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PAPER FINAL DE FILOSOFIA DO DIREITO

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COVID-19: uma breve análise sobre o papel do estado e do direito diante dos problemas econômicos e sociais enfrentados pelo distanciamento social, causados pelo novo corona vírus.[footnoteRef:1] [1: Paper apresentado à disciplina de Filosofia do Direito do Centro Universitário da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB.] 
Eduarda Thayanne Mendonça França[footnoteRef:2] [2: Alunas do 2° do curso de Direito da UNDB.] 
Nathália de Lima Coaracy[footnoteRef:3] [3: Professor, Doutor, Orientador.] 
Thales da Costa Lopes[footnoteRef:4] [4: ] 
RESUMO
O presente trabalho, visa refletir o entendimento acerca de uma breve análise que foi feita a respeito dos problemas econômicos e sociais que estão sendo enfrentados durante a pandemia devido ao distanciamento social que a mesma provocou, e assim, busca-se compreender como o Estado está agindo diante dessa situação e que medidas estão sendo tomadas. Portanto, o assunto aborda as eventualidades necessárias e que estão relacionadas a identificar quais as medidas políticas que estão sendo adotadas pelo Estado no período de pandemia. Destaca ainda a responsabilidade do Estado frente às questões econômicas e sociais causados pelo distanciamento social, dando ênfase ao cenário atual que evidencia uma situação de calamidade que o Brasil vem enfrentando no seu meio social e econômico. Ressalta também os problemas sociais causados pela covid-19, evidenciando que a crise do novo corona vírus revelou e agigantou os problemas sociais já existentes, como o desemprego, fome, saúde e desigualdades sociais. Dessa forma, o assunto em questão traz ainda o conhecimento sobre como o Brasil está agindo para combater a pandemia do corona vírus, pois em determinadas situações como essa, há a necessidade de uma intervenção estatal a fim evitar uma crise. Logo, foi realizada uma pesquisa com métodos dedutivos e pesquisa exploratória, a mesma por sua vez adotará o procedimento bibliográfico se baseando em livros, artigos científicos e notícias atualizadas sobre o assunto. Conclui-se que os efeitos causados pelo novo corona vírus permeia a sociedade como um todo, e ainda se viverá mais mudanças provocadas pela doença.
Palavras-chave: Distanciamento social. Corona vírus. Problemas sociais. 
1 INTRODUÇÃO
O corona vírus é uma doença que teve suas primeiras aparições atuais na Ásia Oriental, seguida pelo encadeamento de ocorrências pneumáticas em Wuhan, cidade da China. Sendo assim, chamado de COVID-19 (Corona Virus Disease = Doença do Corona vírus), por estas manifestações terem ocorrido ainda no final do ano de 2019. Essa espécie de vírus tem como principais sintomas: perda do paladar e olfato, tosse seca e dificuldades no sistema respiratório, entre outros; sendo o mesmo um vírus, portanto, é sujeito à diversas mutações genéticas, e devido a isso há a dificuldade de se desenvolver uma vacina. Em razão da fácil contaminação, alastrou-se rapidamente por todo o mundo, chegando a dizimar diversas pessoas não só na China, como também em diversos outros países, sendo um deles, o Brasil.
A COVID-19 afetou significativamente o rumo de todo o mundo no ano de 2020, posto que o mesmo trouxe consigo novas formas de como as pessoas deveriam portar-se diante do novo cenário mundial, ou seja, houve a necessidade de uma reeducação em todos os meios, para assim evitar a proliferação do vírus. Desse modo, as medidas primordiais tomadas foram: uso de máscaras e o distanciamento social, pois o contágio do mesmo dar-se-á através do ar e do contato pessoal; logo ambientes como escolas, faculdades e empresas tiveram que interromper o funcionamento corriqueiro de suas atividades, e passaram a praticá-las de maneira remota, no entanto, apenas alguns estabelecimentos continuaram atuando, por serem essenciais para o suprimento da sociedade, como farmácias e supermercados.
