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Simulado Prof. Infanti-5°ano-CONCURSO GOIANA-PE

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CONCURSO PÚBLICO 
 
1° SIMULADO PREPARATÓRIO 
PROFESSOR DE ENSINO INFANTIL AO 5º ANO 
SUMÁRIO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................................................... 3 
Compreensão e interpretação de textos. ........................................................................................................................................ 3 
Características dos diversos gêneros textuais. Tipologia textual. Sequências narrativa, descritiva, argumentativa, expositiva, 
injuntiva e dialogal. ......................................................................................................................................................................... 3 
Elementos de coesão e coerência textual. ...................................................................................................................................... 5 
Funções da linguagem. ................................................................................................................................................................... 5 
Ortografia oficial. ............................................................................................................................................................................. 6 
Acentuação gráfica. ........................................................................................................................................................................ 6 
Pontuação. ...................................................................................................................................................................................... 7 
Crase. ............................................................................................................................................................................................. 9 
Emprego e descrição das classes de palavras. ............................................................................................................................ 10 
Sintaxe da oração e do período. ................................................................................................................................................... 21 
Ênfase em concordância e regência. ............................................................................................................................................ 26 
Significação das palavras e inferência lexical através do contexto. Paráfrase. ............................................................................ 29 
INFORMÁTICA ................................................................................................................................................................................. 32 
Periféricos de um computador. Configurações básicas do Windows 10. ...................................................................................... 32 
Aplicativos do Pacote Microsoft Office 2013 (Word, Excel e Power Point). .................................................................................. 33 
Dispositivos de armazenamento. .................................................................................................................................................. 37 
Configuração de impressoras. Noções básicas de internet e uso de navegadores. ..................................................................... 37 
Noções básicas de correio eletrônico e envio de e-mails. ............................................................................................................ 39 
RACIOCÍNIO LÓGICO ...................................................................................................................................................................... 40 
Princípio da Regressão ou Reversão. .......................................................................................................................................... 40 
Lógica dedutiva, argumentativa e quantitativa. ............................................................................................................................. 40 
Lógica matemática qualitativa, sequências lógicas envolvendo números, letras e figuras. .......................................................... 41 
Geometria básica. Álgebra básica e sistemas lineares. Calendários. Numeração. ...................................................................... 41 
Geometria básica. Álgebra básica e sistemas lineares. Calendários. Numeração. ...................................................................... 41 
Análise combinatória e probabilidade. .......................................................................................................................................... 41 
Progressões Aritmética e Geométrica........................................................................................................................................... 42 
Conjuntos: As relações de pertinê ................................................................................................................................................ 42 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................................. 42 
O Sistema Nacional de Ensino: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). ................................................ 42 
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069/90. ...................................................................................................... 51 
Processo de ensinar e aprender. Pedagogia da Infância, as diferentes dimensões humanas, direitos da infância, Didática e 
Metodologia do Ensino em Anos Iniciais. .......................................................................................................................................... 54 
Alfabetização e letramento. Linguagem oral e escrita. Produção de textos. Precursores e seguidores da Literatura Infantil no Brasil. 
Alfabetização e letramento. Processos cognitivos na alfabetização. A construção e desenvolvimento da leitura e escrita. ............. 55 
A formação do pensamento lógico da criança. O ambiente alfabetizador e as dificuldades de aprendizagem. A alfabetização nos 
diferentes momentos históricos. A função social da alfabetização. ................................................................................................... 55 
A intencionalidade da avaliação no processo de apropriação e produção do conhecimento. ........................................................... 56 
Desenvolvimento linguístico e desenvolvimento cognitivo. ............................................................................................................... 57 
As etapas do processo de alfabetização. A importância da consciência fonológica na alfabetização. A tecnologia a favor da 
alfabetização. A perspectiva infantil na fase da alfabetização. .......................................................................................................... 57 
A função social da escola pública contemporânea. ........................................................................................................................... 57 
Desenvolvimento da motricidade, linguagem e cognição da criança. A brincadeira e o desenvolvimento infantil. ........................... 58 
Fundamentos da Educação. Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas. .................................................................. 58 
Relações socioeconômicas e político-culturais da educação. Educação em direitos humanos, democracia e cidadania. ............... 58 
A função social da escola; inclusão educacional e respeito à diversidade. ....................................................................................... 59 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica...............................................................................................................60 
Didática e organização do ensino. Saberes, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem. ........................................... 61 
Novas tecnologias da informação e comunicação, e sua contribuição com a prática pedagógica. ................................................... 63 
Projeto político-pedagógico da escola e o compromisso com a qualidade social do ensino. ............................................................ 63 
A brincadeira e o desenvolvimento infantil. ....................................................................................................................................... 64 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Compreensão e interpretação de textos. 
 
1. Texto 
 
Afinal: o que é a “morte cerebral”? 
 
A declaração de morte cerebral é um conceito relativamente 
novo na medicina e envolve o preenchimento de critérios 
clínicos e laboratoriais. 
 O cérebro humano é o órgão que nos torna únicos. Possibilita 
que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, 
todo nosso consciente e inconsciente. Claro, todos os órgãos 
são relevantes, e, sem o conjunto, não poderíamos funcionar 
de maneira adequada. Mas a verdade é que, do ponto de vista 
evolutivo, todos os órgãos desenvolveram-se para permitir 
manter um cérebro cada vez mais exigente e complexo. 
Aprimoraram-se os mecanismos de defesa, de alimentação, de 
locomoção, entre outros, para que as sensações e ordens 
trabalhadas no cérebro fossem elaboradas. 
 E quando o cérebro deixa de funcionar, ou seja, morre, todas 
as outras funções deixam de ser necessárias; muitas delas 
ficam descoordenadas pela simples falta da atividade cerebral 
adequada. 
 Até pouco tempo atrás, o indivíduo morria quando seu 
coração parava de bater. Hoje sabemos que o indivíduo está 
morto quando seu cérebro morre. Mas, não há muito tempo, 
também achávamos que as sensações (o amor, por exemplo), 
emanavam do coração. 
 Apesar disto parecer “bom senso”, o conceito de “morte 
cerebral” e seu adequado diagnóstico são tópicos recentes e 
datam de apenas algumas décadas. A necessidade de 
conceituar formalmente a “morte cerebral” ou “morte encefálica” 
tomou impulso quando se iniciou a era dos transplantes de 
órgãos, e tornou-se necessário protocolizar seu diagnóstico, já 
que indivíduos com morte cerebral poderiam então ser 
considerados possíveis doadores. 
 Existem algumas diferenças para a definição de morte 
cerebral em diferentes países, mas muitos aspectos são 
comuns. Em primeiro lugar, o indivíduo deve ter algumas 
características clínicas, que são facilmente reconhecidas por 
um neurologista: falta de reação à dor, falta de movimentação, 
ausência de respiração, pupilas dilatadas e não responsivas à 
luz etc. Claro, o indivíduo não pode ter recebido nenhuma 
medicação nas 24 horas anteriores que possa causar isto. Cada 
um destes aspectos foi regulamentado: ver se o paciente 
respira, ver a reação à dor, as pupilas etc, de modo que a 
avaliação pudesse ser replicada, independente do ambiente em 
que o indivíduo esteja. [...] 
 Uma vez definida adequadamente a morte encefálica, o 
indivíduo poderá ter seus órgãos doados (caso tenha havido 
consentimento para tal), um ato que possivelmente poderá 
ajudar a salvar várias vidas. A partir deste momento, as 
medidas de suporte de vida são, em tese, desnecessárias. 
 
A partir de uma leitura atenta, nota-se que o autor utilizou 
como estratégia de construção do seu texto: 
A) a caracterização do cérebro para, em seguida, falar sobre 
morte cerebral 
B) uma argumentação que distinga o cérebro humano do dos 
demais animais. 
C) as alterações em torno do conceito de morte cerebral ao 
passar dos anos. 
D) apresentação de posicionamentos de profssionais distintos 
sobre a morte cerebral. 
Resposta: 
 
Através do título já se percebe que o autor irá focar sobre o 
tema: morte cerebral. Só que antes disso irá fazer algumas 
dissertações sobre o cérebro humano. 
 
Algumas passagens que ratificam o gabarito: 
 
Caracterização do cérebro: o cérebro humano é órgão[...] 
possibilita que pensemos[...]organiza nosso consciente e 
inconsciente... 
 
Fala sobre morte cerebral: e quando o cérebro deixa de 
funcionar, ou seja, morre[...] 
 
 
Características dos diversos gêneros textuais. Tipologia textual. 
Sequências narrativa, descritiva, argumentativa, expositiva, injuntiva e 
dialogal. 
 
