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PIM III

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Miguel Cardozo Archanjo 
RA 1978071
Usina Paineiras S/A
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III - PIM III 
ITAPEMIRIM - ES
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Usina Paineiras S/A
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III - PIM III 
Projeto integrado multidisciplinar - PIM III 
apresentado ao Curso superior de Tec em
 Segurança no Trabalho d a Universidade Paulista – 
UNIP como parte dos requ isitos para a obtenção do
 título de técnologo em Segurança no Trabalho sob a 
orientação do profª. Orientadora Ana Valéria.
ITAPEMRIM - ES
2020
RESUMO
O presente projeto foi desenvolvido a partir de uma pesquisa de campo e cientifica usando como base a empresa Usina Paineras S/A, e tem como objetivo relembrar todo o estudo teórico adquirido nas aulas disponíveis em vídeo e livro texto, mais os materiais complementares estudados, afim de fundi -los com o conhecimento prático adquirido a partir da pesqu isa de campo na em presa. Serão a bordadas dentro deste projeto, as três disciplinas estudadas esse semestre: Estatística Aplicada, Atendimento Pré-Hospitalar e Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho. Será aplicado na empresa o s conhecimentos adquiridos por meio dos e studos, dando sugestões para aprimorar a empresa nos quesitos relacionados a segurança no trabalho. Também serão feitas pe squisas p ara em basar todo o projeto, dando d ados reais que possam ajudar no desenvolver do projeto e explicando cada contexto da s disciplinas que foram estudadas e em que elas se relacionam dentro de uma empresa real.
Palavras chave: Estatística Aplicada, Atendimento Pré-Hospitalar, Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho, Usina Paineiras S/A.
ABSTRACT 
This project was developed from a field and scien tific research based on the company Usina Paineiras S/A, and aims to remember all the theoretical study acquired in the available classes in video and textbook, plus the complementary materials studied , in order to merge them. them with practical knowledge gained from field research at the company. This project will address the three disciplines studied this semester: Applied Statistics, Prehospital Care and Introduction of Health and Safety. Th e knowledge acquired through the studies will be applied in the company, giving suggestions to improve the company in matters related to work safety. Research will a lso be d one to support the entire p roject, giving real data that can help in the development of the project and explaining each context of the disciplines that were studied and where they relate within a real company. Keywords: Applied Statistics, Prehospital Care, Introduction of Occupational Hygiene and Safety, Usina Paineiras S/A. 
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….5 
2. ESTATÍSTICA APLICADA…………………… …………………………………….5 
2.1 A importância da Estatística Aplicada ………………………………………..........5 
2.2 Demonstração de dados estatísticos ………………………………………………6 
2.3 Demonstração de dados e statísticos na empresa Usina Paineiras S/A.…………………….7 
3. INTRODUÇÃO DE HIGIENE E SE GURANÇA NO TRABALHO……………….9 
3.1 Sobre a segurança no trabalho…………………………………………………….9 
3.2 Descrição da atividade principal da empresa Usina Paineiras S/A. ………………………...12 
3.3 Estrutura de segurança do trabalho a dispor da Usina Paineiras S/A.…………………….12 
3.4 Histórico de acidentes de tra balho e doenças do trabalho na Usina Paineiras S/A.………13 
4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR……………………………………………13 
5. CONCLUSÃO………………………………………………………………………18 
6. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………….20
1. INTRODUÇÃO 
 O Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado a seguir, tem como objetivo embasar os conhecimentos teóricos aprendidos durante as aulas das disciplinas de Estatística Aplicada, Atendimento Pré-Hospitalar e Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho, com os conhecimentos práticos aprendidos a partir de uma visita em uma empresa real, e pesquisas cientificas de estudo e dados reais fornecidos pelos sites do TST, Previdência Social e Fundacentro. 
 Para elaboração deste projeto foram realizadas pesquisas de campo e cientifica, a pesquisa de campo foi realizada em uma da unidades da empresa Usina Paineiras S/A localizada na cidade de Itapemirim - ES, endereço em: R. Usina, 155 - Usina Paineiras, Itapemirim - ES, 29330-000. Fui recebido por um dos Encarregados da empresa, que me forneceu algumas informações sobre a mesma.
 A empresa em questão é uma Usina de procesamento, de dicada a produção do açucar, é a unica Usina de processamento de cana de açucar do sul do estado. A empresa tem uma enorme respons abilidade para com seus funcionários com a questão da segurança no trabalho. 
