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Edificios Sustentáveis, Clima e Conforto Humano

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AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA 
FOLHA DE RESPOSTA 
 
Disci 
 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES! LEIA ANTES DE INICIAR! 
 
A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção dissertativa. 
 
Esta avaliação vale até 10,0 pontos. 
 
Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com 
status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”. 
 
Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas, preferencialmente, na versão Pdf. 
 
Importante: 
Sempre desenvolva textos com a sua própria argumentação. Nunca copie e cole informações da 
internet, de outro colega ou qualquer outra fonte, como sendo sua produção, já que essas situações 
caracterizam plágio e invalidam sua atividade. 
 
Se for pedido na atividade, coloque as referências bibliográficas para não perder ponto. 
 
 
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISSERTATIVAS 
 
Conteúdo: as respostas não possuem erros conceituais e reúnem todos os elementos pedidos. 
Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser 
apresentadas de forma clara, sem incoerências. 
Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático. 
Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade. 
Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina. 
 
A AVC que atender a todos os critérios, sem nenhum erro conceitual, de ortografia ou concordância, bem como reunir todos os elementos 
necessários para uma resposta completa, receberá nota 10. Cada erro será descontado de acordo com sua relevância. 
 
 
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO 
 
Caminho de Resolução: O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo 
o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final. 
 
Resultado Final: A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto. 
 
A AVC que possui detalhamento do cálculo realizado, sem pular nenhuma etapa, e apresentar resultado final correto receberá nota 10. A 
atividade que apresentar apenas resultado final, mesmo que correto, sem inserir as etapas do cálculo receberá nota zero. Os erros serão 
descontados de acordo com a sua relevância. 
 
 
 
 
 
Disciplina: Edifícios Sustentáveis, Clima e Conforto Humano 
 
 
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Resolução / Resposta 
 
HOSPITAIS DA REDE SARAH 
FEITO PELO ARQUITETO JOÃO FIGUEIRAS LIMA – LELÉ 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Num projeto arquitetônico hospitalar é de grande importância e também 
recomendado a utilização de meios apropriados para garantir uma boa ventilação natural 
para manter um agradável ambiente interno de um empreendimento, inclusive no caso dos 
hospitais. Baseando nesses conceitos e informações a iluminação natural também ganhou 
atenção, juntamente com vistas as adequações de formatos para melhor recebimento desses 
fenômenos naturais, com pouco uso de materiais artificiais, causando economia em energia 
e deixando o ambiente muito mais saudável. 
Além das diversas benfeitorias causadas aos ambientes, essas considerações 
motivam as pessoas que frequentam esses ambientes, seja por motivo de problemas saúde 
ou que ali exercem alguma função e trabalho. A importância de um projeto focado nessas 
condições, gera uma ótima funcionalidade e vários outros benefícios, como por exemplo a 
flexibilidade, um conforto ambiental e deixa-o mais humanizado. 
Em nosso País, existem vários arquitetos engajados nessas ações, onde a natureza 
tem participação ativa na melhoria dos ambientes projetados. Um dos arquitetos mais 
atuantes e conhecido por causa destas características se chama João Figueiras Lima, o 
“Lelé”. Suas obras são fundamentadas na inovação de conforto, funcionalidade e economia. 
Tendo como exemplos os hospitais da Rede Sarah Kubistchek, onde várias especialidades 
são oferecidas, proporcionando uma abordagem interdisciplinar, assim valorizando o 
trabalho que atua para restituir e criar melhorias na vida do paciente, para que ele não 
apenas sobreviva a doenças e sim que viva com saúde gerando melhor qualidade de vida. 
Esse trabalho foi desenvolvido a partir da análise de melhoria e conforto ambiental 
encontradas nos ambientes hospitalares, com relação a iluminação e ventilação em 
ambientes hospitalares projetados pelo arquiteto Lelé, no qual se dedicou em modelos mais 
 
