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SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN CARACTERISTICAS MORFOFUNCIONAIS O coração é composto principalmente pelo músculo cardíaco, ou miocárdio, coberto por finas camadas internas e externas de epitélio e tecido conectivo. As células musculares miocárdicas são ramificadas, têm um único núcleo e são ligadas umas às outras por discos intercalares. Cerca de 1% delas são especializadas em gerar potenciais de ação espontaneamente. Essas células são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem qualquer sinal externo. O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas especializadas, denominadas células autoexcitáveis ou marca-passo, que são anatomicamente distintas das células contráteis: elas são menores e contêm poucas fibras contráteis. Como elas não têm sarcômeros organizados, elas não contribuem para a força contrátil do coração. O músculo cardíaco difere de forma significativa do músculo esquelético e compartilha algumas propriedades com o músculo liso: 1. As fibras musculares cardíacas são menores do que as fibras musculares esqueléticas e possuem um núcleo por fibra. 2. As células musculares cardíacas individuais ramificam- se e juntam-se com as células vizinhas, criando uma rede complexa. Os discos intercalares que unem as células têm dois componentes: a. desmossomos, que são conexões que mantêm as células unidas, permitindo que a força criada em uma célula seja transferida para a célula vizinha. b. junções comunicantes, que conectam eletricamente as células musculares cardíacas. Elas permitem que as ondas de despolarização se espalhem de modo que todas as células do músculo cardíaco se contraiam quase simultaneamente. 3. Os túbulos T das células miocárdicas são maiores do que os do músculo esquelético e se ramificam dentro das células miocárdicas. 4. O retículo sarcoplasmático miocárdico é menor que o do músculo esquelético fazendo-o depender do cálcio extracelular para iniciar a contração (assemelha-se ao músculo liso). 5. As mitocôndrias ocupam cerca de um terço do volume celular de uma fibra contrátil cardíaca, devido à grande demanda energética dessas células. ATIVIDADE ELETRICA A acetilcolina do neurônio motor somático estimula um potencial de ação e dá início ao acoplamento excitação- contração (EC). O potencial de ação origina-se espontaneamente nas células marca-passo do coração e se propaga para as células contráteis através das junções comunicantes. 1. Um potencial de ação que entra em uma célula contrátil se move pelo sarcolema e entra nos túbulos T, onde abre os canais de cálcio dependentes de voltagem tipo L na membrana das células. 2. O cálcio entra nas células através desses canais, movendo-se a favor do seu gradiente eletroquímico. 3. Quando os canais se abrem, o cálcio estocado flui para fora do retículo sarcoplasmático e entra no citosol, criando uma “fagulha”. A liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático fornece, aproximadamente, 90% do Ca2 necessário à contração muscular, sendo que os 10% restantes entram na célula a partir do LEC. 4. O cálcio difunde-se pelo citosol para os elementos contráteis, onde se liga à troponina e inicia o ciclo de formação de pontes cruzadas e o movimento. A contração ocorre pelo mesmo tipo de movimento de deslizamento de filamentos que ocorre no músculo esquelético. 5. No relaxamento, há a diminuição da concentração de Ca2, que se desliga da troponina, liberando a actina da miosina, e os filamentos contráteis deslizam de volta para sua posição relaxada. 6. O Ca2 é transportado de volta para o retículo sarcoplasmático com a ajuda da Ca2-ATPase. Entretanto, no músculo cardíaco, o Ca2 também é removido de dentro da célula pelo trocador Na-Ca2. 7. Um Ca2 é movido para fora da célula contra o seu gradiente eletroquímico em troca de 3Na para dentro da célula a favor do seu gradiente eletroquímico. O sódio que entra na célula durante essa troca é removido pela Na-ATPase. SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN Condutância refere-se ao movimento de íons através da membrana celular. Na -> Ca e Na -> K. A contração do músculo cardíaco pode ser graduada, a fibra varia a quantidade de força que gera. A força gerada pelo músculo cardíaco é proporcional ao número de ligações cruzadas que estão ativas. Se a concentração citosólica de Ca2 está baixa, algumas ligações cruzadas não são ativadas e a força de contração é menor. Outro fator que afeta a força de contração no músculo cardíaco é o comprimento do sarcômero no início da contração. O período refratário é o período após um potencial de ação durante o qual um estímulo normal não pode desencadear um segundo potencial de ação. No músculo cardíaco, o longo potencial de ação faz o período refratário e a contração terminarem simultaneamente. Quando um segundo potencial de ação pode ocorrer, a