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Engenharia e Ética

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Disciplina: Engenharia Sustentável
Aula 3: História e ensino de engenharia no Brasil e no mundo
Apresentação
Esta aula se inicia com uma breve exposição a respeito da importância da capacidade de pensar dos
seres humanos como principal diferencial para o destaque e a supremacia da espécie no planeta.
Vale destacar que a Engenharia é uma profissão cujo pleno exercício exige:
Criatividade, que pode ser exemplificada pela capacidade de criar uma nova abordagem para
um assunto ou de desenvolver ferramentas para solucionar um problema.
Engenhosidade, como a capacidade de agregar diferentes elementos da natureza, de modo a
obter certo resultado desejado.
Abordagem científica, ou seja, a forma de relacionar eventos e conhecimentos de maneira
lógica e metodológica para explicar fenômenos da natureza, desenvolver teorias e formalizar
conhecimento com consistência.
Objetivos
Levar o aluno a compreender a contribuição das diversas etnias na formação da sociedade
brasileira;
Identificar os perfis profissionais dos diversos engenheiros que atuam no mercado;
Compreender o Sistema Crea/Confea.
Ética e Engenharia
Na visão de Maximiniano (2012), a responsabilidade social das organizações e o
comportamento ético dos administradores estão entre as tendências mais importantes que
vão influenciar a teoria e a prática da gestão a partir do Terceiro Milênio.
A discussão sobre ética e responsabilidade social é antiga, mas há pouco tempo passou a
nortear o comportamento dos gestores. Isso aconteceu a partir do momento em que casos
de poluição, corrupção, desemprego e direitos do consumidor começaram a ganhar mais
destaque na mídia.
Sob o ponto de vista estritamente filosófico, a ética pode ser definida como a interpretação
da moral. A palavra ética tem a sua origem no termo latino ethos, que significa
comportamento, hábitos, costumes. O Código de Ética contém um sistema de valores
que devem nortear o comportamento de pessoas, grupos, profissões e organizações.
De acordo com Stoner et al (1995) , a ética nas empresas pode ser abordada em quatro
níveis:
Social
O Nível Social expressa a maneira como as pessoas questionam a presença, o papel e
os efeitos das organizações perante a sociedade.
É justo que um executivo ganhe 50 vezes mais do que um trabalhador do nível
operacional?
É aceitável o fato de empresas bancarem campanhas políticas de candidatos com
o intuito de obterem vantagens?
É correto que algumas empresas formem cartéis como forma de controlar o preço
de produtos?
Podemos aceitar que algumas empresas subornem funcionários para pagar menos
impostos ou para vencer determinada concorrência ou licitação?
Stakeholder
Os stakeholders são pessoas que sofrem, direta ou indiretamente, influência das
decisões administrativas de uma organização, representada aqui pelos shareholders
(acionistas, gestores e conselho de administração).
Qual é a obrigação de uma empresa em informar aos seus consumidores os riscos
que seus produtos podem causar à saúde (por exemplo, cigarros e bebidas
alcoólicas)?
Qual é o impacto da instalação ou operação de uma organização para uma
comunidade ou para o meio ambiente?
Que impacto os clientes, fornecedores, distribuidores e funcionários podem sofrer
em caso de desativação de uma unidade ou filial de uma organização?
Política interna da empresa
Os questionamentos éticos no nível da política interna da empresa abrangem
principalmente a relação das organizações com os seus funcionários.
Quais são as obrigações das organizações (além das legais) para com seus
funcionários?
Que tipos de compromissos uma empresa pode exigir de seus funcionários?
Até que ponto os funcionários devem ser ouvidos em relação às decisões que as
organizações tomam?
Individual
O nível individual respeita à maneira como as pessoas devem tratar-se umas às outras.
Que normas de conduta devem orientar o comportamento das pessoas em seus
relacionamentos pessoais nas organizações?
Como uma empresa (representada pela chefia) pode ajudar seu funcionário em
uma questão pessoal?
Engenharia e a formação da sociedade
Com toda a certeza, a colonização do Brasil foi um dos processos que mais contribuiu para a
formação da população brasileira, e tudo isso aconteceu a partir do século 15, quando
diversos colonizadores portugueses, espanhóis, holandeses, entre outros, começaram a criar
o que chamamos de “a sociedade brasileira”. Durante aquela época, começaram a existir as
colônias e, automaticamente, a colonização. A grande diversidade cultural das populações
indígenas da América do Sul foi negativamente afetada pelo processo de colonização no
Brasil. Houve duas situações de colonização, uma bastante distinta da outra:
A colonização de povoamento
Quando os europeus tinham o interesse em viver nas regiões conquistadas, obrigando os
índios a deixar a sua terra e ainda tendo filhos mestiços com as índias.
A colonização de exploração
Teve a real intenção de remover o máximo possível de recursos e também riquezas naturais
das várias terras exploradas, e levar para o seu país de origem, o que ainda acontece em
nossos dias, porém de forma um pouco diferente.
A formação do engenheiro e a sua função
social
Segundo o dicionário, engenheiro é:

Uma pessoa que adquiriu uma formação superior e se especializou
na colocação em prática de certas aplicações da ciência. Os seus
conhecimentos tornam-no apto a participar em investigações, a
ocupar funções científicas ou técnicas ativas, com vista a criar,
organizar, dirigir os trabalhos que daí decorrem e ter um papel na
chefia ou na assessoria técnico-científica.

1
O engenheiro concebe ou cria bens tangíveis utilizando a sua competência técnica e
científica.

2
Trata-se da criação e concepção de novas ideias, novos meios ou métodos, novos bens
materiais.
A criação e concepção desencadeia um processo em quatro fases:
Investigação
Realizada em laboratórios, raramente consiste na procura de leis
gerais da Física, da Química, da Eletricidade etc. (como faz a
investigação fundamental) e é voltada para melhoramento de
produtos.
Estudo Desencadeia experiências e ensaios até se chegar ao produto
industrial definitivo. Um dos últimos passos é a elaboração do
protótipo.
Fabricação
Fase da realização definitiva do produto que será comercializado.
Para se chegar a uma produção de qualidade, o engenheiro põe em
prática não só as suas competências técnicas, como também as suas
capacidades de coordenar e dirigir pessoal.
Comercialização
O engenheiro comercial deve conhecer e compreender todas as
possibilidades de utilização do produto, assim como ser capaz de
prever adaptações eventuais em função de problemas particulares
colocados pelos clientes.
Função social do engenheiro
O engenheiro tem de criar, formular, calcular, estudar, atualizar-se, além de exercer suas
funções sociais. Um profissional com tanta carga e conhecimentos está muito apto a dar
auxílios a comunidades menos favorecidas. Ele pode contribuir com sua intelectualidade e
consciência investindo em projetos que resultem em produtos e serviços que ajudem no
desenvolvimento comunitário e na inclusão social.
Por mais contraditória que seja, a aparente invisibilidade dos engenheiros na sociedade se
dá justamente em virtude de que suas obras perpassam todo o corpo social e são
onipresentes à vida cotidiana. Porém, enquanto sociedade, devemos refletir
permanentemente sobre a relação entre a Engenharia e a sociedade.
Grande parte dos objetos com que interagimos durante um dia comum são o resultado de
um processo engenheirado - desde o despertador até o nosso carro, dos alimentos matinais
à internet, passando pela televisão.
Todos esses objetos, que nos são tão prosaicos, são o resultado do engenho humano,
personificado no profissional engenheiro. Todos esses objetos surgiram após noites de
reflexão e semanas,meses ou anos de experimentos, testes, desenvolvimentos e
aperfeiçoamentos, momentos de profunda técnica e de sublime paixão, até que estivessem
prontos para nos servir.
Mais do que dispor para a sociedade objetos que facilitam a vida e trazem lazer, a
Engenharia é um dos elos de uma cadeia virtuosa, que, a partir da Revolução Industrial,
vem dando à humanidade um desenvolvimento econômico e social sem precedentes na
história; trata-se da cadeia da inovação.
Na cadeia da inovação, a Engenharia se apoia nos conhecimentos da
ciência, acrescenta o seu lado de arte, por meio da experiência,
percepção e criatividade, e cria a tecnologia, expressa em um novo
produto, serviço ou processo.
Segunda a teoria econômica, neste momento se opera a mola propulsora do crescimento
econômico. Só há crescimento econômico quando há inovação tecnológica.
A Responsabilidade Social do engenheiro
perante a lei
A Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 (sancionada pelo então presidente Castelo
Branco), que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo, diz:
Art. 1º – As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas
pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes
empreendimentos:

1
Aproveitamento e utilização de recursos naturais.

2
Meios de locomoção e comunicações.

3
Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos
e artísticos.

4
Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres.