 
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humanizados possíveis. Mas, o que seria conforto na visão das pessoas? Vejamos alguns 
conceitos e definições. 
CONFORTO NO AMBIENTE GERAL 
“Conforto ambiental é um termo que descreve um estado de satisfação do ser humano em um 
determinado espaço. Estar em conforto ambiental significa que o espaço proporciona boas condições 
psicológicas, hidrotérmicas, acústicas, visuais, de qualidade do ar e ergonômicas para a realização de uma 
tarefa humana, seja de lazer, trabalho, descanso ou estudo. Na arquitetura, uma das principais diretrizes do 
projeto é prever espaços e edificações com condições satisfatórias para o conforto ambiental, ou seja, que 
permitam a melhor relação do homem com o espaço. Dentre os diversos aspectos do conforto ambiental, 
tem-se como requisitos físicos do espaço aqueles que estão ligados ao conforto hidrotérmico, conforto 
acústico, conforto visual, qualidade do ar e ergonomia. Além disso, há uma busca subjetiva de conforto pelo 
homem em relação ao espaço ao qual chama-se conforto psicológico. A ferramenta que o ser humano possui 
para identificar seu estado de conforto ambiental é o sistema sensorial, que através das relações de 
sinestesia dos sentidos consegue perceber o espaço circundante”. 
Podemos verificar que o conceito de conforto ambiental, conforme descrito acima, 
se baseia na questão de satisfação plena e em estar bem com o ambiente em que se 
relaciona, por isso, uma das objetividades principais de um arquiteto na realização de um 
projeto é a adequação dessas necessidades, ou de bem estar do seu cliente como pessoa em 
convivência harmônica com seus espaço. 
Assim ampliamos essas adequações para os ambientes hospitalares, já que se fazem 
de fundamentais importância para a essência do objetivo projetual, dentre essas condições 
deve-se considerar alguns aspectos, como a cor, a iluminação, o mobiliário, o conforto 
térmico e acústico, a sinalização, as instalações elétricas e hidráulicas de qualidade, os 
acessos, etc. Ao se projetar um ambiente hospitalar, deve-se ainda, evitar a monotonia de 
cores e espaços, eliminando o que possa vir a prejudicar os pacientes e trabalhadores do 
local. 
Também se faz necessário que se projete com consciência, evitando os exageros 
estéticos, levando em consideração a sustentabilidade. 
Todo ser humano tem grande capacidade de adaptação às mais diferentes condições 
ambientais. Os hospitais brasileiros, podemos perceber, que na sua maioria não tem um 
projeto adequado, eles não levaram em consideração as informações sobre esses conceitos 
importantes, e mesmo assim existe o atendimento. 
Projetos devem levar em consideração o clima do local a ser implantado, 
aproveitando da melhor forma possível o que a natureza já oferece, como a luz natural e os 
ventos predominantes. 
 
 
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A luz e a ventilação naturais criam ambientes dinâmicos, devido à sua 
variabilidade- em intensidade e diversidade, importantes para estimular e melhorar a saúde 
dos pacientes, de igual modo brindam o conforto ambiental necessário para a recuperação 
(PERÉN 2006). 
 
ILUMINAÇÃO 
 
 
A iluminação é fundamental para um ambiente hospitalar, torna agradável, 
aconchegante e causa boa sensação. Uma boa iluminação valoriza a forma, dando vida aos 
espaços, provocando sensações positivas ou até mesmo negativas (podemos evitar). A luz 
fria (azul) traz, por exemplo, inquietação,irritabilidade, fazendo com que a pessoa sinta o 
desejo de sair daquele local, isso é provado por meio de pesquisas realisadas com as pessoas 
que por um ambiente nesses moldes já frenquentaram. A luz amarela proporciona sensação 
de calma, aconchego e relaxamento, traz o desejo e a vontade de permanecer no local. 
Segundo a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n°50 (ANVISA,2002, p.95 e 
96) devem ser seguidas as normas da NBR 5413, onde há citações da forma como se deve 
controlar as condições do conforto luminoso em ambientes internos. Para cada setor 
demanda uma especificação: no setor de diagnósticos e internações o ambiente para ser 
funcional quanto à sua luminância necessita de luz natural; já o controle artificial pode ser 
usado em quartos, salas de exames, comando, cirurgia, enfermaria, etc. Em locais como 
ambulatórios oftalmológicos, apoio de diagnóstico e revelação de filmes e chapas deve-se 
ter obscuridade para que seu funcionamento esteja correto. 
 A iluminação natural quando é usada da forma correta tem resultados extremamente 
satisfatórios em projetos, mas quando é feito o mau uso dela, pode-se trazer muitos problemas 
para o ambiente que a receberá. Um dos problemas mais comum é o calor excessivo devido 
ao mal posicionamento das janelas, o que, muitas vezes, permite a entrada exagerada de raios 
solares, causando um desconforto térmico. 
 