célula miocárdica está quase completamente relaxada. Consequentemente, não ocorre somação. Há 3 tipos de fibras no miocárdio: fibras geradoras, fibras contrateis e fibras condutoras. Propriedade das fibras: automatismo (cronotropismo), condutibilidade (dromotropismo), excitabilidade (batmotropismo) e contratibilidade (inotropismo) Os potenciais de ação no miocárdio variam, as células miocárdicas contráteis têm um potencial de ação mais longo, devido à entrada de Ca. As células miocárdicas autoexcitáveis tem potencial de membrana instável, o qual inicia em 60 mV e lentamente ascende em direção ao limiar. Este potencial de membrana instável é chamado de potencial marca-passo. A velocidade na qual as células marco-passo despolarizam determina a frequência com que o coração contrai. A despolarização se propaga rapidamente para as células vizinhas através das junções comunicantes nos discos intercalares. A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração, que passa pelo átrio e depois vai para os ventrículos. 1. A despolarização inicia no nó sinoatrial, as células autoexcitáveis no átrio direito que servem como o principal marca-passo do coração. A onda de despolarização propaga-se por um sistema de fibras autoexcitáveis não contráteis através das junções comunicantes. 2. Uma via internodal ramificada conecta o nó SA com o nó atrioventricular, a condução elétrica é rápida através dessa via. Dali, a despolarização move-se para os ventrículos. 3. As fibras de Purkinje, células de condução especializada dos ventrículos, transmitem os sinais elétricos muito rapidamente para baixo pelo feixe de His. O fascículo se divide em ramos esquerdo e direito. Esses ramos continuam se deslocando para o ápice do coração, onde se dividem em pequenas fibras de Purkinje, que transmitem os impulsos muito rapidamente, de modo que todas as células contráteis do ápice se contraem quase ao mesmo tempo. SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN Eletrocardiogramas mostram a soma da atividade elétrica gerada pelas células do coração. A primeira onda é a onda P, a qual corresponde à despolarização atrial. O próximo trio de ondas, o complexo QRS, representa a onda progressiva da despolarização ventricular. Por vezes, a onda Q está ausente em um ECGs normal. A onda T representa a repolarização dos ventrículos. A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está incorporada no complexo QRS. CICLO CARDIACO O ciclo cardíaco entre contração (sístole) e relaxamento (diástole). 1. Final da diástole: ambos os conjuntos de câmaras estão relaxados e os ventrículos enchem-se passivamente. 2. Sístole atrial: a contração atrial força uma pequena quantidade de sangue adicional para dentro dos ventrículos. 3. Contração ventricular isovolumétrica: a primeira fase da contração ventricular empurra as valvas AV e elas se fecham, mas não cria pressão o suficiente para abrir as válvulas semilunares.4. Ejeção ventricular: como a pressão ventricular aumenta e excede a pressão nas artérias, as valvas semilunares se abrem e o sangue é ejetado. 5. Relaxamento ventricular isovolumétrico: a pressão ventricular cai conforme os ventrículos relaxam. O sangue flui de volta para as cúspides das válvulas semilunares e elas se fecham. FLUXO CORONARIANO NOTAS: Momento de circulação (pressão) ideal: início da diástole. Necessidade metabólica de O2 e ATP. Adenosina provoca relaxamento. Sistema nervoso autônomo e fibras beta. Controle parassimpático – acetilcolina (ACh) diminui a frequência cardíaca ativando receptores colinérgicos muscarínicos que influenciam os canais de K (potencial marca-passo inicia em um valor mais negativo) e Ca2 nas células marca-passo (diminuição da permeabilidade ao Ca2 retarda a taxa em que o potencial marca-passo despolariza). A combinação dos dois efeitos faz a célula levar mais tempo para alcançar o limiar, atrasando o início do potencial de ação no marca-passo e diminuindo a frequência cardíaca. Controle simpático – A noradrenalina e adrenalina aumentam o fluxo iônico através dos canais I e de Ca2. A entrada mais rápida de cátions acelera a taxa de despolarização, fazendo a célula atingir o limiar mais rapidamente e, assim, aumentando a taxa de disparo do potencial de ação. Quando o marca-passo dispara potenciais de ação mais rapidamente, a frequência cardíaca aumenta. Controle tônico – dominado pela porção parassimpática. Quando todos os sinais simpáticos e parassimpáticos para o coração são bloqueados, a frequência de despolarização espontânea do nó SA é de 90 a 100 vezes por minuto. A força de contração ventricular é afetada por dois parâmetros: o comprimento da fibra muscular no início da contração e a contratilidade do coração. O débito sistólico está diretamente relacionado à força gerada pelo músculo cardíaco durante uma contração. Quando a força de contração aumenta, o volume sistólico