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MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 1 PRÁTICA MÉDICA IV ESTRUTURA BÁSICA DO EXAME: Avaliação do estado mental; Equilíbrio; Tônus e trofismo; Motricidade; Coordenação; Sensibilidade; Nervos cranianos; Sinais menigorradiculares; Marcha; AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL: → Nível de consciência: • Alerta/vigil – atento; • Sonolento – sonolento, mas acordado; • Letárgico – é difícil de acordar, quando acorda não interage; • Comatoso – o paciente não acorda, está em coma; OBS.: O principal ponto para se avaliar o estado mental é avaliarmos o nível de consciência, que possui várias escalas e classificações; Temos essa classificação mais simples, em que você pode avaliar o paciente se está alerta/vigil, sonolento, letárgico e comatoso; Ex.: Escala do coma de Glasgow, que vai de 3 a 15; Ex.: Escala For, avalia também pacientes que estão em respiração mecânica e vai até 16; → Conteúdo da consciência: • Orientação; • Atenção; • Cálculo; • Linguagem ≠ fala; • Memória (Imediata / recente / remota; • Praxia; • Gnosia; • Abstração; OBS.: A questão do conteúdo é avaliada a qualidade desse paciente, avaliando item por item dessa qualidade, os setores de cognição; Orientação: temporal e espacial – perguntar sobre a localização (país, estado, cidade, bairro), perguntar sobre a orientação temporal, como ano, mês, data, dia, hora; Atenção: direcionar o olhar, a percepção, interpretação para um determinado ponto ou a alguma ação, é a base para a memória, não existe memória sem atenção; se o paciente está desatento, ele não vai memorizar; • Quando o paciente chega ao consultório dizendo que está esquecido, aí devemos investigar a atenção do paciente, caso esteja desatento, pode ser indicativo de depressão, transtorno de ansiedade, entre outros, que podem modificar a atenção e não a memória; • Então, nos testes, devemos começar a avaliar do diagnóstico diferencial, porque se direcionarmos para memória, vamos falar a favor de demências e partir para déficit de atenção vamos pensar em transtornos relacionados a parte comportamental, como depressão, ansiedade, humor; Depressão afeta muito a atenção e não a memória; Cálculo: contagem regressiva, sequência numérica, alguns cálculos de subtração e adição; Linguagem ≠ fala: linguagem é uma função nobre da cognição formada por vários elementos, como: nomeação, fluência, repetição, compreensão, escrita e leitura; linguagem é um conjunto de fatores de cognição; fala é a parte muscular, a parte articular final, algo relacionado a algum problema, como por exemplo, uma dificuldade para falar; Memória (imediata/recente/remota): o ato de memorizar, é muito complexo, visto que exige uma complexidade/integridade muito grande; a memória é encaminhada para vários setores do cérebro; imediata: não nos interessa que fique na nossa memória, o cérebro descarta; utilizamos muito no dia a dia; recente: é uma memória que passou pela imediata, memoriza até para daqui a pouco, mas para mais tarde não lembra mais, ou seja, você lembra as coisas do dia a dia, é característica da doença de Alzheimer a falha nessa memória; quando é feito o teste em um paciente com suspeita de Alzheimer, ele vai estar com a memória recente afetada e a memória remota preservada; remota: a mais profundamente memória marcada, de longa duração; As memórias têm córtex diferentes, específicos para cada uma, mas todas são armazenadas no hipocampo, no córtex profundo; Paciente com epilepsia recorrente é muito comum encontrar djavu e jamivu (não são memórias reais), logo em seguida tem-se uma crise convulsiva; Praxia: é o ato complexo de planejar a motricidade, o ato motor; é um ato complexo repetitivo, que planejamos, mas com o decorrer do tempo não fica na nossa consciência, como por exemplo: deambular; com o passar do tempo você não presta atenção no que está fazendo, vira um ato motor automático; ex.: o ato de deambular, o ato da abertura ocular, ato de movimentar os braços para se expressar; Muitas lesões que afetam, principalmente, o córtex frontal, onde tem o centro do ato motor e voluntário planejado, pode afetar a praxia; Ex.: hidrocefalia de pressão normal: é uma doença que faz com que o paciente não consiga reabsorver de forma adequada o líquor que o paciente produz durante o dia, então produzindo muito líquido e não havendo a reabsorção, aumenta de forma progressiva a pressão liquólica do cérebro, comprimindo muito o córtex de forma suave e constante, apresentando alguns sinais e sintomas de MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 2 PRÁTICA MÉDICA