trabalho II

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ATENÇÃO – CASO FICTICIO – ISSO NÃO OCORREU 
A câmara legislativa do Distrito Federal, em meio a pandemia e a carência de recursos para o custeio da saúde resolveu abrir procedimento licitatório com vistas a reformar o gabinete dos deputados distritais, com valor orçado em R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais). De acordo com reportagem do Jornal Noticias noticiadas, o Presidente da câmara legislativa argumentou que “a reforma é necessária pois em virtude da pandemia percebeu-se a necessidade de computadores mais potentes, locais mais arejados e mais confortáveis para os deputados trabalharem”. Jose Janilson, brasileiro, professor, que teve sua mãe falecida em virtude da falta de materiais no SUS fixou revoltado com o ocorrido e procura você apresente ação cabível no intuito de impedir a licitação. Na qualidade de advogado contratado por José, apresente a ação cabível privativa de advogado.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE BRASÍLIA/DF
JOSE JANILSON, brasileiro, casado, professor, residente e domiciliado nesta cidade, à Rua que sobe desce, nº5, em pleno gozo de seus direitos políticos, por seu advogado infra assinado, conforme procuração anexa (doc. 01), aonde informa o endereço que recebe citações, intimações e demais documentos de praxe, vêm perante Vossa Excelência amparado no art. 5º, LXXIII, CF, 
propor AÇÃO POPULAR-7+3
Em face da câmara legislativa do Distrito Federal, com endereço para intimações na Rua XXX, n° XXX;
I- DOS FATOS 
A câmara legislativa do Distrito Federal, em meio a pandemia e a carência de recursos para o custeio da saúde resolveu abrir procedimento licitatório com vistas a reformar o gabinete dos deputados distritais, com valor orçado em R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais). Contudo por falta de materiais no SUS, infelizmente faleceu a mãe de Jose Janilson.
II- DO DIREITO
III- i DO CABIMENTO DA AÇÃO POPULAR
O art. 5°, inciso LXXIII, da CRFB, admite a ação popular, visando anular ato lesivo ao patrimônio público, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Pelos fatos narrados ficou perfeitamente demonstrada a lesão a Jose Janilson, viabilizando o ingresso da presente ação popular.
II. ii DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA
A ação popular tem previsão no art. 5° da CRFB, garantindo o seu ajuizamento por qualquer cidadão no regular gozo dos seus direitos políticos, o que é o caso do autor. Os réus apontados na ação são efetivamente os responsáveis pelo ato ilegal, conforme o art. 6° da Lei 4.717/65
Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
É notável a violação pois em meio a pandemia, o Presidente da câmara legislativa argumentou que “a reforma é necessária pois em virtude da pandemia percebeu-se a necessidade de computadores mais potentes, locais mais arejados e mais confortáveis para os deputados trabalharem”, sendo que no mundo todo precisa de material, leito de uti entre outros.
IV- DOS PEDIDOS
Requer-se a) O recebimento e o processamento desta Ação popular, por conter ato ilegal; b) a citação dos réus para apresentação de defesa; c) a intimação do ilustre representante do Ministério Publico; d) a procedência do pedido para condenar os réus a ressarcir os danos causados ao erário; Termos em que, pede deferimento.