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O EIA-RIMA como instrumento de avaliação ambiental Paulo Diego D' Ovídio Silva – p_dds@yahoo.com.br Geógrafo, Mestrado Engenharia Urbana - Universidade Federal de São Carlos Jean Pereira de Azevedo do Carmo – jeangeografo@yahoo.com.br Geógrafo, Mestrado Engenharia Urbana - Universidade Federal de São Carlos INTRODUÇÃO A acelerada degradação dos recursos naturais está comprometendo a qualidade de vida das atuais e futuras gerações, gerando a necessidade da sociedade criar alternativas que harmonizem o desenvolvimento econômico com a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente, o que indica que a proteção ambiental está deixando de ser considerada responsabilidade exclusiva dos órgãos de meio ambiente, passando a ser dividida por todos os setores da sociedade. Até a década de 1960 os problemas ambientais eram um tema restrito a um pequeno grupo de ecologistas, pois eram preocupações consideradas próprias de visionários e idealistas, que não faziam parte dos problemas concretos da sociedade. No início tinha-se apenas uma percepção dos efeitos ambientais localizados de determinadas atividades, mas hoje praticamente toda a humanidade reconhece a gravidade da crise ambiental, que alcançou uma escala planetária, decorrente não de ações irresponsáveis de alguns, mas reflexo do modelo de desenvolvimento econômico adotado. Segundo Andreoli (2002), diferentes causas foram apontadas para explicar essa dinâmica de degradação, tais como: o incremento populacional, a moderna indústria e o consumismo supérfluo, os sistemas de dominação hierárquicos próprios da sociedade industrial, o sistema capitalista, a distribuição de riquezas entre países e de populações. O autor afirma que praticamente todas as correntes da economia ecológica são consensuais em dois pontos: a contradição entre as limitações dos recursos naturais, em contraposição a uma sociedade de consumo de expectativas ilimitadas, e a compreensão de que os reflexos ambientais das atividades econômicas se caracterizam como externalidades negativas, no sentido econômico do termo. Os avanços ocorridos na área ambiental quanto aos instrumentos técnicos, políticos e legais, principais atributos para a construção da estrutura de uma política de meio ambiente, Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 são inegáveis e inquestionáveis. Nos últimos anos, saltos quantitativos foram dados, em especial no que se refere à consolidação de práticas e formulação de diretrizes que tratam a questão ambiental de forma sistêmica e integrada. Neste sentido, Kraemer (2005) afirma que o desenvolvimento da tecnologia deve ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento. Meyer (2000) enfoca que, o conceito de desenvolvimento sustentável apresenta pontos básicos que devem considerar, de maneira harmônica, o crescimento econômico, maior percepção com os resultados sociais decorrentes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais. Assume-se que as reservas naturais são finitas, e que as soluções ocorrem através de tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se atender às necessidades básicas usando o princípio da reciclagem. Parte-se do pressuposto de que haverá uma maior descentralização, que a pequena escala será prioritária, que haverá uma maior participação dos segmentos sociais envolvidos, e que haverá prevalescência de estruturas democráticas. A forma de viabilizar com equilíbrio todas essas características é o grande desafio a enfrentar nestes tempos. A questão ambiental no Brasil passou a ter relevância com o advento da Lei n° 6.938/1981, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente com o objetivo principal de compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade ambiental, do equilíbrio ecológico e da preservação dos recursos existentes. A partir de então, foram adotadas técnicas para previsão e avaliação impactos ambientais, como por exemplo, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), os quais serão discutidos neste trabalho. OBJETIVOS E METODOLOGIA O presente trabalho tem como objetivo discutir o conceito de impacto ambiental, considerando o EIA – RIMA como instrumento de avaliação. Para tanto, foram realizados procedimentos que pautaram no levantamento bibliográfico, que consistem em leituras para o aprofundamento de conhecimentos e técnicas relacionadas ao planejamento ambiental, gestão Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 ambiental e ao direito ambiental, todas essas encontradas no acervo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Rio Claro e também, na Universidade Federal de São Carlos. O EIA-RIMA COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL O Decreto 88.351/83 (art. 18, § 1º) designou ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) fixar os critérios fundamentais segundo os quais serão exigidos estudos de impacto ambiental para fins de licenciamento de atividades nocivas ao meio. O Estudo de Impacto Ambiental e, respectivamente, seu Relatório de Impacto do Meio Ambiente, conhecidos como EIA/RIMA, foram regulamentados no Brasil pela Resolução CONAMA 001, de 23 de janeiro de 1986, e, depois, alterada pela Resolução CONAMA 011, de 18 de março de 1986, que mudou as atividades sujeitas à avaliação ambiental. Para um estudo adequado da Resolução 305, de 12 de junho de 2002, faz-se necessário o prévio conhecimento das Resoluções anteriormente referidas, vez que, esta última, concretiza a instalação e organização de atividades e empreendimentos com Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados, criando