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ARTIGO TCC - ITALO ALVES

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REDES INDUSTRIAIS 
SISTEMAS DIGITAIS COMUNICAÇÃO ETHERNET/IP 
 
 
Ítalo Alves de Melo 
(italo.automacao@yahoo.com.br) 
 
Hélide Jeiel Costa Carvalho 
(helidejeiel@outlook.com) 
 
RESUMO 
As redes industriais estão sendo inseridas em processos de fabricação para aumentar a produção, 
presenciamos a necessidade de aumento de processos de informações, uma vez que as operações 
estão cada vez mais complexas, necessitamos de um grande número de controle e mecanismos, 
para permitir decisões mais ágeis e, portanto, aumentar os níveis de produtividade e eficiência do 
processo produtivo dentro das premissas da excelência operacional. A automação industrial e os 
sistemas de controle com arquiteturas de redes industriais nos permitem uma grande economia de 
energia, uma melhor qualidade dos produtos, e as variáveis de processos são controladas com ações 
imediatas de acordo com cada cenário da operação durante a fabricação de determinado produto 
industrializado. Métodos e aplicações são utilizados como protocolos do tipo Ethernet/IP que nos 
possibilita obter grandes recursos em termos de informações de processos e além disso, com o 
advento dos sistemas de automação baseado em redes de campo e tecnologia digital, pode-se ter 
vários benefícios em termos de manutenção, como por exemplo aumentar a disponibilidade e 
segurança operacional. E ainda, a automação e as redes industriais extrapolam os limites de chão de 
fábrica, elas continuam após o produto acabado, atingindo fronteiras mais abrangentes, chegando a 
obter estatisticamente como seu produto tem que ser melhorado dia após dia, no entanto desde o 
início ao fim da fabricação do produto poderemos obter informações importantes, cumprindo os 
prazos e metas estabelecidos durante o processo de fabricação até a entrega para o mercado. 
. 
Palavra-Chave: Redes Industriais, Sistemas de Automação, Ethernet/IP 
 
ABSTRACT 
 
Industrial networks are being inserted into manufacturing processes to increase production, we are 
witnessing the need to increase information processes, since operations are increasingly complex, we 
need a large number of controls and mechanisms, to allow for more informed decisions. agile and 
therefore increase the levels of productivity and efficiency of the production process within the 
premises of operational excellence. Industrial automation and control systems with industrial network 
architectures allow us to save energy, better product quality, and process variables are controlled with 
immediate actions according to each scenario of the operation during the manufacturing of a given 
product industrialized. Methods and applications are used as Ethernet / IP protocols that allow us to 
obtain great resources in terms of process information and in addition, with the advent of field-based 
automation systems and digital technology, one can have several benefits in terms of maintenance, 
such as increasing availability and operational safety. Also, automation and industrial networks go 
beyond the factory floor limits, they continue after the finished product, reaching wider boundaries, 
reaching statistically as their product has to be improved day by day, however from the beginning to 
the At the end of the production of the product we can obtain important information, fulfilling the 
deadlines and goals established during the manufacturing process until the delivery to the market. 
 
