Buscar

PEÇA 1 - PENAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) DESEMBARGADOR(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
XXXXXXXX, brasileiro(a), advogado(a) inscrito(a) na OAB/XX sob o n. XXXX, com endereço profissional na XXXX, n. XXXX, bairro XXXX, da cidade de XXXX/XX, onde recebe intimações, vem, respeitosamente perante este Egrégio Tribunal, com fulcro no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal de 1988 e dos artigos 647 e 648, ambos do Código de Processo Penal, impetrar o presente
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR
em benefício de JOSÉ PERCIVAL DA SILVA, brasileiro, casado, vereador, nascido em XX/XX/XXXX, inscrito no CPF sob o n. XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG n. XXXX, residente e domiciliado à XXXXXX, n. XXX, bairro XXX, da cidade de XXXXXXXX-XX, CEP: XXXXX-XXX, atualmente recolhido no Presídio XXXXXX, no qual tem suportado violenta coação no que diz respeito à sua liberdade, por ato ilegal e abusivo do Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da XXª Vara Criminal da Comarca de Conceição do Agreste-CE, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.
“A regra é a liberdade, a prisão é exceção. A culpa do réu não se presume antes da condenação definitiva. A custódia, antes da sentença final, só se justifica em hipóteses extremas, previstas em lei, cujo texto, não comporta interpretação extensiva em desfavor da liberdade das pessoas.” (HC 508/419)
I – DOS FATOS
Nos autos do processo criminal n. XXXXXXXXXXXXXXX, que tramita perante a XXª Vara Criminal da Comarca de Conceição do Agreste, consta que supostamente o paciente praticou o crime de corrupção passiva, qualificado no artigo 317, caput, do Código Penal.
José Percival da Silva, também conhecido como Zé da Farmácia, é um político muito famoso, do Município de Conceição do Agreste/CE, possuindo grande influência em todo o estado do Ceará, e que, atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Câmara dos Vereadores daquele município.
Por ser muito conhecido, Zé da Farmácia sempre atraiu os “holofotes” da imprensa local, bem como os olhares atentos das autoridades policiais. Tanto que todo esse “sucesso” acabou lhe custando muito caro.
Isso porque, no dia 03 de fevereiro de 2018, o Delegado de Polícia do Município, Dr. João Rajão, recebeu em seu gabinete o Sr. Paulo Matos, empresário, sócio de uma empresa interessada em participar das contratações a serem realizadas pela Câmara de Vereadores.
Imediatamente, o Sr. Paulo relatou ao Delegado que, naquela data, o Vereador João Santos, o João do Açougue, que exerce, atualmente, a função de Presidente da Comissão de Finanças e Contratos da Câmara de Vereadores do Município de Conceição do Agreste/CE, junto aos vereadores Fernando Caetano e Maria do Rosário, membros da mesma Comissão, haviam exigido de Paulo o pagamento de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para que sua empresa pudesse participar do referido procedimento licitatório, que estava agendado para o dia seguinte.
A vítima estava bastante nervosa e apreensiva com tal exigência, uma vez que sua empresa preenchia todos os requisitos legais para participar da referida concorrência, que era fundamental, inclusive, para a manutenção de seu negócio.
Deste modo, não titubeou em procurar a polícia e relatar todo o ocorrido. Após ouvir atentamente a narrativa de Paulo, o Delegado João, visando prender todos os envolvidos em flagrante delito, orientou Paulo a sacar o dinheiro e combinar com os vereadores a entrega da quantia na própria sessão de realização da licitação, oportunidade em que uma equipe de policiais disfarçados estaria presente para efetuar a prisão dos envolvidos.
Assim, no dia seguinte, no horário e local designados para a realização da concorrência pública, os policiais, que esperavam o ato, realizaram a prisão em flagrante dos vereadores João do Açougue, Fernando Caetano e Maria do Rosário, no momento em que estes conferiam o valor entregue por Paulo. 
Ocorre que, por ironia do destino, seu cliente, Zé da Farmácia, na qualidade de Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Conceição do Agreste/CE, resolveu, naquele exato dia, assistir à Sessão da Comissão de Finanças e Contratos da Câmara para verificar se ela estava realizando seu trabalho de maneira correta e eficaz.
Desta forma, mesmo sem ter ciência de nenhum dos fatos aqui narrados, estava presente no Plenário da Câmara no momento da operação policial e acabou também preso em flagrante, acusado de participar do esquema criminoso.
Apresentados ao Delegado João Rajão, este lavrou o respectivo auto de prisão em flagrante delito da forma estabelecida na legislação pátria (pela prática do delito de corrupção passiva, previsto no artigo 317, do Código Penal) e o encaminhou ao Juiz competente no prazo devido.
Comunicada a Autoridade Judiciária, esta determinou a apresentação dos presos, em audiência de custódia, a ser realizada no dia seguinte à prisão.
Na data e no horário designados, os réus foram representados pelo Procurador da Câmara dos Vereadores, que requereu a liberdade deles, com a decretação de medidas cautelares diversas da prisão.
Entretanto, o MM. Juiz, acatando o pedido do Ministério Público de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, decretou a prisão preventiva de todos, nos termos do art. 310, II, c/c art. 312, c/c art. 313, I, todos do CPP, para garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade e a repercussão do crime.
No entanto, Nobre Julgador, a prisão preventiva do paciente não possui qualquer embasamento legal para ser mantida, razão pela qual é totalmente ilegal, assim como a prisão em flagrante. 
II - DOS FUNDAMENTOS
 
