Buscar

introdução a Freud - Paulo Bregantin 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 448 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 448 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 448 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 1
Conhecendo Freud
Psicanálise e as Relações 
Humanas
“tornar-te quem tu és”
Nietzsche
Paulo Bregantin 
 
 Mais de 27 anos dedicado ao cuidado de pessoas, 
sendo Psicanalista Clínico e RVP, formado pela SBPI. 
Inscrito no SINATEN sob o Nº CTN – SP 02358 e 
SINPESP Nº 801. Atende atualmente na Clinica 
Reciclar – Rua Silvia, 383 
 Pós Graduação em Clínica Psicanalítica no IPP (Instituto Paulista de 
Psicanálise). 
 Letras: Faculdades Tereza Martin e Uni' Santanna, 
 Pós graduado em PsicoSocioNeuroLinguistica.(Uni' Santanna) 
 Professor das teorias de Freud e Lacan na SBPI. 
 Qualificado como Practitioner em PNL, qualificado e certificado para 
ministrar o Curso de Estilos Comportamentais. 
 Fundador e Presidente da ABLL (Associação Beneficente Livre Louvor) 
 Co-Fundador do Caminho da Graça Estação São Paulo, onde desenvolve 
trabalhos espirituais. 
 Executive Manager da Empresa Radiomed Importação e Exportação 
Ltda., especialista em OPME na área de Neurointervencionismo. 
 Sócio Proprietário da DG Consulting – www.dgconsulting.com.br, 
 Escritor e Pensador, autor dos livros 
 Todos publicados em formato E-book. Nos sites: 
https://pt.scribd.com/pbregantine e http://portugues.free-
ebooks.net/search/Paulo+Bregantin 
 Vagas Rede do Bem: 
https://www.facebook.com/groups/VagasRedeDoBem/ 
 DG Consulting: https://www.facebook.com/dgconsultingoficial/ 
 Vídeos no Youtube 
https://www.youtube.com/channel/UC5HLULVBg9yV51ctXxiK9sQ 
 Colunista: http://horoscopovirtual.uol.com.br/artigos/autores/paulo-
bregantin 
 
 
AULA I
SOBRE FREUD E A PSICANÁLISE:
- Introdução aos conhecimentos das teorias de Freud.
- Conhecendo Freud – História
- Primórdios da Psicanálise/Regra fundamental
- O que é Psicanálise? O que é metapsicologia?
AULA II
PRIMEIRA TÓPICA
- Inconsciente (ICs)
- Pré-consciente ( Pcs)
- Consciente (Cs) 
SEGUNDA TÓPICA:
- ID
- EGO
- SUPEREGO
AULA III PULSÕES:
- Pulsão de Vida
- Pulsão de Morte
- Descargas(parciais)
- Libido/sexualidade
AULA IV MANIFESTAÇÕES DO ICs
- Parapraxias; Ato falho, lapso e chiste
- Sintomas;
- Sonhos: manifestação de desejos inconscientes; mecanismos ( condensação e deslocamento).
AULA V MECANISMOS DE DEFESA DO EGO:
- Função
- Freudianos: Conversão; formação reativa; isolamento; introjeção; projeção; racionalização; intelectualização; sublimação; negação.
AULA VI ESTRUTURA PSIQUICA – PSICOPATOLOGIAS:
- Instauração do mecanismo de defesa; alvo do desejo;
1- Neuroses:
- Histérica;
- Obsessiva
- Fóbica
2- Psicoses;
3- Perversão 
AULA VII Desenvolvimento da Sexualidade – O complexo de Édipo.
- Positivo; masculino e feminino 
- Negativo ou invertido;
- Completo
Leituras obrigatórias
• A obra de Freud completa os 23 volumes 
até o fim do curso.
• Os escritos de Freud foram publicados por 
diferentes editoras, com diferentes 
organizações. A mais utilizada é a Versão 
Standard Brasileira das Obras 
Psicológicas Completas de Sigmund 
Freud da Imago, com 23 volumes.
•VOLUME I - Publicções Pré-Psicanalíticas e Esboços Inéditos
•VOLUME II - Estudos Sobre a Histeria (1893-1895) Josef Breuer e Sigmund Freud
•VOLUME III - Primeiras Publicações Psicanalíticas (1893-1899)
•VOLUME IV - A Interpretação de Sonhos (1900)
•VOLUME V - A Interpretação de Sonhos (Continuação)
•VOLUME VI - A Psicopatologia da Vida Cotidiana
•VOLUME VII - Um Caso de Histeria e Três Ensaios Sobre Sexualidade
•VOLUME VIII - Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente (1905)
•VOLUME IX - Delírios e Sonhos na "Gradiva" de Jensen (1907 [1906])
•VOLUME X - Duas Histórias Clínicas ("O Pequeno Hans" e "O Homem dos Ratos")
•VOLUME XI - Cinco Lições de Psicanálise (1910[1909])
•VOLUME XII - O Caso de Schreber e Artigos Sobre Técnica
•VOLUME XIII - Totem e Tabu e Outros Trabalhos
•VOLUME XIV - A História do Movimento Psicanalítico
•VOLUME XV - Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise (1915-1917)
•VOLUME XVI - Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise (Continuação)
•VOLUME XVII - Uma Neurose Infantil
•VOLUME XVIII - Além do Princípio de Prazer
•VOLUME XIX - O Ego e o Id
•VOLUME XX - Um Estudo Autobiográfico
•VOLUME XXI - O Futuro de uma Ilusão
•VOLUME XXII - Novas Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise
•VOLUME XXIII - Moisés e o Monoteísmo
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume01.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume02.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume03.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume04.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume05.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume06.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume07.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume08.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume09.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume10.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume11.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume12.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume13.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume14.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume15.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume16.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume17.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume18.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume19.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume20.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume21.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume22.htm
http://lacan.orgfree.com/freud/freudlivros/freudvolume23.htm
Obras de Freud
• A interpretação dos sonhos, primeira parte, 1900
• A interpretação dos sonhos, segunda parte, 1900
• Sobre a psicopatologia da vida cotidiana, 1901
• Um caso de histeria, 1901
• Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, 1905
• Os chistes e sua relação com o inconsciente, 1905
• Cinco lições de psicanálise, 1910
• Leonardo da Vinci, 1910
• O caso Schereber, 1911
• Totem e tabu, alguns Pontos de Concordância Entre a Vida mental dos Selvagens e 
dos Neuróticos, 1913
• Além do princípio do prazer, 1920
• O ego e o ID, 1923
• O Futuro de uma Ilusão, 1927
• O mal-estar na civilização, 1930'
• Moisés e o monoteísmo, 1939
• Esboço de psicanálise, 1940
Principais pacientes de Freud
• Esta é uma lista parcial de pacientes cujos estudos de caso 
foram publicados por Freud.
• Anna O. = Bertha Pappenheim (1859-1936), paciente de 
Breuer, tratada pelo método catártico (livre associação de 
ideias).
• Cäcilie M. = Anna von Lieben
• Dora = Ida Bauer (1882-1945)
• Frau Emmy von N. = Fanny Moser
• Fräulein Elizabeth von R.
• Fräulein Katharina = Aurelia Kronich
• Fräulein Lucy R.
• O pequeno Hans = Herbert Graf (1903-1973)
• O homem dos ratos = Ernst Lanzer (1878-1914)
• O homem dos lobos = Sergei Pankejeff (1887-1979)
Principais discípulos de Freud
• Carl G. Jung
• Wilhelm Reich
• Anna Freud
• D.W. Winnicott
• Ernest Jones
• Melanie Klein
• Jacques Lacan 
• Entre outros admiradores, amigos, inimigos...
Leituras prévia recomenda:
• As cinco lições de Psicanálise.
• O Inconsciente – A história do 
movimento psicanalítico, artigos sobre 
metapsicologia e outros trabalhos – ( 
1914-1916) Edição Standard Brasileira 
das Obras Psicológicas Completas de 
Sigmund Freud, v. 14). P. 191-233.
• A divisão do Ego no processo de 
defesa ( 1940) – livro Moisés e o 
monoteísmo, esboço de psicanálise e 
outros trabalhos( 1934-1939). volume 
23 p. 309-312
• O sonho é a realização de um desejo 
– Interpretação dos sonhos. Cap. 3.
• A psicologia dos processos oníricos –
A interpretação dos Sonhos. Cap. 7.
• A etiologia da histeria ( 1896). 
Primeiras publicações psicanalíticas 
(1893-1899). volume 3 p. 176-203.
• Atos obsessivos e práticas religiosas ( 
1907) Gradiva de Jensen e outros 
trabalhos. Volume9 – pág. 121-131.
• Obsessões e fobias: Seu mecanismo 
psíquico e sua etiologia ( 1895) 
Primeiras publicações psicanalíticas. 
Volume 3 p. 73-86
• A dissolução do Complexo de Édipo ( 
1924). O Ego e o Id, uma neurose 
demoníaca e outros trabalhos. V. 19. 
p. 213- 224
Aula 2
Um pouco sobre a vida de Freud
SIGISMUND SCHLOMO FREUD
Introdução a Psicanálise
Paulo Bregantin
Sobre a infância e vida de Freud
• Nasce em 1856 – Filho de Jakob e Amalie Freud. ( seu pai era bem mais velho 
que sua mãe).
• Freud era o mais velho dos filhos de Amalie-mãe. 
• O pai de Freud se casou três vezes.
• E, teve muitos filhos... Isso causou muitos problemas para Freud.
• Quando Freud nasceu seu pai já tinha dois filhos adultos. Um deles ( Emanuel), 
era casado e tinha filhos.
• O melhor amigo da infância de Freud era John que na realidade era seu 
sobrinho ( um ano mais velho que Freud). 
• A mãe de Freud tinha quase a mesma idade de seus irmãos adultos. Com 
certeza, isso influenciou Freud a vida toda. Inclusive pelas relações humanas.
Há quatro fatos importantes sobre a infância de Freud.
• 1- A mãe o adorava e tinha certeza de que ele seria um grande homem
• 2- O seu pai não era um sucesso, o que trouxe alguns problemas e 
causou um certo trauma.
• 3- A sua família era judia, mas vivia numa sociedade antissemita.
• 4- Todos da sua família queriam que ele fosse bem-sucedido, 
encorajando-o a ser ambicioso.
• Obs. Esses fatores influenciaram de várias maneiras o pensamento de Freud. Na verdade, 
muita gente argumenta que é impossível separar a sua obra de seu perfil psicológico. A obra é 
Ele mesmo e, Ele mesmo é sua própria obra. 
Sobre a infância e vida de Freud
• Freud era judeu porém não pratica. E, teve muita influencia por uma 
empregada que era católica devota.
• Mais tarde Freud passou a ter muito interesse pelas histórias bíblicas e, 
escreveu vários artigos a respeito.
• A família muda-se para Viena, por motivos financeiros. Freud viveria lá 78 anos 
de sua vida. 
• Freud era um menino prodígio e era sempre o primeiro da classe. Lia muito e, 
aprendeu várias línguas sozinho
• Freud tinha um quarto somente dele e, as irmãs dormiam juntas em outro 
quarto. 
