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CONTRARRAZÕES DE RECURSO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE PELOTAS/RS
 
 
 
 
 
 
Processo n.º 0001022-20.2019.504.0001
 
 
AZ Automóveis S/A, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência por sua advogada abaixo assinada, em atendimento ao r. Despacho de fls. Apresentar suas CONTRA-RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO que seguem em folhas apartadas, requerendo seu regular processamento e posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho.
 
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
 
Pelotas/RS. 
 
Nome do Advogado
OAB/XXX
CONTRA-RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
 
 
Recorrente: AZ Automóveis S/A 
Recorrido: Miguel Antônio dos Santos
Processo n.º 0001022-20.2019.504.0001
 
 Egrégio Tribunal Regional da 4ª Região!
 
Nobres Julgadores!
 
 
 
Interpõe o Recorrente Recurso Ordinário objetivando a reforma da r. sentença proferida a fim de reconhecer pretenso liame trabalhista.
O MM. Juízo "a quo" agiu com o costumeiro acerto que lhe é peculiar, devendo ser mantida a r. sentença proferida, para todos os fins de direito.
TEMPESTIVIDADE
O termo que intimou a ré a contra-arrazoar o Recurso Ordinário da parte autora, conforme certidão de fls., foi
publicado No dia 28/10/2019. Desta forma, iniciando-se o prazo para apresentação de contrarrazões no primeiro de útil subsequente, ou seja 29/10/2019, logo o mesmo se encerra em 07/11/2019. Portanto, pugna-se pela tempestividade das presentes contrarrazões, concluindo-se pela admissibilidade da presente peça processual, bem como por sua procedência pelos fatos e fundamentos que passa a expor e requerer:
MÉRITO
A sentença caracterizou a existência de acidente de trajeto, mas julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais. 
A decisão de primeiro grau afastou a aplicação do art. 927, do Código Civil, ao fundamento de que o reclamante não exercia atividade de risco, razão pela qual não é aplicável ao caso concreto o citado dispositivo legal. 
Além disso, afastou a reparação civil com fulcro na teoria subjetiva, aduzindo que havia transporte público no horário de trabalho, não se vislumbrando, portanto, qualquer ação ou omissão empresarial. Com a devida vênia, a decisão merece reforma. 
A responsabilidade objetiva do empregador quanto ao evento danoso decorre do fato de que todo dano deve ser reparado. No caso sob exame somente houve o acidente de trânsito em virtude da necessidade de deslocamento do trabalhador, ou seja, em razão da existência de subordinação jurídica decorrente do contrato de trabalho. Havendo dano e nexo de causalidade, a indenização por danos morais merece ser deferida. 
DOS FATOS
Conforme análise dos fatos e fundamentos, fica claro que não há necessidade ou cabimento da reforma da decisão do recuso conforme fatos e fundamentos que passo a expor.
O Recurso Ordinário intentado pelo Recorrente é manifestamente improcedente, devendo assim prevalecer à decisão do Juiz da 1ª Vara do Trabalho de Pelotas/RS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Alega a recorrente acerca da improcedência do pedido de honorários advocatícios, haja vista na justiça do trabalho só teria direito somente a assistência judiciária prestada pelo respectivo sindicato representante da categoria a que pertence o trabalhador necessitado possui o condão de ensejar o direito à percepção de honorários advocatícios, bem como os mesmos não ultrapassariam o valor de 15% da condenação.
Ocorre colenda turma que os honorários trazidos pela recorrente se tratam dos honorários de sucumbência, diferentemente daquele requerido em exordial e deferido pelo juízo de 1º grau, que se trata do valor referente aos 20% do valor da condenação referente aos honorários contratuais.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
A sentença julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais ao fundamento de que não se aplica ao caso a teoria da responsabilidade civil objetiva, haja vista que o trabalhador não desempenhava atividade de risco. Também afastou o dever reparatório levando-se em conta a teoria subjetiva, pois ausente ação ou omissão da reclamada, assim como inexistente o nexo de causalidade.
ACORDAM os Magistrados integrantes da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: por maioria, vencida parcialmente a Exma. Desa. Tânia Regina Silva Reckziegel, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR, MALONE MARLON ANUSCA PAIM, em reversão à sentença de improcedência condenar a ré no pagamento de: 
a) indenização por danos morais no valor de R$ XXX, com juros a contar do ajuizamento da ação e correção monetária a partir da Sessão de Julgamento; 
b) alimentos vertidos na forma de lucros cessantes, correspondentes à diferença remuneratória com o benefício previdenciário auferido em todos os períodos de afastamento comprovados nos autos; 
c) honorários assistenciais de 15% sobre o valor bruto da condenação.
DO PEDIDO
 
Diante de todo o exposto e por tudo mais que dos autos constam, reiterando-se todos os termos da peça contestatória ofertada, requer a este Egrégio Tribunal seja o recurso conhecido e, ao final IMPROVIDO, mantendo-se a r. sentença proferida em sua totalidade, confirmando os termos da pena de confissão aplicada, para todos os fins de direito.
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Pelotas RS
 
Nome do advogado
OAB/XXX

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