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MODELO "PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III" PIM III CURSO TECNOLOGO SEGURANÇA DO TRBALHO

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5
13
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
NOME
TITULO: TEMA
CIDADE
2018
NOME RA
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO : Aplicados na Higiene e Segurança do Trabalho, Atendimento Pré-Hospitalar e Estatística Aplicada.
Projeto Integrado Multidisciplinar III para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Professor 
CIDADE
2018
NOME RA
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO : Aplicados na Higiene e Segurança do Trabalho, Atendimento Pré-Hospitalar e Estatística Aplicada.
Projeto Integrado Multidisciplinar III para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em:
EXAMINADOR
________________________________
Professor 
Universidade Paulista - UNIP
RESUMO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar III (PIM III) está sendo realizado na Empresa “Consórcio– III Etapa Tiete” do ramo da Construção Civil com CNAE 42.22-7-01 construção de rede de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação. Com sede na Cidade de Itatiba/SP na Av. Pedro - bairro Jardim Galeto –E vem discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas de Higiene e Segurança do Trabalho, Atendimento Pré-Hospitalar e Estatística Aplicada, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da Empresa. As informações aqui descritas poderão ser desenvolvidas e implantadas pela Empresa em seus ambientes de trabalho para analisar os resultados finais e de que forma deve-se controlar ou intervir no ambiente, a fim de se preservar a saúde e garantir a segurança física e mental do colaborador. Também observar se as informações a conscientização e os treinamentos aplicados, conseguem alterar atos e condições inseguras e inadequadas na rotina laboral e assim contribuir para melhorar a qualidade nos ambientes de trabalho e consequentemente a qualidade de vida dos trabalhadores. Inserir também neste contexto as doenças decorrentes dos riscos laborais, os cuidados adotados, os meios de contaminação, a relação do ambiente com a saúde do trabalhador e a forma de controle ou eliminação dos mesmos. Este projeto poderá permitir, ainda, reduzir falhas operacionais, promover melhoria de desempenho e integrar todos os setores organizacionais, podendo ser uma excelente ferramenta para o melhor entendimento dos processos e a eliminação ou simplificação dos que necessitam de mudanças.
Palavras-chaves: Abastecimento. Informações. Ambientes. Controlar.
	
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Telefones úteis e endereços													 30
Tabela 2 – Telefones - Consórcio Jofege/Enotec 31 						Tabela 3 – Fluxograma para procedimento em caso de emergência					 33
Tabela 4 – Efetivo x acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais				 35
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. METODOLOGIA.	6
3. HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.	7
3.1 Legislação em Segurança do Trabalho no Brasil.	9
4. ATENDIMENTO PRÉ - HOSPITALAR.	9
5. ESTATÍSTICA APLICADA EM SEGURANÇA DO TRABALHO.	10
6. CONDIÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OS PROCEDIMENTOS.	10
7. OBJETIVOS.	11
8. RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA E AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA.	12
8.1 Diretória do Consórcio.	12
8.3 Coordenador de Segurança.	14
8.4 Equipe de Gestão de Segurança.	14
8.5 Mestre de Obras.	15
9. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.	17
10. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA.	17
11. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.	18
12. SISTEMA E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC.	18
13. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.	24
14. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO. ....................................................................................................................................25
15. ANÁLISE PRÉVIA.	26
15.1 Início.	26
15.2 Remediação.	27
16. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.	27
16.1 Treinamentos	27
16.2 Atendimento de Emergência.	29
16.3	Atuação Básica para Combate a Princípio de Incêndio.	32
16.4	Atuação Básica para Desmoronamento ou Soterramento.	32
16.5	Remoção das Vítimas.	32
17. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENÇA OCUPACIONAL.	33
17.1 Comunicação de Acidente Grave ou Fatal.	34
18. CONCLUSÃO.	36
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS.	37
 		 
. INTRODUÇÃO
Este Projeto Integrado Multidisciplinar III (PIM III) destina-se a apresentar a Empresa “, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº Empresa atuante no ramo da Construção Civil, mas que tem como foco a construção de rede coletora de esgoto e construções correlatas.
O Consórcio foi formado no ano de 2010, pelas Empresas Pavimentação e Construção LTDA e Engenharia Obras e Tecnologia LTDA. Para executar conforme Licitação CSO obras do interceptor IPI-0, coletores troncos e estação elevatória de 
esgoto, integrantes do Projeto de Despoluição do Rio, na zona oeste de São Paulo.
Esta Obra pertence ao programa de redução da carga poluidora do Rio Tietê na Bacia do Alto Tietê denominado: “Projeto de Despoluição do Rio Tietê”, este programa se iniciou em 1.992 em prosseguimento ao programa anterior denominado Sanegran - Programa de Tratamento de Esgotos para a Grande São Paulo e este contrato refere-se a sua terceira etapa de implantação. Portanto, constitui objeto deste contrato a Prestação de Serviços Técnicos Especializados de Execução de Obras do Projeto Tietê – 3ª Etapa por meio de mão de obra qualificada em todos os níveis de atuação.
O prazo de duração do contrato foi de 36 meses, contados a partir da emissão de sua A.S - Autorização de Serviço ocorrida em 27/12/2010.
2. METODOLOGIA.
Para este Projeto Integrado Multidisciplinar III a metodologia consiste em discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas Higiene e Segurança do Trabalho, Atendimento Pré-Hospitalar e Estatística Aplicada, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da Empresa.
3. HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.
O homem desde o início teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuída pelos acidentes decorridos da atividade de caça, da pesca e da guerra, que eram as atividades mais importantes de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão ou lavrador, descobrindo e manipulando os metais e o solo, puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendo assim, as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava.
	A partir daí grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado ao longo dos anos, apresentam uma série de riscos em potencial, frequentemente caracterizados como lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde. 