regras sobre o Licenciamento Ambiental, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto no Meio Ambiente, visando um entendimento global do assunto. Para Silva (2008), o impacto ambiental é: “qualquer degradação do meio ambiente ou qualquer alteração dos atributos deste”. Seu conceito legal é calcado no conceito da poluição, mas não é só por esta que se causa impacto ambiental. Corte de árvores, execução de obras que envolvam remoção de terra, terraplenagem, aterros, extração de minérios, escavações, erosões, desbarrancamentos etc., são outras tantas formas de impacto ambiental, que, como todas as formas de degradação, constam na definição legal, que se acha inscrita no art. 1 da Resolução 001/1986 – CONAMA, assim expressa: “Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota (flora e fauna); as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, e a qualidade dos recursos ambientais”. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 Dieffy (1975) apud Queiroz (1999), afirma que impacto ambiental pode ser visto como “parte de uma relação de causa e efeito. Do ponto de vista analítico, o impacto ambiental pode ser considerado como a diferença entre as condições ambientais que existiriam com a implantação de um projeto proposto e as condições ambientais que existiriam sem essa ação". Todavia, sabe-se que o conceito de impacto é mais amplo do que o explicado pelos autores, ou seja, é possível, ao plantar uma árvore, causar um impacto, no entanto, positivo. De acordo com Bitar & Ortega (1998), os impactos ambientais podem ser: Diretos e Indiretos; Temporários e Permanentes; Benéficos e adversos; Imediatos e a Médio e Longo Prazos; Reversíveis e Irreversíveis; Locais, Regionais e Estratégicos; A Resolução 001/86, explicita o que é considerado impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que, diretaou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota (flora e fauna); as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, e a qualidade dos recursos ambientais. Silva (2008), pontua sobre as origens e o objeto do estudo de impacto ambiental: O instituto veio do direito americano que, já em 1969, exigia um relatório de impacto ambiental anexo aos projetos de obras do governo federal que pudessem afetar a qualidade do meio ambiente. Ressalta Despax que, no direito americano, como no francês, o estudo prévio de impacto ambiental tem por objeto conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente. Assim também deve ser entendido entre nós, pois, como já observamos: compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico constitui um dos principais objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81, art. 4º, i. I). Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 A Resolução 305 do CONAMA, de 12 de junho de 2002, em seu capítulo VI, artigo 7º, apresenta um leque exemplificativo das considerações que o órgão ambiental competente deverá observar ao exigir EIA/RIMA, de acordo com o previsto no inciso IV do § 1º do artigo 225 da Constituição Federal e nos termos da Lei 6.938/1981, contendo os seguintes elementos: I - o parecer técnico prévio conclusivo da CTNBio; II - a localização específica da atividade ou do empreendimento; III - a potencial degradação da qualidade ambiental; IV - o efeito do empreendimento sobre as atividades sociais e econômicas; V - o tamanho e as características do empreendimento; VI - a presença ou proximidade de parentes silvestres de OGM; VII - a vulnerabilidade ambiental do local; VIII - a existência de licença ou pedido de licença ambiental anterior para atividade ou empreendimento envolvendo a mesma construção gênica naquela espécie ou variedade; IX - os pareceres técnicos apresentados pelos interessados legalmente legitimados, nos termos da Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Assim, além do seu papel de atender à legislação, sobretudo os princípios e objetivos expressos na Lei da Política Nacional do Meio ambiente, o estudo de impacto ambiental deverá obedecer a algumas diretrizes gerais: a) contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; b) identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados na fase de implantação e operação da atividade; c) definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; d) considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 De acordo com a Resolução CONAMA 001/86, dependerão da elaboração do EIA-RIMA as seguintes classes de empreendimentos: I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; II - Ferrovias; III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48º, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos s a n i t á r i o s ; VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 Kv; VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragens para fins hidrelétricos, acima de 10 MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de mineração; X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou p e r i g o s o s ; XI - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW; Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais-ZEI; XIV - Exploração econômica de madeira ou lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais c o m p e t e n t e s ; XVI - Qualquer atividade que utiliza carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. Art. 3.