2.texto 
 Problemas vs. Mistérios 
 
 O linguista Noam Chomsky uma vez sugeriu que a 
ignorância (ou o desconhecimento que se tem a respeito de um 
tema qualquer) poderia ser dividida em duas categorias: 
problemas, ou fatos que estejam dentro da capacidade de 
raciocínio; e mistérios, que se localizem além dela. 
 Segundo ele, os problemas abrangem as questões que 
podem ser compreendidas e respondidas, mesmo que não 
sejam diretamente solucionadas. Mistérios, por sua vez, têm 
uma característica particular. Eles são, por definição, 
incompreensíveis. 
 De tão abundantes, mistérios são considerados forças 
naturais. Não se sabe como o outro pensa, o que o levou a 
chegar a tais conclusões, o que poderia fazê-lo mudar de ideia. 
Suas vias misteriosas não são questionáveis. Quando não é 
possível compreendê-las, não há negociação nem forma de 
mudá-las. E assim se transita pelo mundo sem esforço nem 
descoberta, resignado a coletar o que é oferecido. 
 Produtos de entretenimento fortalecem esse comportamento 
bovino. Jogos oferecidos por redes sociais isolam seus 
usuários do mundo à sua volta. E, travestidos de redes de 
integração, reforçam sua opinião e a visão daqueles que, como 
os líderes espirituais, são “seguidos”. De uma forma dogmática 
e restrita, não há questionamento nem oposição. Quando não 
há concordância possível, a única solução que se apresenta é 
o corte da relação. 
 Boa parte do desconforto social que se vive atualmente vem 
dessa visão misteriosa, fechada e dogmática do mundo, para a 
qual não parece haver saída. Muitos querem abandonar tudo: 
escola, empregos, cidade, casamento e identidade, sem saber 
ao certo para onde ir. Não parece haver disposição ou paciência 
para escutar, ceder, compreender, transformar ou reformar a 
riqueza que se possui. Entretanto, problemas, por mais 
desconfortáveis que sejam, costumam trazer uma grande 
satisfação à medida que são enfrentados, conquistados, 
ultrapassados. 
 
O texto pertence ao gênero 
 
a) notícia, 
b) crônica, 
c) editorial, 
d) reportagem 
e) artigo de opinião 
 
Resposta: 
 
a) notícia; podemos perfeitamente identificar 
características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um 
determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo 
determinadas personagens. 
b) crônica; é uma narrativa informal, breve, ligada à vida 
cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom 
humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, 
quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e 
programas da TV... 
c) editorial; é um gênero textual dissertativo-
argumentativo que expressa o posicionamento da empresa 
sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da 
objetividade. 
d) reportagem; é um gênero textual jornalístico de 
caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, 
informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com 
linguagem direta. 
e) O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-
argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar 
determinado tema e seu ponto de vista. Correto. 
 
3. Texto 
 
Amar é... Noite de chuva 
Debaixo das cobertas 
As descobertas 
 
 Ricardo Silvestrin 
 
 
De acordo com a tipologia textual, o Texto é 
a) descritivo 
b) expositivo 
c) argumentativo 
d) injuntivo 
e) narrativo 
 
Resposta: 
 
Tipologia textual descritaé aquela que possui: 
Retrato verbal 
Aquilo que vemos ou sentimos 
Pode ser: objetiva ou subjetiva 
 
4. Texto 
Onda Conservadora 
 “Se a mobilização social pela redemocratização do país 
trouxe com a Constituição de 1988 um paradigma democrático 
e de respeito aos direitos humanos, a onda conservadora que 
se formou nos últimos anos traz a proposta de uma sociedade 
em que predomina o interesse das grandes empresas sobre o 
dos cidadãos, do privado sobre o público, do individualismo 
sobre os interesses coletivos, da competição sobre a 
solidariedade, da intolerância sobre a valorização da 
diversidade, da busca pela eliminação do adversário 
transformando-o em inimigo.” 
 
Fragmento do editorial ONDA CONSERVADORA, de Silvio Caccia 
Bava, Le Monde Diplomatique Brasil, 22 de outubro de2016 
http://www.diplomatique.org.br/editorial.php?edicao=112 
 
 
Quanto à tipologia textual, o parágrafo dado é: 
 
a) parcialmente descritivo. 
b) descritivo. 
c) parcialmente injuntivo. 
d) narrativo. 
e) argumentativo. 
 
Resposta: 
DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO - É o texto que visa 
a influenciar o leitor, por meio de uma linha de raciocínio 
consistente, procurando convencê-lo (ante a evidência dos 
fatos) a concordar e aceitar como correto e válido o ponto de 
vista expresso. 
Como tem finalidade persuasiva, o autor precisa fazer 
um encadeamento de ideias e raciocínios, com o objetivo de 
convencer o interlocutor. 
 
5. O que é assédio moral? 
 
O que caracteriza esse tipo de abuso é a repetição continuada 
do ato de prejudicar o subordinado ou humilhá-lo. Se o chefe 
ofende um empregado durante uma reunião ou numa conversa 
reservada, mas esse é um ato isolado, ele não constitui assédio 
moral. 
Revista Veja, 26 fev. 2014. p. 106. 
 
O texto caracteriza-se: 
 
A) Instrucional 
B) Narrativo 
C) Descritivo. 
D) Explicativo 
E) Preditivo 
 
Resposta: 
A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor 
acerca de um procedimento, dar informações a respeito de 
alguma coisa. 
 
6. Romance em doze linhas 
 
Quanto tempo falta pra gente se ver hoje 
Quanto tempo falta pra gente se ver logo 
Quanto tempo falta pra gente se ver todo dia 
Quanto tempo falta pra gente se ver pra sempre 
Quanto tempo falta pra gente se ver dia sim dia não 
Quanto tempo falta pra gente se ver às vezes 
Quanto tempo falta pra gente se ver cada vez menos 
Quanto tempo falta pra gente não querer se ver 
Quanto tempo falta pra gente não querer se ver nunca mais 
Quanto tempo falta pra gente se ver e fingir que não se viu 
Quanto tempo falta pra gente se ver e não se reconhecer 
Quanto tempo falta pra gente se ver e nem lembrar que um 
dia se conheceu 
Bruna Beber. Disponível em:<https://tinyurl.com/y2983cgf> . 
Acesso em: 12 fev. 2019. 
A respeito da classificação desse texto, analise as afirmativas 
a seguir. 
 
I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título. 
II. Trata-se de um poema que conta uma história. 
III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo 
do romance. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
A) I, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) III, apenas. 
 
Resposta: 
 
I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título. ---> 
incorreto, a característica de um romance é a narrativa em 
prosa, o texto caracteriza-se por ser um POEMA, marcado 
por: versos, manifestando um sentimento de desamor. 
 
II. Trata-se de um poema que conta uma história. ---> correto, 
está contando a história de como um romance acaba em 12 
linhas. 
 
III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo 
do romance. ---> remete-nos a pensar que é um romance, e 
que será apresentado de acordo com um romance, mas é um 
poema que aborda o desamor, a ilusão do amor, aquele que 
acaba em míseras 12 linhas. 
http://www.diplomatique.org.br/editorial.php?edicao=112
 
Elementos de coesão e coerência textual. 
 
7. "Charles Chaplin (1889-1977) tornou-se personalidade 
importante como ator, dançarino, diretor e produtor inglês, 
depois mais reconhecido como 'Carlitos'. Esse grande 
intérprete foi o nosso mais famoso artista cinematográfico da 
era do cinema mudo. Ele ficou notabilizado por sua produção 
cinematográfica e também por suas mímicas e comédias do 
gênero pastelão, sendo estas muito apreciadas pelo grande 
público. O personagem que mais marcou sua carreira foi 'O 
Vagabundo' (The tramp), um andarilho pobretão com as 
maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, sempre 
vestido com um casaco esgarçado, calças e sapatos 
desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu coco, 
uma bengala e seu marcante bigode". 
 
(Disponível em: <https://www.ebiografia.com/charles_chaplin/>. 
 
A coesão do texto é construída principalmente a partir do 
emprego de 
A) pronomes, entre eles os pessoais, os possessivos e os 
demonstrativos. 
B) palavras e algumas expressões metafóricas e de sentido 
figurado. 
C) conjunções coordenativas diversas, usadas para articular 
as orações. 
D) termos que indicam progressividade, entre os quais 
"sempre" e "depois". 
 
 
O autor diversas vezes faz o uso de pronomes para dar 
coesão ao texto: 
"Esse grande intérprete..." 
"Ele ficou notabilizado..." 
"...suas mímicas e comédias..." 
 
