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Serviço social
Ana paula fereira dias (2377251108)
Marcia Santos de Lima Oliveira (2377251308)
Melania Maria Schlupp Ogata (2377281008)
Espaços Socio-Ocupacionais e a questão social em tempos de pandemia do covid 19
Santo André- SP
2020
Ana paula fereira dias (2377251108)
Marcia Santos de Lima Oliveira (2377251308)
Melania Maria Schlupp Ogata (2377281008)
Espaços Socio-Ocupacionais e a questão social em tempos de pandemia do covid 19
	
Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial à aprovação no 8ºsemestre do curso de Serviço Social
Apresentado a Tutora Jôsi da Costa Greffe.
Santo André- SP
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa buscou conhecer os desafios enfrentados pelo profissional assistente social nos espaços sócio-ocupacionais e a questão social em tempos de pandemia de Covid-19 no Brasil. 
A pandemia do novo coronavírus colocou todo o território em alerta e isso trouxe mudanças bruscas no cotidiano de toda a população brasileira, trazendo à tona a intrínseca relação com o desenvolvimento do capitalismo e as desigualdades e ainda as contradições a estes inerentes.
E é nesse contexto contraditório que se insere o profissional assistente social, que exerce seu trabalho majoritariamente como assalariado de instituições públicas ou privadas, e operacionalizam políticas e programas sociais, e dentro desta perspectiva de atuação, surge também a assessoria/consultoria no âmbito do serviço social como instrumento de trabalho profissional que amplia o espaço sócio ocupacional do assistente social.
Sabemos que o assistente social é um profissional que atua diretamente no enfrentamento da questão social, e o faz por meio das políticas sociais e que este profissional é capaz através de sua intervenção compreender as determinações de um problema a fim de tornar possível uma orientação interventiva que transforme o problema em estratégia de ação.
No Brasil o primeiro caso confirmado de Covid 19 foi em fevereiro de 2020, desde então os números de novos casos não pararam de crescer, tanto em aumento de contágio quanto de óbitos e lamentavelmente ocupa o segundo lugar em números de casos e de mortes provocada pelo covid- 19, estamos atrás apenas dos Estados Unidos. 
DESENVOLVIMENTO
Em dezembro de 2019 surge na China um vírus ( covid-19) uma doença infecciosa causada por um vírus recém-nascido descoberto e com alto índice de contágio fazendo com que em pouco tempo se tornaria uma pandemia.
A OMS declarou estado de emergência global de saúde pública, com isso, o combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
Não bastasse a pandemia o atual presidente está fazendo um desserviço para com os brasileiros, não é de hoje que o discurso dele evidência um olhar a favor do capital, tudo que envolve o social ele desaprova.
O ministro da saúde pede que a população faça a quarentena devido a capacidade de leitos de hospitais estarem quase que 100 por cento ocupados, e o presidente pede pela economia.
Com um governo de extrema direita, onde deixa claro que a economia é mais importante que a própria vida humana, a luta da oposição se torna indispensável a favor da população principalmente das classes mais atingidas, diante desse contexto tudo se intensificou , a economia que já não estava bem , a taxa de desemprego aumentou, comércios fechados para fazer a quarentena e com isso muitos tiveram que demitir seus funcionários, é até mesmo fecharam as portas.
Diante de um quadro em que para prevenir a recomendação foi fazer o distanciamento social, somente os comércios essenciais mantiveram se abertos e com restrições repassadas pela Organização Mundial da Saúde.
Pesquisas mostram que o índice de contágio é maior nas regiões periféricas, muitos dependem de transporte público que já é sabido que em horário de pico estão sempre superlotados, nas residências por muitas vezes são espaços pequenos e um número grande de pessoas, se um for contaminado a probabilidade de contágio aos demais será grande.
A pandemia revelou a importância de se dispor de um sistema de saúde universal, evidência também a importância dos repasses para saúde pública, já que no Brasil o repasse de verbas é maior para o setor privado.
Nos últimos dias, a ideia de que o novo vírus igualou a todos se transformou em lugar comum. A afirmação tem algo de justificável, pois ele afeta potencialmente a todos os humanos, tornados mais vulneráveis por serem humanos. Do mesmo modo que, em termos médicos, há “grupos de risco”, seus efeitos variam conforme países, regiões, condições sociais… O COVID-19 afeta desigualmente os desiguais.
Outra recomendação frequente é evitar aglomerações. Diante dela, as compras online passaram a ser uma opção de abastecimento para muitas famílias, especialmente em grandes cidades. Mas isso só é possível para quem dispõe de cartão de crédito ou débito, de acesso a algum aparelho eletrônico conectado à internet, e ter familiaridade com sites ou aplicativos. Mas há muitas pessoas que não têm todas (ou quaisquer) dessas condições garantidas. Elas não possuem pacote de dados suficiente, não contam com limite disponível no cartão, estão endividadas ou simplesmente estão fora do sistema bancário. Para todas elas, resta ir aos mercados, expondo-se à contaminação e tornando-se agentes potenciais de transmissão ao retornarem para suas casas e comunidades. 
