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A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO vanessa

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A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Pergunta Um
R: O processo de decadência do sistema feudal tem origem nas próprias contradições inerentes a qualquer modo de produção, No século XI, com a necessidade de aumentar a produção de alimentos, os senhores feudais aumentaram a exploração sobre os servos, que iniciaram uma série de revoltas e fugas, agravando a crise já existente. 
As cruzadas entre os séculos XI e XIII representaram um outro revés para o feudalismo, já que Jerusalém não foi reconquistada pelos cristãos e o cristianismo não foi reunificado, com as igrejas Católica Romana e Ortodoxa permanecendo separadas. A reabertura da navegação no Mediterrâneo entre Oriente e Ocidente (principal desdobramento das Cruzadas), resultou no crescimento de relações econômicas mais dinâmicas, representadas pelo Renascimento Comercial e Urbano. 
O trinômio “guerra, peste e fome”, que marcou o século XIV, afetou tanto o feudalismo decadente, como o capitalismo nascente, A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) entre França e Inglaterra devastou várias regiões da Europa, enquanto que a “peste negra” eliminou cerca de 1/3 da população europeia. 
A destruição dos campos, devastando plantações e rebanhos, trouxe a fome e a morte, Nesse contexto de transição do feudalismo para o capitalismo (passagem da Idade Média para Moderna), além do desenvolvimento do comércio monetário, notamos transformações sociais, com a projeção da burguesia, políticas com a formação das monarquias nacionais, culturais com o antropocentrismo e racionalismo renascentistas, e até religiosas com a Reforma Protestante e a Contra Reforma, Nota-se ainda, o início do processo de expansão ultramarina, que abrirá os horizontes comerciais para os Estados europeus fortalecendo tanto a burguesia como os monarcas absolutistas.
Pergunta dois 
R: Por volta do séc Xll, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. 
A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo, Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro, O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas, Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl, Mas foi somente após a revolução industrial, iniciada no séc XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo.
Pergunta três 
R: A chamada transição do feudalismo para o capitalismo (ou do sistema econômico feudal para o sistema econômico capitalista) começou no período da Baixa Idade Média, especificamente a partir do século XIV. 
Entretanto, a expressão “transição” supõe um processo de continuidade progressiva, como se não houvesse, nesse período, processos complexos de avanço e retrocesso econômico tanto no campo quanto na cidade medieval, Esse tema da “passagem” ou “transição” da economia feudal para a capitalista foi (e ainda é) objeto de discussão entre várias correntes historiográficas, Mas o fato é que o sistema feudal entrou em profunda crise no século XIV em razão de fatores como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma intensa movimentação comercial nesse período, a crise no campo, as revoltas camponesas, a Peste Negra, entre outros. 
Essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem estratégias de desenvolvimento de suas estruturas econômicas, Não se pode dizer, portanto, que as forças do capitalismo estavam em latência apenas nos comerciantes das cidades, Estavam elas também no campo, nos feudos, haja vista que o desenvolvimento comercial acabou favorecendo, em alguns casos, os senhores feudais. 
Não há uma causalidade direta que implique a passagem do feudalismo para o capitalismo centrada no renascimento comercial e urbano, o declínio do feudalismo e a origem do capitalismo foram, em grande parte, dois fenômenos históricos independentes, apesar de se desenrolarem simultaneamente, Foi do campo que nasceram as bases materiais para a indústria, sobretudo no caso inglês, e, ao mesmo tempo, a experiência do comércio nas cidades criou a sofisticada relação de troca monetária, que foi a base do crédito e do sistema financeiro que se desenvolveu a posteriori. 
Revolução Inglesa do século XVII foi decisiva para o fomento das condições de aparecimento da industrialização, Com a indústria, o sistema capitalista passou a ser imperativo e complexo, gerando a divisão acentuada do trabalho nas cidades e o aumento do grande fluxo da massa de operários, Toda a complexa rede industrial e comercial, a nível mundial, que vemos hoje, atrelada ao também complexo sistema financeiro – bancos, bolsas de valores etc. – é fruto desse processo de ascensão do sistema capitalista, que começou no século XIV.
Pergunta quatro
R: Por volta do séc Xll, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo, Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas, Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl.
Mas foi somente após a revolução industrial, iniciada no séc XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo, A história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média europeia, Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal, No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial, Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
Pergunta um
R: a Revolução Industrial ficou marcada pelo desenvolvimento tecnológico e de máquinas que transformou o estilo de vida da humanidade, A Revolução Industrial causou profundas transformações no mundo, e uma dessas transformações deu-se no processo produtivo e no estilo de vida dos trabalhadores. Para que possamos entender como a vida do trabalhador mudou, precisamos visualizar, antes, as mudanças no processo de produção de mercadorias utilizando o contexto da produção têxtil.
Antes da Revolução Industrial, o processo de produção era manufatureiro, ou seja, a produção acontecia em uma manufatura, na qual a produção era manual e o trabalhador realizava seu trabalho por meio de sua capacidade artesanal. Com o desenvolvimento das máquinas, a produção passou a ser parte da maquino fatura, isto é, a máquina era a grande responsável pela produção.
Assim, se, antes da máquina, a produção necessitava da habilidade artesanal do trabalhador, agora, isso não era mais necessário porque qualquer trabalhador poderia manejar a máquina e realizar todo o processo sozinho. Na prática, isso significa que não era mais necessário um trabalhador com habilidades manuais, e o resultado disso foi que seu salário diminuiu, O trabalho, além de cansativo, era perigoso, pois não havia nada que protegesse os trabalhadores, e eram comuns os acidentes que os faziam perder os dedos ou mesmo a mão em casos mais graves. Os afastados por problema de saúde não recebiam, pois o salário só era pago para aqueles que trabalhavam. Os que ficavam fisicamente incapacitados de exercer o serviço eram demitidos e outros trabalhadores contratados.
