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TCC Artigo 1-1(1)

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DESAFIOS ENFRENTADOS PELO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO DO SAMU: Revisão Integrativa
LEONEL, Glaziele Aparecida[footnoteRef:1] [1: Alunos Graduandos do Curso de Enfermagem Universo-BH- glaahaparecida2@gmail.com ; isabellamarianedasilva2@gmail.com ; ivaniacaldas74@gmail.com ; lorrayral@gmail.com ; romulo2013barbosa@gmail.com 
² Docente do Curso de Enfermagem Universo-BH e Orientadora do TCC lucinetesantos2004@yahoo.com.br ] 
SILVA, Isabella Mariane da 1
 CALDAS, Ivânia Ribeiro1 
MARTINS, Lorrayra Luisa de Freitas1
COSTA, Rômulo Barbosa1
FERREIRA, Lucinete Duarte dos Santos[footnoteRef:2] [2: 
] 
RESUMO
Este estudo tem como objetivo geral de conhecer os desafios que permeiam o trabalho dos enfermeiros que atuam no atendimento pré-hospitalar do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, seguido dos objetivos específicos de identificar o funcionamento do APH móvel e identificar o perfil dos profissionais da área de enfermagem do SAMU. O problema de pesquisa visou averiguar os desafios enfrentados pelos enfermeiros no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Para isto a metodologia de pesquisa empregada trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, com busca de artigos existentes entre os anos de 2015 a 2020, na base de dados da Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: atendimento pré-hospitalar; serviço de atendimento móvel de urgência; enfermeiro; enfermagem em urgência e emergência. Como resultado se pode concluir, em síntese, que foi atingido o objetivo geral da pesquisa já que obteve a análise do trabalho do enfermeiro de ambulância nos serviços no Brasil, a qual, demostrou a falta de uma maior preparação do enfermeiro para realizar as tarefas de primeiro socorro.
Palavras-chaves: atendimento pré-hospitalar; serviço de atendimento móvel de urgência; enfermeiro; enfermagem em urgência e emergência.
ABSTRACT
This study has the general objective of knowing the challenges that permeate the work of nurses who work in the pre-hospital care of the Mobile Emergency Care Service, followed by the specific objectives of identifying the functioning of the mobile PHC and identifying the profile of professionals in the area nursing staff at SAMU. The research problem aimed to ascertain the challenges faced by nurses in the Mobile Emergency Care Service (SAMU). For this, the research methodology employed is an integrative review research, with a search for existing articles between the years 2015 to 2020, in the database of Scielo and Google Scholar. The descriptors used were: pre-hospital care; emergency mobile care service; nurse; urgency and emergency nursing. As a result, it can be concluded, in summary, that the general objective of the research was achieved since it obtained an analysis of the work of the ambulance nurse in the services in Brazil, which demonstrated the lack of greater preparation of the nurse to perform the tasks of first aid.
Keywords: pre-hospital care; emergency mobile care service; nurse; urgency and emergency nursing
RESUMEN
Este estudio tiene como objetivo general conocer los retos que permean la labor de los enfermeros que laboran en la atención prehospitalaria del Servicio Móvil de Emergencias, seguido de los objetivos específicos de identificar el funcionamiento de la APS móvil e identificar el perfil de los profesionales del área. personal de enfermería del SAMU. El problema de investigación tuvo como objetivo conocer los desafíos que enfrentan las enfermeras en el Servicio Móvil de Atención de Emergencias (SAMU). Para ello, la metodología de investigación empleada es una investigación de revisión integradora, con búsqueda de artículos existentes entre los años 2015 a 2020, en la base de datos de Scielo y Google Scholar. Los descriptores utilizados fueron: atención prehospitalaria; servicio de atención móvil de emergencia; enfermera; enfermería de urgencia y emergencia. Como resultado, se puede concluir, en resumen, que el objetivo general de la investigación se logró ya que se obtuvo un análisis del trabajo de la enfermera de ambulancia en los servicios en Brasil, lo que demostró la falta de una mayor preparación de la enfermera para realizar las tareas de primeros auxilios.