Keywords: Industrial Networks, Automation Systems, Ethernet/IP 
 
mailto:italo.automacao@yahoo.com.br
mailto:helidejeiel@outlook.com
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Nos dias atuais as indústrias de grande porte que não se adequam o uso da 
Automação Industrial, poderão não superar as demandas de mercado, 
consequentemente não sobrevivendo por muito tempo. Entretanto, alguns aspectos 
devem ser verificados antes de adequar uma empresa para automação em seu 
processo industrial. Alguns dos fatores que podem ser ponderados como por 
exemplo: se o produto manufaturado é novo ou já existente, as condições 
ambientais que irão afetar seu sistema (temperatura, ruídos, vibrações, etc.), 
quantidade de instrumentos analógicos e discretos que o sistema automatizado terá, 
etc. A empresa deve ficar atenta na escolha e definição de um sistema de 
automação e controle, onde esta definição deve levar em conta vários critérios, 
sendo esses sincronizados com o avanço tecnológico. A revolução da comunicação 
industrial na tecnologia da automação está revelando um enorme potencial na 
otimização de sistemas de processo e tem feito uma importante contribuição na 
direção da melhoria no uso de recursos. Pode-se ver alguns detalhes em redes 
industriais que fornecerão uma explicação detalhada de como estas redes agem 
como elo central no fluxo de informações na automação. 
 A tecnologia da informação tem sido determinante no desenvolvimento da 
tecnologia da automação alterando hierarquias e estruturas nos mais diversos 
ambientes industriais assim como setores, desde as indústrias de processo e 
manufatura até prédios e sistemas logísticos. A capacidade de comunicação entre 
dispositivos e o uso de mecanismos padronizados, abertos e transparentes são 
componentes indispensáveis do conceito de automação de hoje. A comunicação 
vem se expandindo rapidamente no sentido horizontal nos níveis inferiores (Field 
level), assim como no sentido vertical integrando todos os níveis hierárquicos. De 
acordo com as características da aplicação e o custo máximo a ser atingido, uma 
combinação gradual de diferentes sistemas de comunicação oferece as condições 
ideais de redes abertas em processos industriais. Esses são conceitos que foram 
construídos ao longo da história evolutiva da automação industrial. É um conceito 
um tanto neófito neste cenário. Este trabalho terá como foco os conceitos básicos 
sobre automação industrial, redes industriais e suas instalações físicas e benefícios, 
vai descrever também algumas funcionalidades de sistemas digitais, PLC’s, meios 
3 
 
físicos de uma infraestrutura para instalação equipamentos de rede e topologia. O 
trabalho conclui relatando sobre as tecnologias existentes e as possíveis soluções 
de redes para automação industrial. 
 
2 REDES INDUSTRIAIS 
 
Em ambientes industriais temos dispositivos conectados em linhas de 
processo que também podem ser definidos como instrumentos, estes nos fornecem 
informações a nível de chão de fábrica, um exemplo claro seria um termômetro 
industrial, nos processos fabris usam-se muito este tipo de instrumento para se 
medir temperatura de determinado material em processo de fabricação. As redes 
industriais entram com os protocolos de comunicação para supervisionar e controlar 
um determinado processo, com trocas rápidas, e ainda sendo muito precisas com 
sensores e outros dispositivos de comunicação do tipo computadores industriais. 
 
Dentro da automação industrial e/ou instrumentação, define-se 
como rede industrial os protocolos de comunicação utilizados para 
supervisionar e controlar um determinado processo, com uma troca rápida e 
precisa de informações entre sensores, atuadores, computadores, CLPs, 
entre outros. (LANCER,. p 01, 2017) 
 
Os relés foram os primeiros componentes a surgirem na indústria para o 
começo da automação, ou seja, o começo de dosagens de matérias primas de forma 
automática e com um controle no processo. O relé nada mais é do que um 
componente que interrompe a passagem de corrente elétrica em determinado 
circuito condutor seja ele elétrico, hidráulico ou mesmo pneumático, imaginando-se 
como uma interrupção de sinal logico para ligar e desligar equipamentos em 
determinados níveis de tempo. Atualmente existe uma grande demanda de mercado 
para se produzir produtos e por isso o PLC (Controlador Lógico Programável) surgiu 
em conjunto com as redes industriais, de acordo com a demanda do mercado estes 
equipamentos foram evoluindo cada vez mais, iremos tratar mais adiante desteaspecto. 
Von Neumam é uma arquitetura que estudamos ao longo de uma trajetória 
acadêmica, ele se refere a construção de um PLC de acordo com a arquitetura de 
entradas, processamento e saída de informações. Observem a Citação a seguir. 
 