	“As primeiras referências escritas, relacionadas ao ambiente de trabalho e dos riscos inerentes a eles, datam de 2.360 a.c., encontradas num papiro egípcio, o “Papiro Seller II”, que diz: “Eu jamais vi ferreiros em embaixadas e fundidores em missões. O que vejo sempre é o operário em seu trabalho; ele se consome nas goelas de seus fomos. O pedreiro, exposto a todos os ventos, enquanto a doença o espreita, constrói sem agasalho; seus dois braços se gastam no trabalho; seus alimentos vivem misturados com os detritos; ele se come a si mesmo, porque só tem como pão os seus dedos. O barbeiro cansa os seus braços para encher o ventre. O tecelão vive encolhido - joelho ao estômago - ele não respira. Aslavadeiras sobre as bordas do rio são vizinhas do crocodilo. “O tintureiro fede a morrinha de peixe, seus olhos são abatidos de fadiga, suas mãos não param e suas vestes vivem em desalinho”. (SOTO 1978).
Com o avanço tecnológico permitiu-se a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral. 
Contudo, foi com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram. Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados ao trabalhador, dadas as condições sub-humanas em que as atividades se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados. 
Esta situação continuou até a Primeira Guerra Mundial, apesar de apresentar algumas melhoras com o surgimento dos trabalhadores especializados e mais treinados para manusear equipamentos complexos, que necessitavam cuidados especiais para garantir maior proteção e melhor qualidade.
Começa o movimento prevencionista, durante a Segunda Grande Guerra, pois foi quando se pôde perceber que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto crucial para determinar o vencedor, capacidade esta, mais facilmente adquirida com um maior número de trabalhadores em produção ativa. 
A partir daí a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo. 
Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu, porém, mais tardiamente. No Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 1930 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho. 
Segurança e Saúde no trabalho se tornam assuntos fundamentais para qualquer empresa, visto que a legislação ora vigente prima pela garantia dos direitos dos empregados em detrimento aos deveres do empregador e a segurança laboral deve ser implantada em toda empresa e de qualquer segmento.
No Brasil existem as normas regulamentadoras que asseguram o direito a saúde e segurança laboral pelos trabalhadores, assim como aponta a observância de tais normas pelos empregadores, segundo assinala a Norma Regulamentadora de nº 1 em seu item 1.1.
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 1978)
Como visto então, o conceito de saúde e segurança no trabalho está evidentemente associado à prevenção e que todos devem prezar pela manutenção da segurança laboral, pois sobre o assunto sempre há muito que se discutir para se chegar a um consenso sobre o que é risco, o que é risco calculado e o que pode estar diretamente associado a prevenção de riscos ambientais, evitando-se falhas ou preparando-se para evitá-las.
3.1 Legislação em Segurança do Trabalho no Brasil.
No Brasil, as leis que começaram a abordar a questão da segurança no trabalho só surgiram no início dos anos 40. Segundo LIMA JR. (1995), o qual fez um levantamento desta evolução, o assunto só foi melhor discutido em 1943 a partir do Capítulo V do Título II Consolidação das Leis do Trabalho. A primeira grande reformulação deste assunto no País só ocorreu em 1967, quando se destacou a necessidade de organização das empresas com a criação do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho ocorreu em 1978 com a introdução das vinte e oito normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho.
A Legislação atual de Segurança do Trabalho no Brasil compõe-se de Normas Regulamentadoras, Leis Complementares, como Portarias e Decretos e também as Convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. 
 4. ATENDIMENTO PRÉ - HOSPITALAR.
O serviço de atendimento pré-hospitalar é um conjunto de ações médicas de emergência, realizada por uma equipe fora do ambiente hospitalar. Por ter suas ações mais concentradas em urgências e emergências, esse tipo de atendimento geralmente é feito a pacientes que apresentam vários tipos de distúrbios sendo clínicos (neurológicos, cardíacos e psiquiátricos) ou traumáticos (acidentes automobilísticos, quedas e agressões).
Durante o atendimento pré-hospitalar o paciente é avaliado, estabilizado clinicamente e após feito um pré - diagnostico e encaminhado para o hospital para ser realizado as intervenções necessárias. O atendimento pré-hospitalar, ou APH como também é chamado, adota o método stay and play, no qual toda a equipe de socorristas, médicos e enfermeiros é treinada e capacitada para tais situações.
Atendimento pré-hospitalar inclui o apoio de equipes e ambulâncias bem treinadas, a fim de minimizar os efeitos de casos bem mais graves. Para que um socorrista tenha um melhor desempenho para atuar durante a situação, é necessário ter conhecimento de primeiros socorros, acidente de múltiplas vítimas (AMUV), ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilador externo automático (DEA), dentre outros.
 5. ESTATÍSTICA APLICADA EM SEGURANÇA DO TRABALHO.
Estatística é o estudo dos modos de obtenção, coleta, organização, processamento e análise de informações relevantes que permitem quantificar, qualificar ou ordenar entes, coleções, fenômenos ou populações de modo tal que se possa concluir, deduzir ou predizer propriedades, eventos ou estados futuros. 
 Assim, utilizando a estatística de acidentes, podemos deduzir se as ações de segurança do trabalho estão sendo eficazes ou não. 
Os dados são quaisquer registros ou indícios relacionados a alguma entidade ou evento que servirão de análise e posterior conclusão relacionado ao acontecimento. 
 Os objetivos dos dados estatísticos em Segurança e Saúde do Trabalho são:
· Possibilitar avaliações sobre o desempenho do programa de Segurança do Trabalho na empresa, através de comparações de índices de acidentes ocorridos entre os seus diversos setores ou entre empresas do mesmo ramo de atividades na mesma ou em diversas regiões do país ou no mundo.