Palabras clave: atención prehospitalaria; servicio de respuesta móvil de emergencia; enfermera; enfermería de urgencia y emergencia.
1 INTRODUÇÃO
Conhecer o papel do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar (APH) infere grande relevância para a área de enfermagem, pois permite agregar uma maior visibilidade no campo de atuação do profissional de enfermagem.
 Para a população, bem como para o cliente do referido serviço torna-se relevante o conhecimento acerca do campo de atuação e as possíveis limitações que existem na profissão de enfermagem atuante no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e, assim ter uma maior compreensão da qualidade e importância dos profissionais da área da saúde. 
O APH é parte integrante dos sistemas de assistência às urgências e emergências e é responsável pelos atendimentos em domicílios, em vias públicas, enfim, em qualquer lugar coberto pelo serviço¹.
No Brasil, essa modalidade de atendimento é realizada por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), serviço gratuito que funciona 24 horas que é acionado por meio de telefonia pelo número 192. O SAMU tem por objetivo prestar atendimento pré-hospitalar de forma rápida às necessidades do usuário em casos de urgência2.
A equipe que atua no SAMU é composta por coordenador do serviço; médico responsável técnico; enfermeiro responsável; médicos reguladores; médicos intervencionistas; enfermeiros assistenciais; auxiliares e técnicos de enfermagem; condutores; rádio-operadores e telefonistas2. 
O trabalho dos enfermeiros nas urgências e emergências está regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), através das Resoluções n° 375/2011, que dispõem sobre a presença do enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido, e pela Resolução- COFEN- n° 389/2011, que assegura ao enfermeiro com especialização o direito de registrar o seu certificado no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) de sua jurisdição, conferindo a legalidade para atuação específica do exercício profissional3.
A atuação do enfermeiro em urgência e emergência requer capacitação especifica, ou seja, além de conhecimento técnico cientifico, precisa de agilidade, destreza e controle emocional4,5.
O APH tem ações de suporte básico de vida (SBV) que é composta por uma equipe que contém técnicos de enfermagem e um socorrista e suporte avançado de vida (SAV) que funciona com terapia intensiva móvel para atendimento de alta complexidade e que é composta por médico, enfermeiro e socorrista6. 
Cabe ao enfermeiro planejar, executar e avaliar as ações de enfermagem, muitas das vezes as constantes mudanças das equipes, despreparos dos médicos e da enfermagem, falha na comunicação impactam na qualidade, satisfação e resolutividade do atendimento6.
Mesmo tendo conhecimento técnico cientifico e recursos disponíveis para o seu aperfeiçoamento os enfermeiros que atuam no APH podem encontrar dificuldades na prática do exercício profissional2.
Dentre as dificuldades encontradas estão falta de capacitação e treinamento, contrapondo a Portaria n° 2048 que diz que toda equipe da unidade deve ser treinada e capacitada para executar suas tarefas7. A carência de produtos e materiais utilizados pelos profissionais, sendo que às vezes a situação é contornada pela enfermagem para não prejudicar ainda mais o paciente. A falta de reconhecimento, baixos salários, estresse e a relação entre os membros da equipe8. 
Outro fator que dificulta o trabalho da enfermagem no APH são os chamados telefonemas falsos vulgo ‘’trotes’’ para o número 192. Essa atitude além de demonstrar desrespeito ao trabalho gera custos financeiros, aumento de tempo que seria destinado a prestação de atendimento a vítimas que realmente necessitariam de cuidados urgentes5, 8
Diante desta justificativao objetivo geral do estudo foi conhecer os desafios que permeiam o trabalho dos enfermeiros que atuam no atendimento pré-hospitalar do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, seguido dos objetivos específicos que é entender o funcionamento do APH móvel e identificar o perfil dos profissionais da área de enfermagem do SAMU, tendo como problema de pesquisa: Quais são os desafios enfrentados pelos enfermeiros no SAMU?