aumenta. Contratilidade (controlada pelos sistemas nervoso e endócrino) é a capacidade de uma fibra muscular cardíaca de se contrair em qualquer comprimento da fibra e é uma função da interação do Ca2 com os filamentos contráteis. Débito cardíaco é o volume sanguíneo bombeado por um ventrículo por unidade de tempo. O débito cardíaco é igual à frequência cardíaca vezes o volume sistólico. Lei de Frank-Starling – a força gerada por uma fibra muscular é diretamente relacionada com o comprimento do sarcômero. Se mais sangue chegar ao ventrículo, as fibras musculares se estiram mais, aumentando a força de contração, ejetando mais sangue. O grau de estiramento do miocárdio antes do início da contração é chamado de pré- carga sobre o coração. SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN O volume sistólico aumenta quando o volume diastólico final aumenta. O volume diastólico final é, em geral, determinado pelo retorno venoso, que é a quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa. Três fatores afetam o retorno venoso: 1. a contração ou compressão das veias que levam o sangue para o coração (bomba musculo esquelético); 2. a mudança na pressão no abdome e no tórax durante a respiração (bomba respiratória); 3. a inervação simpática das veias. PRESSAO ARTERIAL Artérias e veias: músculo liso vascular. A pressão arterial é maior nas artérias e menor nas veias. A diminuição da pressão ocorre porque é perdida energia, como consequência da resistência ao fluxo oferecida pelos vasos. Artérias tem muita elastina. O sangue sai do coração esquerdo e entra nas artérias sistêmicas. A elasticidade das artérias mantém uma pressão propulsora contínua para o fluxo sanguíneo durante o período em que os ventrículos estão relaxados. Por esta razão, as artérias são conhecidas como um reservatório de pressão. As arteríolas, criam uma alta resistência de saída para o fluxo sanguíneo arterial, distribuindo diretamente o fluxo sanguíneo aos tecidos individuais por contraírem e dilatarem. Se esfincteres pré-capilares estiverem relaxados, o sangue é direcionado para os leitos capilares adjacentes. Quando o sangue flui para dentro dos capilares, seu epitélio permeável permite a troca de materiais entre o plasma, o líquido intersticial e as células do corpo. Se os esfincteres pré-capilares estiverem todos constritos, o sangue vai diretamente para a circulação venosa. Pericitos envolvem os capilares, formando uma camada externa semelhante a uma rede entre o endotélio capilar e o líquido intersticial. Servem para diminuir a permeabilidade capilar: quanto mais pericitos, menos permeável. O sangue flui das vênulas para as veias, que aumentam de diâmetro à medida que se dirigem para o coração. Por fim, as veias cavas desembocam no átrio direito. As veias contêm mais da metade do sangue do sistema circulatório, o que as torna o reservatório de volume do sistema circulatório. As veias têm paredes mais finas que as artérias e com menos tecido elástico. Como consequência, elas expandem-se mais facilmente quando se enchem de sangue. SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN HEMODINAMICA O sangue flui porque os líquidos e os gases fluem de uma área de maior pressão para uma área de menor pressão. Se o fluido não está se movendo, a pressão que ele exerce é chamada de pressão hidrostática, e a força é exercida igualmente em todas as direções. A pressão nos líquidos pode mudar sem uma alteração no volume. A pressão criada dentro dos ventrículos é denominada pressão propulsora, pois é a força que impulsiona o sangue pelos vasos sanguíneos. A tendência de o sistema circulatório se opor ao fluxo sanguíneo é denominada resistência ao fluxo. NOTAS: Fluxo é a diferença de pressão. O fluxo sanguíneo obedece a lei de Ohm: conforme a secção transversa aumenta, a velocidade do fluxo diminui. Parâmetros determinam a resistência (lei de Poiseuille): • o raio do vaso; • o comprimento do vaso; • a viscosidade (hematócrito). CONTROLE REFLEXO: BARORREFLEXO, QUIMIOREFLEXO E REFLEXO CARDIOPULMONAR A principal via reflexa para o controle homeostático da pressão arterial é o reflexo barorreceptor, que são receptores sensíveis ao estiramento estão localizados nas paredes das artérias carótidas e aorta, onde eles monitoram continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores carotídeos) e para o corpo (barorreceptores aórticos). O sangue se acumula nas extremidades, criando uma diminuição retorno venoso de forma que haverá menos sangue nos ventrículos, os barorreceptores tentam compensar. O centro de controle cardiovascular também tem comunicação com os centros bulbares que controlam a respiração. Os quimiorreceptores centrais respondem a alterações na concentração de CO2 no líquido cerebrospinal. Os receptores centrais primários estão na superfície ventral do bulbo. Os quimiorreceptores carotídeos e aórticos monitoram o