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avaliação de impactos ambientais1_5186362362143179078

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SUMÁRIO: 
 
Carta ao Aluno ................................................................................................................... 3 
Introdução .......................................................................................................................... 4 
Objetivos ............................................................................................................................ 6 
1. CONCEPÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO .................................................................... 7 
2. CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS .................................. 16 
3. AVANÇO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ....................................... 21 
4. QUADRO LEGAL NO BRASIL E A RESOLUÇÃO CONAMA 001/86 ....................... 26 
5. MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ........................................................... 34 
RESUMO ........................................................................................................................... 35 
CONTEÚDO DE FIXAÇÃO ............................................................................................... 36 
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................ 37 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Carta ao Aluno 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo a Disciplina de Avaliação de Impacos Ambientais! 
 
Essa disciplina se propõe ao aprendizado das diferentes formas de se fazer uma correta 
Avaliação de Impactos Ambientais, no Brasil e no mundo. Entender o processo de 
licenciamento ambiental, bem com os principais estudos necessários para o procedimento, 
é fundamental para qualquer gestor ambiental que necessita contribuir para as ações de 
sustentabilidade de empresas públicas ou privadas, de grande ou pequeno porte, bem 
como àquelas voltadas para a atividade industrial, militar, comercial ou agropecuária. 
Dentro desse contexto, é fundamental o entendimento da Concepção Ambiental no mundo 
e os principais conceitos de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), ao longo da história. 
Também é importante para o gestor ambiental, o entendimento sobre o Avanço da 
Avaliação de Impactos Ambientais no mundo. No Brasil, o quadro legal sobre a AIA foi 
efetivado com a Resolução Conama nº 001, de 23 de janeiro de 1986 e esse texto traz um 
estudo completo sobre esse diploma legal, bem como os principais métodos de AIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução 
 
O sistema capitalista e industrial não tem tomado conhecimento entre a harmonia existente 
nas relações entre os seres vivos, e entre os seres vivos e o meio ambiente. O chamado 
equilíbrio ecológico. Ao quebrar essa harmonia, o homem provoca o que chamamos de 
impacto ambiental (Almeida & Rigolin, 2005). E desde a segunda metade do século 
passado, que a busca por maior equilibrio ambiental tem reunido cientistas, acadêmicos, 
empresários conscientes, sociedade e governos na busca da manutenção dessa grande 
riqueza de recursos naturais. 
 
No século XX, o Brasil edificou importantes obras governamentais que incentivaram o 
crescimento econômico do país, mas, por outro lado, causaram grande degradação 
ambiental, atingindo predominantemente os biomas do cerrado e da Amazonia. Mas, o 
país vem evoluindo e as preocupações com o planeta terra têm avançado! É consequência 
da perplexidade humana frente às catástrofes e a supressão de muitos recursos naturais 
que antes existiam em abundância e hoje estão extintos. 
 
De acordo com Brasil (2006), a partir da década de 1970, foi possível observar uma 
crescente preocupação com a tutela ambiental, deflagrada com a Conferência de 
Estocolmo sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, pelas Nações Unidas, onde foi 
estabelecido os princípios norteadores de proteção ambiental que todas as nações 
deveriam seguir em busca do tão necessário ambiente sadio. No Brasil, dentre as 
normativas, destacam-se as Resoluções Conama 01/1986 e 237/1997, que regulamentam 
e oferecem as diretrizes básicas para o licenciamento ambiental e a elaboração da 
Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), bem como organizam as competências do 
processo e determinam os conteúdos dos documentos ambientais. Os métodos de 
avaliação ambiental foram inicialmente importados de grandes instituições cujas políticas 
ambientais estavam mais avançadas e, atualmente, o Brasil é detentor de métodos 
importantes nessa área. 
 
 
Atualmente, é importante conhecer as formas de construir estudos ambientais, os 
procedimentos de licenciamento e estabelecer métodos de proteção ambiental eficientes. 
. 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 
A disciplina de Cartografia Básica propõe-se auxiliar na compreenção dos histórico e 
métodos de Avaliação de Impactos Ambientais, nos processos de licenciamento ambiental 
e gestão do território. Dentre seus objetivos específicos estão: 
 
 Discutir a Concepção Ambiental no mundo 
 Conceituar Avaliação de Impactos Ambientais 
 Contribuir para o entendimento sobre o Avanço da Avaliação de Impactos 
Ambientais no mundo 
 Analisar o Quadro Legal no Brasil e a Resolução Conama 001/86 
 Diferenciar os Métodos para avaliação ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONCEPÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO 
 
A Primeira Revolução Industrial foi um marco significativo na degradação ambiental do 
planeta. 
 
Esse movimento iniciou-se no atual Reino Unido, por volta de 1760, e espalhou-se pela 
Europa Ocidental, depois Estados Unidos e Japão, associado a uma série de fatores 
conjunturais daquela sociedade (crescimento da burguesia, desenvolvimento de áreas 
urbanas, etc.). Essa revolução promoveu a produção em massa, deixando para trás o modo 
de produção agrícola e manual. 
 
 
 
Quanto mais se consome, mais indústrias são necessárias e mais recursos naturais 
precisam ser extraídos, explorados e beneficiados para transformá-los em mercadorias. As 
indústrias são apontadas como principais agentes poluidores, contaminando o ar com a 
fumaça que provém de suas atividades. Estas emissões aumentam a concentração de CO2 
na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. 
 
E os resultados estão aí! A busca pelo crescimento econômico e o atendimento às 
necessidades de consumo, de forma desenfreada, resultam na degradação ambiental, com 
consequências já visíveis e previsões de cenários ambientalmente catastróficos 
futuramente, caso nenhuma mudança drástica aconteça. 
 
O sistema capitalista e industrial não tem tomado conhecimento entre a harmonia existente 
nas relações entre os seres vivos, e entre os seres vivos e o meio ambiente. O chamado 
 
equilíbrio ecológico. Ao quebrar essa harmonia, o homem provoca o que chamamos de 
impacto ambiental (Almeida & Rigolin, 2005). 
 
Basta observarmos os noticiários e os meios de comunicação de uma forma geral, onde 
quase que diariamente são mostradas catástrofes ambientais que assolam todo o planeta. 
Cabe destacar o recente desastre de Mariana (MG), ocorrido 2015, considerado o pior 
acidente da mineração brasileira. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem 
(Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton. 
 