2 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, com busca de artigos existentes na literatura. A revisão integrativa é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente10. Para o estudo utilizou-se artigos entre os anos de 2015 a 2020, na base de dados da Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: atendimento pré-hospitalar; serviço de atendimento móvel de urgência; enfermeiro; enfermagem em urgência e emergência.
Para critérios de inclusão foram utilizados: artigos na integra publicado nos últimos 5 anos (2015-2020); artigos na língua portuguesa e que atenderam os objetivos que inclui o atendimento pré hospitalar de urgência móvel, atuação e perfil dos enfermeiros no APH. Para critérios de exclusão foram: artigos publicados antes de 2015, artigos que não eram relacionados com o tema e objetivos de pesquisa e que não foram escritos no idioma português. Após leitura dos artigos selecionados os mesmos foram categorizados de acordo com os resultados.
Figura 1: Fluxograma de pesquisa
Trabalho de revisão integrativa. Realizado buscados artigos on-line publicados da SCIELO
FONTE: LEONEL; SILVA; CALDAS; MARTINS; COSTA/2020
3 RESULTADOS
Para a revisão de literatura, o tema foi classificado em duas categorias, sendo a 1ª A atuação do profissional de enfermagem no atendimento pré-hospitalar, a 2ª Dificuldades e desafios enfrentados pelos enfermeiros no APH. A partir de repetidas leituras dos artigos selecionados, extraíram-se aqueles estudos que versavam a respeito da atuação e dos desafios encontrados pelos enfermeiros no APH como mostra as tabelas 1 e 2 a seguir:
TABELA 1 – Categoria 1: Desafios enfrentados pelos enfermeiros do SAMU.
	Nº
	Autor
	Título do artigo
	Resultados
	01
	ANDRADE, Thamires Faria de; SILVA, Mônica Maria de Jesus. 
	Características dos enfermeiros no atendimento pré-hospitalar: concepções sobre a formação e exercício profissional
	O aperfeiçoamento adquirido pelos enfermeiros proporcionou conhecimento adequado e suficiente para atuação no atendimento pré-hospitalar, porém não isentaram as dificuldades encontradas no começo de carreira.
	02
	CANESIN, Diogo Rodrigues; LOVADINI, Vinicius de Lima; SAKAMOTO, Sabrina Ramires.
	As dificuldades vivenciadas pelos profissionais de enfermagem no atendimento pré-hospitalar
	Desconhecimento da população acerca do funcionamento do SAMU e as dificuldades com a Central de Regulação. 
	03
	DIAS, Lêda Patrícia Rocha et al.
	Enfermagem no atendimento pré-hospitalar: papel, riscos ocupacionais e consequências.
	Dificuldades mencionadas pelos enfermeiros do APH destacam-se: condição inadequada do alojamento da equipe; ausência de materiais; desgaste físico; falta de reconhecimento profissional; estresse; falta de recursos humanos; baixos salários; demora para chegar ao local do evento. Outros
pontos que dificultam o atendimento estão relacionados à organização do serviço, à relação entre os membros das equipes, à exposição desnecessária aos riscos das cenas e à relação com os usuários.
	04
	LUCHTEMBERG, Marilene Nonnemacher; PIRES, Denise Elvira Pires de. 
	Enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: perfil e atividades desenvolvidas
	Maioria dos enfermeiros são qualificados com o título de especialização em urgência e emergência e estão aptos a atuar no SAMU.
	05
	MOURA, Dayane Hipólito et al.
	Atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar: dificuldades e riscos vivenciados na prática clínica
	Abordagem de alta incidência de estresse da equipe devido às características de imprevisibilidade desse tipo de atividade como baixo
salário, com as baixas condições de trabalho, a falta de reconhecimento da equipe pela regulação médica do serviço. 
