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Olá estudante! 
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de BIOLOGIA conteúdos relacionados à Biologia do 
desenvolvimento. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando 
que teremos 02 aulas e vamos tratar sobre: 
 
 
AULA 32 – DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
Caro estudante, já sabemos que o ovo, ou zigoto, é formado a partir da fecundação de espermatozoide e óvulo, 
sofrendo diversas mitoses até se tornar um indivíduo propriamente dito. Esses eventos de divisão celular são 
acompanhados, também, por diferenciações nessas estruturas, permitindo a formação de tecidos específicos e, a 
partir deles, órgãos e também sistemas. Vamos conhecer o processo de desenvolvimento embrionário! 
De forma geral, existem três fases que compreendem esse processo: segmentação, gastrulação e 
organogênese. 
 
FASE 1 - Segmentação - Na segmentação há uma primeira 
etapa, chamada mórula, na qual há um aumento significativo de 
células, decorrente das mitoses. Nesta, o volume total do embrião 
não se aumenta de forma considerável, já que tais divisões, 
denominadas clivagens, ocorrem de forma bastante rápida. Assim, 
não permite que as células, agora chamadas de blastômeros, tenham 
tempo para se desenvolverem. 
Na segunda etapa, blástula, o número de células aumenta 
ainda mais, formando internamente uma cavidade cheia de líquido 
denominada blastocele. 
Vale ressaltar que a quantidade de vitelo presente altera a 
velocidade da segmentação: quanto mais vitelo, menor a taxa de 
divisões. 
 
FASE 2 - Gastrulação - Nesta etapa, há a diferenciação de blastômeros em folhetos germinativos (ectoderma, 
mesoderma e endoderma). Tal evento ocorre a partir 
da invaginação de blastômeros na região da blastocele, 
por meio de dobras e movimentos celulares. Há a 
delimitação de uma cavidade chamada arquêntero, 
que se comunica com o exterior por um orifício 
denominado blastóporo. 
Arquêntero dará origem, mais tarde, ao tubo 
digestório; blastóporo ao ânus (animais 
deuterostômios) ou boca (animais protostômios); e os 
folhetos, em tecidos e órgãos. 
 
FASE 3 – Organogênese - Os folhetos embrionários, 
formados na fase anterior, se diferenciam em tecidos e órgãos. O 
ectoderma dá origem à epiderme e anexos, sistema nervoso e 
epitélios de revestimento das cavidades da boca, ânus e nariz; já o 
mesoderma, em derme, músculos, tecidos conjuntivos, tecido 
sanguíneo, tecido linfático e órgãos do sistema genital; além de 
delimitar o celoma. Finalmente, o endoderma, epitélios de 
revestimento do sistema digestório, fígado, pâncreas e sistema 
respiratório. A crista neural, formada a partir do ectoderma, migra 
pelo corpo, dando origem a diversos tipos celulares distintos, como células pigmentares e neurônios. 
AULA: 32 Biologia do Desenvolvimento – Desenvolvimento embrionário 
AULA: 33 Biologia do Desenvolvimento – Tipos de ovos, clivagens e fecundação nos animais 
BIOLOGIA 
1ª SÉRIE 
SEMANA 18 
 
 
 
O Parto 
Após a fase de Organogênese e cerca de 40 semanas após o ato da fecundação, o feto já se desenvolveu e está 
pronto para viver no ambiente externo ao útero materno, que não tem mais condições de mantê-lo e protegê-lo. Está 
na hora de nascer. 
O trabalho de parto geralmente inicia quando o desenvolvimento do feto está completo. Determinados 
hormônios da mãe estimulam o útero a se contrair, até expulsar o bebê. Essas contrações provocam a dilatação do 
colo do útero que é a parte do útero que se comunica com a vagina. A sua posição é no fundo do canal vaginal. No 
momento do parto, é essa porção que dilata, dando passagem ao feto nascer. 
Caro estudante, quando formos estudar a reprodução humana abordaremos novamente este assunto! 
 