4 
 
CLPs, ou PLCs (Programmable Logic Contoller), são frequentemente 
definidos como miniaturas de computadores industriais que contém um 
hardware e um software que são utilizados para realizar as funções de 
controles. Embora um tanto esdrúxulo, este conceito de pequenos 
computadores não fere a sua real concepção, visto que os CLPs também se 
encaixam na antiga Arquitetura de Von Neumann. Uma unidade central de 
processamento recebe informações através de uma unidade de entrada de 
dados, processa estas informações segundo as especificações de um 
programa armazenado em uma unidade de memória, e devolve os 
resultados através de uma unidade de saída. (LEONARDO e WELDSON, p. 
03, 2003) 
Logo após visando o melhor entendimento de redes industriais colocaremos 
em questão alguns níveis ou mesmo camadas que nos ajudam a compreender 
realmente a tecnologia, e que pode nos proporcionar técnicas e formas de se aplicar 
redes industriais. O nível 1 chamamos de chão de fábrica, formados pelos 
componentes no processo físico, instrumentos que retiram as informações do 
processo, sensores temperatura, pressão, vazão e níveis de tanques de 
armazenamento dentro outros tipos de instrumentos que podem ser ligados à rede. 
Passando para próximo nível o nível 2 temos os controladores lógicos programáveis 
os responsáveis pela aquisição desses dados e transforma-los em informações 
importantes para controle do processo. Já o nível 3 enquadram os sistemas de 
supervisão em computadores voltados para meio industrial, IHM (Interface Homem 
Maquina), onde as informações são mostradas com mais clareza para o ser humano 
saber trata-las com mais facilidade. O nível 4 tem o papel do gerente que por sinal 
com todas as informações tratadas e obtidas conseguirá gerenciar e definir qual a 
melhor tratativa para o processo. O nível 5 é o nível em que encontra todos os 
gerenciamentos corporativos, as informações ficam armazenadas em servidores 
mainframes e em softwares ERPs (Enterprise Resource Planning), planejamento dos 
recursos da empresa, ou seja, são softwares que integram todos os dados e 
processos de uma organização em um único sistema. Então vejamos que desde o 
nível 1, toda informação é passada e chega ao nível mais alto, que é o nível 5, 
podendo então ser traçado planos para aperfeiçoar o desempenho durante os 
processos industriais tendo como resultado aumento da produção e qualidade no 
produto final. Temos também a computação distribuída onde é dito que vários 
5 
 
métodos e meios de comunicação são altamente aplicados no sistema de redes 
industriais até os de hoje. 
Sistema de controle e automação industrial podem ser entendidos como 
sistema de computação distribuída, onde metodologias de comunicação, 
controle e computação são amplamente aplicados. (ALEXANDRE e 
MOURO, p. 03, 2009) 
 
2.1 PORQUE USAR REDES INDUSTRIAIS 
 
As redes industriais possibilitam coletar informações, que antes não era 
possível, e que, no entanto, as necessidades de crescimento produtivo tornam mais 
viáveis o estudo destas tecnologias, buscando cada vez mais torna-las acessíveis às 
empresas que fabricam produtos alimentícios e mineiras no geral, pois geram bens 
de consumo diário. Tendências tecnológicas são estudadas para melhor empenho 
na entrega de resultados obtidos em meios industriais e fabricas. 
 
Evidenciamos tecnologias inovadoras do mercado de automação em redes 
industriais mostrando sua evolução, motivação para desenvolvimento e a 
padronização dos diversos protocolos, além de evidenciar o funcionamento 
e características desses protocolos. Também tem como fornecer visões de 
aplicação aos usuários finais de automação e controle, citando possíveis 
topologias, conexões, tamanho de segmentos e funcionamento de switches 
industriais. (ALEXANDRE e MOURO, p. 04, 2009). 
 
 
A empresa não precisa adquirir em primeira instancia uma tecnologia de 
última geração, afinal ela precisa obter resultados e cumprir metas, então cabe ao 
profissional e a empresa fornecedora da tecnologia especificar bem o produto ideal 
para cada tipo de empresa. A flexibilidade de mudanças dentro do parque industrial 
e uma grande vantagem quando se aplica o uso das redes, os sistemas podem ser 
simples e de fácil configuração e manutenção, tendo assim portabilidades entre 
tecnologias. 
 