Mas, o mundo vem evoluindo e as preocupações com o planeta terra têm avançado! É 
consequência da perplexidade humana frente às catástrofes e a supressão de muitos 
recursos naturais que antes existiam em abundância e muitos deles foram extintos na 
Natureza. 
 
Ao longo do século XX, no contexto internacional, governos e sociedade têm preconizado 
sobre a necessidade de uma nova concepção que os governos e a sociedade devem adotar 
em relação ao ambiente. De acordo com Brasil (2006), a partir da década de 1970, foi 
possível observaruma crescente preocupação com a tutela ambiental, deflagrada com a 
Conferência de Estocolmo sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, pelas Nações Unidas, 
onde foi estabelecido os princípios norteadores de proteção ambiental que todas as nações 
deveriam seguir em busca do tão necessário ambiente sadio. 
 
A posição do Brasil em relação às questões ambientais colocadas pela conferência, 
endossada pelos demais países do chamado Terceiro Mundo, foi bastante clara: o 
crescimento econômico não deveria ser sacrificado em nome de um ambiente mais puro. 
 
Mesmo não concordando com todas as resoluções da Conferência de Estocolmo, os 
governantes brasileiros entendiam a importância do controle da poluição. Em 1973, foi 
criada a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), órgão especializado no trato de 
assuntos ambientais sob a coordenação do Ministério do Interior. O órgão deveria se 
dedicar no avanço da legislação e aos assuntos que demandavam negociação em nível 
nacional, tais como a produção de detergentes biodegradáveis, a poluição por veículos, a 
demarcação de áreas críticas de poluição e a criação de unidades nacionais de 
conservação. 
 
 
O primeiro Estado a obrigar “a prévia autorização para operação ou funcionamento de 
instalação ou atividades real ou potencialmente poluidoras" foi o Rio de Janeiro, através do 
Decreto-Lei nº 134 de junho de 1975, criando uma Política Estadual de Controle Ambiental. 
Três anos depois, a unidade federativa inovou mais uma vez, com o Decreto nº 1.633, de 
21 de dezembro de 1977, que instituiu o Sistema de Licenciamento de Atividade Poluidoras. 
 
Em 1975, a União também buscou medidas de controle da poluição associada às atividades 
industriais e publicou Decreto-lei nº 1.413, de 31 de julho de 1975, obrigando as indústrias 
a adoção de medidas preventivas e corretivas, quanto às suas intensas emissões de 
poluentes de ordem atmosférica e hídrica, principalmente. 
 
Observe que o licenciamento e controle ambiental aplicavam-se mais às fontes de poluição, 
como atividades industriais e projetos urbanos. Mas, com o passar do tempo, houve 
adaptação desses sistemas de controle para abranger as atividades que utilizam recursos 
ambientais ou que possam causar degradação ambiental em geral (como desmatamento 
ou morte da fauna). 
 
Na década seguinte à Conferência de Estocolmo, o mundo acompanhou os trabalhos da 
Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (1983 a 1987), liderada 
pela ex-ministra nugueguesa, Gro Harlem, que buscava reexaminar as questões críticas 
relativas ao meio ambiente e reformular propostas realísticas para abordá-las. Além disso, 
objetivava buscar novas formas de cooperação internacional, orientando as políticas e 
ações de proteção ambiental. 
 
É desse período, o surgimento dos órgãos com Sistemas de Licenciamento Ambiental em 
âmbito estaduais, como é o caso da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo 
(CETESB) e Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), no Rio de 
Janeiro. 
 
Em 1987, a Comissão apresentou a proposta de integrar a questão ambiental no 
desenvolvimento econômico reunidos na figura a seguir. 
 
 
 
 
 
Na ocasião, a Comissão emitiu um documento, conhecido Relatório Brundtland (em 
referência à política norueguesa), mas oficialmente foi publicado com o título "Nosso Futuro 
Comum", onde há uma nova declaração universal sobre a proteção ambiental e o 
desenvolvimento sustentável. Você conhece esse conceito básico? 
 
 
 
Limitar do crescimento populacional;
Garantir de alimentação em longo prazo;
Preservar da biodiversidade e dos ecossistemas;
Diminuir o consumo de energia e promover o desenvolvimento de tecnologias que 
admitem o uso de fontes energéticas renováveis;
Aumentar a produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias 
ecologicamente adaptadas;
Controlar a urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores.
 
Desde que o Relatório Brundtland foi entregue, em 1987, o termo Desenvolvimento 
Sustentável ganhou uma dramática ascendência sobre os debates de Ecologia Social. A 
possibilidade de equilibrar o desenvolvimento econômico e social com a preservação do 
meio ambiente virou a utopia almejada. Sua possibilidade real encontra resistência nos 
interesses das forças econômicas, das forças sociais e das forças preservacionistas. 
 
Não é um debate simples e tranquilo, ao contrário. O “canto da sereia” do desenvolvimento 
sustentável é ouvido de forma diferente pelas três forças: os interesses econômicos se 
encantam pela possibilidade de economizar em logística de obtenção de recursos e o que 
isso representa em economia de escala; as forças sociais se encantam em obter melhorias 
econômicas, ao mesmo tempo em que garantem um ambiente agradável; as forças 
preservacionistas se encantam por garantir a preservação de habitats ainda intocados e 
pela possibilidade de desenvolver novas técnicas de recuperação ambiental de ambientes 
em exploração econômica. 
 
Nos anos oitenta, destaca-se também a corrida para soluções associadas à degradação da 
camada de ozônio, quando foi descoberto um estreitamento generalizado, sobretudo sobre 
o continente antártico. 
 
Na Áustria, em 1985, algumas nações reuniram-se para demonstrar a preocupação técnica 
e política quanto aos possíveis impactos que poderiam ser causados com o fenômeno da 
redução da camada de ozônio. Essa reunião foi fundamental para a assinatura, dois anos 
depois, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, 
que é um tratado internacional que entrou em vigor em 01 de janeiro de 1989. O documento 
assinado pelos Países Parte impôs obrigações específicas, em especial a progressiva 
redução da produção e consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio 
(SDOs) até sua total eliminação. 
 
