Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANO DE ARBORIZAÇÃO NA AVENIDA PEDRO FREITAS BRUNO BRAGA MEIRELES FERNANDA INGRID DA SILVA PIRES FILIPE GUSTAVO LEÃO GABRIELA CARVALHO DE MORAIS LIMA JENEFER DE OLIVEIRA NUNES JOÃO VICTOR VIDAL PAZ RAYANE CRISTINE DA SILVA VITOR AIRES FREIRE Arborização Urbana e seus benefícios O Plano de Arborização Urbana tem como objetivo diagnosticar os problemas existentes e orientar as ações para garantir os benefícios da arborização urbana na Avenida Pedro Freitas. (Imagem 1) Diagnóstico • Diagnóstico da infraestrutura e das espécies arbóreas. • Foram avaliadas 25 árvores (ou espaços reservados para árvores) e a infraestrutura no entorno, onde 6 destas se encontravam na calçada e as outras 19 no canteiro central. 4 dessas árvores eram apenas tocos e 2 locais não possuíam nenhuma árvore. Diagnóstico da infraestrutura • Distanciamento: árvores da calçada árvores do canteiro central distância para o poste 15 m Maioria 15 m; outras variam de 2,8 a 9,7 m distância para o imóvel 2,22 a 2,78 m Não considerado distância para o meio-fio 1,7 m 60 a 115 cm distância de uma árvore para outra 4,5 a 5 m 8 a 19 m Diagnóstico da infraestrutura • Elementos urbanos: calçada canteiro central Largura 2,5 m 63 a 75 cm Área de aeração 1,5 m2 0,37 a 0,56 m2 Diagnóstico da infraestrutura • Redes aéreas – iluminação pública: • Sinalização de trânsito: Ausência de semáforo e de placas calçada Canteiro central Ausente X Presente X Diagnóstico das espécies arbóreas • Os valores referentes ao CAP, altura, altura da primeira bifurcação, foram bem diversificados • Encopamento: Calçada Canteiro central Tipo densa rala Espaçamento entre as copas entrelaçado maior que uma copa avanço da copa sobre a construção sobre a rua e a construção Diagnóstico das espécies arbóreas • Sistema radicular – afloramento: calçada Canteiro central afloramento Não Não (exceto duas restrito a área) afeta o canteiro central ou calçada Não 5 árvores desloca pedras do meio-fio Não 1 árvore Diagnóstico das espécies arbóreas • Condições fitossanitárias: calçada Canteiro central Vitalidade Sim Sim (exceto 4 tocos) Injúrias Diversificado Diversificado Podas anteriores Diversificado Diversificado Inclinação do fuste Sim Não Interferência do fuste no trânsito Não Não Infecção Não Não Liquens Não Não Necrose Não Não Justificativa Teórica • A arborização urbana, pode ser definida como toda vegetação que compõe o cenário ou a paisagem urbana. Tecnicamente, a arborização urbana é dividida em áreas verdes (parques, bosques, praças) e arborização de ruas (vias públicas). • Sendo feita de forma precária e inadequada a arborização pode gera problemas econômicos, políticos, sociais, ambientais e de segurança para o município, influenciando na vida da população. • Esse plano tem como objetivo oferecer uma ambientação aceitável, onde se torna necessária a mudança na arborização urbana deste local, tais como a troca de espécies arbóreas e manutenção das já existentes junto com o canteiro que elas se encontram. Manejo Com o objetivo de preservar e proteger as árvores do canteiro central da Av. Pedro Freitas, foram realizadas medições e observações para verificar a adequabilidade da condição de plantio. Os fatores avaliados em campo foram: • a largura da via • largura e estrutura da calçada • localização da fiação elétrica • posicionamento do plantio • área de canteiro e as árvores localizadas no canteiro central No canteiro central da Av. Pedro Freitas, foram identificadas algumas árvores: Angico-preto (Anadenanthera macrocarpa), Angico-branco (Anadenanthera colubrina), Pau-ferro (Caesalpinia leiostachya) e Carnaúba (Copernicia prunifera). Todas essas árvores do canteiro central são espécies de médio/grande porte, e devido a presença de fiação elétrica por todo o canteiro central, a