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Audiovisual para 
WEB Me. Filipe 
Chicarino AV1 – 
08/10/2020 
Questões 
 
 
1) Jenkins afirma que, para criar um projeto transmidiático, é necessário um 
mundo ficcional de grandes proporções e detalhes, além, é claro, de uma boa 
história e de um bom personagem (JENKINS,2009, p. 162). Mas o que 
significa ter um bom personagem neste tipo de narrativa? 
 
R: A qualidade do personagem é percebida pelas emoções que ele causa. Isto é, um bom 
personagem é aquele que parece ter vida própria, faz o público imaginar como ele agiria 
sob outras circunstâncias e invoca uma resposta emocional por parte do leitor. 
 
 
 
2) O que é o interator e qual o seu papel nesse contexto transmidiático? 
 
R: O interator é aquele que não só assiste, mas também participa da narrativa, se apropria 
dela a tal ponto que pode até mesmo criar novos desdobramentos da mesma. É um sujeito 
que interage, que escolhe em qual porta (ou mídia) deseja penetrar na narrativa e qual 
trajeto seguir, a partir dessa porta de entrada. Trata-se de uma experiência de percepção 
expandida, assim como a narrativa é expandida, ao atravessar vários meios de naturezas 
distintas. 
 
3) Entre os efeitos dos novos ambientes eletrônicos estão o desenvolvimento de 
formas de narrativas mais colaborativas, em que todos podem ser 
contadores de histórias. Comente sobre o conceito e as características da 
narrativa trasmidiática. 
 
R:Com as recentes tecnologias, podemos redefinir as histórias, gerando novas variedades 
de entretenimentos narrativos. Essas alterações nos formatos narrativos em ambientes 
digitais provocam efeitos em formatos mais tradicionais, como romances, novelas e 
filmes, que passam a oferecer narrativas mais fragmentadas, e mais participativas. Uma 
dessas mudanças são as histórias multiformes, nas quais múltiplas versões podem ser 
geradas a partir da mesma representação e podem refletir pontos de vista diferentes sobre 
um mesmo acontecimento. Isso acontece com bastante frequência nas histórias em 
quadrinhos, que exploram universos alternativos nos quais seus famosos super-heróis 
seguem por caminhos diferentes daqueles amplamente conhecidos como sua história 
verdadeira ou original. 
 
 
4) Atento a esse novo contexto multimidiático, Henry Jenkins aponta que, 
desde o final da década de 1970, mudanças tecnológicas e econômicas 
fizeram surgir na indústria do entretenimento um novo tipo de produto, 
denominado franquia. Explique sobre este tipo de produto e apresente 
exemplos. 
 
R: Nesse tipo de produção, o conteúdo não se concentra somente em um filme, mas se 
projeta por meio de extensões cinematográficas e se espalha através de outras mídias e 
produtos licenciados. Esse fenômeno se insere em um novo panorama cultural 
contemporâneo, chamado por Henry Jenkins de “cultura da convergência”. Esse modelo 
de convergência de mídias tem modificado também os processos de recepção e 
distribuição no cinema, transformando o público em uma “audiência migratória” que se 
move através das diferentes mídias para juntar os pedaços de informação e buscar 
diferentes experiências de entretenimento 
 
5) Aponte aqui as diferenças da linguagem horizontal (linear) e vertical (não 
linear) e cite exemplo. 
 
R: É linear quando o tempo, o espaço e os personagens são apresentados de maneira 
lógica e as ações avançam cronologicamente, assim, temos o começo, o meio e o fim da 
narrativa. O enredo não linear não segue uma sequência cronológica, evolui 
descontinuamente, com saltos, antecipações, retrospectivas, cortes e com rupturas do 
tempo e do espaço em que se desenvolvem as ações.

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