 
 
 
 
 
Entre os anos 1970 e 1980, o Brasil estava sob o regime militar, que tinha dentre os seus 
objetivos, a promoção crescimento econômico do país e o avanço da ocupação em direção 
ao Oeste e à Amazônia, no sentido de promover a soberania nacional. 
 
Na verdade, a política de "Integrar para não Entregar" iniciou ainda nos anos sessenta, mas 
foi efetivamente aplicada nas décadas posteriores. No início da década de setenta, 
Amazônia foi literalmente rasgada para dar lugar à Transamazônica, inaugurada em 1972 
e dois anos depois ficou pronta a Rodovia Belém-Brasília, colocando abaixo, florestas do 
cerrado e da Amazônia. 
 
Lembre-se de que, aqui, não há uma discussão político, mas ambiental. Precisamos 
fazer uma análise sobre a evolução das preocupações ambientais, no Brasil. 
 
Por meio da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), o governo 
apresentou grandes incentivos aos interessados em produzir na região. Mas, o dinheiro era 
destino apenas aos mais favorecidos e não para ampla população pobre que poderia ter 
aproveitado o incentivo para empreender e desenvolver em prol do Brasil. 
 
Para subsidiar a ideia, foi formulado um conjunto amplo de ações direcionadas ao fomento 
de empreendimentos no bioma, compilado a partir do Programa de Integração Nacional 
(PIN), com intuito de formar recursos humanos para auxiliar a proposta governamental, 
sobretudo identificando regiões estratégicas e tipos de obras a serem realizadas. 
 
Como nos diz Albuquerque (2014), além das rodovias, houve a implantação da Ferrovia do 
Aço, do Sistema de Telecomunicações, do Projeto Carajás e das usinas hidrelétricas de 
Tucuruí e Balbina, entre outras ações. Eram iniciativas enquadradas dentro do âmbito do 
Programa de Integração Nacional, que buscava se apoiar na Teoria dos Polos de 
Crescimento. 
 
A Usina de Tucuruí tem originalmente capacidade para 4000 MW (ampliados em meados 
de 2010 para 8.370 MW) e está instalada no rio Tocantins e seu reservatório inundou uma 
área de 2.850 km², quando cheio e significouo deslocamento de muitos povoados, que 
foram inundados para que a UHE operasse no seu limite máximo. 
 
 
Sabemos que Tucuruí foi construída entre 1974 e 1985, quando havia relativamente pouca 
preocupação com questões ambientais e desprezo geral por direitos civis e há o argumento 
da necessidade de desenvolver o país. 
 
Mas, seu projeto foi, desde o início, feito para atender a indústria de alumínio gerada pelas 
jazidas de bauxita da região. Destruir a Amazônia para atender aos interesses privados? 
Os custos de sua implantação ultrapassaram os dez milhões de reais e o governo pediu 
emprestado aos bancos internacionais e sua energia é vendida a preços subsidiados para 
as empresas eletro-intensivas, especialmente de alumínio (japonesas, canadenses e norte-
americanas), por conta dos compromissos assumidos no início do projeto. 
 
 
 
 
 
No caso de Tucuruí, até houve um estudo ambiental, elaborado por um único profisional 
DEPOIS da implantação das obras, onde há basicamente uma compliação das informações 
disponíveis e a análise de potenciais impactos ambientais 
 
Por sua vez, a Usina Hidrelétrica de Balbina produz 275 MW, junto ao Rio Uatumã, com um 
lago de 2.360 quilômetros quadrados, e foi construída em resposta à crise do petróleo, nos 
anos setenta. O Brasil precisava buscar uma forma de produzir a própria energia que 
consumia. Nada melhor como usar os recursos do país e produzir uma energia limpa! 
 
O problema é que Balbina tem um lago quase do tamanho da UHE de Tucuruí e produz 
uma energia infinitamente menor! E mais! A usina é apontada como problemática também 
no que diz respeito à emissão de gases de efeito estufa, considerados causadores do 
aquecimento global. Como assim? 
 
Balbina foi construída em uma área florestal e havia a necessidade de retirada da 
vegetação local, ANTES do alagamento de seu reservatório. Como era madeira de lei, a 
atividade de retirada da floresta poderia ser lucrativa, mas demandaria investimentos com 
 
mão-de-obra, mas seus gestores não se interessaram pelo negócio, porque também 
atrasaria a inauguração por João Figueiredo. Com a opção de alagar com as árvores, os 
gestores permitiram a putrefação do material orgânico submerso e a emissão de gases 
nocivos à atmosfera. 
 
 
 
Não houve só prejuízo não só econômico, por não ter vendido a madeira, mas também 
ambiental, pela elevada acidez do lago e os gases emitidos pelo mesmo. 
 
Poderíamos ficar discutindo cada uma das obras concluídas no Brasil, antes e depois do 
regime militar e é fundamental que se analise os impactos positivos e negativos e a quais 
interesses elas atendem. Mas, vamos prosseguir na histórica do Brasil e o Meio Ambiente. 
 
Mas, a verdade é que os organismos internacionais, sobretudo as Nações Unidas, 
pressionavam os países do mundo inteiro a desenvolver uma política de proteção 
ambiental. E muitas instituições financeiras, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário 
Internacional (FMI) somente atendiam aos empréstimos solicitados por empresas 
brasileiras, se tivessem avaliações de impactos ambientais. Era necessário que o Brasil 
buscasse atender a essas demandas se quisesse continuar recebendo empréstimos 
internacionais. 
 
Em 1981, o Brasil avançou com Política Nacional do Meio Ambiental, uma lei que tinha 
legítimas e efetivas normas de proteção ambiental. A Lei 6938/81 dispõe sobre a Política 
Nacional do Meio Ambiente, que tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação 
da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao 
 
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da 
dignidade da vida humana. Vamos dar uma olhada no vídeo com os princípios desse 
diploma legal. 
 
Em 1988, dentro do processo de redemocratização, a Constituição Federal foi publicada, 
com um capítulo até então bastante pertinente às causas ambientais. A atual Carta Magna 
teve o mérito de conferir status constitucional à proteção do meio ambiente. 
 