• Freud sofreu muita influencia em Viena pois era um judeu do século XIX 
morando em um local antissemita.
As quatro fases principais da obra de Freud
• Estudos sobre a histeria a partir de sua prática profissional ( 
1886), até o rompimento com Breuer. (1895).
• Autoanálise e formulação de sua teoria ( 1895 – 1899) –
Interpretação de Sonhos.
• Primeira Tópica – A criação do inconsciente ( Ics), pré-consciente 
(Pcs) e Consciente ( Cs ). (1900 – 1914).
• Segunda Tópica – Criação do ID, EGO e SUPEREGO. Ampliação e 
modificação das ideias anteriores (1914-1939)
Como Freud se autodescrevia?
• Alguns diziam que Freud era filósofo – Mas ele não aceitou 
isso.
• Outros diziam que era um cientista – porém ele usou a ciência 
até achar a psicanálise – segundo ele mesmo.
• Ele se auto declarava um “Arqueólogo”, “era como cavar a 
psique humana atrás de pistas que me ajudassem a entender 
os mitos e mistérios da cultura. A maioria está escondida sob a 
superfície.”
• Ele era um descobridor da mente e das doenças que afetam o 
comportamento: “nada mais, nada menos do que isso”
Freud decide ser médico e depois pesquisador
• Entrou na faculdade em 1873 em Viena. Depois foi para o 
laboratório de pesquisa, onde começou a procurar as gônadas 
das enguias. Todos achavam que elas não possuíam esse 
órgão.
• Dissecou centenas de enguias – já era um cientista completo. 
Metódico – rigoroso – perfeccionista – procura até achar.
• Freud foi aluno de Ernst Wilhelm Brucke – influenciador do 
determinismo.
• Mais tarde larga o laboratório e vai para o consultório pois queria 
ganhar dinheiro. 
É impossível separar psicanálise de Freud.
• Freud cria o termo psicanálise em 1896, depois de um longo 
esforço para elaborar as suas ideias sobre as causas da neurose 
e de outros distúrbios mentais. 
• A psicanálise está divida em três áreas:
• 1- Um tipo de terapia, cujo objetivo é diminuir o sofrimento e que 
está baseada em diversas teorias sobre o inconsciente e a sua 
interpretação.
• 2- Uma teoria geral sobre o desenvolvimento e funcionamento da 
personalidade humana.
• 3- Um conjunto de teorias sobre o funcionamento do homem e da 
sociedade, baseado na importância dos 2 primeiros itens para 
compreender a civilização. 
Aula 3
Histórico da psicanálise
Histórico – Como Tudo começou...
• Sugestão x Associação Livre
• Histeria, Charcot, Breuer, Anna O.
• A histeria é uma neurose de conversão caracterizada por sintomas 
físicos (dormência/paralisia de um membro, perda da voz ou 
cegueira), quando a pessoa desfruta de plena saúde física.
• O neurologista francês, Jean Martin Charcot, interessado no 
tratamento da histeria, a qual considerava como uma verdadeira 
moléstia que atingia a homens e mulheres, tentou livrar seus 
pacientes de pensamentos indesejáveis, através de sugestão 
hipnótica.
Primórdios da Psicanálise
• Breuer e Freud publicaram suas descobertas e teorias em Estudos sobre 
a Histeria (1895). Consideravam que os sintomas histéricos ocorriam 
quando um processo mental caracterizado por intensa carga de afeto ficava 
bloqueado, impossibilitado de expressão, através da via normal da 
consciência e dos movimentos. Esse afeto 'estrangulado' percorria vias 
inadequadas e derramava-se sobre a inervação somática(conversão).
• Os autores afirmavam que esses sintomas, substitutos de processos 
mentais normais, tinham sentido e significado, sendo causados por desejos 
insconscientes e lembranças soterradas. Dado que essas idéias 
patogênicas, descritas como traumas psíquicos, eram oriundas de um 
passado remoto, as histéricas sofriam de 'reminiscências' que não tinham 
sido elaboradas.
• A pedra angular dessa teoria era a hipótese da existência de processos 
mentais inconscientes, que seguem leis que não se aplicam ao 
pensamento consciente. Posteriormente, um entendimento mais 
aprofundado desses processos viria a esclarecer produções psicológicas 
previamente incompreensíveis, como é o caso dos sonhos.
A Regra Fundamental
• Considerando a hipnose inadequada, Freud aprimorou os métodos de 
Breuer, baseado numa crescente compreensão clínica das neuroses. Ele 
percebeu que o êxito do tratamento dependia da relação paciente x 
médico, cabendo a este tornar consciente o inconsciente.
• Freud considerava que pensamentos perturbadores e anseios conflitantes 
eram mantidos inconscientes (repressão), mas mesmo assim causavam 
fortes sentimentos de culpa e intensa ansiedade, interferindo na atividade 
mental consciente, consumindo energia psíquica vital em busca de 
liberação. Por serem incompatíveis com os padrões normais do indivíduo, 
este se sentiria compelido a defender-se contra essas ideias intrusivas e a 
liberação desses impulsos, a fim de manter seu equilíbrio interno 
(mecanismos de defesa).
• Freud insistia para seu paciente lhe dizer tudo que lhe ocorresse à mente 
(associação livre), a despeito de quão irrelevante ou potencialmente 
embaraçosa a ideia pudesse lhe parecer.
A Regra Fundamental
• Ao entregar-se à sua própria atividade mental insconsciente (atenção flutuante), 
Freud acompanhava o fluxo inconsciente das produções mentais do paciente, a fim 
de estabelecer conexões entre o fio associativo das comunicações alusivas e as 
lembranças esquecidas.
• Ocasionalmente, o paciente poderia omitir o material considerado absurdo, 
irrelevante e vivenciado como desagradável e precisamente essa lacuna na 
comunicação revelaria que a associação era evitada (resistência) devido ao seu 
potencial evocativo para trazer lembranças submersas à superfície da consciência, 
tornando emergente o significado oculto, previamente inacessível.
• Em 1897, percebeu que, ao invés de serem lembranças de acontecimentos reais, 
esses eventos eram resíduos de impulsos e desejos infantis(fantasias). E concluiu, 
portanto, que a ansiedade era consequência da libido reprimida, a qual encontrava 
expressão em vários sintomas.
• Em contato com vivências internas, num estado de regressão, o analisando passava 
a se relacionar com o analista, como se este fosse uma figura do seu passado
(transferência), frequentemente revivendo com grande intensidade emocional 
'eventos' esquecidos de longa data.
Freud e a criação da Psicanálise
• 1- Biologia – Charles Darwin e a Teoria da Evolução. Esta revolução na 
biologia contagiou as outras ciências e Freud foi muito influenciado por 
ela, principalmente no que diz respeito à noção de desenvolvimento, a 
ideia de estágios sucessivos, ao determinismo biológico e aos conceitos 
de regressão e fixação. A importância que Freud dá ao evolucionismo e 
à biologia é típica do século XIX.
• 2- Positivismo – Mentalidade que dominava a ciência do século XIX. 
Segundo o positivismo, a ciência só pode lidar entidades observáveis, 
ao alcance direto da experiência. Os positivistas procuram elaborar leis 
gerais que descrevam as relações entre os fenômenos. A filosofia pegou 
emprestado esta abordagem das ciências naturais e ela passou a 
influenciar quase todo tipo de pensamento. Freud tentou aplica-la à 
mente, procurando determinar com precisão algo que era abstrato. 
Freud e a criação da Psicanálise
3- Psicologia – A psicologia é uma área bastante ampla, e as ideias básicas são 
antigas. A Psicologia da Associação ( a noção de que cada ideia está ligada a outras 
ideias e forças) já tinha sido desenvolvida por Berkeley, Hume e outros filósofos. A 
psicologia estudava o funcionamento da mente, mas, influenciada pelo positivismo, 
procurava comprovar suas descobertas através de experiências e buscava o 
determinismo. Wiljem Wundt ( 1832-1920) publicou uma obra importante: Princípios 
de psicologia fisiológica. O Livro chama atenção para a importância do determinismo 
biológico da experimentação. 
4- Psiquiatria – A psiquiatria é uma ciência mais recente do que a psicologia e se 
desenvolveu rapidamente no final do século XIX. Era mais radical e estava 
interessada numa nova visão da mente. Tratava de algumas doenças que a medicina 
oficial não levava em consideração: ex.; a histeria, a letargia e a catalepsia. A 
psiquiatria também estudava a origem das doenças nervosas, chegando, assim, à 
ideia de energia mental. Emil Kraepilin(1856-1926) publicou um compêndio (1883), 
que fazia uma síntese da psiquiatria moderna – ele chega a falar da esquizofrenia –
ele tentou encontrar uma definição cientifica para as doenças mentais.
Duas hipóteses fundamentais
• Aquilo que chamamos de teoria psicanalítica é, um corpo de hipóteses a respeito do 
funcionamento e do desenvolvimento da mente no homem.
• É importante compreender que a teoria psicanalítica se interessa tanto pelo 
funcionamento mental normal como pelo patológico.
• Determinismo psíquico: Na mente como de natureza física, nada acontece por 
acaso, eventos mentais que podem parecer fortuitos (que acontece por acaso), o 
são apenas na aparência. Não existe descontinuidade na vida mental. 
• Em relação aos fenômenos psíquicos que acontecem, devemos sempre perguntar-
nos “o que os provocou? Por que aconteceu assim?”
• Freud também usou o principio do determinismo psíquico para explicar as imagens 
dos sonhos e a significativa coerência com o restante da vida psíquica da pessoa 
que sonha.
• Cada sintoma neurótico apresentado pelo paciente, é provocado por outros 
processos mentais, embora o paciente não se dê conta do fato.
Duas hipóteses fundamentais
• Inconsciente: Podemos dizer que se trata de eventos ou processos psíquicos dos 
quais o indivíduo não se da conta, ou seja, são inconscientes.
• O fato de tanta coisa ser inconsciente, responde pela aparente descontinuidade da 
nossa vida mental 
• Todos os métodos para estudar tais fenômenos são indiretos 
• O método mais eficiente e de maior confiança de que dispomos para estudar os 
processos mentais inconscientes é a técnica que Freud desenvolveu durante vários 
anos. A técnica da Psicanálise. 
Inicios clínicos de Freud
• Como o próprio Freud nos relata em seu esboço autobiográfico de 1925, ele começou 
sua carreira médica como neuroanatomista (ciência que estuda as estruturas do 
sistema nervoso) onde era muito competente. No entanto, diante da necessidade 
ganhar a vida, iniciou a prática médica como neurologista.
• Tratava de pacientes que hoje chamaríamos de neuróticos psicóticos. 
• No tempo em que Freud começou a clinicar, não havia uma forma de tratamento 
psiquiátrico orientado racionalmente.
• Foi somente durante a última metade do século dezenove que a medicina, como era 
ensinada nas universidades, mostrou-se claramente superior nos seus resultados à 
naturopatia, Ciência Cristã, homeopatia ou superstição popular.
• Freud utilizou os métodos de tratamento mais científicos que estavam à sua 
disposição.
• Para sintomas histéricos, por exemplo, empregou os tratamentos elétricos 
preconizados pelo grande neurologista Erb, que depois, pelo fato de não ter 
resultado, os abandonou.
