R ed e de A ba st ec im en to d e Á gu a ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ � vvvv vvvv vvvv ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ � vvvv vvvv ■ ■ � vvvv vvvv ■ ■ vvvv* vvvv* vvvv vvvv 62 A ba st ec im en to d e Á gu a D es tin aç ão d os E flu en te s da R ed e de E sg ot o S an itá rio E sc oa m en to e In fil tr aç ão d a D re na ge m P lu vi al C ol et a S el et iv a e D es tin aç ão d os R es íd uo s S ól id os ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ � �* vvvv* vvvv* Fases Atividades Fatores Ambientais Permeabilidade Estabilidade R ec ur so s H íd ric os Qualidade e Volume das Águas Superficiais Qualidade e Volume das Águas Subterrâneas M ei o B ió tic o V eg et aç ão Composição Florística Biodiversidade Corredores Ecológicos F au na Composição Faunística Biodiversidade Ambiental P la no d e M ob ili za çã o P ar tic ip at iv a Drenagem Qualidade e Volume das Águas Superficiais ■ Qualidade e Volume das Águas Subterrâneas ■ Composição Florística Corredores Ecológicos Composição Faunística Regularização Fundiária Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura Ambiental Urbanística Jurídica E st ud o de Im pa ct o A m bi en ta l – E IA - R IM A A ud iê nc ia P úb lic a Li ce nc ia m en to A m bi en ta l C on ce pç ão d os P ro je to s U rb an ís tic os , d e In fr ae st ru tu ra e S an ea m en to B ás ic o T itu la çã o e P os se d os L ot es D es co ns tit ui çã o do s Lo te s M ob ili za çã o de M ão d e O br a e In st al aç ão d e C an te iro s de O br as ■ ■ ■ ■ ■ ■ � ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ vvvv ■ ■ ■ ■ ■ vvvv ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura e Saneamento Básico In st al aç ão d e C an te iro s de O br as M ov im en ta çã o de T er ra , E qu ip am en to s e M aq ui ná rio F or ne ci m en to d e M at ér ia P rim a D ep ós ito s de B ot a- F or a D es m ob ili za çã o do s C an te iro s de O br a P la no d e C on tr ol e e M on ito ra m en to � � � Implantação dos Projetos Urbanísticos, de Infraestr utura Operação P la no d e C on tr ol e e M on ito ra m en to A m bi en ta lC om pe ns aç ão A m bi en ta l e R ec up er aç ão d e Á re as D eg ra da da s U so H ab ita ci on al C om ér ci o e S er vi ço s S is te m a de T ra ns po rt e e V ia s P úb lic as S er vi ço s de S aú de E du ca çã o, C ul tu ra e L az er Ilu m in aç ão P úb lic a U til iz aç ão d a R ed e de A ba st ec im en to d e Á gu a ■ ■ vvvv* vvvv* vvvv ■ ■ �* � vvvv * �* ■ ■ � � vvvv * ■ ■ vvvv* vvvv* vvvv * ■ ■ vvvv* vvvv* vvvv * ■ ■ �* ■ ■ �* ■ ■ �* ■ ■ �* ■ ■ �* 63 A ba st ec im en to d e Á gu a D es tin aç ão d os E flu en te s da R ed e de E sg ot o S an itá rio E sc oa m en to e In fil tr aç ão d a D re na ge m P lu vi al C ol et a S el et iv a e D es tin aç ão d os R es íd uo s S ól id os �* vvvv* vvvv * vvvv* Quadros-Síntese ATIVIDADES 1 – Plano de mobilização participativa 2 – Licenciamento e ambiental ATIVIDADES IMPACTOS Plano de mobilização participativa • Participação da comunidade local no planejamento, através de reuniões e exposições dos projetos, atendendo às suas demandas e necessidades. • Oportunidades de reflexão sobre ambientais e econômicos que afetam a área, sobre os conflitos de uso e ocupação dos solos, e sobre o processo de regularização, que resultarão na busca de alternativas para sua solução. Licenciamento e compensação • Os termos de referência consenso sobre as ações que devem ser priorizadas para solução dos problemas relacionados com os empreendimentos em processo de licenciamento. • As exigências do órgão ambiental expressas no Termo de Referência para elaboração do EIA/ que a organização do espaço atenda: - Às especificações técnicas emanadas dos diferentes órgãos normativos e licenciadores; - À legislação e normas em vigor para o equacionamento das questões ambientais; - Às demandas e expectativas dos diversos segmentos sociais envolvidos, principalmente a comunidade local. FASE DE PLANEJAMENTO IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Participação da comunidade local no planejamento, através de reuniões e exposições dos projetos, atendendo às suas demandas e necessidades. Oportunidades de reflexão sobre os problemas sociais, ambientais e econômicos que afetam a área, sobre os conflitos de uso e ocupação dos solos, e sobre o processo de regularização, que resultarão na busca de alternativas para sua solução. P-D P-D Os termos de referência, induzem a um razoável consenso sobre as ações que devem ser priorizadas para solução dos problemas relacionados com os empreendimentos em processo de licenciamento. P-D As exigências do órgão ambiental expressas no Termo de Referência para elaboração do EIA/RIMA permitem que a organização do espaço atenda: Às especificações técnicas emanadas dos diferentes licenciadores; À legislação e normas em vigor para o equacionamento das questões ambientais; Às demandas e expectativas dos diversos segmentos sociais envolvidos, principalmente a comunidade local. P-D FASE DE PLANEJAMENTO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS D-L-P-I-C D-L- P-I-C • Necessidade de serem mantidas articulações e consulta aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais envolvidos, para potencializar os efeitos positivos do empreendimento. •Buscar soluções compartilhadas para os conflitos de interesses entre a com empresários e a sociedade civil organizada. •Avaliar a adequação das intervenções às novas leis e normas em vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. •Garantir a participação popular em todas as fases do empreendimento, através de reuniões e consultas públicas que permitam às partes interessadas formar opinião sobre as intervenções propostas ou em andamento e apresentar soluções e alternativas para as questões mais relevantes. • Garantir a transparência no processo de licitação dos lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do projeto e suas intervenções. D-L-T-R-M • Articulação entre os órgãos da Administração Pública, empresários e lideranças locais para definir prioridades nas intervenções destinadas a prevenir, mitigar ou compensar os impactos causados pelo empreendimento. • Buscar o entendimento do real alcance e dimensão do processo de licenciamento, regularização e urbanização, atendendo-se aos princípios da razoabilidade e da racionalidade. • Prestação de informações e esclarecimentos aos órgãos ambientais, visando facilitar ações de fiscalização e controle ambiental. D-L-P-I-M MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Necessidade de serem mantidas articulações e consulta aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais envolvidos, para potencializar os efeitos positivos do Buscar soluções compartilhadas para os conflitos de interesses entre a comunidade local, governo, empresários e a sociedade civil organizada. Avaliar a adequação das intervenções às novas leis e normas em vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. antir a participação popular em todas as fases do empreendimento, através de reuniões e consultas públicas que permitam às partes interessadas formar opinião sobre as intervenções propostas ou em andamento e apresentar soluções e alternativas para as ões mais relevantes. Garantir a transparência no processo de licitação dos lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do projeto e suas intervenções. TERRACAP SEDHAB NOVACAP entre os órgãos da Administração Pública, empresários e lideranças locais para definir prioridades nas intervenções destinadas a prevenir, mitigar ou compensar os impactos causados pelo empreendimento. Buscar o entendimento do real alcance e dimensão do processo de licenciamento, regularização e urbanização, se aos princípios da razoabilidade e da Prestação de informações e esclarecimentos aos órgãos ambientais, visando facilitar ações de fiscalização e TERRACA DEMAIS ÓRGÃOS DO 64 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP SEDHAB CAESB NOVACAP TERRACAP IBRAM DEMAIS ÓRGÃOS DO GDF ATIVIDADES 2 – Licenciamento e ambiental 3 – Concepção dos projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário. ATIVIDADES IMPACTOS Licenciamento e compensação • O licenciamento ambiental, utilizado como processo de melhoria da qualidade ambiental e disciplinamento do uso e ocupação do solo, possibilita também ampliar o conhecimento sobre as potencialidades e os passivos ambientais da área de estudo. • O processo pode criar falsas expectativas de que o licenciamento ambiental é a oportunidade única e exclusiva para solução de todos os problemas que ocorrem na área, gerando conflitos entre os diversos segmentos envolvidos. • Possibilidade de haver uma supervalorização da compensação a ser paga, onerando indevidamente a implementação dos projetos e desestimulando investidores. Concepção dos projetos Saneamento Ambiental Sistema de abastecimento de Sistema de esgotamento sanitário; Redes de drenagem pluvial; Redes de energia elétrica; Sistema de telefonia; • Melhoria da qualidade ambiental e das condições de saúde com implementação dos sistemas públicos de abastecimento de água, de esgotamentosanitário e gerenciamento dos resíduos sólidos. • Requalificação do espaço urbano, criando formas mais ecológicas de viver com o redimensionamento do sistema viário e implantação da drenagem pluvial. • Redução do aporte de carga orgânica aos córregos Ponte Alta e Olho D’água, ao se eliminarem os problemas de extravasamento de fossas nos lotes. • Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos equipamentos de drenagem, gerando fluxos concentrados de águas pluviais em direção aos corpos receptores, provocando inundações das vias públicas e das áreas edificáveis, com formação de ambiente favorável à proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças FASE DE PLANEJAMENTO IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS O licenciamento ambiental, utilizado como processo de melhoria da qualidade ambiental e disciplinamento do uso e ocupação do solo, possibilita também ampliar o conhecimento sobre as potencialidades e os passivos ambientais da área de estudo. P-D- O processo pode criar falsas expectativas de que o licenciamento ambiental é a oportunidade única e exclusiva para solução de todos os problemas que ocorrem na área, gerando conflitos entre os diversos N-D-L Possibilidade de haver uma supervalorização da compensação a ser paga, onerando indevidamente a projetos e desestimulando N-D- SISTEMA VIÁRIO - Melhoria da qualidade ambiental e das condições de saúde com implementação dos sistemas públicos de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e gerenciamento dos resíduos sólidos. P-D Requalificação do espaço urbano, criando formas mais ecológicas de viver com o redimensionamento do sistema viário e implantação da drenagem pluvial. P-D Redução do aporte de carga orgânica aos córregos D’água, ao se eliminarem os problemas de extravasamento de fossas nos lotes. P-D Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos equipamentos de drenagem, gerando fluxos concentrados de águas pluviais em direção aos corpos receptores, provocando inundações das vias públicas e das áreas edificáveis, com formação de ambiente favorável à proliferação de mosquitos e outros vetores N-D FASE DE PLANEJAMENTO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS -L-P-I-M • Consulta aos órgãos ambientais e aos técnicos das diferentes áreas para a busca de consenso e de soluções técnicas e economicamente viáveis. • De acordo com o Decreto n° 6848/2009, a compensação pelos impactos causados ao meio ambiente deverá ser no máximo 0 empreendimento. • Para fixação do valor da compensação o órgão licenciador deverá adotar a metodologia expressa no Decreto 6848/2009. L- T-R-M -L- P-R-C - REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL -L-P-I-C • Deverá ser evitada a alternativa de utilização de fossas sépticas, valas ou sumidouros. • Deverá ser evitada a alternativa de utilização de cisternas, cacimbas ou poços. • Previsão em projeto da implantação de s drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea ou superficial, pavimentação e dispositivos de dissipação. • Elaborar projeto de drenagem compatível com os volumes de lançamentos de água no sistema pluvial da Novacap. • Projetar bacias de contenção, visando diminuir a energia de água pluvial no córrego Ponte de Terra. • Planejamento integrado das drenagens do Ponte de Terra, da Área de Múltiplas Atividades e dos novos condomínios. • Estudar a possibilidade de ampliação da bacia de captação das águas pluviais Atividades do Gama, para receber esses novos lançamentos. • Elaborar projetos da drenagem compatíveis com os novos lançamentos de água no sistema pluvial, após verificação da capacidade de suporte dos corpos hídricos receptores -L-P-I-C -L-P-I-C D-L-P-I-C MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Consulta aos órgãos ambientais e aos técnicos das diferentes áreas para a busca de consenso e de soluções técnicas e economicamente viáveis. De acordo com o Decreto n° 6848/2009, a compensação pelos impactos causados ao meio ambiente deverá ser no máximo 0,5% do valor do Para fixação do valor da compensação o órgão licenciador deverá adotar a metodologia expressa no REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL Deverá ser evitada a alternativa de utilização de fossas sépticas, valas ou sumidouros. Deverá ser evitada a alternativa de utilização de cisternas, cacimbas ou poços. Previsão em projeto da implantação de sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea ou superficial, pavimentação e dispositivos de dissipação. Elaborar projeto de drenagem compatível com os volumes de lançamentos de água no sistema pluvial contenção, visando diminuir a energia de água pluvial no córrego Ponte de Terra. Planejamento integrado das drenagens do Ponte de Terra, da Área de Múltiplas Atividades e dos novos Estudar a possibilidade de ampliação da bacia de águas pluviais do Setor de Múltiplas do Gama, para receber esses novos Elaborar projetos da drenagem compatíveis com os novos lançamentos de água no sistema pluvial, após verificação da capacidade de suporte dos ptores. TERRACAP CAESB NOVACAP 65 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP CAESB NOVACAP ATIVIDADES 3 - Concepção dos projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário. ATIVIDADES IMPACTOS Concepção dos projetos Saneamento Ambiental Sistema de abastecimento de Sistema de esgotamento sanitário; Redes de drenagem pluvial; Redes de energia elétrica; Sistema de telefonia; • Criação de expectativas na população e possibilidades dos projetos não atenderem aos múltiplos interesses e demandas da sociedade e dos órgãos envolvidos, gerando entraves e reação desfavorável ao empreendimento. • Riscos de se ter uma fragmentação de ações, pulverizando recursos humanos e financeiros, em detrimento de ações consideradas prioritárias. FASE DE PLANEJAMENTO IMPACTOS CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Criação de expectativas na população e possibilidades dos projetos não atenderem aos múltiplos interesses e demandas da sociedade e dos órgãos envolvidos, gerando entraves e reação desfavorável ao N- Riscos de se ter uma fragmentação de ações, pulverizando recursos humanos e financeiros, em detrimento de ações consideradas prioritárias. N- PLANEJAMENTO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Projetar bacias de dissipação, visando diminuir a energia de água pluvial e aumentar sua infiltração no solo. • Priorizar a implantação de sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea ou superficial, pavimentação e dispositivos de dissipação. • Elaborar projetos de recuperação de áreas expostas através de revegetação com espécies nativas nas áreas degradadas. SOCIOECONOMIA -D-L-T-R-C • Necessidade de serem mantidas articulações e consultas aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais envolvidos, para atualizar o conhecimento sobre suas demandas e assegurar a devida consideração de seus pontos de vista. • Buscar soluções compartilhadas para os c de interesses entre as esferas governamentais, empresariais e a sociedade civil organizada. • Manter um processo de atualização e revisão permanente dos projetos, utilizando equipes multidisciplinares para uma abordagem integrada dos problemas e racionalização das soluções -I-E-T-R-M MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Projetar bacias de dissipação, visando diminuir a energia de água pluvial e aumentar sua infiltração de sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea ou superficial, pavimentação e dispositivos de Elaborar projetos de recuperação de áreas expostas atravésde revegetação com espécies nativas nas serem mantidas articulações e consultas aos órgãos normativos e aos diversos segmentos sociais envolvidos, para atualizar o conhecimento sobre suas demandas e assegurar a devida consideração de seus pontos de vista. Buscar soluções compartilhadas para os conflitos de interesses entre as esferas governamentais, empresariais e a sociedade civil organizada. Manter um processo de atualização e revisão permanente dos projetos, utilizando equipes multidisciplinares para uma abordagem integrada ionalização das soluções TERRACAP 66 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP SEDHAB ATIVIDADES 4 – Regularização Fundiária 5 - Mobilização da mão de obra e instalação de Canteiros de Obra IMPACTOS Regularização • Melhoria da Qualidade de Vida • Atendimento da Demanda Habitacional • Oferta de Equipamentos Públicos; • Possíveis Sítios Arqueológicos; • Impactos sociais, econômicos e culturais da remoção de população, na hipótese de realização de obras para atendimento dessa Mobilização da mão instalação de • Dinamização do mercado de trabalho e perspectivas de desenvolvimento regional. • Riscos de acidentes com operários e moradores • Alterações do quadro de saúde e da realidade socioeconômica da região. • Possibilidade de conflitos com as comunidades envolvidas e problemas de segurança. • Emergência de aglomerações urbanas precárias, aumentando a demanda por serviços sociais. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Atendimento da Demanda Impactos sociais, econômicos e culturais da remoção de população, na hipótese de realização de obras para Dinamização do mercado de trabalho e perspectivas de desenvolvimento P-D-R-T-R-M Riscos de acidentes com operários e N-D-L-T-R-C Alterações do quadro de saúde e da N-D-L-T-R-F Possibilidade de conflitos com as comunidades envolvidas e problemas N-D-L-T-R-M Emergência de aglomerações urbanas precárias, aumentando a demanda por N-D-L-T-R-M FASE DE IMPLANTAÇÃO DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Garantia de recursos para obras de infraestrutura e dos equipamentos públicos comunitários. • Educação Patrimonial nos projetos de l arqueológico, caso ocorram vestígios arqueológicos; • Implementação do Plano de Ocupação conforme proposto, com densidade menor possível, e manutenção dos percentuais de área verdes e protegidas. SOCIOECONOMIA • Nos processos de licitação, adotar, como critérios de classificação das firmas empreiteiras, as propostas comprometidas com a sustentabilidade ambiental e valorização do capital humano. • Adotar sistema de sinalização adequado para as obras e vias de acesso e procedimentos previstos no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental. • Contratação preferencial de mão de obra local, com redução dos custos dos deslocamentos diários, da sobrecarga no sistema de transporte e a consequente melhoria da qualidade de vida. • Previsão de campanhas permanentes de sensibilização da comunidade, de empresários e empregados, com objet induzir a racionalidade dos processos construtivos e a responsabilidade ambiental. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS Garantia de recursos para obras de infraestrutura e dos equipamentos públicos comunitários. Educação Patrimonial nos projetos de levantamento e resgate arqueológico, caso ocorram vestígios arqueológicos; Implementação do Plano de Ocupação conforme proposto, com densidade menor possível, e manutenção dos percentuais de Nos processos de licitação, adotar, como critérios de classificação das firmas empreiteiras, as propostas comprometidas com a sustentabilidade ambiental e valorização Adotar sistema de sinalização adequado para as obras e vias de acesso e procedimentos previstos no Plano de Controle e de obra local, com redução dos custos dos deslocamentos diários, da sobrecarga no sistema de transporte e a consequente melhoria da qualidade de vida. Previsão de campanhas permanentes de sensibilização da comunidade, de empresários e empregados, com objetivo de induzir a racionalidade dos processos construtivos e a 67 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP ATIVIDADES 5 - Mobilização da mão de obra e Instalação de Canteiros de Obra 6 – Movimentação de equipamentos e maquinário: � Terraplenagem � Fornecimento de matéria prima � Depósitos de bota- fora IMPACTOS Mobilização da mão de obra e Instalação de • Presença de depósitos de lixo e entulho na área, prejudicando o andamento e os prazos das obras. • Geração de resíduos sólidos nos canteiros de obras, nas escavações e na pavimentação das vias de acesso. • Poluição dos solos e dos corpos hídricos pela disposição irregular de entulho proveniente dos canteiros de obra e do lixo doméstico e comercial proveniente de bares e restaurantes. • Custo e transtorno no transporte de bota-fora do local do empreendimento para outras áreas. Movimentação de equipamentos e Fornecimento de fora • Congestionamento das vias principais de acesso à área, por incremento do tráfego proveniente de máquinas e transporte de matéria prima. • Riscos de acidentes de trânsito ou de trabalho por imperícia ou pela movimentação de veículos e maquinários. • Poluição e riscos de acidentes com veículos pela queda de material transportado. • Produção de ruídos, vibrações e poeira. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Presença de depósitos de lixo e entulho na área, prejudicando o N-D-L-T-R-M Geração de resíduos sólidos nos s e na pavimentação das vias de acesso. N-D-R-P-I-M Poluição dos solos e dos corpos hídricos pela disposição irregular de entulho proveniente dos canteiros de obra e do lixo doméstico e comercial proveniente de bares e restaurantes. N-D-R-P-R-C Custo e transtorno no transporte de fora do local do N-D-R-P-R-M Congestionamento das vias principais de acesso à área, por incremento do tráfego proveniente de máquinas e N-D-L-T-R-M de trabalho por imperícia ou pela movimentação de veículos e N-D-L-P-R-C Poluição e riscos de acidentes com veículos pela queda de material N-D-R-T-R-M Produção de ruídos, vibrações e N-D-L-T-R-M FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Plano de Controle e Proteção Ambiental). • Desenvolver tecnologias para reciclagem de entulho inerte, após processo seletivo para separá-lo de outros materiais de origens diversas (móveis, equipamentos domésticos, restos de podas, plásticos, tintas etc.). • Transferir para áreas pré-selecionadas órgãos ambientais competentes o entulho inaproveitável. • Utilização de áreas degradadas, após consulta aos órgãos competentes, como depósito de entulho antes de se proceder à sua recuperação. • Não executar bota-fora decorrente do desmata excedente da terraplenagem e da decapagem de jazidas em áreas de preservação permanente ou em áreas especiais de proteção. • Incorporação do excedente de material de entulho no corpo dos aterros na pavimentação de ruas e em áreas que necessitem de recuperação. • Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos e nem se infiltrem no solo. SOCIOECONOMIA • Para prevenir acidentes que podem ter consequências quanto à responsabilidade civil e criminal, as empresas controle dos seguintes itens: habilitação do condutor para a categoria do veículo e prazo de validade e manutenção periódica dos itens básicos de segurança do veículo. • Recobrimento dos resíduos e materiais de construção transportados com lona, evitando-se o excesso de carregamento para reduzir emissão de poeira e riscos de queda defragmentos na pista. • Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma a minimizar a produção de poeira. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Plano de Desenvolver tecnologias para reciclagem de entulho inerte, após lo de outros materiais de origens diversas (móveis, equipamentos domésticos, restos de podas, selecionadas e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes o entulho inaproveitável. Utilização de áreas degradadas, após consulta aos órgãos competentes, como depósito de entulho antes de se proceder à fora decorrente do desmatamento, do excedente da terraplenagem e da decapagem de jazidas em áreas de preservação permanente ou em áreas especiais de Incorporação do excedente de material de entulho no corpo dos aterros na pavimentação de ruas e em áreas que necessitem de Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos e nem se infiltrem no solo. Para prevenir acidentes que podem ter consequências quanto à responsabilidade civil e criminal, as empresas devem manter controle dos seguintes itens: habilitação do condutor para a categoria do veículo e prazo de validade e manutenção periódica dos itens básicos de segurança do veículo. Recobrimento dos resíduos e materiais de construção se o excesso de carregamento para reduzir emissão de poeira e riscos de queda de fragmentos Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma 68 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP ATIVIDADES 6 – Movimentação de Equipamentos e Maquinário: � Terraplanagem � Fornecimento de matéria prima � Depósitos de bota- fora IMPACTOS Movimentação de Equipamentos e Fornecimento de fora • Contaminação do solo e água com óleos, graxas, lubrificantes, detergentes e combustíveis oriundos de maquinários e caminhões. • Intensificação de processos erosivos com carreamento de solos pela utilização de práticas inadequadas de construção e retirada da cobertura vegetal. • Assoreamento dos canais de drenagem pluvial, com reflexos danosos às terras e vias marginais. • Aumento da turbidez nos corpos hídricos em decorrência de materiais em suspensão oriundos do lixiviamento do solo. • Redução da recarga natural dos aquíferos em virtude da impermeabilização da superfície do terreno, como resultado da implantação da infraestrutura. • Alteração da composição da fauna e flora, destruição de micro-habitats e redução da biodiversidade na área de influência indireta. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Contaminação do solo e água com óleos, graxas, lubrificantes, detergentes e combustíveis oriundos N-D-L-P-R-C Intensificação de processos erosivos com carreamento de solos pela utilização de práticas inadequadas de construção e retirada da cobertura N-D-L-T-R-M Assoreamento dos canais de drenagem pluvial, com reflexos N-D-L-T-R-M RECURSOS HÍDRICOS,FAUNA E FLORA Aumento da turbidez nos corpos hídricos em decorrência de materiais em suspensão oriundos do N-D-L-T-R-M Redução da recarga natural dos aquíferos em virtude da ie do terreno, como resultado da N-I-E-P-I-M Alteração da composição da fauna e habitats e redução da biodiversidade na área de N-D-R-P-R-F IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de apoio logístico com regulamentação dos horários de visando proporcionar a segurança da comunidade. SOLOS • Aperfeiçoamento dos processos de monitoramento e fiscalização, visando o fiel cumprimento das especificações de projeto, das exigências ambientais, o controle da erosão e da poluição, a preservação do entorno, e dos recursos hídricos e a melhoria da qualidade de vida. • Adotar procedimentos construtivos adequados quando da movimentação de terra conforme disposto no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental. • Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados ambientais expressos nos documentos de licenciamento de impactos, condicionantes estabelecidas pelos órgãos licenciadores e no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental deste Relatório). RECURSOS HÍDRICOS,FAUNA E FLORA • Adotar soluções de pavimentação de vias e estacionamentos, do tipo bloquete que minimizem a impermeabilização ao nível de 60% da área. • Implantar obras retirando a cobertura vegetal na medida do estritamente necessário e reduzindo ao máximo a formação de rampas íngremes de escoamento de água. • Implantar projetos paisagísticos e de r imediatamente após o término das obras, visando reduzir os processos erosivos e garantir a infiltração das águas que alimentam os aquíferos. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, visando proporcionar a segurança da comunidade. processos de monitoramento e fiscalização, visando o fiel cumprimento das especificações de projeto, das exigências ambientais, o controle da erosão e da poluição, a preservação do entorno, e dos recursos hídricos e a melhoria da procedimentos construtivos adequados quando da movimentação de terra conforme disposto no Plano de Controle e Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados ambientais expressos nos documentos de licenciamento (relatórios de impactos, condicionantes estabelecidas pelos órgãos licenciadores e no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental Adotar soluções de pavimentação de vias e estacionamentos, do que minimizem a impermeabilização ao nível de 60% Implantar obras retirando a cobertura vegetal na medida do estritamente necessário e reduzindo ao máximo a formação de rampas íngremes de escoamento de água. Implantar projetos paisagísticos e de recomposição vegetal imediatamente após o término das obras, visando reduzir os processos erosivos e garantir a infiltração das águas que 69 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP TERRACAP ATIVIDADES 7 – Implantação de projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; • Depósitos de bota-fora. IMPACTOS Implantação de projetos Saneamento Ambiental sanitário; Redes de drenagem Sistema de telefonia; fora. • Possibilidade da ocorrência de falhas nos projetos de água, esgoto e drenagem pluvial. • Possibilidade da ocorrência de falhas na execução dos projetos de água, esgoto e drenagem pluvial. • Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos equipamentos de drenagem, gerando fluxos concentrados de águas pluviais em direção aos corpos receptores, provocando inundações das vias públicas e das áreas edificáveis, com formação de ambiente favorável à proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças • Recalques diferenciais, em casos de vazamentos ou drenagens mal projetadas, nos solos colapsíveis, com possibilidade de danos às edificações e leitos viários • Atrasos nas obras de drenagem pluvial, por questões administrativas ou aporte de recursos. • A disposição irregular de lixo durante as obras poderá expor os trabalhadores e a população a sérios riscos de saúde, além do grave problema de poluição ao meio ambiente e atração indesejável de animais, vetores de doenças. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS SISTEMA VIÁRIO - REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL Possibilidade da ocorrência de falhas água, esgoto e N-D-R-T-R-C Possibilidade da ocorrência de falhas naexecução dos projetos de água, N-D-R-T-R-C Possibilidade de um dimensionamento inadequado dos equipamentos de drenagem, gerando fluxos pluviais em direção aos corpos receptores, provocando inundações das vias públicas e das áreas edificáveis, com formação de ambiente favorável à proliferação de mosquitos e outros N-D-L-T-R-C Recalques diferenciais, em casos de vazamentos ou drenagens mal projetadas, nos solos colapsíveis, com possibilidade de danos às edificações N-D-L-P-R-M Atrasos nas obras de drenagem pluvial, por questões administrativas N-D-L-T-R-C A disposição irregular de lixo durante as obras poderá expor os população a sérios riscos de saúde, além do grave problema de poluição ao meio ambiente e atração indesejável de N-D-L-T-R-M FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL • Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. • Revisão sistemática dos dados de projeto. • Inspeções durante a construção das redes de água, esgoto e drenagem pluvial, com o objetivo de legislação, normas, exigências dos órgãos licenciadores e recomendações deste EIA. • Garantir a adequação das intervenções às nova vigor com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. • Revisão sistemática dos dados de projeto durante a fase de implantação com adequado dimensionamento de bueiros, sarjet meios-fios e bocas-de-lobo. • Execução de estudos geotécnicos de carga e resistência dos solos colapsíveis para minimizar recalques. • Deverão ser priorizados os investimentos públicos necessários à consecução da implantação das redes de drenagem pluvial, com o objetivo de prevenir processos erosivos. RESÍDUOS SÓLIDOS • Fiscalização para impedir a instalação de depósitos irregulares de lixo, destinando áreas previamente selecionadas para tal uso. • Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos associado a um Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (Vide Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos e Programa de Comunicação e Educação Ambiental). MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS REDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em vigor, com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. dos de projeto. EMPREITEIRAS Inspeções durante a construção das redes de água, esgoto e drenagem pluvial, com o objetivo de garantir o fiel cumprimento da legislação, normas, exigências dos órgãos licenciadores e Garantir a adequação das intervenções às novas leis e normas em vigor com relação aos processos construtivos, ao uso e ocupação do espaço e ao equacionamento das questões ambientais. Revisão sistemática dos dados de projeto durante a fase de implantação com adequado dimensionamento de bueiros, sarjetas, Execução de estudos geotécnicos para determinar a capacidade de carga e resistência dos solos colapsíveis para minimizar investimentos públicos necessários à consecução da implantação das redes de drenagem pluvial, com o objetivo de prevenir processos erosivos. Fiscalização para impedir a instalação de depósitos irregulares de selecionadas para tal uso. Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos associado a um Programa de Educação Ambiental e Comunicação (Vide Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos e Programa de Comunicação e Educação Ambiental). ADMINISTRAÇÃO DO 70 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP NOVACAP EMPREITEIRAS TERRACAP CAESB NOVACAP TERRACAP NOVACAP TERRACAP NOVACAP NOVACAP TERRACAP SLU IBRAM ADMINISTRAÇÃO DO GAMA ATIVIDADES 7 – Implantação de projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; • Depósitos de bota-fora. IMPACTOS Implantação de projetos Saneamento Ambiental esgotamento sanitário; Redes de drenagem Sistema de telefonia; fora. • Presença de depósitos de lixo e entulho na área, prejudicando o andamento e os prazos das obras. • Geração de resíduos sólidos nos canteiros de obras, nas escavações e na pavimentação das vias de acesso, com potencial de contaminação. • Aumento da temperatura, alteração da composição natural do ar (poluição) e da umidade, alteração no balanço hídrico etc., devido à supressão da vegetação, à impermeabilização do terreno com as construções e à emissão de poluentes (poeira, fuligem, fumaça etc.). • Aumento dos níveis de ruído, vibrações e poeira pelas obras de infraestrutura, terraplenagem e construção. • Poluição/contaminação dos córregos Ponte de Terra e Olho D’água com óleos, graxas, detergentes, e combustíveis oriundos de maquinários e caminhões e pela disposição irregular de resíduos da construção civil provenientes dos canteiros de obras. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Presença de depósitos de lixo e entulho na área, prejudicando o N-D-L-T-R-M Geração de resíduos sólidos nos canteiros de obras, nas escavações e na pavimentação das vias de acesso, N-D-L-I-P-I-M Aumento da temperatura, alteração da composição natural do ar (poluição) e da umidade, alteração no balanço , devido à supressão da vegetação, à impermeabilização do terreno com as construções e à emissão de poluentes (poeira, fuligem, N-D-R-T-R-M NÍVEIS DE RUÍDO E POEIRA Aumento dos níveis de ruído, vibrações e poeira pelas obras de infraestrutura, terraplenagem e N-D-L-T-R-F Poluição/contaminação dos córregos D’água com óleos, graxas, detergentes, e combustíveis oriundos de maquinários e caminhões e pela disposição irregular de resíduos da construção civil provenientes dos canteiros de N-D-R-T-R-C FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos). • Transferir para áreas pré-selecionadas e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes os resíduos da construção civil inaproveitáveis. • Desenvolver tecnologias para reciclagem de resíduos da construção civil inertes, após processo seletivo para separá outros materiais de origens diversas. MICROCLIMA • Plantio de mudas nativas do Cerrado a título de Compensação Florestal. • Utilização de caminhões-pipa para irrigação das áreas de terraplenagem que possam produzir poeira. • Cobertura com lonas dos caminhões que transitam com material terroso. • Lavagem dos pneus de todas as viaturas que saírem das áreas de terraplenagem. NÍVEIS DE RUÍDO E POEIRA • Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos e maquinários. • Deverão ser disponibilizados protetores auriculares aos funcionários da obra. • Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma a minimizar a produção de poeira. RECURSOS HÍDRICOS, • Prever os lançamentos de drenagem pluvial com a instalaç trincheiras de infiltração e reservatórios de detenção, o que irá minimizar as vazões de cheias e reduzir o aporte de resíduos sólidos e particulados para os córregos Ponte de Terra e D’água, mantendo assim o seu comportamento hídrico e a sua qualidade. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Remover os depósitos de lixo e entulho; gerenciar e destinar adequadamente os resíduos gerados na obra (Ver Programa de selecionadas e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes os resíduos da construçãocivil TERRACAP ADMINSTRAÇÃO DO EMPREITEIRAS Desenvolver tecnologias para reciclagem de resíduos da construção civil inertes, após processo seletivo para separá-lo de outros materiais de origens diversas. TERRACAP ADMINSTRAÇÃO DO Plantio de mudas nativas do Cerrado a título de Compensação pipa para irrigação das áreas de terraplenagem que possam produzir poeira. Cobertura com lonas dos caminhões que transitam com material Lavagem dos pneus de todas as viaturas que saírem das áreas TERRACAP EMPREITEIRAS Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos e Deverão ser disponibilizados protetores auriculares aos Promoção de irrigação sistemática das vias de serviço, de forma TERRACAP ÓRGÃO EMPREITEIRAS Prever os lançamentos de drenagem pluvial com a instalação de trincheiras de infiltração e reservatórios de detenção, o que irá minimizar as vazões de cheias e reduzir o aporte de resíduos sólidos e particulados para os córregos Ponte de Terra e Olho D’água, mantendo assim o seu comportamento hídrico e a sua TERRACAP EMPREITEIRAS 71 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP SLU ADMINSTRAÇÃO DO GAMA IBRAM EMPREITEIRAS TERRACAP SLU ADMINSTRAÇÃO DO GAMA TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP ÓRGÃOS DO GDF EMPREITEIRAS TERRACAP NOVACAP EMPREITEIRAS ATIVIDADES 7 – Implantação de projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; • Depósitos de bota-fora. IMPACTOS Implantação de projetos Saneamento Ambiental esgotamento sanitário; Redes de drenagem Sistema de telefonia; fora. • Contaminação e alterações do lençol freático. • Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos, em virtude da impermeabilização da superfície do terreno como resultado da implantação da infraestrutura e ocupação das áreas verdes. • Surgimento de processos erosivos, com carreamento do solo e, consequentemente, assoreamento dos canais naturais de drenagem e dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água, no caso de não haver um disciplinamento da drenagem pluvial. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Contaminação e alterações do lençol N-D-R-T-R-C Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos, em virtude da superfície do terreno como resultado da implantação da infraestrutura e ocupação das áreas N-I-R-P-I-M rgimento de processos erosivos, com carreamento do solo e, consequentemente, assoreamento dos canais naturais de drenagem e dos Olho D’Água, no caso de não haver um N-D-R-T-R-C FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos gerados na obra, monitorando-se fontes potenciais de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de veículos, dentre outras. • Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou sumidouros. • Implantação de rotinas de fiscalização durante a construção das redes de esgoto. • Executar obras de terraplenagem, e demais atividades de movimentação de terra que possam interferir com o lençol freático, preferencialmente, no período de estiagem, ou seja, nos meses de abril a setembro respeitando os limites de profundidade observados por meio de sondagens. • Implantação de sistemas na área do empreendimento para a recarga artificial (poços de infiltração), visando à infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos. SOLOS • A implantação do sistema de drenagem pública de águas pluviais deverá ser priorizada com canalização subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução control incluindo as estruturas de dissipação de energia nos pontos escolhidos para lançamento, prevenindo a erosão da drenagem natural e seu assoreamento. • Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam-se iniciativas que visem à indução dispersa da infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi a poços de infiltração localizados estrategicamente no interior do empreendimento. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos gerados na obra, se fontes potenciais de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de veículos, dentre outras. Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou TERRACAP Implantação de rotinas de fiscalização durante a construção das TERRACAP Executar obras de terraplenagem, e demais atividades de movimentação de terra que possam interferir com o lençol período de estiagem, ou seja, nos meses de abril a setembro respeitando os limites de profundidade observados por meio de sondagens. TERRACAP EMPREITEIRAS Implantação de sistemas na área do empreendimento para a recarga artificial (poços de infiltração), visando à infiltração iais para os aquíferos. TERRACAP A implantação do sistema de drenagem pública de águas pluviais deverá ser priorizada com canalização subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, incluindo as estruturas de dissipação de energia nos pontos escolhidos para lançamento, prevenindo a erosão da drenagem NOVACAP Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, se iniciativas que visem à indução dispersa da infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi-las filtração localizados estrategicamente no interior do TERRACAP 72 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP TERRACAP TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP NOVACAP TERRACAP ATIVIDADES 7 – Implantação de projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; • Depósitos de bota-fora. IMPACTOS projetos Saneamento Ambiental esgotamento sanitário; Redes de drenagem Sistema de telefonia; fora. . • Contaminação dos solos pela disposição irregular de resíduos da construção civil provenientes dos canteiros de obras e por óleo e graxas provenientes dos equipamentos e maquinários. • Impactos na estabilidade dos solos e fundações das edificações vizinhas às obras, oriundos da movimentação de terra. • Supressão da vegetação e consequente alteração da composição da fauna e flora, destruição de micro habitats e redução da biodiversidade na área de influência indireta. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Contaminação dos solos pela disposição irregular de resíduos da construção civil provenientes dos canteiros de obras e por óleo e graxas provenientes dos equipamentos e N-D-R-P-R-C Impactos na estabilidade dos solos e fundações das edificações vizinhas às obras, oriundos da movimentação de N-D-L-P-R-C Supressão da vegetação e consequente alteração da composição da fauna e flora, destruição de micro- habitats e redução da biodiversidade N-D-R-P-R-M FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Efetuar a cobertura da área do empreendimento com vegetação, no intuito de aumentar a rugosidade do solo, ajudar a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete intertravados em áreas de estacionamentos e calçadas. Projetos de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da impermeabilização, dos processos erosivos e assoreamento dos córregos da região. • Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos lubrificantes, graxas e combustíveis)em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos e nem se infiltrem no solo. • Elaboração de plano de execução de movimentação de terra, no qual devem estar descritos os tipos de equipamentos e os métodos a serem utilizados para escavações, terraplanagem, cortes, dentre outras, tendo como base a sondagem do terreno respeitando as características do solo e profundidade das águas subterrâneas. • Empregar contenções nos taludes de vizinhança, utilizando perfis metálicos, paredes diafragma ou outro método com tal função de comprovada sua eficácia. A implementação deve ocorrer antes da movimentação de terra. VEGETAÇÃO E FAUNA • Plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado a título de compensação florestal. • Adotar procedimentos construtivos que minimizem a supressão de vegetação propostos no Programa de Obras e Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. • Adotar projetos de recomposição vegetal em solos expostos, com espécies nativas. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS cobertura da área do empreendimento com vegetação, no intuito de aumentar a rugosidade do solo, ajudar a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete e estacionamentos e calçadas. Projetos de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da impermeabilização, dos processos erosivos e assoreamento dos córregos da região. TERRACAP EMPREITEIRAS Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos ombustíveis) em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos TERRACAP Elaboração de plano de execução de movimentação de terra, no qual devem estar descritos os tipos de equipamentos e os métodos a serem utilizados para escavações, terraplanagem, cortes, dentre outras, tendo como base a sondagem do terreno, respeitando as características do solo e profundidade das águas TERRACAP EMPREITEIRAS Empregar contenções nos taludes de vizinhança, utilizando-se perfis metálicos, paredes diafragma ou outro método com tal eficácia. A implementação deve ocorrer antes da movimentação de terra. TERRACAP EMPREITEIRAS Plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado a título de TERRACAP EMPREITEIRAS Adotar procedimentos construtivos que minimizem a supressão de vegetação propostos no Programa de Monitoramento das Obras e Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. Adotar projetos de recomposição vegetal em solos expostos, com TERRACAP NOVACAP 73 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP NOVACAP CAESB ATIVIDADES 7 – Implantação de projetos � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; • Depósitos de bota-fora. 8 – Compensação Ambiental, recuperação de APP, áreas degradadas e paisagismo. IMPACTOS Implantação de projetos Saneamento Ambiental esgotamento sanitário; Redes de drenagem Sistema de telefonia; fora. • Congestionamento das vias principais de acesso à área, por incremento do tráfego proveniente de máquinas e transporte de matéria prima. • Riscos de acidentes de trânsito ou de trabalho por imperícia ou pela movimentação de veículos e maquinários. • Dinamização do mercado de trabalho pela geração de empregos diretos e indiretos na fase de obras. • Melhoria das condições de segurança pública pela ocupação ordenada dos espaços. • Aumento da densidade populacional local, com incremento da demanda por bens e serviços públicos, especialmente transporte. Compensação Ambiental, recuperação de APP, áreas degradadas e • Remoção de estruturas inadequadas e recuperação da área com melhoria do aspecto visual e das condições ambientais. • Remoção de lixo e resíduos de construção para reaproveitamento nas obras de pavimentação das vias internas. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Congestionamento das vias principais de acesso à área, por incremento do tráfego proveniente de máquinas e N-D-L-T-R-M Riscos de acidentes de trânsito ou de trabalho por imperícia ou pela veículos e N-D-L-T-R-C trabalho pela geração de empregos diretos e P-D-R-P-I-C Melhoria das condições de segurança pública pela ocupação ordenada dos P-D-R-P-I-C Aumento da densidade populacional local, com incremento da demanda por bens e serviços públicos, N-I-L-P-R-C estruturas inadequadas e recuperação da área com melhoria do aspecto visual e das condições P-D-L-P-I-M Remoção de lixo e resíduos de construção para reaproveitamento nas obras de pavimentação das vias P-D-R-P-I-M FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS TRÁFEGO • Execução de sinalização adequada e adoção de um sistema de apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, visando proporcionar a segurança da comunidade. • Planejamento de estruturas de acesso e de pátios para estacionamento, racionalmente localizados de forma a não comprometer a segurança do tráfego e de pedestres. SOCIOECONOMIA • Estimular a implantação de equipamentos institucionais de preparação de mão de obra especializada para atendimento às novas demandas do setor. • Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. • Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com a população local, associado ao Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social. • Planejamento da infraestrutura urbana e aplicação dos recursos originados com a elevação das receitas para revitalização de áreas. • Demolição de obras provisórias e recuperação das áreas degradadas após a desmobilização das estruturas inadequadas. • Destinação de áreas para o lazer e descanso, em condições controladas para que não entrem em conflitos com a segurança do tráfego e com as normas de proteção de áreas protegidas. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS sinalização adequada e adoção de um sistema de apoio logístico com regulamentação dos horários de circulação, visando proporcionar a segurança da comunidade. TERRACAP Planejamento de estruturas de acesso e de pátios para estacionamento, racionalmente localizados de forma a não comprometer a segurança do tráfego e de pedestres. TERRACAP Estimular a implantação de equipamentos institucionais de preparação de mão de obra especializada para atendimento às comunidades, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com a população local, associado ao Programa de Educação EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS DO GD Planejamento da infraestrutura urbana e aplicação dos recursos originados com a elevação das receitas para revitalização de POLÍCIA CIVIL POLÍCIA ÓRGÃOS DO GDF Demolição de obras provisórias e recuperação das áreas degradadas após a desmobilização das estruturas inadequadas. TERRACAP EMPREITEIRAS Destinação de áreas para o lazer e descanso, em condições controladas para que não entrem em conflitos com a segurança as normas de proteção de áreas protegidas. TERRACAP EMPREITEIRAS 74 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP TERRACAP EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS DO GDF POLÍCIA CIVIL POLÍCIA MILITAR ÓRGÃOS DO GDF TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP EMPREITEIRAS ATIVIDADES 8 – Compensação ambiental, recuperação APP, de áreas degradadas e projetos de paisagismo. IMPACTOS Compensação de APP, de áreas degradadas e projetosde paisagismo. • Conservação ou restabelecimento da cobertura vegetal para refrear processos erosivos, contribuir para amenizar as condições climáticas, criar condições para o restabelecimento de populações da fauna e flora e da biodiversidade. • Melhoria das condições ambientais e de saúde pela purificação do ar e absorção de ruídos. • Aumento da capacidade de infiltração no solo das águas que alimentam os aquíferos, reduzindo o assoreamento e a poluição dos corpos hídricos. • Diminuição de carga de sedimentos que assoreiam os leitos dos córregos pela formação de uma barreira vegetal • Aprimoramento do senso estético. FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Conservação ou restabelecimento da cobertura vegetal para refrear processos erosivos, contribuir para amenizar as condições climáticas, criar condições para o restabelecimento de flora e da P-D-R-P-I-M Melhoria das condições ambientais e de saúde pela purificação do ar e P-D-L-P-I-M Aumento da capacidade de infiltração no solo das águas que alimentam os aquíferos, reduzindo o assoreamento e P-D-L-P-I-M Diminuição de carga de sedimentos que assoreiam os leitos dos córregos barreira vegetal P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M FASE DE IMPLANTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e adequadas às condições locais. • Estocagem de solos férteis retirados dos canteiros de obra para reaproveitamento na recomposição paisagística. • Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e adequadas às condições locais. • Execução de projetos de paisagismo ao longo das faixas de domínio e non aedificandi das vias públicas, com o objetivo de aumentar a infiltração das águas e a recarga dos aquíferos e isolar estabelecimentos com potencial para causar ou sofrer os impactos da poluição atmosférica ou sonora. • Reflorestamento com espécies nativas nas APP’s e UC’s. • Educação ambiental dos usuários para os cuidados com a disposição inadequada dos resíduos sólidos e paisagísticas do local. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e Estocagem de solos férteis retirados dos canteiros de obra para reaproveitamento na recomposição paisagística. TERRACAP EMP Reflorestamento com espécies nativas resistentes às doenças e TERRACAP Execução de projetos de paisagismo ao longo das faixas de das vias públicas, com o objetivo de ração das águas e a recarga dos aquíferos e isolar estabelecimentos com potencial para causar ou sofrer os impactos da poluição atmosférica ou sonora. TERRACAP Reflorestamento com espécies nativas nas APP’s e UC’s. TERRACAP EMPREITEIRAS Educação ambiental dos usuários para os cuidados com a disposição inadequada dos resíduos sólidos e com as condições TERRACAP 75 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP TERRACAP TERRACAP EMPREITEIRAS TERRACAP ATIVIDADES 9 – Dinamização socioeconômica � Uso Habitacional � Transporte � Segurança � Saúde � Educação � Comércio e Serviços IMPACTOS • Efeitos sobre os setores primário, secundário e terciário: dinamização da economia local, alteração da arrecadação tributária e alteração no mercado imobiliário. • Criação de oportunidades para o desenvolvimento social, oferecendo à comunidade infraestrutura, serviços, equipamentos, capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho. • Dinamização do mercado de trabalho pela geração de empregos diretos e indiretos. • Fortalecimento institucional e articulação entre órgãos gestores e executores do empreendimento. • Alteração do quadro de saúde pela melhoria das condições sanitárias e controle de proliferação vetores. • Aumento da demanda de água e pela expansão demográfica sobre o Sistema de Abastecimento, que pode se tornar deficitário. • Melhoria das condições de saúde e qualidade de vida pela ocupação ordenada dos espaços, desarticulados e ocupados de forma inadequada em locais insalubres. • Distribuição racional da densidade populacional local, com incremento da oferta de bens e serviços públicos, especialmente transporte. • Aumento da pressão antrópica sobre áreas frágeis, de preservação permanente ou sujeitas a inundações. • Poluição do solo, da água e da atmosfera pela emissão de ruídos e efluentes diversos, oriundos das atividades urbanas e rurais, que afetam as condições de saúde e o bem-estar da comunidade. • Intensificação do tráfego de veículos no local e adjacências, provocando congestionamentos e deterioração das vias públicas, agravados pela falta de estacionamento, dificuldades de acesso e inadequada. FASE DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS Efeitos sobre os setores primário, secundário e terciário: dinamização da economia local, alteração da arrecadação tributária e alteração no mercado P-I-R-P-I-C Criação de oportunidades para o desenvolvimento social, oferecendo à comunidade infraestrutura, serviços, equipamentos, capacitação profissional e P-D-E-P-I-C Dinamização do mercado de trabalho pela geração de P-I-R-P-I-C Fortalecimento institucional e articulação entre órgãos gestores e executores do empreendimento. P-D-R-P-I-C Alteração do quadro de saúde pela melhoria das condições sanitárias e controle de proliferação de P-D-E-P-R-M Aumento da demanda de água e pela expansão demográfica sobre o Sistema de Abastecimento, que N-I-E-P-R-C Melhoria das condições de saúde e qualidade de vida pela ocupação ordenada dos espaços, hoje desarticulados e ocupados de forma inadequada em P-D-R-P-I-C Distribuição racional da densidade populacional local, com incremento da oferta de bens e serviços públicos, N-I-L-P-I-M pressão antrópica sobre áreas frágeis, de preservação permanente ou sujeitas a inundações. N-D-E-P-I-C Poluição do solo, da água e da atmosfera pela emissão de ruídos e efluentes diversos, oriundos das atividades condições de saúde e o N-D-L-P-I-M Intensificação do tráfego de veículos no local e adjacências, provocando congestionamentos e deterioração das vias públicas, agravados pela falta de estacionamento, dificuldades de acesso e sinalização N-D-L-P-I-C FASE DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Articulação e integração entre os diversos setores e empresas instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando as atividades econômicas. • Vigilância epidemiológica e erradicação de focos de vetores de doenças, especialmente dengue e hantavirose. • Conscientização dos usuários com relação aos problemas de segurança, saúde e conservação ambiental, através de Programas de Educação Sanitária e Ambiental. • Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as áreas urbanas, rurais, as atividades de comér tráfego local. • Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com a população local, associado ao Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. • Sensibilização dos usuários com relação aos problemas de segurança, saúde e conservação ambiental, através de Programas de Comunicação e Educação Ambiental, e Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. • Disciplinamento do uso agrícola, da criação d comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, que gerem riscos à saúde (presença de carrapato e bicho conflitos de interesse entre as diversas necessidades dos usuários. • Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e poluição visual. • Criar e manter barreiras (áreas verdes e parques) à expansão urbana em direção às APPs e APMs. • Aumentar eficácia destas medidas físicas as Programasde Educação Ambiental, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da fragilidade dessas áreas. • Elaborar projetos de paisagismo e plantio de vegetação nativa, com função de isolar estabelecimentos com potencial causar poluição atmosférica ou sonora. • Reorganização dos meios de transporte público, disciplinamento do trânsito, e melhorias na sinalização sempre que surgirem problemas de fluxo, congestionamentos ou riscos à segurança. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Articulação e integração entre os diversos setores e empresas instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando as Vigilância epidemiológica e erradicação de focos de vetores de doenças, especialmente dengue e hantavirose. ntização dos usuários com relação aos problemas de segurança, saúde e conservação ambiental, através de Programas de Educação Sanitária e Ambiental. Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as áreas urbanas, rurais, as atividades de comércio, serviços e o Criar e manter aberto um permanente canal de comunicação com a população local, associado ao Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. bilização dos usuários com relação aos problemas de segurança, saúde e conservação ambiental, através de Programas de Comunicação e Educação Ambiental, e Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. Disciplinamento do uso agrícola, da criação de animais, comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, que gerem riscos à saúde (presença de carrapato e bicho-de-pé), incomodidades e conflitos de interesse entre as diversas necessidades dos trolar a qualidade ambiental com relação ao armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e Criar e manter barreiras (áreas verdes e parques) à expansão urbana em direção às APPs e APMs. Aumentar eficácia destas medidas físicas associando-as aos Programas de Educação Ambiental, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da fragilidade Elaborar projetos de paisagismo e plantio de vegetação nativa, com função de isolar estabelecimentos com potencial para causar poluição atmosférica ou sonora. Reorganização dos meios de transporte público, disciplinamento do trânsito, e melhorias na sinalização sempre que surgirem problemas de fluxo, congestionamentos ou riscos à segurança. TERRACAP EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS 76 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS DO GDF ATIVIDADES 10 – Operação da Infraestrutura Urbana � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; IMPACTOS • Possibilidade de sobrecarga nos sistemas de água e esgoto, em função do atendimento às novas demandas. • Possibilidade de contaminação do solo e do aquífero poroso e eventualmente de águas subterrâneas por falhas ou irregularidades no sistema de esgotamento sanitário. • Possibilidade de aumento nas taxas de doenças infecciosas pela coleta e disposição inadequada dos dejetos, por falta de manutenção ou por falhas no sistema de esgotamento sanitário. • Disposição de efluentes industriais do empreendimento na rede de esgotamento sanitário da Caesb, em desacordo com as disposições da Resolução 357/05 do Conama. • Possibilidade de sobrecarga ou mau funcionamento do sistema de drenagem implantado. • Surgimento de processos erosivos e assoreamento dos canais naturais pelo mau funcionamento do sistema de drenagem pluvial ou lançamento irregular de resíduos sólidos. FASE DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL sistemas de água e esgoto, em função do atendimento às novas demandas. N-D-R-T-R-F Possibilidade de contaminação do solo e do aquífero poroso e eventualmente de águas subterrâneas por falhas ou irregularidades no sistema de esgotamento N-D-R-T-R-C Possibilidade de aumento nas taxas de doenças infecciosas pela coleta e disposição inadequada dos dejetos, por falta de manutenção ou por falhas no N-D-R-T-R-C Disposição de efluentes industriais do empreendimento rede de esgotamento sanitário da Caesb, em desacordo com as disposições da Resolução 357/05 do N-D-R-T-R-C Possibilidade de sobrecarga ou mau funcionamento do N-D-R-T-R-C cessos erosivos e assoreamento dos canais naturais pelo mau funcionamento do sistema de drenagem pluvial ou lançamento irregular de resíduos N-D-R-T-R-C FASE DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL • Ampliação do sistema de oferta de água de acordo com as políticas e estratégias da Caesb. • Implementar campanhas para racionalização e combate ao desperdício de água e outros recursos naturais, junto às comunidades locais, aos empresários e empregados. • Monitoramento e fiscalização da rede de abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando identificar e corrigir irregularidades e vazamentos. • Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto em operação. • Deverá ser evitada a utilização de fossas sépticas, valas ou sumidouros na área do empreendimento. • Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto em operação. • Monitoramento e fiscalização dos efluentes industriais do empreendimento lançados na rede de esgoto, conforme padrões estabelecidos pela Resolução 357 do Conama. • Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do sistema de drenagem implantado, de modo a assegurar a integridade das estruturas, detectando precocemente problemas que possam comprometer sua estabilidade ou seu funcionamento hidráulico. • Fiscalização e monitoramento da rede de águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas. • Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do sistema de drenagem implantado. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Ampliação do sistema de oferta de água de acordo com as Implementar campanhas para racionalização e combate ao recursos naturais, junto às comunidades locais, aos empresários e empregados. Monitoramento e fiscalização da rede de abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando identificar e corrigir TERRACAP Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção esgoto em operação. TERRACAP utilização de fossas sépticas, valas ou sumidouros na área do empreendimento. TERRACAP Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto em operação. Monitoramento e fiscalização dos efluentes industriais do empreendimento lançados na rede de esgoto, conforme Resolução 357 do Conama. Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do sistema de drenagem implantado, de modo a assegurar a estruturas, detectando precocemente problemas que possam comprometer sua estabilidade ou seu Fiscalização e monitoramento da rede de águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas. NOVACAP Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do TERRACAP NOVACAP 77 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP CAESB TERRACAP CAESB TERRACAP CAESB NOVACAP TERRACAP NOVACAP ATIVIDADES 10 – Operação da Infraestrutura Urbana � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; IMPACTOS • Provável sobrecarga na demanda da região quando da consolidaçãodo SHPT, com riscos de perda e deterioração de equipamentos, e riscos de incêndio, choques e morte provocados por curtos-circuitos. • Aumento no nível de ruído local em função do tráfego de veículos pesados e do maquinário. FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS N-D-R-I-T-R-C NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA N-D-R-T-R-F FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ENERGIA ELÉTRICA • Ampliações e reforços na rede energética de acordo com o plano de expansão da CEB • Monitoramento e fiscalização da rede de energia elétrica, visando à manutenção e racionalização do uso de energia. • Promover campanhas de sensibilização da população na área de influência sobre os riscos de ligações elétricas sobrecarregadas. NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA • Controle das atividades geradoras de ruídos, estabelecendo horários para funcionamento e níveis de ruídos permitidos por lei. • Deverão ser realizadas rotinas sistemáticas de fiscalização dos níveis de ruído para verificar o atendimento das Resoluções Conama, das Normas da ABNT e da Lei nº 4.092, de 30 de janeiro de 2008. • Deverão ser observados os valores considerados aceitáveis pela NBR n.º 10.151 da ABNT, ou seja noite e 70 decibéis durante o dia. • Plantio de mudas nativas e exóticas do Cerrado no perímetro do empreendimento, para a construção de barreiras na rota de propagação do som, de forma a mitigar níveis de ruídos. • Modernização dos equipamentos e racionalização dos processos operacionais da indústria, com disponibilização de protetores auriculares para funcionários. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Ampliações e reforços na rede energética de acordo com o a rede de energia elétrica, visando à manutenção e racionalização do uso de energia. Promover campanhas de sensibilização da população na área de influência sobre os riscos de ligações elétricas Controle das atividades geradoras de ruídos, estabelecendo horários para funcionamento e níveis de ruídos permitidos por rotinas sistemáticas de fiscalização dos níveis de ruído para verificar o atendimento das Resoluções Conama, das Normas da ABNT e da Lei nº 4.092, de 30 de Deverão ser observados os valores considerados aceitáveis ou seja, níveis até 60 decibéis à EMPREENDEDOR Plantio de mudas nativas e exóticas do Cerrado no perímetro do empreendimento, para a construção de barreiras na rota de propagação do som, de forma a mitigar os impactos sobre os Modernização dos equipamentos e racionalização dos processos operacionais da indústria, com disponibilização de protetores auriculares para funcionários. EMPREENDEDOR EMPREITEIRAS 78 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS CEB EMPREENDEDOR IBRAM EMPREENDEDOR EMPREITEIRAS ATIVIDADES 10 – Operação da Infraestrutura Urbana � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário; IMPACTOS • Poluição/contaminação dos córregos Ponte de Terra e Olho D’água e dos aquíferos subterrâneos pela disposição irregular dos efluentes domésticos e industriais e de resíduos sólidos. • Intensificação do tráfego de veículos no local e adjacências, provocando congestionamentos e deterioração das vias públicas, agravados por dificuldades de acesso e sinalização inadequada. • Riscos de acidentes pela movimentação de veículos destinados ao fornecimento de matéria prima e ao escoamento da produção. FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS N-D-R-T-R-C N-D-R-P-R-C N-D-R-P-R-C FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RECURSOS HÍDRICOS • Favorecer a infiltração a fim de diminuir o fluxo superficial em direção aos córregos locais, mantendo assim o fluxo e qualidade das águas. • Fiscalização e monitoramento das redes de esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas no solo ou na rede de drenagem pluvial. • Controle rigoroso dos efluentes ou resíduos de oficinas, postos de gasolina e indústrias locais, monitorando de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de veículos, dentre outras. • Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto. • Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou sumidouros. TRÁFEGO • Instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de segurança: sinalização, faixas, passarelas, telas defensivas metálicas, leitos de frenagem de emergência etc. • Utilização de placas educativas e fiscalização com bafômetro associadas a campanhas de educação para o trânsito. • Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as áreas urbanas, as atividades de comércio, serviços e o tráfego local. • Implantar redutores de velocidade em passagem de pedestres ou escolares. • Implantar passarelas, rampas de acesso ao cadeirante para melhor acessibilidade. • Implantar ciclovias. • Criação de um sistema de gerenciamento de rodovias, utilizando engenharia de tráfego, fiscalizaçã estruturas, visando potencializar os benefícios do empreendimento. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Favorecer a infiltração a fim de diminuir o fluxo superficial em direção aos córregos locais, mantendo assim o fluxo e a Fiscalização e monitoramento das redes de esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas no solo ou na rede de drenagem pluvial. EMPREENDEDOR NOVACAP ou resíduos de oficinas, postos de gasolina e indústrias locais, monitorando-se fontes potenciais de poluição, como áreas de lavagem e de troca de óleo de Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção Deverá ser evitado o emprego de fossas sépticas, valas ou EMPREENDEDOR Instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de segurança: sinalização, faixas, passarelas, telas defensivas metálicas, leitos de frenagem de emergência etc. ativas e fiscalização com bafômetro associadas a campanhas de educação para o trânsito. Organizar adequadamente o espaço, evitando conflitos entre as áreas urbanas, as atividades de comércio, serviços e o tráfego Implantar redutores de velocidade em áreas de risco como passagem de pedestres ou escolares. Implantar passarelas, rampas de acesso ao cadeirante para Criação de um sistema de gerenciamento de rodovias, utilizando engenharia de tráfego, fiscalização e manutenção das potencializar os benefícios do 79 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS EMPREENDEDOR NOVACAP EMPREENDEDOR CAESB DER ATIVIDADES 10 – Operação da Infraestrutura Urbana � Urbanismo � Saneamento Ambiental • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de esgotamento sanitário; • Redes de drenagem pluvial; � Infraestrutura • Redes de energia elétrica; • Sistema de telefonia; • Sistema viário. 11 – Coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos IMPACTOS Coleta, transporte, tratamento e disposição • Possibilidade de contaminação do solo e da água, e aumento nas taxas de doenças, pela coleta e disposição inadequada dos resíduos sólidos. • Coleta e destinação do material de construção civil gerados nas obras e na implantação da infraestrutura. • Coleta e destinação dos resíduos sólidos gerados.por atividades urbanas . • Diminuição da contaminação do solo e da água proveniente de despejos de resíduos em locais inadequados. FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS N-D-L-T-R-M P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Desenvolvimentode programas de educação ambiental para o trânsito com previsão de campanhas para a convivência harmônica de motoristas com outros veículos e pedestres. • Intensificação da fiscalização, além de campanhas educativas, visando diminuir os acidentes por embriaguez, imperícia ou manutenção inadequada de veículos. • Limpeza de vegetação na faixa de domínio, evitando incêndios e a cobertura de placas de sinalização. • Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e poluição visual. • Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos associado a um Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (vide capítulos de Programas de Controle Ambiental). • Elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o SHPT. • Manejo dos resíduos, no âmbito interno dos estabelecimentos, deve obedecer a critérios técnicos que conduzam à minimização do risco à saúde pública e à qualidad ambiente. • Estimular a destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos de forma compatível com a saúde pública e conservação do meio ambiente • Implementar programas de educação ambiental, em especial os relativos a padrões sustentáveis de co MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Desenvolvimento de programas de educação ambiental para o trânsito com previsão de campanhas para a convivência com outros veículos e pedestres. Intensificação da fiscalização, além de campanhas educativas, visando diminuir os acidentes por embriaguez, imperícia ou manutenção inadequada de veículos. Limpeza de vegetação na faixa de domínio, evitando incêndios cobertura de placas de sinalização. Fiscalizar e controlar a qualidade ambiental com relação ao armazenamento e transporte de lixo, emissão de odores e TERRACAP ADMINISTRAÇÃO DOGAMA Execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (vide capítulos de Programas de Controle TERRACAP ADMINISTRAÇÃO DO GAMA Elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de Manejo dos resíduos, no âmbito interno dos estabelecimentos, deve obedecer a critérios técnicos que conduzam à minimização do risco à saúde pública e à qualidade do meio Estimular a destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos de forma compatível com a saúde pública e Implementar programas de educação ambiental, em especial os relativos a padrões sustentáveis de consumo. EMPRESÁRIOS ADMINSTRAÇÃO DO GAMA 80 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS TERRACAP SLU IBRAM ADMINISTRAÇÃO DOGAMA TERRACAP SLU IBRAM ADMINISTRAÇÃO DO GAMA EMPRESÁRIOS ADMINSTRAÇÃO DO GAMA ATIVIDADES 11 – Coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos 12 – Monitoramento, fiscalização e manutenção da infraestrutura IMPACTOS Coleta, transporte, tratamento e disposição • Diminuição e controle de vetores de doenças. • Promover a recuperação do passivo ambiental, oriundos da disposição inadequada dos resíduos sólidos. • Preservar a qualidade dos recursos hídricos pelo controle efetivo e pelo levantamento periódico dos descartes de resíduos em áreas de preservação ambiental. • Estimular o uso, reúso e reciclagem, com a implantação de unidades de tratamento, visando o reaproveitamento dos resíduos domésticos e inertes da construção civil. Monitoramento, fiscalização e manutenção da • Identificação e correção de irregularidades nas redes de água, esgoto e drenagem pluvial. • Monitoramento e fiscalização dos efluentes industriais lançados na rede de esgoto, exigindo tratamento prévio. • Implantação de rotinas para monitoramento e manutenção preventiva das redes de esgoto. • Identificação de zonas de vazamento de esgoto e efluentes lançados na rede de esgoto e água. • Monitoramento e fiscalização da rede de drenagem pluvial, visando identificar e corrigir irregularidades. • Previsão de inspeções e manutenção preventiva regulares do sistema de drenagem implantado, de modo a assegurar a integridade