A Amamentação 
A amamentação é o ato de alimentar o bebê com leite materno diretamente no seio da mãe. Esse ato é 
benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê, garantindo, entre outros benefícios, a redução do risco de doenças 
para a criança. A amamentação deve ser exclusiva pelos primeiros seis meses de vida da criança, e é importante deixar 
claro que o leite contém tudo que o bebê necessita para essa fase de seu desenvolvimento. Diferentemente do que 
algumas pessoas afirmam, não existe leite fraco. 
 
A importância da amamentação 
A amamentação é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, 
apresentando benefícios que vão muito além da simples nutrição. Veja, a 
seguir, alguns deles: 
 De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em até 13% a 
mortalidade por causas evitáveis de crianças com até cinco anos de idade. 
 O aleitamento materno reduz os casos de diarreia, infecções respiratórias, 
alergias, diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade. 
 A amamentação promove um melhor desenvolvimento da cavidade bucal do 
bebê. 
 Estudos demonstram que crianças que foram amamentadas apresentam 
melhor desenvolvimento cognitivo. 
 Amamentar reduz o risco de câncer de mama nas mulheres. 
 Estudos indicam que a amamentação reduz os riscos de fraturas ósseas por osteoporose. 
 O aleitamento materno permite que o útero volte ao tamanho normal mais rapidamente. 
 A amamentação reforça os laços entre a mãe e a criança. 
 
Os Gêmeos 
Os gêmeos podem ser formados a partir da fecundação de um ovócito e sua posterior divisão ou a partir da 
fecundação de mais de um ovócito. 
Os irmãos gêmeos são gerados em uma mesma gestação e possuem, portanto, a mesma idade. Uns se 
apresentam bastante semelhantes, mas outros são completamente diferentes. Aqueles gêmeos muito distintos são 
chamados de dizigóticos, enquanto os similares são chamados de monozigóticos. 
Os gêmeos dizigóticos ou bivitelinos são originados a partir da liberação de dois ovócitos no momento da 
ovulação. Nesse caso, por serem gerados de ovócitos e espermatozoides diferentes, apresentam pouca semelhança 
genética, apenas aquela que ocorre entre outros irmãos. Por essa razão, os gêmeos dizigóticos são chamados de 
fraternos. 
Existem ainda os gêmeos monozigóticos ou univitelinos, que se caracterizam principalmente pela semelhança 
entre os indivíduos. Esses gêmeos são formados a partir do mesmo zigoto, ou seja, após o processo de fertilização. Em 
virtude dessa característica, possuem o mesmo patrimônio genético, sendo considerados, portanto, idênticos. 
Algumas vezes, problemas na separação dos gêmeos geram o desenvolvimento de indivíduos unidos por 
alguma parte do corpo, os chamados gêmeos siameses. Eles podem ser gerados por divisão incompleta ou por divisão 
com posterior fusão de algumas estruturas. De acordo com o nome da parte que se encontra fusionada, os gêmeos 
recebem uma diferente denominação, como toracópagos (unidos pelo tórax) e cefalópagos (unidos pela cabeça). 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gemeos-fraternos.htm
 
 
 