À vista disso, os países passaram a desenvolver medidas afim de conter o avanço desordenado do vírus, como por exemplo, à nível estadual: alguns Estados brasileiros passaram a suspender a circulação de ônibus interestadual e intermunicipal, outros instituíram o sistema do Lockdown (sendo o primeiro a adotar, o Maranhão) já à nível mundial: países desenvolvidos como EUA e Canadá fecharam suas fronteiras. A pandemia trouxe consigo vários aspectos negativos para a economia, uma vez que, houve uma queda nas importações e exportações comerciais, prejudicando assim, o desenvolvimento da estrutura econômica mundial, posto que, houve o aumento do dólar e isso dificultou a movimentação de mercadorias nacionais e internacionais, já que isto consequentemente levou à multiplicação dos preços dos produtos comercializados.
Vale ainda ressaltar que de acordo com Thomas Victor Conti (2020) os problemas sociais trazidos pela pandemia foram vários, sendo assim pode-se destacar que na área da saúde, mais precisamente no SUS, antes mesmo da chegada do novo corona vírus a mesma já encontrava-se- em colapso devido ao recesso que ocorrerá entre 2015 e 2017, logo, várias pessoas foram demitidas e desse modo acabaram por não terem mais condições de pagar seus planos de saúde e passaram a recorrer ao SUS, no entanto com o início da pandemia a situação intensificou-se, em vista disso em vários estados houve uma preocupante debilidade hospitalar. 
Nesse viés, a chegada inesperada do corona vírus trouxe consigo também um agravo mundial na desigualdade social, entretanto no Brasil essa situação é ainda mais perceptível, logo os mais pobres possuem a maior chance de serem infectados, adoecer e até morrerem; um exemplo disso é a facilidade do contágio entre as pessoas que residem nas favelas, uma vez que é improvável seguir as regras de distanciamento social. Contudo, cabe aqui destacar que a pandemia afetará todas as camadas sociais aumentando consideravelmente a pobreza e o desemprego. Portanto, levando em consideração o cenário atual, como o Estado estar atuando diante dos problemas econômicos e sociais enfrentados pelo distanciamento social, causados pelo novo corona vírus?
Tem-se ainda como hipóteses que atualmente compreende-se que por parte do Estado há a necessidade de uma intervenção na economia, visando o não agravamento da crise, já que em tais circunstâncias é fundamental a intervenção do mesmo, para que assim possa preservar a ordem econômica e social do país, a fim de evitar também o aumento da desiguldade social . Com isso, também se compreende que hodiernamente, é perceptivel que o Estado não está atuando de maneira competente para intervir na econômia, já que o mesmo não estar buscando formas de evitar o agravamento da crise e o aumento da desiguldade social.
Desse modo, o referido assunto permeia uma análise geral da crise nacional e internacional, no que tange os problemas econômicos e sociais causados pelo novo corona vírus, diante do papel do Estado e do direito no enfretamento do distanciamento social. Portanto, para evitar uma maior contaminação pelo COVID-19, o distanciamento social foi um fator predominante em toda a sociedade, afetando inclusive as escolas e faculdades em diversos países, assim como no Brasil. 
Esses problemas causaram um grande impacto na sociedade, tanto no quesito emocional quanto ao que refere-se à instabilidade social e econômica, especialmente no território brasileiro, por se tratar de um país territorialmente extenso e em desenvolvimento, diante disso, a maior parcela da população não tem acesso à internet e aos meios tecnológicos em geral. Sendo assim, no Brasil, o papel do Estado é fundamental para o enfrentamento do vírus, entretanto, é dever do Estado buscar soluções econômicas e também políticas sociais objetivando assim, combater a proliferação do vírus, o agravamento da crise econômica e a desigualdade social, a partir das leis constitucionais e infraconstitucionais que permeiam nosso ordenamento jurídico.
Com base neste argumento, a motivação da referida pesquisa é necessária para que haja a compreensão por parte das pessoas de como o Estado e o direito não só no Brasil, mas em todo o mundoestão atuando nesse período pandêmico, já que o distanciamento social afetou todos os setores sociais, gerando assim uma crise econômica. 
Por sua vez , os principais objetivos que norteiam o presente estudo são: Identificar quais as medidas politicas estão sendo adotadas pelo Estado no período de pandemia; refletir a responsabilidade do Estado frente às questões econômicas e sociais causados pelo distanciamento social; analisar os problemas sociais causados pela covid-19; e destacar como o Brasil está agindo para combater a pandemia do novo corona vírus.
