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SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN FUNÇÃO RENAL 1. Regulação do volume do líquido extracelular e da pressão arterial. Quando o volume do líquido extracelular diminui, a pressão arterial também diminui. Se o volume do líquido extracelular e a pressão arterial caem até níveis muito baixos, o corpo não pode manter um fluxo adequado de sangue para o encéfalo e outros órgãos essenciais. 2. Regulação da osmolalidade. O corpo integra a função renal com o comportamento, como a sede, para manter a osmolalidade do corpo em um valor próximo de 290 mOsM. 3. Manutenção do equilíbrio iônico. Os rins mantêm a concentração de íons-chave (sódio, potássio e cálcio) dentro de uma faixa normal pelo balanço entre a sua ingestão e a sua perda urinária. 4. Regulação homeostática do pH. O pH plasmático é normalmente mantido dentro de uma faixa de 7,35 a 7,45. Se o líquido extracelular se torna muito ácido, os rins excretam H e conservam íons bicarbonato (HCO3), que atuam como tampão. Inversamente, quando o líquido extracelular se torna muito alcalino, os rins excretam HCO3 e conservam H. Os rins não são capazes de corrigir desequilíbrios no pH tão rapidamente quanto os pulmões. 5. Excreção de resíduos. Os rins removem produtos do metabolismo e xenobióticos. Os produtos do metabolismo: creatinina, ureia e ácido úrico. O urobiolinogênio dá a ela sua cor amarela. Os hormônios são outras substâncias endógenas retiradas do sangue pelos rins. Exemplos de substâncias estranhas excretadas pelos rins incluem o adoçante artificial sacarina e o ânion benzoato, presente em refrigerantes diet. 6. Produção de hormônios. Produzem eritropoetina (regula a produção dos eritrócitos), renina (enzima que regula o sistema renina- angiotensina-aldosterona) e enzimas que auxiliam na conversão da vitamina D em um hormônio ativo que regula o equilíbrio do cálcio. ANATOMIA RENAL Seu interior é dividido em duas camadas: um córtex externo e uma medula interna. As camadas são formadas pelo arranjo organizado de túbulos microscópicos, chamados de néfrons. Cerca de 80% dos néfrons de um rim estão presentes quase que completamente no interior do cortex (néfrons corticais), e os outros 20% penetram no interior da medula (néfrons justamedulares). O néfron é a unidade funcional do rim. ROTA: O sangue entra no rim pela artéria renal > artérias menores > arteríolas no córtex. O arranjo dos vasos sanguíneos forma um sistema porta (formado pela presença de duas redes de capilares em série, uma após a outra). No sistema porta renal, o sangue flui das artérias renais > arteríola aferente > glomérulo (primeira rede de capilares, uma rede em forma de novelo) > arteríola eferente > os capilares peritubulares (chamados vasos retos nos néfrons justamedulares) > vênulas e pequenas veias > veia renal. A função do sistema porta renal é filtrar o fluido sanguíneo para o interior do lúmen do néfron (nos capilares glomerulares) e reabsorver o fluido do lúmen tubular de volta para o sangue (capilares peritubulares). INFO MORFOLOGICA ADICIONAL: O túbulo renal é formado por uma camada única de células epiteliais, próximas à sua superfície apical. As superfícies apicais apresentam microvilosidades (algumas junções de células apresentam permeabilidade seletiva para íons). A superfície basal do epitélio polarizado repousa sobre uma membrana basal. O néfron se torce e se dobra para trás sobre si mesmo, de modo que a parte final do ramo ascendente da alça de Henle passa entre as arteríolas aferente e eferente (chamado aparelho justaglomerular). A proximidade do ramo ascendente e das arteríolas permite a comunicação parácrina entre essas duas estruturas, uma característica fundamental na autorregulação do rim. SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN FUNÇÃO DOS NEFRONS Filtração é o movimento de líquido do sangue para o lúmen do néfron. A filtração