Em 1992, o Brasil sediou o segundo grande evento ambiental organizado pelas Nações 
Unidas, historicamente falando. Foram dias intensos de discussões em prol do 
desenvolvimento sustentável e muitos documentos foram acordados e assinados, no 
sentido de promover o compromisso institucional e governamental. Acompanhe o vídeo. 
 
O Brasil marcou sua nova posição, na Rio-92. Chega de crescimento econômico a qualquer 
custo! O país avançou em suas normas ambientais, e os anos noventa foram 
especialmente importantes para a normatização do que estava estabelecido na 
Constituição Federal e na Política Nacional do Meio Ambiente, sobretudo no que diz 
respeito aos seus instrumentos legais. Vamos saber um pouco mais sobre aqueles que diz 
respeito principalmente à Avaliação de Impactos Ambientais. 
 
 
 
2. CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
A expressão “impacto ambiental” é bastante difundida no vocabulário popular, presente nas 
notícias e reportagens, bem como em qualquer discussão associada à fauna e à flora. O 
problema é que o conceito é muito associado à dano ambiental e quando falamos de 
impactos ambientais, precisamos pensar nos lados positivos e negativos. 
 
Vamos ver alguns conceitos? 
 
 
Conceitos de impactos ambientais. Fonte: Sanches (2008) 
 
É importante conhecer também a norma NBR ISO 14.001:2004, uma vez que é utilizada 
por muitas empresas e outras organizações que buscam a certificação internacional com o 
sistema de gestão ambiental. 
 
 
• Qualquer alteração no meio ambiente em um ou mais de seus 
componente, provocada por uma ação humana
Moreira, 1992, p. 113
• O efeito sobre o ecossistema de uma ação induzida pelo homem
Westman, 1985, p. 5
• A mudança em um parâmetro ambiental, num determinado período e 
numa determinada área, que resulta de uma dada atividade, comparada 
com a situação que ocorreria se essa atividade não tivesse sido iniciada
Wathern, 1998, p.7
 
 
No Brasil, a definição de impacto ambiental é dada pela Resolução Conama n. 001, de 23 
de janeiro de 1986. 
 
Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental 
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do 
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: 
 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais. 
 
Repare que esse conceito diz muito mais a respeito de poluição do que de impacto 
ambiental. Repare que menciona “qualquer forma de energia”. Ainda bem que não é muito 
praticada, ao pé da letra, nos tribunais e estudos de AIA. 
 
É sempre bom enfatizar que poluição tem apenas uma conotação negativa, enquanto que 
impacto ambiental pode ser benéfico ou adverso. E mais! Muitas ações humanas causam 
significativo impacto ambiental sem que estejam emitindo algum poluente, como é o caso 
do desmatamento ou a intensificação da erosão. 
 
Mas, há impactos ambientais positivos? CERTAMENTE! 
 
 
Quando há a construção de grandes empreendimentos, é comum serem citados como 
impactos positivos a geração de empregos e aumento da arrecadação municipal. Mas, não 
seriam econômicos? Não. Dentro do contexto de AIA, o homem faz parte do meio 
ambiente. 
 
Dentro da implantação da UHE de Belo Monte, há o projeto de prover todos os municípios 
diretamente afetados pelo empreendimento, de saneamento básico (coleta e tratamento). 
Essa ação resultará em melhoria da qualidade das águas do rio Xingu, promovendo efeitos 
no habitat aquático e na saúde pública. 
 
De acordo com Sanches (2008), se impacto ambiental é uma alteração ambiental 
provocada pelo homem, então ela pode ser positiva ou negativa. Se bem que a AIA vem 
sendomais necessária para avaliar as situações adversas, não é mesmo? 
 
O termo Avaliação de Impactos Ambientais surgiu com a Política Nacional de Meio 
Ambiente (National Environmental Policy Act – NEPA) dos Estados Unidos, no final dos 
anos sessenta. A lei tem exigido a preparação de uma “declaração detalhada” sobre o 
impacto ambiental dos empreendimentos. 
 
Na verdade, o objetivo de elaboração da AIA serve a inúmeros propósitos e interpretações 
e depende de várias considerações, como tamanho e local do empreendimento, do ponto 
de vista da equipe técnica, do nível de degradação anterior. A seguir, apresenta-se uma 
reunião de conceitos elaborados por Sanches (2008). 
 
 
 
 
 
Na verdade, os conceitos diferem pouco quanto à sua essência, mas é possível dizer que 
AIA é o processo de identificar as consequências futuras de uma ação presente ou 
proposta. 
 
Para Garcia (2014), realmente, a definição de impacto ambiental não é simples, ainda mais 
quando inserida em um contexto de estudo ambiental, em que é necessário identificar a 
ação causadora do impacto. Muitas vezes, existe uma confusão entre ação, aspecto e 
impacto. Claramente se consegue entender que as ações são causas e os impactos, as 
•Atividade que visa identificar, prever, interpretar e comunicar informações sobre as
consequências de uma determinada ação sobre a saúde e o bem-estar humanos
MUNN, 1975, p.23
•Procedimento para encorajar as pessoas encarregadas da tomada de decisões a levar em
conta os possíveis efeitos de investimento em projetos de desenvolvimento sobre a
qualidade ambiental e a produtividade dos recursos naturais e um instrumento para a
coleta e a organização dos dados que os planejadores necessitam para fazer com que os
projetos de desenvolvimento sejam mais sustentáveis e ambientalmente menos
agressivos
HORBERRY, 1984, p. 269
•Instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos, capaz de
assegurar desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos
ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas
alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos
responsáveis pela tomada de decisão, e por eles sejam considerados
MOREIRA, 1992, p.3
•A apreciação o cial dos prováveis efeitos ambientais de uma política, programa ou
projeto; alternativas à proposta; e medidas a serem adotadas para proteger o ambiente
GILPIN, 1995, p. 4-5
•Um processo sistemático que examina antecipadamente as conseqüências ambientais de
ações humanas
GLASSON, THERIVEL & CHADWICK, 1999, p.4
•O processo de identificar, prever, avaliar e mitigar os efeitos relevantes de ordem
biofísica, social ou outros de projetos ou atividades antes que decisões importantes sejam
tomadas
IAIA, 1999
 
consequências. Por sua vez, os processos ou os mecanismos pelos quais as 
consequências ocorrem são chamados de aspectos. 
 