Conforme os fatos acima expostos, a prisão preventiva do requerente está eivada de irregularidades, sendo totalmente ilegítima sua privação de liberdade. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 aduz no seu artigo 5º, LXVIII, que o habeas corpus será concedido alguém estiver sofrendo ou até mesmo por se sentir ameaçado em sofrer coação e/ou ameaça que restrinja sua liberdade de locomoção, tanto por ilegalidade ou por abuso de poder da autoridade:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
O Código de Processo Penal também afirma em seus artigos 647 e 648 que:
Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar;
Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
I - quando não houver justa causa; (...)
Há ainda na Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, recepcionada no ordenamento jurídico brasileiro, haja vista que em seu artigo 7º dispõe que toda pessoa possui direito à sua liberdade, e assim, ninguém pode ser submetido ao encarceramento arbitrário: 
Artigo 7º - Direito à liberdade pessoal
1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais.
[...]
3. Ninguém pode ser submetido a detenção ou encarceramento arbitrários.
[...]
6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura, se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados-partes cujas leis prevêem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida sobre a legalidade de tal ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser interposto pela própria pessoa ou por outra pessoa.
Desta feita, somente poderá ocorrer o cerceamento da liberdade garantida à qualquer cidadão em observância os princípiose garantias previstos na Constituição Federal de 1988, que foram completamente violados, porque além do fato de que, no presente caso, não foram preenchidos os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011)
Pois, ainda que houvessem quaisquer indícios de que a autoria fosse supostamente do paciente em questão, o que não é o caso conforme os fatos narrados, o mesmo não se pode dizer no que contende o periculum in libertatis, pois essa exigência cautelar não se faz presente, haja vista que o paciente é pessoa idônea e não traz qualquer risco para a sociedade.
Não existem elementos que possam concluir que o paciente, que não possui nenhum outro processo criminal contra ele tramitando, pretende de qualquer maneira promover obstáculos ao deslinde processual, assim, não se pode vislumbrar a existência de qualquer risco acarretado por sua liberdade, nem ao decurso do processo, ou à ordem pública, e muito menos à aplicação da lei penal, desta forma, não se preenche os requisitos para que possa ser decretada a sua prisão preventiva.
Toda e qualquer prisão que antecede a um decreto condenatório definitivo deve estar limitada ao estritamente necessário e, sob as hipóteses de decretação (periculum libertatis), elas devem estar acompanhadas da necessidade de que exista prova da existência do crime e indício suficiente de autoria (fumus comissi delict). 
Segundo a Lei processual penal, o periculum libertatis estaria presente quando a ORDEM PÚBLICA, a ORDEM ECONÔMICA, a INSTRUÇÃO CRIMINAL e a APLICAÇÃO DA LEI estiverem em risco com a manutenção da pessoa em liberdade.
Pelo disposto no artigo 312 do Código de Processo Penal: 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 
Observa-se que, no caso em tela, não há presente nenhum dos fundamentos que ensejam prisão preventiva, uma vez que: 
a) o Requerente é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova o DVC - Divisão de Vigilância e Captura retirado do Banco de Dados da Polícia Civil, logo não há risco à ordem pública se em liberdade o Postulante; 
b) não há que se falar pela condição pessoal do Requerente, bem como do tipo penal em questão que haja risco à ordem econômica; 
c) não há indícios de que o Postulante em liberdade ponha em risco a instrução criminal nos autos; 
d) tem o requerente residência fixa na Rua XXXXXX, n. XXX, bairro XXX, da cidade de XXXXXXXX-XX, CEP: XXXXX-XXX, e um emprego fixo atuando como Presidente da Câmara dos Vereadores deste município, conforme fazem prova as cópias reprográficas do comprovante de endereço e dos comprovante de rendimentos, portanto, não há risco à aplicação da lei penal já que o Requerente mantém vínculos.
Percebemos então a ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva, previstos no artigo 312 do CPP, razão pela qual requer que a referida seja revogada nos termos do artigo 316 do mesmo dispositivo legal, in verbis:
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
Nesse sentido, em virtude do princípio constitucional da não-culpabilidade, a custódia cauteladora, há de ser tomada como exceção, pois cumpre-se interpretar os preceitos que a regem de forma estrita, reservando-a às situações em que a liberdade do acusado coloca em risco a segurança dos cidadãos. (STF-HC 83.534, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 27/02/04). 
Ainda neste sentido, a prisão é medida excepcional em nosso Estado de Direito e não pode ser utilizada como meio de generalizado de intimação das liberdades dos cidadãos. (Art. 5º, LXVI) (STF-HC 91.657. Relator Min. Gilmar Mendes Julgado em 13/09/2007)
E já foram decididos casos parecidos perante o Supremo Tribunal Federal, conforme se vislumbra também no o Superior Tribunal de Justiça:
Boletim Informativo nº 213 do STJ. DECISÃO DA 6ª TURMA. PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS. FUNDAMENTAÇÃO. A gravidade do delito mesmo quando praticado crime hediondo, se considerada de modo genérico e abstratamente, sem que haja correlação com a fundamentação fático objetiva, não justifica a prisão cautelar. A prisão preventiva é medida excepcional de cautela, devendo ser decretada quando comprovados objetiva e corretamente, com motivação atual, seus requisitos autorizadores. O clamor público, por si só, não justifica a custódia cautelar. Precedentes citados: HC 5.626-MT, DJ 16/6/1997, e HC 31.692- PE, DJ 3/5/2004. HC 33.770-BA, Rel. Min. Paulo Medina, julgado em 17/6/2004.
Tourinho Filho afirma que: 
“Todo ato viciado ou com algum defeito, por ter sido praticado sem a observância da forma legal, é passivo de receber a sanção penal chamada de nulidade. A nulidade apresenta-se como a sanção penal aplicada ao processo, ou há algum ato processual defeituoso e com vícios, praticado sem observância da forma prevista em lei ou em forma proibida pela lei processual penal” (TOURINHO FILHO, 2004). 
Insta salientar que houve um vício material na prisão do requerente, haja vista que não havia situação de flagrante delito, tais situações são taxativas e previstas nos incisos do artigo 302 do Código de Processo Penal:
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
 