ocorre apenas no corpúsculo renal, onde as paredes dos capilares glomerulares e da cápsula de Bowman são modificadas para permitir o fluxo do líquido. Reabsorção é um processo de transporte de substâncias presentes no filtrado, do lúmen tubular de volta para o sangue através dos capilares peritubulares. Secreção remove seletivamente moléculas do sangue e as adiciona ao filtrado no lúmen tubular. A secreção é um processo mais seletivo que, em geral, usa proteínas de membrana para transportar as moléculas através do epitélio tubular. Excreção é quando o filtrado que permanece no lúmen no final do néfron é excretado como urina. Concentração do filtrado glomerular é similar à concentração do filtrado do plasma. A diferença mais importante, entre estes dois compartimentos, é a maior concentração de proteínas no plasma; em função dos capilares terem baixa permeabilidade às proteínas plasmáticas, somente pequena quantidade de proteína vaza para o espaço intersticial na maioria dos tecidos. • Apenas filtração: creatinina • Filtração e reabsorção parcial: Na, Cl • Filtração e reabsorção completa: glicose e aminoácidos • Filtração e secreção: ácidos e bases orgânicos ROTA: Cápsula de Bowman > túbulo proximal > alça de Henle (descendente é fino e tem maior reabsorção de água, ascendente é grosso e tem maior absorção de eletrólitos) desce até a medula e retorna para o córtex > túbulo distal > ducto coletor (córtex) > medula > pelve renal (FILTRADO AGORA SE CHAMA URINA!!) Corpúsculo renal (glomérulo + cápsula de Bowman) 65% reabsorção de água – Filtração do plasma livre de proteínas dos capilares para a cápsula, lúmen tubular. Filtrado isosmótico em relação ao plasma. Tem 3 barreiras de filtração para evitar passagem de eritrócitos: capilares glomerulares (fenestrados) que permitem que a maioria dos componentes plasmáticos sejam filtrados; lâmina basal, constituída por glicoproteínas carregadas negativamente, colágeno e outras proteínas que repelem proteínas plasmáticas; e epitélio da cápsula de Bowman que tem carga negativa (repele proteínas plasmáticas) e é formado por podócitos, deixando estreitas fendas de filtração fechadas por uma membrana semiporosa. A membrana da fenda de filtração contém diversas proteínas exclusivas, incluindo a nefrina e a podocina (responsáveis por doenças renais congênitas no caso de ausência ou anormalidade). Células mesangiais controlam o fluxo de sangue. Túbulo proximal – Regulação da reabsorção de íons e água para a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e da homeostasia do pH. Células do túbulo transportam solutos para fora do lúmen, reabsorção de água por osmose. Alça de Henle 20% reabsorção de água – Reabsorção isosmótica de nutrientes orgânicos, íons e água. Secreção de metabólitos e moléculas xenobióticas. Porção descendente há maior absorção de água, líquido hipertônico; Na, K, Cl cotransportados para fora. Ascendente é impermeável, porção espessa reabsorve solutos, líquido hiposmotico. Diuréticos de alça inibem a absorção de água na porção asc. Néfron distal (túbulo distal + ducto coletor) 15% reabsorção de água – Reabsorção de íons superior à reabsorção de água para a geração de um fluido luminal diluído. Regulação fina do balanço de sal e de água sob o controle de vários hormônios. A reabsorção e a secreção (em um menor grau) determinam a composição final do filtrado. ADH dependente. Produção de aldosterona (células principais) e regulação ácido/base (células intercaladas A e B). SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN As três pressões que determinam a filtração glomerular: A pressão hidrostática do sangue que flui através dos capilares glomerulares força a passagem de fluido através do seu endotélio fenestrado. A pressão sanguínea nos capilares favorece a filtração para dentro da cápsula de Bowman. Apesar de a pressão cair à medida que o sangue flui através dos capilares, ela ainda permanece maior