· Propiciar o desenvolvimento de estudos referentes ao custo de acidentes,
· Fornecer aos órgãos públicos e particulares dados concretos e atualizados da estatística acidentária. Neste caso os interessados teriam parâmetros para analisar a necessidade ou não de intervenção nos programas de segurança desenvolvidos pela empresa.
· Desenvolver programas que visem à redução de acidentes do trabalho e de doenças ocupacionais.
6. CONDIÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OS PROCEDIMENTOS.
	As disposições a seguir descritas apresentam as condições e requisitos mínimos que serão seguidos, e que poderão ser complementadas por procedimentos específicos, sempre que necessário, buscando a excelência na Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho. Abrangendo indistintamente, toda a força de trabalho e instalações do Consórcio e de seus eventuais Fornecedores qualificados.
	Esses procedimentos buscam atender prioritariamente à legislação Federal, Estadual e Municipal vigente, procedimentos e instruções aplicáveis emitidas por entidades públicas com atribuição para regular estas questões.
	Complementarmente objetiva, também, o atendimento ao acordado pela contratante com o Ministério Público do Trabalho em Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, firmado em 11 de abril de 2003. Explicitado em item específico do edital de licitação correspondente, bem como o cumprimento dos termos de Acordos Coletivos de Trabalho firmados pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo com os sindicatosde colaboradores da Região Metropolitana de São Paulo.
	Por outro lado, alinhado às metas de longo prazo de melhoria da qualidade de vida e de saúde das populações atendidas e do consequente incremento do IDH (Índice de desenvolvimento Humano). Portanto, busca-se o atendimento as exigências relativas à vivência, que inclui alimentação e transporte dos colaboradores do Consórcio, propiciando condições dignas e compatíveis com o nível hierárquico de cada colaborador.
7. OBJETIVOS.
A Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho tem como objetivo estabelecer os preceitos e as diretrizes básicas de segurança e medicina do trabalho, visando à preservação e a proteção dos colaboradores, terceiros, meio ambiente e da imagem do Cliente, durante a execução das obras objeto do contrato:
· Cumprir as Normas e procedimentos internos e a legislação vigente;
· 	Promover a prevenção de acidentes e doenças e a melhoria da qualidade das obras e serviços;
· 	Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura dos serviços de forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dos colaboradores.
· 	Estabelecer sistemas para controle de dados relativos à estatística de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
· 	Colaborar com a contratante no cumprimento do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta nº 85, firmado com o Ministério Público do Trabalho, em 11 de abril de 2003.
8. RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA E AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA.
As responsabilidades administrativas do sistema as políticas e programas de segurança dos principais cargos no organograma da empresa em relação aos aspectos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho encontram-se descritas a seguir e tomam por base a definição da estrutura organizacional do Consórcio Jofege/Enotec.
A colaboração deve envolver todos os Colaboradores, este envolvimento é fundamental na implantação uma Política de Segurança e Saúde do Trabalhador (PSST), passando pela normatização (regras internas), possíveis ajustes corretivos e por fim, monitoramento da evolução da política de segurança. A premissa básica é envolver todos os níveis da empresa e de forma clara e objetiva mostrar a real importância da “Segurança no Trabalho” no dia a dia da organização empresarial.
Propondo desta maneira que todos sejam incitados a participar e detectar os problemas existentes nos locais de trabalho. Despertar a cultura prevencionista de forma consciente e voluntária e em todos os níveis da empresa, bem como a participação do maior número de colaboradores. Atuando assim de forma conjunta identificando os riscos, propondo soluções e por fim, aderindo à ideia de desenvolver suas atividades laborais de forma segura.
8.1 Diretória do Consórcio.
Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar as Políticas, Diretrizes e Objetivos do Consórcio, divulgando-as a todos os seus colaboradores;
Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
Divulgar as obrigações e proibições que os colaboradores devam conhecer e cumprir;
Dar conhecimento aos colaboradores do Consórcio o que será passível de punição pelo descumprimento das Políticas e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
Adotar as medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Sabesp;
Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
Informar aos seus colaboradores:
Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pelo Consórcio;
Os resultados dos exames médicos ocupacionais, e exames complementares de diagnóstico aos quais os colaboradores forem submetidos;
Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Permitir que representantes dos colaboradores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares.
Disponibilizar os recursos e meios para o cumprimento dos procedimentos, Normas e dispositivos legais aplicáveis;
Realizar reuniões periódicas para avaliação dos dados estatísticos, bem como identificar e prover os recursos necessários para o alcance dos objetivos e metas;
8.2 Gerência da Obra.
Representar a Diretoria do Consórcio perante seus colaboradores;
Exigir o cumprimento deste Plano, da legislação trabalhista pertinente e das Normas de Segurança e Saúde da Sabesp;
Promover a conscientização e o treinamento nos procedimentos e Normas integrantes do sistema de Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar as sanções cabíveis pelo não cumprimento das obrigações perante a Política e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Realizar a interface entre a Sabesp, o Consórcio e Fornecedores qualificados para execução de obras e serviços, no sentido de conjugar os esforços necessários para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos.
8.3 Coordenador de Segurança.
Organizar o serviço de segurança, higiene, medicina, vivência e meio ambiente do trabalho na obra;
Implementar os programas de segurança, incluindo campanhas e treinamentos;
Organizar a CIPA;
Coordenar os serviços de segurança do trabalho de sua equipe;
Zelar pela higiene das instalações de Canteiro e da manutenção das áreas de vivência;
Zelar pela segurança do trabalho e saúde ocupacional de seus colaboradores;
Organizar e apoiar o serviço de medicina da obra;
Realizar a interface direta com os responsáveis por Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho da SABESP ou da Fiscalização;
Implantar e operacionalizar o SEESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho na obra.
