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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

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11
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO
ANA LAURA CORDEIRO DE ALVARENGA
CRISTIANO DÊNIS DE MELO
FRANÇOISE MICHAELLA SILVA PONTES
GUILHERME AUGUSTO PILAR ROGRIGUES
IZABEL TATIANE FERREIRA
JANDERSON GONÇALVES PINTO
RANIELE RODRIGUES RABELO
ROSANGELA FERNANDES DOS SANTOS
SUELEN SILVA DAMIÃO
O EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
BOM DESPACHO
2020
ANA LAURA CORDEIRO DE ALVARENGA
CRISTIANO DÊNIS DE MELO
FRANÇOISE MICHAELLA SILVA PONTES
GUILHERME AUGUSTO PILAR ROGRIGUES
IZABEL TATIANE FERREIRA
JANDERSON GONÇALVES PINTO
RANIELE RODRIGUES RABELO
ROSANGELA FERNANDES DOS SANTOS
SUELEN SILVA DAMIÃO
O EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Trabalho Acadêmico apresentado ao curso de Fisioterapia do Centro Universitário Una de Bom Despacho, como requisito para aquisição de pontos na disciplina de Fisiologia do Exercício. 
Professor: Cleyton Andrade. 
BOM DESPACHO
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 JUSTIFICATIVA	5
3 OBJETIVOS	5
4 DESENVOLVIMENTO	6
4.1 Efeitos do Exercício Físico sobre a HAS	6
4.2 A escolha do exercício físico	7
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS	10
1 INTRODUÇÃO
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a condição clínica caracterizada por níveis pressóricos elevados de forma crônica, sendo que nestes casos o nível de pressão sistólica corresponde a valores superiores a 140 milímetros de mercúrio (mmHg) e da pressão diastólica mantém-se acima de 90 mmHg (PRIMAZ; FRIAS, 2019). 
A HAS é uma das patologias cardiovasculares mais comuns e prevalentes na população brasileira, sendo um dos principais problemas de saúde pública no território nacional, responsável por um elevado número de morbidades e baixa adesão de tratamentos (OLIVEIRA et.al., 2019). 
Estima-se que a HAS afete aproximadamente 20% da população no mundo ocidental, sendo que no Brasil ela atinge um valor de cerca de 35% dos indivíduos, dos quais grande parte não tem consciência que são hipertensos (PRIMAZ; FRIAS, 2019). 
Esta patologia apresenta causa multifatorial e multicausal, associando-se com questões metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos do sistema cardiovascular (hipertrofias cardíaca e vascular) (ANDRADE; ALMEIDA, 2002). 
A HAS ocorre de maneira assintomática, o que justifica o fato de muitos indivíduos não saberem ser hipertensos, o que dificulta o diagnóstico e a adesão ao tratamento (ALHAN et.al., 2019). 
Na prática clínica há a divisão entre Hipertensão Arterial sistólica ou diastólica, primária ou secundária. A primária ou também conhecida como essencial, é caracterizada por alterações primárias no controle pressórico, como fatores genéticos, consumo de sódio, atividade aumentada do sistema renina- angiotensina- aldosterona, defeito tubular renal na absorção de sódio, permeabilidade aumentada do sistema vascular e fatores poligênicos (ANDRADE; ALMEIDA, 2002).
A secundária decorre como consequência de outra condição de saúde já estabelecida, como por exemplo, as patologias cardíacas e renais (ANDRADE; ALMEIDA, 2002).
O estabelecimento da Hipertensão arterial Sistêmica advém de alguns fatores de risco, que podem ser classificados como não modificáveis - genética, raça, sexo, idade- e os modificáveis – sedentarismo, consumo de sódio exacerbado, tabagismo, etilismo, hábitos alimentares e estresse (LIMA et.al., 2019).
Sabe-se que a HAS é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de patologias vasculares como o Infarto Agudo do Miocárdio, a Hipertrofia Vascular e Cardíaca, a Insuficiência Cardíaca, as Doenças vasculares periféricas, a formação de aneurismas e o Acidente Vascular Encefálico (Souza et.al., 2019). 
O tratamento da HAS ocorre por uma abordagem farmacológica e não farmacológica, sendo que na primeira são empregados medicamentos que visão corrigir do ponto de vista hormonal ou fisiológico os fatores que elevam os níveis pressóricos. Sendo para isto empregados beta bloqueadores, inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina, diuréticos, vasodilatadores e antagonistas do canal de cálcio (PRIMAZ; FRIAS, 2019).
 A abordagem não farmacológica envolve a mudança nos hábitos alimentares, pela redução do consumo de sódio principalmente e a prática de atividade física (PRIMAZ; FRIAS, 2019).
2 JUSTIFICATIVA 
A Hipertensão Arterial Sistêmica têm sido evidenciada como uma das patologias crônicas mais prevalentes no Brasil, mas que por ser silenciosa deixa de forma mascarada inúmeros diagnósticos. O fato de não apresentar sintomas causa muitas vezes uma baixa adesão ao tratamento empregado e ao acompanhamento periódico (BAGRIEL et.al., 2019). 