do que as pressões que se opõem a ela. Como resultado, a filtração ocorre ao longo de quase todo o comprimento dos capilares glomerulares. A pressão coloidosmótica no interiordos capilares glomerulares é mais alta do que a no fluido da cápsula de Bowman. Esse gradiente de pressão é devido à presença de proteínas no plasma. O gradiente de pressão osmótica favorece o movimento de líquido de volta para os capilares. A pressão do fluido capsular dá-se pela cápsula de Bowman ser um espaço fechado (diferentemente do líquido intersticial), de forma que a presença de fluido no interior dessa cápsula cria uma pressão hidrostática, que se opõe ao fluxo de fluido para o interior da cápsula. O líquido filtrado para fora dos capilares deve deslocar o líquido já presente no lúmen da cápsula. A pressão hidrostática capsular opõe-se à filtração. Taxa de Filtração Glomerular (TFG) – é influenciada por dois fatores: a pressão de filtração resultante (hidrostática + coloidosmotica) e o coeficiente de filtração. A pressão de filtração é determinada primeiro pelo fluxo sanguíneo renal e pela pressão arterial. O coeficiente de filtração possui dois componentes: a área de superfície dos capilares glomerulares, disponível para a filtração e a permeabilidade da interface entre capilar e cápsula de Bowman. A autorregulação mantém uma TFG quase constante quando a pressão arterial média está entre 80 e 180 mmHg. A TFG é controlada primariamente pela regulação do fluxo sanguíneo através das arteríolas renais. Se a resistência global das arteríolas renais aumenta, o fluxo sanguíneo renal diminui, e o sangue é desviado para outros órgãos. Se a resistência aumenta na arteríola aferente, a pressão hidrostática diminui no lado glomerular da constrição. Isso se traduz em uma diminuição na TFG. Se a resistência aumenta na arteríola eferente, o sangue acumula antes da constrição, e a pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumenta. O aumento da pressão glomerular aumenta a TFG. A resposta miogênica está relacionada à habilidade do músculo liso vascular de responder a mudanças na pressão. Quando o músculo liso da parede da arteríola estira, devido ao aumento da pressão arterial, canais iônicos sensíveis ao estiramento se abrem, e as células musculares despolarizam. A despolarização leva à abertura de canais de calcio dependentes de voltagem, e o músculo liso vascular se contrai. A vasoconstrição aumenta a resistência ao fluxo e leva a uma redução no fluxo sanguíneo através das arteríolas. A redução do fluxo sanguíneo diminui a pressão de filtração no glomérulo. SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN A retroalimentação (ou feedback) tubuloglomerular é um mecanismo de sinalização parácrina pelo qual mudanças no fluxo de líquido na alça de Henle alteram a TFG. As paredes tubulares e arteorilares são modificadas nessa região em que elas entram em contato umas com as outras, formando o aparelho justaglomerular. A porção modificada do epitélio tubular é formada por uma placa de células, chamada de MÁCULA DENSA. A parede da arteríola aferente adjacente possui células granulares. As células granulares secretam renina. Quando o NaCl que passa pela mácula densa aumenta, como resultado da TFG aumentada, as células da mácula densa enviam sinais parácrinos à arteríola aferente vizinha. A arteríola aferente se contrai, aumentando a resistência e diminuindo a TFG. Hormônios e SN autônomo podem mudar a resistência das arteríolas e alterar o coeficiente de filtração. Angiotensina II (vasoconstritor) e prostaglandinas (vasodilatadoras). Atua nos podócitos, que alteram o tamanho das fendas de filtração glomerular (se as fendas se alargam, ocorre um aumento na área de superfície disponível para a filtração e a TFG aumenta) e contraindo as células mesangiais, que altera a área de superfície do capilar glomerular disponível para a filtração. Função do controle TFG – o aumento pode