 A pesquisa mostrará dados importantes sobre acidentes de trabalho ocorridas nos últimos anos e qual o im pacto disso nas empresas. Será mostrada a importância da estatística aplicada para ajudar a mostrar dados relevantes que nos ajudam a identificar e resolver problemas como por exemplo baixar o número de acidentes de trabalho nas empresas. Também será abordado nesse trabalho as técnicas principais do atendimento pré-hospitalar e sua importância. Além disso será abordado questões referentes a higiene e segurança no trabalho dentro das empresas. 
 Ao fim do projeto, será feita uma conclusão final de todo o estudo e serão apresentadas sugestões para que a empresa estudada possa melhorar no quesito de segurança no trabalho.
2. ESTATÍSTICA APLICADA
 2.1 A importância da Estatística Aplicada A estatística desempenha um papel muito importante em todos os campos da atividade humana. Por ser uma ciência extremamente ampla, ela mantém uma posição central em quase todos os campos, como a indústria, comércio, negócios, física, química, economia, matemática, biologia, botânica, psicologia, astronomia , gestão e demais áreas. 
 E quando falamos em Segurança no trabalho também podemos considerar a estatística de extrema importância para essa área. Quando falamos em dados e statísticos, queremos mostrar com ela os dados relevantes que nos farão tomar atitudes para mudar ou melhorar a situação de tal acontecimento. 
A estatística atualmente tem contribuído de forma significativa para o processo de tomada de decisão, porque grande parte do que se faz é baseado em métodos quantitativos. Onde houver incerteza, essa ferramenta pode ser usada. Assim, todas as áreas do conhecimento humano a requerem como técnica de análise de dados. Desta forma, a estatística consiste no planejamento, coleta, consistência, tabulação, análise e interpretação de dados de pesquisas en volvendo censos ou levantamentos por amostragem. 
Serão utilizados na pesquisa as seguintes formas de dados estatísticos: 
Tabela: quadro que resume um conjunto de informações, destinado a pesquisa de coleta de dados normalmente com grandes quantidades de informações para analise tornando possível interpretação dos dados resumidos no recurso. Ideal p ara demonstração de valores 
Gráfico: recurso visual de rápido entendimento, o gráfico é de fácil interpretação, possui menor grau de detalhes que a tabela, e uma apresentação gráfica coloca em e videncia a tendência, ocorrência ocasional e valor mínimo e máximo. 
2.2 Demonstração de dados estatísticos Podemos demonstrar o uso da estatística aplicada mostrando a seguir o ín dice de acidentes de trabalho no Brasil. Segundo dados do site oficial do TST analisando as 5 macrorregiões demográficas, a região Sudeste conta com o maior número de acidentes de trabalho, com um total de 387.142 ocorrências, cerca de 70% do total nacional. 
Já a região Sul registra 153.329 casos. 
A regiãoNordeste 91.725. 
A região Centro-Oeste 47.884. E por fim, região Norte, com 31.084 acidentes.
Grafico 1: 
O Brasil viveu nos ultimos 48 anos uma melhoria real nas condições de trabalho, que pode ser percebida nessa grafico. Enquanto o numero de trabalhadores de 7 milhoes para 46 milhoes entre 1970 e 2017. O numero de obitos passou de 2.232 para 2.096. O Grafico mostra (Area em amarelo) uma projecao dos obitos que teriam acontecido se o elevado indice da decada de 70 se mantivesse. Naquele ana quase 0,3% dos trabalhadores foram vitimas levadas a obito por acidente de trabalho. Foram enviadas no periodo, por esta projeção. 199.914 mortes no Brasil.
2.3 Demonstração de dados estatísticos na empresa Usina Paineiras S/A
Apartir das informações passadas pelo encarregado da empresa Unisa Paineiras S/A, veremos abaixo o Indice em estatistica, de falhas de equipamentos registradas pela empresa no primeiro semestre deste ano de 2020, comparado ao primeiro semestre do ano de 2019:
Tabela 1:
3. INTRODUÇÃO DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
3.1 Sobre a segurança no trabalho 
De acordo com o site do TST (Tribunal Superior do Trabalho): 
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, " acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados refe ridos no inciso VII do a rt. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional q ue cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho". 
Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua: 
Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
Como se revela inviável listar todas as hipó teses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213 /91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II d este artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho". 