Freud e Charcot
• Freud ganha uma bolsa para estudar na França em 1885.
• Charcot neurologista famoso e trabalhava em uma pesquisa com 
vítimas de histeria. Charcot conseguia provar que os sintomas 
histéricos NÃO tinham origem anatômica. Mostrou que pacientes 
histéricos poderiam fazer seus sintomas desaparecerem e 
reaparecerem quando eram hipnotizados.
• Freud se depara com um fato que revolucionaria o tratamento da 
histeria das doenças mentais. 
• Os sintomas da histeria NÃO eram biológicos e nem mecânico e sim 
da mente. 
Freud e Josef Breuer
• Josef Breuer era um médico que trabalhava com pacientes histéricos e utilizava a hipnose. 
Ele ajuda muito Freud no início enviando pacientes e até ajuda financeira. 
• Essa parceria rende a paciente Anna O. e o Livro Estudos sobre a histeria ( 1895). 
• As mais importantes descobertas deles foram: 
a- o gatilho que acionava a histeria também poderia ter uma origem psicológica.
b- os pacientes não se lembram dos eventos da histeria. 
• Freud com essas informações começa a pensar na noção dos processos inconscientes 
de memória e na ideia de repressão. Constatou também mais de uma vez que depois de 
trabalhar uma memória, ou dela se fazer consciente através da hipnose, ela 
desaparecia. 
• A única maneira de explicar ( segundo Freud) isso era reconhecer o fato de que as 
memórias são reprimidas e distorcidas. O grande avanço nesse ponto foi o 
desenvolvimento da noção de RECALQUE ( ligada a sexualidade). 
Freud e Josef Breuer
• Em 1886 Freud faz a palestra sobre HISTERIA 
masculina na sociedade de medicina de Viena.
• A pergunta de Freud era: De onde vem a resistência? 
Freud chega a conclusão que vem dos desejos 
sexuais que não queremos admitir.
• Breuer não aceita essa hipótese. 
• A palestra é um desastre*. 
*A sexualidade recalcada não podia ser um assunto popular numa época que dava uma importância 
enorme à respeitabilidade. 
Importancia de Bernheim
Freud se lembra de uma experiência do hipnotizador francês Bernheim. 
Bernheim demonstrara a um grupo do qual Freud fazia parte que a 
amnésia de um paciente, durante suas experiências hipnóticas, podia ser 
removida sem voltar a hipnotizar o paciente, ao instá-lo a recordar aquilo 
que afirmava que não podia. Se a insistência era bastante persistente e 
poderosa, o paciente acabava por relembrar o que havia esquecido sem 
ser reipnotizado. Freud deduziu com base nisso, que poderia ser capaz 
também de remover a amnésia histérica sem hipnose e começou a fazê-
lo. A partir desse início, desenvolveu a técnica psicanalítica, cuja essência 
consiste em que o paciente empreende a comunicação ao psicanalista de 
quaisquer pensamentos, sem exceção, que lhe venham à mente 
abstendo-se de exercer sobre eles uma orientação consciente ou uma 
censura.
Freud e Wilhelm Fliess• Em 1887 – Freud tem uma filha e ganha alguns pacientes e 
um amigo, um certo Wilhelm Fliess – otorrino de Berlim. 
Conheceram em Viena. Fliess assite a uma aula de Freud e 
começam uma amizade e várias cartas – depois vendias pela 
esposa de Fliess. 
• “Um amigo íntimo e um inimigo odiado sempre foram 
requisitos necessários de minha vida afetiva.” Freud –
Interpretação dos sonhos
• É quando Freud chega a conclusão que todas as crianças 
são violentadas pelos pais. Faz uma palestra em Viena sob o 
tema: Teoria da Sedução. 
• Em 1897 Freud abando essa ideia e assume culpa por ter 
dito coisas absurdas 
A morte do seu pai Jacob
• Em 1896 morre o pai de 
Freud
• Começo da auto análise
• Estudo do Recalque
• Catexia – Anicatexia
• Começo da Psicanálise 
propriamente dita. 
• O retorno do recalcado:
• Os sentimentos recalcados 
que tinha do pai como: 
rivalidade, ciúmes, ambição 
e ressentimento, voltaram 
sob a forma de remorso, 
vergonha, impotência e 
inibição.
• A auto analise seria encarar 
esses fantasmas e foi o que 
ele fez. (1896 – 1899).
Conclusões da auto analise de Freud
• O inconsciente do adulto era formado pela criança que se esconde 
dentro de cada um. 
• O amor pela mãe
• A rivalidade com o pai
• O medo de castração
• Isso se manifestava através dos sonhos e do inconsciente. Ele 
aplicou nele mesmo a Associação livres de ideias e palavras ( que 
se tornaria a marca registrada da psicanálise) e a interpretação de 
seus próprio sonhos ( que se tornaria também a marca da 
psicanálise).
• No final da auto analise Freud começa a escrever a interpretação 
dos sonhos e torna-se uma outra pessoa com certezas das suas 
descobertas e afirma em 1900 “ o mistério da alma humana estava 
nos dramas psíquicos da infância. Bastava desvendá-las para 
chegar a uma cura.”
Aula 4
O que é Psicanálise – a Primeira Tópica.
Psicanálise – O que é??
DEFINIÇÃO
Psicanálise é o nome de:
1. um procedimento para investigação 
de processos mentais, praticamente 
inacessíveis de outra forma, 
especialmente vivências internas e 
profundas como pensamentos, 
sentimentos, emoções, fantasias e 
sonhos;
2. um método (baseado nessa 
investigação) para o tratamento das 
neuroses;
3. um acúmulo sistemático de 
conhecimentos sobre a mente, 
obtidos através desse procedimento, 
que gradualmente está se tornando 
uma nova ciência. 
Como Freud chegou a METAPSICOLOGIA?
Primeira tópica
• Estrutura: Consciente e Inconsciente 
• Teoria: Ab-reação*
• Método: Hipnose
• Técnica: Catarse e superação do trauma.
• Depois acontece a descoberta do Pré-consciente e as repressões
Estrutura: Cs, PCs e Ics
Segunda Tópica: 
• Estrutura: ID, EGO e SUPEREGO
• Método: Associação Livre de ideias
• Técnica Interpretação e ressignificação de representações; transferência; resistência
*substantivo feminino
psic descarga emocional pela qual um indivíduo se liberta do afeto que acompanha a recordação de um acontecimento traumático 
[Pode ser provocada, por exemplo, por hipnose, ou ocorrer de forma espontânea no decorrer do processo psicoterápico.].
PRIMEIRA 
TÓPICA
Pcpt = Perceptivo
Mnem= Traços de Memória
Ics= Inconsciente
Pcs= Pré Consciente 
M= Motor.
Esquema de percepção – Consciência – Freudiana.
Freud: O Inconsciente (1915*)
• capítulo VI percebemos alguns pontos que se referem, assim como o título 
do artigo, à comunicação entre os dois sistemas (Cs. e Ics). Neste capítulo 
Freud nos traz uma nova etapa que poderá interferir ou não na passagem 
da representação do Ics. para o Cs, passando pelo Pcs.
• Dessa forma, chega-se primeiro ao Inconsciente, (o primeiro traço depois 
da percepção e dos traços mnêmicos), depois passa-se pelo Pré-
consciente e só depois se chega à consciência. Entre o Ics. e o Pcs. fica a 
barreira do recalque. O que Freud trás de novo agora é que entre o Pcs. e 
o Cs. existe mais uma barreira, que ele chama de Censura.
• Temos então três barreiras. Uma primeira entre o Ics e o Pcs que se chama 
recalque (Verdrängung); uma segunda entre o Pcs e o Cs que é a censura 
(Zensur); e uma outra externa ao sujeito, muito mais próxima de questões 
sociais e culturais – a repressão (Unterdrückt). Cada uma delas parece 
cumprir um papel diferente.
Freud: O Inconsciente (1915*)
• “Constitui fato marcante que o Ics. de um ser humano possa reagir 
ao de outro, sem passar através do Cs.” (Freud, 1915/1974, p.219-
220). Aqui e em outros pontos de sua obra ele nos traz sua 
concepção de que o Ics. está dentro de cada sujeito, é individual, e 
esse Ics. pode afetar o de outra pessoa. 
• Jacques Lacan, no que se refere ao Inconsciente constrói outra 
conceituação, e um dos atributos do Inconsciente em Lacan é que 
ele é estruturado como uma linguagem, e tem um caráter 
transindividual, mas isso é assunto para outro momento.
* http://conexoesclinicas.com.br/wp-content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-completas-imago-
vol-15-1915-1916.pdf – páginas: 219 – 220. 
•
http://conexoesclinicas.com.br/wp-content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-completas-imago-vol-15-1915-1916.pdf
Inconsciente - ICs
• É Constituído na primeira 
infância.
• Somente do desprazer vai 
para o Ics.
• O que é do Ics não se lembra, 
se repete.
• O Ics NÃO tem palavra, tem 
outra linguagem ( que o 
analista precisa conhecer)
• O Psicanalista te como 
trabalho ver e ouvir o que não 
se mostra e não se diz. 
• O Ics faz cadeias associativas 
entre ideias por meio do 
processo de representação, 
por isso, pode ser acessado 
por meio da ASSCIAÇÃO 
LIVRE DE IDEIAS.
• O Ics é um modo de 
funcionamento, NÃO uma 
estrutura física. 
Aula 5
MENTE
Dinâmica
Pré-Consciente
Inconsciente Consciente
Diz respeito à capacidade de ter 
percepção dos sentimentos, 
pensamentos, lembranças e fantasias 
do momento;
pré-consciente- relaciona-se 
aos conteúdos que podem 
facilmente chegar à 
consciência;
inconsciente- refere-se ao material não 
disponível à consciência
Duas hipóteses de Freud:
A existência do Inconsciente
O determinismo psíquico
Definição de Metapsicologia
Por FREUD
• "Metapsicologia é a psicologia que 
leva aos bastidores da consciência"
(Carta 84, de Freud a Fliess)
• "Quando logramos descrever um 
processo psíquico em seus 
aspectos dinâmico, topográfico e 
econômico, devemos falar dele 
como uma apresentação 
metapsicológica" (Freud, S. O 
Inconsciente, 1915)
Como Freud chegou a 
Metapsicologia/Psicanálise?
• Há dois percursos que caracterizam 
a sua obra
• 1) o clínico, no qual estrutura 
apontamentos técnicos, casos 
clínicos e exemplificações 
extraídos do cotidiano, através de 
sua observação clínica apurada e 
de sua sensibilidade 
• 2) o teórico, cuja estrutura é 
construída afastada da clínica, 
compondo-se por pressupostos 
teóricos e hipóteses referenciais. 
Todas as referências extraídas da 
clínica são acrescidas dos 
desdobramentos próprios 
decorrentes dos desenvolvimentos 
das idéias, do pensar. A teoria vai, 
portanto, para além da clínica.
Como Freud chegou a 
Metapsicologia/Psicanálise?
• Metapsicologia significa, 
exatamente, o conhecimento a 
seguir da alma; a revelação que 
vem depois da alma . Logos, cuja 
tradução é razão, conhecimento, 
pode também ser traduzido por 
revelação.