AULA 33 – TIPOS DE OVOS, CLIVAGENS E FECUNDAÇÃO NOS ANIMAIS 
 
Caro estudante, nesta aula vamos conhecer os tipos de ovos, o processo denominado clivagem e os diferentes tipos 
de fecundação nos animais. Vamos lá! 
TIPOS DE OVOS 
Os ovos, ou zigotos, podem ser classificados utilizando como critério a quantidade e a forma de distribuição 
de vitelo nessas células. O vitelo é a substância nutritiva presente no ovo que ajuda no desenvolvimento inicial do 
embrião. 
O vitelo pode estar distribuído por todo o ovo, ou então concentrado em polos. O polo animal é aquele em 
que estão presentes o núcleo e as organelas. No polo vegetal, observa-se apenas vitelo. O padrão de distribuição do 
vitelo está diretamente relacionado com a forma como a clivagem ocorre. 
→ Tipos de ovo quanto à distribuição de 
vitelo - De acordo com a distribuição de 
vitelo, podemos classificar os ovos em: 
 Oligolécitos: Ovos oligolécitos, também 
conhecidos como isolécitos, são aqueles 
que apresentam pouco vitelo, distribuído 
de forma homogênea. Esse tipo de ovo está 
presente em muitos invertebrados, tais 
como anelídeos, platelmintos, moluscos 
não cefalópodos e equinodermos e em 
anfioxos e tunicados. Os ovosalécitos são aqueles que praticamente não apresentam vitelo. Como exemplo, 
podemos citar os mamíferos placentários. 
 Mesolécitos: Esses ovos, também chamados de heterolécitos, apresentam uma quantidade moderada de vitelo. 
Nesses ovos, há a maior concentração de vitelo na região chamada de polo vegetal. Anfíbios apresentam esse tipo 
de ovo. 
 Telolécitos: Esses ovos, também chamados de megalécitos, apresentam grande quantidade de vitelo, que ocupa 
quase toda a célula. O núcleo e as organelas ficam restritas a um pequeno disco bem próximo à membrana 
plasmática, chamado de disco germinativo. Moluscos cefalópodes, peixes ósseos, répteis, aves e mamíferos não 
placentários apresentam esse tipo de ovo. 
 Centrolécitos: Possuem uma grande quantidade de vitelo, que ocupa a maior parte do ovo, concentrando-se no 
centro. Esse tipo é encontrado em artrópodes, principalmente em insetos. 
CLIVAGEM - A clivagem é uma das etapas iniciais do desenvolvimento embrionário. Ela consiste nas primeiras 
divisões mitóticas, as quais ocorrem sem que aconteça o aumento do volume da célula. Assim sendo, as primeiras 
divisões mitóticas são atípicas, pois não há a recuperação citoplasmática e, com isso, não há aumento no volume total 
do embrião. 
 
→ Clivagem e o desenvolvimento do embrião humano - Após a fecundação, o zigoto segue em direção ao útero. 
Nesse momento, iniciam-se as clivagens, as quais formam blastômeros (primeiras células resultantes da divisão). Os 
blastômeros não se dividem todos ao mesmo tempo e, por isso, muitas vezes, há números ímpares de células no 
embrião. 
O embrião com 16 células é chamado de mórula, pois lembra uma amora e chega a esse estágio 
aproximadamente três dias após a fertilização. Os blastômeros nesse período estão bem compactados. Quando o 
embrião atinge 32 células, os blastômeros começam a secretar fluidos para dentro do embrião. Esse fluido 
concentra-se dentro da blastocele, uma cavidade. Nesse momento, chamamos o embrião de blastocisto e é ele que 
irá imergir no endométrio. 
→ Padrões de clivagem - Como dito, as divisões mitóticas que ocorrem com o embrião no início do desenvolvimento 
são chamadas de clivagem. Essas divisões apresentam diferentes padrões, os quais se diferenciam, principalmente, 
de acordo com a distribuição do vitelo. Podemos dizer que, quanto menos vitelo um ovo (zigoto) tem, mais 
facilmente ocorre a divisão e vice-versa. 
 
 
 
 
 
FECUNDAÇÃO NOS ANIMAIS 
Ao compreendermos o que é fecundação e as diferentes formas como esse processo ocorre, passamos a entender 
melhor o processo de reprodução dos seres vivos. Vamos lá! 
 
Você já aprendeu que a fecundação é o termo utilizado para denominar o processo em que o gameta 
masculino une-se ao feminino, o que inicia o desenvolvimento do embrião. Por envolver gametas, a fecundação é 
um processo observado apenas na chamada reprodução sexuada. 
→ Tipos de fecundação 
 Fecundação interna: Nesse tipo, observa-se a junção do gameta masculino ao feminino no interior do corpo daquele 
que produz o gameta feminino. Esse é o caso dos seres humanos, espécie em que a fecundação ocorre dentro do 
trato reprodutor feminino. 
 Fecundação externa: A fecundação externa ocorre fora do corpo, no ambiente. Esse é o caso, por exemplo, dos 
sapos. Nesses animais, o macho e a fêmea unem-se, o macho abraça a fêmea e ambos liberam os gametas juntos. 
Os espermatozoides, então, fecundam os ovos, que se desenvolvem no ambiente. O local de desenvolvimento dos 
ovos depende do tipo de espécie. 
 Fecundação cruzada: Na fecundação cruzada, os gametas fecundados são originados de indivíduos diferentes. Como 
exemplo, podemos citar os cordados. 
 Autofecundação: Na autofecundação, os gametas que se fundem são produzidos pelo mesmo indivíduo. Um 
exemplo de autofecundação é a que ocorre com as tênias. 
 