Não duvide! Uma AIA tem caráter PREVIO na literatura. E é utilizado como instrumento de 
proteção ambiental em nossos diferentes marcos legais. 
 
Mas, é fundamental entender que se pode fazer, sim, uma avaliação de impactos 
ambientais DEPOIS da implantação de um empreendimento. E se ocorrer um acidente 
durante a operação de uma usina termelétrica e a poluição for emita para atmosfera? 
Nesse caso, a preocupação é com os danos causados, ou seja, os impactos negativos 
serão avaliados. 
 
 
 
 
 
3. AVANÇO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
A Avaliação de Impactos Ambientais originou-se a partir da Lei de Política Ambiental 
Nacional Americana, de 1969 (National Environmental Policy Act, NEPA), que entrou em 
vigor, apenas no início no ano seguinte. As preocupações ambientais da população dos 
países desenvolvidos foram consideradas o grande "pontapé" inicial para as políticas 
governamentais. Se por um lado, as demandas básicas como saúde, educação e habitação 
já tinham sido atendidas, por outro lado, os resultados do crescimento econômico secular 
tinha deixado suas consequências ambientais, como poluição, trânsito, desmatamento, 
dentre outros. Dentro desse contexto é que entender as pressões populares por leis mais 
rígidas para o controle produtivo. 
 
Sanches (2008) informa que esse diploma legal se aplica a decisões do governo federal 
que possam acarretar modificações ambientais significativas, o que inclui projetos de 
agências governamentais e também projetos privados que necessitem de aprovação do 
governo federal, como a mineração em terras públicas, usinas hidrelétricas e nucleares. 
 
O grande articulador da lei foi o professor de ciência política Lynton Caldwell, utilizado pelo 
senado norte-americano para contribuir nas discussões e redação do projeto de lei. O 
cientista tinha duas premissas importantes. Segundo Caldwell (1977) para que a política 
fosse eficaz, dois enfoques eram necessários: O primeiro era estabelecer um fundamente 
substantivo, “expresso através de declarações, resoluções, leis ou diretrizes” (p. 1); o 
segundo, era fornecer meios para a ação “sendo que um aspecto crítico é o mecanismo 
para assegurar que a ação tencionada realmente ocorra” (p.12). 
 
Aqui, no Brasil, as grandes Política Nacionais, como a de Meio Ambiente (1981), Recursos 
Hídricos (1997), Educação Ambiental (1999), Resíduos Sólidos (2010) e sobre Mudança do 
Clima (2010) têm claros instrumentos legais para atendimento aos objetivos da normativa. 
 
Os empresários norte-americanos foram surpreendidos com a aplicação da lei, a partir do 
momento que os tribunais começaram a exigir o cumprimento da exigência dos estudos de 
impacto ambiental. Muitas empresas poluíam o solo, o ar e a água, há décadas sem 
nenhum comprometimento de controle ambientais de seus rejeitos ou obtenção de recursos 
naturais. 
 
 
Sanchez (2008) nos explica que, nos Estados Unidos, o processo de avaliação de impactos 
ambientais não nasceu pronto. Houve retrocessos, pressões políticas, incompetência 
administrativa, mas o mais importante é que os avanços aconteceram, a partir de lições 
aprendidas na experiência prática. E como aconteceu a sua difusão, ao redor do mundo? 
 
Ao longo dos anos, vários países começaram a implantar a AIA e houve a necessidade de 
institucionalizar o procedimento, através de sua inserção em acordos internacionais. Um 
grande passo foi dado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o 
Desenvolvimento (Rio-92), não só com as discussões com participação da sociedade, 
cientistas e governantes, mas também com o princípio 17 da Declaração do Rio. 
 
 
 
 
Na Agenda 21, outro documento da ECO-92, os Estados signatários também reconhecem 
a AIA como instrumento que deve ser fortalecido para estimular o desenvolvimento 
sustentável. Aliás, em várias passagens, a Agenda 21 menciona a necessidade de avaliar 
os impactos de novos projetos de desenvolvimento. 
 
 
 
 
É bom destacar que tanto a Agenda 21, como a Declaração do Rio faz parte do rol de 
documentos que necessitou de intensas negociações entre os diferentes organismos 
internacionais e representantes governamentais, incluindo Organizações Não 
Governamentais e a sociedade civil organizada. 
 
Não é errado dizer que muitas leis que requerem a AIA foram promulgadas após a 
Conferência no Rio de Janeiro, tanto na América Latina, como África e Europa Oriental, 
regiões ainda bastante resistentes às políticas ambientais. 
 
De acordo com Sanches (2008), várias convenções e tratados internacionais têm 
dispositivos de AIA. Na sexta Conferência das Partes (COP), realizada em Haia (Holanda), 
m 2002, foi aprovado um documento chamado de “Diretrizes para a incorporação de 
questões relativas à biodiversidade, à legislação e/ou processo de avaliação de impacto 
ambiental e à avalição ambiental estratégica (AAE)”, onde há recomendações detalhadas 
sobre o assunto. 
 
•Certificar-se de que as decisões relevantes sejamprecedidas por avaliações do impacto 
ambiental e que além disso elas levem em conta os custos das eventuais conseqüências 
ecológicas
Cap 07
•Promover o desenvolvimento, no âmbito nacional, de metodologias adequadas à adoção
de decisões integradas de política energética, ambiental e econômica com vistas ao
desenvolvimento sustentável, inter alia, por meio de avaliações de impacto ambiental;
Cap 09
•Realizar análises de investimento e estudos de viabilidade que incluam uma avaliação do
impacto ambiental, para a criação de empresas de processamento florestal;
Cap 11
•Introduzir procedimentos adequados de estudos de impacto ambiental para a aprovação
de projetos com prováveis conseqüências importantes sobre a diversidade biológica e
tomar medidas para que as informações pertinentes fiquem amplamente disponíveis, e a
participação do público em geral, quando apropriado, e estimular a avaliação dos
impactos de políticas e programas pertinentes sobre a diversidade biológica;
Cap 15
 
Então, convenções e tratados firmados ANTES DA Conferência do Rio não recomendam a 
AIA? Sim, mas isso não quer dizer que não puderam fazer atualizações. Quer conhecer 
um exemplo? 
 