IV compressão do lobo frontal, que é o maior que nós temos; Córtex frontal: controle dos esfíncteres – o paciente passa a ter alteração do controle urinário – e a parte da praxia – o paciente apresenta apraxia que é a perda da práxis; Gnosia: é a nossa capacidade de reconhecimento de determinados objetos, faces, paisagens, objetos no sentido tátil; Gnosia tátil: ato de palpar um objeto de olhos fechados e reconhecê-lo; A área do reconhecimento fica nos lobos parietais, tem reconhecimento que é mais à esquerda e tem outros que são mais à direita, na região parietal, no giro marginal, a transição entre o lobo temporal e o lobo parietal a esquerda; Prosopognosia: ato do reconhecimento facial; ProsopoAgnosia: é a falta do reconhecimento; Anosognosia: paciente com déficit motor a esquerda, o médico pede para ele levantar o braço esquerdo, mas o paciente diz que está se levantando, mas não está realizando o ato; Abstração: é o ato de estimular o paciente a abstrair, a simular uma situação; o ato de explicar um ditado popular; Mini exame do estado mental (Mini Mind): vai avaliar cada ponto dessa da tabela; tem uma pontuação: paciente que acerta tudo ganha 30 pontos; abaixo de 27 pontos para quem tem nível superior, pode indicar perda da capacidade cognitiva; abaixo de 22 pontos para quem tem nível médio; abaixo de 17 pontos para quem tem analfabetismo; AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO: → Estático: • Prova de Romberg (propriocepção); • Mudanças posturais; → Dinâmico: • Avaliação da marcha; ➢ Padrões de marcha em doenças neurológicas; • Pé ante pé; • Teste da passada de Fukuda; OBS.: Equilíbrio é a capacidade de sustentar o corpo e a cabeça; Propriocepção: avalia a sensibilidade profunda, é a sensibilidade que fornece a posição dos nosso membros, sobre o posicionamento e a sensibilidade vibratória, fornece a capacidade de localização, equilíbrio; As vias cerebelares e o próprio cerebelo é avaliado pelas provas de equilíbrio; Equilíbrio Estático: é uma avaliação do paciente parado; Prova de Romberg: pede para o paciente ficar em pé, na sua frente, com os pés ligeiramente afastados e com os olhos abertos, o médico vai avaliar como o paciente está se comportando em relação ao equilíbrio, se está havendo algum tipo de desequilíbrio; Se você pede para o paciente fechar os olhos, ele perde a noção de posicionamento, localização, e é a propriocepção que envia as informações sobre esse posicionamento, portanto um problema na propriocepção, o paciente perde o equilíbrio ao fechar os olhos na prova de Romberg; Mudanças posturais: pode pedir para o paciente andar, levantar e se sentar; Equilíbrio Dinâmico: é para avaliar a marcha e outros atos de deambular com marchas especificas; Marchas: nos dá muitas informações; - Alguns padrões de marchas indicam algumas doenças neurológicas; Para sensibilizar a macha, pode utilizar algumas manobras: Pé ante pé – caminhar na corda bamba; Teste da passada de Fukuda – braços estendidos, olhos fechados, o paciente tem que ficar parado, elevando o joelho a mais ou menos 45°, durante um determinado período de tempo, não pode deslocar mais do que 0,5m em qualquer direção e não pode girar em torno do seu próprio eixo mais de 30°, não deve ficar girando para a direita, ele deve ficarparado, caso ele fique girando para a direita, o paciente tem alteração do seu equilíbrio; TIPOS DE MARCHA: Marcha Atáxica: é a marcha do ser embriagado, tem a base alargada com os pés afastados, tendendo o corpo a cair em várias direções; não consegue fazer o pé ante pé; Marcha ceifante bilateral/ em tesoura: se dá pela paraparesia; ao deambular, as pernas fazem semicírculos, uma perna tendendo a cruzar a outra; Marcha escarvante: se dá por lesão do nervo periférico, principalmente no nervo fibular, deixando a ponta do pé caída; Marcha ceifante: se dá pela paresia de um membro inferior, é o movimento semicircular preservando a posição do pé; Marcha miopática: é uma marcha que está presente nas miopatias, nas doenças musculares; o paciente tem doença degenerativa do musculo; a marcha parece que a pessoa está rebolando muito, tentando compensar a falta de força em uma perna fazendo uma hiperextensão da outra perna, com compensação no quadril, arrastando o pé; tendendo para um lado e para o outro; Marcha Parkinsoniana: doença degenerativo, com queda da produção de dopamina, deixando o paciente endurecido; anda em pequenos passos, geralmente o tronco ta endurecido e fletido, com tremor nas mãos; o paciente vira em bloco, pois o tronco está todo duro; todas as doença que tem danificação da substância negra, que vai gerar queda