Animais de reprodução sexuada e com fecundação interna, ou seja, com a união de dois gametas, dão origem à 
célula-ovo, ou zigoto e podem ser denominados vivíparos, ovíparos ou ovovivíparo. 
Vamos conhecê-los? 
 
 Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas 
fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Por exemplo, os mamíferos placentários, como é o 
caso da espécie humana. 
 
 Animais ovíparos botam ovos e o desenvolvimento embrionário deles ocorre principalmente fora do corpo 
materno. Os embriões dependem de material nutritivo presente nos ovos. Como exemplo de animal ovíparo 
podemos citar as aves, insetos, répteis e mamíferos monotremados. 
 
 Animais ovovivíparos retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e os embriões também se alimentam das 
reservas nutritivas presentes nos ovos. Como exemplo de animal ovovivíparo temos os lebistes, escorpiões, tubarões 
e cobras venenosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BONS ESTUDOS E ATÉ AS PRÓXIMAS AULAS!!! 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS - AULAS 32 e 33 – Semana 18 
 
1. (UDESC/2014) – O desenvolvimento embrionário é diversificado entre os diferentes grupos animais, e 
ocorre, de maneira geral, em três fases consecutivas. Assinale a alternativa correta quanto ao 
desenvolvimento embrionário dos anfioxos. 
a) organogênese é a fase em que o arquêntero, ou intestino primitivo, é formado a partir da blastocele. 
b) A gastrulação é o processo de formação dos órgãos, sendo possível visualizar o tubo neural e o intestino, 
ao final dessa fase. 
c) A organogênese é o processo de transformação da blástula em gástrula. 
d) A segmentação é um processo em que o zigoto sofre clivagens (divisões), originando os blastômeros. 
 
 
2. (UFSE) – Um embrião esférico, constituído por uma única camada de pequenas células que circunda uma 
cavidade preenchida por um líquido, está na fase de: 
a) zigoto. 
b) mórula. 
c) blástula. 
d) nêurula. 
 
 
3. Uma aluna, ao estudar o Reino Animal, afirmou para seu colega que era bastante simples diferenciar uma 
ave de um mamífero, uma vez que todas as aves são ovíparas e todos os mamíferos são vivíparos. A afirmação 
está correta? 
a) A afirmação está correta, pois todas as aves botam ovos, sendo essa, inclusive, uma adaptação ao voo, e 
todos os mamíferos desenvolvem-se dentro do corpo da mãe. 
b) A afirmação está correta, pois as aves possuem ovos que se desenvolvem dentro do corpo da fêmea e os 
mamíferos possuem embriões que se desenvolvem dentro do corpo com a ajuda da placenta. 
c) A afirmação está incorreta, pois nem todas as aves botam ovos, existindo aves também ovovivíparas. 
d) A afirmação está incorreta, pois alguns mamíferos não são vivíparos, como é o caso da equidna, que bota 
ovo. 
 
 
4. (PUC-SP) Qual das afirmações abaixo, relativas a diferentes tipos de ovos, é verdadeira? 
a) Ovos com muito vitelo no polo vegetativo têm segmentação total. 
b) Ovos com muito vitelo no centro têm segmentação discoidal. 
c) Ovos oligolécitos têm segmentação parcial. 
d) Os ovos da maioria dos mamíferos são pobres em vitelo. 
 
Escola/Colégio: 
Disciplina: Ano/Série: 
Estudante:

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