presença dessas árvores oferecem grandes perigos para população, como incêndios e choques elétricos. Escolhas das mudas Com a presença de fiação elétrica em todo o canteiro central, é recomendado o plantio de espécies de pequeno. Para que as árvores não alcancem os fios elétricos, a altura ideal das espécies deve alcançar, no máximo, 5 metros. Exemplos: Pata de vaca (Bauhinia blakeana), Tingui-preto (Dictyoloma vandellianum), Ipê-rosa-anão (Handroanthus heptaphyllus var. paulensis), Guatambuzinho (Aspidosperma riedelii), Unha-de-vaca (Bauhinia longifolia), Carobinha (Jacaranda puberula) e Araçá (Psidium cattleianum). Plantio O plantio deve ser feito, preferencialmente, na estação chuvosa (dia nublado e úmido) ou qualquer época do ano desde que se irrigue na época seca. Espaçamento Em função das árvores de pequeno porte que devem ser plantadas no canteiro central da Av. Pedro Freitas, o espaçamento sugerido entre as árvores é de 5,0 – 6,0 metros. Coveamento As dimensões das covas vão variar com o tipo de solo do canteiro central. Quanto pior a qualidade do solo, maior deve ser a cova. Normalmente variam de 0,50 x 0,50 x 0,50m a 1,0 x 1,0 x 1,0m. Área Permeável A área permeável disponível na base da planta para o plantio de espécies deve ser no mínimo de 1m², e o afastamento da planta ao meio fio deve ser de no mínimo 50cm. Grade de proteção do canteiro Para evitar acidentes, pode ser feita uma grade de proteção, que deve ser colocada no nível da calçada, e que é substituída gradativamente de acordo com o desenvolvimento da planta. Tutoramento O tutoramento consiste na condução da planta, é feito utilizando-se estacas de madeira, com o mínimo de 2,50m de comprimento, e que são enterradas a uma profundidade de 0,50cm e 0,15cm de distância do tronco da muda. Grade de proteção da muda Para evitar os problemas com vandalismo e animais, é recomendado o uso de grades feitos de madeira, ferro ou tela de arame. Manejo Inicial É importante a irrigação, principalmente nos primeiros dias após o plantio. Deve-se tirar as brotações laterais que possam aparecer na base ao longo do tronco. Podas Tipos de Podas • Poda de formação • Poda de Limpeza • Poda de contenção • Poda emergencial Podas • A poda deve ser feita observando-se alguns procedimentos como: • Analisar a fiação; caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testa-la e aterra-la; • Verificar a existência de fatores que possam causar acidentes como marimbondos, abelhas, formigas, mandruvás, plantas com princípios tóxicos, troncos podres, rachados ou ocos e tomar as devidas precauções; • Evitar cortar ou balançar galhos com ninhos de passarinhos; • A amarração dos galhos deve ser feita antes de qualquer corte nos mesmos. Aspectos fitossanitários • Muitas pragas ocorrem em árvores no meio urbano, causando problemas crônicos. A má condução das árvores em ambiente público, com estrangulamentos das bases de troncos devido ao calçamento muito próximo e inadequado, corte de raízes superficiais de sustentação ou mesmo neutralização, podas incorretas, árvores com “ocos” e troncos e raízes “cimentados”, facilitam sobremaneira futuras infestações e ataque de insetos. Não se recomenda o controle químico de pragas e doenças no ambiente urbano e o tratamento em árvores urbanas deve ser realizado por técnicos especializados. Remoção Para a remoção de árvores, deve ser feita uma análise prévia e definir alguns critérios como: risco de queda; estado fitossanitário precário sem condições de recuperação; em casos de obras de interesse social comprovado; total incompatibilidade da espécie com o espaço disponível. Na Av. Pedro Freitas foi identificado a total incompatibilidade das espécies com o espaço, devido as árvores serem de médio/grande porte e a presença de fiação elétrica em todo o canteiro central.
Compartilhar