da dopamina, vai apresentar esse tipo de marcha; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 3 PRÁTICA MÉDICA IV Transtorno psicogênico: pode não apresentar nenhuma dessas marchas e ter outro tipo de marcha; Marcha hipocinética rígida = marcha parkinsoniana; AVALIAÇÃO DO TÔNUS E TROFISMO: → Inspeção; → Palpação; → Avaliação passiva: • Hipertonia espástica ➢ Sinal do Canivete (piramidal/AVC); • Hipertonia plástica ➢ Sinal do Cano de Chumbo (extrapiramidal/DP); Tônus e trofismo são coisas diferentes; Trofismo: avaliação do volume muscular, dos músculos do paciente; - Se o paciente tiver alguma miopatias, o volume muscular vai estar reduzido; Músculos acometidos/ atrofiados: deltoide, região do glúteo e quadril, região das mãos (região tênar e hipotênar); Tônus: nossos músculos nunca estão 100% relaxados, eles mantêm uma contração mínima necessária para nós termos uma velocidade de ação rápida para qualquer situação que nos é imposta; temos que manter esse tônus sempre preservado, que é a contração mínima muscular em uma musculatura em repouso; O que não pode acontecer é de um paciente ter um tônus muito baixo (hipotonia), ou o paciente ter muita rigidez (hipertonia), caso isso aconteça é sinal de algum problema; Doenças que dão hipotonia: botulismo, paciente tem intoxicação alimentar pela toxina botulínica, muito comum em palmitos não tratados de forma adequada, podendo ocasionar o botulismo, que reduz o tônus, deixando os músculos flácidos; lesão de nervo periférico; Doenças que causam hipertonia: HIPERTONIA ESPÁSTICA: sinal do canivete (piramidal/AVC) – vai avaliar de forma passiva, os membros superiores, vai haver uma resistência maior do que o normal, o paciente não consegue estender normalmente, mas quase no final da extensão a resistência some, e o paciente estende de vez, como se fosse um canivete retrátil - isso pode acontecer por uma lesão no trato piramidal, cuja a causa mais comum é o AVC; HIPERTONIA PLÁSTICA: sinal do Cano de Chumbo (extrapiramidal/DP) – geralmente, tem a rigidez presente em todo o movimento passivo, sem nenhum alívio, o movimento de extensão do membro permanece hipertônico do início ao fim – é mais comum por lesão do sistema extrapiramidal, que fica lá na base do crânio, os núcleos da base e o protótipo da dessa doença é a Doença de Parkinson, pode ter o sinal do Cano de Chumbo associado ao tremor, então tem-se o aumento do tônus em toda a sua amplitude, mas em alguns momentos o braço vai tremer um pouco; Sinal do Cano de Chumbo + tremor = Sinal da Roda Denteada; AVALIAÇÃO DA MOTRICIDADE: → Movimentos involuntários; → Força muscular • Graduação; • Provas deficitárias; OBS.: na avaliação é interessante a graduação do nível de força, que existem várias escalas que podem ser utilizadas para essa graduação; Quando vamos avaliar a motricidade, antes de aplicar, por exemplo, a escala de força muscular, é interessante termos conhecimento dos principais transtornos de movimento; Ex.: meu paciente está tendo um tremor, e o tremor é um movimento involuntário, o paciente não tem controle sobre esse movimento; No caso da doença de Parkinson o tremor é involuntário; Um tremor fino bilateral quando vai algum objeto, esse é chamado de tremor de intenção/ ação – esse tipo de paciente pode ter uma doença chamada de Tremor Essencial; O paciente pode ter uma mão inquieta, que faz movimentos em 8, o braço faz esses movimentos serpentiformes – esse tipo de tremor é chamado de Coreia ou Coreoatetose, muito comum em doença de Huntington, doença degenerativa do SNC ou Coreia de Sydenhan que é uma lesão do SNC provocada pela febre reumática; Uma das escalas mais comuns para avaliar a força muscular é essa que vai de 0 a V, onde 0 é a plegia ou paralisia e V é a força normal; De I a IV são as graduações das paresias, não basta ter paresia, tem que graduar; Ex.: com o paciente deitado, você vai avaliar o membro superior, “seu José, mexa sua mão”, e o paciente não consegue fazer nenhum movimento, nesse caso é Grau O, sem resposta; Ex.: com o paciente deitado, você vai avaliar o membro superior, “seu João, tente mexer seu braço”, e o paciente mexe discretamente só o dedo indicador, então ele teve alguma movimentação – qualquer que seja a movimentação, nem que seja só uma pequena contração do músculo ou um pequeno movimento em algum dedo é considerado Grau I; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 4 PRÁTICA MÉDICA IV Grau II – o paciente consegue mexer os dedos da mão – com o paciente deitado e o braço apoiado na cama, mas ele não consegue erguer o braço da cama, nem 1 cm de elevação, mas ele consegue