TEORIA NEOCLASSICA DO COMÉRCIO

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TEORIA NEOCLASSICA DO COMÉRCIO: O comércio internacional pode ser mutuamente benefício para as nações que dele participam, porem podem prejudicar grupos significativos dentro de um pais que permite o comércio internacional, pelo menos a CURTO PRAZO. È necessário examinar os efeitos do comércio internacional não apenas sobre o país como um todo, mas também sobre a distribuição de renda. O comércio internacional tem efeitos substanciais sobre a distribuição de renda dentro de cada nação e seus benefícios são distribuídos de forma desigual. Razões da forte influência na distribuição de renda: 1) os recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma indústria para a outra; 2) as indústrias diferem quanto aos fatores de produção que demandam.
A diferença fundamental entre a Teoria Clássica e a Neoclássica de Comércio Internacional é que os neoclássicos migram do modelo de Ricardo – que utiliza, apenas, um fator de produção para uma análise que reúne o conjunto dos fatores de produção, sua intensidade de utilização e sua interação, bem como a tecnologia adotada, pelos diversos países, na produção.
Modelo desenvolvido por Paul Samuelson e Ronald Jones Permite a existência de outros fatores de produção além do trabalho (difere do modelo ricardiano). Enquanto o Trabalho é um fator móvel que pode se deslocar entre os setores, supomos que os outros fatores sejam específicos, ou seja, podem ser utilizados apenas na produção de alguns bens em particular. 
FATOR MÓVEL e FATOR ESPECÍFICO: Supõe-se uma economia com 2 fatores de produção (TERRA e CAPITAL). Existem tipos específicos de máquinas e equipamentos para cada setor. Sendo assim, nem sempre é possível substituir uma máquina de uma indústria por outra máquina de outra indústria/setor. Após algum tempo, necessitando a substituição de máquinas, é possível redirecionar investimentos para as máquinas que necessitam de substituição. Assim, podemos considerar essas manifestações de um único fator móvel, que será o CAPITAL. Assim é possível notar que os fatores mais específicos levam mais tempo para serem rearranjados (em geral, o fator trabalho é menos específico quando comparado às máquinas) ex 1: migração ex 2: exceção: especialidades. Quanto de cada bem (Manufaturas e Alimentos) essa economia produz? A quantidade a ser produzida de Manufaturas dependerá das quantidades de capital e trabalho utilizadas – podendo ser representada pela função de produção. O capital será utilizado na produção de Manufaturas e a Terra na produção de alimentos, apenas o TRABALHO pode ser utilizado em ambos os setores. TERRA e CAPITAL denominamos como fator especifico e o TRABALHO como fator móvel, pois ele pode se deslocar pelas diferentes produções. A demanda por trabalho em cada setor depende do preço da produção e do salário. O salário depende da quantidade de trabalho necessária para cada produção. Isto é, se precisar mais trabalho para produzir as Manufaturas, maior será o salário destes trabalhadores. Para a produção de Alimentos é o contrário. Se as Manufaturas são mais caras (valor agregado), os salários são maiores, o que será mais vantajoso levar trabalho para esta produção. O comércio internacional costuma ter forte influência sobre a distribuição de renda dentro dos países e, assim gera tanto perdedores quanto ganhadores. Isto se dá por 3 razões: os fatores de produção não podem se deslocar instantaneamente e sem custo de uma indústria para a outra e    mudanças na composição do produto de uma economia têm efeitos diferentes sobre a demanda por diferentes fatores de produção. A maioria dos economistas não consideram os efeitos do comércio internacional sobre a distribuição de renda como um motivo para limitar o comércio internacional, pois como outras mudanças econômicas, existe sempre um ganha-perde.  Visualizando que é preferível tratar da distribuição de renda como um assunto separado do comércio internacional. Apesar disto, a distribuição de renda é de importância na determinação da política comercial. Isto é, pode e recomenda-se ser uma condição para estabelecer um conjunto de regras no comércio entre.