A dificuldade de se manter uma distância segura entre indivíduos também é a realidade de pessoas que vivem em espaços precários, como periferias, cortiços, ocupações ou comunidades. Além do fato de algumas das recomendações básicas não serem tão simples quando não se tem o “básico”, algumas das medidas indicadas por especialistas em saúde pública no mundo todo são fundamentais como lavar as mãos frequentemente. Simples assim! Mas é simples apenas para uma parcela da população. No Brasil, o acesso ao saneamento básico é um privilégio. Por aqui, milhões não têm acesso à água de qualidade, de modo que, enquanto para parte da população basta mudar um pouco seus hábitos, outra não pode comprar sabão, não tem água em casa ou sequer tem casa.
A tensão nos lares tem aumentado em função do convívio intensificado e também da apreensão relativa à provável perda de trabalho e renda, em especial no que tange a pessoas em situação de maior vulnerabilidade. Essa tensão tem levado ao aumento da violência contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes. Ainda, com a suspensão das aulas nas escolas, perdemos importantes aliados – profissionais da educação – na identificação de casos de crianças violentadas. podem levar ao surgimento de novas dificuldades ou ao acirramento de problemas já bem conhecidos pela assistência social. Por exemplo, o fechamento de serviços que fazem parte da Proteção Social Básica, como os Centros para Crianças e Adolescentes (CCAs), os Centro para Juventude (CJ), e aqueles voltados para idosos, tende a acontecer em todo o país para diminuir a contaminação. Adequada do ponto de vista da saúde, a medida gerará um aumento no tempo de confinamento das famílias. Já o fechamento dos centros de idosos e as restrições de visitas a esse grupo, ainda que seja a medida sanitariamente mais recomendável, tem aumentado a solidão. Embora afete parcela expressiva da população, principalmente em grandes centros urbanos, a solidão afeta ainda mais os idosos. Tema pouco discutido no Brasil, ele tem sido concebido como um dos maiores desafios de saúde pública dos nossos tempos. Em 2018, o Reino Unido criou inclusive uma estratégia para lidar com isso. Uma das medidas implementadas foi a “prescrição social”, ou seja, a indicação médica de que os pacientes realizassem atividades e trabalhos comunitários, com apoio personalizado, visando melhorar sua saúde e bem-estar. Diante da pandemia viral, a indicação é o oposto disso, e o isolamento social tem agravado os casos de solidão. Emum país com tantas desigualdades como o nosso, que assiste recentemente o aumento da pobreza e da extrema pobreza, apontado pelo IBGE, a chegada do COVID-19 tem um efeito enorme em toda a sociedade, mas os mais vulneráveis estão ainda mais expostos.
Diante do atual quadro crítico em que o Brasil se encontra, podemos observar os impactos causados pela pandemia, sobretudo na vida da população desassistida pelo poder púbico que vive com menos de um salário mínimo e onde milhões se encontram desempregados.
Atualmente o profissional assistente social atende diversos espaços sócio-ocupacionais seja na área de saúde, assistência social, previdência e também na área de assessoria/consultoria ou seja, seu trabalho requer contato direto com a população, porém estamos presenciando uma pandemia do Covid 19 que já matou milhões de pessoas, sabemos a importância da atuação profissional para com os mais vulneráveis, ainda mais neste momento em que a população mais empobrecida não possui acesso a condições para o confinamento e muito menos abastecimento de água e saneamento básico , ficando mais exposta à proliferação e contaminação.
Porém também deve ser levado em conta a saúde e a segurança dos assistentes sociais pois alguns profissionais não foram autorizados a se ausentar pois a maioria das secretarias estaduais e municipais, bem como os Ministérios da Saúde e da Cidadania, têm emitido orientações para adiamento das férias e licença prêmio dos trabalhadores, somente os profissionais idosos ou com algum tipo de comorbidade estão liberados a trabalharem remotamente.
Aos profissionais que continuam a exercer suas funções, nos equipamentos públicos estes, se encontram preocupados, pois a demanda de usuários é muito intensa e junto a isso muitas vezes a falta de estrutura básica fica mais evidente, além disso falta espaços organizados e insumos de higiene. Sobre isso o conjunto CFESS-CRESS dispõe:
Durante a pandemia do novo Coronavírus/Covid-19, o/a profissional deve atentar-se para: seguir as determinações das autoridades sanitárias competentes quanto às orientações para contenção da propagação do vírus; debater, com as equipe profissionais e os/as gestores/as locais, sobre a realização de atividades que devam ser mantidas e aquelas que possam ser suspensas ou reformuladas, tendo em vista os diferentes espaços sócio-ocupacionais e a defesa da autonomia profissional; avaliarem a necessidade de realização de visitas domiciliares e de atividades grupais, que reúnam um número grande de usuários/as; informarem, aos/às responsáveis pelas instituições, as condições éticas e técnicas que prejudiquem a realização do trabalho, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, com a devida segurança para os/as usuários/as e trabalhadores/as. Caso não sejam alteradas essas condições para a realização do trabalho com segurança, devem acionar os CRESS, o Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e Defensorias Públicas Estaduais e Federais. Os/as profissionais também podem solicitar orientações junto aos sindicatos e federações sindicais em que estejam filiados/as, para a defesa de seus direitos trabalhistas.