Por fim, conclui-se que o tipo de metodologia usada neste projeto é a pesquisa exploratória e bibliográfica. Conforme aponta Gil (2002), do ponto de vista de seus objetivos, a pesquisa exploratória objetiva a maior familiaridade com o problema, tornando-o explícito, trazendo assim a facilidade na construção de hipóteses. O mesmo envolve também levantamento bibliográfico. Tendo em vista o procedimento técnico, a pesquisa bibliográfica objetiva a busca de solução do problema a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e, atualmente, material disponibilizado na internet.
2 A RESPONSABILIDADE DO ESTADO FRENTE AS QUESTÕES ECÔNOMICAS E SOCIAIS CAUSADOS PELO DISTANCIAMENTO SOCIAL.
Cabe aqui destacar que o cenário atual, evidencia uma situação de calamidade que o Brasil vem enfrentando no seu meio social e econômico, logo, de acordo com Naercio Menezes (2020) o retrocesso econômico, o crescente aumento do desemprego e também da pobreza, e a pequena evolução infantil seriam um dos grandes efeitos trazidos por essa nova realidade mundial. 
“A crise social que se avizinha vai impactar, principalmente, o setor informal da sociedade, com um aumento da pobreza e da desigualdade no país. Temos que usar a estrutura de proteção social que foi desenvolvida nos últimos 30 anos no Brasil, a rede que envolve o Cadastro Único, o Bolsa Família, o SUS, a estratégia de Saúde da Família, que chega a quase todos os municípios brasileiros. Precisamos ter muito cuidado com a população em situação de rua, uma parcela muito considerável que não tem como participar de programas de transferência de renda do governo”. (MENEZES,2020)
Posto isso, é elementar destacar a importância da atuação do Estado brasileiro, por meio das políticas públicas de distribuição de renda e de seu aparato institucional, como suportes essenciais nesse atual momento de crise. Este cenário de isolamento social, fechamento de mercados externos, agravou ainda mais a vida das pessoas mais pobres que regularmente trabalham por conta própria sem nenhuma formalização de atividade, garantia trabalhista ou renda mínima, e uma importante ação do governo foi a liberação de um benefício instituído no Brasil, visando o repasse de R$ 600,00 reais mensais aos trabalhadores informais e de baixa renda. 
O governo Brasileiro fez sua parte, concedendo aos trabalhadores informais o auxílio emergencial no valor de R$600, desde o começo da pandemia; porém, meses já se passaram, e tal ajuda governamental está começando a dar prejuízos para a economia (que já não era tão boa assim). Na quarta-feira, dia 05 de Agosto de 2020, o ministro da Economia Paulo Roberto Nunes Guedes (2020) deu uma entrevista durante uma audiência virtual, onde o mesmo dizia que o Brasil não aguentaria mais muito tempo de auxílio, e que a pressão de parlamentares pela ampliação do programa limitou a duração da medida, e em seguida afirmou:
 “Houve ampliação da base e do nível do auxílio. Se fosse R$ 200, ou R$ 300, dava pra segurar por seis meses, um ano. Sendo R$ 600, não conseguimos estender mais do que estamos fazendo até agora” GUEDES (2020, p1).
Nos bastidores, o Ministério da Economia avalia que o auxílio emergencial pode acabar sendo estendido até dezembro, membros das pastas mencionam preocupação com o impacto fiscal da medida. Guedes (2020) defende um valor de R$ 200,00 reais, pois esse valor representa aproximadamente a média recebida no Bolsa Família. Portanto, segundo essa visão, o auxílio não deveria ser mais que isso; levando em consideração que o valor inicial duraria por apenas 3 meses. 
Assim como o setor econômico sofreu alterações e o implemento de medidas urgentes, outros setores e ministérios também, como por exemplo o ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, estes estão trabalhando incessantemente afim de combater o vírus. De acordo com a ministra Tereza Cristina (2020), tal ministério está tomando medidas eficazes desde o início da pandemia, para garantir o abastecimento, produção e distribuição de alimentos no país, segundo ela, não há notícias de falta de alimentos em nenhuma cidade. Foi ressaltado ainda que o Ministério da Agricultura está monitorando os preços dos alimentos.
