Buscar

GLOSSARIO RESPOSTAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA
CURSO FARMÁCIA TURNO NOTURNO
DISCIPLINA FARMCOLOGIA DATA 24/ 09/ 2020
DOCENTE FERNANDA PINHEIRO DE CARVALHO RIBEIRO
DISCENTE ANIHEIDE BARBOSA CERQUEIRA 
GLOSSARIO: CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOTERAPIA
1- Defina os termos abaixo:
Fármaco- É a principal substância da formulação do medicamento, responsável pelo efeito terapêutico.
Medicamento- É toda substância química que tem ação profilática, terapêutica ou que atua como auxiliar de diagnóstico. Exemplo: As vacinas e a vitamina C têm ação profilática, isto é, atuam na prevenção de determinadas enfermidades. Os antibióticos, os anti-hipertensivos, os analgésicos têm ação terapêutica, isto é, atuam na cura, no controle de enfermidades ou no alívio de determinados sintomas. Os contrastes radiológicos atuam como auxiliares de diagnóstico.
Droga- Qualquer substância química, exceto alimentos, capaz de produzir efeitos farmacológicos, ou seja, provocar alterações em um sistema biológico
Remédio-  Todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconforto e mal-estar. Massagem, banho quente, compressa de gelo, atividade física, chá, plantas medicinais, etc.
Pró-fármaco-  São fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolismo normal). Estes podem melhorar a absorção ou a ação. Podem ter ativação intracelular ou extracelular. Normalmente uma droga é administrada na forma ativa e inativada pela biotransformação.
2- Tipos de medicamentos:
Genérico- É o medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com esse intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade e denominado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI (Lei 9787/1999).
Similar- São produzidos após vencer a patente dos medicamentos de referencia e são identificados por um nome de uma marca. Possuem eficácia, segurança e qualidade comprovada através de testes científicos e são registrados pela ANVISA. Possuem o mesmo fármaco e indicação terapêutica que o medicamento de referência, podendo diferir em características ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. Não podem ser substituídos pelo medicamento referência e nem pelo medicamento genérico.
De referência- É um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro.
Alopáticos-  Medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los.
 Fitoterápico- Substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio, não necessita ser conhecida quimicamente.
Homeopático- É fabricado com substâncias extraídas dos reinos vegetal, animal e mineral. Essas substâncias são manipuladas e diluídas para oferecerem doses pequenas do princípio ativo, que ingeridas com certa constância, restabelecem o equilíbrio orgânico.
3- Dose- É a quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos.
Dose máxima-  É a maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos.
Dose mínima-  É a menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos.
Placebo- palavra derivado do latim: “vou agradar”. Em farmacologia significa uma substância inativa administradas para satisfazer a necessidade psicológica do paciente.
4- Efeito colateral- O efeito colateral ou secundário é a reação indesejada do organismo após o uso de medicação, cirurgia ou psicoterapia.
Idiosicrasia- É o efeito de ocorrência mais rara, definida com uma sensibilidade peculiar de alguns indivíduos a certos fármacos. Essa sensibilidade está relacionada a defeitos enzimáticos e é hereditária. São reações que não dependem de dose nem da exposição anterior do indivíduo ao fármaco.
Reação adversa a medicamento- É qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas.
Reconciliação de medicamentos- é um processo formal e sistemático  de obtenção e avaliação da lista de medicamentos que o paciente faz uso com as prescrições de admissão, transferência ou alta da médica, com o objetivo de fornecer medicamentos corretos ao paciente em todos os pontos de transição.
5- Formas farmacêuticas
Comprimido- Forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos e formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não.
Comprimido efervescente- Comprimido contendo, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o comprimido é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração.
Comprimido orodispersível- São formas farmacêuticas sólidas que desintegram rapidamente na cavidade oral e são deglutidos sem a necessidade da administração concomitante de água. Esta forma farmacêutica apresenta inúmeras vantagens como a fácil administração em pacientes geriátricos, pediátricos, com disfagia e com distúrbios psiquiátricos.
Comprimido para colutório- Comprimido que deve ser dissolvido em água para a preparação do colutório, que é um líquido destinado ao enxágue bucal com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido.