• Meta, que significa depois de, a 
seguir de, possui também o sentido 
de sucessão.
• Psiquê, cujo significado é alma, 
espírito, pode ser entendida como 
"sopro de vida".
IDÉIAS CONCEITOS
• Na Metapsicologia encontra-se 
toda a construção da teoria 
freudiana, bem como o modelo 
de funcionamento psíquico e os 
objetos necessários ao seu 
funcionamento, ou seja, os 
objetos metapsicológicos 
dividindo-se em três aspectos:
• o dinâmico, 
• o econômico, 
• o inconsciente/ Recalque.
METAPSICOLOGIA
IDÉIAS-CONCEITOS
DINÂMICO
ECONÔMICO INCONSCIENTE
RECALQUE
O Dinâmico - Pulsão
• Pulsão é uma "idéia-conceito" fundamental da Metapsicologia e pode ser 
compreendida como força ou energiapsíquica constante 
• As pulsões, enquanto forças dinâmicas, são compostas de afeto, que seria a própria 
intensidade da pulsão e de representações. As pulsões possuem algumas 
qualidades:
a) uma pressão constante, que seria a própria essência propulsora da pulsão;
b) um alvo, uma meta, que seria a satisfação alcançada somente com 
o cancelamento da estimulação;
c) um objeto, que é aquilo que permite o alcance do alvo e,
d) uma fonte, que seria um estímulo corporal, uma fonte somática. Não importa 
muito aqui a ordem ou a localização. O que importa é que a estimulação 
seja originada em um processo somático (o corpo como um todo ou partes 
do corpo).
O que é Catexia?
• Catexia (do alemão besetzung; em inglês cathexis) é o processo pelo qual 
a energia libidinal disponível na psique é vinculada à representação mental 
de uma pessoa, ideia ou coisa ou investida nesses mesmos conceitos. Em 
outras palavras, a raiva que se sente contra uma pessoa é uma catexia ou 
fixação de energia na representação mental dessa pessoa (e não nela 
como objeto externo)
• Juntamente com o conceito de libido, Sigmund Freud dedicou os seus 
estudos a definir a catexia. Uma vez que a libido foi catexizada, ela perde 
sua mobilidade original e não pode mais ser alternada para novos objetos, 
como normalmente seria possível, ficando enraizada na parte da psiquê
que a atraiu e reteve.
• Estudos psicanalíticos sobre o luto interpretam o desinteresse por parte dos 
sobreviventes sobre as ocupações normais e a preocupação com o recente finado 
como uma migração da libido dos relacionamentos habituais e cotidianos e uma 
catexia extrema na pessoa perdida. Catexia é relacionada a sentimentos 
de amor, ódio, raiva, entre outros relacionados ao objeto. A decatexia é o processo 
inverso, a frieza total em relação ao objeto como ocorre na depressão, marcada por 
apatia e desinteresse.
Entendendo...
• A definição apresentada por 
Freud no artigo "As pulsões e 
suas vicissitudes" (1915), na qual 
afirma que "a pulsão é um 
conceito cuja origem situa-se 
entre o psíquico e o somático". 
• Situando-se fora do campo 
psíquico ou, beirando a fronteira 
entre o psiquismo e o 
corpo, conclui-se que as pulsões 
não devem, portanto, submeter-
se às leis que regem o 
funcionamento psíquico. 
• São intensidades anárquicas, 
alheias, irrompem no psiquismo 
através das representações. 
Entendendo...
• Há quatro caminhos que as pulsões 
podem percorrer para alcançar a 
consciência
1) a transformação no contrário; 
2) o retorno para a própria pessoa; 
3) o recalque e, 
4) a sublimação
Freud cria então: 
A Pulsão de Vida Prazer - Eros 
A Pulsão de Morte – Tanatus .
No psiquismo dois grandes sistemas de 
funcionamento: o Inconsciente e, o Pré-
Consciente/Consciente.
Pulsão de morte
• Energia (libidinal) desligada, livre, sem 
objeto.
• Origina-se na desnaturalização do instinto 
de defesa ( da agressividade ).
• Cria o movimento em busca da descarga, 
a busca da satisfação.
Pulsão de vida
• Origina-se na desnaturalização do instinto 
sexual ( procriação).
• Portanto, relaciona-se diretamente com a 
libido/desejo.
• Escolhe o objeto, que será representante 
desse afeto inconsciente na consciência.
Pulsão de Vida e Morte
• Assim o movimento que gera a 
necessidade de uma representação é 
trabalho da PULSÃO DE MORTE mas a 
formação da representação em si é 
trabalho da PULSÃO DE VIDA.
Pulsão de Vida e Morte
• O processo de REPETIÇÃO decorre do 
funcionamento da PULSÃO DE MORTE.
• A PULSÃO DE VIDA não é o contrário da 
DE MORTE. 
• A PUSLÃO DE VIDA está a serviço da 
PULSÃO DE MORTE.
Pulsão de Vida e Morte
• A PULSÃO DE MORTE é pura pulsão criadora.
Os textos que falam das pulsões de Vida e Morte:
• Além do Princípio de Prazer – sobre pulsão de 
Vida – Eros.
• Mal-estar da Civilização – sobre pulsão de 
Morte – Thanatos.
Entendendo...
• A intensidade da vivência determina a 
intensidade da falta, que determina a 
intensidade do desejo, que determina a 
intensidade da pulsão, que determina a 
intensidade da descarga.
Aula 6
Aspecto Econômico
• Este aspecto relaciona-se diretamente aos movimentos de 
regulação da quantidade de energia utilizada nos processos 
mentais através do princípio do prazer-desprazer, que também 
ampliam-se com a concepção dos aspectos estruturais da 
mente:
ID
EGO
SUPEREGO
desejos
EU
censura
Entendendo...
• A partir de 1920 Freud começa a 
trabalhar diretamente com a 
teoria estrutural do psiquismo, 
composta por três instâncias: 
• o Id, que seria o pólo pulsional 
da personalidade; 
• o Ego, que seria o mediador 
entre as exigências do Id e as 
possibilidades da realidade e, 
• o Superego, que seria a 
instância crítica, julgadora
Entendendo ID...
• Id - o sistema original
• É herdado
• É o reservatório de energia 
psíquica
• É a parte instintiva da 
personalidade
• Não tem nenhum 
conhecimento da realidade 
objetiva – é egoísta
• Busca permanentemente 
descarregar a tensão – opera 
segundo o Princípio do Prazer
Entendendo...EGO
• Ego servo de 3 senhores
• Origina-se para lidar com o 
mundo externo
• Distingue o interno do externo
• Obedece ao princípio da 
realidade – é capaz de adiar 
gratificação
• Opera através do processo 
secundário
• Controla as funções cognitivas 
e intelectuais
• É o executivo da 
personalidade 
Entendendo SUPEREGO
Superego o defensor da moral
• Representa os valores da 
sociedade
• É a força moral da personalidade
• Desenvolve-se a partir das 
recompensas e punições dos pais
• Busca perfeição e não prazer
• Composto por 2 subsistemas: 
1. Ideal do Ego
2. Consciência
Como funciona?
Conflito Psíquico
• Superego
Pessoas legais não fazem isso
• Ego
Eu posso achar um meio-termo
• Id
Eu quero agora!
Aula 7
Traço do Recalque
Cs
ICs
1º traço
mnêmico
tempo
Traço do Recalque
Cs
ICs
1º traço
mnêmico
R
e
c
a
lq
u
e
s
e
c
u
n
d
á
rio
 
R
e
c
a
lq
u
e
s
e
c
u
n
d
á
rio
 
R
e
c
a
lq
u
e
s
e
c
u
n
d
á
rio
 
R
e
c
a
lq
u
e
s
e
c
u
n
d
á
rio
 
tempo
traço
mnêmico
traço
mnêmico
traço
mnêmico
traço
mnêmico
Traço do Recalque
Cs
ICs
1º traço
mnêmico
tempo
traço
mnêmico
traço
mnêmico
traço
mnêmico
traço
mnêmico
Traço 
mnêmico
LacunaMemória
recalcada
LACUNAS 
Memórias recalcadas
FENOMENOS 
LACUNAR
LACUNAS
• LACUNARES Freud inicia seu extenso artigo O Inconsciente 
assinalando que é nas lacunas das manifestações conscientes 
que temos de procurar o caminho do inconsciente. 
• Tanto Freud como Lacan vão chamar essas lacunas de 
FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE:
• o sonho, 
• o lapso, 
• o ato falho, 
• o chiste e 
• os sintomas. 
Lacuna
• FREUD declara, ainda na introdução de seu artigo sobre o 
inconsciente, que “ todos os atos e manifestações que 
noto em mim mesmo e que não sei ligar ao resto de minha 
vida mental devem ser julgados como se pertencessem a 
outrem” (ESB, v. XIV, p. 195).
• O famoso exemplo do esquecimento do nome Signorelli e 
sua substituição pelos nomes Botticelli e Boltraffio, 
detalhadamente exposto no primeiro capítulo de A 
psicopatologia da vida cotidiana, já havia sido utilizado por 
Freud em 1898, portanto, dois anos antes da publicação 
de A interpretação de sonhos. 
Lacuna
• No caso do esquecimento de nomes próprios, como no 
exemplo acima, o que é notável é o fato de que, 
apesar de sermos incapazes de reproduzir o nome, 
sabemos perfeitamente que os outros nomes que se 
oferecem à memória ou que nos são sugeridos por 
outra pessoa não correspondem ao nome esquecido.
•
• Não se trata de uma ignorância do nome, pois não 
somente conhecemos o nome esquecido como além 
do mais recusamos aqueles que se oferecem como 
seus substitutos. Assim, uma coisa é eu não saber o 
nome do autor de um livro, outra coisa é eu não 
conseguir me lembrar dele apesar de me ser familiar. 
Lacuna
• Se vamos assistir a um filme e chegamos emcima da 
hora encontrando a sala repleta, ao depararmos com 
uma poltrona vazia, perguntamos a quem está ao lado: 
“Está vazia?” É comum obtermos como resposta: “ Não, 
está ocupada.” 
• Da mesma forma, a lacuna produzida pelo 
esquecimento não está vazia, ela está ocupada por um 
nome que não está presente no momento e que impede 
que um outro ocupe o seu lugar.
Lacuna
• O desconforto que é produzido por um preenchimento 
inadequado é semelhante ao que obteríamos se 
sentássemos na cadeira cujo ocupante se encontrava 
ausente no momento. 
• Como o próprio Freud assinalou no exemplo de 
Signorelli, ele não ignorava o nome do pintor e tanto isso 
era verdadeiro que se recusou a preencher a lacuna 
com os nomes Botticelli e Boltraffio, apesar da 
insistência com que se ofereciam. 
Lacuna
• O que houve foi um deslocamento do nome original para os dois 
nomes substitutos através de uma combinação de significantes. 
• Os fenômenos lacunares são, portanto, indicadores de uma 
outra ordem, irredutível à ordem consciente e que se insinua 
nas lacunas e nos silêncios desta última. 
• Essa outra ordem é a do inconsciente, estrutura segunda, e 
que não é apenas topograficamente distinta da consciência, 
mas é formalmente diferente desta. 