Em junho, o presidente do Brasil confirmou a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses, no entanto o valor do benefício deverá diminuir para R$ 300,00 isso se permanecer a opinião na equipe econômica. Em vista disso, o presidente não esclareceu ao certo qual será o novo valor da quantia, mas a diminuição encontra-se em resistência no Congresso Nacional. (BOLSONARO,2020). Logo, em desconformidade com Jair Messias Bolsonaro (2020) o presidente da câmara Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia (2020) afirma que é inviável a redução do benefício, pois segundo o mesmo existe um consenso entre deputados para manter a ajuda de R$ 600,00 por mais três meses e ainda destacou que é um impacto muito grande se houver a redução do auxilio, e por isso o objetivo é encontrar soluções para manter o valor por mais 60 dias, mas para que isso seja possível é necessário um diálogo aberto, uma vez que todos possuem o mesmo intuito que é o de assegurar a renda mínima para milhões de brasileiros que nesse período de pandemia encontraram-se isolados sem poder sustentar suas famílias. 
Posto isso, o benefício do auxílio deve ser prorrogado por mais alguns meses, algo mais parecido com o bolsa família, ou seja, que o valor caia de R$ 600,00 para R$ 200,00 pois dessa forma de acordo com a equipe econômica, reduziria em bilhões o custo mensal do auxílio emergencial. (GUEDES,2020). Por outro lado em desacordo com Paulo Roberto Nunes Guedes (2020), o deputado federal pastor sargento Manoel Isidório de Santana Júnior (2020) diz ser lamentável que o governo Bolsonaro esteja preocupado em cortar aquilo que deveria ser aumentado, ainda fala que o governo queria que o valor inicial fosse de R$200,00 e que se não fosse pela câmara, poderia ser muito pior, e complementa afirmando que diminuir esse valor do auxílio seria um crime contra os humildes e mais necessitados.
Em virtude disso, é importante que em tempos pandêmicos, haja a necessidade por parte do Estado de por exemplo controlar os preços das mercadorias e punir aqueles que se aproveitam e abusam do preço, é essencial também nacionalizar empresas em risco de falência, restringir abertura de comércios, shopping centers e etc, a fim de evitar colapsos e efeitos mais graves resultantes da pandemia, e ainda garantir uma renda considerável para que os cidadãos permaneçam em suas residências. (BERCOVICI; CLARK; CORRÊA; NASCIMENTO, 2020). Em vista disso a chanceler Angela Dorothea Merkel (2020) em consonância com os autores acima citados, acrescenta que sem uma intervenção estatal corre-se o risco de se alargar os impactos sociais que em geral são causados pelo corona vírus, e que nesse viés, podem gerar a não concretização do desenvolvimento da nação. 
3 OS PROBLEMAS SOCIAIS CAUSADOS PELA COVID-19.
A crise do novo corona vírus revelou e agigantou os problemas sociais já existentes, em especial o desemprego, fome, saúde e desigualdades sociais. Assim, a tendência é que a crise e impactos acarretados pelo novo corona vírus acentue ainda mais a desigualdade no Brasil, assim, a primeira interação visível entre a pandemia e desigualdade se dá nas condições para evitar a contaminação. (BURGOS,2020). Logo, para Antônio Augusto Moura da Silva (2020), o alto númerode óbitos nas periferias de regiões metropolitanas é uma consequência da condição de vida desses locais, haja vista que trata-se de pessoas pobres que necessitam do programa de saúde SUS, uma vez que este nesse momento pandêmico encontra-se em um grande lapso devido a super lotação, já que esses indivíduos não possuem condições de arcarem com medicamentos e nem tampouco com hospitais particulares. 
Um outro forte problema social visivelmente observado pela pandemia é a fome; dados da Oxfam Brasil revela que o Brasil está entre os prováveis epicentros globais da fome. A gerente de programas e campanhas da Oxfam Brasil, Maitê Guato afirma:
“os riscos da disparada da fome no país são imensos quando o Estado brasileiro falha em garantir as condições mínimas de sobrevivência a todas as pessoas impactadas pela pandemia [...] não basta criar programas de proteção, o que muda na vida das pessoas é fazer os recursos chegarem na ponta”. (GUATO, 2020)
Complementando, a diretora executiva da Oxfam, Kátia Maia (2020), mostra-se preocupada diante dos impactos e alega que além do governo conter o avanço dessa doença mortal, é vital também que tome iniciativas para impedir que a pandemia mate mais pessoas de fome, aconselha ainda que os governos salvem vidas agora, financiando o apelo covid-19 da ONU e cancelando as dívidas de países em desenvolvimento para liberá-los a investir em redes de segurança social.