Enquanto alguns departamentos precisam ser fechados e alguns serviços interrompidos, milhares de profissionais da assistência social seguem com a sua rotina, agora necessariamente intensificada, o risco do não isolamento para atuar nos serviços de alta complexidade, protegendo e acolhendo as pessoas em situação de rua, idosos, mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência… Assim, as mobilizações para fortalecer o SUS e minimizar os impactos econômicos são cruciais. Mas também é fundamental o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). São tarefas desafiadoras, mas não excludentes. Precisamos de mais máscaras, respiradores e UTIs, assim como temos que assegurar renda diante do agravamento das dificuldades econômicas de grande parte da população, mas também é preciso garantir e intensificar a proteção social brasileira para salvar vidas. Agora e no pós Covid-19. 
Não esperamos um novo mundo pós pandemia, haverá muita mudança sim, do ponto de visto do uso da tecnologia, de novas normas de biossegurança, da geopolítica, mas a concentração de renda se perpetuará e com isso as desproteções sociais permanecerão e se ampliarão de maneira muito acentuada.
 Não chegamos próximo do fim do capitalismo e ele ainda fará muitas vítimas. O que já vemos e veremos com a pandemia é a exposição das desigualdades que são alimentadas pelo sistema. Portanto, não será surpresa que essas mudanças, inevitáveis, pós pandemia, continuarão cuidando mais e melhor daqueles que mais têm recursos financeiros.
Os assistentes sociais conhecem de perto a realidade da população. Por isso, a prática dos profissionais de Serviço Social é um desafio diário, que requer ética, responsabilidade e compromisso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dessa pandemia ( covid-19), é notório os impactos sociais, econômicos, políticos, principalmente na sistema de saúde pública e saneamento básico.
Temos um impacto desigual, visto que nas regiões periféricas em que o índice de vulnerabilidade é maior, encontramos regiões sem o saneamento básico, a superlotação dos leitos de hospitais, falta de respiradores e itens de proteção para os profissionais da saúde que estão na linha de frente.
A dignidade humana que deveria ser um imperativo ético, é nesse momento vale rever princípios e valores, que tem caracterizado a sociedade brasileira como uma das mais desiguais do mundo. 
Vivemos um momento em que o governo atual ( Federal, Estadual e Municipal) com dificuldade em coordenar as ações imediatas e urgentes de enfrentamento da pandemia, isso tem gerado impacto imediato sobre a saúde da população, é muitas mortes poderiam ter sido evitadas. 
Visto que temos um impacto desigual (populações socioeconomicamente), a pandemia deixou claro aquilo que a ciência e os movimentos sociais denunciam há décadas: a necessidade de termos um sistema de saúde pública universal e com qualidade, e a importância de todos terem acesso ao saneamento básico.
Repensarmos o modelo de desenvolvimento que tem sido implantado no mundo globalizado, ambientalmente insustentável, socialmente desigual.
5
REFERÊNCIAS
Artigo: A pandemia de Covid-19 e o isolamento social: saúde versus economia. Disponível em:<https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-a-pandemia-de-covid-19-e-o-isolamento-social-saude-versus-economia/>, acessado em 30 de agosto de 2020.
Covid-19 e os impactos nas relações de trabalho. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/blogs/lado/covid-19-e-os-impactos-nas-relacoes-de-trabalho/>, Acessado em 30 de agosto de 2020.
FGV - Desafios do Novo Normal | Desafios dos profissionais da saúde durante a pandemia. Disponível em: https://youtu.be/MVngD33mPRs/, acessado em 03 de setembro de 2020.
FGV - Desafios do Novo Normal | A redescoberta do SUS. Disponível em: https://m.youtube.com/watch?v=2kWIh8nvwmM/ ,acessado em 03 de setembro de 2020.
Questão social, trabalho e crise em tempos de pandemia. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282020000200207&tlng=pt/>, Acessado em 03 de setembro de 2020.
A avaliação nos tempos do covid. Disponível em: https://sinapse.gife.org.br/download/a-avaliacao-nos-tempos-do-covid/, Acessado em 05 de setembro de 2020.
Serviço Social contra a Covid-19 (Coronavírus). Disponível em: <http://www.cfess.org.br/visualizar/menu/local/covid-19-coronavirus>, acessado em 05 de setembro de 2020.
Novas orientações sobre o exercício profissional de assistentes sociais diante da pandemia da Covid-19. Disponível em: http://cress-sp.org.br/novas-orientacoes-sobre-o-exercicio-profissional-de-assistentes-sociais-diante-da-pandemia-da-covid-19/, acessado em 05 de setembro de 2020.
O que você precisa saber. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/, acessado em 05 de setembro de 2020.

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