das estruturas. • Identificação e controle das ocorrências de inundações e processos erosivos. FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS P-D-L-P-I-M • • • P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM P-D-L-P-I-M • • P-D-L-P-I-M P-D-L-P-I-M • P-D-L-P-I-M • FASEDE OPERAÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Estimular a pesquisa, desenvolvimento, a apropriação, a adaptação, o aperfeiçoamento e o uso efetivo de tecnologias gerenciamento integrado de resíduos sólidos. • Capacitar gestores ambientais, envolvidos em atividades relac no gerenciamento integrado dos resíduos sólidos • Instalar grupos de trabalhos permanentes para acompanhamento sistemático das ações, projetos, regulamentações na RESDES DE ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM PLUVIAL • Diminuição do desperdício de água gerado nos dutos e juntas do sistema de abastecimento de água. • Apontamentos de manutenções corretivas e no sistema de água e esgoto. • Correções no dimensionamento dos equipamentos de drenagem. • Limpeza e manutenção de talvegues e bueiros, evitando inundações e a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Estimular a pesquisa, desenvolvimento, a apropriação, a adaptação, o de tecnologias adequadas ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Capacitar gestores ambientais, envolvidos em atividades relacionadas resíduos sólidos. Instalar grupos de trabalhos permanentes para acompanhamento regulamentações na área de resíduos. Diminuição do desperdício de água gerado nos dutos e juntas do Apontamentos de manutenções corretivas e preventivas necessárias dimensionamento dos equipamentos de drenagem. NOVACAP Limpeza e manutenção de talvegues e bueiros, evitando inundações e a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças. NOVACAP 81 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS CAESB CAESB NOVACAP NOVACAP ATIVIDADES 12 – Monitoramento, fiscalização e manutenção da infraestrutura IMPACTOS Monitoramento, fiscalização e manutenção • Monitoramento e fiscalização da rede de energia elétrica, visando à manutenção e racionalização do uso de energia. • Fiscalização e controle das emissões por veículos automotores e por fontes fixas (bares, restaurantes e casas de festa) para redução dos níveis de poluição sonora e atmosférica. • Identificação e controle da poluição dos córregos por resíduos sólidos, efluentes industriais, óleos e graxas provenientes dos processos produtivos. • Controle de erosões e assoreamento dos córregos. • Investigação regular da situação de uso e manutenção de poços e cisternas remanescentes. • Fiscalização e controle dos processos erosivos. FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS P-D-L-P-I-M NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA P-D-L-P-I-M P-D-R-P-I-M P-D-L-P-I-M P-D-R-P-I-M P-D-L-P-I-M FASEDE OPERAÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ENERGIA ELÉTRICA • Identificação de “gambiarras” e sobrecarga na rede elétrica. • Manutenção da iluminação pública. NÍVEIS DE RUÍDO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA • Fiscalização sistemática dos veículos, no sentido de manter em boas condições: pneus, freios, amortecedores motores, visando reduzir a emissão de gases e os riscos de acidentes. • Exigir alvarás para funcionamento dos estabelecimentos comerciais, estabelecendo horários e regras em consonância com a Lei do Silêncio. RECURSOS HÍDRICOS • Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados ambientais expressos nos documentos de licitação, obrigando as empreiteiras a prevenir ou reparar danos, antes de entregar as obras concluídas; • Proceder regularmente análises físico-química e bacteriológica noscórregos Ponte de Terra e Olho D’água. • Investigação de campo e aplicação de técnicas de estabilização dos processos erosivos. • Profilaxia dos poços e cisternas. SOLO • Aplicação de técnicas de estabilização dos processos erosivos. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Identificação de “gambiarras” e sobrecarga na rede elétrica. Fiscalização sistemática dos veículos, no sentido de manter em boas condições: pneus, freios, amortecedores e a regulagem dos motores, visando reduzir a emissão de gases e os riscos de Exigir alvarás para funcionamento dos estabelecimentos comerciais, estabelecendo horários e regras em consonância com VIGILÂNCIA SANITÁRIA DETRAN Fiscalização das obras com o objetivo de garantir os cuidados pressos nos documentos de licitação, obrigando as empreiteiras a prevenir ou reparar danos, antes de entregar as química e bacteriológica nos IBRAM ADMINISTRAÇÃO REGIONAL Investigação de campo e aplicação de técnicas de estabilização IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL Aplicação de técnicas de estabilização dos processos erosivos. IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL 82 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS CEB VIGILÂNCIA SANITÁRIA DETRAN IBRAM ADMINISTRAÇÃO REGIONAL IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL IBRAM ADMINSTRAÇÃO REGIONAL ATIVIDADES 12 – Monitoramento, fiscalização e manutenção da infraestrutura 13 – Articulação político - institucional IMPACTOS Monitoramento, fiscalização e manutenção da • Controle da contaminação do solo por efluentes líquidos. • Vigilância epidemiológica e erradicação de focos e de vetores de doenças. - • Fortalecimento institucional e articulação entre órgãos gestores e executores do empreendimento. • Consolidação de parcerias público- privadas propiciando suporte à modernização e à competitividade empresarial FASEDE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS P-D-L-P-I-M P-D-R-I-P-I-M P-D-R-MP-P-I-M P-D-R-MP-P-I-M FASEDE OPERAÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS • Análises do solo; • Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos lubrificantes, graxas e combustíveis) em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpo nem se infiltrem no solo. SOCIOECONOMIA • Promover a vigilância sanitária e o monitoramento dos meios físico e biótico, visando manter a qualidade ambiental, a saúde e o bem estar da população diretamente afetada. • Articulação e integração entre os diversos setores e empresas instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando o processo produtivo. • Disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, gerando interesse entre as diversas necessidades dos usuários. • Adoção de estratégias para fomento a novas formas de produção mais limpa, privilegiando a incorporação da sustentabilidade econômica e ambiental nas cadeias produtivas e a troca de experiência entre os atores envolvidos. MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS Instalação de sistemas para coleta de efluentes líquidos (óleos lubrificantes, graxas e combustíveis) em tanques de captação, de modo que não sejam drenados para o interior de corpos hídricos e IBRAM ADMINSTRAÇÃO DO GAMA Promover a vigilância sanitária e o monitoramento dos meios físico visando manter a qualidade ambiental, a saúde e o bem- VIGILÂNCIA SANITÁRIA Articulação e integração entre os diversos setores e empresas instaladas, reforçando sua estruturação e otimizando o processo Disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, gerando conflitos de interesse entre as diversas necessidades dos usuários. EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS DO GDF a novas formas de produção mais limpa, privilegiando a incorporação da sustentabilidade econômica e ambiental nas cadeias produtivas e a troca de 83 RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS IBRAM ADMINSTRAÇÃO DO GAMA VIGILÂNCIA SANITÁRIA EMPRESÁRIOS ÓRGÃOS DO GDF 6.2 AÇÕES IMPACTANTES NA De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização Ambiental (Estudo de Impacto Ambiental Licenciamento ambiental infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de empreiteiras, dentre outras. Licenciamento e Compensação Ambiental O Licenciamento Ambiental é um importante instrumento de ge ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que deverão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade ambiental e no disciplinamento do uso e ocupação do solo. Regularização das Terras Em termos fundiários a área pertence à direta para os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo movimento de compra e vend lotes. No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de exclusão social, que represen das terras. Medidas Preventivas de Impactos ou Otimiz Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são propostas as seguintes ações: • Pesquisa junto a empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de desenvolvimento e com as características específicas da área. • Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência. • Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma abordagem integrada dos problemas e racionalização • Transparência no processo de venda às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do projeto. 6.3 AÇÕES IMPACTANTES As ações impactantes na fase de urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE PLANEJAMENTO De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização Ambiental (Estudo de Impacto Ambiental – EIA-RIMA, Audiência Pública, Licenciamento ambiental - LI e LO), concepção dos projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de empreiteiras, dentre outras. Licenciamento e Compensação Ambiental O Licenciamento Ambiental é um importante instrumento de gestão que os órgãos ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que everão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade ambiental e no disciplinamento do uso e ocupação do solo. Regularização das Terras Em termos fundiários a área pertence à Terracap, que aplicará a modalidade de venda os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo movimento de compra e venda de lotes, proporcionando significativa valorização dos No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de exclusãosocial, que representa um dos poucos aspectos negativos da regularização Medidas Preventivas de Impactos ou Otimiz adoras dos Benefícios Esperados Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são propostas as seguintes ações: Pesquisa junto aos órgãos governamentais para compatibilização do empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de desenvolvimento e com as características específicas da área. Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência. Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma abordagem integrada dos problemas e racionalização das soluções. ncia no processo de venda dos lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do AÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE INSTALAÇÃO As ações impactantes na fase de construção estão relacionadas com as obras de urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico 84 De modo geral, as ações na fase de planejamento incorporam as atividades preliminares às obras, como o Plano de Mobilização Participativa, a Regularização , Audiência Pública, LO), concepção dos projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico; captação de recursos, licitação, contratação de stão que os órgãos ambientais dispõem para garantir intervenções adequadas ao meio ambiente. Ao mesmo tempo em que induz a ampliação do conhecimento sobre as potencialidades e os riscos ambientais, estabelece condições, restrições e ações de controle que everão ser atendidas pelo empreendedor, resultando na melhoria da qualidade , que aplicará a modalidade de venda os ocupantes dos lotes. A reurbanização e o licenciamento ambiental sinalizarão o início do processo de regularização fundiária Com a regularização, haverá uma dinamização da economia e o reaquecimento do mercado imobiliário pelo a de lotes, proporcionando significativa valorização dos No entanto, a elevação dos preços dos lotes nas áreas mais propícias à urbanização expulsa as classes de baixa renda para a periferia, em um processo perverso de ta um dos poucos aspectos negativos da regularização adoras dos Benefícios Esperados Para mitigação dos impactos identificados na etapa de Planejamento, são os órgãos governamentais para compatibilização do empreendimento com a legislação e normas vigentes, com as políticas de Consulta prévia aos órgãos normativos e licenciadores e articulação para soluções compartilhadas dos conflitos de interesses entre as esferas governamentais, empresários e a comunidade das áreas de influência. Concepção do projeto utilizando equipes multidisciplinares para uma das soluções. dos lotes pela Terracap, em atendimento às exigências da Lei 8666/93, criando oportunidades para o controle social do construção estão relacionadas com as obras de urbanização, implantação de infraestrutura viária, pavimentação e saneamento básico (sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, de coleta e tratamento de resíduos), constr verdes, estacionamentos, dentre outros. A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos impactos, que diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade. Como impactos positivos nessa fase de construção, destacam emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. Os impactos negativos nesta fase, congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm caráter temporário e, na sua maioria, circunscr Aspectos Climáticos Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato que se tornará mais relevante durante a e a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão ser previstos caminhões-pipa para irrigação das áreas q A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, captura poluentes antes que eles atinjam a atmosfera. Aspectos Geológico- Geotécnicos Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas. Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com a implantação destas obras dizem respeito: À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do solo em direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar previamente a rede de drenagem pluvial; Assoreamento dos canais nat material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de construção do empreendimento, quando há expos durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras obras de infraestrutura. Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e leitos viários; (sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, de coleta e tratamento de resíduos), construção de equipamentos comunitários, áreas verdes, estacionamentos, dentre outros. A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos e diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade. Como impactos positivos nessa fase de construção, destacam-se a geração de emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. Os impactos negativos nesta fase, como geração de ruído, vibrações e poeira, congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm caráter temporário e, na sua maioria, circunscrevem-se ao término das obras. Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato que se tornará mais relevante durante a estação seca. Entretanto, este impacto tende a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão pipa para irrigação das áreas que possam produzir poeira. A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, captura poluentes antes que eles atinjam a atmosfera. Geotécnicos Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas. Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com destas obras dizem respeito: À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do soloem direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar previamente a rede de drenagem pluvial; Assoreamento dos canais naturais de drenagem resultante do carreamento de material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de construção do empreendimento, quando há exposição e desagregação do solo durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e 85 (sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, ução de equipamentos comunitários, áreas A contratação de operários, a implantação dos canteiros de obras e a movimentação de terra, máquinas e equipamentos, são potencialmente capazes de gerar múltiplos e diferem entre si quanto à sua magnitude, abrangência e temporalidade. se a geração de emprego pela contratação de mão de obra e a dinamização da economia local. como geração de ruído, vibrações e poeira, congestionamento das principais vias de acesso, contaminação dos solos, instalação de processos erosivos, riscos de assoreamento e poluição dos corpos hídricos, têm se ao término das obras. Durante a fase de construção, a movimentação de máquinas e os movimentos de terra provocarão ruídos e vibrações, elevando a concentração de particulados no ar, fato stação seca. Entretanto, este impacto tende a ser localizado, restrito à própria área onde o Empreendimento se insere e desaparecerá quando se encerrarem as obras. Nesta fase, em épocas secas, deverão ue possam produzir poeira. A redução da poluição atmosférica requer a adoção de estratégias próprias para fontes e tipos específicos de poluentes. Estratégias razoáveis para o controle da poluição atmosférica são aquelas que visam reduzir, coletar, capturar ou reter os Em termos geotécnicos, os aspectos de maior relevância para a implantação de infraestrutura e construção das edificações dizem respeito à erodibilidade dos solos, à sua capacidade de carga, aos efeitos da colapsividade, à profundidade do lençol freático, à permeabilidade do solo, à declividade e extensão das rampas. Os efeitos mais significativos das modificações a serem induzidas ao meio físico com À possibilidade de intensificação dos processos erosivos, com carreamento do solo em direção às áreas deprimidas a jusante da área, no caso de não se implantar urais de drenagem resultante do carreamento de material sólido (argila, silte e areia) para os corpos receptores das águas pluviais, podendo ocorrer em todas as fases do projeto. O processo é crítico na fase de ição e desagregação do solo durante a implantação das vias de acesso, da rede de saneamento básico e de outras Recalques diferenciais nos solos colapsíveis, com possível dano às edificações e Contaminação do aquífero poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas pela disposição inadequada de lixo ou outras substâncias poluentes; Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da impermeabilização da superfície do terreno como resultado da infraestrutura e ocupação das áreas verdes. Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos processos erosivos pela alteração das c serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento superficial. As medidas preventivas para esses efeitos in Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por onde se dará o escoamento superficial. Priorizar a implantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para lançamento nas drenagens natura Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi “caixas de recarga”, preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que iria para o sistema de drenagem pluvial. A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete intertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da impermeabilização e dos processos erosivos. Os efeitos da colapsividade dos solos da área po construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando medidas preventivas, de acordo Para carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, pode-se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao fundo após saturá-lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo compactado na umidade adequada. Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis. ro poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas pela disposição inadequada de lixo ou outras substâncias poluentes; Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da impermeabilização da superfície do terreno como resultado da infraestrutura e ocupação das áreas verdes. Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos processos erosivos pela alteração das condições naturais (escoamento difuso), ao serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento As medidas preventivas para esses efeitos indesejáveis podem ser assim resumidas: Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por onde se dará o escoamento superficial. plantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para lançamento nas drenagens naturais. Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi , preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que e drenagem pluvial. A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete ntertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da impermeabilização e dos processos erosivos. Os efeitosda colapsividade dos solos da área poderão ocorrer por ocasião da construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando medidas preventivas, de acordo com as seguintes recomendações: ra carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo idade adequada. Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis. 86 ro poroso e eventualmente das águas subterrâneas profundas Redução da recarga natural dos aquíferos subterrâneos em virtude da implantação da Os processos erosivos são provocados pelo escoamento superficial concentrado sobre solos desnudos, associado a declividades acentuadas. A intensificação dos ondições naturais (escoamento difuso), ao serem implantadas as vias, pode ser potencializada com pavimentação que reduza a capacidade de infiltração dos solos, aumentando a velocidade de escoamento desejáveis podem ser assim resumidas: Iniciar a implantação do empreendimento com a limpeza e abertura das vias das cotas inferiores para as mais elevadas, reduzindo assim os comprimentos das rampas por plantação do sistema de drenagem de águas pluviais com canalização subterrânea, pavimentação e dispositivos para sua coleta e adução controlada, incluindo as estruturas de dissipação da sua energia nos pontos escolhidos para Para evitar fluxos concentrados de água em regime laminar, recomendam-se iniciativas que visem à indução da infiltração de água, tais como instalação de calha nos telhados para captação de águas de chuva e tubulações para conduzi-las a , preenchidas com brita e areia, localizadas estrategicamente no interior do empreendimento. Com a implantação desses dispositivos, que podem ser individuais ou comunitários, será possível recuperar a perda de boa parte da água que A cobertura da área com vegetação, como um gramado, por exemplo, aumentará a rugosidade do solo, ajudará a manter a sua matéria orgânica, preservando a sua capacidade de infiltração. Obras de engenharia, pavimentação do tipo bloquete ntertravados em áreas de estacionamentos, pátios, praças e calçadas e projetos de paisagismo também favorecem a infiltração e poderão atenuar os efeitos danosos da derão ocorrer por ocasião da construção das edificações, dos equipamentos sociais e da infraestrutura básica. A influência da colapsividade poderá ser atenuada, senão eliminada, adotando-se ra carregamentos menores devido à implantação de residências de um pavimento, se escavar trincheiras de até 1m ao longo da linha dos baldrames, compactar ao lo de água e, a seguir, preencher as trincheiras com o solo Para carregamentos maiores, isto é, edificações com dois ou mais pavimentos, executar fundações profundas, ultrapassando a faixa crítica dos solos colapsíveis. Realizar sondagens à percussão, com medidas de SPT ( para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito ( dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de fundações. Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na fundação, para minimizar os recalques diferenciais. Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem adequados, controle de vazamento de co canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. Interferências Com Recursos Hídricos Superficiais É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e operação do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento Mudanças na cobertura natural do te vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, transforme-se em fluxo superficial. O au precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada. Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos (bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a diminuição do fluxo superficial. Modificação da qualidade química grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar os lançamentos de águas pluviais. Os principais parâm que potencialmente serão afetados são: • Sólidos em suspensão água, sendo sempre observados durante e logo após o evento de precipitação. • Nitratos e fosfatos domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de lançamento de esgotos no corpo hídrico. • Resíduos sólidos como plásticos, vidros e metais implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local de pessoas. • Graxas e óleos – aumentar em função da presença de postos de ab combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e tintas, oficinas, pátios, almoxarifados, refeitórios e veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura Realizar sondagens à percussão, com medidas de SPT (Standart Penetration Test para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito ( dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na fundação, para minimizar os recalques diferenciais. Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem adequados, controle de vazamento de condutos de água e esgoto e utilização de canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. Interferências Com Recursos Hídricos Superficiais É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e ção do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento udanças na cobertura natural do terreno (terraplenagem, remoção da cobertura vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, se em fluxo superficial. O aumento do escoamento durante os picos de precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada. Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos (bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a diminuição do fluxo superficial. Modificação da qualidade química natural das águas – Construções de médio a grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar os lançamentos de águas pluviais. Os principais parâmetros indicativos de qualidade que potencialmente serão afetados são: Sólidos em suspensão – relacionado ao aumento de particulados na água, sendo sempre observados durante e logo após o evento deNitratos e fosfatos – são indicativos de contaminação por efluentes domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de lançamento de esgotos no corpo hídrico. Resíduos sólidos como plásticos, vidros e metais - são atribuídos à implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local – os níveis destes componentes na água poderão aumentar em função da presença de postos de abastecimento de combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e ficinas, pátios, almoxarifados, refeitórios e movimentação de veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura 87 Standart Penetration Test), para verificação da capacidade de carga do local da fundação, associada à execução de ensaios de laboratório para determinação da coesão (C) e do ângulo de atrito (φ) dos solos, para verificação da capacidade de suporte, requerida no projeto de Para as edificações com até dois pavimentos, empregar alicerce ou sapata corrida na Evitar ou diminuir a infiltração da água no solo, utilizando projetos de drenagem ndutos de água e esgoto e utilização de canalizações, principalmente de esgotos, menos suscetíveis a vazamentos. É possível prever, nesta fase dos estudos, que as atividades inerentes à implantação e ção do empreendimento são potencialmente poluidoras e capazes de provocar alterações na dinâmica e na qualidade das águas, como descrito a seguir. Aumento do volume de descarga durante períodos de p icos de escoamento – rreno (terraplenagem, remoção da cobertura vegetal, construção de estradas, edificações) impermeabilizam os níveis superiores do solo, fazendo com que a alíquota de água pluvial, que deveria ser absorvida pelo solo, mento do escoamento durante os picos de precipitação é diretamente proporcional ao tamanho da área impermeabilizada. Este impacto é passível de ser minimizado através de plantas urbanísticas que mantenham áreas verdes entre as impermeabilizadas destinadas às edificações, estacionamentos, calçadas e vias de acessos. A utilização de pavimentos alternativos (bloquetes intertravados) nestas áreas favorece a infiltração e, consequentemente, a Construções de médio a grande porte por si só causam problemas à qualidade química das águas dos corpos receptores, uma vez que geram efluentes (esgotos), resíduos e tendem a concentrar etros indicativos de qualidade relacionado ao aumento de particulados na água, sendo sempre observados durante e logo após o evento de são indicativos de contaminação por efluentes domésticos e industriais, sendo os principais parâmetros marcadores de são atribuídos à implantação do empreendimento e consequente aumento no fluxo local os níveis destes componentes na água poderão astecimento de combustíveis, locais de armazenamento óleos lubrificantes, graxas e movimentação de veículos nas áreas. Na fase de implantação das obras de infraestrutura do empreendimento, este impacto máquinas pesadas e que consomem óleo diesel. • Coliformes fecais lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de drenagem pluvial. Impactos relacionados prin das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas na rede de Impactos Potenciais Relativos às Águas Subterrâneas Em relação aos impactos decorrentes da impermeabilização que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de calçadas e edificações, o onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, diminuição da recarga dos aquíferos. Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a recarga de aquíferos da região, recomenda SHPT sejam diferenciadas conforme proposto neste cenário 04. Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das edificações, de sistemas para a reca infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno. A contaminação das águas subterrâneas está l tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção de poços tubulares fora das especificações técnicas. A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode ser evitada proibindo-se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através de fossas sépticas e sumidouros, procedendo irregularmente e implementando As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão acarretar alterações no balanço precipitação/infiltração n uma vez que o tráfego de equipamentos, as obras de compactação e a construção das edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato promoverá um escoamento hídrico rápido, diminuindo a quanti penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, aplicam-se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficia anterior. Impactos sobre a Flora e Fauna Os desmatamentos das áreas remanescentes de vegetação dentro d SHPT, para a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, residências, comércio, entre outras), reduzirá ocorrência e utilização pela fauna. do empreendimento, este impacto será maior devido ao tráfego de máquinas pesadas e que consomem óleo diesel. Coliformes fecais – este tipo de contaminação está relacionado ao lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de drenagem pluvial. Impactos relacionados principalmente à contaminação das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita de águas servidas na rede de águas pluviais. Impactos Potenciais Relativos às Águas Subterrâneas Em relação aos impactos decorrentes da impermeabilização do solo que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de calçadas e edificações, ocasionará redução das áreas com cobertura vegetal, por onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, diminuição da recarga dos aquíferos. Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a recarga de aquíferos da região, recomenda-se que as taxas de impermeabilização do m diferenciadas conforme proposto neste cenário 04. Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das edificações, de sistemas para a recarga artificial (caixas de recarga), visando à infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno. A contaminação das águas subterrâneas está ligada, principalmente, a três fatores: tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção de poços tubulares fora das especificações técnicas. A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através cas e sumidouros, procedendo-se a remoção do lixo depositado irregularmente e implementando-se a coleta regular de lixo. As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão acarretar alterações no balanço precipitação/infiltração na área de influência direta, uma vez que o tráfegode equipamentos, as obras de compactação e a construção das edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato promoverá um escoamento hídrico rápido, diminuindo a quantidade de água que penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficia Flora e Fauna das áreas remanescentes de vegetação dentro d ara a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, comércio, entre outras), reduzirá as áreas naturais com possibilidade ocorrência e utilização pela fauna. 88 será maior devido ao tráfego de este tipo de contaminação está relacionado ao lançamento de esgotos diretamente nos corpos hídricos ou na rede de cipalmente à contaminação das bacias afetadas pela implantação do empreendimento podem ser minimizados com a fiscalização e o monitoramento das redes de esgotamento sanitário e águas pluviais para se evitar a disposição ilícita do solo, depreende-se que a urbanização da área e seu entorno, com pavimentação das ruas, construção de casionará redução das áreas com cobertura vegetal, por onde se dá a infiltração das águas pluviais no meio poroso e, consequentemente, Tendo em vista a necessidade de limitar a impermeabilização do solo para garantir a taxas de impermeabilização do Este impacto poderá ser atenuado também com a incorporação, nos projetos das rga artificial (caixas de recarga), visando à infiltração induzida das águas pluviais para os aquíferos, e sempre que possível, em volumes equivalentes aos que serão diminuídos pela impermeabilização do terreno. igada, principalmente, a três fatores: tipo de esgotamento das águas servidas, disposição irregular de resíduos sólidos, lançamento de efluentes líquidos contaminados em locais inadequados e construção A contaminação dos aquíferos subterrâneos em área de recarga regional, que abastece tanto os aquíferos sotopostos quanto áreas de topografia mais baixa, pode se a implantação de sistema de esgotamento sanitário através se a remoção do lixo depositado As obras de implantação e posteriormente a ocupação prevista da área deverão a área de influência direta, uma vez que o tráfego de equipamentos, as obras de compactação e a construção das edificações diminuirão significativamente a infiltração das águas de chuva. Esse fato dade de água que penetra no solo e a contribuição da água subsuperficial para os cursos d’água durante o resto do ano, diminuindo as suas vazões. Neste caso, para as águas subterrâneas, se as mesmas recomendações formuladas para as águas superficiais no item das áreas remanescentes de vegetação dentro dapoligonal do ara a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos (estradas, reas naturais com possibilidade de A biodiversidade da área depende não só da preservação como também permitir a comunicação entre elas. A Ponte de Terra estar pratic parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte Alta (bacia do córrego Ponte de Te dos ribeirões Saia Velha e do Gama (A região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo Campo Sujo da área do Cindacta Brasil, podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos). Fauna nativa local e regional O incremento do contingente humano na regiãoeleva nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas áreas naturais adjacentes. O aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, elevará a pressão sobre a eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos naturais e possibilidade de transmissão de doenças. Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, principalmente devido ao aumento (material em suspensão – sanitário e águas pluviais) e da luminosidade loca na região (operários e moradores da fauna, assim como incidência de incêndios e a deposição de lixo. Haverá um incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies bot invasoras, lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por modificação de habitat. Em linhas gerais, a implementação total do diversidade, riqueza e abundâ de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AI principalmente em relação às espécies de maior porte. 6.4 MEDIDAS PREVENTIVAS DO BENEFÍCIOS ESPERADOS Sugerem-se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos impactos decorrentes da implantação do parcelamento: - Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes (jardins). - Realizar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para evitar a contaminação do lençol freático, assim como dos cursos hídricos da bacia do córrego Ponte de Terra (Proteç versidade da área depende não só da preservação dessas áreas naturais, permitir a comunicação entre elas. Apesar da cabeceira do córrego Terra estar praticamente isolada, pode-se ainda considerar o local como parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte Alta (bacia do córrego Ponte de Terra e bacia do córrego Olho D Água dos ribeirões Saia Velha e do Gama (APA Gama e Cabeça de Veado), através da região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo Cindacta I, que se liga à região da Área Alfa da Marinha do podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos). Fauna nativa local e regional incremento do contingente humano na regiãoelevará a pressão sobre a nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, a pressão sobre a fauna nativa, tanto local como regional, não só devido a eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos naturais e possibilidade de transmissão de doenças. Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, principalmente devido ao aumento da poluição sonora (ruído do maquinário) e do ar – poeira e emissão de gás carbônico), da água (esgoto sanitário e águas pluviais) e da luminosidade local, além da própria presenç e moradores), pela possibilidade de caça ou coleta de elementos da fauna, assim como incidência de incêndios e a deposição de lixo. incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies bot , lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por a implementação total do SHPT deverá diminuir diversidade, riqueza e abundância, tanto da fauna local, inclusive com a substituição de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AI principalmente em relação às espécies de maior porte. PREVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZ BENEFÍCIOS ESPERADOS se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos impactos decorrentes da implantação do parcelamento: Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes izar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para evitar a contaminação do lençolfreático, assim como dos cursos hídricos da bacia do córrego Ponte de Terra (Proteção de Manancial Ponte de Terra). 89 dessas áreas naturais, pesar da cabeceira do córrego considerar o local como parte fundamental de um potencial corredor ecológico, ligando a bacia do Rio Ponte D Água) com a bacia PA Gama e Cabeça de Veado), através da região constituída pelas respectivas Matas de Galeria e Campo Sujo adjacente, e pelo região da Área Alfa da Marinha do podendo atuar como um importante local de dispersão de fauna e, portanto de fluxo gênico, principalmente em relação aos animais voadores (aves e morcegos). a pressão sobre a fauna nativa, devido às atividades de caça e coleta de recursos naturais, principalmente nas aumento do número de animais domésticos, principalmente de cães e gatos, , não só devido a eventos de predação, mas também em consequência de competição por recursos Outro impacto negativo importante é o afugentamento da fauna do entorno, da poluição sonora (ruído do maquinário) e do ar da água (esgoto além da própria presença humana bilidade de caça ou coleta de elementos incremento, qualitativo e quantitativo, de espécies botânicas exóticas , lembrando que os efeitos nocivos dessas espécies não se restringem à competição com as plantas nativas, mas a fauna também pode ser afetada, especialmente pela substituição de espécies que lhes serviam de alimento, ou por deverá diminuir ainda mais a , inclusive com a substituição de espécies silvestres nativas, por exóticas e domésticas, quanto regional (AII) S IMPACTOS OU OTIMIZADORASDOS se como medidas mitigadoras, compensatórias e de recuperação dos Manter e incentivar a utilização de espécies nativas do Cerrado no paisagismo das áreas públicas do empreendimento, especialmente com espécies que ofereçam alimentos e/ou abrigo à fauna silvestre, assim como nas áreas verdes residências izar todas as medidas de saneamento básico (esgoto e águas pluviais) para evitar a contaminação do lençol freático, assim como dos cursos hídricos da bacia do - Manter um serviço permanente e e animais silvestres venenosos da área do entorno para os locais dos empreendimentos - Efetuar o projeto de iluminação pública dos empreendimentos de for atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana local, também podem atrair alguns de seus predadores. - Proteção efetiva da Área de Proteção de Manancial Ponte de Terra e proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas limítrofes, cercando-a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a presença de pessoas e animais domésti queimadas na época de estiagem, como é feito na Área de Pro Olho D’água. - Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as áreas naturais adjacentes (Mata de Gale córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas - Substituir as gramíneas exóticas da área de domínio da DF estudo, por grama do tipo batatais ou similar, que é m manutenção. A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria das cabeceiras e ao longo de toda extensão dos córregos D`água, incluindo ainda principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de pessoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou externos) para evitar a queima da vegetação na época de estiagem. 6.5 AÇÕES IMPACTANTES NA Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutur implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a contaminação do solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas operacionais ou irregularidades no sistema. Impactos sobre o Meio Sociocultural A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva legalizar áreas urbanas ocupadas resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da população. Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da economia regional, atração de a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, geração de empregos e renda, dentre ou Manter um serviço permanente e eficiente de coleta de lixo, para evitar a atração de nenosos e/ou peçonhentos como aranhas escorpiões e cobras, da área do entorno para os locais dos empreendimentos. Efetuar o projeto de iluminação pública dos empreendimentos de forma a minimizar a atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana local, também podem atrair alguns de seus predadores. a de Proteção de Manancial Ponte de Terra e proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a presença de pessoas e animais domésticos nos seu interior, e fazer aceiro para evitar queimadas na época de estiagem, como é feito na Área de Proteção de Manancial Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as áreas naturais adjacentes (Mata de Galeria, Campo Úmido e Campo Sujo da bacia do córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas Substituir as gramíneas exóticas da área de domínio da DF-480 próximo, a área de estudo, por grama do tipo batatais ou similar, que é menos agressiva e de mais fácil A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria longo de toda extensão dos córregos Ponte de Terra e ainda os Campos Úmidos de Mururundus principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de ssoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou externos) para evitar a queima da vegetação na época de estiagem. ÇÕES IMPACTANTES NA FASE DE OPERAÇÃO Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutur implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas operacionais ou irregularidades no sistema. Impactos sobre o Meio Sociocultural A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva áreas urbanas ocupadas irregularmente para fins de habitação, implicando no resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da economia regional, atração de novos investimentos e de novos empreendimentos para a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, geração de empregos e renda, dentre outros. Enfim, haverá uma melhoria da 90 ficiente de coleta de lixo, para evitar a atração de escorpiões e cobras, ma a minimizar a atração da fauna noturna alada das áreas naturais adjacentes, principalmente da classe Insecta, que além do desconforto que podem causar à população humana a de Proteção de Manancial Ponte de Terrae Olho D água, proibindo a utilização de espécies exóticas invasoras como cerca viva nas suas áreas a totalmente com cerca do tipo alambrado para impedir a cos nos seu interior, e fazer aceiro para evitar teção de Manancial Programa de educação ambiental abordando principalmente os cuidados com as ria, Campo Úmido e Campo Sujo da bacia do córrego Ponte de Terra), como caça, coleta de recursos naturais e queimadas. 480 próximo, a área de enos agressiva e de mais fácil A compensação ambiental deverá ser utilizada na recuperação das Matas de Galeria Ponte de Terra e Olho os Campos Úmidos de Mururundus adjacentes, principalmente em relação à erradicação e/ou controle das espécies exóticas da fauna e flora, às queimadas e às invasões. Para tanto, essas áreas também deverão ser totalmente cercadas com cerca do tipo alambrado, para impedir a presença de ssoas e animais domésticos nos seu interior e aceirada (aceiros internos e/ou Os impactos negativos relacionados com a fase de operação da infraestrutura implantada, diferentemente dos impactos da fase de construção, têm caráter permanente. Para esta fase são previstas ações de fiscalização, monitoramento e manutenção das redes de saneamento básico, com o objetivo de prevenir ou mitigar a solo, do ar ou dos recursos hídricos por acidentes, falhas A regularização fundiária do SHPT é um processo de intervenção pública, que objetiva irregularmente para fins de habitação, implicando no resgate da cidadania e melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida da Além desses efeitos positivos, outros benefícios deverão surgir pela dinamização da novos investimentos e de novos empreendimentos para a região e que terão reflexos sobre o mercado de trabalho e imobiliário, como a atração de mão de obra, aquisição de lotes e moradias, sobre arrecadação tributária, tros. Enfim, haverá uma melhoria da qualidade de vida, do meio ambiente e do bem socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns impactos negativos também far As questões da rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no período das chuvas e nas horas de pico. A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas opo trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões sociais. Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços sociais básicos (saúde, educação e saneamento), os prováveis confli e o aumento de incidência de novas doenças. Dinamização da Economia Regi Tanto na etapa de construção materiais e insumos para os quais o comércio local tenderá a s aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos ao consumo local. Na fase de operação, serão mais perceptíveis os efeitos s considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser gerada por empreendimentos diversos. Alteração no Mercado Imobiliário O mercado imobiliário na área de influência será impactado fundamentalmente em dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e outros empreendimentos. Com o incremento populacional imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas áreas de maior interesse comercial. Mesmo que canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na demanda por imóveis urbanos. Expectativas da População A presença e a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação de grandes projetos. As obras ca elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem outras relações especialmente nos locais mais diretamente afetados. qualidade de vida, do meio ambiente e do bem-estar das populações. Sobre o meio socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns impactos negativos também far-se-ão notar. rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no período das chuvas e nas horas de pico. A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas opo trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços sociais básicos (saúde, educação e saneamento), os prováveis conflitos socioculturais e o aumento de incidência de novas doenças. Dinamização da Economia Regi onal e do Mercado de Trabalho a etapa de construção como na etapa de operação serão demandados materiais e insumos para os quais o comércio local tenderá a se adaptar, por meio do aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos Na fase de operação, serão mais perceptíveis os efeitos sobre o setor terciário, considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser gerada por empreendimentos diversos. Alteração no Mercado Imobiliário cado imobiliário na área de influência será impactado fundamentalmente em dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e Com o incremento populacional, haverá ampliação do comércio e um crescimento de imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas áreas de maior interesse comercial. Mesmo que os operários possam morar nos canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na demanda por imóveis urbanos. Expectativas da População a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação de grandes projetos. As obras causam uma alteração do cotidiano, sendo um elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem outras relações especialmente nos locais mais diretamente afetados. 