5
Desenvolvimento industrial e agropecuário.
A sociedade sabe bem que, por mais portentosas e extraordinárias que sejam as obras da
Engenharia moderna, é na moradia, na casa, que reside e se resume o tema fundamental da
Engenharia e da Arquitetura. Sabe bem que as mesmas, como técnicas e artes sociais que
são, almejam o objetivo comum de dar ao homem ambientes com segurança, saúde e bem-
estar, individual e coletivo, tornando os lares mais confortáveis e as cidades mais humanas.
É importante, no entanto, notar que a Engenharia e a Arquitetura não passam de bons
propósitos e de boas intenções. Nós, engenheiros e arquitetos, é que somos a sua referência
e o instrumento de materialização dos anseios individuais e coletivos.
O engenheiro, apesar de envolvido nas atividades técnico-econômicas que viabilizam as
construções, apesar de servir aos interesses da exploração econômica e, às vezes, até
mesmo da ganância, carrega consigo o compromisso ético, inarredável e imutável de fazer
sempre prevalecerem os interesses técnico e social sobre os demais.

O mundo do século XXI precisa estar presente em nosso aparato
ético, e a atualização proporcionada pela Resolução nº 1.002/2002
revigora um estatuto cuja essência permanece um símbolo da
capacidade de nossos profissionais autorregularem suas
demandas, em convergência com os anseios do público externo.
(Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -
Confea/Crea)
Em dezembro de 2014, para estar mais presente junto aos engenheiros, o organismo lançou
uma versão de bolso do código de ética. O documento também passou por reforma quando
houve a saída dos arquitetos da guarda do Confea/Crea, com a criação do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo (CAU) no final de 2010. Hoje, o código de ética abrange
engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos e meteorologistas.
Mais recentemente, em função da Operação Lava Jato, que arrolou vários engenheiros em
seus processos e condenações, o Confea/Crea criou um grupo de trabalho, denominado GT
Ética Profissional, para preparar uma nova atualização. Um dos pontos relevantes é o artigo
75, que trata do “cancelamento de registro” em casos de “má conduta e escândalos
praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante”.
Foi concluída uma minuta que agora tramita pelos vários conselhos do Confea/Crea, mas
ainda sem prazo para a atualização no código de ética.
A Sociedade Nacional de Profissionais da Engenharia (NSPE,
da sigla em inglês para National Society of Professional
Engineers), que fiscaliza a profissão nos Estados Unidos,
decidiu revisar o código de ética dos engenheiros. O novo
documento inclui questões como delação premiada e
comprometimento público com a transparência, além de
definir sanções profissionais a quem se envolver em atos
como corrupção.
Não fossem os EUA, pareceria se tratar de outro país. Porém, no Brasil, apesar dos
escândalos revelados pela operação Lava Jato, os quais também envolveram engenheiros, o
código de ética segue inalterado. No país, tal documento é de responsabilidade do
Confea/Crea, cuja mais recente atualização ocorreu em 2002.
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é o instrumento pelo qual o profissional
registra as atividades técnicas solicitadas por meio de contratos (escritos ou verbais) para o
qual ele foi contratado.
 Fonte: Por Maksym Dykha | Shutterstock
A ART é um documento constituído por formulário padrão a ser preenchido por meio do
sistema Creanet Profissional, cujo preenchimento é de responsabilidade do profissional
devidamente habilitado com registro/visto no Crea do seu estado.
A ART define, para os efeitos legais, o(s) responsável(is) técnico(s) pela execução de
obras/serviços e dá oportunidade ao profissional de registrar nos Creas suas obras ou
serviços, cargos ou funções, visando ao cadastramento de seu Acervo Técnico e à
caracterização da responsabilidade técnica específica. Somente é considerada válida a ART
quando estiver cadastrada no Crea, quitada e possuir as assinaturas originais do profissional
e contratante, além de estar livre de qualquer irregularidade referente às atribuições do
profissional que a anotou (CREA-SC, 2018).
Regulamentação da profissão
Após a finalização da graduação, com a titulação acadêmica obtida, você deverá ser
habilitado legalmente. Para isso, é necessário o registro nos organismos credenciados para a
fiscalização e o controle do trabalho. Uma vez devidamente registrado, estará apto – ou
seja, habilitado e qualificado – ao exercício da profissão.
O órgão responsável pela fiscalização do exercício da profissão de Engenheiro é o Crea.
No Brasil, existem profissões:
Regulamentadas
Não regulamentadas
O Estado regulamenta uma profissão se entender que seu exercício indiscriminado coloca
em risco a sociedade.
O Confea e os Creas são autarquias federais prestadoras de serviço público.
A Lei nº 5.194, 24 de dezembro de 1966:
Assegura direitos e prerrogativas dos profissionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia.
Protege a sociedade contra os riscos do mau exercício profissional ou a execução
por leigos.
O Crea exerce o papel institucional de primeira e segunda instância, orienta e fiscaliza o
exercício profissional, verificando e valorizando o exercício legal e ético das profissões do
Sistema Confea/Crea.
O Crea tem abrangências regionais, cada estado da federação tem seus estatutos
específicos.
Já o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) é um conselho de
fiscalização profissional, não sendo entidade de classe. É uma autarquia pública, responsável
pela regulamentação e julgamento final no Brasil das atividades profissionais relacionadas às
classes que abrange: Engenharia, Agronomia, bacharéis em Geografia, Geologia e
Metereologia, possuindo mais de 300 títulos profissionais, nos níveis Técnico e Superior
(Tecnólogo, Licenciado e Bacharel), além de anotar também títulos de pós-graduação.
O Confea, com foro em Brasília (DF), tem jurisdição em todo o território nacional,
exercendo o papel institucional em última instância do Sistema Confea/Crea, e tem as
seguintes competências:
De natureza normativa, estabelecendo as normas que regulamentam ou disciplinam aaplicação das leis e decretos pertinentes ao exercício profissional da Engenharia, da
Arquitetura e da Agronomia, da Geologia, da Geografia, da Meteorologia, dos Tecnólogos e
dos Técnicos Agrícolas e Industriais.
De natureza recursal, apreciando e decidindo, em terceira e última instância, sobre os
recursos relativos à regulamentação profissional e às penalidades impostas pelos Creas e
por eles julgados em primeira e segunda instância.
De natureza administrativa, fiscalizando o exercício profissional, sob a responsabilidade
dos Creas, no âmbito de suas respectivas jurisdições.
Os Creas, com jurisdição estadual, exercem o papel institucional de primeira e segunda
instância, são órgãos de fiscalização, orientação e aprimoramento profissional, instituídos
com a finalidade de defender a sociedade da prática do exercício ilegal das profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Resolução nº 218, de 29 jun 1973.
Art. 1º – Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes
modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio,
ficam designadas as seguintes atividades:
1. Supervisão, coordenação e orientação técnica.
2. Estudo, planejamento, projeto e especificação.
3. Estudo de viabilidade técnico-econômica.
4. Assistência, assessoria e consultoria.
5. Direção de obra e serviço técnico.
6. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico.
7. Desempenho de cargo e função técnica.
8. Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica.
9. Elaboração de orçamento.
10. Padronização, mensuração e controle de qualidade.
11. Execução de obra e serviço técnico.
12. Fiscalização de obra e serviço técnico.
13. Produção técnica e especializada.
14. Condução de trabalho técnico.
15. Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção.
16. Execução de instalação, montagem e reparo.
17. Operação e manutenção de equipamento e instalação.
18. Execução de desenho técnico.
Atividades
1. A respeito do Código de Ética Profissional de Engenharia, qual a afirmação correta?
 a) O princípio ético da liberdade e segurança profissionais fundamenta que a
profissão de engenheiro não é de livre exercício aos qualificados.
 b) O princípio ético da liberdade e segurança profissionais fundamenta que a
profissão de engenheiro é de livre exercício aos qualificados.
 c) O princípio ético da liberdade e segurança profissionais fundamenta que a
profissão de engenheiro é de livre exercício aos não qualificados.
 d) O princípio ético da liberdade e segurança profissionais fundamenta que a
profissão de engenheiro é de livre exercício aos em qualificação.
 e) O princípio ético da liberdade e segurança profissionais fundamenta que a
profissão de engenheiro é de livre exercício aos estagiários.
2. Por meio dos seus trabalhos, é comum que muitos engenheiros também devam ser
capazes de criar soluções muitas vezes pouco ortodoxas. Assinale a alternativa que
está associada a esse pensamento:
 a) A criatividade deve ser considerada para se criarem produtos ou processos
totalmente novos.
 b) Todo engenheiro deve usar apenas a razão para resolver os problemas.