lateralizar/deslizar o braço na cama de um lado para o outro. Então se o paciente consegue sem a gravidade, deslizar o braço na cama de um lado para o outro, ele é Grau II; Grau III – o mesmo braço está na cama, mexe os dedos, consegue deslizar o braço para um lado e para outro, mas agora ele também consegue levantar o braço, só que o braço cai automaticamente. Então, se o paciente consegue erguer o braço, nem que seja 1cm, e cair, ele é Grau III; Grau IV – consegue mexer os dedos, deslizar o braço na cama e elevar o braço, mas se colocarmos qualquer peso, nem que seja só o peso da mão do médico, ele não consegue mais sustentar o braço, se você colocar os dois braços do paciente suspensos, um braço vai estar mais embaixo do que o outro. Então, esse paciente vai conseguir elevar o braço contra a gravidade, mas não consegue sustentar em comparação com o braço contralateral e é extremamente sútil; OBS.: Existe uma classificação que divide o Grau IV em: Grau IV-, Grau IV e Grau IV+; Grau IV-: você vai apoiar sua mão sutilmente no braço dele e o paciente não vai aguentar e vai ceder; Grau IV: você apoia sua mão no braço, sem fazer força para baixo, usando só a força da gravidade, o paciente não vai ceder, mas se você fizer uma forcinha para baixo, o braço vai ceder; Grau IV+: você toca sutilmente e ele resiste, você coloca o peso da sua mão e ele resiste, mas se você fizer força para baixo, o paciente vai ceder; PROVAS DEFICITÁRIAS: Manobra dos braços estendidos / Manobra de Mingazzini para membros superiores: o braço do paciente deve estar totalmente supinada, com a palma da mão virada para cima, e os braços elevados para frente. Peça para o paciente fechar os olhos, para que ele não tente compensar a mão caída, espera mais ou menos 1 minuto para ver se algum braço apresentou um desnível, em relação ao membro que está normal;quando o braço cai, é chamada de queda neurológica, a mão prona um pouquinho, o cotovelo flexiona um pouco; Manobra de Mingazzini: o paciente em decúbito dorsal, sem nenhuma flexão do tronco, cabeceira reta, você vai pedir para o paciente fazer essa dupla flexão – quadril flexionado 90° com o tronco, coxa flexionada 90° com a perna – os membros devem estar um pouco afastados um do outro, você vai alinhar as duas pernas e pedir para o paciente fechar os olhos e sustentar as pernas para que elas não caiam, ai quando você soltar as pernas do paciente deve esperar mais ou menos 1 minuto para ver se vai haver uma queda de uma das pernas; qualquer mínimo desnível que uma perna tiver em relação a outra, já é considerado um déficit motor mínimo; Se a perna direita tiver uma queda teremos uma paresia a direita, se for à esquerda, uma paresia a esquerda; Essa manobra avalia mais a força dos quadríceps; O paciente está em grau IV; Manobra de Barré: o paciente em decúbito ventral, com cabeceira reta, deve estar só com uma flexão – a coxa flexionada 90° com a perna – você posiciona as pernas do paciente um pouco afastadas e pede para o paciente sustentar na mesma posição, ai você solta e espera até 1 minuto para ver se alguma das pernas teve uma queda, se houver teremos uma paresia; Essa manobra avalia mais a força dos músculos posteriores da coxa; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 5 PRÁTICA MÉDICA IV AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS: → Reflexos: • Superficiais: é a estimulação da pele, provoca respostas específicas em determinadas regiões; • Profundos: é a estimulação dos tendões, que provoca a hiperextensão muscular e tem-se a resposta contrária mediada pela medula e nervos periféricos; → O médico estimula determinada região com o martelo, essa região são as dos tendões, quando há o estímulo do martelo, esses tendões esticam a fibra muscular de forma súbita, esse ato de estender é captado pelo sistema de fibras difuso, que está presente em nossos músculos, ele identifica a hiperextensão muscular e o posicionamento, essa fibras mandam essa informação para a medula, que chega através do 2° neurônio motor, o gama, que recebe essa informação e manda automaticamente uma resposta motora através do 2° neurônio motor, o alfa, ele vai chegar ao nosso músculo e vai provocar a contração no sentido contrário a extensão; → Reflexo, nada mais é, do que um movimento de defesa a hiperextensão que você fez, para evitar danos musculares; → Esse tipo de reflexo é chamado de reflexo profundo, pois o estímulo está acontecendo no músculo, que é uma estrutura profunda; → A classificação de resposta de reflexos, que vai de 0 a IV: Grau 0: você pesquisa corretamente o reflexo e não tem resposta nenhuma; Grau I: chama atenção