• O inconsciente não é o mais profundo, nem o mais instintivo, nem o 
mais tumultuado, nem o menos lógico, mas uma outra estrutura, 
diferente da consciência, mas igualmente inteligível. 
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/5681730/freud-e-o-inconsciente---luiz-alfredo-garcia-roza/50
LACUNAS 
(Memórias recalcadas)
Energia 
Psíquica 
Acumulada
Libido 
acumuladoDesejos 
recalcados
LACUNAS 
(Memórias recalcadas)
Energia 
Psíquica 
Acumulada
Libido 
acumuladoDesejos 
recalcados
TENSÃO
Procurar
Descarga
Características de pessoas que sentem culpa
• Preocupação excessiva com a 
opinião dos outros.
• Sente-se mal quando recebe algo, 
pois na verdade não se considera 
digno de aceitar o que os outros 
dão. 
• Falar repetidamente o que 
motivou a sentir culpa.
• Raiva reprimida.
• Dificuldade em assumir 
responsabilidade pelos próprios 
atos.
• Sente-se rejeitado.
• Não consegue administrar o 
tempo, pois está sempre 
sobrecarregado.
• Responsabiliza o outro pelo 
próprio sofrimento.
• Sente-se vitima.
• Geralmente se pune ficando 
doente, ou sendo vitima constante 
de acidentes, ou seja, 
autopunições constantes.
• Dificuldade em expressar os reais 
sentimentos.
• Não consegue falar NÃO.
• Necessidade em agradar.
• Sempre fazendo algo pelos outros 
e raramente por si mesmo.
• Baixa autoestima.
• Falta de amor próprio.
A culpa pode ser gerada por:
• Religião
• Morte
• Manipulação
• Criticas
• Regras
• Acusações
• Repressões
• Rigidez
• Inflexibilidade
• Julgamento
• Controle
• Dependência 
• Tristeza
• Solidão
• Drogas
• Submissão
• Compulsão alimentar
• Superproteção
• Raiva
• Medo
• Rejeição
• Abandono
• Abusos
• Mentira
• Prazer
• Sucesso
• Felicidade
• Dinheiro
• Comparações
• Autopunição
• Estagnação/doença
• Conflitos internos
• Falta de amor próprio
• Depressão 
Aula 8
Aspecto o Inconsciente e o 
Recalque
• O termo Inconsciente, 
enquanto objeto 
metapsicológico, refere-se 
sempre a duas 
possibilidades de 
compreensão: 
• O inconsciente enquanto 
sistema, como já foi 
comentado (Inconsciente, 
Pré-consciente e 
Consciente) e,
• Enquanto descrição 
qualitativa, a respeito de 
algo que se encontra 
inconsciente.
Recalque
3 tempos do recalcamento
1) Recalcamento Original
• Estrutura o aparelho psíquico
• Responsável pela clivagem (÷ entre 2 sistemas) 
Primário ID e secundário EGO E SUPEREGO
2) Recalcamento Propriamente Dito
• Mecanismo de defesa
• Envia para o Inconsciente conteúdos “proibidos”
3) Retorno do Recalcado
• Atos falhos, sonhos e sintomas
Processo Primário ID
• Regido pelo princípio do 
prazer
• Isenção de contradição mútua 
(alógica)
• Atemporalidade
• Substituição da realidade 
externa pela psíquica.
• Atemporal 
• Não cartesiano.
• Formado pelos processos de: 
Repressão e Recalcamento.
• Mantido pelos processos: 
Resistencia e Representação
• Repressão: Empurra o que é 
insuportável para o Ics.
• Recalcamente: Comprime e 
impacta no Ics.
• Resistencia: Força constante.
• Representação: Busca e 
projeta para o mundo externo.
• COMPLETAMENTAMENTE 
INCONSCIENTE. 
PROCESSO SECUNDÁRIO –
EGO/SUPEREGO
• Regido pelo princípio da 
realidade
• Ordenação lógica e temporal
• Raciocínio ao agir.
• Moral e Consciente.
• Regido pelo Princípio de 
Realidade.
• Cronológico e Racional 
(extremo).
• Regido pelo Princípio do 
Dever.
• HiperMoral 
• As Regras (leis) podem ser 
conscientes, mas o superego 
funciona de forma 
inconsciente.
FUNÇÃO DA psicanálise
• Diminuir a potencia dos impulsos que 
estão funcionando pelo processo 
PRIMÁRIO e ressignificá-los de modo que 
a pessoa possa funcionar pelo processo 
SECUNDÁRIO.
• O CONSCIENTE lembra.
• O INCONSCIENTE repete.
RESISTÊNCIA
• O Ics por somente repetir e não ter lembrança nasce a 
resistência.
• O Ics faz cadeias associativas de ideias por meio de 
representações, por isso, através da ASSOCIAÇÃO 
LIVRE DE IDEIAS podemos acessar o Ics
• O analista precisa OUVIR e VER o que NÃO se mostra 
e NÃO se diz. 
• “Todo recalcado é reprimido, mas nem 
todo reprimido é RECALACADO.”
Segunda
TÓPICA 
• METODO: Associação Livre de Ideias / 
Interpretação dos Sonhos. 
• TÉCNICA: Interpretação e ressignificação 
de representações, transferência e 
resistência.
• Revisa, compreende/Ressignifica ( 
reorganiza a fantasia em realidade.
INCONSCIENTE
CONSCIENTE
PRÉ - CONSCIENTEPRÉ - CONSCIENTE
ID
EGO
SUPEREGO
REPRESSÕES
Como funciona?
Conflito Psíquico
• Superego
Pessoas legais não fazem isso
• Ego
Eu posso achar um meio-termo
• Id
Eu quero agora!
ID, EGO e SUPEREGO
• ID – Desejos primitivos – natureza 
primitiva – criança selvagem.
• EGO – Autocontrole – Razão – “EU” 
prático.
• SUPEREGO – Perfeição, Ideais 
Filosóficos – Leis dos “pais” – Regras.
Base para a sociedade:
• NÃO posso transar com minha MÃE.
• NÃO posso matar meu PAI
• O que eu quero – (ID)
• O que eu posso – ( Superego)
• A realidade – ( EGO).
FUNÇÃO DA psicanálise
• Diminuir a potencia dos impulsos que 
estão funcionando pelo processo 
PRIMÁRIO e ressignificá-los de modo que 
a pessoa possa funcionar pelo processo 
SECUNDÁRIO.
Aula 9
FILMES que devemos assistir com 
base aos ensinamentos Freudianos:
• Amnésia
• Uma mente brilhante
• Resgate do Soldado Ryan
• Encaixotando Helena
• Psicose
• Freud Além da Alma
• Um Método perigoso
• Advogado do Diabo
• Precisamos falar sobre Kevin
• MELANCOLIA
• Perfume – A história de um 
assassino
• Janela da Alma
• Voltar a morrer
• O homem dos ratos
• Um corpo que cai
• 12 homens e uma sentença. 
• Desconstruindo Harry
• Segredos da Alma
• O lado bom da vida
• O discurso do Rei
• Cisne Negro
• Cidade dos Sonhos
• Psicopata Americano
• Beleza Americana
• Clube da luta
• Garota, interrompida
• Gênio Indomável
• Seven sete pecados capitais
• O silêncio dos inocentes
• O Iluminado
• Taxi Driver
• Laranja mecânica
• Através do Espelho 
Princípio do Prazer 
Princípio da Realidade
Epistemologia – Teoria do 
Conhecimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Conhecimento-Diagrama.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Conhecimento-Diagrama.png
Trabalho
• Assistir o FILME. 
• Escolher um personagem.
• Descrever esse personagem e tentar 
descobrir em que fase ele está fixado e 
anotar tudo com base a visão Freudiana.
• Fazer com base as aulas até hoje. 
Estrutura psíquica – Teoria da Sexualidade
1. NEUROSE:
• Neurose HISTÉRICA
• Neurose OBSESSIVA
• Neurose FÓBICA.
2. PSICOSE
3. PERVESÃO.
Freud – casos tipo:
• NEUROSE HISTÉRICA: Caso Dora.
• NEUROSE OBSESSIVA: Homem dos Ratos.
• NEUROSE FÓBICA: O Pequeno Hans.• PSICOSE: O Homem dos Lobos e Caso Shereber.
• PERVERSÃO: A Jovem homossexual; Espanca-se uma 
criança; O Fetichismo; Leonardo Da Vinci.
IDADE FASE CARACTERÍSTICAS
0 a 2 ORAL - Objetos: Boca, seio, leite
- Auto erotização
- Fase passiva
- Desejo de desejo
- Fixação: Neurose Histérica
- Mecanismo de defesa: Conversão e Regressão
2 a 3 ANAL - Objetos: Ânus, cocô, xixi.
- Fase passiva e ativa ( controle dos esfíncteres)
- Fixação: Neurose Obsessiva
3 a 4 FÁLICA - Objeto: Pênis(como representante do falo não como fonte 
de prazer reprodutiva.
- Diferença estabelecida entre quem tem pênis e quem ainda 
terá.
IDADE FASE CARACTERÍSTICAS
4 a 6 GENITAL - Começam a existir as leis diferentes entre os sexos
- Começam a se diferenciar meninos de meninas
- Começa a constituição da sexualidade
- Complexo de Édipo
- Complexo de castração
7 a 10 LATÊNCIA - Redirecionamento da libido ( do pênis para a 
socialização)
- Baixa libidinal – socialização interesse voltado para os 
amigos
- Até os 8 anos: introjeção das leis – formação do 
superego. 
11 a 13 Puberdade - Sexualidade infantilizada
14 a 18 Adolescência - Maturidade sexual, conflitos
> 18 Adulto - Capacidade Reprodutiva plena
> 50 “Velhice” - Meno/Andropausa e baixa da libido
Fases de crescimento
Freudiano
• 0 á 1 ano – Fase Oral
• Neurose histérica(boca, seio, 
leite)
• 1 á 3 anos – Fase Anal
• Neurose obsessiva ( anus, cocô, 
xixi)
• 3 á 7 Anos – Fase 
Fálica/genital.
• Neurose fóbica (diferença entre o 
sexo castração e frustração.
• 7 a 10 – Fase de 
Latência
• Redirecionamento da libido.
FASES DE CRESCIMENTO
SEGUNDO FREUD
Desenvolvimento psicológico 
das pessoas
Fase Oral
Fase Anal Fase Fálica
Entendendo...Fase Oral
• Na fase oral, o prazer sexual, 
predominantemente relacionado à 
excitação da cavidade oral e dos 
lábios, está associado à alimentação.
• Quanto à oralidade, durante os 
primeiros dezoito meses de vida, a 
pulsão caracteriza-se por: fonte=zona 
oral, alvo=incorporação, 
objeto=aquele da ingestão do 
alimento.
• A relação de objeto é organizada em 
torno da nutrição e colorida por 
fantasias que adquirem os significados 
de comer e ser comido (impulsos 
canibalescos). Portanto, a ênfase 
recai sobre uma zona erógena (oral) e 
uma modalidade de relação 
(incorporação).