8.4 Equipe de Gestão de Segurança.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da SABESP;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Realizar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Efetuar o controle do meio ambiente do trabalho na área sob sua responsabilidade, incluindo as avaliações permanentes de riscos à segurança e saúde dos colaboradores do Consórcio;
Efetuar os registros das inspeções, auditorias e verificações rotineiras em formulário próprio ou relatórios, de acordo com o estabelecido nos procedimentos de segurança;
Elaborar cronogramas, programações, planos de treinamento, registros de ocorrências, mapas estatísticos, etc.…
Colaborar com a Sabesp para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas;
Efetuar a gestão da documentação de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho.
8.5 Mestre de Obras.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Gerente da Obra e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar na Segurança do Trabalho, junto à sua área;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente doTrabalho perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças.
 8.6 Encarregado de Frente de Serviço.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Orientar efetivamente e permanentemente sua equipe para o trabalho seguro;
Exigir o cumprimento dos procedimentos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Engenheiro de Campo e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar com a Sabesp e os Fornecedores qualificados para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças;
 8.7 Colaboradores.
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho, inclusive os procedimentos e Normas estabelecidas pelo CONSÓRCIO;
Usar obrigatoriamente os Equipamentos de Proteção Individual – EPI fornecidos pelo Consórcio, responsabilizando-se por sua guarda, higiene e conservação, bem como pela solicitação de substituição quando estes não se demonstrarem eficazes;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional do Consórcio;
Colaborar na aplicação e cumprimento das Normas Regulamentadoras – NR do Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos de Segurança da Sabesp;
Participar de reuniões e eventos de treinamento em Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho, sempre que convocado pelo Consórcio;
Acionar seu superior imediato sempre que observada alguma irregularidade na sua área de trabalho, com relação ao cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho.
9. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.
O Consórcio instituirá e registrará o SEESMT, dimensionando-o pelo número total de empregados, de acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
O Consórcio apresentará por escrito à Sabesp a relação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SEESMT. Dentre esses profissionais, o responsável pelo SEESMT, será submetido à aprovação da Sabesp, assumindo a Coordenação de Segurança.
Também colocará à disposição do seu SEESMT 01 (uma) sala específica de treinamentos, com dimensões compatíveis a sua finalidade.
10. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA.
O Consórcio constituirá a CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras nº 5 e 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT, informando a Sabesp de todas as providências correlatas. Também encaminhará à Sabesp, toda a documentação prevista na legislação quanto à instalação, posse e funcionamento da CIPA.
O Presidente da CIPA do Consórcio participará das reuniões da CIPA da Sabesp da unidade a qual pertence à Fiscalização da Obra, sempre que convocado. Por meio da CIPA, fixará o Mapa de Riscos em local visível no canteiro de obra ou frente de trabalho, enviando cópia atualizada à Sabesp.
Promoverá, ainda, o treinamento previsto na Legislação para os membros da CIPA, bem como proverá todos os recursos e meios necessários para o bom funcionamento da Comissão.
11. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.
O Consórcio fornecerá os EPI necessários e adequados ao risco de cada atividade e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos colaboradores, conforme determina a Norma Regulamentadora nº 6 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
Somente serão adquiridos equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovação – CA.
Todos os colaboradores do Consórcio e de seus fornecedores qualificados receberão o treinamento quanto ao uso adequado dos EPI.
No treinamento de integração que cada colaborador irá receber, será enfatizada a obrigatoriedade do uso, higienização e manutenção dos EPI, bem como as punições decorrentes do não cumprimento desta determinação. Os EPI danificados ou extraviados serão prontamente substituídos sendo mantido, para atendimento a esta diretriz, um estoque mínimo permanente no canteiro de obras.
A especificação dos EPI por função, bem como os padrões mínimos de qualidade dos equipamentos serão estabelecidos em procedimento específico, complementarmente ao PCMAT – Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho ou do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme o caso.
12. SISTEMA E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC.
O Consórcio irá, prioritariamente, prever e adotar medidas de proteção coletiva, destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridade física de seus colaboradores, de terceiros e do meio ambiente, mantendo as frentes de serviço, em andamento ou não, em conformidade com as Normas Regulamentadoras nº 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
As medidas básicas de proteção coletiva a serem adotadas pelo Consórcio se constituem em:
a) Sinalização e isolamento.
Todo serviço realizado em vias públicas, logradouros públicos, canteiro de obra, frente de trabalho, local de serviço, dependências da SABESP e outros, que ofereçam possibilidade de risco a terceiros e empregados, será provido de sinalização e isolamento através de barreiras, tapumes, cercas, muros, grades, placas indicativas e de advertência, cones, bandeiras, fitas zebradas, sinalização luminosa elétrica ou outros, conforme a natureza do trabalho, do local e do turno de trabalho;
As obras ou serviços realizados em vias públicas serão comunicados ao departamento de trânsito local, com antecedência mínima, para que as medidas contingentes em relação à sinalização e ao tráfego local estejam de acordo com a legislação vigente, conforme as ações previstas no Plano de Gestão do Sistema Viário. Em situações emergenciais, a sinalização viária será executada em conformidade com as Normas e procedimentos internos da Sabesp pertinentes;
Em casos de embargo, interrupção temporária ou qualquer outra ocorrência que venha a paralisar a obra ou serviço, as condições de sinalização, isolamento e segurança serão mantidas de maneira a não oferecer riscos de qualquer natureza aos colaboradores, a terceiros e ao meio ambiente. Nestes casos, o Consórcio solicitará às autoridades responsáveis pelo embargo ou interdição, autorização para o cumprimento deste item.
b) Escoramento de escavações.
O Consórcio executará projeto e planejamento adequado em qualquer obra de escavação, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, considerando eventual perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por ressecamento do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade;
Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cincocentímetros), terão sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim e irão dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos empregados;
Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, serão levantadas as informações a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como realizados estudos sobre o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos.