Tem sido levado em consideração cada vez mais, que o exercício físico promove mudanças agudas e crônicas sobre as condições de HAS, por inúmeros fatores fisiológicos que são ativados em resposta a demanda da prática física. Podendo assim ser considerado uma abordagem terapêutica de grande importância para o controle da doença e prevenção de inúmeras outras comorbidades ligadas a ela (LIMA et.al., 2019). 
Desta maneira tem sido vista a necessidade de evidenciar quais os efeitos da atividade física sobre o tratamento da HAS, assim como qual o papel do Fisioterapeuta mediante tal abordagem de tratamento. 
3 OBJETIVOS 
· Evidenciar na literatura os efeitos da prática física como método de tratamento nos casos de Hipertensão Arterial Sistêmica; 
· Evidenciar na literatura o papel do Fisioterapeuta enquanto profissional integrante da equipe multidisciplinar para tratamento da HAS. 
 
4 DESENVOLVIMENTO 
4.1 Efeitos do Exercício Físico sobre a HAS 
Sabe-se que a HAS é um problema de saúde pública, seja pelos grandes números de indivíduos diagnosticados, ou pelos gastos que são despendidos continuamente para seu tratamento. Neste sentido nota-se a importância de uma abordagem de tratamento que fuja do emprego medicamentoso e se volte para uma medicina mais humanizada e até mesmo preventiva. 
É neste contexto que a prática do exercício físico toma destaque, pois sabe-se que é capaz de gerar efeitos fisiológicos no organismo do indivíduo, a ponto de promover a redução do quadro hipertensivo e até mesmo diminuir a dosagem medicamentosa empregada em seu tratamento (ALHAN et.al., 2019). 
De acordo com Andrade e Almeida (2002) o exercício físico aeróbico regular é capaz de reduzir aproximadamente 6 à 10 mmHg da pressão arterial em repouso e durante a prática física, tanto de homens quanto de mulheres. 
Desta maneira o exercício em longo prazo, realizado regulamente geram adaptações positivas no sistema cardiovascular, podendo variar a resposta de indivíduo para indivíduo, levando em consideração o tipo do exercício e a intensidade preconizada, sendo de caráter aeróbico (oxidativo), anaeróbico ou o exercício resistido (OLIVEIRA et.al., 2019). 
Os efeitos agudos imediatos são aqueles que se evidenciam minutos após o termino da sessão, seriam estas respostas, o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica e eliminação do calor corporal pela sudorese, e o efeitos agudos tardios são aqueles observados ao longo das primeiras 24 horas, podendo se estender até 72 horas após o estimulo. Estas respostas são o efeito hipotensor sobre a pressão arterial (principalmente em hipertensos), melhora da função endotelial, aumento da sensibilidade insulínica nas membranas das células musculares e no aumento do volume de ejeção ventricular (SOUZA, 2019). 
Os efeitos fisiológicos do exercício físico sobre a pressão arterial decorrem da sua capacidade de influenciar nos fatores de gênese desta patologia. Dentre eles aqueles relacionados à função cardíaca, sabe-se que a prática do exercício regular, principalmente o de caráter aeróbico, promove uma redução do débito cardíaco, que decorre da diminuição da frequência cardíaca de repouso e diminuição do tônus simpático no coração (LIMA et.al., 2019). 
Além disto, a redução do tônus simpático leva a uma redução na resistência vascular periférica, que se associa ao efeito de fatores humorais comoadrenalina, fator atrial natriurético (peptídeo secretado pelas células musculares cardíacas que normaliza a volemia) e a liberação de oxido nítrico, que levam a vasodilatação pós exercício (LIMA et.al., 2019).
Além dos efeitos fisiológicos, há ainda como resultado da prática física regular, os efeitos de cunho neuropsicológico, como a liberação de hormônios relacionados ao bem estar, como a oxitocina, endorfina, dopamina e serotonia. Os quais podem contribuir para redução do estresse e melhora na qualidade de vida, favorecendo o tratamento da HAS (PEREIRA 	et.al., 2019).
4.2 A escolha do exercício físico 
É de grande importância saber identificar qual o melhor exercício a ser empregado para o tratamento terapêutico dos indivíduos hipertensos. Visto que a escolha da atividade física pode influenciar na resposta fisiológica desejada. 
O fisioterapeuta enquanto profissional integrante da equipe multidisciplinar voltada para o tratamento da HAS, deve sempre buscar amparo na literatura para evidenciar qual a melhor abordagem de exercício terapêutico a ser empregara. Levando sempre em consideração os efeitos fisiológicos do exercício sobre o corpo humano (ANDRADE; ALMEIDA, 2002).