8. Texto 
 
Comunicação Política na Suíça 
 
Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar 
periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano 
aproximadamente, sobre um total de quinze temas da 
atualidade política. Além de cada uma dessas votações 
populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões 
(votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro 
problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam 
alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse 
sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o 
referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 
100.000 cidadãos, no caso da iniciativa popular, e 50.000, no 
caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar 
sobre o que a preocupa. (Argumentação, Hermès. Paris: CNRS 
Edições. 2011, p. 58) 
 
O texto abaixo que carece de coerência é: 
 
a) “Democracia é como nadar. Aprende-se praticando”. 
(Abdel-Hadi) 
b) “Todo político em busca de reeleição é um animal 
perigoso”. (Sanguinetti) 
c) “A maior contribuição que alguns políticos podem dar ao 
país é perder as eleições”. (Ciro Pellicano) 
d) “ânsia de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce 
para a ânsia de governá-la”. (Mencken) 
e) “Um político honesto é aquele que, quando comprado, 
permanece comprado”. (Simon Cameron) 
 
Resposta: 
 
COERÊNCIA – é a relação lógica entre as ideias do texto. 
Na questão 
“Um político honesto é aquele que, quando comprado, 
permanece comprado”. (Simon Cameron) " Se ele é honesto, 
automaticamente não será comprado, faltou a coerência. 
 
 
Funções da linguagem. 
 
9. Texto 
 Retrato 
 
 Eu não tinha este rosto de hoje, 
 assim calmo, assim triste, assim magro, 
 nem estes olhos tão vazios, 
 nem o lábio amargo. 
 
 Eu não tinha estas mãos sem força, 
 tão paradas e frias e mortas; 
 eu não tinha este coração 
 que nem se mostra. 
 
 Eu não dei por esta mudança, 
 tão simples, tão certa, tão fácil: 
 - Em que espelho ficou perdida 
 a minha face? 
 
MEIRELES, Cecília. Obra Poética de Cecília Meireles. Rio de 
Janeiro: José Aguilar, 1958. 
 
A função de linguagem predominante no texto é a: 
 
a) Conativa. 
b) Emotiva. 
c) Metalinguística. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
Resposta: 
 
Função emotiva ou expressiva: principal objetivo: transmitir 
as emoções e sentimentos do emissor. Reflete o estado de 
ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. 
Palavra-chave: emissor 
 
10. A respeito da tipologia textual, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) A funçãoreferencial considera o receptor em primeiro lugar. 
B) O emissor envia a mensagem. 
C) A função emotiva considera o referente em primeiro lugar. 
D) Na função referencial os verbos são sempre utilizados em 
primeira pessoa do singular. 
E) O receptor emite a mensagem. 
 
Resposta: 
 
PARA QUE A COMUNICAÇÃO ENTRE INTERLOCUTORES 
OCORRA, É NECESSÁRIO QUE OS SEIS ELEMENTOS ABAIXO 
ELENCADOS ESTEJAM PRESENTES. 
 
 EMISSOR: é o remetente da mensagem – que elabora a 
ideia e a transforma em código para ser enviada ao receptor. 
 
 RECEPTOR: é o destinatário da mensagem, aquele que, ao 
recebe-la, realiza o processo de decodificação. 
 
 MENSAGEM: é o conteúdo e o objetivo da comunicação, o 
qual somente se concretiza, de forma plena, se houver a 
perfeita articulação de todos os outros elementos. 
 
 REFERENTE: constitui o assunto do texto, aquilo sobre o 
que se fala. 
 
 CÓDIGO: é o sistema de signos convencionados em cuja 
base o texto 
 
é construído. A comunicação somente se efetiva quando 
emissor e receptor possuem completo domínio do código. 
 
 CANAL: é o meio que possibilita o contato entre o emissor e 
o receptor ou que leva a mensagem até ele. 
 
11. A função de linguagem que mostra uma 
relação equivocada com o elemento da teoria da 
informação é: 
A) emotiva ou expressiva / emissor; 
B) metalinguística / código; 
C) apelativa ou conativa / contato; 
D) fática / canal; 
E) poética / mensagem. 
 
Resposta: 
 
Função referencial- ênfase no contexto 
Função metalinguística - ênfase no código 
Função fática- ênfase no canal 
Função poética- ênfase na mensagem 
Função emotiva/expressiva - ênfase no locutor/ emissor (quem 
escreve ou quem fala) 
Função apelativa/conativa- ênfase no interlocutor/destinatário 
(quem vai receber a mensagem) 
 
 
Ortografia oficial. 
 
12. Os vocábulos ex-monge e pós-moderna devem ser 
grafados com hífen, segundo as normas de ortografia vigentes. 
Assinale a alternativa em que a grafia da palavra está correta 
segundo essas normas. 
 
A) Teleentrega. 
B) Vice-governador. 
C) Microondas. 
D) Mega-evento. 
E) Super-mulher. 
 
Resposta: 
 
A) Teleentrega. ERRADO. Usa-se o hífen se o prefixo terminar 
com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Correto: 
tele-entrega. 
B) Vice-governador. CORRETO. Usa-se o hífen com os 
prefixos: ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, VICE. 
Correto: vice-governador. 
C) Microondas. ERRADO. usa o hífen quando há uma 
formação em que o primeiro elemento é terminado com a 
mesma letra que o segundo é iniciado 
D) Mega-evento. ERRADO. Não se usa o hífen se o prefixo 
terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra 
palavra. Correto: megaevento. 
E) Super-mulher. ERRADO. Não se usa o hífen se o prefixo 
terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra 
palavra. Correto: supermulher. 
 
13. Indique a palavra que 
está corretamente ortografada de acordo com a Nova 
Ortografia vigente. 
A) infra-estrutura. 
B) auto-estima 
C) anti-hipertensivo. 
D) contra-indicado. 
Reposta: 
Regra geral do hífen: 
1. A letra "H" atrai hífen. Ex.: pré-histórico; anti-higiênico; 
super-homem, etc.; 
2. Letras diferentes não tem hífen e são juntas. Ex.: 
neoliberalismo; extraoficial, etc.; 
3. Letras iguais = hífen. Ex.: Anti-inflamatório; Arqui-
inimigo, sub-bibliotecário, etc.; ATENÇÃO!!!!! "R" e "S" 
continuam seguindo a regra geral: super-realista; 
4. "R" e "S" terminada em vogal: usa-se a consoante de 
forma dobrada. Ex.: antisséptico; ultrassonografia, etc.; 
5. Se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito 
nenhum. Ex.: Sub-reino; ab-rogar, etc.; 
6. Os termos "pré" e "pró" (COM ACENTO), "pós", "ex" 
(esse quem tá com dor de cotovelo sabe rsrsr), TÊM HÍFEN. 
Ex.: pré-treino; ex-namorada; etc.; 
7. Os termos "pre", "re" e "co" NÃO POSSUEM HÍFEN. 
Ex.: preexistir; reescrever; cooperar; 
8. Usa-se o hífen nas palavras formadas com o prefixos inter-, 
hiper- e super-, desde que seguidos de palavras iniciadas 
por h ou r. Caso contrário, não. Ex.: super-homem; 
superpopulação. 
14. A frase em que todas as palavras estão escritas de 
forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, 
é: 
 
a) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do 
sindicato. 
b) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. 
c) A senhora possue algumas horas para tirar. 
d) O lado de trás segue até à sala de descanso. 
 
Resposta: 
a) privilégio, b) cogitando, c) possui d) trás (trás) = prep. e 
adv. Atrás, após, detrás. Traz = verbo 
 
Acentuação gráfica. 
 
15. Escolha a alternativa em que a palavra se apresenta 
com a sua correta justificativa de acentuação gráfica. 
a) “águas” – oxítona terminada em ditongo. 
b) “sábias” – proparoxítona terminada em ditongo. 
c) “lábias” – paroxítona terminada em s. 
d) “há” – monossílaba tônica terminada em a(s). 
 
Resposta: 
MONOSSÍLABOS TÔNICOS – Acentuam-se todos os 
monossílabos terminados em A, E, O seguidos ou não do (S). 
a) “águas” – paroxítona terminada em ditongo. 
b) “sábias” – paroxítona terminada em ditongo. 
c) “lábias” – paroxítona terminada em ditongo. 
d) “há” – monossílaba tônica terminada em a(s). 
 
16. A palavra “faraós”, no verso “Dos faraós 
embalsamados”, foi acentuada de acordo com a mesma 
regra gramatical utilizada para acentuar: 
a) rádio. 
b) reúnem. 
c) lírios. 
d) café. 
 