CO2, o O2 e o H+. Nos quimiorreceptores periféricos, as células glomais nos corpos carotídeos são ativadas por uma diminuição na concentração de O2 e/ou pH ou por um aumento da concentração de CO2, desencadeando um aumento reflexo da ventilação. A integração funcional entre os sistemas respiratório e circulatório é adaptativa, modifica a ritmicidade da rede de controle para ajudar a manter a homeostasia dos gases sanguíneos. Os controles de volume se dão pelos reflexos cardiopulmonares: • Bainbridge, que ocorre quando há hipervolemia, provocando o estiramento das paredes do átrio direito, ação que é captada por mecanorreceptores atriais. Eles enviarão esta informação ao SNC, que responderá aumentando a frequência cardíaca (por aumento de simpático e redução de parassimpático) para que o coração possa ter maior capacidade de bombear. • Bezolt-Jarisch, ocorre em situações de baixa pressão arterial, onde mecanorreceptores localizados na parede ventricular notam estímulos de hipotensão,bradicardia e vasodilatação coronariana. PRESSAO ARTERIAL AGUDA O controle da pressão arterial aguda se dá por: 1. O aumento da taxa metabólica tecidual geralmente eleva o fluxo sanguíneo tecidual; 2. A redução da disponibilidade de oxigênio aumenta o fluxo sanguíneo tecidual; 3. O aumento da demanda por oxigênio e nutrientes eleva o fluxo sanguíneo; 4. O acúmulo de metabólitos vasodilatadores aumenta o fluxo sanguíneo tecidual; 5. A falta de outros nutrientes pode causar vasodilatação. PRESSAO ARTERIAL À LONGO PRAZO O controle da pressão arterial à longo prazo se dá por: 1. As mudanças na vascularização tecidual contribuem para a regulação a longo prazo do fluxo sanguíneo; 2. Fatores angiogênicos (pequenos peptídios); 3. Os vasos sanguíneos colaterais se desenvolvem quando uma artéria ou uma veia é bloqueada SISTEMA CARDIOVASCULAR (SILVERTHORN) – DÉBORA BEHN CIRCULAÇÃO CAPILAR A densidade de capilares em qualquer tecido está diretamente relacionada à atividade metabólica das células do tecido. Tecidos com maior taxa metabólica requerem mais oxigênio e nutrientes. Esses tecidos têm mais capilares por unidade de área. Os capilares têm a parede mais fina de todos os vasos sanguíneos, composta de uma única camada de células endoteliais achatadas sustentadas por uma lâmina basal. Os capilares mais comuns são os capilares contínuos, células endoteliais unidas com junções de vazamento, as células sanguíneas e a maioria das proteínas plasmáticas são incapazes de atravessar, as moléculas maiores (incluindo certas proteínas) são transportadas através do endotélio por transcitose. A superfície das células endoteliais aparece pontilhada com numerosas cavéolas e depressões não revestidas, que se tornam vesículas para a transcitose. Os capilares fenestrados têm grandes poros, os quais permitem a passagem rápida de grandes volumes de fluido entre o plasma e o líquido intersticial. Sinusóides são vasos modificados na medula óssea, o fígado e o baço; têm fenestrações e podem apresentar espaços entre as células. A troca entre o plasma e o líquido intersticial ocorre ou por movimento entre as células endoteliais (via paracelular) ou por movimento através das células (transporte endotelial). SISTEMA LINFÁTICO Funções: 1. Restituir de volta ao sistema circulatório os líquidos e proteínas filtrados para fora dos capilares; 2. Capturar a gordura absorvida no intestino delgado e transferi-la para o sistema circulatório; 3. Atuar como um filtro para ajudar a capturar e destruir patógenos. Capilares linfáticos se situam perto de todos os capilares, exceto aqueles do rim e do sistema nervoso central. Os menores vasos linfáticos são compostos por uma única camada de endotélio achatado, que é ainda mais fino que o endotélio capilar. Grandes lacunas entre as células permitem que líquidos, proteínas intersticiais e material particulado, como bactérias, sejam arrastadas para os vasos linfáticos pelo fluxo de massa. NOTA: Se a direção do fluxo de massa é para dentro dos capilares, o movimento do líquido é chamado de absorção. Se a direção do fluxo é para fora dos capilares, o movimento do líquido é chamado de filtração. Uma vez dentro dos linfáticos, este líquido claro é simplesmente chamado de linfa. Os vasos linfáticos dos tecidos juntam-se entre si para formar vasos linfáticos maiores. Esses vasos apresentam um sistema de válvulas semilunares similar às valvas da circulação venosa. Os ductos linfáticos maiores desembocam na circulação venosa logo abaixo das clavículas, onde as veias subclávia direita e esquerda juntam-se às veias jugulares internas. Em intervalos ao longo do percurso, os vasos penetram nos linfonodos, que são nódulos de tecido em formato de feijão, os quais possuem uma cápsula externa fibrosa e uma coleção interna de células imunes ativas, incluindo linfócitos e macrófagos.
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