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Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança do Trabalho 1

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Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança do Trabalho
Prevenção e Controle de Perdas
Herbert William Heinrich
No início dos anos 1930, o engenheiro H.W. Heinrich, em sua obra Industrial Accident Prevention (Prevenção de Acidentes Industriais), divulga pela primeira vez a filosofia do acidente com danos à propriedade.
Proporção de 1:29:300
FRANK E. BIRD JR.
Em seu trabalho no ano de 1959 a 1966, Damage Control ( Controle de Perigo), atualizou a relação de Heinrich analisando mais de 90 mil acidentes na Siderúrgica Luckens Steel.
Proporção de 1:100:500
Prevenção e Controle de Perdas
Herbert William Heinrich
Prevenção e Controle de Perdas
Prevenção e Controle de Perdas
INTRODUÇÃO
A prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais tem se tornado uma questão prioritária para as empresas se manterem competitivas no mercado.
Na busca incessante pela competitividade, os acidentes representam um fator indesejável, quer seja do ponto de vista social, quer seja do ponto de vista econômico.
Com a exceção dos acidentes inevitáveis, como os maremotos, se considerarmos todos os outros tipos de acidentes podem ser evitados, podemos deixar de gastar em acidente e começar a investir em PREVENÇÃO.
Fundamento do controle de perda
É o processo pelo qual ocorre uma perda por acidente é uma série sequencial de causas e efeitos que resulta em danos aos recursos humanos e materiais ou em descontinuações operacionais. Compõe-se de três fases distintas:
Conceito Legal
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade
Conceito prevecionista de acidente de trabalho
Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada, inesperada, que interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como conseqüência isolada ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou lesões ao homem.
Programa de Controle e Perdas seja implantado, é necessário que:
A direção e os funcionários da empresa tenham real interesse em estabelecer uma política de controle de perdas em uma (filosofia preventiva).
Programa de Controle de Perdas sejam implantados e constantemente discutidos (fatores humanos); 
 As construções/ instalações e os sistemas de proteção sejam adequados à atividade da empresa (fatores físicos)
EFICIÊNCIA 	
Plano de Emergência. 
Relatório de Inspeção - Prevenção de Riscos e Perdas. 
Permissão para Realização de Serviços. 
Solda e Corte. 
Uso de Andaime ou em Altura.
Ambiente Confinado. 
Energia Elétrica. 
Plano de Emergência 
 Como não se pode eliminar a possibilidade de ocorrência de um sinistro de grandes proporções, as empresas devem se preparar de forma adequada, implementando ou implantando um Plano de Emergência formalizado que compreenda as posições - chave necessárias para a sua operação
Relatório de Inspeção 
Esta inspeção deve ter uma periodicidade mínima mensal, tendo como finalidade a prevenção de riscos e perdas, através do controle de diversos itens que constituem risco à empresa. 
As inconformidades encontradas durantes estas inspeções devem ser registradas e prontamente corrigidas, sob a pena de contribuírem para a ocorrência de prejuízos humanos, materiais e financeiros. 
Permissão para Realização de Serviços – (PT)
 A fim de evitar a ocorrência de acidentes, recomenda-se a adoção de medidas especiais de segurança, aliadas ao controle realizado através de uma autorização formal específica para realização de certos serviços.
Solda e Corte 
 As operações de solda e corte são perigosas, pois incluem o risco de incêndio e acidentes aos seus operadores decorrentes de chama aberta, fagulha, aquecimento de superfície, corrente elétrica e gases comprimidos. 
Trabalho em Altura 
 Os trabalhos com uso de andaime ou em altura (telhados, fachadas, equipamentos, etc...) são perigosos, oferecendo aos seus executantes o risco de queda e aos transeuntes de queda de objetos. 
Ambiente Confinado 
 Os serviços em ambiente confinado (reservatórios, tanques, porões, forros, etc...) também são perigosos por possuírem o risco de asfixia/intoxicação de seus executantes e de explosão do ambiente. 
Constitui-se num conjunto de diretrizes administrativas, que considera que a grande maioria dos acidentes e evitável, que as ações gerenciais podem evitar acidente e as perdas provocadas pelos acidentes tem causas semelhantes a causa de outras perdas empresariais.
Com isso, devemos resumir que a PERDA e o resultado de um acidente e devemos conhecer suas causas.
As causas dos acidentes
Um dos conceitos existentes para se entender as causas dos acidentes é o Modelo de Causalidade, que fixa os seguintes níveis de causas para a ocorrência do acidente: causas imediatas, causas básicas e causas administrativas
Modelo de Causalidade
Frank Bird, Diretor de Segurança de Serviços de Engenharia da Insurance Company North America, a fim de estudar e entender melhor todos esses conceitos, criou um modelo constituído de peças de dominó, que é conhecido como Dominó de Frank Bird.