para hiporeflexia, que pode ser causada pela Síndrome de Guillain Barre; Grau II e III: geralmente, os paciente apresentam normalidade, ou seja, o paciente pode ter o aumento da área reflexógena; Mulheres e jovens têm reflexos Grau II e III, que é normal; Grau IV: é sempre alterações patológicas; podem apresentar aumento da área de reflexos; ao estimular determinada área pode haver tremores na perna, por exemplo; pode estimular a perna direita e o reflexo aparecer na direita e na esquerda – sincinesia; REFLEXOS PROFUNDOS / OSTEOTENDÍNEOS: • Reflexo bicipital: vai estender as fibras do bíceps braquial; O examinador com uma mão estará com o martelo e com a outra vai palpar o tendão do músculo bíceps braquial, e o golpe do martelo será em cima do dedo do examinador, a resposta será um flexão do braço, do braço sobre o antebraço; Esse estímulo vai para o nervo musculocutâneo, vai chegar na medula e fazer a integração com o motoneurônio das raízes sensitivas (gama) com o motoneurônio (Alfa), em determinado segmento da medula que inerva o braço, os segmentos responsáveis pela formação do arco reflexo está localizado no segmento C5 e C6, chamado de centro reflexógeno; • Reflexo tricipital: vai estender as fibras do tríceps; O examinador com uma mão estará com o martelo e a outra vai fazer a palpação do tendão do tríceps e aplicar o golpe do martelo; Esse estímulo vai seguir pelo o nervo radial e fazer integração em C7 e C8 na medula, vai voltar pelo nervo e a resposta será a extensão do braço, porque ativou a contração do tríceps; • Reflexo flexor dos dedos: Você pede para o paciente ficar com os dedos levemente flexionados, o examinador vai apoiar alguns dedos na mão flexionada do paciente, e vai deferir o golpe nos tendões flexores do carpo, onde passa o nervo mediano; a resposta será o aumento da flexão dos dedos; O nervo que intermedeia esse reflexo é o nervo mediano e o centro de integração reflexógeno fica em C8 – T1 na medula; • Reflexo estilorradial: O examinador dispara um golpe no processo estiloide do osso radial, com a outra mão livre apoiando a do paciente; a resposta será o movimento de pronação da mão; O nervo que intermedeia esse reflexo é o nervo radial e o centro de integração reflexógeno fica em C5 – C6 na medula; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 6 PRÁTICA MÉDICA IV • Reflexo adutor: O examinador vai localizar a “pata de ganso”, que é a integração dos 3 principais músculos na sua inserção na região do joelho, vai estimular esse tendão da “pata de ganso”, usando o dedo como interposição; a resposta será adução da coxa; O nervo estimulado é o nervo obturador e as raízes reflexógenas são L2 – L4; • Reflexo patelar: Com o paciente sentado na maca e com os pés pendentes, o examinador vai deferir o golpe e o estímulo se dará abaixo da região da patela, no tendão patelar; a resposta será a extensão da perna; O nervo que vai intermediar é o nervo femoral e as raízes reflexógenas são L2 – L4; • Reflexo aquileu: Pode ser feito tanto no paciente ajoelhado em uma cadeira como no paciente sentado com as pernas pendentes na maca; o examinador vai estimular a região do tendão do gastrocnêmico/ aquileu; a resposta será uma contração do gastrocnêmico, fazendo uma flexão para baixo, ou seja, uma hiperextensão do pé; O nervo que vai intermediar é o nervo tibial e as raízes reflexógenas são L5 – S2; REFLEXOS SUPERFICIAIS: • Reflexos cutâneo – abdominais (regiões superior, médio, inferior); → Abolido na síndrome do neurônio motor superior; Com o paciente em decúbito dorsal, com a barriga desnuda; o examinador vai fazer movimentos em forma de raios, na direção da periferia para o umbigo (centro), esse movimento pode ser feito com algum objeto que não machuque o paciente; ao fazer esse estímulo o umbigo vai ser desviado em direção ao local estimulado; Uma barriga maior pode não permitir a visualização desse reflexo; • Reflexo cutâneo – plantar; → Normal: flexor; → Patológico: extensor – lesão no trato piramidal; Paciente deitado em decúbito dorsal com as pernas estendidas, o examinador vai estimular, com objetos com ponta romba, de baixo para cima, percorrendo toda a lateralidade do pé em direção ao segundo pododáclo; a resposta normal é a flexão do dedos para baixo; já a resposta patológica é a extensão dos dedos; É a pesquisa do Sinal de Babinski – quando tem a resposta completa, indica uma lesão do trato piramidal; Sinal de Hoffman: é o sinal de Babinski nos membros superiores, é feito o estímulo no 3º quirodáctilo; Sinal de Tromner: é o equivalente nos membros superiores, é feito o estímulo no 4º quirodáctilo; patológica: flexão AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO: A coordenação motora é o ato de termos movimentos precisos dos nossos membros, movimentos coordenados, com exatidão, fluidos; pegar precisamente um objeto; A coordenação é o refino do nosso ato motor, por isso sempre vamos avaliar a coordenação olhando para o sistema de coordenação; O sistema de coordenação tem vários elementos, tais como:propriocepção (noção do posicionamento dos membros), sensibilidade vibratória (refinamento do movimento); A propriocepção faz parte desse sistema de informação, que leva as informações para o cerebelo e o cerebelo interfere no sistema motor, para dar o refinamento; Começamos a avaliar a coordenação motora através de algumas provas: • PROVA INDEX-NARIZ; O paciente coloca o dedo indicador na ponta do nariz e depois estica o braço, repetindo esse processo algumas vezes, alternando o membro superior em direito e esquerdo; pode avaliar de com o menino de olhos fechados, se ele está acertando a ponta do nariz de forma satisfatória, por vezes ele pode errar muito de olhos fechados, podendo indicar problemas no sistema de coordenação; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 7 PRÁTICA MÉDICA IV • PROVA INDEX-INDEX: O examinador estende o seu dedo indicador na frente do paciente e pede para o paciente elevar a mão com o dedo apontado acima da cabeça e descer a mão e acertar o dedo indicador do examinador; sempre alternando os membros; deve pedir para o paciente fazer essa prova de olhos fechados também; • PROVA CALCANHAR-JOELHO; É o equivalente ao index-nariz e index-index só que para membros inferiores; Paciente deitado, decúbito dorsal, membros estendidos, o examinador vai pegar um dos membros e flexionar o joelho do paciente, vai pegar o calcanhar do outro membro e colocar em cima do joelho da perna que foi flexionada e deslizar o calcanhar pela canela do paciente, peça para que ele fique repetindo esse processo algumas vezes; caso ele não consiga deslizar no caminho certo, pode indicar alguma patologia; • PESQUISA DISDIADOCOCINESIA: Disdiadococinesia é o ato de fazer movimentos alternados; por exemplo: bater uma palma da mão na outra e depois bater com o dorso, repetidamente, com movimentos alternados; Isso é uma prova cerebelar; muitas vezes o paciente pode não conseguir fazer esses movimentos alternados, podendo indicar lesão cerebelar; AVALIAÇÃO DE SENSIBILIDADE: • Tátil; • Térmica; • Dolorosa; • Proprioceptiva e vibratória; OBS.: a avaliação da sensibilidade deve ser feita com o paciente de olhos fechados; sempre comparando um lado a outro e regiões superiores com inferiores; SENSIBILIDADE: SENSIBILIDADE SUPERFICIAL: ➢ Tátil: algodão seco, gaze ou pincel; ➢ Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba); ➢ Térmica: tubo com água quente (<45°) e frio (>15°); SENSIBILIDADE PROFUNDA: ➢ Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas eminências ósseas; ➢ Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade cinético-postural (posição da articulação, coordenação e marcha); OBS.: quando for avaliar a sensibilidade com o algodão seco, com a agulha de ponta romba, ou outros objetos, é interessante que tenhamos noção da anatomia da pele, ou seja, a distribuição das raízes sensitivas da pele, que são responsáveis pela inervação de segmentos da pele; cada segmento da pele que a raiz é responsável é chamada de DERMÁTOMO; Temos na nossa avaliação, começando de C2 e indo até S5; C1 – não é um segmento sensitivo para a pele; C2 – ângulo da mandíbula; Acima do ângulo da mandíbula é nervo trigêmeo; C4 – região da fúrcula esternal; T4 – Região dos mamilos; T10 – Região da cicatriz umbilical; T12 – região da sínfise púbica; L4 – região da patela; S2/S3 – região sacral; S4 – região perianal; S5 – região anal; AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS: OBS.: não devemos falar par craniano se formos referir a um único lado; • NC I: OLFATÓRIO Teste do odor – anosmia; Geralmente não avaliado rotineiramente; • NC II: ÓPTICO Acuidade visual; ➢ Snellen 6m A faixa de normalidade são a 7 e 8, chamada de visão 20/20 ou 20/25; continua sem os óculos porque o paciente não apresenta miopia; ➢ A tabela de Rousembaum: É uma tabela de mão, não precisa de uma distância tão grande quanto a tabela de Snellen; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 8 PRÁTICA MÉDICA IV Campimetria; Existem várias formas de avaliar o campo visual do paciente; O método mais comum é o método de confrontação; O examinador fica a uma certa distância equivalente do paciente, em que você compara o seu campo visual (examinador), que teoricamente