Resposta: 
 
ACENTUAM-SE AS OXÍTONAS terminadas em A, E, O, EM, 
ENS. (seguido ou não do “s” no caso das vogais). 
17. Assinale a alternativa que apresenta a justificativa 
correta para o uso do acento na palavra "juízo". 
a) Trata-se de paroxítona terminada em "o". 
b) Trata-se de oxítona terminada em "zo". 
c) Trata-se de monossílabo tônico. 
d) A obrigatoriedade é apenas por uma questão diferencial. 
e) Há hiato com "i" isolado na sílaba. 
 
Resposta: 
 
REGRA DO HIATO (Encontro de duas vogais que se 
separam) 
Regra: O “I” ou “U” tónicos, sozinho ou seguido do ”S”, tem 
que formar hiato com uma vogal anterior e não ter “NH” 
depois. 
Ex: faísca, (fa-ís-ca) – Observe que na palavra o “i” tónico 
(vogal forte) forma hiato com uma vogal anterior (não pode ser 
com uma posterior...) está seguido no máximo pelo “s” e não 
tem NH depois. 
 
2ex.: raiz (ra-iz) perceba que o “i” não é acentuado, pois o “i” 
ou vem sozinho ou no máximo com o “s” para poder ser 
acentuado. 
 
3 ex.: Luís (Lu-is) conforme a regra, o “i” no nome recebe o 
acento, no entanto a palavras “Luiz” (com “z”) não recebe 
acento, pois o ”í” está junto com o “z”. 
Cuidado... Hiato é o encontro entre duas vogais... Na palavra 
“feiura” temos fei-u-ra, porém a letra “i” que vem antes do “u” 
não é vogal... É uma semivogal. 
 
Porém, quando a palavra for uma oxítona o acento no “u” e “i” 
pela regra no hiato é obrigatório. Ex.: Piauí (pi-au-í) tuiuiú (tu-
iu-iú) 
 
18. Os monossílabos em Língua Portuguesa são 
classificados em átonos e tônicos. Assinale a alternativa em 
que o elemento sublinhado é considerado um monossílabo 
átono. 
 
a) Quem dá que tem, a pedir vem. 
b) Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. 
c) Nem tudo que reluz é ouro. 
d) Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro. 
e) Casa de ferreiro, espeto de pau. 
 
Resposta: 
 
Os monossílabos, conforme a intensidade com que se 
proferem, podem ser tônicos ou átonos. 
Monossílabos Tônicos: Possuem autonomia fonética, sendo 
proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se 
os monossílabos tônicos terminados em: 
 
a(s): lá, cá 
e(s): pé, mês 
o(s): só, pó, nós, pôs 
 
Monossílabos Átonos: Não possuem autonomia fonética, 
sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas 
do vocábulo a que se apoiam. 
 
Exemplos: 
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc. 
 
Pontuação. 
 
19. Assinale a alternativa em que o uso das vírgulas está 
INCORRETO: 
a) Ora trabalhávamos, ora brincávamos. 
b) Amigos leais, já não os tinha. 
c) O gramado, era verdinho, verdinho. 
d) Fabrício, diga-me o que sabe a respeito do caso. 
e) Maria, a escritora,concluiu, ontem, seu livro. 
 
Resposta: 
 
a) Separar orações coordenadas assindéticas e sindéticas. 
Ex.: estava ficando ansioso, ora andava, ora ficava quieta. 
b) Separar termos antepostos/pleonásticos(repetidos). (tanto 
“amigos legas” quanto “os” são objetos direto. 
c) não se separa o sujeito do predicado, (O gramado era 
verdinho, verdinho.) 
d) Separar vocativo 
e) separar aposto 
 
USO DA VÍRGULA: 
 
DESLOCA; 
ENUMERA; 
ENFATIZA; 
EXPLICA; 
ISOLA (INTERCALA/INVERTE); 
 
SEPARA: 
Separa Vocativo. Ex.: Venha, minha filha, que temos de 
chegar cedo. 
 
Separa aposto. Ex.: Nós, brasileiros, precisamos lutar por 
justiça. 
 
Obs: Dos apostos: Explicativo, Enumerativo, Resumidor, 
Comparativo, Especificativo e Distributivo o “especificativo” é 
o único que vem sem pontuação. Ex. A cidade de são Paulo é 
muito famosa (“de São Paulo” - Aposto Especificador) 
 
Separa palavras ou expressões explicativas, conclusivas, 
retificativas, repetidas, ratificação. 
Ex.: As suas dicas, aliás, são perfeitas. 
Ex2. Ele disse a verdade, ou seja, não era o culpado 
 
Isolar orações adjetivas explicativas – obrigatório 
Ex. Meus estudos, que fiz na Inglaterra, comprometeram 
minhas finanças. (“que fiz no exterior” está trazendo uma 
explicação dos “meus estudos”) 
 
Separa temos assindéticos (que não há conectivos) 
coordenados. Ex.: Era uma mulher bonita, inteligente, 
dedicada. 
 
Separar termos antepostos/pleonásticos(repetidos). 
Ex.: as flores, eu as comprei (as flores -0bjeto direto, eu as - 
objeto direto comprei.) 
 
Separar conjunções deslocadas. Ex.: Ele é o diretor, 
obedeça, pois, suas determinações. 
 
Separar locuções adverbias/ antepostos ao verbo. 
Ex.: No aeroporto, esperavam-se os artistas. (observe que a 
locução adverbial de lugar está antes do verbo, normalmente o 
seu emprego é no final da frase em uma ordem direta: sujeito, 
verbo, complemento.) 
 
Obs. O emprego da vírgula diante de advérbio/locução 
adverbial é obrigatório quando for formada por mais de três 
palavras. Com 3 ou menos é facultativo. Ex.: Hoje, fomos ao 
cinema ou “Hoje fomos ao cinema” 
 
2°. Ex.: logo nas primeiras horas do dia, cantei (obrigatório 
quando for formada por mais de três palavras. Nessa frase 
temos seis palavras na locução adverbial) 
 
Deslocar orações adverbiais 
Ex. Ao chegar, desligue as luzes (ao chegar – oração adverbial 
temporal) 
Ex2: Quando voltei, encontrei João dormindo. (quando voltei - 
oração adverbial temporal) 
 
Obs: (não confunda a regra da vírgula na oração adverbial 
com a regra da virgula na locução adverbial) 
 
Isolar o predicativo do sujeito. Ex.: Vitor, entusiasmado, 
gritava muito. obs.: No entanto, é proibido separar o verbo 
do predicativo do sujeito. Ex.: Os alunos parecem, 
animados. (errado) 
 
Indicar Elipse/zeugma (omissão) de termos. (conhecida 
como vírgula vicária) 
Ex.: a primeira aula é sobre verbos, a segunda aula, sobre 
pronomes. (a segunda aula é sobre pronomes 
Zeugma: já foi mencionado anteriormente 
Ex. Eu assisto ao filme do Batman. João, ao do Jaspion. (João 
assiste ao do Jaspion) 
Elipse: não mencionado, mas facilmente entendido 
Ex. A morte, única certeza da vida. (A morte é a única certeza 
da vida) 
 
Separar orações coordenadas assindéticas e sindéticas. 
Ex1.: João chegou cedo, pois estava doente. (sindética) 
Ex2.: Nunca te vi, sempre te amei. (assindética) 
Ex2.: Nunca te vi, mas sempre te amei. (sindética) 
 
Obs: nas orações coordenadas sindética aditivas só pode ter 
vírgula com sujeitos diferentes. Ex. Eu verifiquei os 
pagamentos, e João atendeu os pedidos. 
 
Separar datas. Ex.: Recife, 22 de janeiro de 2019. 
 
Separar orações com sujeitos diferentes. 
Ex.: O homem vendeu o carro, e a mulher não gostou. 
 
(facultativa...mas tem caso que é obrigatório para evitar 
ambiguidade) 
 
Separar elementos de uma mesma função 
sintática.(enumeração) Ex.: eu tive ouro, tive gado, tive 
fazendas (ouro, gado e fazendo são complementos do verbo 
“tive”) 
 
20. Quanto ao uso da vírgula, não podemos aceitá-lo em: 
a) Maria, estude mais! 
b) Paulo, não trabalha tanto. 
c) João, nosso melhor aluno, será aprovado. 
d) Fortaleza, que é uma cidade litorânea, possui bom clima. 
 