Entendendo...Fase Oral
• Karl Abraham sugeriu a fase sádico-
oral como uma subdivisão da fase 
oral, de acordo com as seguintes 
atividades:
• sucção -fase oral precoce de sucção 
pré-ambivalentemordedura - fase 
sádico-oral concomitante à dentição, 
quando a incorporação adquire o 
significado de destruição do objeto 
devido à ambivalência instintual, ou 
seja, a coexistência de libido e 
agressividade, em relação ao mesmo 
objeto. Mastigar, morder e cuspir são 
expressões dessa necessidade 
agressiva inicial, a qual mais tarde 
pode desempenhar papel relevante 
nas depressões, adições e 
perversões.
Entendendo...Fase Anal
• Acompanhando a maturidade 
fisiológica para controlar os 
esfíncteres (2-3 anos de idade), a 
atenção da criança dirige-se da zona 
oral para a zona anal.
• Essa mudança proporciona outros 
meios de gratificação libidinal 
(erotismo anal) bem como de 
expressão da agressividade 
emergente (sadismo anal).
• A musculatura é a fonte do sadismo e 
a membrana da mucosa anal, a fonte 
da pulsão erótica de natureza anal.
• A pulsão sádica, cujo objetivo 
contraditório é (1) destruir o objeto e 
também, ao dominá-lo, (2) preservá-
lo, coincide com a atividade, enquanto 
que a pulsão erótica-anal relaciona-se 
com a passividade.
Entendendo...Fase Anal
• A interação entre esses dois 
componentes instituais é a seguinte: 
ao alvo bipolar do sadismo 
corresponde o funcionamento bifásico 
(expulsão/retenção) do esfíncter anal 
e seu respectivo controle.
• Quanto ao comportamento da criança 
vis-à-vis o objeto, em "A Predisposição 
para a Neurose Obsessiva" (1913)
• Freud diz: "Vemos a necessidade de 
intercalar uma outra fase antes da 
forma final - fase em que as pulsões 
parciais estão já reunidas para a 
escolha de objeto, em que o objeto 
é já oposto e estranho à própria 
pessoa, mas em que o primado das 
zonas genitais não se encontra 
ainda estabelecido."
Entendendo...Fase Fálica
• Pela primeira vez, em "A Organização 
Genital Infantil" (1923), Freud define a fase 
fálica (3-5 anos de idade), subsequente às 
fases oral e anal, que são organizações pré-
genitais.
• Essa fase corresponde à unificação das 
pulsões parciais sob a primazia dos órgãos 
genitais, sendo uma organização da 
sexualidade muito próxima àquela do adulto 
(fase genital).
• Freud compara as fases fálica e genital: 
"Essa fase, que merece já o nome de 
genital, onde se encontra um objeto 
sexual e uma certa convergência das 
tendências sexuais sobre esse objeto, 
mas que se diferencia num ponto 
essencial da organização definitiva por 
ocasião da maturidade sexual: com 
efeito, ela apenas conhece uma única 
espécie de órgão genital, o órgao 
masculino... Segundo Abraham [1924], 
seu protótipo biológico é a disposição 
genital indiferenciada do embrião, 
idêntica para ambos os sexos."
Entendendo...Fase Fálica
• Assim, Freud postula que meninos e 
meninas, na fase fálica, estão 
preocupados com as polaridades 
fálico e castrado e acredita que as 
crianças não têm nenhum 
conhecimento da vagina nesse 
período.
• A descoberta das diferenças 
anatômicas entre os sexos (presença 
ou ausência de pênis) motiva a inveja 
do pênis nas meninas e a ansiedade 
de castração nos meninos, pois o 
complexo de castração centraliza-se 
na fantasia de que o pênis da menina 
foi cortado.
• A principal zona erógena das meninas 
localiza-se no clitóris que, do ponto-
de-vista de Freud, é homólogo(a 
mesma estrutura fundamental) à 
glande (zona genital masculina).
Período de latência...
• O período de latência (6-12 anos de idade) 
tem sua origem na dissolução do Complexo 
de Édipo, a qual ocorreu na fase fálica.
• Em "A Dissolução do Complexo de Édipo" 
(1924d) Freud diz: "Ainda não se tornou 
claro, contudo, o que é que ocasiona sua 
destruição. As análises parecem 
demonstrar que é a experiência de 
desapontamentos penosos... Mesmo não 
ocorrendo nenhum acontecimento 
especial tal como os que mencionamos 
como exemplos, a ausência da 
satisfação esperada, a negação 
continuada do bebê desejado, devem, ao 
final, levar o pequeno amante a voltar as 
costas ao seu anseio sem esperança. 
Assim, o complexo de Édipo se 
encaminharia para a destruição por sua 
falta de sucesso, pelos efeitos de sua 
impossibilidade interna. Outra visão é a 
de que o complexo de Édipo deve ruir 
porque chegou a hora para sua 
desintegração, tal como os dentes de 
leite caem quando os permanentes 
começam a crescer. " [SE, XIX, CDROM]
Aula 10
Complexo de Édipo
• Inspirado pela lenda grega, 
Oedipus Rex, de Sófocles, Freud 
descobriu o Complexo de Édipo 
durante sua auto-análise.
• O Complexo de Édipo (3-5 anos 
de idade) é uma peculiar 
constelação de desejos amorosos 
e hostis que a criança vivencia em 
relação aos seus pais no pico da 
fase fálica.
• Em sua forma positiva, o rival é o 
genitor do mesmo sexo e a 
criança deseja uma união com o 
genitor do sexo oposto.
• Em sua forma negativa, o rival é o 
genitor do sexo oposto, enquanto 
que o genitor do mesmo sexo é o 
objeto de amor.
ÉDIPO – REI - Sófocles
• Um mito clássico na História da 
Filosofia é o da tragédia Édipo rei, que 
posteriormente, no século XIX, foi 
utilizado por Freud para falar do amor 
dos filhos para com os pais durante a 
infância . A história é seguinte:
• Laio, rei da cidade de Tebas e casado 
com Jocasta, foi advertido pelo 
oráculo de que não poderia gerar filhos 
e, se esse mandamento fosse 
desobedecido, o mesmo seria morto 
pelo próprio filho, que se casaria com a 
mãe.
ÉDIPO – REI - Sófocles
• O rei de Tebas não acreditou e teve um filho com 
Jocasta. Depois arrependeu-se do que havia feito e 
abandonou a criança numa montanhacom os 
tornozelos furados para que ela morresse.
• A ferida que ficou no pé do menino é que deu origem 
ao no me Édipo, que significa pés inchados. 
• O menino não morreu e foi encontrado por alguns 
pastores, que o levaram a Polibo, o rei de Corinto, 
este que o criou como filho legítimo. Já adulto, Édipo 
também foi até o oráculo de Delfos para saber o seu 
destino. 
• O oráculo disse que o seu destino era matar o pai e 
se casar com a mãe. Espantado, ele deixou Corinto e 
foi em direção a Tebas. No meio do caminho, 
encontrou com Laio que pediu para que ele abrisse 
caminho para passar. Édipo não atendeu ao pedido 
do rei e lutou com ele até matá-lo.
ÉDIPO – REI - Sófocles
• Sem saber que havia matado o próprio pai, 
Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas. No 
caminho, encontrou-se com a Esfinge, um 
monstro metade leão, metade mulher, que 
atormentava o povo tebano, pois lançava 
enigmas e devorava quem não os decifrasse. 
• O enigma proposto pela esfinge era o 
seguinte: Qual é o animal que de manhã tem 
quatro pés, dois ao meio dia e três à tarde? 
• Ele disse que era o homem, pois na manhã 
da vida (infância) engatinha com pés e mãos, 
ao meio-dia (idade adulta) anda sobre dois 
pés e à tarde (velhice) precisa das duas 
pernas e de uma bengala. A Esfinge ficou 
furiosa por ter sido decifrada e se matou.
ÉDIPO – REI - Sófocles
• O povo de Tebas saudou Édipo 
como seu novo rei, e entregou-lhe 
Jocasta como esposa. 
• Depois disso, uma violenta peste 
atingiu a cidade e Édipo foi consultar 
o oráculo, que respondeu que a 
peste não teria fim enquanto o 
assassino de Laio não fosse 
castigado. Ao longo das 
investigações, a verdade foi 
esclarecida e Édipo cegou-se e 
Jocasta enforcou-se.
Traço do Recalque
Cs
ICs
tempo
Objeto original proibido
Afeto desligado do objeto original.
Traço do Recalque
Cs
ICs
tempo
Objeto original proibido
Afeto desligado do objeto original.
Traço do Recalque
Cs
ICs
Objeto original proibido
Afeto desligado do objeto original.
Libido 
reprimido
Objeto 
Substitutivo
Traço do Recalque
Cs
ICs
Objeto original proibido
Afeto desligado do objeto original.
Libido 
reprimido
Objeto 
Substitutivo
Recarregamento
gradual da libido
INSTINTO AFETO
(Impulso instintual) Gera uma manifestação emoção
DESCARGA 
ENERGETICA
SENTIMENTO
A manifestação final do instinto é 
percebido como um sentimento
IDEIA
Afeto liga-se a 
ideia 
substituta
Uma nova ideia ao 
mesmo tempo diferente 
e semelhante àquela 
original recalcada 
PULSÃO
AFETO
LIBIDINIZADO
(Impulso instintual) Gera acumulo da libido Lacan - desejo
DESCARGA 
LIBIDINAL
PRAZER OU 
SATISFAÇÃO
Lacan Gozo – A manifestação final da 
pulsão é percebida Como uma satisfação 
parcial , que leva a uma inercia transitória
IDEIA
OU 
OBJETO 
SUBSTITUTO
Afeto 
(libidinizado) 
liga-se a ideia 
substituta
Uma nova ideia ao 
mesmo tempo diferente 
e semelhante àquela 
original recalcada 
FREUD E ÉDIPO – O INÍCIO
• Na carta 71 , dirigida a Fliess, Freud começa fazendo 
referência a sua autoanálise, que considera "o essencial que 
agora tenho e promete ser de supremo valor para mim 
quando acabe" . 
• A seguir, narra um fragmento importante dessa autoanálise, 
que continua e completa o relato começado na carta anterior, 
a de número 70. 
• E conclui: "Muito fácil não é. Ser completamente sincero 
consigo mesmo é um bom exercício. Um único pensamento 
de validade universal me tem sido dado. Também em mim 
tenho achado o desejo pela mãe e o ciúme pelo pai e agora 
considero isso um sucesso universal da infância .".
Complexo de ÉDIPO – entendendo...
• Quem não aceita o complexo de 
Édipo NÃO pode ser 
psicanalisado. 
• Acontece entre o 3 a 6 anos – É 
um processo lento. Fase fálica.
• É um conjunto organizado de 
desejos amorosos e hostis que a 
criança sente em relação aos 
pais.
• É fundamental para a 
estruturação do sujeito/pessoa.
• O Complexo de Édipo SÃO 
VÁRIOS eventos.
Complexo de ÉDIPO – entendendo...
• Freud percebe o complexo em si mesmo. 
Carta para Fliess.
• Na fase fálica somente um órgão é objeto 
de desejo/libidinal entre os dois sexos – o 
falo. NÃO PENÍS – mas como PODER. 