está normal, com o campo visual do paciente; Fecha um olho do paciente e testa o outro lado e vice-versa, fazendo a comparação; Qualquer alteração que o paciente tenha pode descrever como uma alteração do campo visual; Reflexo pupilar; A luz deve ser colocada lateralmente ao olho do paciente, vai provocar uma contração pupilar; ➢ Foto-motor direto e indireto Quando o olho que está recebendo a luz faz a contração da pupila, é chamado de reflexo foto-motor direto; Quando o olho que não está recebendo a luz faz a contração pupilar, é chamado de reflexo foto- motor consensual/indireto; Fundo de olho; O exame de Fundo de Olho é feito com um aparelho chamado de Oftalmoscópio, que tem o indireto e o direto; O direto é o portátil e o indireto Essa região centralizada amarelinha, é o disco óptico, de onde origina-se o nervo óptico, a partir do disco entram veias e saem artérias; Na imagem a direita temos um borramento do disco óptico, que chamamos de Edema de Papila; pode estar presente na hipertensão intracraniana, no edema cerebral refletindo com edema de papila; Esse exame é bem utilizado para avaliar: descolamento de retina, hemorragia retiniana, infiltrado de proteína como os exsudatos algodonosos, retinopatia diabética; • NC III, IV, VI (OCULOMOTOR, TROCLEAR, ABDUCENTE) Temos alguns músculos nos olhos: reto superior, reto inferior, reto lateral, reto medial e os oblíquos; O NC III é responsável pela inervação dos retos superior, inferior e medial; O NC VI é responsável pelos retos laterais; O NC IV é responsável pelo oblíquo superior; MOE – mobilidade ocular extrínseco; Nessa imagem temos o olho esquerdo e o olho direito; O responsável pela abdução do olho esquerdo é o nervo abducente; A motricidade para cima é o NC III; A motricidade da região nasal é do NC III; A motricidade para baixo são dois nervos integrados, o NC III e o NC IV, através da contração do obliquo superior, ele faz o movimento rotacional para baixo; • NC V (TRIGÊMEO): Sensibilidade facial; Motricidade da mastigação; Couro cabeludo – C2 Mas a face toda é inervada pelo nervo trigêmeo, nas suas 3 principais divisões, a divisão oftálmica, a divisão maxilar e a divisão mandibular, poupando o ângulo da mandíbula, porque ele é C2; O Nervo trigêmeo inerva os músculos temporal, masseter e pterigoideo medial e lateral, é responsável por todo o sistema de motricidade da mastigação; A avaliação da força da mordedora do paciente é feita através do uso de espátulas, se ele consegue fixar a espátula na boca; • NC VII (FACIAL): Avaliação das ações dos músculos da expressão facial; É responsável pela inervação da mímica facial, pelo ato de franzir a testa, pelo ato de fechar a pálpebra, pelo ato de fazer a contração da bochecha desviando a comissura labial; O que acontece quando ele está lesado? Ele pode estar lesado em dois níveis; Nível 1: se todo o nervo facial está lesado, toda a face do mesmo lado vai estar paralisada (imagem B); Se tiver uma lesão no sistema nervoso central, ou seja, lesão do nervo facial do tipo central, somente um quadrante inferior vai estar afetado (imagem A); MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 9 PRÁTICA MÉDICA IV A inervação da face tem a representação no giro pré-central, de um lado, para inervar toda a face do outro lado. Então, informações motoras virão da região do homúnculo de Penfield através do trato corticonuclear, quando chega no tronco, vai cruzar para o outro lado para inervar o núcleo do nervo facial contralateral. A partir do núcleo do nervo facial contralateral é que vai sair o nervofacial propriamente dito; O nervo facial é subdividido em núcleo superior e núcleo inferior; O núcleo superior do nervo facial é responsável por inervar a parte superior da face; O núcleo inferior do nervo facial é responsável por inervar a parte inferior da face; Esse trato corticonuclear, quando cruza na região da ponte, ele manda um filete de fibra nervosa para o núcleo inferior da face, para o núcleo superior e também para o núcleo superior contralateral; assim é feito do outro lado também; Por isso que, na lesão central, uma lesão por AVC, uma lesão cortical, toda a testa do paciente vai estar preservada e o quadrante inferior contralateral da lesão cerebral, vai estar comprometido; Quando se tem uma lesão dos dois núcleos do nervo facial, ou lesão de nervo periférico, como na Paralisia de Bell, que se dar por uma inflamação do nervo periférico, o paciente vai apresentar uma paralisia de todo um lado da face. Porque a informação que vai passar, se ela vem através de um nervo, se o nervo estiver lesado, todo um lado estará lesado, no mesmo