Firmada em Bonn (Alemanha), em 1979, a Convenção sobre Conservação de Espécies 
Migratórias de Animais Selvagens, foi atualizada em uma reunião da COP, na mesma 
cidade, em 2002, 
 
 
 
E quando o impacto ambiental atravessa fronteiras nacionais? A Europa Ocidental avançou 
muito sobre essa questão, exatamente porque a União Européia busca um 
desenvolvimento regional. Inúmeros empreendimentos têm impactos regionais e os 
europeus sentiram a necessidade de evoluir nessa perspectiva. 
 
Um tratado internacional intitulado de Convenção sobre Avaliação de Impacto Ambiental 
em um Contexto Transfronteiriço (também conhecido como Convenção Espoo), foi 
assinado na Finlândia, em 1991 e, o que a faz na primeira convenção multilateral desse 
tipo, estabelecendo: 
 
 
 
 
 
Na América do Sul, grandes projetos hidrelétricos foram implantados nos rios que servem 
de fronteira, como é o caso da UHE de Itaipu, entre Brasil e Paraguai, e UHE Salto Grande, 
entre Uruguai e Argentina. 
 
De acordo com Rittner (2014), em meio às dúvidas sobre o abastecimento de energia nos 
dois lados da fronteira, o Brasil e a Argentina pretendem acelerar o projeto de construção 
de duas novas usinas hidrelétricas, Garabi e Panambi, no rio Uruguai. Mas, um consórcio 
de empresas brasileiras e argentinas elabora, desde maio do ano passado, os estudos de 
viabilidade técnica e os estudos de impacto ambiental (EIA-Rima). 
 
 
 
 
uma lista de atividades às quais se aplica
um procedimento a ser seguido
a necessidade de que os países potencialmente afetados sejam notificados
procedimentos para a participação pÚblica em todos os países potencialmente afetados
conteúdo mínimo para a documentação do processo de AIA
 
4. QUADRO LEGAL NO BRASIL E A RESOLUÇÃO CONAMA 001/86 
 
A Lei 6938/81 dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que tem por objetivo a 
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da 
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Vamos dar uma olhada no 
vídeo com os princípios desse diploma legal. 
 
E o grande elemento interessante é que a lei apresenta importantes conceitos, caros à área 
ambiental, como “meio ambiente”, “degradação” e “poluição”. Conceitos imprescindíveis 
para a compreensão do Direito Ambiental, reunidos na figura a seguir. 
 
 
Conceitos na Política Nacional de Meio Ambiente 
Em 1988, a Constituição Federal foi, enfim, apresentada aos brasileiros, e possuía um 
capítulo até então bastante pertinente às causas ambientais. A atual Carta Magna teve o 
mérito de conferir status constitucional à proteção do meio ambiente. 
 
A normativa legal revela alguns eixos centrais, relacionados à nossa visão sobre o tema: o 
meio ambiente como direito fundamental; a conservação da diversidade biológica e dos 
 
processos ecológicos; a criação de espaços territoriais especialmente protegidos; a 
necessidade de estudo prévio de impacto ambiental antes da realização de atividades 
potencialmente causadoras de significativa degradação; e a educação ambiental. Vamos 
ver o vídeo sobre oartigo 225 da Carta Magna. 
 
Como você viu no vídeo, dentre as incumbências do poder público, na Carta Magna, está 
a exigência “na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora 
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que 
se dará publicidade; 
 
Dentre as normativas ambientais para AIA/Licenciamento, destacam-se as Resoluções 
Conama nº 01/1986 e 237/1997 que regulamentam e oferecem as diretrizes básicas para 
o licenciamento ambiental e a elaboração da Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), bem 
como organiza as competências do processo e determina os conteúdos dos documentos 
ambientais. 
 
Destaca-se que a AIA busca determinar quais impactos ambientais e como fazer para 
solucioná-los. O processo de licenciamento ambiental serve para saber, se após a AIA, o 
empreendimento é viável ou não. E mais! Dentro do grande processo de avaliação dos 
impactos ambientais está o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), documento fundamental 
DENTRO da AIA. 
 
 
Existe uma lista de empreendimentos que devem passar pelo processo de licenciamento 
ambiental. Mas, nem todos precisam se estudos ambientais detalhados, uma vez que 
aqueles que têm impactos considerados pouco significativos podem ser implantados com 
estudos ambientais resumidos. 
 
Repare! O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas 
 
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam 
causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as 
normas técnicas aplicáveis ao caso. 
 
Mas, será que todas as atividades que têm potencial de degradação o Meio Ambiente 
precisa de estudo ambientais? SIM!! Mas, nem todas precisam de Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA/RIMA). Veja o que diz o artigo terceiro da Resolução Conama 001/1986: 
 
 
 
Certamente você prestou atenção no destaque à palavra “significativa”. Na verdade, 
somente as atividades que consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de 
SIGNIFICATIVA degradação ambiental é que deverão elaborar o documentos completos e 
bastante conhecidos denominados EIA/RIMA. 
 
E quem determina se é ou não é significativa a degradação? O órgão competente que julga 
o licenciamento ambiental. E caso a entidade institucional verifique que a atividade ou 
empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio 
ambiente, deverá definir os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de 
licenciamento. 
 
Nessa disciplina, vamos saber um pouco mais sobre a Resolução Conama nº 001, de 23 
de janeiro de 1986. Para início de conversa, vamos entender quais os empreendimentos 
 
que são considerados de significativo impacto ambiental e, por isso, precisa de Estudo de 
Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)? 
 
No seu quinto artigo, a Resolução busca atender à legislação, em especial os princípios e 
objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, e defende que os 
Estudos Ambientais precisam obedecer às seguintes diretrizes gerais 
 
I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, 
confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; 
II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de 
implantação e operação da atividade;III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos 
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a 
bacia hidrográfica na qual se localiza; 
IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na 
área de influência do projeto, e sua compatibilidade. 
 
Vamos ver um exemplo prático? 
 
Bem, o fato de atender a essas diretrizes, não quer dizer que os órgãos ambientais 
competentes no processo de licenciamento não podem fixar diretrizes adicionais que, pelas 
peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas necessárias, 
inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos. 
 
