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22/08/2020
1
Métodos extrativos
Profª. Lidiane Orlandi
lidiorlandi@gmail.com
Objetivos
2
➢Conhecer os constituintes químicos das espécies
vegetais ou avaliar sua presença.
➢Quando não se expõe de estudos químicos sobre
a espécie de interesse – ANÁLISE FITOQUÍMICA
PRELIMINAR, indicando a presença de
metabólitos secundários.
➢ Interesse em uma classe terapêutica específica –
ISOLAMENTO E ELUCIDAÇÃO ESTRUTURAL das
mesmas.
Conjunto de processos metabólicos que 
desempenham uma função essencial no vegetal, 
tais como a fotossíntese, a respiração e o 
transporte de solutos → aminoácidos, 
nucleotídeos, lipídios, carboidratos e clorofila.
Metabolismo primário
Origina compostos que não possuem uma 
distribuição universal, pois não são necessários para 
todas as plantas, são substâncias que geralmente 
não estão envolvidas em funções vitais das plantas, 
geralmente não fazem parte do metabolismo básico 
e possuem características químicas muito variadas e 
às vezes bem complexa.
Metabolismo secundário
• Primeira etapa da investigação química.
• Necessidade: exsicata do material botânico 
para identificação da espécie.
• Registro do local, data e hora da coleta → 
exercem grande influência sobre a produção e 
o acúmulo dos metabólitos vegetais.
Coleta
Estabilização é a desnaturação proteica das enzimas
celulares, através da destruição das suas estruturas terciária
e quaternária, pela ação de agentes desidratantes (etanol
ou ação do calor).
• Imersão do material vegetal em etanol em ebulição ou
secagem a alta temperatura (> 60ºC) e curto tempo de
exposição.
• Se a análise for feita em tempo distante, realiza-se
imediatamente a fim de se evitar a alteração dos
compostos químicos.
Estabilização
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A secagem tem por finalidade a retirada de
água, impedindo reações de hidrólise e
crescimento microbiano
Dispor o material vegetal em camadas finas →
exposição a temperaturas → 60ºC → 7 dias →
podendo ser feita em estufa ou ao ar livre
(sombra).
Secagem
Finalidade: reduzir, mecanicamente, o material 
vegetal a pequenos fragmentos, preparando-o para 
a extração (  s.c.)
Moagem
Pode ser feito com tesouras, podões ou facas, em
gral ou por rasuração – raspadores ou
processadores de alimentos.
Extração
Significa RETIRAR de forma seletiva e
completa possível, as substâncias ou
fração ativa contida na droga vegetal,
utilizando para isso, um líquido ou
mistura de líquidos tecnologicamente
apropriados e toxicologicamente
seguros.
Métodos de extração sólido/líquido
Extrações a frio:
Maceração
Percolação
Turbolização
A extração da matéria-prima vegetal é realizada em recipiente 
fechado, em temperatura ambiente, durante um período 
prolongado, sob a agitação ocasional e sem renovação do 
líquido extrator.
✓Não conduz ao esgotamento da
matéria-prima vegetal → saturação do
líquido extrator ou ao estabelecimento
de um equilíbrio entre a solução
extratora e o interior da célula.
Maceração
Fatores que podem influenciar na eficiência da 
maceração: 
• quantidade, natureza, teor de umidade, tamanho 
das partículas, capacidade de intumescimento –
material vegetal;
• seletividade e quantidade do líquido extrator;
• proporção droga-líquido extrator, temperatura, 
agitação, pH, tempo de extração – vinculados ao 
sistema.
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Maceração
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São variações do processo de maceração:
✓ Digestão – maceração realizada em sistema aquecido a
40-60ºC;
✓ Maceração dinâmica - maceração realizada sob agitação
mecânica constante;
✓ Remaceração – quando se repete a operação utilizando o
mesmo material vegetal.
Maceração
A droga vegetal 
moída é colocada 
em um percolador 
de vidro ou de 
metal, através do 
qual passa-se o 
líquido extrator.
Percolação
• Característica comum – extração
exaustiva das substâncias ativas.
• É uma técnica dinâmica –
esgotamento da droga vegetal.
• É indicada na extração de substâncias
farmacologicamente muito ativas,
presentes em pequenas quantidades
ou pouco solúveis e quando o preço
da droga é relevante.
Percolação
A extração ocorre junto com a redução do 
tamanho de partículas.
• Tempo de extração – baixíssimo e quase
esgotamento da droga.
• Existem equipamentos próprios para o
processo de turbolização, mas em
laboratórios, pode-se usar o liquidificador.
Turbolização
Infusão
Material vegetal permanece certo tempo na 
água fervente, num recipiente com tampa.
• Partes vegetais de estrutura mole – cortadas 
ou pulverizadas grosseiramente.
Extrações a quente em sistemas 
abertos Decocção
Manter o material
vegetal em contato,
durante certo tempo, normalmente água,
em ebulição.
• Emprego: material vegetal duro e de
natureza lenhosa.
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Extração sob refluxo
Consiste em submeter o material vegetal à
extração com um solvente em ebulição em
aparelho acoplado a um condensador, de
forma que o solvente evaporado durante o
processo seja recuperado e retorne ao
conjunto.
Extração altamente eficiente empregando
quantidades reduzida de solvente, mas devem
ser tomadas precauções com a temperatura.
Extrações a quente em sistemas 
fechados
Extração em aparelho Soxhlet
Usada para extrair sólidos com solventes voláteis.
• O aparelho Soxhlet possui um sifão que proporciona o refluxo 
contínuo do solvente.
• O material bruto pulverizado é colocado num cartucho de 
celulose, dentro do Soxhlet. 
• O balão conectado abaixo recebe aquecimento de uma manta 
elétrica, fazendo com que o solvente evapore, condense no 
condensador de bolas passe para o Soxhlet - proceda a 
extração - e uma vez atingido o nível no sifão, retorne para o 
balão reiniciando o processo.
• A extração ocorre normalmente por centenas de ciclos, o que 
corresponde às vezes a vários dias de trabalho.
• O princípio ativo desejado é resgatado da solução final do 
balão, a qual é concentrada em evaporador rotativo, a baixa 
pressão.
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