Resposta: 
a) Maria, estude mais! (Separa vocativo) 
b) Paulo, não trabalha tanto. (Cuidado, não se separar sujeito 
do predicado) 
c) João, nosso melhor aluno, será aprovado. (Aposto 
explicativo) 
d) Fortaleza, que é uma cidade litorânea, possui bom 
clima. (Aposto explicativo) 
 
21. Assinale a alternativa em que a pontuação NÃO se 
apresenta correta: 
 
a) Vitória, 29 de setembro de 2011. 
b) Há de tudo muito gostoso para o almoço de domingo: batata, 
cenoura, brócolis, tomate. 
c) A menina colheu, flores no jardim. 
d) No fim do ano passado, a população mundial atingiu a 
marca de sete bilhões de pessoas 
 
Resposta: 
 
NÃO SE EMPREGA VÍRGULA: 
 
Entre sujeito é verbo. 
Ex. os senadores, votarão o projeto amanhã (errado). 
 
Entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou 
indireto). 
Ex.: alguns manifestantes não mostram, a cara. (errado) (não 
mostraram o que? a cara - objeto direto) 
 
Entre objeto direto e indireto (verbo bitransitivo). 
Ex. a banca divulgou o resultado, aos inscritos. (errado) (a 
banca – sujeito, divulgou-verbo, o resultado-objeto direto, aos 
inscritos-objeto indireto) 
 
Entre nome e complemento nominal. 
Ex.: tenho esperança, de que o edital seja publicado hoje. 
(errado) “de que o edital seja publicado hoje” é complemento do 
nome “esperança” 
 
Entre nome e adjunto adnominal. 
Ex. a economia, brasileira é muito vulnerável. (Errado) (adjunto 
adnominal é um termo/nome que pode ser um numeral, artigo, 
adjetivo, pronome ou locução adjetivo que se liga a um 
substantivo concreto ou abstrato. No exemplo tanto o artigo “a” 
quanto o adjetivo ” brasileiro” estão ligados ao substantivo 
“economia” funcionando como adjuntos adnominais. 
 
Separar o verbo do predicativo do sujeito. 
Ex.: Os alunos parecem, animados. (errado) 
 
 
Nome + aposto especificativo. 
Ex.: O rio, Amazonas, é um dos maiores do mundo. (Errado) 
(atenção o único caso onde o aposto não é pontuado é no 
aposto especificativo) 
 
 
Na questão: 
a) data 
b) separar elementos em uma enumeração. 
c) Não se separar verbo de objeto. 
d) separar locuções adverbias/advérbio antepostos ao verbo. 
 
22. Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. 
a) O investimento em redução da evasão escolar e as políticas 
voltadas para os jovens, de fato, são importantes. 
 
b) Fique claro que, tal correção de rumo, não corresponde à 
complacência, como se pode pensar. 
 
c) O jornal há anos, vem mantendo posição, de reservar o 
cárcere para autores de crimes violentos. 
 
d) O Brasil está abrigando atrás de EUA e China, a terceira 
maior população carcerária do mundo. 
 
e) A certeza da punição, é o principal fator de dissuasão, e 
não, o rigor ou o tamanho da pena. 
 
Resposta: 
A) Separa palavras ou expressões explicativas, 
conclusivas, retificativas, repetidas 
B) Errado: separa sujeito do verbo. 
C) Errado: separa sujeito do verbo. 
D) Errado: separa verbo do complemento. 
E) Errado: separa sujeito do verbo. 
 
23. A última vírgula do trecho: “As crianças terão outras 
memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, 
novas sensações e possibilidades.” foi empregada para: 
A) marcar o aposto. 
B) separar o vocativo. 
C) separar elementos de mesma função sintática. 
D) indicara omissão de uma palavra. 
E) separar orações coordenadas. 
Resposta: 
“As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, 
outras alegrias; os adultos (terão) novas sensações e 
possibilidades.” 
Indicar Elipse/zeugma (omissão) de termos. (conhecida como 
vírgula vicária) 
Ex.: a primeira aula é sobre verbos, a segunda aula, sobre 
pronomes. (a segunda aula é sobre pronomes) 
 
Não confundir: 
Elipse: omissão de um termo não citado anteriormente; 
Zeugma: omissão de um termo já citado anteriormente. 
24. Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas,chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, 
contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora 
dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso 
aconteça, esbanjam energia à toa. 
 Goal, em inglês significa objetivo. Você deve ter um. 
Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do 
bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar 
mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. 
 
“Você deve ter um.” No trecho anterior, o ponto final ( . 
) foi utilizado para: 
 
a) Separar expressões de caráter explicativo. 
b) Marcar a omissão do verbo. 
c) Encerrar o período. 
d) Isolar uma palavra estranha à língua culta. 
e) Marcar uma pequena pausa. 
 
 
Resposta: 
 
O PONTO FINAL representa a pausa máxima da voz. 
Emprega-se, principalmente, para fechar o período de frases 
declarativas e imperativas. Também é usado para 
abreviações. 
 
PONTO DE INTERROGAÇÃO usado para perguntas e 
também para demostrar sentimentos... ex.: os acusados não 
foram presos? 
 
25. Uma das funções dos parênteses é a de 
a) separar os diversos itens de uma enumeração. 
b) imprimir a um texto um tom coloquial. 
c) indicar que termos foram deslocados na oração. 
d) isolar explicações, indicações ou comentários em geral. 
e) caracterizar um texto como essencialmente didático. 
 
Resposta 
 
PARÊNTESES usado para explicações, explicações de siglas, 
opinião do locutor etc. 
 
26. Analise estas afirmações sobre o uso do ponto e 
vírgula: 
 
I. É usado para evitar o excesso de vírgulas em um 
período. 
II. Maior pausa. 
III. Separar orações coordenadas que se opõem quanto ao 
sentido 
IV. Separar itens, podendo ser substituída pela vírgula. 
 
A única alternativa que contém todas as afirmações 
corretas é a: 
 
a) I, II, III. 
b) I, IV, 
c) I, III, IV. 
d) I, II, III, IV. 
 
Resposta: 
 
O PONTO E VÍRGULA é usado para: 
 
Separar itens. 
Maior pausa. 
Em antítese 
Evitar o excesso 
 
Crase. 
 
27. A crase é obrigatória em: 
a) Não vai a clubes aos domingos. 
b) Não vá a pé para casa. 
c) Estava disposto a falar. 
d) Ele veio a Bahia de trem. 
 
Resposta: 
 
a) Não vai a clubes aos domingos. NÃO OCORRE CRASE 
ANTES DE PALARAS MACULINAS. 
b) Não vá a pé para casa. NÃO OCORRE CRASE ANTES DE 
PALARAS MACULINAS. 
c) Estava disposto a falar. NÃO OCORRE CRASE ANTES DE 
VERBOS. 
d) Ele veio a Bahia de trem. CORRETA 
DICA: 
Vou a, volto dA: crase HÁ! ----> Vai À Bahia, volta DA Bahia 
Vou a, volto dE: crase pra QUÊ? -----> Vai A Salvador, volta 
DE Salvador 
 
28. A crase foi empregada de forma incorreta em: 
a) Os brasileiros passaram à viajar mais. 
b) Pedi à outra enfermeira que me trouxesse o remédio. 
c) O tabelião voltou às quinze horas. 
d) A escritora chegou à terra de sua família. 
e) Nenhuma das respostas anteriores. 
 
Resposta: 
 
a) Não há crase diante de verbos (a viajar) 
b) Não há crase antes de pronome indefinido com exceção de 
"outra" 
c) Ocorre crase na indicação do número de horas 
d) Não há crase diante do substantivo terra em oposição a 
bordo, a mar. Não é o caso da assertiva, já que se refere a 
uma cidade natal 
 
29. Falhou o emprego da crase em: 
a) Fez grandes elogios a nossa casa e à sua. 
b) Roberta chegará lá para às dez horas. 
c) A prova será das treze às quinze horas. 
d) Fale-me da cidade à qual você se referiu. 
e) Àquela hora já não havia mais ninguém na igreja. 
 
Resposta: 
 
a) Fez grandes elogios a nossa casa e à sua - Diante de 
pronome possessivo feminino (minha, tua, sua, nossa, 
vossa) a crase torna-se facultativa. 
 
b) Quando as horas estiverem antecedidas pelas preposições 
"até", "após", "desde", "entre" e "para". o artigo não receberá o 
acento. 
 
c) Diante de intervalo de horas tem que se manter uma 
estrutura lógica para garantir o emprego da crase. 
A prova será das (“de” preposição+”as” artigo) treze às (“a” 
preposição + “a” artigo = crase) quinze horas. 
 
d) diante dos pronomes relativos (a qual, as quais) usa a crase 
( à qual, às quais) sempre que for possível trocar o por (ao e 
aos) 
Ex.: Fale-me da cidade AO qual você se referiu. 
 
e) troque por “a esta” se fizer sentido tem crase no “aquela” 
 
 
30. A alternativa em que o acento grave, indicador da 
crase, deve ser usado é: 
a) Não me refiro a isso. 
b) Os garotos mataram o animal a pedradas. 
c) Não tenho costume de ir a festas. 
d) Ficamos cara a cara com a fera. 
e) Faremos uma visita a terra de nossos pais. 
 