danificar, redução pode levar acúmulo de ureia e creatinina. SNSimpatico reduz TFG em casos de hemorragia. REABSORÇÃO A maior parte dessa reabsorção ocorre no túbulo proximal, com uma quantidade menor de reabsorção nos segmentos distais do néfron. Muitos nutrientes pequenos, como a glicose e intermediários do ciclo do ácido cítrico, são filtrados, porém são reabsorvidos de maneira muito eficiente no túbulo proximal. a filtração de íons e água para dentro dos túbulos simplifica a sua regulação. Se uma porção do filtrado que alcança o néfron distal não é necessária para manter a homeostasia, ela passa para a urina. Com uma alta TFG, essa excreção pode ocorrer de forma bastante rápida. A reabsorção pode ser ativa ou passiva (osmose e difusão facilitada para transporte de glicose, ureia, cloreto, etc). ATIVA PRIMARIA – o sódio entra na célula através de várias proteínas de membrana, movendo-se a favor do seu gradiente eletroquímico. Ele então é bombeado para fora na superfície basolateral da célula por bombas sódio/potássio/ATPase no lado basolateral. Ions Ca, Na, K, H. ATIVA SECUNDÁRIA – o sódio que se move através de seu gradiente eletroquímico usa a proteína SGLT para levar a glicose para o interior da célula, contra o seu gradiente de concentração. A glicose difunde-se para fora da célula através da sua superfície basolateral usando a proteína GLUT. O sódio é bombeado para fora pela bomba sódio/potássio/ATPase. Ion H, glicose, aminoácidos e bicarbonato. No transporte transepitelial as substâncias atravessam as membranas apical e basolateral das células tubulares epiteliais para chegar ao líquido intersticial. Na via paracelular, as substâncias passam através de junções celulares entre células vizinhas. O caminho seguido pelo soluto depende da permeabilidade das junções epiteliais e do seu gradiente eletroquímico. As pressões nos capilares peritubulares favorecem a reabsorção. LUMEN para LEC ABSORÇÃO LEC para LUMEN SECREÇÃO SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN SECREÇÃO A secreção depende principalmente de sistemas de transporte de membrana. A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância. Se uma substância filtrada não é reabsorvida, ela é excretada com muita eficácia. Se, no entanto, a substância filtrada para dentro do túbulo não é reabsorvida, e ainda é secretada para dentro do túbulo a partir dos capilares peritubulares, a excreção é ainda mais eficaz. A secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de substratos contra seus gradientes de concentração. A maioria dos compostos orgânicos é secretada através do epitélio do túbulo proximal para o interior do lúmen tubular por transporte ativo secundário. Os transportadores responsáveis pela secreção de solutos orgânicos apresentam pouca especifidade. 1. Transporte ativo direto. A bomba Na/K/ATPase mantém baixa Na intracelular. 2. Transporte ativo indireto secundário. O cotransportador Na/dicarboxilato (NaDC) concentra dicarboxilato dentro da célula, usando a energia armazenada no gradiente da Na. 3. Transporte ativo indireto terciário. O transportador de ânions orgânicos (OAT) basolateral concentra ânions orgânicos (AO−) dentro da célula, usando a energia armazenada no gradiente de dicarboxilato. 4. Ânions orgânicos entram no lúmen por difusão facilitada. Durante a Segunda Guerra Mundial, a penicilina fez uma grande diferença no número de mortes e amputações causadas pelas feridas infectadas. Contudo, o único meio de produzir penicilina era isolá-la do mofo do pão, e o suprimento era limitado. A demanda pelo medicamento era maior pelo fato de os túbulos renais secretarem rapidamente a penicilina. A secreção renal é tão eficiente em retirar moléculas estranhas do sangue que, após 3 a 4 horas de a dose de penicilina ter sido administrada, cerca de 80% são excretadas na urina. Durante a guerra, a provisão do fármaco era tão pequena frente à demanda que a coleta da urina