Neste contexto de desigualdades, de impactos diferenciando grupos sociais, a diminuição do financiamento do sistema de saúde do Brasil associado a péssima gestão do dinheiro público que é designado para a saúde acaba criando um grande descompromisso com a vida das pessoas. Desse modo, com essas políticas de desinvestimento, desinteresse e também de descompromisso com a população, que acaba por condicionar a vida e a morte abalando diretamente os grupos sociais que mais são vulneráveis, caracterizando assim, a mistanásia. (RICCI,2020). Por outro lado, em consenso com o posicionamento de Luiz Antônio Lopes Ricci (2020), Adalberto Salles Lima (2020) aponta que é relevante levar em consideração que a maior parte dos brancos residem em locais mais privilegiadas, em quanto os negros encontram-se nas áreas pouco privilegiadas, como as favelas e as periferias, dessa maneira é possível se concluir que a letalidade do vírus recai mais sobre os pobres e os negros. Portanto, embora o vírus não estabeleça padrões de pessoas a serem infectadas as dinâmicas das desigualdades sociais são capazes de conferir uma conduta social aos efeitos da COVID-19, por esse motivo percebe-se as diferenças existentes entre pessoas contaminadas e mortas conforme os critérios de renda, cor, raça e localidade.
	Diante disso, pode-se observar que os efeitos causados pela pandemia do corona vírus permeia a sociedade como um todo, portanto ainda se viverá mais mudanças provocadas pela doença. O professor de história e doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná, Daniel Medeiros (2020), explica e sugere como a sociedade ficará após tantos problemas sociais enfrentados, desse modo para o historiador será uma sociedade que viajará menos e se aventurará menos, as pessoas viverão mais assustadas com as doenças e epidemias, e também mais fechados e desconfiados com as culturas diferentes, em especial será uma sociedade mais crítica com seus governantes, em particular com os que não tiveram nada a dizer para minorar o sofrimento das pessoas durante a crise.
Uma vez que antes da pandemia já ocorria no Brasil uma enorme desigualdade social, mas depois de um esgotamento econômico ela ficará ainda maior, e por isso tornara-se uma população ainda mais dependente do Estado. Desse modo, apesar da falta de táticas do Estado para conter o alastramento do vírus e para controlar seus efeitos, há ainda soluções cabíveis para a crise social e econômica que se instalou juntamente com a doença. (ARRETCHE,2020). Por sua vez, em conformidade com a Marta Teresa da Silva Arretche (2020), Eustáquio José Reis (2020) afirma que a forma para a solução da pandemia está nas mãos dos cientistas e que apesar das ciências da saúde estarem na linha de frente para o combate do corona vírus, existem também muitas adversidades para as ciências sociais, uma vez que nos períodos mais críticos da pandemia houve uma grande queda no consumo e da mesma forma na produção.
Desta forma, compreende-se que no mundo a história das doenças infecciosas, em todo o momento estiveram associadas à pobreza. Assim sendo, as periferias e também as favelas centralizam os maiores índices de contaminação e mortes, logo nesses locais é onde se concentra os maiores números de mortes por COVID-19. A historiadora ainda indica que as pessoas que residem nessas localidades possuem um grande problema em exercer o isolamento social, e isso é um dos principais fatores que expande esses números de contaminação.(LIMA, 2020). Por conseguinte, Eliana Sousa Silva (2020) traz um posicionamento em consonância com Nísia Trindade Lima (2020), onde a mesma afirma que o painel Rio COVID-19 confirmava 1.509 óbitos causados pelo novo corona vírus na cidade do Rio de Janeiro. Portanto, a partir do início da pandemia houve a aflição com seu aumento progressivo nas favelas, logo, o prognóstico de que os níveis de mortalidade nesses locais poderá ser maior é justificada pela desigualdade socioeconômica, e se dá também devido a acentuada movimentação de moradores que não podem parar de trabalhar, pois precisam se sustentar; outro fator relevante é a proximidade e o tamanho das residências e os becos, onde estes contribuem para o contato entre as moradores, sem contar a dificuldade de acesso aos recursos para o tratamento da doença e entre outros.