• Está ligado a castração ou foi tirado. 
• O OBJETO de amor inicial para o menino 
e menina é a mãe. – depois na menina 
acontece a mudança de OBJETO de 
amor.
CRIANÇA
PAIMÃE
COMPLEXO DE ÉDIPO – entendendo...
Complexo de ÉDIPO – entendendo...
• A criança cria uma simbiose com a 
MÃE(função materna) e sofre um corte 
dessa simbiose através da ação do PAI ( 
função paterna) isso é a CASTRAÇÃO.
• A criança acha quem ela é o OBEJTO de 
Amor/Desejo para a MÃE, mas ele 
percebe que a MÃE busca outra coisa 
ou tem outra coisa e, a criança percebe 
que NÃO é a plenitude da MÃE. Aí a 
criança se sente incompleta.
CRIANÇA
MÃE PAI
CASTRAÇÃO 
O Pai faz o corte da Simbiose
Ou castração. Função PATERNA.
A criança cria uma simbiose
Com a Mãe.
Função MATERNA
No menino: Com a castração
O menino sai do COMPLEXO 
DE ÉDIPO. Neurose OBSESSIVA
Desejos: SER OBJETO de desejo da
Mãe.
Ser parecido com o PAI. 
Na menina: Entra no COMPLEXO
DE ÉDIPO depois da Castração. Neurose 
HISTÉRICA,
Desejos: Ter o “FALO” –poder
Objeto de amor de desejo do
Pai
Três fases da Castração:
1. NEUROSE – Aceitação da 
Castração 
2. PERVERSÃO – Recusa, 
denegação da castração
3. PSICOSE – Rejeição total da 
Castração. 
• NÃO EXISTE DESEJO SEM 
FALTA. 
• A castração no menino gera a 
NEUROSE OBSESSIVA. Na 
menina NEUROSE HISTERICA. 
• NA Psicose o PAI não faz a 
castração. 
Aula 11e 12
ÉDIPO
Freud por Freud.
ÉDIPO – Freud por Freud
• Na experiência do Édipo, a criança sente pela primeira vez os desejos que 
estão na base de sua futura identidade sexual: O desejo masculino de 
possuir e o desejo feminino de ser possuída.
• No quadro a seguir serão expostas posições comparativas entre masculino e 
feminino.
• As posições não são fixas, ou seja, existe homens que ficaram em posições 
femininas e vice-versa.
• As palavras “Masculino” e “Feminino” designam posições psíquicas 
dominantes.
• A psicanálise NÃO é uma ciência do comportamento. É uma avaliação as 
Instâncias psíquicas.
ÉDIPO
DOMÍNIOS POSIÇÃO MASCULINA POSIÇÃO FEMININA
Desejos
edipianos
Desejo de possuir Desejo de ser possuída
Sexualidade • O homem é 
sexualmente 
hiperativo, tem 
orgulho de seu sexo 
e deseja fazer a 
mulher gozar.
• O homem tende a 
se afastar e, quer 
proteger, conter e 
penetrar a mulher 
amada
• O homem pode 
amar uma mulher e, 
sem renunciar a 
esse amor, desejar 
outra. Amor e sexo 
são dissociados.
• Ao contrário do homem , a mulher é 
particularmente sensível à qualidade da 
relação sexual.
• A mulher tende a se achegar e, quer ser 
protegida, contida e receber o sexo do 
homem amado. Oferecer-se, para uma 
mulher, não quer dizer ser passiva e nem 
submissa. 
• A sensibilidade erógena é mais rica e 
diversa na mulher que no homem, que 
permanece polarizado em torno de seu 
pênis.
• A mulher integral ama o homem que a 
satisfaz sexualmente. Amor e sexo são 
indissociáveis.
DOMÍNIOS POSIÇÃO MASCULINA POSIÇÃO FEMININA
Comportamento em 
relação ao parceiro 
amoroso
• O homem prefere 
amar que ser amado.
• Ele idealiza a mulher 
amada e apaga-se 
diante dela. 
Humildade do homem 
amoroso
• A mulher prefere ser amada pelo homem 
que ela ama. Precisa ser 
permanentemente tranquilizada 
Narcisismo • Narcisismo de fazer 
bem prevalece sobre 
ser bonito. Para um 
homem, é mais 
importante ser forte 
que belo. 
• Narcisismo de se sentir bela maior que 
de se mostrar bela. Para a mulher, é mais 
importante ser indispensável que 
poderosa. Ela quer ser única.
Potência/Impotência • A alternativa de ser 
forte ou fraco é o 
problema vital de um 
homem.
• Ser forte ou fraca não é seu problema; o 
desafio da mulher é ser amada e não ser 
abandonada.
DOMÍNIOS POSIÇÃO MASCULINA POSIÇÃOFEMININA
Determinaçã
o e coragem
• O homem, covarde por essência, 
demora a se comprometer, avalia 
os riscos, hesita e recua diante do 
ato. 
• Uma vez resolvida a se comprometer, a 
mulher dá provas de coragem e de inabalável 
determinação.
Atitude
Social
• O homem tende a exibir sua 
potência.
• A mulher prefere ignorar sua potência e 
ocupar-se de seu ressentimento íntimo.
Vontade • Grande vontade, previsão e 
perseverança na ação.
• Obsessão de conquistar o amor e proteger o 
filho.
Por que as 
posições 
masculinas e 
femininas 
são 
diferentes?
• O homem é dotado de um 
apêndice destacável, o pênis, que 
simboliza tudo o que ele tem medo 
de perder; a potência e a virilidade. 
O medo de perder a força está tão 
instalado no espírito do homem 
que qualquer ato é um risco para 
ele e qualquer fracasso, uma 
humilhação. 
• Os perigos supremos para um 
homem são a mulher vingativa e o 
pai admirado.
• Em seu imaginário, a mulher não possui 
apêndice nem para manipular, nem para 
salvaguardar, mas um objeto invisível, que é 
preciso preservar, seu tesouro mais caro; 
amar e ser amada. Ela nada tem a perder, 
exceto o amor. Ora, o amor, para ela, é uma 
conquista permanente, um patrimônio a ser 
incessantemente reconquistado. Portanto, ela 
não tem pertences a defender. Toda ação, até 
mesmo a que põe sua vida em jogo, é uma 
ação que decerto lhe provoca medo, mas que 
ela aborda com muito mais segurança que o 
homem. Ela sabe que o homem esquece; as 
aquisições definitivas não existem. 
Aula 13
ÉDIPO PARTE FINAL.
Filogênese e Ontogênese 
• Filogênese é o estudo do 
desenvolvimento 
humano.
• O desenvolvimento de 
um organismo individual 
reflete de alguma forma o 
desenvolvimento 
biológico da espécie ou 
das espécies do reino 
animal. 
• A ontogenia é 
especialmente 
importante, no ser 
humano, para a formação 
do comportamento, pois 
ele passa por um 
longuíssimo período de 
imaturidade e 
dependência - o mais 
longo do reino animal,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
Segundo Freud, todos nós passaremos pelo Édipo.
• “É uma situação que toda a criança é chamada a viver e que resulta inevitavelmente de 
sua longa dependência e de sua vida na casa dos pais, que falar do complexo de Édipo, 
assim denominado porque seu conteúdo essencial está na lenda grega do rei Édipo... O 
herói grego mata o pai e casa-se com a mãe... Sem saber...” Freud (Obras Esboço de 
psicanálise, ESB, volume 23.)
• “O menino aqui tem um esquema filogenético* a realizar e o consegue, ainda que as 
experiências de vida pessoal possam não coincidir com ele.” Freud – “da história de uma 
neurose infantil” – volume 17.
• “Os esquemas filogenéticos que a criança carrega ao nascer...são precipitados da história 
da civilização humana. O complexo de Édipo...é um deles.” Freud. “da história de uma 
neurose infantil” – volume 17.
• “...Ela se viu sob a dominação do complexo de Édipo, mesmo sem saber que essa 
fantasia universal, em seu caso, tornara-se realidade.” “Alguns tipos característicos 
encontrados na psicanálise” Volume 14
*Filogenético = é o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos (por exemplo, espécies, 
populações), que é descoberto por meio de sequenciamento de dados moleculares e matrizes de dados 
morfológicos.
Descoberta do complexo de Édipo
• “ As surpreendentes descobertas sobre a sexualidade da criança ( complexo de 
Édipo) foram a princípio proporcionadas pela análise de adultos.” Freud – “um 
estudo autobiográfico” Volume 20 
• “Foi por trás dessas fantasias (evocadas por pacientes adultos) que surgiu então o 
material que permitiu fazer a descrição do desenvolvimento da função sexual (fases 
libidinais da infância).” Freud. “Dois verbetes de enciclopédia” – Volume 18
• “...fui obrigado a reconhecer que as cenas de sedução jamais haviam acontecido e 
que não passam de fantasias forjadas por meus pacientes.” Freud - “um estudo 
autobiográfico” Volume 20 
• “Diante das cenas de sedução... Forjadas por meus pacientes..., vi-me confrontado 
pela primeira vez ao complexo de Édipo.” Freud. “um estudo autobiográfico” Volume 
20 
• “O desejo de ter um filho com a mãe nunca falta no menino, o desejo de ter um filho 
do pai é constante na menina, e isso quando são totalmente incapazes de fazer 
uma ideia clara do caminho que pode levar à realização desses desejos.” Freud –
“Uma criança é espancada” – Volume 17
Édipo e a fantasia no menino e na menina
• “A fantasia de fustigação do menino é, portanto...uma fantasia passiva, 
oriunda da posição feminina do pai.” Freud – “Uma criança é 
espancada” – Volume 17
entendendo: Ser espancado pelo pai é uma fantasia que satisfaz parcialmente o desejo 
incestuoso de um menino de ser possuído sexualmente pelo pai. A dor física torna-se então 
um prazer sexual ( posição sexual passiva em psicanálise é o masoquismo e a ativa o 
sadismo).
• “O complexo de Édipo do menino, no qual cobiça a mãe e gostaria de eliminar 
o pai como rival, desenvolve-se naturalmente a partir da fase de sua 
sexualidade fálica. Mas a ameaça de castração obriga-o a abandonar essa 
posição. Sob a impressão do perigo de perder o pênis, o complexo de Édipo é 
abandonado, recalcado, destruído radicalmente no caso mais normal, e um 
supereu severo é instituído como herdeiro. O que acontece na menina é quase 
o contrário. 
• O complexo de castração prepara o complexo de Édipo em vez de o destruir; 
sob a influência da inveja do pênis, a menina expulsa da ligação com a mãe e 
apressa-se a entrar, como em um porto, na situação edipiana.” Freud –
“Feminilidade” – novas conferências introdutórias à psicanálise.” Volume 22.
Fases do Édipo da menina e o supereu
• “A vida sexual da mulher divide-se em duas fases, sendo 
que a primeira tem um caráter masculino, enquanto a 
segunda é especificamente feminina.” Freud – “A sexualidade 
feminina” Volume 21. 
Entendendo... A menina na primeira fase da vida tem os mesmo desejos dos 
meninos – segundo Freud. Ambos “acham” que tem pênis, o menino “maior” e a 
menina “menor” – clitóris. E, ambos querem ter um filho com a mãe. 