91 estar das populações. Sobre o meio socioeconômico é que se notará a maior parte dos impactos positivos, embora alguns rede viária e do transporte público merecem atenção especial. A rede viária já não comporta o tráfego de automóveis existentes, situação que se agrava no A chegada de novos contingentes de pessoas atraídas pelas oportunidades de trabalho e negócios, pode criar um clima propício à emergência de conflitos e tensões Nesse processo, alguns impactos se destacam, tais como: sobrecarga nos serviços tos socioculturais serão demandados e adaptar, por meio do aumento e diversificação de sua capacidade de fornecimento. Paralelamente, a chegada e permanência de pessoas a serviço das obras irão representar acréscimos obre o setor terciário, considerando o contingente populacional que migrará para a região, bem como o aumento da circulação monetária e do consumo advindos da massa salarial a ser cado imobiliário na área de influênciaserá impactado fundamentalmente em dois aspectos: pela aquisição de lotes do empreendimento e pelo aumento da demanda por habitação decorrente do incremento de trabalhadores atraídos por este e haverá ampliação do comércio e um crescimento de imóveis alugados ou a construção de novas residências, os quais ocasionam grande valorização do solo em relação ao que é atualmente praticado, especialmente nas os operários possam morar nos canteiros de obras, deverá haver uma migração para a cidade com melhor infraestrutura. Em relação ao mercado imobiliário, isto significará um crescimento na a movimentação dos agentes empreendedores, a circulação dos equipamentos e dos materiais de obras e o afluxo de população em função dos novos empregos criados, são alguns dos elementos, presentes no processo de implantação usam uma alteração do cotidiano, sendo um elemento novo na rotina das pessoas que residem, trabalham, estudam ou possuem Disposição de Resíduos Sólidos Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. A indústria da construção civil é a que mais gera esse material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da construção civil são uma mi madeira, plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra. A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da construção civil está detalhada no Programa de Gestão de 6.6 MEDIDAS PREVENTIVAS DOS IMPA BENEFÍCIOS ESPERADOS Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas necessidades e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus problemas. Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de controle das condições ambient Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco qualificada para atender às demandas do empreendimento. Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à população operária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local. Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e integração da população migrante. Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e ordenamento urbano e na aplicação dos recursos originados co receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral. 6.7 IMPACTOS NAS UNIDADE A fragmentação e o isolamento da vegetação natural sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de indivíduos, sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas. A redução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da fragmentação das matas e a eliminação de habitats. isposição de Resíduos Sólidos Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. A indústria da construção civil é a que mais gera resíduos. Em termos quantitativos, e material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da construção civil são uma mistura de materiais inertes, tais como concreto, argamassa, madeira, plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra. A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da construção civil está detalhada no Programa de Gestão de Resíduos Sólidos. PREVENTIVAS DOS IMPACTOS OU OTIMIZADORAS BENEFÍCIOS ESPERADOS Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas des e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de controle das condições ambientais e de prevenção de riscos à saúde. Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco qualificada para atender às demandas do empreendimento. Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à rária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local. Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas e de movimentos especulatórios. Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e integração da população migrante. Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e ordenamento urbano e na aplicação dos recursos originados com a elevação da receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral. IMPACTOS NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO A fragmentação e o isolamento da vegetação natural são as maiores ameaças à sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de indivíduos, sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas. dução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da fragmentação das matas e a eliminação de habitats. 92 Os órgãos públicos do GDF, em estreita articulação com a Administração Regional, deverão intensificar a fiscalização para impedir novos depósitos irregulares de lixo. termos quantitativos, e material corresponde a algo em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil. Em termos de composição, os resíduos da stura de materiais inertes, tais como concreto, argamassa, A gestão dos resíduos sólidos provenientes do SHPT, incluindo os resíduos da Resíduos Sólidos. CTOS OU OTIMIZADORASDOS Implementar programas de comunicação e educação ambiental e criar oportunidades para que as comunidades locais se organizem para definir coletivamente suas des e identificar as alternativas mais viáveis para resolução de seus Desenvolver campanhas através dos Programas de Comunicação e Educação Ambiental e de Assistência à Saúde junto à população, enfocando medidas de Desenvolver programas de capacitação e treinamento da mão de obra pouco Desenvolver Programas de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho junto à rária para controle de doenças endêmicas, parasitárias e sexualmente transmissíveis e redução dos riscos de conflitos com a população local. Manutenção de informações às comunidades, para diminuir a geração de expectativas Apoio técnico à Administração Regional do Gama no planejamento, administração e Disponibilizar serviços de assessoria à Administração Regional no planejamento e m a elevação da receita e renda, na busca de empreendimentos complementares, no incentivo ao desenvolvimento de pequenos negócios na região e no planejamento em geral. são as maiores ameaças à sobrevivência das populações de animais e plantas, rompendo o movimento natural de indivíduos,sementes, esporos e pólen vegetais, favorecendo o aparecimento de espécies invasoras que ameaçam a manutenção das espécies nativas. dução ou perda da biodiversidade no Cerrado é a principal consequência da De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a redução na diversidade vegetal e, por consequê impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. Na área de influência do empreendimento qualidade dos recursos hídricos, legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos de esgoto e a disposição de resíduos nas aumento de nutrientes, a contaminação das águas A fauna silvestre é também prejudicada pela além de competir por recursos alimentares, No Parque Nacional de Brasília oportunistas, predando desde animais como mãos-peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. Citam-se até casos de transmissão de raiva a cachorros Outro fator que põe em risco tanto a fauna como a flo naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o tipo de impacto a ser causado pelas queimadas nos elementos da b o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna. As áreas vizinhas ao SHPT restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. serão necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores ecológicos que permitam o fluxo gênico das populações das diversas espécies, especialmente das endêmicas e ameaçadas. Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na região, podem-se adotar as seguintes medidas: • Recuperação das APP da regiã • Recuperação de áreas com processos erosivos. • Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no raio de influência do empreendimento • Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a qualidade da água e s • Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta e despejo das águas • Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as áreas de preservação permanente • Programa de educação ambiental nas escolas, associações e comunidades das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer relação com os recursos naturais da região • Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a redução na diversidade vegetal e, por consequência, das espécies da fauna. Este impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. Na área de influência do empreendimento, são notórios os inúmeros impactos qualidade dos recursos hídricos, advindos da ação antrópica sobre as áreas legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos e a disposição de resíduos nas suas margens, podendo acarretar o , a contaminação das águas e o assoreamento. também prejudicada pela presença de animais domésticos além de competir por recursos alimentares, podem disseminar doenças No Parque Nacional de Brasília, há indícios de que matilhas de cães domésticos são oportunistas, predando desde animais pequenos como teiús e tatus, de médio porte, peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. se até casos de transmissão de raiva a cachorros-do-mato e lobos Outro fator que põe em risco tanto a fauna como a flora são as frequentes queimadas, naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o tipo de impacto a ser causado pelas queimadas nos elementos da biota, uma vez que o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna. ao SHPT constituem-se de fragmentos naturais de Cerrado sentido restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. o necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores m o fluxo gênico das populações das diversas espécies, especialmente das endêmicas e ameaçadas. Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na se adotar as seguintes medidas: Recuperação das APP da região. Recuperação de áreas com processos erosivos. Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no raio de influência do empreendimento. Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a qualidade da água e sobre a vazão que podem suportar. Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta e despejo das águas. Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as áreas de preservação permanente. educação ambiental nas escolas, associações e comunidades das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer relação com os recursos naturais da região. Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades 93 De forma inevitável, a implantação o Setor Habitacional Ponte de Terra acarretará a ncia, das espécies da fauna. Este impacto negativo de alta significância poderá repercutir sobre a fauna a nível regional. são notórios os inúmeros impactos na ópica sobre as áreas legalmente protegidas dos córregos da região, tais como: desmatamentos, despejos podendo acarretar o presença de animais domésticos que, podem disseminar doenças. que matilhas de cães domésticos são pequenos como teiús e tatus, de médio porte, peladas e tamanduás, até animais de grande porte como veados e antas. mato e lobos-guará. ra são as frequentes queimadas, naturais ou provocadas pelo homem, pelo seu enorme potencial de devastação. A intensidade, duração, extensão, frequência e a época do ano é determinante para o iota, uma vez que o fogo exerce impacto considerável sobre o solo, a vegetação e a fauna. se de fragmentos naturais de Cerrado sentido restrito, nascentes e matas de galeria que devem ser conservados. Cada vez mais o necessários esforços que evitem o isolamento das populações das espécies ameaçadas que possuem baixa capacidade de deslocamento. Neste processo, surge a importância das APP e das UCs conectadas umas às outras por meio de corredores m o fluxo gênico das populações das diversas espécies, Na tentativa de amenizar o impacto ambiental causado pelos empreendimentos na Ações de limpeza, recuperação e proteção dos corpos hídricos presentes no Realização de estudos hidrológicos nos variados pontos dos córregos, sobre a Instalação de grades nas “bocas de lobo” e bueiros nas áreas de origem, coleta Implementação de um programa de monitoramento de fauna e flora para as educação ambiental nas escolas, associações e comunidades das cidades, núcleos rurais e áreas circunvizinhas que tenham qualquer Ações de controle de animais domésticos por parte das autoridades competentes (Vigilância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, I Ibram). Corredores Ecológicos Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a biodiversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos tentativa de evitar ou diminuir o isolamento sobrevivência de uma determinada espécie. Pequenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o trânsito de espécies, funcionando como trampolinsecológicos. Enquanto os fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de processos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem ambientes particulares. Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, a de Proteção de Manancial da Caesb córregos Ponte de Terra, drenagem adjacentes. Nesse sentido, sempre que não exist importante que sejam estabelecido recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das propriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais. lância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, I Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a iversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos tentativa de evitar ou diminuir o isolamento, aumentando as probabilidades de de uma determinada espécie. equenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o trânsito de espécies, funcionando como trampolins ecológicos. Enquanto os fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de rocessos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, a de Proteção de Manancial da Caesb, a Reserva da Aeronáutica, as Matas Ciliares dos , Olho D’Água e Serra, além de outras mata Nesse sentido, sempre que não existir ligação entre um fragmento florestal e outro, é estabelecidoscorredores entre estes fragmentos e a ár recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das ropriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais. 94 lância Sanitária, Saúde Pública, Polícia Florestal, Ibama e Os corredores ecológicos não são unidades políticas ou administrativas, mas extensas áreas geográficas onde se destacam ações coordenadas destinadas a proteger a iversidade. Tais ações envolvem fortalecimento, expansão e a conexão de áreas protegidas. O corredor ecológico é uma forma de recuperar e religar os fragmentos, na aumentando as probabilidades de equenos fragmentos isolados próximos podem servir de vias de acesso para o trânsito de espécies, funcionando como trampolins ecológicos. Enquanto os fragmentos maiores são importantes para a manutenção da biodiversidade e de rocessos ecológicos em larga escala, os pequenos remanescentes cumprem funções extremamente relevantes ao longo das paisagens, funcionando como elementos de ligação entre grandes áreas, promovendo um refúgio para espécies que requerem Dentre os possíveis ambientes que podem fazer parte de um mosaico para criação do corredor ecológico, estão a Fazenda Sucupira, área protegida pela Embrapa, as Áreas as Matas Ciliares dos mata em linhas de ligação entre um fragmento florestal e outro, é entre estes fragmentos e a área seja recuperada com o plantio de espécies nativas ou através da regeneração natural. Um meio de criar corredores é através da manutenção ou recuperação das matas ciliares, consideradas áreas de preservação permanente, que ultrapassam as fronteiras das ropriedades e dos municípios. Através das matas ciliares é possível estabelecer conexão com as reservas legais e outras florestais no interior das propriedades rurais. 7 PLANO DE CONTROLE AM O Plano de Controle Ambiental te um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da legislação vigente. Os Programas apresentados a seguir consolidam as recomendações das fases anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e os benefícios socioeconômicos das in desenvolvimento sustentável e o princípio básico da precaução. � Programa de Gestão e Monitoramento das Obras � Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos � Programa de Comunicação e Educação Ambiental � Programa de Articulaç � Programa de Recuperação e Compensação Ambiental � Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental � Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. 7.1 PROGRAMA DE GESTÃO E Justificativa A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio ambiente. O contínuo monitoramento do andamento das obras proporcionará a identificação de não conformidades ambiental. Objetivos • Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações significativas ao meio a principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. • Intensificar a fiscalização nos canteiros de obras, través entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração Gama, visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição inadequada de lixo. Atividades Este Programa tem como abrangência todas as ações relativas às obras para implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do tendo como escopo: PLANO DE CONTROLE AM BIENTAL O Plano de Controle Ambiental tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas e propor um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da ados a seguir consolidam as recomendações das fases anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e os benefícios socioeconômicos das intervenções, adotando como premissas o desenvolvimento sustentável e o princípio básico da precaução. Programa de Gestão e Monitoramento das Obras. Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos. Programa de Comunicação e Educação Ambiental. Programa de Articulação e Fortalecimento Institucional. Programa de Recuperação e Compensação Ambiental. Programa de Monitoramento e Fiscalização Ambiental. Programa de Assistência à Saúde e Segurança no Trabalho. PROGRAMA DE GESTÃO E MONITORAMENTO DAS OBRAS A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio uo monitoramento do andamento das obras proporcionará a não conformidades, subsidiando a escolha das medidas de controle Propiciar o acompanhamento dasintervenções capazes de gerar degradações significativas ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. Intensificar a fiscalização nos canteiros de obras, través de ações integradas entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração , visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição inadequada de lixo. como abrangência todas as ações relativas às obras para implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do 95 por objetivo estabelecer diretrizes básicas e propor um sistema de gestão para assegurar a proteção do meio ambiente, a saúde, o bem- estar e a qualidade de vida das populações afetadas, observando o atendimento da ados a seguir consolidam as recomendações das fases anteriores deste estudo e apresentam de forma sistematizada as medidas destinadas a prevenir, mitigar ou compensar os impactos negativos, otimizar as potencialidades e tervenções, adotando como premissas o A fiscalização e o acompanhamento das obras permitem detectar problemas, tais como, o descumprimento da legislação, de normas e exigências das licenças ambientais, a utilização de materiais inadequados ou de práticas prejudiciais ao meio uo monitoramento do andamento das obras proporcionará a , subsidiando a escolha das medidas de controle Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações mbiente e que demandem ação regulamentadora, principalmente com relação à emissão e tratamento de efluentes, de ruídos e poeira e seus efeitos sobre a saúde, sobre a qualidade das águas e do solo. de ações integradas entre empresários, concessionárias, órgãos do GDF e a Administração do , visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação como abrangência todas as ações relativas às obras para implantação de projetos urbanísticos, de infraestrutura e saneamento básico do SHPT, � Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais e identificação de medidas de controle e normas a serem seguidas na execução dos serviços. � Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento às medidas de controle e nor � Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão ambiental; contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das obras. � Desmobilização do Canteiro de Obras e Pátio de Equipamentos. 7.2 PROGRAMA DE GESTÃO D Justificativas Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos tem papel fundamental na qualidade ambiental e bem seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmen e os recursos hídricos. Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A aplicação de tecnologias econômica e ambientalmente adeq utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é uma ação de prioridade mundial. Objetivos • Minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar controlar e reduzir riscos ao disposição final, em conformidade com a legislação vigente. • Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados; • Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de segregação, acondicionamento gerados. Atividades Separar e classificar os resíduos Destinar os resíduos sólidos os locais designados pelo S Promover a Coleta Seletiva de Resíduos Resolução (Figura 28). Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais de medidas de controle e normas a serem seguidas na execução dos serviços. Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento às medidas de controle e normas. Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das Desmobilização do Canteiro de Obras e Pátio de Equipamentos. PROGRAMA DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos al na qualidade ambiental e bem-estar da população, já que o seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmen Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A aplicação de tecnologias econômica e ambientalmente adequadas, com a redução da utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é uma ação de prioridade mundial. Minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação vigente. Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados; Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de segregação, acondicionamento, coleta seletiva e disposição dos resíduos Separar e classificar os resíduos de acordo com a Resolução Conama os resíduos sólidos provenientes dos condomínios e da construção civil os locais designados pelo SLU. Coleta Seletiva de Resíduos, obedecendo aos padrões previstos na 96 Análise detalhada das atividades de obra, identificação dos impactos potenciais de medidas de controle e normas a serem seguidas na Estabelecimento de rotinas para fiscalização, monitoramento e avaliação dos processos construtivos a serem executados pelo empreendedor, em atendimento Estabelecimento de procedimentos e diretrizes ambientais relativas à: gestão contratação e gestão de recursos humanos e gerenciamento das Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos estar da população, já que o seu gerenciamento tem relação direta com os recursos naturais, especialmente o solo Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e o seu gerenciamento deve ser conduzido de forma adequada, seja pela sua disposição final ou pela reciclagem. A uadas, com a redução da utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é segregação na origem, meio ambiente e assegurar o correto manuseio e Identificar a origem, caracterizar e determinar o volume dos resíduos gerados; Propor diretrizes, metas e objetivos para melhoria da gestão destes resíduos, embasados em normas e nos procedimentos legais vigentes, nas Políticas Nacional e Distrital de Resíduos Sólidos e nos princípios da não geração, da redução, da reutilização e reciclagem, associados às boas práticas de , coleta seletiva e disposição dos resíduos de acordo com a Resolução Conama nº 307/2002. da construção civil para padrões previstos na Figura 28 Obedecer à legislação com relação ao descarte de baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus usados. Estabelecer Plano de Gestã alternativas para o controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento do resíduo. 7.3 PROGRAMA DE COMUNICAJustificativas A educação ambiental deve ser entendida como comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e experiências. Deve estar voltada à form para a tomada de decisões, comprometi sociedade, para o sucesso de um empreendimento. A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na medida em que promove a sensibilização e a participação da comunidade nos processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou urbanos, por lançamentos irregular doenças dentre outros cuidados com a saúde e o bem O estabelecimento do programa justifica canais de comunicação com a população para a construção da visi programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, 28 - Exemplo de coletores para resíduos recicláveis. legislação com relação ao descarte de resíduos perfuro cortantes baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus usados. Gestão de Resíduos Sólidos – PGRS, contendo as controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento do resíduo. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL al deve ser entendida como possibilidade de mudanças comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e eve estar voltada à formação de cidadãos conscientes, preparados para a tomada de decisões, comprometidos com o bem-estar de cada um e da sociedade, para o sucesso de um empreendimento. A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na romove a sensibilização e a participação da comunidade nos processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou urbanos, por lançamentos irregulares de lixo, o controle de vetores ou reservatórios de doenças dentre outros cuidados com a saúde e o bem-estar. O estabelecimento do programa justifica-se ainda pela necessidade de estabelecer canais de comunicação com a população para a construção da visi programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, 97 perfuro cortantes, pilhas e PGRS, contendo as medidas controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo quaisquer das possibilidade de mudanças comportamentais e das condições de qualidade de vida, por meio da conscientização obtida pela reflexão, pelo diálogo e pela apropriação de diversos conhecimentos e ação de cidadãos conscientes, preparados estar de cada um e da A educação ambiental potencializa os benefícios advindos do empreendimento, na romove a sensibilização e a participação da comunidade nos processos de melhoria das condições de vida e da qualidade ambiental, como o controle da erosão, da poluição do ar, da água e do solo por efluentes industriais ou es de lixo, o controle de vetores ou reservatórios de pela necessidade de estabelecer canais de comunicação com a população para a construção da visibilidade do programa. Sua execução demonstrará à população envolvida os aspectos relevantes, os transtornos da execução, o modo de contorná ambientais resultantes. Objetivos • Sensibilizar empregados e a comunidade para os limite naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das tomadas de decisão em relação ao ambiente. • Desenvolver o respeito e a defesa do resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a problemática ambiental. • Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os empresários locais para aquisição de c resolução de problemas ambientais • Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do ambiente de cada um e dos outros • Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de for que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as relações mais cooperativas e harmoniosas. Atividades Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da qualidade de vida individual e coletiva. Este Programa destina-se a ser executado desde a fase de planejamento até a operação do empreendimento. LINHA DE AÇÃO I – Marketing e Comunicação Neste segmento, busca-se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o empreendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, instituições educacionais, veículos de comunicação e a população em geral. Nesta linha de ação serão desenvolvidas as seguintes atividades: • Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao público a que se destina, sobre as intervenções a serem realiz benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular, com antecedência mínima de cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando diretamente o cotidiano das comunidades • Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, os transtornos da execução, o modo de contorná-los e as melhorias sociais e Sensibilizar empregados e a comunidade para os limites dos usos de recursos naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das tomadas de decisão em relação ao ambiente. Desenvolver o respeito e a defesa do ambiente, assumir atitudes inovadoras na resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a problemática ambiental. Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os empresários locais para aquisição de competências que levem à identificação e resolução de problemas ambientais. Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do ambiente de cada um e dos outros. Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de for que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as relações mais cooperativas e harmoniosas. Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da individual e coletiva. se a ser executado desde a fase de planejamento até a operação do empreendimento. Marketing e Comunicação se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o preendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, s, veículos de comunicação e a população em geral. Nesta linha de ação serão desenvolvidas as seguintes atividades: Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao público a que se destina, sobre as intervenções a serem realizadas, destacando os benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular,com antecedência mínima de cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando mente o cotidiano das comunidades-alvo. Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, 98 los e as melhorias sociais e s dos usos de recursos naturais, bem como propor campanhas de reciclagem e reúso de materiais, promover o conhecimento sobre as relações e princípios ecológicos e o efeito das ambiente, assumir atitudes inovadoras na resolução de problemas ambientais e desenvolver o espírito crítico sobre a Fomentar ações integradas com os diversos segmentos sociais, especialmente os ompetências que levem à identificação e Desenvolver o envolvimento pessoal em relação aos cuidados e melhoria do Desenvolver estratégias de cooperação com os órgãos fiscalizadores, de forma que os mecanismos de regulação e controle se tornem mais eficientes e as Na prática, a implantação do Programa de Educação Ambiental visa criar condições para a participação dos diferentes atores sociais no processo de gestão ambiental e no entendimento de seus papéis como agentes e cidadãos para a melhoria da se a ser executado desde a fase de planejamento até a se alcançar transparência e uma visibilidade positiva para o preendimento, com estabelecimento de processos de comunicação entre os empresários, poder público, agentes políticos, comunidade técnico-científica, entidades de classe, associações comunitárias, entidades religiosas, cooperativas, s, veículos de comunicação e a população em geral. Distribuir informativos, em linguagem direta e diagramação leve, adequada ao adas, destacando os benefícios que delas advirão; os conteúdos, ainda que não aprofundados, visam esclarecer dúvidas mais frequentes. Deverá veicular, com antecedência mínima de cinco dias úteis, os transtornos a serem causados pelas obras, afetando Realizar campanhas para evitar os desperdícios dos recursos naturais, especialmente com relação à água e à eletricidade, combater a poluição do solo, dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição irregular do lixo. • Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras vizinhas. • A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, ta como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do projeto, sendo que, a partir do ser intensificadas. • Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo diretores, representantes da comunidade local e a imprensa. • Apoio a organizações locais que promovam atividades de p ambiental na área de influência do empreendimento. LINHA DE AÇÃO II – Empregados • Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as atividades profissionais básicas de gerenciam • Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais para atuarem junto aos trabalhadores e comunidades locais. • Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos ambientais que considerem a relação h legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos e deveres do cidadão • Elaborar e distribuir material informativo sobre do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as necessidades de proteção ambiental. • Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e usuários do local para os possíveis riscos que p movimentação de maquinários e veículos. 7.4 PROGRAMA DE ARTICULA Justificativas Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são entraves a serem superados pelos órgã políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades potencialmente poluidoras dos empreendimentos. dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, ta como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do projeto, sendo que, a partir do início das obras, as ações de comunicação deverão Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo diretores, representantes da comunidade local e a imprensa. Apoio a organizações locais que promovam atividades de p ambiental na área de influência do empreendimento. Educação Ambiental e Conscientização de Gestores e Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as atividades profissionais básicas de gerenciamento ambiental. Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais para atuarem junto aos trabalhadores e comunidades locais. Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos ambientais que considerem a relação homem/sociedade/natureza, os aspectos legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos e deveres do cidadão. Elaborar e distribuir material informativo sobre a área, sobre as características do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as necessidades de proteção ambiental. Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e usuários do local para os possíveis riscos que podem estar relacionado com a movimentação de maquinários e veículos. PROGRAMA DE ARTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são entraves a serem superados pelos órgãos governamentais para a implementação das políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades potencialmente poluidoras dos empreendimentos. 99 dos recursos hídricos por efluentes sanitários ou pela disposição ou queima Promover mutirões de limpeza na área do empreendimento e nas quadras A viabilização das ações de educação ambiental e comunicação social serão baseadas em eventos (reuniões e palestras) e em material de divulgação, tais como folhetos, cartazes e, caso seja pertinente, através dos meios de comunicação regional (rádio, jornais). A execução das ações tomará como orientação a ocorrência dos principais eventos relativos ao desenvolvimento do início das obras, as ações de comunicação deverão Realização de reuniões informativas sobre o empreendimento envolvendo Apoio a organizações locais que promovam atividades de preservação Educação Ambiental e Conscientização de Gestores e Capacitar responsáveis pela implementação do empreendimento para as Incentivar programas de capacitação e treinamento de agentes ambientais Desenvolver conteúdos programáticos para o estabelecimento de conceitos omem/sociedade/natureza, os aspectos legais relacionados com a preservação dos recursos naturais e os cuidados com os serviços e processos de saneamento ambiental, bem como os direitos a área, sobre as características do empreendimento, sobre as normas de segurança local e sobre as Utilizar cartazes e placas educativas, chamando a atenção de empregados e odem estar relacionado com a INSTITUCIONAL Os escassos recursos financeiras, as deficiências de pessoal e equipamentos são os governamentais para a implementação das políticas de desenvolvimento sustentável e de ações para fiscalização das atividades Para consolidação do SHPT, é precisopromover a articulação, o fortalecimento institucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos anseios e expectativas da comunidade. Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das instituições públicas e privadas, a ampliação e capacitaç dotações orçamentárias compatíveis com os custos envolvidos. Iniciativas como a criação de parcerias público forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional, garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, do SHPT. Objetivos • Criar mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida. • Garantir o cumprimento das normas e leis em vigo ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários. • Consolidar parce institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial. Atividades Articulação com as instituições área do SHPT, em suas respectivas área Elaboração de planos estratégicos de diversas empresas no SHPT gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental. Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o objetivo de promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho empresarial e obter melhores resultados financeiros. Reformas estruturais e administrativas no setor empresarial e na Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e investimentos em equipamentos e infraestrutura. Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de empreendimentos co-localizados, e para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar segurança aos empreendedores. Para consolidação do SHPT, é preciso promover a articulação, o fortalecimento stitucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos anseios e expectativas da comunidade. Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das instituições públicas e privadas, a ampliação e capacitação de seus quadros técnicos e dotações orçamentárias compatíveis com os custos envolvidos. Iniciativas como a criação de parcerias público-privadas, destinadas a promover, de forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional, garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida. Garantir o cumprimento das normas e leis em vigor, o controle da qualidade ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários. Consolidar parcerias público-privadas, propiciando o fortalecimento institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial. Articulação com as instituições governamentais envolvidas com obras e serviços na área do SHPT, em suas respectivas áreas de competência. Elaboração de planos estratégicos de desenvolvimento de gestão articulada entre as no SHPT, visando solucionar seus problemas e dar suporte gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental. Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho empresarial e obter melhores resultados financeiros. Reformas estruturais e administrativas no setor empresarial e na Administração do Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e investimentos em equipamentos e infraestrutura. Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de localizados, estabelecendo, em articulação com o Ibram, critérios para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar segurança aos empreendedores. 100 Para consolidação do SHPT, é preciso promover a articulação, o fortalecimento stitucional, a mobilização de recursos humanos e financeiros e a incorporação dos Para o atendimento as estas demandas são indispensáveis a reestruturação das ão de seus quadros técnicos e privadas, destinadas a promover, de forma integrada, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional, garantindo aporte e aplicação racional dos recursos financeiros, sem sombra de dúvida, representarão um salto na qualidade da gestão ambiental e do desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal como um todo, e em particular, mecanismos de articulação entre as diferentes instâncias governamentais e o setor privado, visando buscar soluções integradas e eficientes para problemas socioambientais e para melhoria da qualidade de vida. r, o controle da qualidade ambiental, o disciplinamento do comércio e de outros serviços locais, evitando ações espontâneas e desordenadas, que possam gerar conflitos entre as diversas necessidades de empresários, trabalhadores e usuários. privadas, propiciando o fortalecimento institucional, o suporte à modernização e à competitividade empresarial. envolvidas com obras e serviços na de gestão articulada entre as , visando solucionar seus problemas e dar suporte gerencial para processos produtivos, segundo o princípio da sustentabilidade, isto é, a compatibilização das atividades econômicas com a proteção da qualidade ambiental. Contratação de consultoria de empresas especializadas em desempenho organizacional, para analisar a estrutura de funcionamento de empresas locais, com o promover a modernização da gestão, a capacitação de gerentes e empregados, a racionalização dos processos produtivos, melhorar desempenho Administração do Gama: capacitação técnica e gerencial, ampliação dos seus quadros técnicos e Desenvolvimento de procedimentos padronizados para o licenciamento ambiental de stabelecendo, em articulação com o Ibram, critérios para concessão de licenças, para compensação ambiental e para planos integrados de recuperação e controle ambiental, com o objetivo de agilizar o processo e dar Otimização e racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades capazes de gerar impactos e para a segurança e melhoria do tráfego. Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as ações de prevenção e contr adensadas pela atração exercida pelo empreendimento. 7.5 PROGRAMA DE RECUPERA Justificativa As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, exploração de matéria-prima necessitam de recuperação, poisalém do aspecto estético, são focos de contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela concentração de escoamento das águas sup Objetivo • Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e propor ao projeto urbanístico a adoção de recomposição Atividades Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser minimizadas. Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação e criando condições favoráveis à revegetação natural ou induzida. Integrar, de forma harmônica o empreendimento à paisagem, de man problemas de poluição e os impactos visuais e sonoros. Recompor os elementos de infraestrutura básica afetada distribuição de energia elétrica, dentre outros. 7.6 SUBPROGRAMA DE RECUP Justificativa O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo de Desenvolvimento JK – paisagístico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser minimizadas. Objetivos • Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções ecológicas do local. racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades capazes de gerar impactos e para a segurança e melhoria do tráfego. Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as ações de prevenção e controle de doenças nos canteiros de obra e nas áreas adensadas pela atração exercida pelo empreendimento. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, prima e deposição de lixo, entulho e esgoto sanitário, necessitam de recuperação, pois além do aspecto estético, são focos de contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela concentração de escoamento das águas superficiais. Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e propor ao projeto urbanístico a adoção de recomposição paisagística Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições peratura e umidade tendam a ser minimizadas. Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação e criando condições favoráveis à revegetação natural ou induzida. Integrar, de forma harmônica o empreendimento à paisagem, de maneira a reduzir os problemas de poluição e os impactos visuais e sonoros. Recompor os elementos de infraestrutura básica afetada vias de acesso, rede de distribuição de energia elétrica, dentre outros. SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA. O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo – 3ª Etapa, assim como propor ao projeto urbanístico e tico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser minimizadas. Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções . 101 racionalização dos esforços para o controle e fiscalização das atividades Articulação entre as Secretaria de Saúde e de Vigilância Sanitária para intensificar as ole de doenças nos canteiros de obra e nas áreas BIENTAL As áreas degradadas por desmatamentos, obras de infraestrutura, canteiros de obras, e deposição de lixo, entulho e esgoto sanitário, necessitam de recuperação, pois além do aspecto estético, são focos de contaminação e de vetores de doenças e estão sujeitas à erosão laminar pela Recuperar áreas alteradas pelas atividades antrópicas, como a implantação da infraestrutura urbana e edificações na área diretamente afetada, propor medidas de compensação florística para atenuar os impactos da supressão de vegetação; e paisagística. Elaborar projetos de paisagismo que, por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições Recuperar áreas degradadas, revertendo os processos responsáveis pela degradação eira a reduzir os de acesso, rede de O PAISAGÍSTICA. O Subprograma de Recuperação e Recomposição Paisagística envolve ações que permitem mitigar os impactos ambientais gerados na construção e operação do Polo 3ª Etapa, assim como propor ao projeto urbanístico e tico da área, estratégias como a arborização urbana, utilizando espécies que atenuem a poluição e criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura Reparação, recomposição e monitoramento dos impactos inerentes a implantação e operação do empreendimento para manutenção das funções • Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um ambiente onde as condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser minimizadas. Atividades • Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, de bota-fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e de outras áreas alteradas, através de projetos paisagísticos específicos para cada caso. • Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, certificando a qualidade dos trabalhos realizados. • Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das espécies protegidas por lei ou de exuberante aspecto visual • Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação das áreas, compatibilizando o porte equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário. • Evitar a incineração de biomassa vegetal. • O projeto de paisagismo d procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espéc deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento florístico do EIA/RIMA o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e ela abiótica e/ou biótica. Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no início da estação chuvosa, ou seja, nos meses de setembro e outubro. 7.7 SUBPROGRAMA DE COMPE Justificativa O Subprograma de Compensação Florística tem por Decreto distrital nº 14.783/1993 Objetivo Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà Administração Regional do Gama Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e lteradas, através de projetos paisagísticos específicos para Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, certificando a qualidade dos trabalhosrealizados. Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das espécies protegidas por lei ou de exuberante aspecto visual. Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação das áreas, compatibilizando o porte das árvores com a proximidade de equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Evitar a incineração de biomassa vegetal. O projeto de paisagismo deverá indicar preferencialmente espécies nativas, procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espéc deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento RIMA, levando-se em conta as facilidades das condições para o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e ótica. Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no início da estação chuvosa, ou seja, nos meses de setembro e outubro. SUBPROGRAMA DE COMPENSAÇÃO FLORÍSTICA O Subprograma de Compensação Florística tem por finalidade atender ao disposto no Decreto distrital nº 14.783/1993. Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà Administração Regional do Gama. 102 Elaboração de projetos de paisagismo que por associações de plantas harmoniosamente inseridas em um contexto de cores e formas, criem um condições extremas de temperatura e umidade tendam a ser Proceder a limpeza e a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras, fora, de disposição de resíduos, caminhos de serviço, vias de acesso e lteradas, através de projetos paisagísticos específicos para Realizar inspeções das áreas acima descritas com emissão de relatórios, Minimizar a supressão de vegetação nativa de Cerrado, tendo a presença dessa vegetação como a base do paisagismo definitivo, principalmente das Definir as espécies nativas e/ou exóticas a serem utilizadas na revegetação das árvores com a proximidade de equipamentos e edificações existentes ou planejados, incluindo redes elétricas, telefônicas, de drenagem, de abastecimento de água e esgotamento sanitário. everá indicar preferencialmente espécies nativas, procurando induzir o desenvolvimento rápido e efetivo da vegetação a ser implantada, garantindo a maior diversidade possível e adotando técnicas culturais com vistas a integrar os ambientes locais. As espécies nativas deverão ser selecionadas preferencialmente com base no levantamento se em conta as facilidades das condições para o plantio, devendo propiciar proteção e sombreamento ao solo e dispersão seja Todas as atividades de plantio ou revegetação de áreas deverão ser executadas no finalidade atender ao disposto no Implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consultaà Atividades • Definir as espécies nativas a serem utilizadas na revegeta projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à Administração Regional do Gama • Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a demudas por um período de, no mínimo, 2 anos. Definir as espécies nativas a serem utilizadas na revegetação e implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à Administração Regional do Gama. Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a demudas por um período de, no mínimo, 2 anos. 103 ção e implementar projetos em áreas definidas pelo órgão ambiental, após consulta à Elaborar os projetos executivos para preparação do solo, plantio e manutenção das mudas, prevendo o acompanhamento do crescimento e a substituição 7.8 PROGRAMA DE MONITORA Justificativa Entende-se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a gerar, sistematizar e processar informações acompanhamento e de fiscalização de empreendimentos licenciados. importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um empreendimento. Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar da qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais bem como à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais Objetivos Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações significativas ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, principalmente com relação à qualidade das águas. Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminui com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição inadequada de lixo. Atividades 1. Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um melhor dimensionamento de bueiros, sarjetas, meios canais de drenagem. 2. Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a qualidade dos projetos e obras realizadas. 3. Propor medidas corretivas para as falha drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário. PROGRAMA DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a gerar, sistematizar e processar informações oriundas de diversas estruturas de acompanhamento e de fiscalização de empreendimentos licenciados. importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar da qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água e ao controle de efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações s ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, principalmente com relação à qualidade das águas. Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminui com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um melhor dimensionamento de bueiros, sarjetas, meios-fios, at canais de drenagem. Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a qualidade dos projetos e obras realizadas. Propor medidas corretivas para as falhas detectadas nos sistemas de drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário. 104 AMBIENTAL se como “monitoramento ambiental” o conjunto de estratégias destinadas a oriundas de diversas estruturas de acompanhamento e defiscalização de empreendimentos licenciados. Representa importante instrumento para a proteção ambiental, uma vez que permitem detectar falhas estruturais e não conformidades na malha urbana e corrigir precocemente processos que possam gerar passivos e problemas ambientais significativos, nocivos ao meio ambiente. Constituem um mecanismo permanente de vigilância e de suporte à tomada de decisão, durante as fases de implantação e operação de um Na fase de operação, o monitoramento e a fiscalização devem contemplar o controle D’Água e ao controle de efluentes oriundos das residências e dos estabelecimentos comerciais ou industriais, à manutenção dos sistemas de água, esgoto sanitário e drenagem pluvial, visando prevenir, detectar e corrigir falhas ou irregularidades operacionais. Propiciar o acompanhamento das intervenções capazes de gerar degradações s ao meio ambiente e que demandem ação regulamentadora, Intensificar a fiscalização através de ações integradas entre os órgãos ambientais, concessionárias do GDF e da Administração do Gama, visando diminuir problemas com a poluição, especialmente com relação ao esgotamento sanitário e à disposição Reavaliar os dados de projetos durante a fase de construção, visando um fios, aterros, taludes e Realizar inspeções nas redes de abastecimento de água, de drenagem e de esgotamento sanitário, com emissão de relatórios, certificando a s detectadas nos sistemas de drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário. 7.9 PROJETO DE MONITORAM AMBIENTAL Justificativa A implantação do empreendimento contingente de trabalhadores uma maior pressão sobre Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a proposição de atividades para gara Atividades Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, para se tornarem foco de maior atenção e Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades impactantes negativas, através de inspeções permanentes. Proceder a reabilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de empréstimo, de bota-fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de projetos paisagísticos específicos para cada caso. Utilizar cortinas de vegetação e procedimentos operacionais ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite. Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. Medidas de controle de vel campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e preservar a qualidade de vida e ambiental. Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar esclarecimentos à população e ouvir suas reivindicações. 7.10 PROJETO DE MONITORAM O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à qualidade da água dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água Objetivo Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando acompanhamento da evolução da qualidade e da quantidade das águas do Ponte Alta e Olho D’Água, para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos do empreendimento. Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a qualidade das águas dos córregos Ponte de Terra e Olho Deverão ser monitoradosParâmetros acordo com a Resolução Conama nº 357/05 PROJETO DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA Q A implantação do empreendimento implicará na mobilização de um razoável dores e desenvolvimento de atividades, o que implicará em uma maior pressão sobre o ambiente natural, especialmente sobre áreas frágeis. Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a proposição de atividades para garantam a manutenção da qualidade ambiental. Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, para se tornarem foco de maior atenção e intensidade de monitoramento. Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades impactantes negativas, através de inspeções permanentes. abilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de projetos paisagísticos específicos para cada caso. Utilizar cortinas de vegetação e procedimentos operacionais redutores do nível de ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite. Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. Medidas de controle de velocidade e de proteção aos pedestres, acompanhadas de campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e preservar a qualidade de vida e ambiental. Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar arecimentos à população e ouvir suas reivindicações. PROJETO DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à qualidade da água dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando da evolução da qualidade e da quantidade das águas do , para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a córregos Ponte de Terra e Olho D’Água. Parâmetros de Qualidade da Água e de drenagem pluvial de Resolução Conama nº 357/05. 105 ENTO E CONTROLE DA QUALIDADE na mobilização de um razoável , o que implicará em o ambiente natural, especialmente sobre áreas frágeis. Assim, este programa tem como justificativa a identificação dessas áreas, bem como a ntam a manutenção da qualidade ambiental. Identificar áreas frágeis, degradadas ou de equilíbrio morfodinâmico instável e processos com grande potencial impactante, como por exemplo, a disposição de lixo, intensidade de monitoramento. Acompanhar as alterações da cobertura vegetal, formação de processos erosivos, deposição de lixo e entulho, ocupação irregular do solo e outras atividades abilitação ambiental das áreas de apoio às obras, das caixas de fora e vias preferenciais de serviço e de acesso, através de redutores do nível de ruído para que não sejam ultrapassados os limites estabelecidos pela legislação: 70 Sinalizar a área com placas educativas, de alerta nas proximidades das obras. ocidade e de proteção aos pedestres, acompanhadas de campanhas de educação ambiental, deverão ser adotadas para prevenir acidentes e Otimizar as visitas de inspeção para divulgar mensagens ecológicas, prestar UALIDADE DA ÁGUA O monitoramento da qualidade de água deve contemplar aspectos referentes à Realizar campanhas sistemáticas para coletas e análise de dados, visando o da evolução da qualidade e da quantidade das águas dos córregos , para que se possa, ao longo do tempo, aferir os impactos Identificar eventuais distorções/falhas nos sistemas de drenagem pluvial e de esgotos, disposição inadequada de resíduos sólidos e possíveis derramamentos de óleos, graxas, combustível e outras substâncias perigosas, que possam deteriorar a de Qualidade da Água e de drenagem pluvial de Atividades � Coletar e analisar mensalmente as águasdos córregos Ponte de Terra e D’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. � Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe responsável pela qualidade ambiental, em a pelo Empreendimento � Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama 357/05. � Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis e substâncias poluidoras, e q comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, dos recursos hídricos e do solo. � Adotar medidas de controle de problemas escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do lençol freático e das águas superficiais. Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte de Terra e Olho D’Água, sendo para i referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental do presente EIA e nas fases de construção e o tomadas: � Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento � Detectar a origem da poluição � Tomar as medidas corretivas necessárias � Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, processos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com os órgãos governamentais � Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe responsável pela qualidade am pelo SHPT. � Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo ou o lençol freático Coletar e analisar mensalmente as águas dos córregos Ponte de Terra e ’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe responsável pela qualidade ambiental, em articulação com os responsáveis pelo Empreendimento. Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis e substâncias poluidoras, e que restrinjam a implantação de indústrias, comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, dos recursos hídricos e do solo. Adotar medidas de controle de problemas ligados à infiltração e escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do lençol freático e das águas superficiais. Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte D’Água, sendo para isso necessária a implantação de dois níveis de referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental do presente EIA e nas fases de construção e operação, algumas medidas deverão ser Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento Detectar a origem da poluição. Tomar as medidas corretivas necessárias. Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, ssos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com os órgãos governamentais. Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe responsável pela qualidade ambiental, em articulação com os responsáveis Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo ou o lençol freático. 106 Coletar e analisar mensalmente as águas dos córregos Ponte de Terra e Olho ’Água l durante a realização das obras para implantação da infraestrutura. Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso de acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe rticulação com os responsáveis Realizar inspeções periódicas nos sistemas de esgotamento sanitário dos estabelecimentos comerciais e das indústrias locais, visando o atendimento aos padrões de lançamento de efluentes previstos na Resolução Conama Adotar medidas de segurança que evitem o derramamento de combustíveis ue restrinjam a implantação de indústrias, comércio, postos de lavagem, lubrificação ou depósitos de substâncias perigosas em locais inadequados, que possam provocar a poluição do ar, ligados à infiltração e escoamento superficial das águas pluviais, para evitar a contaminação do Deverá ser realizado acompanhamento do nível de assoreamento dos córregos Ponte sso necessária a implantação de dois níveis de referência (RN), e medido o assoreamento com o auxílio de régua graduada padrão. No caso de divergências entre os resultados apresentados no Diagnóstico Ambiental peração, algumas medidas deverão ser Verificar se a anomalia é consequência do empreendimento. Desenvolver rotinas de monitoramento e fiscalização, definindo parâmetros, ssos e responsabilidades compartilhadas com a comunidade e com Estabelecer rotinas de monitoramento mensais ou emergenciais (em caso acidentes), utilizando planilhas a serem preenchidas pela equipe biental, em articulação com os responsáveis Vistoriar com regularidade todas as instalações que possam poluir o solo 7.11 PROGRAMA DE ASSISTÊN Justificativa A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de emprego e oportunidade, o saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação da demanda pela população operária que será assentada na região. No que se refere a empreendimentos considerados e que estão inter trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir endemias na região, em função da população afluente. As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação específica para tal. Para isto, legais, os quais se destacam os exames Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, indicando a necessidade de um conhecimento claro das receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para atender pressões que advirão. Objetivos Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em parceria com a iniciativa privada para fazer face ao aumento da demanda da população por atendimento. Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento daquelas que se encontram sob controle; o agravamento/instalação de focos de doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a ocorrência de acidentes de trabalho e de trânsito, dentre outros. Atividades Os Projetos de Assistência à Saúde concebi trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as seguintes ações são propostas para o controle nosológic Controle de grandes endemias: • Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal. • Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos,por meio da implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas profiláticas e de controle, abrangendo os dois públicos en PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de emprego e oportunidade, o que implicará em uma maior pressão sobre os serviços de saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação da demanda pela população operária que será assentada na região. empreendimentos desse porte, dois aspectos devem ser considerados e que estão inter-relacionados. Um diz respeito à saúde da população trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir endemias na região, em função da população afluente. As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação específica para tal. Para isto, o Empreendedor deverá cumprir uma série de requisitos legais, os quais se destacam os exames pé-admissionais e os periódicos. Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, indicando a necessidade de um conhecimento claro das condições do setor na região receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para atender pressões que advirão. Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em a privada para fazer face ao aumento da demanda da população por atendimento. Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento contram sob controle; o agravamento/instalação de focos de doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a ocorrência de acidentes de trabalho e de trânsito, dentre outros. Os Projetos de Assistência à Saúde concebidos sob dois enfoques, a saúde do trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as seguintes ações são propostas para o controle nosológico. Controle de grandes endemias: Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal. Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos, implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas profiláticas e de controle, abrangendo os dois públicos envolvidos. 107 NÇA DO TRABALHO A implantação do empreendimento deverá implicar na mobilização de um razoável contingente de trabalhadores, principalmente na fase de construção. Uma das consequências evidentes desse processo é a atração de população em busca de que implicará em uma maior pressão sobre os serviços de saúde. Este setor já apresenta deficiências, podendo se tornar crítico com a ampliação dois aspectos devem ser relacionados. Um diz respeito à saúde da população trabalhadora (fase de implantação), que remete à instância da medicina do trabalho. Outro aspecto se refere às implicações do aumento da demanda por serviços de saúde, assim como a possibilidade de potencializar, introduzir ou reintroduzir As normas de medicina do trabalho já se encontram estabelecidas e há legislação o Empreendedor deverá cumprir uma série de requisitos admissionais e os periódicos. Sobre o segundo aspecto, há uma interligação com a questão da saúde pública, condições do setor na região receptora de Planaltina e entorno, assim como da sua capacidade de suporte para Propiciar a implementação de um conjunto de ações de apoio ao sistema de saúde em a privada para fazer face ao aumento da demanda da Desenvolver um conjunto de medidas preventivas, de monitoramento e de controle, que venham impedir a reintrodução de endemias já erradicadas; o recrudescimento contram sob controle; o agravamento/instalação de focos de doenças transmissíveis; e a prevenção de outros agravos à saúde, tais como a dos sob dois enfoques, a saúde do trabalhador e a saúde coletiva, deverão ser conduzidos em parceria com instituições públicas e privadas e as empreiteiras das obras. Do ponto de vista operacional, as Reforço no monitoramento e controle dos vetores de doenças transmissíveis, que se constituem em atividade realizada pelo Governo Federal. Monitoramento e controle da ocorrência dessas doenças em casos humanos, implementação de um sistema de vigilância epidemiológica, que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de casos suspeitos, adoção de medidas volvidos. • Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças endêmicas presentes ou com risco de instalação. • Controle de doenças s • Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos de pacientes com histórico clínico compatível com as DST. • Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento adequado. • Identificar os contatos e estender cadeia de propagação da doença. • Incluir a realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré admissíonais de mão de obra. • Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos o de HIV ou de AIDS. • Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o diagnóstico clínico e de exames complementares. • Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição gratuita de preservativos. • Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, tétano, coqueluche, e difteria, menin • Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, abrangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores da construção civil. • Expansão da atenção médica geral A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é competência da empreiteira e é obrigatório para todos o Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas referentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do bem-estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas do trabalhador. Essas medidas são operacionalizas através da realização de exames pré admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado para os casos de urgência médica ou obras em boas condições de segurança. Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT se torne um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde. Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças endêmicas presentes ou com risco de instalação. Controlede doenças sexualmente transmissíveis – DST. Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos de pacientes com histórico clínico compatível com as DST. Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento Identificar os contatos e estender-lhes o tratamento com vistas a interromper a cadeia de propagação da doença. realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré admissíonais de mão de obra. Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos o de HIV ou de AIDS. Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o o clínico e de exames complementares. Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição gratuita de preservativos. Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, tétano, coqueluche, e difteria, meningite, febre tifóide e hepatite Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, rangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores Expansão da atenção médica geral. A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é competência da empreiteira e é obrigatório para todos os empregados, segundo a Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas erentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas as medidas são operacionalizas através da realização de exames pré admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado para os casos de urgência médica ou acidentes no trabalho e manter o canteiro de obras em boas condições de segurança. Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde. 108 Promoção de campanhas educativas/preventivas com relação às doenças Realizar os exames laboratoriais recomendados, objetivando identificar casos Prestar atendimento aos portadores de DST, bem como o tratamento lhes o tratamento com vistas a interromper a realização de teste de VDRL como rotina nos exames pré- Encaminhar ao centro d referência regional os casos suspeitos ou confirmados Capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde locais para o Incrementar campanhas de prevenção de DST/AIDS, inclusive com distribuição Controle de outras doenças transmissíveis: tuberculose, poliomielite, sarampo, gite, febre tifóide e hepatite. Implementação de um sistema de vigilância epidemiológica que assegure o diagnóstico precoce, tratamento, notificação sistemática, investigação epidemiológica de caso suspeito, adoção de medidas profiláticas e de controle, rangendo tanto a população em geral quanto à população de trabalhadores A responsabilidade pela estruturação de um serviço de Saúde Ocupacional é s empregados, segundo a Norma Reguladora Nº7 (NR 7), do Ministério do Trabalho. A organização das atividades deste serviço se faz a partir da elaboração de um Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO), que estabelece uma série de medidas erentes à: avaliação de riscos associados ao trabalho; promoção e manutenção do estar físico, mental social dos trabalhadores; prevenção de doenças ocupacionais; proteção dos ambientes de trabalho às aptidões físicas e psicológicas as medidas são operacionalizas através da realização de exames pré- admissionais e exames periódicos, atendimento ambulatorial de emergência e atendimento médico primário. O empreendedor deverá manter transporte adequado acidentes no trabalho e manter o canteiro de Diante do exposto, o PCMSO é o instrumento eficaz de detecção de situação de risco à saúde coletiva, impedindo que a mão de obra contratada para construção do SHPT um agente de irradiação de doenças para o restante da comunidade. Além disso, o empreendedor deverá integrar o sistema de vigilância epidemiológica, notificando os casos suspeitos de doenças transmissíveis e outros agravos à saúde. Equipe Técnica/Gestões Institucionais O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe outros profissionais especialmente médico do trabalho e técnicos em nstitucionais O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe outros profissionais especialmente médico do trabalho e técnicos em comunicação. 109 O detalhamento do Programa deverá ser realizado por um profissional da área médica em parceria com um assistente social. Para sua execução deverão integrar a equipe comunicação. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo é motivado pela Estratégia de Regularização Fundiária constante da proposta de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial Complementar n.º 803/2009, elaborada para adequar o Plano Di Federal às Diretrizes Gerais da Política Urbana estabelecidas pela Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, que regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988. Objetiva promover a atuação pactuada do Público com os diferentes segmentos sociais sobre os destinos da população que ocupa áreas impróprias para moradia. O estudo ambiental apresentado procurou identificar e analisar os principais danos ambientais causados pelas atividades do processo base nas informações prestadas pelo estudo, o empreendedor deverá definir metas para que todos os objetivos sejam alcançados no sentido de restabelecer o uso racional e equilibrado dos recursos naturais naquela área e combater preventiva qualquer dano ao meio ambiente. O Setor Habitacional Ponte de Terra possui Regularização de Interesse Específico Ponte de Terra encontra-se parte em terras de (Registro R.1/2.126 do 5º Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal) terras desapropriadas em comum entre a Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal) pertencente à Companhia Urbaniza do 1º Ofício Luziânia – GO, às fl. 144, do livro 3 Conforme o Plano Diretor de O Terra (2.E-1) incide na Zona Urbana de Uso Controlad assentamentos informais urbanos última Zona foi declarada inconstitucional nos termos da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN nº 2009.000.2.017.552 vácuo normativo. Ambientalmente, a área do Setor insere do Planalto Central), e sobrepõe (APM) Ponte de Terra e APM O Setor Habitacional Ponte de Terra situa residual denominada Chapadas Elevadas com declividades que não ultrapassam a 10%. A poligonal de estudo está inserida na Bacia Hidrográfica do rio geologia é formada por rochas do Grupo Paranoá, representada por quartzitos e ritmitos de granulação grossa. Os solos são Latossolo vermelho e Gleissolo. O solo Latossolo vermelho ocorrem na maior parte do Setor. Os Gleissolos ocorrem apenas em pequena porção sul da área de estudo, entre a DF Ponte de Terra. Hidrologicamente, a área está inserida no domínio poroso P3 e sobre o domínio fraturado R3/Q3. Esta associação confere à área elevada importância hidrogeológica, sendo considerada áreas prioritárias de recarga do aquífero subterrâneo,