Depois que o empreendedor entra em contato com o órgão ambiental competente para 
proceder ao licenciamento ambiental de sua atividade, eles definem juntos, os documentos, 
projetos e estudos ambientais necessários ao processo, através do Termo de Referência 
(TR). De início o órgão licenciador determina, se a área sugerida para a instalação da 
empresa é tecnicamente adequada. Este estudo de viabilidade é baseado no Zoneamento 
Municipal. É nesta fase que aquelas atividades que são de baixo impacto ou se encaixem 
em condições que não exijam Licenciamento Ambiental, devem ser encaminhados para as 
licenças ou autorizações pertinentes. 
 
Estabelece diretrizes, temas e especificações para a elaboração de estudos ambientais que 
embasarão as análises de viabilidade ambiental de grandes empreendimentos. Mas, veja 
 
que cada tipo de empreendimento pode demandar documentos e estudos específicos. SE 
você vai construir uma Hidrelétrica é fundamental uma análise da estabilidade tectônica da 
região, até porque grandes UHE não são construídas perto da população em geral. Mas, 
se você for construir um loteamento, dentro da área urbana, esse tipo de estudo específico 
é desnecessário. 
 
Na verdade, o Termo de Referência tem por finalidade fornecer subsídios genéricos 
capazes de nortear o desenvolvimento de estudos que diagnostiquem a qualidade 
ambiental atual da área de implantação da atividade. 
 
Portanto, o Termo de Referência é o instrumento orientador da elaboração de qualquer tipo 
de estudo ambiental (EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD, etc.). Deve ser elaborado 
criteriosamente, utilizando-se de todas as informações disponíveis sobre o 
empreendimento e sobre o local onde será implantado, bem como da legislação pertinente 
(Brasil, 2009). 
 
Para a elaboração dos estudos de impactos ambientais, a resolução é muito clara nos seus 
requisitos básicos. E buscou dividir os EIA/RIMAS objetivamente entre Diagnóstico, 
Avaliação de Impactos, Medidas Mitigadoras e Monitoramento ambiental. 
 
O Diagnóstico ambiental é um levantamento, com a descrição e análise dos recursos 
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação 
ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 
 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a 
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes 
marinhas, as correntes atmosféricas; 
 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies 
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de 
extinção e as áreas de preservação permanente; 
 
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio economia, 
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, 
 
as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial 
utilização futura desses recursos. 
 
Vamos ver um exemplo prático? 
 
No “coração” dos estudos ambientais está a Análise dos impactos ambientais do projeto e 
de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da 
importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e 
negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, 
temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e 
sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. 
 
Também é fundamental a definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre 
elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a 
eficiência de cada uma delas. E a elaboração do programa de acompanhamento e 
monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a 
serem considerados. 
 
O empreendedor, sob as suas custas, organiza uma equipe multidisciplinar técnica para a 
elaboração e organização dos documentos ambientais. A equipe precisa estar habilitada, 
não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável 
tecnicamente pelos resultados apresentados. 
 
Mas, é com relação ao RIMA? Bem, esse é o documento NÃO técnico, e deve ser 
apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser 
traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e 
demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e 
desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua 
implementação. 
 
É um documento para a população comum, entende? É voltado para a população que será 
direta ou indiretamente afetada pelo empreendimento. Então, precisa ter uma linguagem 
própria e simplificada para que todos possam compreender. E o que precisa conter o 
RIMA? Essencialmente, os mesmos elementos do EIA, veja o que menciona o artigo novo 
da Resolução Conama 01/86: 
 
 
I. Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas 
setoriais, planos e programas governamentais; 
II. A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando 
para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as 
matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica 
operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos 
diretos e indiretos a serem gerados; 
III. A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de 
influência do projeto; 
IV. A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da 
atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de 
incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para 
sua identificação, quantificação e interpretação; 
V. A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando 
as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a 
hipótese de sua não realização; 
VI. A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos 
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau 
de alteração esperado; 
VII. O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; 
VIII. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de 
ordem geral). 
 
Vamos ver um exemplo prático? 
 
Respeitado o sigilo industrial, assim solicitando e demonstrando pelo interessado o RIMA 
será acessível ao público. Suas cópias permanecerão à disposição dos interessados, nos 
centros de documentação ou bibliotecas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. 
 
De acordo com o artigo dez da Resolução Conama 237/1997, poderão ser estabelecidos 
procedimentos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial 
de impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos respectivos Conselhos de Meio 
Ambiente. Portanto, se os técnicos do órgão ambiental entenderem que o empreendimento 
tem baixo potencial para degradação ambiental,outros documentos podem ser solicitados 
 
e cada ente federativo tem suas próprias normas documentais. Abaixo, a figura reunindo 
alguns documentos mais comuns. 
 
 
Estudos Ambientais alternativos para o licenciamento ambiental. Adaptado de Engevax 
(2017). 
 
É no caso de algum diploma legal sobre o meio ambiente não estiver sendo respeitado? 
Nesse caso, é fundamental, o entendimento sobre a Lei de Crimes Ambientais, publicado 
na década de novento, sob o número Lei n.º 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Vamos 
entender o que significa esse documento tão importante? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Ambiental Prévio – RAP
•Aborda a interação entre elementos dos meios físico, biótico e socioeconômico, resultando no diagnóstico ambiental simplificado da área
diretamente afetada e entorno imediato do empreendimento ou serviço. Seu prognóstico apresenta a descrição sucinta dos impactos
ambientais resultantes da implantação do empreendimento, bem como, a definição das medidas mitigadoras e compensatórias. Pode servir
de instrumento na decisão de exigência ou dispensa de EIA/RIMA no processo de obtenção da licença prévia
Relatório Ambiental Simplificado – RAS
•É apresentado como subsídio à concessão da licença prévia. Contém as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região onde se
insere o empreendimento ou serviço, sua caracterização, além da identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de
mitigação e de compensação. É complementado pelo Relatório de Detalhamento de Programas Ambientais – RDPA, documento que
apresenta detalhadamente todas as medidas mitigadoras e compensatórias, bem como, os programas ambientais propostos no RAS.
Relatório de Controle Ambiental – RCA
•É exigido pela Resolução CONAMA nº 10/1990, na hipótese da dispensa do EIA/RIMA, para obtenção de licença prévia de atividade de
extração mineral da Classe II, prevista pelo Decreto Lei nº 227/1967Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967.
Estudo Ambiental Simplificado – EAS
•Possibilita a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos e atividades que, potencialmente ou efetivamente, originam impactos
ambientais pouco significativos. No EAS avaliam-se os impactos resultantes da implantação do empreendimento ou serviço, bem como,
definem-se as medidas mitigadoras e compensatórias, necessárias à sua viabilização ambiental.
 
5. MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL 
 
Existe uma grande variedade de métodos, ferramentas e procedimentos que podem ser 
utilizados para a previsão de impactos ambientais. Esses métodos servem de referência 
nos estudos ambientais para se determinar de forma mais precisa a significância de uma 
alteração ambiental. É muito mais fácil se você consegue padronizar os métodos e 
comparar, quantitativamente, os impactos de diferentes empreendimentos, não é mesmo? 
 
Mas, é bom ter cuidado! De acordo com Leite, Fornasari Filho & Bitar (1990), grande parte 
desses métodos têm caráter subjetivo na sua abordagem e o ideal é que sejam utilizados 
critérios bem definidos para a escolha do método a ser usado, ou seja, cada método tem 
uma aplicação definida, sendo utilizado conforme o caso. 
 
Há métodos utilizando modelos matemáticos, comparação e extrapolação, experimentos 
de laboratório e de campo, simulações e modelos análogos (físicos ou digitais) e até mesmo 
julgamento de especialistas. Vamos ver alguns exemplos? 
 
A verdade é que não existe um método intrinsecamente melhor do que os demais. O melhor 
é aquele mas adaptado ao problema que se pretende resolver, dentro de seu contexto. 
 
De acordo com Sanches (2008), um sofisticado modelo matemático que necessite de um 
grande volume de dados, cuja obtenção é difícil, demorada e cara, será completamente 
inapropriado, você não acha? Não seria melhor utilizar uma aproximação grosseira 
baseada em experiência prévia ou em analogia pode sugerir que determinado impacto será 
de pequena magnitude e baixa importância, ou até mesmo insignificante. 
. 
 
 
 
RESUMO 
 
Através desse capítulo, compreende-se a Avaliação de Impactos Ambientais tem avançado 
no mundo contemporâneo. Com os conhecimentos básicos sobre os métodos de avaliação 
e sua evolução, ao longo da histórica, é possível encontrar soluções para os impactos 
ambientais (positivos ou negativs) dos diferentes empreendimentos ou atividaes que podem 
degradadores do meio ambiente. As informações sobre o quadro legal sobre meio 
ambiente no Brasil, com destaque para Resolução Conama 001, de 23 de janeiro de 1986 
podem servir de subsídio para o desenvolvimento de Estudos de Impacto Ambiental e 
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) em diferentes contextos 
socioeconômicos e de licenciamento ambiental. 
 
 
 
 
CONTEÚDO DE FIXAÇÃO 
 
[Avaliação de Impactos Ambientais] 
< http://www.iesp.edu.br/newsite/assets/2012/11/32.pdf> 
 
[Vídeo de Avaliação de Impactos Ambientais] 
< https://www.youtube.com/watch?v=9av-THU_-5A> 
 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
No sentido de buscar informações básica sobre o processo de licenciamento ambiental, 
vale a pena ler o documento abaixo, escrito em uma linguagem “direitês”, mas de fácil 
entendimento 
 
RIBEIRO, Gilvânia Saraiva. Licenciamento ambiental: Uma análise a luz de seus princípios 
norteadores. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3793, 19 nov. 
2013. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/25888>. Acesso em: 18 out. 2017. 
 
Um documento que discute detalhadamente a Avaliação de Impactos Ambientais é feito 
pelo autor abaixo, onde há seis partes: Os conceitos e definições; as origens e a evolução 
da AIA; definição do processo de AIA; o planejamento e a preparação de um estudo de 
impacto ambiental; e as etapas do processo de AIA que levam à tomada de decisões. É 
livro de cabeceira, para quem quer estar atualizado e inserido no processo de construção 
de AIA 
 
SANCHES, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e métodos. São 
Paulo: Oficina de textos, 2006. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ALBUQUERQUE, Renan. A Amazônia após 50 anos do golpe militar. Publicado em 12 de 
janeiro de 2014. Disponível em <http://amazoniareal.com.br/a-amazonia-apos-50-anos-do-
golpe-militar/>. Acesso em 20 nov 2017. 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Capacitação de gestores 
ambientais. Manual de Licenciamento ambiental: guia de procedimento passo a passo. 
Brasília: MMA, 2009. 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução 
nº 01, de 23 de janeiro de 1986. Estabelece as definições, as responsabilidades, os 
critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto 
Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução 
Conama nº 237 de 19 de dezembro de 1997. Estabelece o conjunto de procedimentos e 
critérios utilizados no licenciamento ambiental, bem como determina os instrumentos de 
gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável e define critério para exercício da 
competência para o licenciamento. 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Presidência da República. Casa Civil. Lei n.º 6.938, 
de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e 
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 
 
ENVEX. Estudos Ambientais. Disponível em 
<http://www.envexengenharia.com.br/principais-tipos-de-estudos-ambientais/>. Acesso 
em 18 out 2017. 
 
LEITE, Carlos Alberto Gonçalves, FORNASARI FILHO, Nilton & BITAR, Omar Yazbek. 
Estudos de Impacto Ambiental: algumas reflexões sobre metodologia para o caso da 
mineração. In: BITAR, Omar Yazbek (Coord.). O meio físico em estudos de impacto 
 
ambiental. Publicação Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), São Paulo,boletim 56, 
cap.02, p.04-08, 1990. 
 
RITTNER, Daniel. Argentina e Brasil avançam em projeto de hidrelétricas. Publicado em 20 
de fevereiro de 2014. Disponível em <http://www.valor.com.br/brasil/3436506/argentina-e-
brasil-avancam-em-projeto-de-hidreletricas>. Acesso em 20 nov 2017. 
 
SÁNCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2008.

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