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Doenças Sexualmente Transmissíveis DST F I S IOTERAP IA UN I LAVRAS F I S IOTERAP IA UN I LAVRAS Introdução As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, com uma estimativa de 340 milhões de casos novos por ano (OMS, 2001). Introdução A cada dia, há mais de 1 milhão de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos, conforme dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de quatro infecções – clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis (OMS, JUNHO 2019). DST OU IST? Ministério da Saúde, 2019 A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. O que são infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. O que são infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. O que são infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. IST herpes genital; Cancro mole (cancroide) HPV Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Donovanose Gonorreia e infecção por Clamídia Linfogranuloma venéreo (LGV) Sífilis Infecção pelo HTLV Tricomoníase HIV/Aids Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são: Ministério da Saúde, 2019 Quais são os sintomas das infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. Quais são os sintomas das infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual. Quais são os sintomas das infecções sexualmente transmissíveis? Ministério da Saúde, 2019 Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina. Herpes Genital PROGRAMAS DO GOVERNO HERPES GENITAL Campanhas Vacinação Campanhas de educação sexual e higiene HPV PROGRAMAS DO GOVERNO HPV Vacinação dividida em duas doses Campanhas HPV HIV/Aids PROGRAMAS DO GOVERNO HIV/Aids Palestras (principalmente para população jovem) Campanhas de conscientização Distribuição medicamentosa gratuita HIV/Aids Clamídia PROGRAMAS DO GOVERNO CLAMÍDIA Campanhas e palestras Teste de Vacina (Dinamarca) Sífilis PROGRAMAS DO GOVERNO SÍFILIS Campanhas e palestras com boletim epidemiológico Manual técnico para combater a sífilis no Brasil Campanhas de pré-natal correto Sífilis Gonorreía PROGRAMAS DO GOVERNO GONORREÍA Campanhas e palestras Monitoramento da tendência da gonorreia Treinamento para profissionais da saúde Cancro Mole PROGRAMAS DO GOVERNO CANCRO MOLE MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO Linfogranuloma Venéreo PROGRAMAS DO GOVERNO LINFOGRANULOMAVENÉREO NÃO EXISTE AÇÕES ESPECÍFICAS Tricomoníase PROGRAMAS DO GOVERNO TRICOMONÍASE NÃO EXISTE AÇÕES ESPECÍFICAS Doença Inflamatória Pélvica (DIP) PROGRAMAS DO GOVERNO DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) NÃO EXISTE AÇÕES ESPECÍFICAS Donovanose PROGRAMAS DO GOVERNO DONOVANOSE NÃO EXISTE AÇÕES ESPECÍFICAS Infecção pelo HTLV PROGRAMAS DO GOVERNO INFECÇÃO PELO HTLV NÃO EXISTE AÇÕES ESPECÍFICAS PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST) Diretrizes SAÚDE SEXUAL: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA COM VIDA SEXUAL ATIVA ESTRATÉGIA DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM IST E SUAS PARCERIAS SEXUAIS MANEJO INTEGRAL DAS PESSOAS COM IST - Prevenção Combinada e sexo seguro - Adolescentes - Atividade sexual na gestação - Rastreamento de IST - Imunização - Abordagem às parcerias sexuais SINTOMÁTICAS Diretrizes SÍFILIS ADQUIRIDA SÍFILIS CONGÊNITA E CRIANÇA EXPOSTA À SÍFILIS - Transmissão da sífilis - Classificação clínica da sífilis - Métodos diagnósticos de sífilis - Tratamento de sífilis - Monitoramento pós-tratamento de sífilis -Sífilis: particularidades em populações especiais - Avaliação inicial da criança exposta ou com sífilis congênita -Tratamento da criança com sífilis congênita Diretrizes INFECÇÕES QUE CAUSAM CORRIMENTO INFECÇÃO PELO HPV VAGINAL E CERVICITE - Aspectos específicos dos principais agentes etiológicos de corrimentos vaginais e cervicites - Tratamento do corrimento vaginal e cervicite - Manifestações clínicas do HPV - Prevenção do HPV Diretrizes HIV HEPATITES VIRAIS VÍRUS ZIKA VIOLÊNCIA SEXUAL E IST HTLV VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ABORDAGEM DE PREVENÇÃO Prevenção Combinada O que é Prevenção Combinada? O termo “Prevenção Combinada” remete à conjugação de diferentes ações de prevenção às IST, ao HIV e às hepatites virais e seus fatores associados. Assim, sua definição está relacionada à combinação das três intervenções: biomédica, comportamental e estrutural (marcos legais), aplicadas ao âmbito individual e coletivo. A união dessas diferentes abordagens não encerra, contudo, todos os significados e possibilidades da Prevenção Combinada (BRASIL, 2017). O que é Prevenção Combinada? O símbolo da mandala representa a combinação e a ideia de movimento de algumas das diferentes estratégias de prevenção . Não há hierarquização entre as Saúde sexual: abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa estratégias. Essa combinação de ações deve ser centrada nas pessoas, nos grupos a que pertencem e na sociedade em que estão inseridas, considerando as especificidades dos sujeitos e dos seus contextos. Mandala da Prevenção Combinada Campanha 2016 "Porque algumas lutas podem ser VENCIDAS antes mesmo de serem iniciadas" Previna-se