 
2.2 TOPOLOGIA ESTRELA DE REDES INDUSTRIAIS 
 
As redes industriais são robustas e especificadas para funcionar em 
ambientes agressivos, temperatura, ruídos, poeira e interferências eletromagnéticas 
interferem diretamente em seu funcionamento. Com tudo não fugimos das 
topologias, podemos observar que a topologia que mais se aplica em redes 
industriais são as topologias em estrela. Pois a aplicação desta topologia nos trás 
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benéficos. Concentradores e Switches são configurados para nos ajudar nestes 
gerenciamentos para manutenção e detecção de problemas decorridos durante o 
uso destas redes. A figura abaixo nos exemplifica a topologia em estrela, temos um 
controlador logo no topo, ligando diretamente ao switch que por sua vez se conecta 
em outras áreas remotas, e, no entanto, estabelece comunicação entre dispositivos 
de entrada e saída de informações em chão de fábrica. 
 
Figura 1: Topologia de rede Ethernet. Fonte: SANTOS & LUGLI, 2009 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1- Características físicas rede ethernet 
 Fonte: SANTOS & LUGLI, 2009 
 
 
2.3 TOPOLOGIA EM ANEL 
 
O protocolo utilizado para controle do Anel neste caso, é o protocolo DLR 
(Device Level Ring), nas quais algumas características podem ser destacadas. 
Configurações de rede mudam automaticamente de um anel para uma topologia 
linear no caso de perda de comunicação configurações de rede mudam 
automaticamente de uma topologia linear para uma topologia de anel assim que a 
comunicação é restabelecida a centralização da localização de falhas, alterações 
TIPO DE CABO 
VELOCIDADE DA 
REDE (MBPS) 
DISTÂNCIA MÁXIMA 
SEM REPETIDOR 
(METROS) 
Par trançado blindado 10BASE-T 10 100 
Par trançado blindado 100BASE-
T 
100 100 
Par trançado blindado 
1000BASE-T 
1000 100 
Fibra óptica 10BASE-FL 10 2000 
Fibra óptica 100BASE-FL 100 2000 
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ou problemas podem ser abordados acessando o comutador da camada 3.Deve 
ser utilizado no nível de dispositivos (Level 0). Possui um tempo de convergência 
rápido (3ms para até 50 dispositivos), ideal para dispositivos de automação. A 
topologia em anel também é um grande exemplo de configuração de redes 
vejamos a figura que exemplifica o modo que são dispostas fisicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Topologia em Anel. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2016. 
 
 
 
2.4 MEIO FISICOS 
 
O sistema de roteamento de cabos com diferentes grandezas elétricas não 
está associado à rede Ethernet IP somente, trata-se de um procedimento de 
instalação regido por uma norma de instalação elétrica. Para especificar melhor 
utilizamos a norma elétrica do IEEE (Institute of Electrical and Eletronic 
Engineers). 
De acordo com o IEEE os cabos de uma instalação elétrica devem ser 
categorizados de acordo com a sua grandeza elétrica e posteriormente distanciados 
entre si de maneira a evitar a interferência gerada por ruídos elétricos. Para uma boa 
implantação planeje a rota de cabos cuidadosamente e evite passar os cabos 
próximos a equipamentos que geram interferência eletromagnética. Em particular 
você deverá se preocupar em passar os cabos próximos e ao redor de, lâmpadas, 
motores, inversores de frequência, soldadores de arco, resistências de aquecimento, 
radio de frequência e condutores fornecendo energia elétrica. Cabosexternos são 
relativamente longos. Para minimizar o Cross-Talk (Termo usado nas Interferência 
de sinal em cabos elétricos). A melhor prática é manter a máxima separação entre 
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os cabos Ethernet e condutores levando ruído potencial. Vamos seguir o 
espaçamento recomendado na figura a seguir. 
 
 
 
 
Figura 3 - Valores de tensão para proximidade dos cabos. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
 
Cabos internos são relativamente curtos. Para minimizar o Cross-Talk a 
melhor prática é manter a máxima separação entre os cabos Ethernet e condutores 
levando ruído potencial. Siga o espaçamento recomendado na tabela a seguir 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Valores de tensão para proximidade dos cabos internos de painéis. Fonte: ROCKELL 
AUTOMATION, 2017. 
 