dos pacientes que estavam sendo tratados com penicilina era um procedimento comum, de forma que o antibiótico pudesse ser isolado e utilizado novamente. EXCREÇÃO A taxa de excreção de uma substância depende (1) da taxa de filtração da substânciae (2) de se a substância é reabsorvida, secretada ou ambas, enquanto ela passa ao longo do túbulo renal. Depuração é a técnica que permite avaliar a função renal usando apenas a análise da urina e do sangue (como a aferição de creatinina e a inulina injetada, que no plasma é filtrada livremente para dentro do néfron, 100% da inulina que é filtrada para o túbulo acaba sendo excretada). Em diabéticos, há a presença de glicose na urina e aumento na diurese devido à grande quantidade de glicose no sangue (qualquer soluto adicional que permanece no lúmen tubular força a excreção de mais água na urina, causando diurese osmótica). SISTEMA CONTRACORRENTE Sistema multiplicador em contracorrente renal. O sistema tem dois componentes: a alça de Henle e os capilares peritubulares, formando alças em forma de grampo, que atuam como um trocador em contracorrente. O filtrado isosmótico do túbulo proximal flui primeiro para o ramo descendente da alça de Henle. O ramo descendente é permeável à água, mas não transporta íons. Conforme a alça mergulha na medula, a água move-se por osmose para o líquido intersticial, mais concentrado, deixando os solutos no lúmen tubular. O epitélio tubular ascendente é impermeável à água, e transporta ativamente Na, K e Cl para o líquido intersticial. A perda de soluto do lúmen faz a osmolalidade do filtrado diminuir progressivamente. O resultando em líquido intersticial hiperosmótico na medula e filtrado hiposmótico saindo no final da alça de Henle. Os vasos retos removem a água. Conforme o sangue nos vasos retos flui de volta, a alta osmolalidade do plasma atrai a água que está sendo perdida do ramo descendente. O movimento da água para dentro dos vasos retos diminui a osmolalidade do sangue. A ureia aumenta a osmolalidade do interstício medular A alta concentração de solutos no interstício medular é apenas parcialmente decorrente do acúmulo de NaCl. SISTEMA RENAL – DÉBORA BEHN A adição de NaCl no corpo aumenta a osmolalidade que desencadeia duas respostas: a secreção de vasopressina e a sede. A vasopressina liberada faz os rins conservarem água (por reabsorção de água do filtrado) e concentrarem a urina. A sede nos leva a beber água ou outros líquidos. O aumento da ingestão de líquido diminui a osmolalidade, mas a combinação da ingestão de sal e água aumenta tanto o volume do LEC como a pressão arterial. Esses aumentos, então, disparam outra série de vias de controle, as quais trazem o volume do LEC, a pressão arterial e a osmolalidade total de volta para a faixa normal, excretando o sal e a água extras. O decréscimo da pressão sanguínea ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Células granulares justaglomerulares, localizadas nas arteríolas aferentes dos néfrons secretam renina, que converte uma proteína plasmática inativa, o angiotensinogênio, em angiotensina I (ANG I). Este encontra uma enzima, chamada de enzima conversora da angiotensina (ECA), ela é convertida à ANG II. No néfron distal, a aldosterona desencadeia as reações intracelulares que estimulam a reabsorção de Na pelo túbulo renal. A reabsorção de sódio não aumenta diretamente a baixa pressão arterial, mas a retenção de Na aumenta a osmolalidade, o que estimula a sede. A aldosterona controla o equilíbrio do sódio (quanto mais aldosterona, maior a reabsorção de Na) e é sintetizada no córtex da glândula suprarrenal, secretada no sangue e transportada por uma proteína carreadora até seus alvos: o túbulo distal e o ducto coletor cortical. O alvo primário da aldosterona são as células principais (células P). Nelas, as membranas apicais contêm canais de vazamento de Na e de K.
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