Pó- O medicamento que se apresenta na forma de pó, deve se diluído em líquido, se apresentam, geralmente em envelopes, na quantidade que devem ser ingeridos.
Pó liofilizado para solução injetável-  Pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma solução. Preparado por liofilização, um processo que envolve a remoção de água dos produtos pelo congelamento a pressões extremamente baixas.
Supositório- Destina-se à aplicação retal. São apresentados na forma “cônica” (absorção mais rápida do P.A) ou de “dorpedo” (absorção mais lenta do P.A) Sua ação pode ser local ou sistêmica.
Ovulo- Tem a forma ovóide e é de aplicação vaginal.
Emulsão- Formada de dois líquidos imiscíveis (que não se misturam). É composta de água e óleo.
Solução- Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis.
Colutório- Solução destinada ao enxágue bucal, com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido.
Elixir- Solução hidroalcoólica de sabor agradável e adocicado, contendo princípio(s) ativo(s) dissolvido(s).
Suspensão- Mistura não homogênea de uma substância sólida e um líquido, ficando a parte sólida suspensa no líquido (Agitar antes de usar).
Xarope- Forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes.
Creme- Forma farmacêutica semi-sólida que consiste de uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizado normalmente para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas.
Emplasto- Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agentequeratolítico.
Gel- Forma farmacêutica semi-sólida com um ou mais princípios ativos, que contém um agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas.
Pomada- Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação na pele ou nas membranas mucosas, que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada.
Pasta- Forma Semi- Sólida de consistência macia, contendo 20% de pó. Atua na superfície da pele sem penetrá-la.
6- Vias de administração
Via enteral- A administração enteral, ou administração pela boca, é o modo mais seguro, comum, conveniente e econômico de administrar os fármacos. O fármaco pode ser deglutido, por via oral, ou pode ser colocado sob a língua (sublingual) ou entre a bochecha e a gengiva (bucal), facilitando a absorção direta na circulação sanguínea.
Via tópica- A aplicação tópica é usada quando se deseja um efeito local do fármaco. Por exemplo, o clotrimazol em pomada é aplicado diretamente na pele para o tratamento de infecções por fungos.
Via parenteral- A via parenteral introduz o fármaco diretamente na circulação sistêmica. Ela é usada para fármacos que são pouco absorvidos no trato GI (TGI) (p. ex., heparina) e para os que são instáveis no TGI (p. ex., insulina). Essa administração também é usada no tratamento do paciente impossibilitado de tomar a medicação oral (paciente inconsciente) ou quando é necessário um início rápido de ação. Além disso, as vias parenterais têm maior biodisponibilidade e não estão sujeitas à biotransformação de primeira passagem ou ao meio GI agressivo. Elas também asseguram o melhor controle sobre a dose real de fármaco administrada ao organismo. Contudo, as vias parenterais são irreversíveis e podem causar dor, medo, lesões teciduais e infecções. As três principais vias de administração parenteral são a intravascular (intravenosa ou intra-arterial), a intramuscular e a subcutânea.
Dermatológica- Destinado à aplicação na superfície da pele e anexos cutâneos.
Epidural- Administração no espaço epidural, situado entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral.
Inalatória- Administrado através do sistema respiratório nasal e oral simultaneamente para efeito local ou sistêmico.
Intradérmica- Administração dentro da derme
Intramuscular- Administrado dentro de um músculo. 
Intratecal- Destinado à administração dentro do fluido cérebro-espinhal ou em qualquer ponto do eixo cérebro-espinhal, incluindo a injeção nos ventrículos cerebrais.
Intravenosa- Administrado dentro de uma veia.
Nasal- Administrado na cavidade nasal para obter um efeito local ou sistêmico.
Oral- Destinado à administração pela boca. 
Oftálmica- Destinado à aplicação no globo ocular ou na conjuntiva.
Otológica- Destinado à aplicação no canal auditivo, sem exercer pressão prejudicial no tímpano.
Retal- Destinado à aplicação no reto. 
Subcutânea- Administrado sob a pele (hipodérmica, subdérmica).
Sublingual- Destinado a ser colocado debaixo da língua, onde o princípio ativo é absorvido diretamente através da mucosa oral.
Transdérmica- Administrado por difusão através da camada dérmica da pele para a circulação sistêmica.

Continue navegando