Souza (2019) observou em seu estudo que a pressão arterial imediatamente após sessão de exercício resistido realizados em cadeia cinemática aberta e fechada para os membros inferiores em indivíduo hipertenso, pode levar a um aumento da pressão arterial, podendo este aumento estar relacionado com a manobra de Valsava durante a prática física. Constatou também que os exercícios para membros superiores em cadeia cinemática aberta, levou a um maior declínio da pressão arterial. 
Oliveira et.al. (2019) afirma que os dados sugerem que os exercícios resistidos produzem uma resposta hipotensora independentemente da carga ou das repetições, mas que, no entanto cargas menores como as entre 40% e 60% do RM com séries de 10 a 12 repetições, demonstram melhores resultados. 
Primaz e Frias (2019) identificaram em seu estudo, os efeitos de redução da pressão arterial e da frequência cardíaca em indivíduos hipertensos, subtidos a um protocolo de tratamento que envolvia a prática diária de atividade física aeróbica. 
No estudo de Lima et.al. (2019) é evidenciado que os exercícios de caráter aeróbico são melhores empregados para redução da Hipertensão Arterial Sistêmica, principalmente quando realizados regulamente, por um período mínimo de 30 a 40 minutos. Isso se deve ao maior recrutamento cardíaco e aumento do metabolismo de oxigênio, favorecendo as secreções endoteliais e as adaptações do sistema cardiovascular. 
É preciso lembrar que a prescrição do exercício terapêutico deve ser elaborada tendo por meio as características individuais de cada indivíduo como a idade, a frequência cardíaca de repouso, a frequência cardíaca máxima, presença de doenças relacionadas e hábitos alimentares (ANDRADE; ALMEIDA, 2002).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma patologia crônica que afeta inúmeros indivíduos no Brasil e no mundo, podendo ser considerada como um problema de saúde pública. 
O tratamento de indivíduos hipertensos requer uma abordagem multidisciplinar, que envolva o uso de fármacos, as orientações e modificações alimentares, assim como a pratica física. 
A literatura demonstra que a prática física regular promove respostas fisiológicas que favorecem a diminuição da pressão arterial sistêmica. A escolha do exercício físico deve levar em consideração os fatores pessoais do indivíduo. Evidencia-se que os exercícios aeróbicos demonstram maior potencial hipotensor frente os exercícios resistidos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS 
PRIMAZ, Marieli; FRIAS, Rondineli dos Santos. Influência do tratamento aeróbico na Hipertensão Arterial Sistêmica. UniAmérica. 2019. Disponível em <https://pleiade.uniamerica.br/index.php/bibliotecadigital/article/view/579> Acesso em 24 de Março de 2020.
PEREIRA, Natália Portela et.al. Efeito da prática regular de atividade física na qualidade de vida relacionada à saúde de hipertensos resistentes. HU rev. 2019. Disponível em <https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28744/19826> Acesso em 24 de Março de 2020.
SOUZA, Diego Adriano de. Efeito agudo do exercício físico resistido realizado em cadeira cinemática aberta e fechada sobre a pressão arterial em um indivíduo hipertenso. Unisul. 2019. Disponível em < https://www.riuni.unisul.br/handle/12345/8577> Acesso em 24 de Março de 2020.
GABRIEL, Daniele Moura et.al. Avaliação da qualidade de vida de idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica atendidos em unidades básicas de saúde, Caucaia, Ceará. Revista de Saúde Coletiva da UEFS. 2019. Disponível em < http://periodicos.uefs.br/ojs/index.php/saudecoletiva/article/view/2904/4024> Acesso em 24 de Março de 2020.
OLIVEIRA, Allan Lopes et.al. Efeito do exercício resistido nas variáveis de frequência cardíaca e pressão arterial de indivíduos hipertensos: Revisão de Literatura. Brazialian journal of health Review. 2019. Disponível em < http://www.brjd.com.br/index.php/BJHR/article/view/5320/4844> Acesso em 24 de Março de 2020.
LIMA, Michelle Faria. Análise dos efeitos do exercício físico aplicado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes de Mellitus assistidos pela Equipe de Estratégia Saúde e Família da cidade de Paracatu- MG. FINOM. 2019. Disponível em < http://revistas.icesp.br/index.php/FINOM_Humanidade_Tecnologia/article/view/683/493> Acesso em 24 de Março de 2020.
ANDRADE, Daniel Ventura de; ALMEIDA, Katia Kusuki de. Hipertensão arterial sistêmica e atividade física: Orientações fisioterapêuticas para exercícios físicos. Fisioterapia Brasil. Vol.3. 2002. Disponível em < file:///C:/Users/Usuario/Downloads/2948-18468-1-PB.pdf> Acesso em 24 de Março de 2020. 
ALHAN, Andrea Christina Silva Berbet Tomaz et.al. Prática de atividade física para regulação e profilaxia da Hipertensão Arterial (HAS). II Simpósio de Enfermagem do UNIFACIG. 2019. Disponível em < http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/simposioenfermagem/article/view/1147/1028> Acesso em 24 de Março de 2020.

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