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Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes Roteiro 6 - Fisiologia do eixo hipotálamo-hipófise-ovário e fisiologia feminina antes da gestação Aluna: Júlia Cappi Aguiar Moraes Souza 1° Período – Turma 18 – 2020/2 1. Descreva o processo de desenvolvimento sexual no embrião humano. O desenvolvimento do sexo do embrião depende de várias etapas. Quem vai comandar essas etapas é o sexo cromossômico, no embrião masculino o cromossomo XY e no feminino o cromossomo XX. Nos dois primeiros meses (8º- 9º semana) de gestação, os dois sexos se desenvolvem de maneira exatamente idêntica, ou seja, não é possível notar diferenças no fenótipo. No final desse período as gônadas se diferenciam em ovários e testículos, lembrando que os testículos ainda estão dentro da cavidade abdominal, só migrando para a bolsa escrotal no final da gestação. O desenvolvimento da genitália externa e dos caracteres sexuais secundários se completa por volta da 12º semana de gestação. Nos dois primeiros meses (8º- 9º semana) de gestação, os dois sexos se desenvolvem de maneira exatamente idêntica, ou seja, não é possível notar diferenças no fenótipo. No final desse período as gônadas se diferenciam em ovários e testículos, lembrando que os testículos ainda estão dentro da cavidade abdominal, só migrando para a bolsa escrotal no final da gestação. O desenvolvimento da genitália externa e dos caracteres sexuais secundários se completa por volta da 12º semana de gestação. A Diferenciação das Gônadas O início da diferenciação gonadal (ovários e testículos) se dá na 5º semana, com a formação de pequenas protuberâncias, denominadas de crista genital, que se situam medialmente ao Ducto Mesonéfrico, também chamado Ducto de Wolff. Ocorre, então, em torno da 4º a 6º semana, a migração das células germinativas (originadas do endoderma da vesícula vitelina), para próximo destas protuberâncias. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes Neste momento nos fazemos uma pergunta: Como o cariótipo XX ou XY irá determinar a formação do testículo, ou do ovário? O interessante é que para formar o ovário não é necessário que nenhuma mensagem genética ocorra, o ovário irá se formar independente do cariótipo sexual. Mas para a formação do testículo é necessária a presença da mensagem do gene SRY (ligado ao cromossomo Y) para que a crista genital se diferencie em testículo. A ausência deste gene levará a formação dos ovários. Genitália Interna: entende-se por genitália interna o aparelho sexual feminino: útero, vagina e Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes trompas uterinas. Aparelho sexual masculino: ducto deferente, vesícula seminal, próstata e ducto ejaculatório. O trato urogenital inferior interno é derivado de dois conjuntos de ductos, os ductos de Wolff e ductos de Müller, os quais estão presentes precocemente em ambos os sexos. Nas mulheres os ductos de Müller originam as trompas uterinas, útero e os 2/3 superiores da vagina, os ductos de Wolff persistem na forma vestigial. Nos homens, os ductos de Wolff originam o epidídimo, vaso deferente, vesícula seminal e ducto ejaculatório, os ductos de Müller regridem. É importante sabermos que o desenvolvimento dos ductos de Müller e de Wolff dependem de controles hormonais. O hormônio antimulleriano (AMH ou MIF – Fator de inibição Mülleriano), uma glicoproteína secretada pelas células de Sertoti do testículo fetal (a partir da 6º semana) é fundamental para a regressão dos ductos de Müller. A testosterona, secretada pelos testículos a partir da 8º semana vai estimular a diferenciação dos ductos de Wolff. Desta forma, na presença de hormônios masculinos ocorre a formação da genitália interna masculina e ausência da feminina. Na ausência de qualquer hormônio, o caminho natural da diferenciação é a formação da genitália interna feminina. Temos que saber que o embrião, tanto masculino quanto feminino, encontra-se sobre estímulo de elevados níveis de estrogênio materno. Por isso a ausência de hormônios masculinos no embrião XY pode levar ao aparecimento de caracteres femininos. Resumindo: Hormônio Masculino → Ductos de Wolff → Genitália Interna Masculina S/ Hormônio Masculino → Ductos de Müller → Genitália Interna Feminino Genitália Externa Desenvolve-se tanto no homem quando na mulher, a partir de precursores comuns: Tubérculo Genital, Protuberância Genital (eminências labioescrotais), Dobras Urogenitais e Seio Urogenital. Nas mulheres, o tubérculo genital origina o clitóris, as protuberâncias genitais originam os grandes lábios e as dobras urogenitais os pequenos lábios. Nos homens, as protuberâncias genitais se Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes fundem para formar a bolsa escrotal, as dobras urogenitais se alongam e se fundem para formar o corpo do pênis e a uretra peniana e o tubérculo genital forma a glande do pênis. O seio urogenital dará origem à próstata. 