 VENTILAÇÃO 
 
A ventilação é também fator de grande importância para um projeto arquitetônico, 
inclusive hospitalar, pois é por meio dela que será realizada a troca do ar contaminado. 
Em um ambiente como um hospital de câncer, por exemplo, onde os pacientes estão 
muitas vezes debilitados é necessário a troca constante de ventilação natural e artificial para 
 
 
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que haja a renovação do ar. Muitos casos de óbitos de pacientes com câncer não se dão pela 
própria doença e sim por bactérias e vírus que são passados quando eles estão em 
tratamento no hospital e entram em contato com esses agentes, as famosas infecções 
hospitalares. Por isso a ventilação é um item que merece muita e especial atenção no 
projeto arquitetônico. 
Segundo a RDC n°50 (ANVISA,2002, p.92 e 93), alguns ambientes necessitam de 
controle do conforto hidrotérmico e da qualidade de ar diferentes em virtude das da 
população que frequentará o local; alguns devem apresentar maiores níveis de assepsia; há 
ambientes onde a produção de odores é maior e por conta desse fator necessitam de 
condições especiais de temperatura, unidade e exaustão mecânica; já em outras áreas a 
exaustão deve ser direta e ventilada. 
Quando se faz uso desse tipo de ventilação é preciso levar em consideração o clima 
da região, pois em áreas com climas frios o uso deve ser feito de uma forma mais moderada 
para que não haja um esfriamento exagerado do ambiente. Já em regiões onde o clima é 
muito quente, deve-se estudar em quais épocas do ano a ventilação natural será bem usada, 
já que em muitas regiões onde o clima é quente geralmente é seco, com isso os ventos 
trarão uma massa de ar quente ao ambiente o tornando desagradável. 
A ventilação artificial é muito usual em locais onde os ruídos externos não permite 
a permanência da janela aberta, por atrapalhar a concentração das pessoas que estão no 
local, seja em trabalho ou em atendimento com problemas de saúde. A preocupação com a 
ventilação artificial deve ser a limpeza correta do filtro do ar-condicionado, e o tipo de gás 
que está sendo utilizado e como isso afeta o meio ambiente como um todo. 
Vamos conhencer um pouco sobre a vida do pioneiro da aplicabilidade dessas 
ações nos projetos arquitetônicos hospitalares, desenvolvidos aqui no Brasil, relacionados 
em especial as adequações que envolvem as questões de iluminação e ventilação natural. 
 
ARQUITETO JOÃO FILGUEIRAS LIMA, LELÉ 
 
 
Formado pela UFRJ em 1955 o arquiteto e urbanista José Figueiras Lima, mais 
conhecido como Lelé se destacou por fazer projetos hospitalares. Nasceu em 10 de janeiro 
de 1932 no Rio de Janeiro e morreu em 21 de maio de 2014. Desenvolveu vários projetos 
junto com Oscar Niemeyer em Brasília e participou na construção da cidade. Brasília foi 
onde conheceu Dr.Aloysio Campos da Paz Junior que lhe deu a oportunidade que mudou 
sua vida, a Rede Sarah. 
Suas obras tem como base a preocupação ambiental e a industrialização da 
 
 
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construção; e a visão da arquitetura como local de experimentação e aperfeiçoamento. Lelé 
enxerga o arquiteto como um generalista que tem que entender de tudo para usar os 
recursos naturais com sabedoria. 
Em suas obras hospitalares, Lelé buscou sempre a flexibilidade de uma forma 
racional, estrutural e humanizada. Ao projetar focava em novas tecnologias e nas 
flexibilidade e mudaça das estruturas, sempre utilizando um sistema construtivo moderno 
que faz o uso de materiais como: plástico, argamassa armada, aço e vidro e com sua própria 
metodologia projetual, não deixando de lado o conforto ambiental, a sustentabilidade, o 
meio ambiente e a tecnologia. 
 