O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho: 
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte d o segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; 
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por m otivo de disputa relacionada ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia d e terceiro ou de companheiro de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incênd io e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; 
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por o casião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos e conômicos da relação de empregado. O acide nte repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003. 
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e p essoal, aposentadoria po r invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios. 
As principais doenças do trabalho são: 
• Derm tose Ocupacional (DO) 
• Lesão por Esforço Repetitivo (LER) 
• Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs) 
• Doe nças da visão 
• Surdez temporária ou definitiva 
• Antracose pulmonar e bissinose 
• Asma ocupacional 
• Silicose 
• Doenças ocupacionais psicossociais Os principais tipos de acidentes de trabalho são: 
• Queda de altura 
• Cortes 
• Choque elétrico 
• Contusões 
• Fraturas 
• Amputação 
• Ferramentas inadequadas Segundo dados fornecidos pelo site do TST, a a nálise do setor da indústria, as atividades de produção de alimentos e bebidas, registram 5 9.976 ocorrências, e o da construção civil, 54.664, que se encontram dentre os com ma ior número absoluto de acidentes de trabalho em 2010. 
12 Quanto ao setor de serviços, o segmento do comércio e reparação de veículos automotores registrou o maior número de acidentes de trabalho, com 95.496 ocorrências em 2010, seguido pelo de Saúde e serviços so ciais, com 58.252 acidentes de trabalho, e pelo de Transporte, armazenagem e correios, com 51.934 acidentes computados. 
Os principais ramos de atividades econômicas com índices a ltos de acidentes de trabalho são: 
• Empresas petrolíferas 
• Agroindústria 
• Con strução civil 
• Energia Elétrica 
• Mineração 
• Cerâmica 
3.2 Descrição da atividade principal da empresa Usina Paineiras S/A 
A Usina Paineiras trabalha com a produção de açucar e alcool, desde a colheita a seleção da Cana, embalagem e transporte. A empresa visitada tem vários galpões para estocagem de açucar , com máquinas para para etapa do processo, e um pátio enorme com vários caminhões e tratores que fazem o transporte dos fardos e bags de um lado para o outro para que possam ser pesados e posteriormente transportadas para outras cidades. Na empresa tra balham cerca de 200 funcionários que trabalham desde o receber da cana de açucar ao embalar para o transporte. Há na empresa operários de máquinas para armazenagem do açucar que será posteriormente embalado em outra area, seguir para outro setor onde será embalado e finalmente carregado para transporte. Além desses operários trabalham na empresa ajudantes, selecionadores, motoristas de caminhão e de trator, funcionáriosresponsáveis pela limpeza, gerentes, diretores, administradores, mecânicos. 
3.3 Estrutura de segurança do trabalho a dispor da Usina Paineiras 
A empresa é rigorosa quanto a os procedimentos de segurança, equipamentos de segurança e a preocupação com o bem-estar de seus funcionários. Durante a visita a empresa tive que usar u m capacete , todos os funcionários que entram na empresa devem usar também. Dentro da empresa pude notar várias placas de aviso de cuidado com as maquinas e os equipamentos além de lembretes de segurança . Além disso há na empresa um técnico responsável pela fiscalização dos funcionários, ele cobra a todos os funcionários da empresa que usem os itens de segurança como capacetes, botas, luvas, óculos protetores, entre outros. A empresa também tem um engenheiro de segurança do trabalho e um médico do trabalho terceirizados pela empresa CMT (Centro de medicina do trabalho). 
3.4 Histórico de acidentes de trabalho e doenças do trabalho na Usina Paineiras 
A Usina Paineiras tem trabalhado desde a abertura da empresa na cidade na prevenção de acidentes de trabalho. Durante todos os anos são dadas na empresa palestras de consciência da importância do cuidado com acidentes de trabalho a lém de fiscalização todos os dias na empresa. 
4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
De acordo com o Ministério da Saúde Portaria 2048, o Atendimento pré -hospitalar (APH) é o atendimento emergencial em ambiente extra-hospitalar (fora do hospital). 
O atendimento pré-hospitalar (AP H) serve para estabilizar o paciente de forma eficaz, rápida e com equipe preparada para atuar em qualquer ambiente e remover o paciente para uma unidade hospitalar. 