Em qualquer projeto de rede Ethernet industrial todos os componentes 
aplicados na área de manufatura devem atender o conceito mínimo da 
classificação Light Industrial, podendo ou não ter a sua classificação técnica 
alterada para a condição Hard Industrial, de acordo com o ambiente da instalação. 
Esta afirmação técnica nos permite estabelecer o conceito mínimo a ser 
observado nos componentes de controle da rede analisada. A exceção para esta 
regra se aplica em ambientes industriais com características de uma rede 
coorporativa, ou seja, distantes de componentes elétricos que possam gerar 
ruídos e ou qualquer outro elemento do ambiente de controle que possam 
acometer os equipamentos de controle da rede, como por exemplo, a sala de 
controle. 
Os cabos de rede por padrão são cabos industriais STP de modelo 1585-
C8CB. Os conectores utilizados também são de características industriais do 
modelo 585J-M8CC-H, conforme exemplo abaixo. 
 
 
 
 
 
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Figura 5 - Padrão STP modelo 1585-C8CB. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 - Padrão M8CC-H. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
 
Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro 
ou plástico extraído e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, 
imagens ou impulsos codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros, 
ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano. Por ser um material que não 
sofre interferências eletromagnéticas, a fibra ótica possui uma grande importância 
em sistemas de comunicação de dados. A fibra ótica possui capa, material de 
tração, buffer, casca e núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 - Fibra Óptica. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
 
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2.5 TIPOS DE FIBRAS OPTICAS 
 
2.5.1 Fibras Multimodo 
 
As fibras multimodo foram as primeiras a serem comercializadas. Neste tipo de 
fibra é permitido que vários raios (modos) se propaguem simultaneamente pelo 
cabo. A existência de vários modos de propagação provoca a chamada dispersão 
modal, o que limita a largura de banda. Este tipo de fibra é utilizado para distâncias 
menores, onde as ligações não têm mais de 2 quilômetros. Existem dois modelos de 
fibra multimodo, conforme imagem na página a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 – Multimodo Fiber Products. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
2.5.2 As Fibras Monomodo 
Têm o núcleo com um diâmetro muito menor que os cabos multimodo. 
Estas fibras só permitem que um único raio (modo) se propague de cada vez. 
Assim consegue-se suprimir o problema das diferenças de comprimento das 
trajetórias, conseguindo assim uma largura de banda elevada (100 a 1000 vezes a 
conseguida com multimodo). Estas fibras têm o preço como principal 
desvantagem, até porque obrigam à utilização de diodos LASER. São utilizadas 
para percorrer grandes distâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - Monomodo Fiber Products. Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
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3 AUTOMAÇÃO E SISTEMAS DIGITAIS 
A automação está conectada ao controle automático, explicando melhor 
ações que não precisam de intervenção de pessoas. Mais nunca é dispensado 
serviços de pessoas, pelo contrário sem elas não seria possível a construção e 
implementação dos processos automáticos. 
O processo industrial constitui-se na aplicação do trabalho de 
pessoas e do capital para transformar a matéria-prima em bens de produção 
e consumo, por meios e técnicas de controle, obtendo valor agregado ao 
produto, atingindo o objetivo do negócio. (GEOMAR. p. 06, 2016) 
 
 
Figura 9 - Sistema de Controle. Fonte: HTTP://WWW.CURSOSONLINESP.COM.BR, 2009. 
 
Na figura 9 podemos perceber como acontece o fluxo de informações durante 
a automação e processos automatizados dentro de um sistema de controle, onde 
temos: Sensores monitorando o chão de fábrica, ou seja, informações de campo, 
que veem do processo, temperatura, vazão de fluído, pressão em linhas de 
matérias, densidades de líquidos e outros. Logo em seguida vimos os controladores 
que utilizam dessas variáveis coletadas em campo, e aplica-se a uma espécie de 
software criado por programadores utilizando-se destas variáveis, afim de executar e 
atuar com os atuadores de campo. Os atuadores são responsáveis para manipular 
determinada ação, exemplo: ligar motor, fechar uma válvula que controla fluxo do 
liquido e etc. O processo se encarrega de fornecer os resultados deste ciclo, então 
temos variáveis monitoradas e manipuladas pelos atuadores e resultamos em uma 
malha de processo continuo onde que o resultado é o produto desejado. 
 