 c) A sorte pode ser também aliada à intuição para se chegar a um mesmo resultado
já alcançado pela concorrência.
 d) Saber realizar cálculos é a única atribuição de um engenheiro dentro de qualquer
firma.
 e) Compreender que as necessidades dos clientes de qualquer firma em que um
engenheiro trabalhe estão sempre satisfeitas através da oferta de produtos que são
disponibilizados no mercado.
3. Segundo o Confea, o Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as
condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia e relaciona
direitos e deveres correlatos de seus profissionais.
Analise as práticas a seguir e verifique aquela(s) que está(estão) de acordo com os
fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática da profissão:
1. Considerando que a formação dos engenheiros é muito abrangente, considera-se
perfeitamente aceitável, por exemplo, que um engenheiro mecânico possa exercer
atividades típicas da área de competência do engenheiro civil.
2. Os engenheiros deverão acima de tudo preservar os interesses da empresa para a
qual trabalham, mesmo que, eventualmente, o bem-estar e a saúde de algumas
pessoas possam ser comprometidos.
3. Os engenheiros agirão de tal forma que promoverão e farão respeitar a honra, a
integridade e a dignidade da profissão.
Sobre as práticas anteriormente descritas, podemos dizer que:
 a) Apenas a primeira está correta.
 b) Todas estão corretas.
 c) Apenas a terceira está correta.
 d) Apenas a primeira e a segunda estão corretas.
 e) Apenas a segunda e a terceira estão corretas.
Referências
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FREITAS, C.A. Introdução à Engenharia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
PENA, R.P.; CASTRO, P.P. de. Ética nos negócios: condições, desafios e riscos. São Paulo: Atlas,
2010.
REIS, L.B.; FADIGAS, E.A.F.A.; CARVALHO, C.E. Energia, recursos naturais e a prática de
desenvolvimento sustentável (biblioteca virtual). 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2012.
XLI CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA. A Engenharia a serviço da ética,
sociedade e meio ambiente. Disponível em: http://www.fadep.br/engenharia-
eletrica/congresso/pdf/118669_1.pdf <http://www.fadep.br/engenharia-
eletrica/congresso/pdf/118669_1.pdf> . Acesso em 01 maio 2018.
Lei nº 5.194/1966. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5194.htm
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Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Disponível em: https://goo.gl/2qmfA3
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Resolução nº 218/1973. Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=266
<http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=266>. Acesso em 20
jul. 2018.
Próximos Passos
Levar o aluno a compreender que o planejamento é parte inicial e vital para a condução de
qualquer empreendimento.
Ilustrar como se elabora um projeto de Engenharia.
Apresentar os tipos de projetos a serem realizados.
Explore mais
Leia os seguintes textos:
“Brasil 500 anos: Processo de Ocupação do Território Brasileiro, com Ênfase nas
Contribuições Prestadas por Distintos Grupos Étnicos
<https://brasil500anos.ibge.gov.br> ”.
“Brasil em Síntese: Território, População, Educação, Trabalho, Habitação,
Agropecuária, Indústria, Comércio, Serviços e Contas Nacionais
<https://brasilemsintese.ibge.gov.br> ”.
“Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia
e da Meteorologia
<http://www.confea.org.br/media/codigo_etica_sistemaconfea_8edicao_2015.pdf>
”.
Assista aos vídeos:
“Presidente do Crea-MG Fala sobre Atribuições dos Engenheiros”.
<https://www.youtube.com/watch?v=OpiOFnGSMns>
“Resolução nº 1.010”. <https://www.youtube.com/watch?v=TiO4XlLzaLA>
“Guia de Profissões | Engenharia de Telecomunicações”.
<https://www.youtube.com/watch?v=xY79c-T8luw>
“Guia de Profissões | Engenharia de Controle e Automação”.
<https://www.youtube.com/watch?v=nySwVBT1Zqg>
“Guia de Profissões | Engenharia Mecânica”. <https://www.youtube.com/watch?
v=8VK9ppzLIJ0>
“Guia de Profissões | Engenharia Elétrica”. <https://www.youtube.com/watch?
v=NdJXG8ZPG7k>
“Guia de Profissões | Engenharia Ambiental”. <https://www.youtube.com/watch?
v=nVuq09GyN8w>
“Guia de Profissões | Engenharia Química”. <https://www.youtube.com/watch?
v=q6OzNbftlRk>
“Guia de Profissões | Especial Engenharias”. <https://www.youtube.com/watch?
v=M68SHlROan4>
“Código de Ética dos Profissionais do Sistema Confea/Crea”.
<https://www.youtube.com/watch?v=ZnZ995xeNEg>
“Você Sabe o que é Anotação de Responsabilidade Técnica (ou ART)?”.
<https://www.youtube.com/watch?v=wszoR89fAC0>

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