	06
	NOVACK, Bruno Chaves et al.
	As dificuldades vivenciadas pelos profissionais de enfermagem no atendimento pré-hospitalar 
	Exposição dos profissionais do APH a violência urbana, déficit de recursos de materiais e a necessidade de capacitação dos profissionais.
	07
	SANTOS, Adson Pereira dos et al.
	Dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem no atendimento pré-hospitalar
	Profissionais apontam dificuldades relacionadas ao ambiente, violência ocupacional por parte da população, falta de conhecimento da população acerca do papel do SAMU e os altos índices de trote.
FONTE: LEONEL; SILVA; CALDAS; MARTINS; COSTA/2020
TABELA 2 – Categoria 2: O estudo sobre o funcionamento do APH móvel e o perfil dos profissionais da área de enfermagem do SAMU
	Nº
	Autor
	Título do artigo
	Resultados
	08
	ALMEIDA, Rafael Braga; ÁLVARES, Alice da Cunha Morales. 
	Assistência de enfermagem no serviço móvel de urgência (SAMU): revisão de literatura
	Abordagem dos desafios enfrentados pelo enfermeiro no APH, como por exemplo, a falta de capacitação, os riscos ocupacionais, o estresse ocupacional e os possíveis conflitos que podem surgir a partir do trabalho em equipe e como se desenvolvem as relações interpessoais, no contexto profissional e com os usuários.
	09
	CALANS, Ianne Mazielle Da Silva; PINHEIRO, Maria Berenice Gomes Nascimento. 
	A inserção do enfermeiro no atendimento móvel de urgência 
	Escassez de material, mau funcionamento de ambulâncias, poucos profissionais, quantidade insuficiente de EPI’s e falta de capacitação e segurança profissional.
	10
	COSTA; Taylane Faustino da. 2016
	Educação permanente em dois serviços de atendimento móvel de urgência no interior do estado
	Para o atendimento pré-hospitalar é importante à preparação especifica da equipe de enfermagem antes de serem inseridos nesse serviço, para uma atuação segura nessa área.
	11
	MORAES, Mailon de Oliveira; SANTOS, Cristiano Pinto dos
	Desafios de profissionais do serviço de atendimento
Médico de urgência frente à sua equipe e à população.
	Relação interpessoal com os demais membros da equipe, pois existe uma disputa por poder e comando, o que acarreta em estresse psicológico e físico.
	12
	MATA, Keilla Shelen Santana da et al. 
	Entraves no atendimento pré-hospitalar do Samu: percepção dos enfermeiros
	Dentre as dificuldades mencionadas pelos enfermeiros encontra se: a insatisfação com gestão, dificuldade com a Central de Regulação, falta de manutenção nas ambulâncias e desconhecimento da população a respeito da função do SAMU.
	13
	SIQUEIRA, Cibele Leite et al.
	Dificuldades percebidas pela enfermagem no cotidiano de um serviço de atendimento móvel de urgência
	Apontou-se as deficiências como falta de materiais e equipamentos, salários insuficientes, treinamentos e comunicação ineficaz.
	14
	TAVARES. Tayrine Ypuena et al.
	O cotidiano dos enfermeiros que atuam no serviço de atendimento móvel de urgência
	A necessidade e dever em atender a população, independente da faixa etária e do público-alvo, podem gerar desgastes emocionais que refletem na vida pessoal dos enfermeiros, uma vez que o serviço não oferece atividades de promoção, prevenção e suporte psicológico aos profissionais.
FONTE: LEONEL; SILVA; CALDAS; MARTINS; COSTA/2020
Inicialmente, a tabela 1 e 2, ilustradas acima, identificam 14 (quatorze) estudos científicos, excluído a legislação e atos normativos afins, que versam para o desenvolvimento deste estudo.