O nome pré-hospitalar diz sobre o atendimento à vítima antes dela chegar ao hospital, podendo ser em loca is habitados como ruas e avenidas, casas, e também em locais de difícil acesso como buracos, galerias fluviais, escombros e outros, além do atendimento aquático; logicamente, para isso, a equipe requer treinamento. Nestes locais é prestado o serviço de saúde básico ou avançado. Após estabilizada, a vítima é encaminhada para o hospital por meio do melhor recu rso disponível, entre eles ambulância ou h elicóptero. 
São de extrema importância, técnicas de primeiros socorros como a RCP (Reanimação Cardo Pulmonar) que consiste basicamente na aplicação rítmica e seriada de pressão sobre o tórax, e o s conhecimentos básicos de identificação de veias e artérias para estancamento de tra umas fraturas e lesões , e a ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência). 
A empresa Usina Paineiras tem um enfermeiro socorrista de plantão. Normalmente quando é feito o treiname nto pela empresa, é escolhido alguém que tenha e xperiencia no assunto como por exemplo bombeiro, socorrista, enfermeiros etc. Na empresa Cooxupé, há a necessidade de preocupação maior com os acidentes provenientes dos usos d as máquinas de moer e torrar, mas claro também é necessária a preocupação com as outras áreas da empresa. Apesar da empresa n ão ter histórico de acidentes, a preocupação é válida sempre. Quando nos deparamos em uma situação de um acidente em uma empresa, logo nos p reocupamos em como proceder naquele momento para tentar ajudar a vítima. Sabemos que o ideal é nunca me xer na vítima e chamar por so corro o mais rapidamente seja na equipe de plantonista de socorro da empresa ou caso não tenha o próprio pronto socorro local.
Na UsinaPaineirasos colaboradores são instruídos ao entrar na empresa por meio do PIT (Processo Interno de Treinamento)que dura entre 5 dias e uma semana, aos procedimentos de segurança que devem ser tomados no exato local onde devem desempenhar suas funções. 
Os profissionais especializados no atendimento socorrista dos outros funcionários usam um bracelete de identificação, para que no caso de algum acidente possam ser rapidamente identificados e acionados para prestar socorros. 
Bracelete usado é semelhante ao da foto abaixo.
Foto:
Mas além disso é fundamental que as pessoas saibam que fazer e o que não fazer em o corrências como essas de acidentes, porque 1 segundo pode fazer total diferença na vida de uma vítima. A primeira coisa a ser feita deve ser avaliar a situação, reconhecendo tanto o quadro da vítima e a técnica necessária no momento, como verificar se o ambien te é seguro para ambos, podendo dar início ao socorro. Essa avalia ção inicial vale para todos os casos de primeiros socorros. 
Depois disso abaixo estão algumas das principais técnicas socorristas de urgência: 
▪ Fazer massagem cardíaca - A massagem cardíaca é um procedimento indicado para casos nos quais a vítima teve uma parada cardíaca. Essa ocorrência é identificada quando a pessoa passa mal, fica agitada e com dores no eito e em seguida cai d esacordada. Caso isso ocorra de ve ser chama do socorro e iniciar a técnica. Deve-se posicionar a mã o sobre o tórax da vítima, na região entre os mamilos. Com os b raços estica dos é preciso fazer pressão repetidas veze s com intervalos curtos até que a ambulância chegue. O processo deve ser, preferencialmente, a companhado de resp iração boca a boca com o objetivo de reanimar a vítima. A indicação é um sopro para cada cinco pressões caso e steja soco rrendo em duas pe ssoas ou dois sopros a ca da dez pressões caso esteja sozinho. 
▪ Desengasgar - Outro caso comum e que precisa de primeiros socorros é quando uma pessoa engasga, independentemente de com qual objeto. Nesses casos, a pessoa vai começar a tossir e pode ter as vias aérea s totalmente bloqueadas. Enquanto a pe ssoa estiver tossindo isso significa que a passagem de ar não está totalmente obstruída e deve -se incentivar a continuar. Caso haja o bloqueio completo é necessário executar uma técnica chamada de Heimlich. Nessa situação será preciso ab raçar a pessoa por trás e, na altura do umbigo, pressionar repetidas vezes até que a vítima cuspa o objeto que está obstruindo a passagem de ar. 