lado do nervo; Lesão de forma periférica = pega um lado todo da face, o mesmo lado do nervo lesado; Lesão central facial = a lesão cerebral é contralateral a lesão e poupa a testa, só afetando o quadrante inferior contralateral; • NC VIII (VESTIBULOCOCLEAR): Avaliação da acuidade auditiva do paciente; É avaliado a audição e o aparelho do equilíbrio; A melhor avaliação é feita através da audiometria; Outra avaliação é o potencial evocado auditivo; O mais comumente utilizado é a avaliação com o diapasão, que avalia a condução aérea e a condução óssea do som; Quando coloca o diapasão para vibrar na proeminência do crânio, esse som vai se propagar através do osso, essa condução óssea, o paciente vai ouvir mais de forma simétrica no ouvido que tiver melhor; caso ele ouça menos em um dos ouvidos, vai indicar que está com algum comprometimento, podendo identificar alterações do nervo craniano VIII; O diapasão também é usado para comparar a condução óssea com a condução aérea, sabendo que a condução aérea é sempre melhor do que a condução óssea; O estímulo será feito na região mastoide e o paciente vai estar ouvindo a vibração através da propagação óssea. Quando o paciente disser que não está ouvindo mais, o examinador tira o diapasão ainda em vibração e coloca próximo ao ouvido do paciente, ele vai dizer que está ouvindo; • NC IX, X (GLOSSOFARÍNGEO, VAGO): Avaliação da voz; Parte gustativa do 1/3 posterior da língua; Elevação do palato para a direita e para a esquerda e a úvula fica de forma centralizada; Caso tenha alguma lesão, a úvula será desviada; Pode apresentar disfonia, voz rouca, devido a lesão; • NC XI (ACESSÓRIO): ECM – esternocleidomastoideo; ECM é responsável pela rotação da cabeça, usando como eixo o pescoço; A força do ECM é avaliada com a mão do examinador na face do paciente, com ele fazendo a rotação forçando a mão do examinador; Trapézio; É avaliado com a mão do examinador forçando os ombros do paciente para baixo, ele deverá tentar levantar o ombro; analisando se existe algum tipo de assimetria; • NC XII (HIPOGLOSSO): Motricidade da língua; O examinador pedirá para o paciente colocar a língua para fora; Nesta imagem o nervo hipoglosso lesado é o direito; O hipoglosso tem como função empurrar a língua para fora contra lateralmente, por exemplo, o hipoglosso direito empurra a língua para fora e para a esquerda, já o hipoglosso esquerdo empurra a língua para fora e para a direita; Se o par craniano hipoglosso estiver saudável, a língua nem vai para a esquerda nem para a direita, os nervos vão se anular, portanto a língua fica no meio, sem nenhum desvio; MEDICINA – 4º SEMESTRE – THAYS LOPES 10 PRÁTICA MÉDICA IV AVALIAÇÃO DOS SINAIS MENGINGORRADICULARES: Avalia-se a meninge, se há alguma irritação à meníngea, ou das raízes sensitivas; Existe algumas doenças que apresentam irritação das raízes como a hérnia de disco, Síndrome de Guillain Barre, e existem doenças que apresentam irritação das meninges, como a meningite, hemorragia subaracnóidea; Temos 4 testes que fazem essa avaliação da rigidez da nuca ou irritação da raiz: • SINAL DE RIGIDEZ DE NUCA: Paciente em decúbito dorsal, o examinador apoia uma das mãos na nuca do paciente e pede para que ele fique relaxado; o examinador vai fazer um movimento súbito e brusco de flexão do pescoço, fazendo com que o queixo encoste na região do esterno; Pacientes sem rigidez de nuca conseguem tocar o queixo na região do tórax, já os pacientes que possuem rigidez de nuca não conseguem tocar, o examinador só consegue flexionar um pouco, pois o paciente refere muita dor, que se irradia por toda a coluna; • SINAL DE KERNING’S: Paciente em decúbito dorsal, flexiona a coxa em 90° com o tronco e 90° da coxa com a perna; O examinador vai apoiar uma mão no joelho e outra na região do calcanhar do paciente; e vai fazer um movimento, mantendo a flexão, vigoroso de extensão da perna e da coxa, perdendo o ângulo de 90°; Se o paciente tiver rigidez de nuca, ele vai referir dor na região lombar e até dor de cabeça; • SINAL DE BRUDZINSKI’S: Paciente em decúbito dorsal, pernas e braços estendidos, relaxado; Vai fazer a flexão do sinal da rigidez de nuca; As vezes o paciente está com tanta rigidez que os membros inferiores flexionam, ao mesmo tempo que ocorre o movimento de flexão do pescoço; • SINAL DE LASEGUE: Paciente em decúbito dorsal; O examinador vai elevando uma perna reta em 30°, 60°, 90°, vai ver se em algum desses graus o paciente vai referir dor; Ex.: Caso o paciente refira dor no ângulo de 30°, será um Sinal de Lasegue positivo em 30° graus;
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