Causas imediatas
São as circunstâncias que precedem imediatamente o contato para a ocorrência do acidente. São causas bastante evidentes e facilmente observadas. Freqüentemente são chamadas de “atos inseguros” (comportamentos inadequados que podem contribuir para um acidente) e “condições inseguras” (circunstâncias que podem permitir a ocorrência de um acidente).
Nos dias de hoje, é muito comum a troca das expressões “ato inseguro” e “condição insegura” por “atos abaixo do padrão” e “condições abaixo do padrão”, respectivamente. Essa prática de pensamento tem se tornando aceitável, já que compara as práticas e as condições a um padrão, que é uma base de medição, avaliação e correção. Dessa forma, se torna mais adequado para avaliar as causas de um acidente.
Exemplos de práticas abaixo do padrão
Usar equipamento/ferramenta de forma incorreta, defeituosa e improvisado;
Remover dispositivos de segurança para a realização de tarefas e depois recolocá-los;
Instalar carga de forma incorreta;
Não sinalizar ou advertir sobre o risco da operação que está sendo realizada;
Operar equipamentos sem a autorização;
Fazer brincadeiras;
Operar equipamentos sob a influência de álcool ou drogas;
Realizar manutenção de equipamento em movimento/operação
Exemplos de condições abaixo do padrão:
Proteção e barreiras inadequadas;
Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos;
Espaço restrito ou condicionado;
Sistema de comunicação/advertência inadequado;
Organização, ordem e limpeza deficientes no local de trabalho;
Condições ambientais, como presença de poeiras, fumos, gases, vapores, etc;
Ventilação insuficiente;
Perigo de explosão ou incêndio, etc. 
Causas básicas
Ao entender a existência das causas imediatas, durante a análise de um acidente, é importante considerá-las como “sintomas” e fazer um trabalho de “diagnóstico” para verificar quais “as doenças” que geram esses “sintomas”. Assim, devemos fazer as seguintes perguntas:
Por que ocorreu essa prática abaixo do padrão?
Por que existiu essa condição abaixo do padrão
As respostas dessas questões irão originar as causas básicas, que são as causas reais atrás dos “sintomas”. Esse novo tipo de análise nos mostra por que as pessoas cometem atos abaixo do padrão, já que os “atos inseguros” eram considerados as principais causas de acidentes e com esta nova abordagem, existem situações (causas básicas) que podem causar os atos abaixo do padrão.
As causas básicas podem ser divididas em dois grupos:
Fatores pessoais: capacidade inadequada, falta de conhecimento, falta de habilidade, motivação inadequada, tensão, etc.
Fatores de trabalho: liderança e/ou supervisão inadequada, manutenção inadequada, etc.
Causas administrativas
As causas básicas, no entanto, não são o começo da seqüência das causas de acidentes. Elas são causadas pela “FALTA DE CONTROLE PELA ADMINISTRAÇÃO” ou “CAUSAS ADMINISTRATIVAS
Existem três razões para a falta de controlePrograma inadequado;
Padrões inadequados do programa;
 Cumprimento inadequado do programa
Fatores podem se referir aos seguintes itens:
Seleção de pessoal;
Inspeções;Treinamentos;Investigações de acidentes;Análise dos riscos;Normas e procedimentos, etc.
Com esses conceitos, podemos entender as fases que antecedem e procedem ao contato com a fonte de energia, ou seja, o acidente.
Pré-contato: causas administrativas, causas básicas e causas imediatas;
Energia que gera o acidente/incidente;
Pós-contato: as medidas que devem ser adotadas para evitar as perdas.
Acidentes ampliados
Os acidentes ampliados ou acidentes maiores são eventos de maior gravidade e de freqüência significativamente menor, cujas conseqüências se estendem a um número maior de pessoas. Alguns autores consideram os acidentes ampliados como as ocorrências com mais de cinco vítimas e que provocam problemas de saúde futuros ou imediatos para a população, além de danos ambientais, danos às instalações e perdas econômicas para as empresa, podendo ultrapassar os seus limites geográficos.
Acidentes maiores ou ampliados
Dentro desse conceito, entendemos desastre ou catástrofe como a situação na qual os meios de socorro disponíveis não são suficientes para fazer frente à situação de emergência, havendo necessidade de ajuda externa.
A seguir estão alguns dos acidentes ampliados que ocorreram em unidades de produção no mundo
Lesão incapacitante
1
Lesões leves
29
Acidente sem lesões
300

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