HOSPITAIS REDE SARAH KUBISTCHEK 
 
Alguns dos hospitais da Rede Sarah 
O primeiro hospital da rede Sarah foi construído em Brasília (1960) 
 
 
 
 
São Luís do Maranhão (1993) 
 
Salvador (1994) 
 
 
Belo Horizonte (1997) 
 
 
 
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Fortaleza (2001) 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro (2002 e 2009) 
 
 
 
 
Portanto, o primeiro projeto hospitalar de Lelé mesmo não dispondo de área verde 
apresenta melhorias e conforto para os pacientes daquele local. Pois, ao dar importância 
para os ventos e o sol como recursos que diminuiriam gastos e ajudariam na recuperação do 
paciente, mostra-se que teria potencial de implantação em outros locais do país. 
 
 Sistema de Ventilação Sarah Rio de Janeiro 
 Fonte: Acervo do Centro de Tecnologia Rede Sarah (CTRS) 
 
 
 
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A ventilação e o conforto térmico dos ambientes são através de três alternativas 
flexíveis. A ventilação natural que é exclusivamente pelo teto com grandes aberturas em 
arco no salão central. 
O Sarah do Rio de Janeiro virou referência como hospital sustentável e 
humanizado, pois fez uso de todos os elementos que poderiam prejudicar sua implantação 
no local, criando espaços agradáveis e confortáveis. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Conforme os estudos e pesquisas realizadas podemos dizer que um projeto 
arquitetônico hospitar precisa possuir uma autonomia considerável em seu sistema de 
ventilação e iluminação, pois se tratando de um ambiente ativo de cantaminações e 
tratamentos de enfermos com grau altíssimo de infecções é praticamente obrigatório se ter 
ar puro correndo em seus ambientes internos. Diante de diversos problemas climáticos 
extremos, é possível controlar temperatura, umidade e luz no ambiente nos hospitais da 
Rede Sarah, pois Lelé buscou soluções arquitetônicas que fossem favoráveis a essas 
questões, atingindo resultados expressivos quanto a economia de energia e outros, 
constantemente priorizando o uso dos recursos naturais, dos quais sua preocupação maior 
com a ventilação e iluminação. Afirmava que não há arquitetura desvinculada de questões 
ambientais. 
Levou quase 30 anos da sua vida para conseguir colocar em pratica todos os 
métodos pensados para o conforto ambiental, desde a flexibilidade e extensibilidade até as 
galerias de ventilação que facilitam a manutenção. Priorizava espaços abertos com área 
verdes. 
Os hospitais da Rede Sarah possuem um nível de atendimento diferenciado dos 
padrões comuns aos hospitalares existente em todo o Brasil. Chama atenção pelo seu modo 
 
 
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sensível e consciente de criar arquitetura. Pensar em projeto hospitalar com consciência 
ambiental, sustentabilidade e até mesmo o uso da tecnologia juntamente com os recursos 
naturais, que estão cada vez mais escassos, é fator determinante para sucessos na 
construçãode futuros e novos hospitais. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Alagoas. Disponível em: <http:/ /www.youtube.com/watch?v=BOvKlZguIpU>. Acesso em: 
25 maio 2020. 
 
ANVISA. Resolução- RDC n°50 (2002). Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999. revisada 
pela ANVISA, 21 de fevereiro de 2002. Disponível em: 
<http://www.anvisa.com.br>. Acesso em : 28 maio 2020. 
RIBEIRO,G.P.Conforto Ambiental, Sustentabilidade, Tecnologia e Meio Ambiente: Estudos 
de Casos do Hospital Sarah Kubitschel Brasília. (Dissertação de graduação). Disponível em: 
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