3.1 ARQUITETURA DE REDE PARA SISTEMA AUTOMATIZADO 
 
 Dentre vários projetos construídos em sistemas de automação temos uma 
parte que é a arquitetura, ela é responsável por nos mostrar como será o 
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funcionamento de cada elemento ligado ao sistema de comunicação e coleta de 
informações. Parte importante devido a organização e detalhamento do projeto 
conseguiremos instalar os dispositivos de acordo com as características principais 
de cada equipamento, vimos as interconexões a eles feitas. 
 Podemos definir também os meios físicos de conexão, expor as 
problemáticas do sistema e controlar de maneira segura o funcionamento da rede de 
comunicação, pois temos que garantir integridade, confiabilidade, disponibilidade e 
segurança das informações por ele trafegadas. A figura a seguir nos mostra um 
resumo de arquitetura de rede em sistemas automatizados. 
 
Figura 10 – Camadas de Rede. 
 Fonte: FUNDAMENTOS_DA_AUTOMACAO_INDUSTRIAL__79443.PDF, 2016. 
 
Conforme a figura 10, podemos visualizar as camadas, a primeira camada é 
camada dos sensores, atuadores de campo, ou seja, instalados fisicamente na 
fábrica. A segunda camada estão os CLP’s que são responsáveis por receber as 
variáveis de processos obtidas através de sensores da segunda camada, os 
controladores trabalham de forma que, processam as informações que foram nele 
programas e repassam para a terceira camada que é a de supervisão e comandos 
supervisionados pelos operadores de sala de controle. E dentro também da terceira 
camada temos os sistemas gerenciadores que são responsáveis por tratar 
informações salvas durante o processo, um valor de variável será armazenada 
durante uma semana em alguns períodos, ou seja de hora em hora. Isso 
determinara se realmente no final de cada ciclo o produto final, depende ou não 
desta tratativa. Caso não precise ira economizar energia ou mesmo materiais de 
insumo no produto final. 
 
 
Qualquer sistema, apoiado em computadores, que substitui o trabalho 
humano, em favor da segurança das pessoas, da qualidade dos produtos, 
rapidez da produção ou da redução de custos, faz se assim aperfeiçoando 
http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/fundamentos_da_automacao_industrial__79443.pdf
13 
 
os complexos objetivos das indústrias, e dos serviços ou bem estar. 
(MORAES e CASTRUCCI, 2007) 
 
4 ETHERNET/IP 
 
 O Ethernet/IP usa o chip de comunicação padrão e também o mesmo meio 
físico. Esta rede Ethernet/IP é aberta e baseada em IEEE 802.3 padrões físicos e 
link de dados, EthernetTCP/IP (transmission Control Protocol /Internet Protocol), o 
padrão Ethernet industrial, CIP é o protocolo de aplicação. O CIP prove uma grande 
quantidade de padrões e serviços de acesso de dados e para controle de 
dispositivos na rede. CIP é Common Industrial Protocol, enfim com todos os 
protocolos acima mencionados temos uma estrutura de rede que favorece ao uso de 
redes em ambientes industriais, além desses protocolos temos também o servidor 
de dados, onde são armazenadas todas as informações que são transportadas por 
estes protocolos em seus respectivos frames, os dados coletados e armazenados 
em computadores. 
Decisões que tomadas com bastante certeza pode trazer para indústria uma 
produção em maior escala e qualidade em produtos. Ethernet e o conjunto TCP / IP 
estão intrinsicamente ligados, trata-se da mesma tecnologia de rede utilizada na 
maioria das redes locais (LAN – Local Área Network) e redes de grandes 
abrangências geográficas (WAN – Wide Area Network) em arquiteturas encontradas 
em aplicações comerciais e domésticas em âmbito global. Estas arquiteturas 
conectam computadores uns aos outros, periféricos e links para operações nas 
empresas sendo capaz de fornecer acesso aos usuários a aplicativos baseados na 
web. Podemos identificar no modelo abaixo onde devem estar todos os dispositivos 
da planta e de que maneira eles devem ser empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10– Arquitetura Típica Ethernet/Ip Fonte: ROCKELL AUTOMATION, 2017. 
14 
 