2. Descreva a anatomia fisiológica feminina. O sistema reprodutor feminino é composto pelas gônadas (os ovários) e pelo trato reprodutor feminino, o qual inclui as tubas uterinas, útero, colo uterino, vagina e genitália externa. ● OVÁRIO: O ovário está localizado dentro de uma dobra do peritônio (membrana serosa transparente que reveste a cavidade abdominal e recobre os órgãos abdominais e pélvicos), denominada ligamento largo, normalmente próximo à parede lateral da cavidade pélvica. O Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes ovário é dividido em um córtex externo e uma medular interna. O ovário é dividido em um córtex externo e uma medular interna. ○ Córtex: composto pelo estroma e dentro deste há os folículos ovarianos. O córtex é recoberto por uma cápsula de tecido conjuntivo, a túnica albugínea, e uma camada deepitélio simples consistindo em células epiteliais da superfície ovariana. ○ Medula: altamente inervada por vasos sanguíneos e por ligações nervosas. ● TUBAS UTERINAS: trompas de Falópio, são tubos musculares em que as terminações distais estão ligados aos ovários e das proximais ao útero. A parede da tuba uterina é composta de uma mucosa (endossalpinge – possui muitas pregas, tem células ciliadas e células secretórias), uma muscular de dupla camada (miossalpinge) e uma camada externa de tecido conjuntivo (perissalpinge). As tubas uterinas são divididas em quatro partes (da porção distal para a proximal): ○ Infundíbulo: ou terminação aberta da tuba uterina, possui projeções digitiformes denominadas fímbrias, que “varrem” a superfície do ovário ○ Ampola: possui um lúmen relativamente amplo e muitas pregas na mucosa, folículo é movimentado tanto pelos cílios como por contrações peristálticas da muscular, onde mais possível de ocorrer a fertilização ○ Istmo: possui um lúmen relativamente estreito e menos pregas na mucosa, tônus muscular maior e muco espesso (estrógeno estimula o aumentos destes). ○ Segmento intramural ou intrauterino: se estende através da parede uterina nos cornos superiores do útero, no fundo do útero ○ Funções: ■ Capturar o complexo cumulus-oócito durante a ovulação e transferi-lo para a porção medial (a junção ampola-istmo), onde a fertilização acontece. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes ■ Local de armazenamento do espermatozoide. ■ Secreta fluidos para nutrir o embrião antes da implantação. Regulação Hormonal durante o Ciclo Menstrual: Estrógeno ⇉ aumenta o tamanho e o peso das células epiteliais da endosalpinge, aumenta o fluxo sanguíneo para a lâmina própria da tuba uterina, promove a produção de glicoproteínas específicas da tuba uterina e aumentam a ciliogênese por toda a tuba uterina. Progesterona ⇉ promove a deciliação, reduz a secreção de muco espesso e relaxa o tônus do istmo. ● ÚTERO: se localiza na linha média da cavidade pélvica entre a bexiga e o reto. Divisão da parede uterina: ○ Endométrio: mucosa interna do útero ○ Miométrio: espessa parte muscular que possui três camadas ○ Perimétrio: parte externa constituída de tecido conjuntivo e serosa. As partes do útero são: ○ Fundo: a porção superior às entradas das tubas uterinas ○ Corpo do útero: forma quase todo o útero ○ Istmo: porção curta e estreitada da parte final inferior do corpo uterino ○ Colo do útero: se estende para o interior da vagina Funções: ➔ Auxiliar o movimento do espermatozoide, da vagina até a tuba uterina. ➔ Proporcionar um local adequado para adesão e implantação do blastocisto ➔ Limitar a invasividade do embrião em implantação, de forma que ele permaneça no endométrio e não alcance o miométrio. Prover o lado materno da arquitetura placentária madura. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes ➔ Crescer e expandir com o feto em crescimento, de forma que o feto se desenvolva em um ambiente aquoso e não adesivo. ➔ Produzir contrações musculares fortes para, ao final da gestação, expelir o feto e a placenta. ● COLO DO ÚTERO: O colo do útero é a extensão inferior do útero que se projeta para dentro da vagina. Ele possui uma mucosa que reveste o canal endocervical, o qual possui uma lâmina própria altamente elástica e uma muscular que é contínua com o miométrio. Possui duas partes: ○ Ectocérvice: a parte do colo que se estende para a cavidade vaginal. Óstio cervical externo é a abertura para a vagina. ○ Endocérvice: parte que circunda o canal endocervical. Óstio cervical interno é a abertura para o útero. O colo atua como um portão de entrada para o trato feminino superior: no meio do ciclo, o canal endocervical facilita a viabilidade e entrada do espermatozoide. Durante a fase lútea, o canal endocervical impede a passagem do espermatozoide e de microrganismos, desta forma inibindo a superimplantação de um segundo embrião ou uma infecção ascendente para a placenta, membranas fetais e feto. Ao final da gestação, um amolecimento e dilatação do colo permitem a passagem do recém-nascido, e da placenta, do útero para a vagina. Regulação Hormonal do Muco Cervical durante o Ciclo Menstrual: O estrógeno estimula a produção de uma quantidade abundante de muco fino, aquoso e levemente alcalino, que forma um ambiente ideal para o espermatozoide. A progesterona estimula a produção de muco escasso, viscoso e levemente ácido, que é prejudicial ao espermatozoide. Durante o ciclo menstrual normal, as condições do muco cervical no momento da ovulação são ideais para penetração e viabilidade do espermatozoide. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes ● VAGINA: Canal que se inicia externamente e vai até o colo do útero. A mucosa possui uma lâmina própria espessa, enriquecida por fibras elásticas, e é bem vascularizada. É circundada por uma muscular relativamente, de dupla camada, e por tecido conjuntivo, mais externamente. Não existem glândulas na vagina, assim a lubrificação durante o ato sexual é proveniente de: muco cervical, um transudado dos vasos sanguíneos da lâmina própria e glândulas vestibulares. A parede vaginal é inervada por ramos do nervo pudendo, o qual contribui para o prazer sexual e o orgasmo durante a relação sexual. Regulação Hormonal durante o Ciclo Menstrual: As células superficiais do epitélio vaginal se descamam continuamente sendo influenciadas pelos hormônios. O estrógeno estimula a proliferação do epitélio vaginal e aumenta seu conteúdo de glicogênio (referido como “cornificação” — mas em humanos, a verdadeira cornificação ou queratinização não ocorre), o qual será utilizado pelas bactérias para produzir ácido láctico. A progesterona aumenta a descamação das células epiteliais. ● GENITÁLIA EXTERNA: A genitália externa feminina é circundada pelos grandes lábios (homólogos ao escroto) lateralmente e pelo monte do púbis anteriormente. ○ Vulva (pudendo): área que inclui os lábios maiores e o monte do púbis, acrescido dos pequenos lábios, do clitóris, do vestíbulo da vagina, das glândulas vestibulares e do orifício uretral externo. Função: excitação e clímax sexual, direcionamento do fluxo da urina e recobre parcialmente a abertura da vagina (desta forma inibindo a entrada de patógenos), órgão copulatório e canal do parto. ○ Clitóris: homólogo embrionário do pênis e é compostode dois corpos cavernosos, que ligam o clitóris aos ramos isqueopúbicos e a glande. Estas estruturas são compostas de tecido erétil e sofrem um processo de ereção, essencialmente da mesma maneira que o Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes pênis. Está envolvido na excitação sexual e clímax durante o orgasmo. Está completamente separado da uretra. Regulação Hormonal durante o Ciclo Menstrual: As estruturas da vulva não demonstram mudanças notáveis durante o ciclo menstrual, mas a saúde e a função destas estruturas são dependentes de hormônios. A genitália externa e a vagina respondem a andrógenos (testosterona e di-hidrotestosterona- também atuam no SNC para aumentar a libido da mulher) e estrógenos. 3. Descreva as etapas da oogênese. 1: durante o desenvolvimento embrionário inicial, as células germinativas primordiais do saco vitelino migram para a superfície externa do ovário (revestida por um epitélio germinativo), sofrendo intensas divisões ao longo deste percurso. 