O material retirado da escavação será depositado a uma distância da borda da vala superior a metade da profundidade da mesma;
Em todos os serviços de escavação, o Consórcio seguirá as Normas internas da SABESP, os requisitos do respectivo edital de licitação, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de guindar, será proibida a permanência de pessoas no interior da vala e nas suas adjacências;
Todos os escoramentos serão inspecionados diariamente, interrompendo-se os serviços quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições de excesso de umidade, decorrentes de infiltrações ou chuvas;
O Consórcio responsabilizar-se-á por todos os danos causados às propriedades públicas, privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto contratado, promovendo a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou adjacentes com os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente existentes.
c) Proteção em máquinas e equipamentos.
Todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados serão devidamente protegidas;
Será estabelecida e divulgada amplamente a proibição de retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos e dispositivos de segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, sendo imediatamente recolocada;
A manutenção de máquinas e equipamentos será realizada com a mesma parada, salvo nos casos em que o funcionamento for essencial a sua manutenção;
Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual irá dispor de dupla isolação, constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas terão os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos, como exemplo, as serras circulares serão providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor, proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;
Será estabelecida e divulgada a proibição da utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos, sem que estejam devidamente dimensionados e preparados para esta tarefa;
Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos permanecerão apenas o operador e as pessoas autorizadas;
Os operadores serão orientados a não se afastarem das áreas de controle das máquinas sob sua responsabilidade, quando em funcionamento;
Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, será disponibilizado um sinaleiro para orientá-lo;
As ferramentas pneumáticas possuirão dispositivo de partida capaz de impedir seu funcionamento acidental;
As máquinas e ferramentas movidas por combustíveis líquidos ou gasosos, ou acionadas por pólvora, serão operadas somente por pessoal qualificado autorizado;
Será proibido o trânsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga em movimento ou partes de equipamentos de transporte, escavação ou de remoção de materiais, sendo este item objeto de treinamento intenso.
d) Proteção em instalações elétricas.
As máquinas, equipamentos e instalações, inclusive as provisórias, instaladas no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, que utilizarem ou gerarem energia elétrica serão aterradas eletricamente;
Nas instalações e serviços em eletricidade, serão observados no projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as Normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes.
e) 	Sistemas de ventilação e exaustão.
Nas atividades que exponham os colaboradores a risco de asfixia, explosão, intoxicação e doença ocupacional serão adotadas medidas que garantam a exaustão dos contaminantes e ventilação do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentração de oxigênio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho;
Nas atividades em locais confinados, será realizada a inspeção prévia do local, bem como o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção de gases e presença de oxigênio, por e com o acompanhamento de colaborador qualificado, sendo atribuição do responsável técnico a liberação para a realização dos serviços no local, conforme orientação da Coordenação de Segurança do Consórcio ou da Sabesp mediante solicitação.
f) 	Proteção contra incêndio.
O Consórcio adotará medidas que atendam de forma eficaz as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto quando em áreas internas da Sabesp;
Os extintores de incêndio a serem utilizados obedecerão às Normas brasileiras e os regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;
Será providenciado um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, alertando os colaboradores quanto à presença de um princípio de incêndio;
No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez) empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, serão mantidas equipes de colaboradores organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo;
Nos demais locais de trabalho, independente da presença ou não de empregados da Sabesp, serão mantidos empregados treinados para a prevenção e combate a incêndio, que passarão por treinamento adequado;
O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto em áreas internas da SABESP, será realizado em conformidade com a Norma Regulamentadora nº 23 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
g)	 Armações de aço.
A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho serão feitas em área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias afastadas da área de circulação de colaboradores;
As pontas verticais de vergalhões de aço serão devidamente protegidas, devendo as áreas onde elas se encontrarem, serão sinalizadas e isoladas;
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área será devidamente isolada.
h)	 Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis.
Será providenciado o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda corpo, cancela ou similar;
O dimensionamento e manutenção de escadas, rampas provisórias, passarelas, andaimes, plataformas de proteção contra quedas, cadeiras suspensas e demais equipamentos será efetuado de modo a suportar com segurança as cargas de trabalho a que estarão sujeitos e ao fluxo de colaboradores ao qual se destina;
As rampas serão utilizadas sempre que houver diferenças de níveis com seu ângulo de inclinação, no máximo, de 30º (trintagraus) em relação ao piso;
Será determinada a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança tipo paraquedista em trabalho com diferença de nível acima de 2 (dois) metros, com a utilização de equipamento de trava quedas para aos shafts. 
Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes será utilizada cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o colaborador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao trava queda em cabo guia independente;
As escadas fixas tipo marinheiro serão providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois) metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a cada 3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros existirá um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;
Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, os mesmos atenderão o especificado pelo subitem 18.15 da Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.
i) 	Proteção contra descargas atmosféricas.
Será realizado o dimensionamento, instalação e manutenção de sistemas contra descargas elétricas atmosféricas a que estarão sujeitas as estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, administrativos, conforme determinado pela NBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 
As medidas de proteção coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente a fim de garantir as condições de segurança existentes quando da sua implantação.
13. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMAT, providenciando a entrega de uma cópia à Sabesp, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço.
O PCMAT contemplará as exigências contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, sendo eles a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais.
O PCMAT será elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, sendo mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do Coordenador de Segurança do Consórcio, à disposição dos órgãos de fiscalização Federal, Estadual e Municipal.
Os documentos que integram o PCMAT e que complementam as ações previstas no presente Plano de Gestão são:
Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suas respectivas medidas preventivas;
Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
“Layout” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, dimensionamento das áreas de vivência;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, com sua carga horária.
14. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMSO no canteiro de obra ou frente de trabalho, providenciando a entrega de uma cópia à Sabesp, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço que exijam a realização de exames admissionais, periódicos ou de mudança de função;
O coordenador do PCMSO será um Médico do Trabalho responsável pela elaboração de todas as ações do programa.