Destaca-se que, os artigos de primeira categoria estão relacionados com os desafios que permeiam o trabalho dos enfermeiros, noutro giro, os artigos de segunda categoria têm relação com o estudo sobre o funcionamento do APH móvel e do perfil dos profissionais da área de enfermagem do SAMU.
4 DISCUSSÃO
Após comparar os resultados obtidos osartigos 1 e 2, descrevem a atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar, tendo como foco o conhecimentos e habilidades para atuação em APH da equipe de enfermagem e afirma que o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel é um importante espaço para a implantar as ações de educação permanente, visto que é um espaço da qual visa atender diversas peculiaridades com envolvimento de vários profissionais. Vale ressaltar que a especialização ou curso de capacitação/habilitação na área de APH muitas vezes é um requisito para admissão no serviço, tornando sua realização uma necessidade para quem deseja atuar na área. 
Notadamente, os artigos 4,5,6 concordam que a falta de enfermeiros competentes é um problema enfrentado por quase todos os países do mundo hoje. O problema surge em termos de recrutamento de candidatos e também de saída da profissão. Soma-se a isso o fato de que enfermeiros preparados para um atendimento profissional de primeira linha não têm, na maioria das vezes, tempo suficiente para se dedicar ao cuidado direto ao paciente, devendo se dedicar ao ensino. e supervisionar pessoas com menos preparo ou coordenar as atividades dos demais profissionais de saúde. 
É um fato reconhecido há muito tempo, que os enfermeiros mais bem treinados e eficazes no cuidado dos enfermos são os primeiros a serem promovidos a outros tipos de tarefas. Dessa forma, os pacientes são deixados nas mãos de pessoas com treinamento incompleto ou improvisado.
Outra consequência negativa da escassez de enfermeiros qualificados apontado por 6,7,8 é que aqueles que são qualificados não têm tempo suficiente para se dedicar à melhoria do nível geral de conhecimento em enfermagem porque têm se dedicado ao ensino de outros enfermeiros. Muitas contribuições para o conhecimento científico profissional permanecem incipientes, em grande parte pelo fato de apenas um pequeno número de enfermeiros ter dedicado atenção e energia para vivenciar suas possibilidades. 
Os enfermeiros tiveram que confiar no que é reconhecido e no que foi ganho com outras ocupações, ao invés de programas de pesquisa ativos para criar novos métodos de trabalho. Seja o conhecimento de enfermagem sobre como aliviar a dor, aumentar o conforto do paciente, promover o descanso e o sono, ensinar aos pacientes tudo relacionado à saúde e à doença, assim como inúmeros problemas de todos os tipos, permanece em um nível de subdesenvolvimento. 
Os artigos 6,7,8 paralelamente identificam que quando novos conhecimentos são introduzidos no programa de estudos, quase sempre são contribuições da medicina ou de outras disciplinas paralelas, ao invés de serem o resultado de reflexão e experimentação dos próprios enfermeiros para melhorar o nível de sua profissão.
Os autores dos artigos 5 e 6 identificam que a escassez de pessoal de enfermagem, a significativa concentração de enfermeiros na docência e coordenação do trabalho de outras pessoas, bem como a falta de desenvolvimento do corpo de conhecimentos típico da profissão, são os elementos que têm contribuído para o nível de o atendimento ao paciente e, portanto, os padrões estabelecidos para o atendimento à saúde são inferiores ao que seria desejável.
Essa é a realidade tanto nos países industrializados quanto nos subdesenvolvidos e é fonte de frustração para enfermeiros e pacientes. Para complicar a situação atual, a demanda da população por serviços de saúde tem aumentado em muitos países, com o que a diferença entre o tipo de assistência de enfermagem e saúde desejada e a que atualmente é prestada é feita diariamente mais evidente.