Cabe aqui destacar uma outra área que está sendo bastante afetada pela covid-19,que é a educação, onde essa por sua vez afeta de forma diferente as classes baixas e altas, uma vez que os alunos de instituições privadas migram para as aulas remotas, ou seja, o ensino online e portanto estes mantem-se ativos por possuírem uma boa organização que os possibilitam receber aulas online em casa durante o isolamento social, já nas escolas da rede pública a realidade é completamente outra, onde os alunos sofrem com a debilidade de sistemas de ensino à distância e dessa forma não possuem um espaço ou conexão à internet adequados em casa. (BARBOSA, 2020). Assim sendo, Claudia Maria Costin (2020) se apresenta consoante ao posicionamento defendido por Rogério Jerônimo Barbosa (2020), onde a especialista afirma que cerca de 46 milhões de brasileiros não possuem acesso à internet, e devido a isso muitos estudantes estão confrontando inúmeras adversidades para continuarem com o ensino no decorrer da pandemia, especialmente alunos de escolas e universidades públicas. Mas, apesar da situação enfrentada e das incertezas que a mesma está trazendo, as escolas e faculdades da rede privada conseguiram de forma bem rápida se organizar, e por isso tem executado suas aulas praticamente desde o início do isolamento social. Entretanto, o ensino público não conseguiu suprir as necessidades de seus alunos e ficou para trás, já que há a falta de acesso a novas tecnologias.
4 COMO O BRASIL ESTÁ AGINDO PARA COMBATER A PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS.
Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter o alastramento da doença pelo mundo falhou, e que a epidemia está fora de controle; as primeiras medidas logo foram tomadas pelo então ex-ministro da saúde. Para Mandetta (2020), as primeiras medidas a serem tomadas deveriam ser a proteção aos idosos com problemas de saúde mais graves, como doenças crônicas, e ampliar recursos no orçamento da pasta para conter o avanço do vírus e estender o horário de mais postos de saúde para que recebam maior parte dos pacientes que apresentarem sintomas, e ainda explicou:
“A gente quer aumentar de 1,5 mil para 6,7 mil postos de saúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso, pois para fazer isso tenho impacto de quase R$1 bi” (MANDETTA, 2020)
Mandetta (2020) ainda ressaltou outra peculiaridade de se planejar estratégia ao combate do COVID-19, afirmando que o Brasil tem o tamanho de um continente, frisando que a análise de evolução dos casos se dará de forma assimétrica, de Estado para Estado, exemplificando o caso dos Estados Unidos, onde tem os Estados com mais casos (Nova York, Califórnia e Washington), onde querendo ou não, terão a atenção e cuidados redobrados.
	O atual ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello, em uma videoconferência com parlamentares, apresentou ações da Pasta para o combate à pandemia, o mesmo destacou o esforço do Governo Federal e às iniciativas ao enfrentamento do vírus, destacando a entrega de 19,4 milhões de unidades de medicamentos distribuídos a todos os Estados; outro ponto destacado foi a distribuição de kits de intubação, usados em pacientes graves, que necessitam de ventilação mecânica nas UTI’s. O então ministro também enfatizou a atenção do governo brasileiro a mais de 200 tipos de vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, garantindo que o país irá adquirir aquela que se mostrar mais eficaz e segura no menos espaço de tempo possível. (PAZUELLO, 2020)
Diante disso, a medida mais extrema utilizada tanto no Brasil quanto no restante do mundo, foi o isolamento social, uma vez que o mesmo sempre foi defendido desde o início da pandemia pelo ex-ministro da saúde, o qual sempre reforça orientações de distanciamento entre as pessoas, para assim retardar a velocidade de transmissão do novo corona vírus no país. Posto isso, o ministério da saúde irá contar com o máximo de planejamento, e que no presente momento o distanciamento social será feito da melhor forma possível, para assim estarem cada vez mais capacitados e saberem qual rumo tomar, e que enquanto isso durar, haverá o monitoramento epidemiológico diário. (MANDETTA,2020). À vista disso, o posicionamento do presidente da câmara Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia (2020) traz divergências em relação ao que defende Luiz Henrique Mandetta (2020), uma vez que o presidente da câmara afirma que se não houver o isolamento ocorrerá um colapso no sistema de saúde, tendo muitas mortes pelo vírus, como também por outras doenças; o mesmo ainda diz que o país fez certo em ter adotado o isolamento muito cedo e que entende a preocupação, porém ainda continua em desacordo com a reabertura dos comércios.