O PCMSO irá incluir, entre outros, a realização dos exames médicos admissionais, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, com a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, ficando a primeira via arquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço, a segunda via entregue ao colaborador, contra recibo, e a terceira ou cópia, quando necessário, enviada ao sindicato da categoria;
O ASO – Atestado de Saúde Ocupacional atenderá às recomendações da NR.09, além de observadas as leis estaduais nº 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
O PCMSO obedecerá a um planejamento onde estarão previstas as ações de saúde a ser executado durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser objeto de um relatório do referido período ou anual. Este relatório será arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da Inspeção do Trabalho. Uma cópia do relatório será enviada ao sindicato da categoria, quando couber, e outra entregue à Sabesp, de acordo com os prazos pré-estabelecidos no Procedimento 050/03 da Sabesp.
O Consórcio disponibilizará no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, material necessário para a prestação de primeiros socorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada e qualificada para este fim.
15. ANÁLISE PRÉVIA.
Antes do início da obra, será elaborada pelo Técnico de Segurança à Análise Preliminar de Risco (APR), neste documento serão informados todos os riscos existentes e sua forma de neutralização. Os colaboradores envolvidos nessa frente de serviço serão informados quanto ao risco e sua forma de neutralização
15.1 Início.
O setor de segurança do trabalho deverá elaborar planejamento prévio do início da obra, assegurando que a legislação vigente, normas de segurança do trabalho e procedimentos internos serão seguidos.
O local será devidamente isolado (proibição de acesso à área);
· O local será devidamente sinalizado, quanto à obrigatoriedade dos EPI (equipamento de proteção individual) e placas de advertência/segurança
· 	Setor de meio ambiente será responsável pela movimentação de resíduos gerados na execução dos trabalhos.
· Área de vivência, o local será provido de área de vivência, com área contra intempéries, mesa, cadeiras em número suficiente, água potável, copos descartáveis e água não potável para lavagem das mãos;
· Sanitário Químico;
· 	O trabalho só terá início, após todos os trabalhadores serem devidamente treinados, uniformizados, identificados através de crachá e com EPI adequado a função;
· Será realizado DDS (diálogo diário de segurança), todos os dias, antes do início dos trabalhos, sempre com temas específicos aos trabalhos.
· 	O local deve possuir 1 container para ferramentas e 1 container para roupas e EPI, não será permitido o armazenamento de ferramentas e EPI num mesmo container devido ao risco de contaminação;
· 	Quando da execução da obra, será seguido o procedimento interno existente;
· Serão adotadas todas as medidas de segurança do trabalho, conforme legislação vigente e procedimento interno;
· 	Serão adotados todos os cuidados em relação ao meio ambiente, conforme Plano do Meio Ambiente existente.
15.2 Remediação.
Iremos adotar métodos para minimizar os riscos existentes para a execução das obas, entre eles:
Equipamento de proteção individual (EPI):
· Calçado de Segurança bota de borracha cano alto para lugares alagados;
· Calçado de Segurança;
· Capacete de Segurança;
· Protetor Facial
· 	Máscara PFF 2 com válvula;
· Luvas de Segurança em borracha (PVC) cano longo para lugares alagados;
•	Luvas de Segurança em raspa cano longo;
	Luvas de Segurança em vaqueta;
	Macacão impermeável para lugares alagados, entre outros que se tornarem necessários.
Equipamentos de proteção coletiva (EPC):
· Monitoramento de gases, com registro em formulário;
· Ventilação e/ou exaustão dos poços, caso haja necessidade;
· Tapumes em chapa metálica; 
· Telas cerquite;
· New Jersey (barreiras de concreto);
· Placas de Sinalização, entre outros que se tornarem necessários.
· 	Toda ferramenta será devidamente lavada no final do expediente
16. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.
16.1 Treinamentos
	Todos os colaboradores do Consórcio e de seus Fornecedoresqualificados receberão treinamento admissional, periódico e de reciclagem, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
	O treinamento admissional terá carga horária de 6 (seis) horas sendo complementado por treinamentos para as atividades específicas, ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ou serviços, sendo distribuído material impresso aos colaboradores contendo os assuntos ministrados no treinamento, constando de:
· Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
· Riscos inerentes a sua função;
· Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
· Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;
· Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;
· Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidas durante a execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.
· Políticas de Segurança, Qualidade e Meio Ambiente.
O Consórcio administrará treinamento específico, destinado aos colaboradores que exerçam atividades em vias públicas, espaços confinados, eletricidade, alturas; escavações; túneis; na operação de equipamentos, máquinas e veículos; operações, envolvendo produtos químicos, inflamáveis, explosivos, movimentação de cargas e outros que exponham os colaboradores a riscos adicionais.
	Para os serviços em eletricidade em instalações e equipamentos em geral e para os trabalhos subterrâneos, serão observadas as condições de qualificação da NR. 10.
O treinamento periódico e a reciclagem serão realizados antes do início de cada fase da obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários. Os treinamentos serão ministrados por profissionais legalmente habilitados no assunto específico, devendo para os treinamentos admissional, periódico e de reciclagem, terem formação em Segurança do Trabalho ou Medicina do Trabalho, podendo fazer parte do SEESMT do CONSORCIO ou serem subcontratados para tanto. A Empresa comprovará os treinamentos ministrados através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos.
Além disso, promoverá palestras periódicas na prevenção de acidentes, ministradas no canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de serviço, evidenciando através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos.
Serão também providenciados Diálogos Diários de Segurança este tempo diário será feito de forma a alcançar seus objetivos. O principal objetivo é o de alertar o colaborador para os riscos existentes na atividade naquele dia. 