• “O supereu tentará reproduzir e conservar o caráter do pai, e quanto mais 
intenso for o complexo de Édipo mais rapidamente se dará o recalcamento e 
mais intenso, também, será o rigor com que o supereu reinará sobre o eu 
enquanto encarnação dos escrúpulos de consciência, talvez igualmente de 
um sentimento de culpa inconsciente.” Freud – “O Eu e o isso” – Volume 19
A neurose e a reativação do Édipo na idade adulta.
• “Eis por que a sexualidade infantil, submetida ao recalcamento, é a 
força-motriz principal da formação do sintoma, e que o elemento 
essencial de seu conteúdo, o complexo de Édipo, é o complexo 
nuclear da neurose.” Freud – “O Eu e o isso” – Volume 19
• “Acreditamos que o complexo de Édipo seja o verdadeiro núcleo de 
neurose, que a sexualidade infantil, que nele culmina, seja sua 
condição efetiva e que o que subsiste desse complexo inconsciente 
represente a disposição do adulto em contrair posteriormente uma 
neurose.” Fr.eud - Freud – “O Eu e o isso” – Volume 19
• “Aprendi a ver que os sintomas histéricos derivam de fantasias ( 
edipianas) e não de fatos reais.” Freud – “A sexualidade feminina” 
Volume 21. 
Aula 14
NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÕES
ENTENDENDO... 
Link da aula de 
domingo
https://www.youtube.com/watch?v=Y6qasi7ALLg
https://www.youtube.com/watch?v=Y6qasi7ALLg
AULA 15 – dia 15/08/2016
• Assistir o filme “A ira de um anjo”
• Documentário sobre o caso:
https://www.youtube.com/watch?v=KGfXhnJO3PU ( assistir em grupo)
• Filme baseado nos fatos do caso:
https://www.youtube.com/watch?v=XFyozqWyqj0 ( assistir em casa)
Trabalho: 
• O que um abuso pode causar na vida de uma criança?
• Descrever, usando como base o que estudamos as principais sintomas 
desenvolvidos pelo abuso.
Fazer a analise em dupla ou trio. Discutir e escrever o consenso.https://www.youtube.com/watch?v=KGfXhnJO3PU
https://www.youtube.com/watch?v=XFyozqWyqj0
AULA 16 – 22/08/2016
• Aulas: 
• A invenção da psicanálise – uma boa revisão:
https://www.youtube.com/watch?v=tiClLvM3AB0
• Associação Livre de Ideias. Freud –
https://www.youtube.com/watch?v=80QCqQ6hMcM
https://www.youtube.com/watch?v=tiClLvM3AB0
https://www.youtube.com/watch?v=80QCqQ6hMcM
MECANISMOS ORIGINAIS.
• NEUROSE: Recalque – nega o que existiu.
• PSICOSE: Rejeição da Realidade – nega a 
realidade vazia.
• PERVERSÃO: Recusa – nega o falo.
NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÃO
• Neurose: HISTÉRICA, OBSESSIVA e FÓBICA.
• Psicose: ESQUIZOFRENIA, PARANOIA e 
MELANCOLIA
• Perversão: MASOQUISMO, SADISMO e 
FETICHISMO
Freud – casos tipo:
• NEUROSE HISTÉRICA: Caso Dora.
• NEUROSE OBSESSIVA: Homem dos Ratos.
• NEUROSE FÓBICA: O Pequeno Hans.
• PSICOSE: O Homem dos Lobos e Caso Shereber.
• PERVERSÃO: A Jovem homossexual; Espanca-se uma 
criança; O Fetichismo; Leonardo Da Vinci.
NEUROSE HISTÉRICA
• Instauração: Aceitação da castração edípica: 
Fixação fase ORAL.
• Mecanismo de Defesa: Conversão e Regressão
• Desejo: O desejo do outro ( tem de estar sempre em 
falta)
• Discurso: Sempre falta: “ o outro não me dá”
• O Amor: O Amor é impossível. 
NEUROSE OBSESSIVA
• Instauração: Aceitação da castração edípica –
Fixação fase ANAL.
• Mecanismo de Defesa: Anulação; 
intelectualização; racionalização.
• Desejo: de Morte ( sua ou da pessoa querida –
progenitores).
• Discurso: “Eu não tenho nada para resolver” – “está 
tudo bem, mas querem que eu mude” – “O que eu tenho 
que fazer?”
• O Amor: o Amor é mortífero, destrutivo
NEUROSE FÓBICA
• Instauração: Aceitação da castração edípica –
Fixação na fase Fálica/Genital
• Mecanismo de Defesa: Projeção
• Desejo: de matar ( um dos progenitores).
• Discurso: Desespero, descontrole diante de objetos 
ou situações inofensivas.
PSICOSE
• Instauração: Não acolhimento do “Caos” no 
nascimento.
• Mecanismo de Defesa: Não existem – não se 
constitui o aparelho psíquico.
• ALVO do Desejo: desejo??
• Discurso: O corpo fragmentado; perseguição; 
possível alucinação. 
PERVERSÃO
• Instauração: Aceitação da castração Edípica 
• Mecanismo de Defesa: não existem ( não existe 
conflito; Não existe culpa).
• Desejo: Realizações de suas vontades, sem 
limitações.
• Discurso: O outro não existe; não existem limites; 
fetiches ( tudo é objeto)
Aula 15
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO –
O QUE SÃO E SUAS FUNÇÕES:
Leitura para quem deseja conhecer mais sobre o 
EGO e seus mecanismos de defesa. 
http://docslide.com.br/documents/anna-freud-o-ego-e-os-
mecanismos-de-defesa-completopdf.html
Livro de Anna Freud. ( filha de Freud ). 
http://docslide.com.br/documents/anna-freud-o-ego-e-os-mecanismos-de-defesa-completopdf.html
Mecanismos de Defesa do EGO
• Mecanismo de defesa na teoria psicanalítica as ações da 
INSTÂNCIA PSIQUICA que têm por finalidade reduzir qualquer 
manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, 
onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum 
motivo considere ameaçadoras. 
• São processos inconscientes que permitem o EGO encontrar uma 
solução para conflitos não resolvidos no nível da consciência. 
• As bases dos mecanismos de defesa do EGO são as angústias. 
Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os mecanismos 
de defesa ficam ativados.
Mecanismos de defesa do EGO
• Um conflito cria em nós certa angústia. 
• Essa angústia é o que nos motiva a resolver esse problema. 
• Porém nem sempre o indivíduo é capaz de resolver um problema 
de forma imediata e direta, pois nossos problemas pessoais não 
podem ser resolvidos através somente da razão. 
• Isso se dá pelo fato de que os problemas pessoais têm um certo 
envolvimento emocional que diminui nossa objetividade, e 
consequentemente somos levados a resolvê-los de forma indireta e 
tortuosamente, buscando um ajustamento, a fim de adaptar-nos às 
exigências que nos são impostas pela sociedade em que vivemos. 
Tais processos adaptativos são o que chamamos de mecanismos 
de defesa.
Mecanismos de Defesa do EGO
• Os mecanismos de defesa do Ego têm como função tornar possível a 
existência do sujeito da melhor forma disponível no momento, mantendo a 
integridade de seu Ego. 
• ENTRAM EM AÇÃO QUANDO É NECESSÁRIO RESOLVER UM 
CONFLITO INTERNO (ENTRE ID E SUPEREGO, MEDIADO PELO EGO). 
• AJUDAM O EGO A SE MANTER LIVRE DO RECALCADO. LEMBRAR: 
NADA É CARTESIANO. 
• NADA É DETERMINISTA. 
• NADA É SÓ BOM OU SÓ MAU. (Nem Id, nem Ego, nem Superego, nem 
mecanismos de defesa.)
Mecanismos de Defesa do EGO
Repressão - retirada de ideias, afetos ou 
desejos perturbadores da consciência, 
pressionando-os para o inconsciente.
Formação reativa - fixação de uma ideia, 
afeto ou desejo na consciência , opostos 
ao impulso inconsciente temido.
Projeção - sentimentos próprios 
indesejáveis são atribuídos a outras 
pessoas.
Regressão - retorno a formas de 
gratificação de fases anteriores, devido 
aos conflitos que surgem em estágios 
posteriores do desenvolvimento.
Identificação -É o mecanismo baseado 
na assimilação de características de 
outros, que se transformam em modelos 
para o individuo.
Racionalização - substituição do 
verdadeiro, porém assustador, motivo do 
comportamento por uma explicação 
razoável e segura.
Negação - recusa consciente para 
perceber fatos perturbadores. Retira do 
indivíduo não só a percepção 
necessária para lidar com os desafios 
externos, mas também a capacidade de 
valer-se de estratégias de 
sobrevivência adequadas.
Deslocamento - redirecionamento de 
um impulso para um alvo substituto.
Anulação - através de uma ação, 
busca-se o cancelamento da 
experiência prévia e desagradável.
Introjeção - estreitamente relacionada 
com a identificação, visa resolver 
alguma dificuldade emocional do 
indivíduo, ao tomar para a própria 
personalidade certas características de 
outras pessoas.
Sublimação - parte da energia 
investida nos impulsos sexuais é 
direcionada à consecução de 
realizações socialmente aceitáveis 
(p.ex. artísticas ou científicas).
Mecanismos de 
defesa do EGO
Mecanismos de defesa do 
EGO:
• Os mecanismos de defesa podem ser considerados as 
ações psicológicas que têm por finalidade, reduzir 
qualquer manifestação que pode colocar em perigo a 
integridade do Ego, pois o indivíduo não consegue lidar 
com situações que por algum motivo considere 
ameaçadoras. 
• São processos inconscientes que permitem a mente 
encontrar uma solução para conflitos não resolvidos da 
consciência. 
• A base dos mecanismos de defesa são as angústias. 
Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os 
mecanismos de defesa ficam ativados.
Mecanismos de defesa do EGO
• Os mecanismos de defesa do Ego são necessários, mas como 
são inconscientes, não sabemos quando estamos atuando a 
partir deles. 
• Dessa forma, eles tendem a ser prejudiciais, já que ao nos 
“proteger” cria outros problemas. 
• Esta proteção que na infância era útil em função de nossa 
imaturidade psicológica, no adulto traz desequilíbrios, pois 
perdemos contato conosco e com a nossa realidade interna, 
ficamos desta maneira, afastados de nossa verdadeira 
natureza. 
• Eles nos protegem de algumas dores, mas provocam outras, 
muitas vezes mais complexas. 
• Hoje como adultos podemos lidar com certas dores, que 
quando crianças, não conseguíamos. 
• Evitar a dor é confortável, no entanto, ao ocultar temos muitos 
prejuízos, pois impedimos o acesso a nós mesmos. 
• Vamos criando novas dores todos os dias, pelas nossas 
reações induzidas, pelos nossos aspectos psicológicos ainda 
imaturos e por nossas imperfeições.
Repressão:
• Repressão – retirada de ideias, afetos ou desejos 
perturbadores da consciência, pressionando-os para o 
inconsciente.
• É muito comum a repressão nos deixar polidos no meio 
social, mas não sustentarmos muitas vezes esse 
comportamento em casa. Normalmente

Continue navegando