Na questão salarial, mulheres e crianças também trabalhavam e seus salárioseram, pelo menos, 50% menores do que os dos homens adultos. Muitos patrões preferiam contratar somente mulheres e crianças porque o salário era menor (e, por conseguinte, seu lucro maior) e essas eram mais sujeitas a obedecerem às ordens, sem se rebelarem.
Pergunta Dois
R: O segmento industrial se expandiu de forma expressiva a partir do XVIII, através da Primeira Revolução Industrial, na Inglaterra. Esse momento histórico ficou marcado pelas transformações no processo produtivo, que incorporou as máquinas (máquina a vapor), capazes de produzirem em série, e passou a utilizar fontes energéticas mais eficazes (como o carvão), Os países europeus foram os primeiros a se industrializarem, pois foi nesse continente que ocorreram as principais transformações nos modos de produção, portanto, esse processo se caracteriza como industrialização clássica. Os países emergentes são caracterizados por uma industrialização tardia, periférica, cujo desenvolvimento se intensificou após a Segunda Guerra Mundial (1945), esse é o caso do Brasil.
A expansão das indústrias está diretamente relacionada ao processo de urbanização e crescimento demográfico nas cidades, pois esse fenômeno exerce grande poder de atração para a população rural, fato que desencadeia os fluxos migratórios para as cidades. Outros aspectos da industrialização é o desenvolvimento de infraestrutura, transporte, comunicação, diversos ramos de serviços, degradação ambiental, entre outros.
Pergunta Três
R: Geograficamente, a Revolução Industrial, no que tange às transformações nos campos econômico, tecnológico e social, possibilitou uma nova forma de organização da sociedade, bem como deu início a uma nova forma de produção e consumo de bens e serviços.
A revolução, em seu início (meados do século XVIII), limitou-se à Inglaterra. Contudo, com os avanços alcançados, possibilitou novas transformações para além da Europa ocidental. Esses desdobramentos ficaram conhecidos como fases da Revolução Industrial e representam o desenvolvimento das sociedades mediante às tecnologias empregadas em cada período.
Contudo, é importante deixar claro que, apesar de ser apresentada em fases, a Revolução Industrial não teve ruptura, sendo, portanto, um processo contínuo de transformações socioeconômicas que transformou a produção capitalista.
Um dos principais agentes de produção e transformação do espaço geográfico na sociedade atual, sem dúvidas, é a atividade industrial, pois ela provoca efeitos sobre os movimentos populacionais e o crescimento das cidades; interfere nos tipos de produção no meio urbano e também no meio rural, entre outros.
Entende-se por industrialização o processo de transformação de matérias-primas em mercadorias ou bens de produção (esses últimos podendo ser novamente transformados) por meio do trabalho, do emprego de equipamentos e do investimento de capital. Obviamente, o crescimento da atividade industrial aumentou a demanda por matérias-primas e mais recursos naturais, por isso o ser humano passou a explorar ainda mais a natureza e, sobre ela e o espaço em geral, realizar cada vez mais intervenções e impactos.
Na visão de muitos autores no campo das Ciências Humanas, o processo de industrialização é sinônimo da era da modernidade, ou seja, a industrialização das sociedades marca, assim, a inserção delas no mundo moderno, a indústria é um dos principais agentes de transformação do espaço. Quando uma área antes não industrializada recebe um relativo número de fábricas, a tendência é receber mais migrantes para a sua área, acelerando a sua urbanização.
Com mais pessoas residindo em um mesmo local, gera-se mais procura pela atividade comercial e também no setor de serviços, que se expandem e produzem mais empregos. Entre outros aspectos positivos, menciona-se a maior arrecadação por meio de impostos (embora, quase sempre, as grandes empresas não contribuam tanto com esse aspecto).
Dentre os efeitos negativos da industrialização, podemos citar os impactos gerados sobre o meio ambiente, haja vista que, a depender do tipo de fábrica e das infraestruturas para ela oferecidas, são gerados mais poluentes na atmosfera e também nos solos e cursos d'água. Além disso, os incentivos fiscais oferecidos pelo poder público são criticados por fazer com que a população arque mais com os impostos do que as grandes empresas.
O poder de intervenção da indústria nas sociedades é tão elevado que até as suas modalidades de produção, ou seja, a forma predominante com que suas linhas de produção atuam, interferem na organização do espaço, gerando mais ou menos produtos e empregos, entre outros elementos. Na era do fordismo, a produção era em massa, com mais empregos situados no setor secundário; o que se transformou radicalmente na era do toyotismo.
Pergunta Cinco
R: O mundo tinha acabado de passar por uma série de transformações dramáticas ; os efeitos da Segunda Revolução Industrial ainda se expandiam pela Europa e serviram de munição para um dos conflitos mais sanguinários da história. Em caráter inédito, aviões foram utilizados em duelos aéreos, armas químicas acabaram empregadas como fator de dissuasão e tanques apoiaram os exércitos nas grandes batalhas. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, deflagrou a Primeira Guerra Mundial, que se estendeu até as 11h de 11 de novembro de 1918, com a assinatura do armistício, Baseada no aço e no ferro, nas comunicações e nos transportes, a Segunda Revolução Industrial, na década de 1880, criou um poder de fogo nunca antes visto;, explicou Jay Winter, professor de história pela Universidade de Yale (EUA). De acordo com ele, a Primeira Guerra Mundial foi dominada pela artilharia.

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