A presença de todos os colaboradores das frentes de trabalho às reuniões diárias é obrigatória. Nesse diálogo os colaboradores poderão fazer perguntas, oferecer sugestões e fazer reclamações com relação à segurança do projeto e discutir práticas de trabalho e condições relacionadas à segurança na obra.
O Encarregado da frente de serviço quando estabelecer uma tarefa para sua equipe deverá assegurar-se de que os integrantes da mesma estejam instruídos nas práticas de segurança, métodos de trabalho e possuem os equipamentos de proteção individual necessário. E responsável por garantir que sua equipe tenha todos os equipamentos necessários e que os use sempre que exigido pelas circunstâncias. Também constitui responsabilidade do Encarregado assegurar que as ferramentas apropriadas estejam sendo usadas para as tarefas específicas.
Cada Encarregado conduzirá os diálogos diários “DDS“ com sua equipe completa, em horários e locais determinados, usando os materiais de treinamento de segurança fornecidos. Além do mais, deverá também obter uma relação dos colaboradores presentes nas reuniões e listar comentários, sugestões e reclamações recebidas, para serem analisados pelo Coordenador de Segurança do Trabalho.
16.2 Atendimento de Emergência.
	Todos os colaboradores do Consórcio e seus Fornecedores qualificados receberão treinamento para atendimento de emergência, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
Em casos de emergência:
· Alertar equipe de trabalho e comunidade no entorno se necessário.
· Chamar entidades / órgãos externos de apoio, se houver necessidade:
· Vítimas Presas: Corpo de Bombeiros Resgate – 193.
· Ambulância: SAMU – 192.
· Polícia Militar: 190.
· Polícia Civil: 147.
· Defesa Civil: 199.
· Comgás: 0800-0110-197.
· Acidente em Rodovia: Polícia Rodoviária – 198.
· Vazamento de Produtos Químicos: CETESB – Sede 11 – 3030-7000.
 Tabela 1 - telefones úteis e endereços.
	Pronto Socorro Municipal - Nair Fonseca Leitão Arantes – Barueri.
Rua Professor João da Matta Luz, 262, Centro.
Telefone 4198.4022 - 4199.3100.
	Hospital Municipal de Jandira
Rua João Balhesteiro, 720 – Centro.
Telefone: 4707-4504.
	Pronto-Socorro Municipal Santo Amaro - José Sylvio de Camargo.
Avenida Adolfo Pinheiro, 805, Santo Amaro.
Telefone: 5523-1777 - 5523-1424.
	Hospital Municipal de Osasco - Antônio Giglio.
Avenida João de Andrade – Jardim. Santo Antônio.
Telefone 2183-9333.
	UBS Helena Marrey.
Rua Águas da Prata, 41 - Jardim Rochdale.
Telefones: 3599-1522 / 3656-3213.
	UBS Santa Gema Galgane.
Rua Gabriel Seferian, 423 – Presidente Altino.
Telefone 3654-3087.
 Fonte: Autor, 2017.
 Tabela 2 - telefones - Consórcio Jofege/Enotec.
	Gerente de Contrato Engenheiro
(xx) 00000-0000
	Engenheiro de Campo
(xx) 00000-0000
	Coordenador de Obras Engenheiro
(xx) 00000-0000
	Técnico de Segurança do Trabalho
(xx) 00000-0000
	Supervisor de Obras
(xx) 00000-0000
	Canteiro - Osasco
(xx) 0000-0000
 Fonte: Autor, 2017.
A melhor forma para atuar numa situação de crise, é a de se preparar para responder a uma emergência antes de acontecer. Poucas pessoas conseguem pensar claramente em momentos de crise, por isso é importante fazê-lo em antecipação, enquanto você tem tempo para isso. 
· Chamar unidades extras de apoio se houver necessidade:
· Vítimas Presas: Corpo de Bombeiros Resgate – 193
· Ambulância: SAMU – 192
· Polícia Militar: 190
· Polícia Civil: 147
· Defesa Civil: 199
· Comgás: 0800-0110-197
· Acidente em Rodovia: Polícia Rodoviária – 198
· Avaliar a situação de emergência, isolar o local e manter as pessoas afastadas;
· Eliminar os perigos encontrados, atenção com energia elétrica.
· Não mexer na vítima, a não ser em caso de necessidade e de segurança.
O que falar ao telefone:
Ligação para Emergência
· Manter a calma, não gritar.
· Ser educado.
· Responder ao que é perguntado.
Ligação para o Responsável
· Manter a calma, não gritar.
· Ser educado.
· Responder ao que é perguntado, passando o maior número de informações possíveis.
16.3 Atuação Básica para Combate a Princípio de Incêndio.
· Avaliar a situação de princípio de incêndio e seguir as instruções do treinamento.
· Usar equipamentos extintores para as classes de incêndio indicadas.
· Acionar o telefone e em seguida contatar o Corpo de Bombeiros (193), caso o incêndio inicial não seja de controlado.
16.4 Atuação Básica para Desmoronamento ou Soterramento.
· Acionar o SAMU pelo telefone 192 e o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.
· Entrar na vala, após a estabilização e proteção do local.
· Retirar o material que estiver sobre a vítima com cautela, utilizando pá.
· Retroescavadeira ou de forma manual, quando não oferecer risco a vítima. 
· Não tentar remover o acidentado do local, exceto quando por necessidade de segurança.
16.5 Remoção das Vítimas.
· Somente após a correta imobilização da vítima, utilizando maca e colar cervical.
· Avaliar a condição da vítima (consciência, existência de fraturas, hemorragias).
· Observar se a objetos pontiagudos ou outros que possam provocar ou agravar os ferimentos.
Tabela 3 – fluxograma para procedimento em caso de emergência.
	 (
ACIONAR, IN
ICIAR E ACOMPANHAR O ACIDENTADO.
