Buscar

AV1 DIREITO CIVIL 5 - RAFAEL RIBEIRO - ALUNO JOAO PAULO CAVALCANTI (201804032328)

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL V
PROFESSOR: RAFAEL RIBEIRO
ALUNO: JOÃO PAULO CAVALCANTI DE OLIVEIRA
MAT: 201804032328
AV1
1 –Tem capacidade para o casamento todos aqueles que atingiram a chamada "idade núbil", que se implementa aos 16 anos de idade. Depois da Lei Brasileira de Inclusão,esse tornou-se o único requisito para a aptidão matrimonial.
Como a capacidade é, portanto, requisito objetivo, não há meio termo. Se tem ou não. Podemos assim definir a incapacidade com sendo a inaptidão total para o ato matrimonial. Exceção há para o casamento de pessoas com mais de 14 e menos de 16 anos de idade, contemplando as hipóteses de gravidez, iminência de imposição de medida socioeducativa e em casos de comprovada aptidão psicológica devidamente atestada.
2 - Casamento putativo pode ser entendido como um casamento “imaginário válido”, conceitua-se mais formalmente como o matrimônio que, embora não tenha nenhum vício capaz de torná-lo nulo ou anulável, produz efeitos legais, em respeito à boa-fé de um ou de ambos os consortes. Para que fique caracterizada a putatividade do casamento, é indispensável a verificação da boa-fé. A putatividade produz o aproveitamento dos efeitos jurídicos do casamento, para ambos ou para aquele que agiu de boa-fé. Cessados os direitos e deveres do casal, os efeitos são: fixação de alimentos, partilha de bens, tal como ocorre num divórcio. Uso do nome, quando houver justificado receio de lesão a direito pessoal, subsistência das doações feitas em contemplação de casamento futuro, emancipação ocasionada pelo casamento.
3 - Para que haja a troca do regime, primeiramente, deverá ser exposto o motivo pelo qual o casal tem interesse em fazer a alteração. Isso acontece, principalmente, para resguardar os direitos do casal e de terceiros de boa-fé e ainda deverá ser observado se não há cláusula suspensiva nos termos dos artigos. 1.523 e 1.641, ambos do Código Civil, conforme disposto no §2º do art. 1.639 do Código Civil, é permitido fazer a alteração do regime de bens depois do casamento
4 - O princípio da paternidade responsável, inserido no direito do estado de filiação, está também garantido implicitamente na Constituição Federal, pois é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente o direito à convivência familiar, colocando-os a salvo de toda forma de discriminação, vedando expressamente as designações discriminatórias relativas ao estado de filiação. Conclui-se que o princípio da paternidade responsável é o princípio base, ao lado do princípio da dignidade da pessoa humana, para a formação da família, pois constitui uma idéia de responsabilidade que deve ser observada tanto na formação como na manutenção da família

Continue navegando