 Os artigos 3 e 4, demonstram presença do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar e o direito do enfermeiro de registrar o seu certificado no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) de sua jurisdição, conferindo a legalidade para atuação específica do exercício profissional. No SAMU, os enfermeiros desenvolvem atividades de coordenação e educação continuada e prestam assistência direta ao paciente nas unidades de suporte avançado terrestre ou aéreo. Nas unidades de suporte básico estão os técnicos de enfermagem que desenvolvem assistência de menor complexidade.
Consoante elucidam os artigos 5,6,7,8 um dos efeitos negativos da falta de preocupação com a autonomia profissional é o fato de o enfermeiro não ter estado em condições de controlar o exercício da própria profissão. Pelo contrário, tiveram de cumprir ordens, mesmo em matéria de enfermagem, emanadas de superiores na hierarquia administrativa, mesmo que as gestoras fossem enfermeiras ou não. Eles também tiveram que obedecer às ordens dos médicos, embora essas ordens fossem mais relacionadas aos cuidados de enfermagem do que aos médicos. 
Evidente que todas pessoas que trabalham em uma organização devem cumprir uma série de regulamentos e disposições para que ela funcione, além disso, na medida em que os enfermeiros desempenham funções médicas delegadas, é adequado que sejam supervisionados por ele e cumpram as suas ordens, mas, na medida em que prestam cuidados de enfermagem, é inapropriado pensar que médicos e outros não enfermeiros têm o conhecimento ou autoridade para supervisionar os enfermeiros. É aqui que a distinção entre medicina e enfermagem deve ser claramente estabelecida, cabendo ao enfermeiro o controle definitivo do exercício de sua profissão.
Os artigos 1,2,3,4 por sua convicção tradicional de que deveriam ser dotados para outras pessoas, eludem que o enfermeiro muitas vezes não ocupou cargos que envolvessem tomada de decisão na área da enfermagem e menos ainda na da saúde em geral. Embora seja cada vez mais reconhecido hoje que os cuidados de saúde entendem isso de cuidados médicos, a participação dos enfermeiros no processo de tomada de decisão em relação aos cuidados de saúde em geral é extremamente lenta em muitos países, e em outros, ele nem existe. Uma vez que os enfermeiros não ocupam cargos de tomada de decisão sobre os cuidados de saúde, os orçamentos para programas de cuidados de saúde refletem a baixa prioridade para a enfermagem.
Outro efeito da falta de autonomia, com base nos artigos 4,5,6,7 é a falta de iniciativa dos enfermeiros em lutar para obter uma remuneração justa e de acordo com o seu trabalho. Em uma sociedade onde a remuneração varia de acordo com o tipo de trabalho, os profissionais geralmente são mais bem pagos do que outros empregados com menos preparação. Mas isso não aconteceu com a enfermaria. Os enfermeiros passam vários anos de suas vidas recebendo instrução especializada e, então, realizam tarefas difíceis e sérias de responsabilidade relacionadas ao cuidado dos pacientes. Apesar disso, nunca esperaram ou esperaram que o salário que lhes corresponde fosse igual ao de outros profissionais com preparação e responsabilidades semelhantes.
Conforme os artigos 7,8,9,10,11,12,13 e 14 a Enfermagem de Emergência, aparece em um mundo em constante evolução, no qual as mudanças são desenvolvidas vertiginosamente, com uma capacidade técnica e científica como até agora nunca conhecida. O volume de atendimento nos serviços de emergência e a crescente demanda mostram a evolução do desenvolvimento destes serviços como um claro indicador da necessidade de fornecer profissionais de enfermagem especializados, qualificados e especializados, os recursos para responder à demanda pública, já que o paciente é o foco central do atendimento. 
Entretanto, atualmente, o treinamento de pessoal de enfermagem qualificado na área de Medicina de Emergência também será direcionado para a prevenção, a prestação de cuidados abrangentes aos pacientes e familiares em situações muito especiais, além da participação ativa na gestão e administração de recursos.