2: quando as células germinativas primordiais atingem o epitélio germinativo do ovário, elas migram para o interior do córtex ovariano e se convertem em ovogonias (oócito primordial) 3: a ovogonia tem seu volume aumentado, formando o oócito I (2n) 4: o oócito I inicia a meiose I e vai até à fase de prófase I, esse processo ocorre na fase embrionária de desenvolvimento da menina e fica detido até sua puberdade 5: a cada menstruação, um oócito I termina a meiose I formando um oócito II (n) e o primeiro corpo polar, o qual degenera. 6: o oócito II sofre a meiose II e vai até à metáfase II, ocorrendo a ovulação. O oócito II é envolvido pela zona pelúcida e pela corona radiata. 7: caso o oócito II seja fecundado por um espermatozoide, ele termina a meiose II e forma um óvulo e o segundo corpo polar, o qual degenera. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes 4. Descreva o desenvolvimento folicular no ovário. ● Folículo primordial: é quando o oócito I é envolvido por células foliculares do estroma ovariano. ● Folículo primário: há dois tipos ○ Folículo primário unilaminar: é quando as células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma camada única de células cuboides. ○ Folículo primário multilaminar ou Folículo pré-antral: é quando as células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado (camada granulosa), cujas células (células da granulosa) frequentemente se comunicam por junções comunicantes (GAP). Uma espessa camada amorfa (sem forma definida) composta de várias glicoproteínas é secretada e envolve todo o ovócito, chamada Zona Pelúcida ● Folículo secundário ou antral: É quando ocorre a reorganização das células da granulosa para formar o antro folicular, uma grande cavidade que contém o líquido folicular. Durante a reorganização das células da granulosa, algumas células dessa camada se concentram em determinado local da parede do folículo, formando o Cumulus Oophorus, pequeno espessamento que serve de apoio para o ovócito. Além disso, um pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito, constituindo a Corona Radiata, que acompanha o ovócito II quando este abandona o ovário por ocasião da ovulação. ● Folículo maduro ou de Graaf: Folículo pré-ovulatório; é quando um folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o folículo dominante, alcançando seu máximo desenvolvimento. Esse processo ocorre a cada menstruação. Esses folículos têm suas tecas muito espessas (modificações que ocorrem no estroma, células que ficam externamente às Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes células granulosas formando uma região de função endócrina e muito vascularizada - não há vasos sanguíneos na camada de células granulosas durante a fase de crescimento folicular). ● Corpo lúteo e corpo albicans: O corpo lúteo é uma glândula endócrina temporária (sendo altamente vascularizado) que surge após a ovulação devido à reorganização das células da granulosa e das células da teca interna do folículo que ovulou. As células da granulosa não se dividam depois da ovulação, mas elas aumentam muito de tamanho, elas compõem a maior parte do corpo lúteo e passam a ser chamadas Células granulosa-luteínicas com características de células secretoras de esteroides. As células da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as Células teca-luteínicas. O corpo lúteo secreta progesterona e estrógenos pelo estímulo de LH. ○ Corpo lúteo de menstruação: Se não houver nenhum estímulo além do LH (como a HCG), o corpo lúteo é degenerado por apoptose e seus restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada Corpo Albicans (“corpo branco", por causa da sua grande quantidade de colágeno). ○ Corpo lúteo de gravidez: Se houver fecundação, as células trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado gonadotropina coriônica humana (HCG), que resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez. 5. Descreva a ação dos hormônios gonadotrópicos - FSH e LH no ciclo sexual. ● Hormônio Foliculoestimulante (FSH): estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrógeno pelas células foliculares. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6 Universidade de Rio Verde – UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde – FAMERV Fisiologia II Diretor da Faculdade de Medicina: Prof. Me. Rychard Arruda de Souza Coordenadora do Curso de Medicina: Profa. Ma. Kênia Alves Barcelos Docente Fisiologia II: Profª. Dra. Lidiane Bernardes ● Hormônio Luteinizante (LH): é o responsável pela ovulação e estimula células foliculares e o corpo lúteo a produzirem progesterona. Universidade de Rio Verde Fisiologia II Roteiro 6
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