º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo RIMA, a Conforme Machado (2004): A Declaração do Rio de Janeiro/1992 recomendou o uso do referido estudo de impacto ambiental, expondo no princípio 17: a avaliação de impacto ambiental, como instrumento nacional, deve ser empreendida para atividades planejadas que possam vir a ter impacto negativo estimável sobre o meio ambiente, e que dependam de uma decisão de uma autoridade nacional competente. O Brasil já havia adotado em sua legislação esse instrumento jurídico de prevenção do dano ambiental. A Constituição Federal de 1988 (art. 225) diz em seu § 1º: Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: IV – exigir, na forma de lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. Nesse estudo procurou-se avaliar várias obras e atividades que poderiam causar degradação significativa ao meio ambiente. A palavra potencialmente abrange não só o dano, de que não há dúvida, como o dano incerto e o dano provável. Como já dito, a Resolução CONAMA nº. 001/1986 insere que o estudo de impacto ambiental desenvolverá: A análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazo; temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade: suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais (art. 6º, II). O grau de perigo, ou seja, a extensão ou a magnitude do impacto é uma das tarefas do estudo de impacto ambiental, como se vê da regulamentação acima referida. É também objeto de avaliação o grau de reversibilidade do impacto ou a sua irreversibilidade. Como se constata a legislação do estudo de impacto ambiental contempla, também, uma avaliação de risco. Segundo Fornasari Filho & Bitar (1995), o EIA na Legislação Federal segue os seguintes termos, apresentados aqui de forma sintetizada: É referente a um projeto específico a ser implantado em determinada área ou meio; Trata-se de um estudo prévio, ou seja, serve de instrumento de planejamento e subsídio à tomada de decisões políticas na implantação da obra; É interdisciplinar; Deve levar em conta os segmentos básicos do meio ambiente (meios físico, biológico e sócio-econômico); Deve seguir um roteiro que contenha as seguintes etapas: Realizado de 25 a 31 de julhode 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 1. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; 2. Avaliação de impacto ambiental (AIA); 3. Medidas mitigadoras, 4. Programa de monitoramento dos impactos. Ainda segundo os autores citados, o EIA deve apresentar suas conclusões traduzidas no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), com linguagem simples e objetiva, tornando-o formal perante o Poder Público e a sociedade. Para Machado (1995), existem diferenças entre esses dois instrumentos, sendo que a principal é que o EIA apresenta uma abrangência maior, englobando o RIMA em seu conteúdo. De acordo com o referido autor, o Estudo de Impacto Ambiental compreende o levantamento da literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratórios e a própria redação do relatório. Já o Relatório de Impacto Ambiental "refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental" (art. 9º da Resolução 001/86 do CONAMA). O EIA é realizado previamente ao RIMA, sendo a base para elaboração do relatório. O caráter prévio do Estudo de Impacto Ambiental assim deve ser anterior ao licenciamento ambiental da obra ou do empreendimento. Esse Estudo não pode ser unido e nem posterior à implantação da obra ou à realização do empreendimento. O preceito constitucional inseriu o termo "Prévio" para situar, o tempo em que ele deverá ser utilizado, no desiderato de evitar uma prevenção falsa ou deturpada, quando o empreendimento já iniciou sua implantação ou quando os planos de instalação foram criados sem o EIA. Sendo assim, é possível observar a abrangência do EIA-RIMA e seu importante papel no processo de avaliação de impactos ambientais, auxiliando na importante tarefa da conservação ambiental e da qualidade de vida de toda a sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9 ANDREOLI, C. V. Gestão Ambiental. Coleção Gestão Empresarial. Faculdades Bom Jesus. Economia empresarial / Fae Business School. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, 2002. Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/colecaogestao.asp#PDF>. 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Acesso em: 02 out. 2003. BRASIL. Lei Nº 9.784 , de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Diário Oficial da União: Brasília, edição de 01 de fevereiro de 1999. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. MMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. CONAMA. Resolução nº. 001, 23 jan., 1986. Disponível em: Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 10 <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 25/06/2009. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. Resolução n. 1, de 23 de janeiro de 1986. Diário Oficial da União: Brasília, edição de 17 de fevereiro de 1986. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Dispõe sobre Licenciamento Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente de atividades e empreendimentos com Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados. Resolução nº 305, de 12 de junho de 2002. Diário Oficial da União: Brasília, edição de 04 de julho de 2002. FORNASARI FILHO, N. & BITAR, O.Y. O meio físico em estudos de impacto ambiental-EIAs. In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 1995. cap. 4.1, p.151-163. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável. Instituto das Águas da Serra da Bodoquena, Bonito - MS, 2005. Disponível em: <http://www.atrativosbonito.com.br/downloads/gestaodesenv. pdf >. Acesso em: 05/11/2009. MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1995. 696p. MEYER, M. M. 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