Segundo os textos 6,7,8 a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) descreve que pelo menos cem milhões de pessoas na América Latina vivem em extrema pobreza, portanto não têm acesso aos serviços básicos de saúde, ou se têm, muitas vezes são precárias. Este panorama também afeta nosso país, pelo que são necessárias respostas rápidas, integrando programas denatureza social e tecnológica.
Assim, concordam os artigos 3,4,5,6,7,10 que como em outras profissões da saúde, a Enfermagem requer a implementação de novas tecnologias que podem complementar os processos de treinamento de futuros profissionais e seu atendimento no SAMU. Nos últimos anos, o conceito que engloba o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no campo médico tornou-se mais importante, não apenas em termos de tratamento de pacientes, mas também em termos de prevenção, diagnóstico, monitoramento, etc.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Vários pontos aqui podem ser colocados na discussão. Favor reverem 
Considera-se com base no desenvolvimento do estudo, consolidado ao longo deste egrégio trabalho que, o cuidado é a essência da Enfermagem, estes devem ser constituídos por ações transpessoais e intersubjetivas para proteger, melhorar e preservar a humanidade, ajudando a pessoa a encontrar sentido na doença, no sofrimento, na dor e na existência e para ajudar outra a adquirir autocontrole, autoconhecimento e autocura. Como é importante, então, que os enfermeiros forneçam cuidados centrados no usuário e que os cuidados humanizados sejam integrados na prática para melhorar a qualidade dos cuidados nos serviços de saúde.
Os enfermeiros constituem o recurso humano e profissional de saúde mais numeroso, as competências são diversificadas e encontram-se em todos os cenários relacionados com a saúde; desde o instituto de alta especialidade, hospitais gerais, os centros de saúde mais remotos em áreas rurais ou urbanas, em lares de pessoas, escolas e locais de trabalho; os enfermeiros educam, dirigem, aconselham, pesquisam, mas acima de tudo cuidam da saúde e bem-estar dos seres humanos
A integração dos serviços de emergência no país ainda está incompleta, pois a problemática das emergências no país nas últimas décadas apontada pelos autores ainda se demonstra uma alta mortalidade, morbidade e sequelas incapacitantes geradas por emergências individuais e coletivas e o alto risco de desastres; disponibilidade insuficiente e a utilização inadequada de recursos organizacionais e operacionais para enfrentar situações de contingências cotidianas, bem como, comunicação e educação insuficientes dos enfermeiros no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A partir das pesquisas realizadas, é possível vislumbrar o papel principal que os enfermeiros têm nas áreas de emergência e desastres. O enfermeiro é responsável pela cobertura da área administrativa e de gestão do serviço, entrelaçando as tarefas de administração de recursos humanos, que vão desde a preparação do mapa de turnos, a distribuição do pessoal de enfermagem e a gestão da equipe de saúde de acordo com as necessidades apresentadas por cada um dos pacientes do serviço. O enfermeiro também é responsável por verificar as condições dos recursos materiais do serviço, incluindo suprimentos, equipamentos biomédicos, a estrutura física do serviço e móveis e equipamentos. 
O enfermeiro está encarregado de fazer os pedidos e fazer o inventário para atender às exigências do serviço, a fim de oferecer atendimento de qualidade e suficiência. No trabalho de assistência ou cuidado realizado pelo enfermeiro, foram encontradas várias opiniões. Alguns enfermeiros enfatizam o papel do serviço como ponte entre a equipe de saúde, o paciente e sua família para alcançar confiança e, através de seu conhecimento teórico e prático, detectar todas as variáveis que podem contribuir tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento do paciente. 