Responsáveis
: Supervisor de Obras, Encarregado de Obras, Engenharia e Segurança do Trabalho
.
) (
MANTER 
O LOCAL
PROTEGIDO E ISOLADO
Ou
Pré Atendimento LocalEncaminhar ao Hospital Público mais próximo do loca
l do acidente 
(acidentes leves).
Acionar o SAMU pelo telefone 192 ou Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 
(acidentes graves e suspeita de fratura)
IMPOR
TANTE
TODO ACIDENTE DEVE SER COMUNICADO IMEDIATAMENTE.
) (
AVISAR AO CANTEIRO (ESCRITÓRIO – 0000-0000)
SUPERVISOR DE OBRA
S
SEGURANÇA DO TRABALHO
ENGENHARIA
) (
OCORRÊNCIA DE ACIDENTES EM CAMPO
)
 Fonte: Autor, 2017.
17. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENÇA OCUPACIONAL.
Serão comunicados pelo CONSÓRCIO os Acidentes do Trabalho, incluídas as doenças ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência.
Além disso, enviará à contratante, ao Sindicato da categoria e à CIPA, cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrência do acidente e relatório circunstanciado sobre o acidente ocorrido.
Mensalmente, enviará a contratante os dados estatísticos de acidentes do trabalho e de doenças ocupacionais, através do Relatório Estatístico Mensal e Acumulado de Acidentes do Trabalho.
Todos os documentos relativos acidente do trabalho e de doenças ocupacionais ficaram arquivados por um período de, no mínimo, 3 (três) anos no local da obra e após no escritório central do Consórcio.
17.1 Comunicação de Acidente Grave ou Fatal.
		Em caso de ocorrência de acidente fatal, o Consórcio providenciará:
· Comunicado dos Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência.
· Comunicado do acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente, ao órgão regional do Ministério do Trabalho, à contratante e ao sindicato da categoria, com envio de cópia do Comunicado de Acidente do Trabalho.
· Envio à contratante, até 5 (cinco) dias após o ocorrido, mediante contra recibo, cópia dos seguintes documentos: relatório de investigação do acidente elaborado pelo profissional responsável pelo SEESMT do Consórcio, Boletim de Ocorrência, Atestado de Óbito e Laudo Médico Necroscópico, emitido pelo IML.
· Isolamento do local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.
		Em caso de ocorrência de acidente grave, o Consórcio providenciará:
· Comunicado dos Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência.
· Comunicado do acidente grave, de imediato, à contratante e ao sindicato da categoria, com envio de cópia da CAT.
		 Tabela 4 – efetivo x acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais.
	Ano
	2013
	2014
	2015
	Total médio
	Efetivo¹
	242
	328
	146
	272
	H.H.T.
	608.250
	865.700
	385.880
	619.943
	Acidentes
Típicos.
	2
	1
	1
	1,33
	Acidentes
de trajeto.
	0
	0
	0
	0
	Mortes.
	0
	0
	0
	0
	Dias
Debitados.
	0
	0
	0
	0
	Dias
Perdidos.
	97
	0
	39
	45,3
	Taxa de 
frequência.
	3,288
	1,155
	2,591
	2,345
	Coeficiente
Gravidade.
	159,474
	1,155
	101,068
	87,23
 		Fonte: Autor, 2017.
		Durante os três anos houve uma taxa de frequência de 2,345 acidentados a cada 1.000.000 de horas trabalhadas e de 87,23 dias perdidos em 1.000.000 trabalhadas. A área de produção foi onde ocorreram os acidentes típicos 100% (cem por cento) dos casos, sendo a causa principal o descuido com manuseio de equipamentos e ferramentas de trabalho. 
		Para controlar e intervir no ambiente, a fim de se preservar a saúde e garantir a segurança do colaborador foi desenvolvido e implementado procedimentos operacionais e de treinamentos e folders distribuídos nos treinamentos alertando sobre os cuidados no manuseio de equipamentos e ferramentas.
18. CONCLUSÃO.
Nesta perspectiva, o projeto procurou demonstrar e especificar as informações necessárias e as ações implantadas para que as ações de segurança do trabalho nos ambientes laborais, objetivando assim a alcançar a qualidade para os serviços contratados, além de estimular o envolvimento dos colaboradores, contribuir para o estímulo e a qualificação dos mesmos. E ainda para o desenvolvimento de outros projetos que possam viabilizar a participação dos mesmos, trazendo para si e para a Instituição mais experiência. 
A avaliação do acompanhamento é que efetivamente se tem contribuído para o fortalecimento da disseminação da cultura de Segurança e Saúde no Trabalho, a incansável luta da equipe técnica em alertar e treinar os colaboradores no que diz respeito à prevenção de acidentes de qualquer natureza, trazendo a extensão desta cultura para dentro de toda a Instituição organizacional, além de estimular e qualificar a participação dos colaboradores neste projeto. 
Investir na capacitação do colaborador faz com que eles consigam atentar e se concentrar melhor em suas tarefas, diminuindo a probabilidade de ocorrência de acidentes, motivando-os e consequentemente aumentando a produtividade da Empresa. 
As Empresas que conseguem transformar o ambiente laboral em um local seguro têm não somente como retorno à qualidade do produto final, redução de custos e perdas de tempo, mas, acima de tudo satisfação profissional e consequentemente à melhora da qualidade de vida do colaborador.
O treinamento dos colaboradores o incentivo à educação, a adoção de procedimentos de segurança por parte das empresas podem ser fatores preponderantes para a redução de acidentes, visto que mão de obra geralmente aplicada na construção civil tem como característica o baixo nível de escolaridade. 
Colaboradores treinados e melhor instruídos aprendem melhor as informações e obrigações quanto à utilização de equipamentos de proteção e entendem que são para preservação de sua própria integridade física e psíquica.
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS
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