Resposta: 
 
A) Não me refiro a isso - A crase é proibida antes de 
pronomes demonstrativos. (não confunda com possessivos 
femininos no singular que torna a crase facultativa) 
B) Os garotos mataram o animal a pedradas. 
Não vai crase diante de substantivos femininos no plural caso 
o artigo não esteja no plural. 
C) Não tenho costume de ir a festas 
Não vai crase diante de substantivos femininos no plural caso 
o artigo não esteja no plural. 
D) Ficamos cara a cara com a fera. 
A crase é proibida entre palavras repetidas. 
E) Faremos uma visita a terra de nossos pais. 
Quando a palavra TERRA for utilizada para designar chão 
firme (solo), não há crase. 
Ex: Os astronautas retornaram a terra no horário previsto. 
Mas quando for no sentido de pátria/especificada ou planeta 
haverá acento grave. 
Ex.: Vou à terra natal de Camões. 
 
31. Dadas as sentenças: 
 
1. Eu me refiro à Amanda. 
2. A rua vai até à praia. 
 
Em relação ao emprego do acento indicador de crase: 
 
a) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase é obrigatória. 
b) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase é opcional. 
c) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase está 
erroneamente empregada. 
d) Na sentença 1 a crase é opcional e na 2 obrigatória. 
e) Na sentença 1 a crase é obrigatória e na 2 é opcional. 
 
Resposta: 
 
1. Crase facultativa diante de nomes próprios femininos. 
2. A crase é facultativa depois da preposição até. 
 
Emprego e descrição das classes de palavras. 
 
32. “Ora, as mazelas da imigração só podem ser resolvidas 
com a integração dos estrangeiros às sociedades, 
associada a uma enfática cooperação internacional, a fim 
de extrair da miséria e da desesperança a larga franja 
demográfica em que nascerá o futuro ser humano a 
expulsar.” 
 
No trecho acima, há: 
a) 7 artigos definidos e 3 ocorrências da preposição a. 
b) 8 artigos definidos e 4 ocorrências da preposição a. 
c) 9 artigos definidos e 4 ocorrências da preposição a. 
d) 9 artigos definidos e 3 ocorrências da preposição a. 
e) 8 artigos definidos e 2 ocorrências da preposição a. 
 
 
Resposta: 
 
“Ora, as(art) mazelas da (de+a) imigração só podem ser 
resolvidas com a(art) integração dos(de+os) estrangeiros 
às(a+as) sociedades, associada a(prep.) uma enfática 
cooperação internacional, a (prep.) fim de extrair da(de+a) 
miséria e da (de+a) desesperança a (art.) larga franja 
demográfica em que nascerá o(art.) futuro ser humano 
a(prep.) expulsar.” 
 
*Perceba que a questão pede a quantidade de artigos 
(independente de definido ou indefinido) e quantas vezes o “a” 
é preposição... 
 
 
Combinação, em gramática, é a junção de duas palavras em 
uma, sem perda de fonema. 
Já a contração e a junção com perda de fonema. 
No português é comum ocorrer entre preposições e palavras 
de outras classes gramaticais. 
 
Exemplos de combinações e contrações de preposição +artigo: 
 
a + o = ao 
a + os = aos 
a + a = à 
a + as = às 
de + o = do 
de + a = da 
 
33. Marque a alternativa em que aparece, também, um 
substantivo biforme, aquele que apresenta duas formas 
diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o 
gênero feminino. 
a) idiota – fã – selvagem – compatriota. 
b) camarada – estudante – jovem – intérprete. 
c) policial – doente – agente – parlamentar. 
d) mártir – suicida – artista – equilibrista. 
e) servente – jornalista – traidor – jurista. 
 
 
Resposta: 
 
Substantivos biformes são os que apresentam duas formas, 
uma para o masculino, outra para o feminino. 
Ex.: gato – gata, homem – mulher, traidor-traidora 
 
Substantivos uniformes apresentam apenas uma forma.https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonema
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o
*Epicenos 
Ex.: cobra macho – cobra fêmea, Jacaré macho – jacaré fêmea. 
(não existe a cobra e o cobra e nem jacaré e jacarõa) 
 
*Sobrecomum 
só existe de uma maneira e serve tanto pra homem quanto pra 
mulher. 
Ex.: a criança, o cônjuge, a pessoa. 
(não existe o criança, muito menos o crianço nem a cônjuge... 
e nem o pessoa) 
 
*Comum de dois gêneros 
Também tem uma só forma para ambos os gêneros, porém com 
artigos distintos: 
Ex.: o colega/a colega, o artista/ a artista, o agente/a agente. 
 
Não confunda uniformes com os substantivos biformes que são 
divididos em três: epicenos, sobrecomum e comum de dois 
gêneros. 
 
Na questão, com exceção da palavra traidor, que é um 
substantivo biforme, todos os demais são substantivos comuns 
de dois. 
 
a) o/a idiota - o/a fã - o/a selvagem - o/a compatriota 
b) o/a camarada - o/a estudante - o/a jovem - o/a intérprete 
c) o/a policial - o/a doente - o/a agente - o/a parlamentar 
d) o/a mártir - o/a suicída - o/a artista - o/a equilibrista 
e) o/a servente - o/a jornalista - O traidor / A traidora - o/a 
jurista 
 
34. Chamava-se Almira e engordara demais. Alice era a 
sua maior amiga. Pelo menos era o que dizia a todos 
com aflição, querendo compensar com a própria veemência 
a falta de amizade que a outra lhe dedicava. [...] 
 
 No texto, aparecem os substantivos “Alice”, “amiga” e 
“aflição”. Respectivamente, eles se classificam como 
 
a) próprio, comum e abstrato. 
b) comum, simples e abstrato. 
c) próprio, simples e concreto. 
d) comum, concreto e coletivo. 
e) derivado, comum e abstrato. 
 
Resposta: 
 
Comum é um nome genérico, ou seja, generaliza algo... Ex. 
cidade, homem, país. 
 
Já o substantivo próprio particulariza, ele deixa isso de uma 
forma específica. Ex. Salvador, Paula, Alemanha. (sempre 
com letra maiúscula) 
 
*MACETE para identificar o SUBSTANTIVO ABSTRATO. 
SAQE – mnemônica... 
 
Sentimento 
Ação 
Qualidade 
Emoção 
 
 
35. Todos os substantivos estão corretamente pluralizados 
em: 
a) Guarda-roupas, guarda-costas, guardas-noturnos, guarda-
chuvas; 
b) Guarda-roupas, guarda-costas, guardas-noturno, guarda-
chuvas; 
c) Guarda-roupas, guardas-costa, guardas-noturnos, guardas- 
chuvas; 
d) Guardas-roupas, guarda-costas, guardas-noturnos, guarda-
chuvas. 
 
Resposta: 
 
1º parte - Decore inicialmente que: 
 
SUBSTANTIVO + ADJETIVO = plural nas duas palavras. 
Ex.: amor-perfeito (amores-perfeitos) 
 
ADJETIVO + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. 
Ex. gentil-homem (gentis-homens) 
 
NUMERAL + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. 
Ex. Quinta-feira (quintas-feiras) 
 
SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. 
Ex. couve-flor (couves-flores) 
 
***Quando a segunda palavra em substantivo + substantivo 
vier especificando a primeira, somente o primeiro termo vai 
para o plural. 
Ex. peixe-espada (peixes-espada) “que tipo de peixe é?...” 
Ex. bomba-relógio (bombas-relógio) “que tipo de bomba é..?” 
 
VERBO + SUBTANTIVO = plural somente na segunda 
palavras. 
Ex. guarda-roupa (guarda-roupas) 
 
 
COMENTÁRIO DA RESPOSTA CORRETA: Se guarda for o 
primeiro elemento do substantivo composto, será classificado 
como verbo caso o segundo elemento seja um substantivo. 
Nesse caso, somente o segundo elemento irá para o plural. 
 
Ex. guarda-roupa (roupa é substantivo; portanto, guarda é 
verbo), (GUARDA-ROUPAS) 
 
Se o segundo elemento for adjetivo, guarda será substantivo, 
equivalente de policial ou de vigia, vigilante; neste caso, os 
dois elementos variam: 
 
Ex. guarda-noturno (noturno é adjetivo; portanto guarda é 
substantivo), (GUARDAS-NOTURNOS) 
 
36. O substantivo composto está pluralizado corretamente 
em: 
 
a) teco-tecos, teco-teco 
b) tiques-taque, tiques-taques 
c) recos-reco, recos-recos 
d) tecos-tecos , tecos- tecos 
 
 
Resposta: 
 
Com palavras repetidas somente o segundo termo vai para o 
plural ou então ficam os dois no singular. 
 