Outros enfermeiros enfatizam seu trabalho dentro do campo de procedimentos realizados no paciente e a necessidade de maior prática e conhecimento teórico para que, quando o paciente chega com a necessidade de qualquer um desses processos, o enfermeiro tenha as habilidades necessárias para realizá-los. Da mesma forma, vários enfermeiros mencionaram a necessidade em algumas áreas, tais como áreas rurais ou em serviços de emergência, emergências e desastres onde muitos pacientes com baixa avaliação passam a estar no serviço, mas ainda assim o exigem, de modo que prestaram serviços de diagnóstico e tratamento para esses casos.
Com relação ao objetivo geral do trabalho de os desafios enfrentados pelos enfermeiros no SAMU se pode concluir, em síntese, que foi atingido o objetivo geral da pesquisa já que obteve a análise do trabalho do enfermeiro de ambulância nos serviços no Brasil, a qual, demostrou a falta de uma maior preparação do enfermeiro para realizar as tarefas de primeiro socorro. O ponto benéfico obtido com a análise dos estudos é expressado no sentido de que, a maioria dos enfermeiros, que participaram dos estudos dos artigos, expressaram satisfação em realizar tanto tarefas administrativas como de assistência. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Favor colocarem o link em todo as referencias 
[1] COSTA; Taylane Faustino da. Educação permanente em dois serviços de atendimento móvel de urgência no interior do estado. Santa Cruz: Universidade do Rio Grande do Norte Faculdade de Ciência da Saúde do Trairi Graduação em Enfermagem, 2016. 21p.
[2] ANDRADE, Thamires Faria de; SILVA, Mônica Maria de Jesus. Enferm. foco (Brasília), 2019, pp. 81-86.
[3] Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução nº 375 de 2011. Dispõe sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido [Internet]. 2011 [cited 2020 Set 23] Available from: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3752011_6500.html
[4] Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolucao nº 389 de 2011. Atualiza, no âmbito do Sistema Cofen / Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para registro de titulo de pós-graduação lato e strictu sensu concedido a enfermeiros e lista as especialidades [Internet]. 2011[cited 2020 Set 23]; Available from: http:// www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3892011_8036.html
[5] LUCHTEMBERG, Marilene Nonnemacher; DE PIRES, Denise Elvira Pires. O que pensam os enfermeiros do samu sobre o seu processo de trabalho. Cogitare Enfermagem, [S.l.], v. 20, n. 3, set. 2015.
[6] ALMEIDA, RB de, ÁLVARES, A da CM. Assistência de enfermagem no serviço móvel de urgência (SAMU): revisão de literatura. Rev Inic Cient Ext [Internet]. 18º de agosto de 2019 [citado 15º de outubro de 2020];2(4):196-207.
[7] SIQUEIRA, Cibele Leite et al. Conhecimento dos técnicos de enfermagem sobre habilidades gerenciais: um estudo qualitativo. Rev. Bras. Enferm. [conectados]. 2019, vol.72, n.1, pp.43-48. ISSN 1984-0446.
[8] Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 2048/GM, de 05 de novembro de 2002 [Internet]. Brasilia, 2002 [cited 2020 Set 23]; Available from: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm.
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Critérios de Inclusão
Critérios de Exclusão
Resultado da seleção
Foram 7.830 artigos na primeira busca; selecionados 33; e utilizados 14 artigos, 2 resoluções do Conselho Federal de Enfermagem e 1 Portaria do Ministério da Saúde. 
1ª Etapa = artigos que não abordavam o tema; publicados antes de 2015.
Artigos publicados a partir de 2015 em português (Brasil) que abordassem o tema em estudo ou palavras-chave: 
atendimento pré-hospitalar; serviço de atendimento móvel de urgência; enfermeiro; enfermagem em urgência e emergência.
2ª Etapa = excluídos os que não possuíam as palavras-chaves definidas
Foram utilizados 14 artigos sobre o Atendimento Pré Hospitalar, 1 sobre educação permanente, 2 resoluções do Conselho Federal de Enfermagem , 1 portaria do Ministério das Saúde, 13 artigos sobre perfil e dificuldades do enfermeiro no APH.

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