▪ Estancar sangramentos - No geral, os cortes são bastante comuns no dia a dia e até mesmo no ambiente de trabalho, e não exigem medidas mais urgentes, entretanto, se a ocorrência for mais grave será n ecessário estancar o sangramento para que a vítima não perca muito sangue. Assim, se precisar prestar socorro em caso de sangramentos é indicado uma luva para tocar o local (ela pode ser substituída por uma sacola plástica limpa). Deverá ser posicionada a vítima deitada e prefe rencialmente com a região do machucado elevada. A ferida deve ser limpa, mas não internamente. Deve ser feita uma pressão contínua por cerca d e 20 minutos para estancar o sangramento. Não deve-se parar a pressão para verificar se o sangramento parou, pois isso pode fazer com que ele volte.
▪ Amenizar queimaduras - As queimaduras podem ap resentar dor bastante intensa o que faz com que o socorro à vítima possa ter esse e lemento como complicador. O p rimeiro passo é afastar a vítima do agente causador da queimadura. Em seguida, deve ser lavada toda a área com água corrente limpa e caso ha ja uma vestimenta em contato com a que imadura ela pode ser retirada nesse momento, desde que não intensifique a lesão. Não de ve ser utilizada gelo ou água fria no local e deve se buscar proteger a região com um pano limpo, mantendo-a mais elevada que o restante do corpo para evitar inchaço. Em seguida, a vítima deve ser encaminhada para um atendimento médico profissional, mantendo-a calma.
▪ Desafogar - O primeiro passo deve ser verificar se a vítima está respirando observando se o tórax infla ou não. Caso ela esteja respirandoé necessário colocá-la de lado pa ra que ela não su foque se começar a vomitar. Caso seja necessário realizar a respiração boca a boca, o socorrista deve inclinar a cabeça da vítima para trás e levantar o queixo. Deve se apertar o nariz dela com o polegar e o indicador e com a outra mão abr ir a bo ca da vítima. Inspirar normalmente e cobrir a boca da pessoa com a sua, sobrando o ar lenta e regularmente até que o peito infle. Cada insuflação deve durar aproximadamente um segundo até que a vítima reaja.
▪ Fazer transporte de vítimas - Um procedimento de primeiros socorros que também deve ser conhecido para emergências é transportar corretamente vítimas de a cidentes. Inicialmente é preciso ob servar a vítima, sem tocá -la, verificando se há a lguma fratura. Se a vítima estiver consciente deve -se verificar questões relacionadas à sensibilidade. Caso se suspeite e constate alguma fratura a pessoa deve ser mantida imóvel no local, sem nenhum tipo de deslocamento e chamar a e mergência. Caso se ja preciso movê-la, a pessoa 17 deve ser arrastada com auxílio de um cobertor ou tabua improvisando uma maca. É necessário manter a cabeça dela elevada e evitar qualquer movimento brusco, encaminhando para um hospital.
▪ Cuidar de fraturas ósseas - As fratu ras ósseas também são casos graves e exigem conhecimentos em primeiros socorros para um atendimento emergencial adequado. Caso a fratura seja exposta, ou seja, com expo sição dos ossos, nunca deve se realinhar o osso, pois isso pode a gravar a situação, é ne cessário colocar um pano limpo ou gaze sobre a lesão. Imobilize a área lesada com uma tala, podendo usar como substituta uma tábua, papelão ou madeira, envolvendo uma faixa na lesão. Caso a fratura seja acompanhada de sangramento é necessário fazer uma compressão com pano limpo para cessar a hemorragia. Quando falamos em atendimento pré-ho spitalar ou APH, temos em vista uma serie de procedimentos a serem seguidos para que tenham resultados satisfatórios. O primeiro conceito a ser abordado é o ABC da vítima, que é basicamente um protocolo a se r seguido no local do atendimento, o protocolo enfatiza que a pessoa mais importante no atendimento é o socorrista, por isso perante a um atendimento o primeiro passo é avaliar o local do acidente, ver se não há fios es palhados se não há risco de choque e létrico explosões e outros que venham pôr em risco a vida do socorrista, apos isso deve ser aberto o protocolo de a tendimento a vitima com o exame primário onde é verificado a s vias aéreas se obstruídas ou não e ver ouvir e sentir, com o objetivo de verificar se há batimentos cardíacos e se o sa ngue da vitima esta circulando no rmalmente. Apos isso o exame secundário onde é verificado se há alguma fratura na vítima, m embros superiores são verificados e também a coluna e cabeça da vítima, se houver algum sinal de batton ou olhos dilatados que indicam traumatismo craniano é necessário o atendimento médico imediato, caso não houve r traumatismo o exame segue até os pés. Quando são aplicadas essas técnicas na empresa é obrigatório o suporte do corpo de bombeiros e ou o SAMU para que a pessoa receba suporte adequado e atendimento imediato. 