Portanto, é necessário o isolamento horizontal, isto é, com toda a população em casa, escolas fechadas e comércios fechados, visto que essa é a solução mais eficaz para evitar a proliferação do vírus. Desse modo a diminuição da circulação de pessoas no Brasil durante a pandemia, é essencial. Assim sendo, é preciso ter racionalidade, as pessoas não podem agir por impulso, pois se saírem todos andando sem conscientização e sem respeitar o isolamento social vai faltar meios para ajudar tanto os ricos quanto os pobres. (MANDETTA,2020). Já em desconformidade com o ministro acima citado, Luiz Henrique Mandetta (2020), o presidente Jair Messias Bolsonaro (2020) é contra o isolamento defendido, logo o mesmo defende apenas o isolamento vertical, onde um determinado grupo apenas se isola, no caso, os idosos, já que encontram-se nos grupos de risco, pois para ele não tem mais como permanecer com a economia fechada, e que de uma forma ou outra todos irão enfrentar o que está acontecendo.
5 CONCLUSÃO
No paper em questão abordou-se de forma concisa a análise realizada a respeito dos problemas econômicos e socias causados pelo distanciamento social, embora não fosse possível abordar todos os pontos da interpretação acerca do tema, o que demandaria um trabalho acadêmico mais profundo e longo, mas expuseram-se aqui os principais pontos acerca das medidas politicas que estão sendo adotadas pelo Estado no período de pandemia, que são: a responsabilidade do Estado frente às questões econômicas e sociais causados pelo distanciamento social, os problemas sociais causados pela covid-19, além de se ressaltar um breve contexto sobre como o Brasil está agindo para combater a pandemia do novo corona vírus, buscando assim medidas cabivéis para a boa compreensão da temática. 
Dessa forma, como foi abordado a respeito das medidas políticas que estão sendo adotadas pelo Estado no período de pandemia, surge então a necessidade de entender o papel do mesmo nesse momento. Posto isso, o estado vem juntamente por meio de leis, decretar o distanciamento social com uma das primeiras mediadas a fim de evitar a propagação do vírus, mas vale ressaltar que o uso de máscara é também algo obrigatório já que está previsto em lei. Logo a importância da atuação do Estado brasileiro por meio das políticas públicas de distribuição de renda e de seu aparato institucional está sendo essencial nesse atual momento de crise.
Já no que concerne aos problemas sociais causados pela covid-19 percebe-se que a pandemia trouxe consigo efeitos bastantes negativos, uma vez que está alastrando ainda mais a desigualdade social no brasil, algo que sempre esteve visível no meio social e que nesse período só está se acentuando ainda mais, como por exemplo a fome, posto que nota-se uma grande crise. Em vista disso, os estados brasileiros estão fechando museus, teatros, escolas e locais públicos, ou seja, proibindo todo e qualquer evento que envolva a aglomeração. Portanto, é importante saber como o Brasil está agindo para combater a pandemia do novo corona vírus.
Nessa perspectiva, depreende-se que a primeira hipótese apresentada neste trabalho possui validade e veracidade, visto que atualmente compreende-se que por parte do Estado há sim a necessidade de uma intervenção na economia, visando o não agravamento da crise, já que em tais circunstâncias é fundamental a intervenção do mesmo, para que assim possa preservar a ordem econômica e social do país, a fim de evitar também o aumento da desigualdade social.
Por fim, conclui-se que a temática teoricamente trouxe pontos fundamentais como a definição das medidas políticas adotadas pelos estados brasileiros e quais os problemas sociais causados pela covid-19. Destacou ainda, que os efeitos causados pela pandemia novo do corona vírus permeia a sociedade como um todo, e ainda se viverá mais mudanças provocadas pela doença, assim sendo, cabe ainda aqui frisar que a pandemia afetará todas as camadas sociais aumentando consideravelmente a pobreza e o desemprego.
REFERÊNCIAS
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BOLSONARO, Jair Messias. CORREIO BRAZILIENSE. Bolsonaro diz que isolamento social contra coronavírus foi "inútil". Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/04/30/interna_politica,850258/bolsonaro-diz-que-isolamento-social-contra-coronavirus-foi-inutil.shtml. Acesso em: 07 out. 2020.
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SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	2
2	A RESPONSABILIDADE DO ESTADO FRENTE AS QUESTÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS CAUSADAS PELO DISTANCIAMENTO SOCIAL	4
3	OS PROBLEMAS SOCIAIS CAUSADOS PELA COVID-19	6
4		COMO O BRASIL ESTÁ AGINDO PARA COMBATER A PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS	9
5		CONCLUSÃO	11
		REFERÊNCIAS	12

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