Em resumo, prisão em flagrante delito é aquele que ocorre no momento do ato delituoso, ou seja, quando o autor do ato é surpreendido pelas autoridades policiais cometendo a infração penal, fato este que não ocorreu no presente caso. 
O rol do artigo supramencionado é taxativo e bastante claro, ficando evidenciado que no caso em questão não ocorreu estado de flagrância, haja vista que o requerente não estava recebendo nenhuma quantia em dinheiro da vítima e nem ao menos foi por ela citado em sua denúncia, sendo o paciente apenas mais uma vítima do acaso por estar no local e horário errados. Concluindo-se que não houve nexo causal entre o momento da prisão do ora requente e do suposto delito cometido, conforme pode-se verificar no auto de prisão em flagrante. 
III - DOS PEDIDOS
 
Ex positis, requerer a Vossa Excelência, uma vez comprovado que o beneficiário vem sofrendo grave e violento constrangimento ilegal de sua liberdade por ato da autoridade coatora, o Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da XXª Vara Criminal da Comarca de Conceição do Agreste - CE, circunstância contra legem que deve este Colendo Tribunal remediá-la determinando: 
a) a oitiva do Ministério Público na condição de custos legis, para que apresente seu parecer;
b) a requisição de informações ao Meritíssimo Juiz da XXª Vara Criminal da Comarca de Conceição do Agreste, ou seja, a autoridade coatora do paciente em questão;
c) a confirmação no mérito da liminar pleiteada para que se consolide, em favor do paciente JOSÉ PERCIVAL DA SILVA, a competente ordem de habeas corpus.
d) a expedição do competente ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida da mais salutar justiça.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Conceição do Agreste-CE, XX de XXXX de XXXX.
Advogado(a)
OAB/XX n. XXXX

Continue navegando