37. Vossa Excelência, Vossa Eminência e Vossa 
Magnificência são formas tradicionais de tratamento 
utilizadas, respectivamente, para 
a) funcionários públicos, papas e bispos. 
b) juízes, cardeais e reitores. 
c) prefeitos, governadores e ministros. 
d) vereadores, deputados e senadores. 
e) presidentes de bancos, presidentes de tribunais e 
presidentes da República. 
 
Resposta: 
 
 
Vossa Alteza > V. A. > príncipes, duques 
Vossa Eminência > V. Ema.(s) > cardeais 
Vossa Reverendíssima > V. Revma.(s) > sacerdotes e bispos 
Vossa Excelência > V. Ex.ª (s) > altas autoridades (judiciário 
legislativo e executivo) e oficiais-generais Obs.: quando se 
tratar do presidente tem que ser escrito por extenso (sem 
abreviações) 
Vossa Magnificência > V. Mag.ª (s) > reitores de universidades 
Vossa Majestade > V. M. > reis e rainhas 
Vossa Majestade Imperial > V. M. I. > Imperadores 
Vossa Santidade > V. S. > Papa 
Vossa Senhoria > V. S.ª (s) > tratamento cerimonioso 
Vossa Onipotência > V. O. > Deus 
Você – utilizado em comunicações informais 
Senhor/senhora – utilizado com pessoas desconhecidas e 
quando tem formalidade na relação. 
 
38. No que se refere ao emprego correto dos pronomes de 
tratamento, usa-se a forma: 
a) “Vossa Reverendíssima” para tratamento destinado ao 
Papa e aos bispos. 
 
b) “Vossa Eminência” para tratamento destinado a oficiais 
generais e cônsules. 
 
c) “Vossa Magnificência” para tratamento destinado a 
Reitores, Pró-Reitores e Vice-Reitores. 
 
d) “Vossa Excelência” para tratamento destinado a 
Desembargadores e Chefes da Casa Civil. 
 
e) “Vossa Majestade” para tratamento destinado a 
imperadores, príncipes e reis. 
 
 
Resposta: 
 
a) “Vossa Reverendíssima” para tratamento destinado ao 
Papa e aos bispos. 
Sacerdotes, bispos = Reverendíssima 
Papa = Santidade 
 
b) “Vossa Eminência” para tratamento destinado a oficiais 
generais e cônsules. 
Cardeais = Eminência 
Oficiais generais, Cônsules = Excelência 
 
c) “Vossa Magnificência” para tratamento destinado a 
Reitores, Pró-Reitores e Vice-Reitores. 
Reitor = Magnificência 
Pró-reitor = Senhoria 
Vice-reitor = Excelência 
 
d) “Vossa Excelência” para tratamento destinado a 
Desembargadores e Chefes da Casa Civil. 
Desembargadores , Chefes da Casa Civil = Excelência 
 
e) “Vossa Majestade” para tratamento destinado a 
imperadores, príncipes e reis 
Reis e Rainhas = Majestade 
Príncipes e duques = Vossa Alteza 
Imperadores = Vossa Majestade imperial 
 
39. A questão deve ser respondida a partir da charge abaixo. 
 
 
 
No caso do uso dos pronomes possessivos, marque a 
alternativa que apresenta a interpretação adequada da 
charge. 
 
a) O pronome “meu” indica que o dinheiro a ser roubado 
pertence licitamente ao deputado. 
 
b) A expressão “meu dinheiro” faz referência ao dinheiro de 
posse do deputado no ato do assalto ser dinheiro público 
obtido indevidamente. 
 
c) A expressão “seu dinheiro” aponta que o dinheiro a ser 
roubado pertence ao assaltante. 
 
d) O pronome “seu”, considerando somente a fala do balão 
onde se encontra, faz referência ao dinheiro do contribuinte. 
 
e) Nenhuma das respostas anteriores. 
 
Resposta: 
 
A charge é um gênero textual que tem a finalidade de criticar, 
satirizar algum acontecimento, e fica claro que o “humor” da 
charge se dá pelo efeito do dinheiro do deputado ser pago por 
todos, porém, a charge vai mais além e satiriza o que vemos 
em muitos casos onde políticos tem “seu” dinheiro de forma 
ilícita. 
40. texto 
 
 
 
Os pronomes demonstrativos isto e isso 
foram usados na tirinha como indicadores 
 
a) espaciais adequados ao tempo de fala dos enunciadores. 
b) espaciais adequados à posição, na cena, dos 
enunciadores. 
c) espaciais inadequados à posição, na cena, dos 
enunciadores. 
d) temporais adequados à posição, na cena, dos 
enunciadores.e) temporais inadequados à posição, na cena, dos 
enunciadores. 
 
Resposta: 
 
Pronomes demonstrativos: Podem apresentar 3 situações: 
espaço, tempo e referência no texto. 
 
1º pessoa: ESTE(s), ESTA(s), ISTO 
2º pessoa: ESSE(s), ESSA(s), ISSO 
3º pessoa: AQUELE(s), AQUELA(s), AQUILO 
 
Usamos o isto, quando o objeto está perto de quem fala e 
usamos isso, quando o objeto está perto da pessoa com a 
qual falamos. 
 
41.Analise as afirmativas de acordo com os pronomes dem
onstrativos adequados. 
 
·____________ produto que tenho nas mãos está esgotad
o nas lojas. 
 
Quantas pessoas consomem produtos industrializados ___
________ país de Europa? 
 
____________ século, consumimos muitos produtos impor
tados. 
 
Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo j
á é ultrapassado. 
 
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialm
ente as afirmativas anteriores. 
 
a) Esse / neste / Este / Isso 
b) Este / nesse / Neste / Isto 
c) Este / nesse / Nesse / Isto 
d) Esse / neste / Neste / Isso 
e) Este / nesse / Neste / Isso 
 
Resposta: 
 
NO ESPAÇO: 
 
Compro ESTE celular (aqui). O pronome este indica que o 
celular está perto da pessoa que fala. 
Compro ESSE celular (aí). O pronome esse indica que o 
celular está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da 
pessoa que fala. 
Compro AQUELE celular (lá). O pronome aquele diz que o 
celular está afastado da pessoa que fala e daquela com quem 
falo. 
Compro ISTO aqui. Próximo do falante. 
Compro ISSO aí. Próximo do ouvinte. 
 
 
NO TEMPO: 
 
ESTE ano está sendo bom para nós. O pronome este 
refere-se ao ano presente. 
ESSE ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se 
a um passado próximo ou posterior próximo. 
AQUELE ano foi terrível para todos. O pronome aquele está 
se referindo a um passado distante. 
ISTO - usado no tempo presente em relação à pessoa que 
fala. 
ISSO – usado no tempo passado em relação a pessoa que 
fala ou tempo posterior. 
 
 
FUNÇÃO REFERENCIAL: 
 
ESTE(a), ISTO – Algo que será dito ou apresentado no texto 
ESSE(a), ISSO - Algo que já foi dito ou apresentado no texto. 
 
42. Assinale a alternativa em que a frase tenha um 
Pronome Indefinido: 
a) Alguém entendeu a aula? 
b) Essa criança está nervosa. 
c) Não entendi esse texto. 
d) Você é muito estressado. 
 
Resposta: 
 
a) Alguém entendeu a aula? - pron. indefinido 
b) Essa criança está nervosa. - pronome demonstrativo 
c) Não entendi esse texto. - pronome demonstrativo 
d) Você é muito estressado. - Pronome de tratamento. 
Advérbio intensificando o adjetivo “estressado” Um Pronome, 
normalmente retoma, faz referência ou acompanha um 
nome/termo concordando em gênero e número ao contrário 
dos advérbios... 
 
43. A questão refere-se ao texto abaixo. 
 
Para esse mundo novo, o professor terá que ser inventado, 
como o auxiliar da antena, orientador educacional, tutor do 
aluno- surfista no oceano do conhecimento. Seu 
papel será produzir, saber e orientar o aluno para evitar que 
se perca no excesso de informações, fazê-lo ser capaz de 
adquirir sólida formação. 
 
BUARQUE, Cristovam. A Invenção do Professor. Profissão 
Mestre. nov. 2008. 
 
Que tempo é expresso pelos verbos “terá” e “será”, 
destacados no texto? 
 
a) Presente. 
b) Pretérito perfeito. 
c) Futuro do presente. 
d) Pretérito imperfeito. 
e) Futuro do pretérito. 
 