Toda e mpresa de ve ter eq uipamentos essenciais para primeiros socorros, abaixo os principais equipamentos que devem existir em qualquer empresa para o APH: 
Instrumentos:
▪ Termômetro 
▪ Tesoura 
▪ Pinça 
▪ Máscara de Proteção facial 
▪ Luvas tipo cirúrgica (látex) 
▪ Colar Cervical 
▪ Óculos de proteção (transparente); 
Material Para Curativo: 
▪ Algodão hidrófilo 
▪ Gaze esterilizada 
▪ Esparadrapo 
▪ Ataduras de crepe 
▪ Caixa de curativo adesivo (band–aid) 
▪ Antisséptico 
▪ Solução de Iodo
 ▪ Solução de Timerol 
▪ Água oxigenada 10 volumes 
▪ Álcool a 70% 
▪ Éter 
▪ Água boricada
O kit de primeiros socorros não deve conter medicamentos de nenhuma espécie, nem mesmo analgésicos. O Decreto 20.931/32 é bem específico quanto a essa questão, criminalizando a ação de p rescrever remédios de qualquer categoria sem ter a capacitação adequada para tal fundamento.
Mas como já foi dito anteriormente, não bastam apenas instrumentos, toda empresa deve também contar com profissionais treinados e preparados para prestar pronto atendimento em primeiros socorros, esses profissionais devem ter função específica, podem ser bombeiros, enfermeiros, socorristas ou técnicos de segurança.
É de grande importância para segurança dos funcionários ter um pessoal treinado para essa função, e pode até mesmo salvar vidas.
5. CONCLUSÃO
Após os estudos aplicados a empresa Usina Paineiras, pode-se observar que a empresa tem uma boa gestão da parte de higiene e segurança do trabalho, tem um acompanhamento e prep aração no que se refere a parte d e atendimento p ré -hospitalar e está envolvida nos processos de estatística aos quais se fazem constantes em seu dia-dia
Posso concluir ao fim deste projeto que é de fato muito importante a p revenção de acidentes e doenças no ambien te de trabalho, no entanto podemos ver segundo os dados vistos no site do TST e também n as empresas a o nosso redor que em geral a preocupação dos donos de empresa com a segu rança e bem estar dos funcionários está deixando a desejar, como prova d isso temos os dados de acidentes de trabalhos apresentados no iní cio deste projeto, este é o fato mais preocupante a que pude me atentar du rante a elaboração de todo este projeto. Os a ltos índices de acidentes provocados por m ás condições no local de trabalho e falta de instrumentos adequados e EPI são preocupantes, seria necessária uma fiscalização mais rigorosa por parte do governo para evitar que esse s índices aumentassem m ais ainda e quem sabe pa ra promover mudanças nesse quadro aqui em nosso país.
A sugestão que fica e ntão ao fim deste projeto é que uma ótima forma de erradicar acidentes e doenças de trabalho seria uma campanha do governo de prevenção, realizando visitas periódicas sem aviso prévio na s empresas com fiscais especialistas em segurança o trabalho. 
A Usina Paineiras poderia investir um pouco mais na questão da fiscalização dos funcionários, se os funcionários estão usando de forma correta os EPI e se os funcionários estão usando de forma correta as maquinas e aparatos funcionais utilizados para seus afazeres no trabalho, e treinar melhor a pessoa responsável por treinar os funcionários a usar as ferramentas de EPI, pois pudemos ver ao decorrer do projeto que quando se trata de algo que pode salvar vidas isso é extremamente importante. Seria solução para a empresa contratar um técnico de segurança no trabalho para orientar treinar e fiscalizar os funcionários. Assim evitando erros, acidentes e demais problemas resultantes de má administração dos recursos de EPI, das máquinas, falta de atenção e de atitudes erradas no trabalho.
E para finalizar gostaria de enfatizar que a elaboração deste projeto contribuiu para que eu pudesse ver na pratica todo s o s conceitos abordados durante os meus estudos 
20 nas disciplinas de Estatística Aplicada, Atendimento Pré-Hospitalar e Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho , sendo de enorme importância para mim, para que eu pudesse entender mais sobre o assunto e botar em pratica todo meu conhecimento para contribuir com a empresa escolhida.

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