4.1 HISTORIA DO ETHERNET/IP 
 
A Ethernet / IP foi introduzida em 2001 hoje é comprovadamente a solução 
de rede Ethernet industrial mais desenvolvida e completa disponível para os 
sistemas de automação e manufatura. A rede Ethernet / IP é membro de uma 
família de redes que implementa o Common Industrial Protocolo (CIP) em suas 
camadas superiores. O CIP inclui um conjunto abrangente de mensagens e 
serviços para uma variedade de aplicações em sistemas de automação e 
manufatura, incluindo controle, segurança, sincronização, movimento, 
configuração e informações. Por se tratar de um protocolo verdadeiramente 
independente da mídia, é apoiado por centenas de vendedores de abrangência 
global, o CIP oferece aos usuários uma arquitetura de comunicação unificada em 
toda a empresa e sistema de manufatura. 
A Ethernet possui uma base instalada que ultrapassa a casa dos bilhões de 
nós. Ao aproveitar as economias da escala comercial comprovada desta 
tecnologia, foi desenvolvida a ethernet com propósito industrial (Ethernet / IP) que 
fornece aos usuários da tecnologia Ethernet padrão as mesmas ferramentas para 
implantar a mesma tecnologia para aplicações em ambientes de produção fabril 
mantendo a conectividade com a Internet e aos demais dados das empresas a 
qualquer hora, em qualquer lugar. 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Neste trabalho vimos que as indústrias estão cada dia se adaptando ao 
novo momento tecnológico, as redes vêm se adequando ao meio industrial de 
forma a contribuir fortemente para a melhor produção com menor custo. A 
automação muito contribui com papel significativo neste aspecto de se obter 
variáveis e trabalhar com valores que já são estrategicamente alinhados a 
realidade do processo produtivo da empresa. 
As tecnologias e protocolos estão cada dia mais evoluídos e robustos e 
suportam fortemente a agressividade do ambiente em que estão instaladas 
fisicamente. Vimos sobre os PLC’s, que controlam a planta de maneira realizar 
tarefas rápidas e ágeis. Os acionamentos de maquinas em tempo controlado pelo 
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homem, com a ajuda dos conhecimentos de pessoas as maquinas mecânicas e 
eletrônicas se alinham com objetivo final que é produto com qualidade. 
Trabalhamos com sistemas digitais que nos mostram como é tratado os sinais e 
elementos neste tipo de tecnologia. 
As topologias em estrela e anel se destacaram como as mais aplicadas em 
meio industrial, obedecendo os padrões IEEE 802.3. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALBUQUERQUE, P. U. & ALEXANDRIA, A. R. Redes Industriais– Aplicação em 
Sistema Digitais de Controle Distribuído. São Paulo: Ecograf, 2009. 
 
SCHNEIDER ELECTRIC, Manual de Redes Industriais - Software de Programação 
Unity Pro. São Paulo, 2009. 
 
 
ALEXANDRE MAGNO, M.R & ALYSSON GEISEL, A.D (2003) – Automação 
Industrial - https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho1/trabalho1_3.pdf 
LEONARDO SILEVIRA & WELDSON Q. LIMA - Um breve histórico conceitual da 
Automação Industrial e Redes para Automação Industrial. 
https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho1/trabalho1_13.pdf, e 2017. 
 
LOPEZ, R. A. Sistemas de Redes - Controle e Automação. São Paulo: 
 Book Express, 2002 
 
ROCKELL AUTOMATION. Topologia de Redes. Publicação ENET-AP005D-PT-P – 
São Paulo: 2011 
 
ROCKELL AUTOMATION. Configurators Ethernet/IP - ap005_-pt-p.pdf, São 
Paulo: 2011 
 
TECH NETWORKS. Fibra Óptica - technetworks251, fibra-ótica São Paulo: 2015. 
https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho1/trabalho1_3.pdf

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