Resposta: 
 
Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num 
tempo vindouro com relação ao momento atual. 
Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã. 
 
Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer 
posteriormente a um determinado fato passado. 
Por exemplo: 
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias. 
 
44. Em “‘Hoje, me sinto melhor e mais saudável. 
Reduzi minhas horas de trabalho e faço exercícios. Hoje, 
sou mais calma, mais feliz com minhas novas 
atribuições’, contou.”, os verbos destacados se encontram, 
respectivamente, no 
a) presente, presente, pretérito perfeito, pretérito perfeito. 
b) presente, presente, presente, pretérito perfeito. 
c) presente, pretérito perfeito, presente, pretérito perfeito. 
d) presente, pretérito perfeito, pretérito perfeito, pretérito 
perfeito. 
e) pretérito perfeito, pretérito perfeito, presente, pretérito 
perfeito. 
 
 
Resposta: 
 
Eu sinto = presente 
Eu reduzi= pretérito perfeito 
Eu faço= presente 
Ele contou= pretérito perfeito 
 
Presente - Expressa um fato atual. 
EX.: Eu estudo nesta faculdade. 
 
 
45. Em “Ele já estudara as lições quando os amigos 
chegaram.” A forma verbal destacada está flexionada 
em que tempo? 
 
a) pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. 
b) futuro do presente do modo subjuntivo. 
c) futuro do pretérito do modo indicativo. 
d) subordinada adverbial consecutiva. 
 
Resposta: 
 
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é um tempo verbal 
empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes 
de outra, também no passado. 
 
“Ele já tinha feito a ação de estudar as lições antes da ação da 
chegada dos amigos. 
 
 
46. Na frase: “Maria plantou as rosas” o verbo está: 
a) No modo Indicativo 
b) No modo Subjuntivo 
c) No modo Imperativo 
d) No modo Pretérito 
e) No modo Futuro 
 
Resposta: 
 
Olha a pegadinha... 
Modo é diferente de tempo. 
Modo: indicativo 
Tempo: pretérito perfeito 
 
 
47. “Ele estuda de manhã e trabalha à tarde.” 
O tempo é: 
 
a) Presente do indicativo. 
b) Presente do subjuntivo. 
c) Futuro do presente do indicativo. 
d) Futuro do pretérito do indicativo. 
e) Futuro do subjuntivo. 
 
Resposta: 
Estuda: Presente do indicativo. 
Trabalha: Presente do indicativo. 
 
O presente do indicativo indica uma ação concreta/real que 
ocorre no exato momento em que se narra a ação. 
 
 
 
48. Analise a forma verbal destacada no trecho a seguir e 
assinale a alternativa que apresenta a classificação 
adequada de tal forma verbal: 
“Portanto, mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia, 
defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida 
complexa que nele existe.” 
a) Presente do indicativo. 
b) Presente do subjuntivo. 
c) Pretérito perfeito do indicativo. 
d) Pretérito imperfeito do subjuntivo. 
 
Resposta: 
"que existam (...)", ideia de algo hipotético. 
Presente do subjuntivo - designa um verbo no presente, mas 
dotado de imprecisão ou incerteza da ocorrência dos fatos e 
algo hipotético. 
 
49. Fragmento de texto 
“Mulheres que ingerem as doses recomendadas de fibras 
podem ter níveis mais baixos de estrogênio e ovular com 
menos frequência do que aquelas que consomem menos 
fibras. É o que sugere uma pesquisa realizada com 250 
mulheres com idade entre 18 e 44 anos, todas saudáveis e 
com períodos menstruais regulares. O trabalho foi publicado 
no "American Journal of Clinical Nutrition". 
A oração abaixo se encontra na: 
 
O trabalho foi publicado no "American Journal of Clinical 
Nutrition". 
 
a) voz ativa 
b) voz passiva sintética 
c) voz passiva analítica 
d) voz reflexiva 
 
 
Resposta: 
 
Voz Ativa: Quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação 
expressa pelo verbo. 
O "American Journal of Clinical Nutrition" publicou o trabalho. 
 
Voz Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação 
expressa pelo verbo. A voz passiva é dividida em: 
 
I. Voz Passiva Sintética: A voz passiva sintética ou pronominal 
constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome 
apassivador SE. 
Publicou-se o trabalho no "American Journal of Clinical 
Nutrition". 
 
II. Voz Passiva Analítica: Constrói-se da seguinte maneira: 
Verbo SER + particípio do verbo principal. 
O trabalho foi publicado no "American Journal of Clinical 
Nutrition". “O trabalho sofreu a ação de ser publicado” 
 
Voz Reflexiva: Quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e 
paciente, isto é, pratica e recebe a ação. 
 
 
50. Em relação às vozes verbais na frase “O rapaz da 
lavanderia machucou-se.”, analisar os itens abaixo: 
 
I - Está na voz reflexiva. 
II - Está na voz ativa. 
III - Está na voz passiva. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
 
a) Somente o item I.b) Somente o item II. 
c) Somente o item III. 
d) Todos os itens. 
 
Resposta: 
 
Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação. 
Ex: O menino feriu-se. 
 
Obs.: Não confundir o emprego reflexivo do verbo com a 
noção de reciprocidade. 
Ex: Os lutadores feriram-se (um ao outro). 
Ex: Sofia e Lucas amam-se 
 
 
51. Considere o seguinte trecho do texto: “São grandes 
 as chances de você estar suando em bicas [...]”. 
 
Os verbos destacados estão respectivamente nas formas 
nominais: 
 
a) Gerúndio e Particípio. 
b) Infinitivo e Particípio. 
c) Infinitivo e Gerúndio. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
 
Resposta: 
 
Formas verbais: 
Infinitivo: terminados em ar, ir, er 
Gerúndio: terminados em ndo, 
Particípio (expressa ação encerrada): terminados em ado, ido 
* Existem também o particípio irregular, maioritariamente 
terminados em -to ou -so. 
 
 
52. A forma nominal “partindo" é 
a) infinitivo impessoal. 
b) infinitivo pessoal. 
c) gerúndio. 
d) particípio. 
 
 
Resposta: 
 
O GERÚNDIO: é uma forma verbal que indica uma ação que 
está em andamento. Essa forma verbal sempre é formada 
pela partícula – ndo 
 
O PARTICÍPIO: é a forma nominal do verbo que expressa 
ações plenamente concluídas. Ex.: falado, pensado, 
acontecido, 
 
 
53. Em qual das frases abaixo há um adjetivo de dois 
gêneros? 
a) O cabelo ficou um pouco feio. 
b) O passeio está ótimo. 
c) Essa cabine é muito apertada. 
d) Esse trabalho está excelente. 
e) A vovó está finalmente sã. 
 
Resposta: 
Os adjetivos podem variar em gênero e são divididos em 
uniformes e biformes. 
Os biformes possuem duas formas: uma para o feminino e 
outra para o masculino. 
Ex.: homem ativo – mulher ativa, 
Os uniformes (adjetivos de dois gêneros) podem ser usados 
para o masculino como para o feminino. 
ex.: homem feliz – mulher feliz 
 
54. Advérbio é a palavra que modifica o sentido do 
a) substantivo, adjetivo e preposição. 
b) artigo, preposição e pronome. 
c) conjunção, numeral e substantivo. 
d) verbo, adjetivo ou do próprio advérbio. 
 
Resposta: 
ADVERBIO é uma classe de palavra invariável que 
modificar/intensifica um adjetivo, verbo e outro advérbio. 
Ex. o ônibus chegou ontem – ontem: adverbio de tempo que 
intensifica o verbo “chegou’ 
Ex. marcos jogou muito bem – “muito” é um adverbio de 
intensidade que “intensifica” outro adverbio “bem” 
Ex. a criança muito linda – “muito” está intensificando o 
adjetivo “linda” 
 
55. As palavras sublinhadas em “obra criada digitalmente” e 
“mundo digital” funcionam respectivamente como: 
a) advérbio e advérbio. 
b) adjetivo e advérbio. 
c) advérbio e substantivo. 
d) advérbio e adjetivo. 
 
 
Resposta: 
 
Observe que a palavra “digitalmente” está expressando o 
MODO, ou seja, a maneira como foi criada a obra (criada 
digitalmente - perceba que a palavra “criada” é um verbo... 
Já a palavra “mundo” na segunda expressão não é verbo, nem 
adjetivo, nem advérbio. A palavra “mundo” é um substantivo 
que está recebendo uma característica (digital), portanto 
“digital” é um adjetivo que está caracterizando “mundo” 
 
56. Em “É tido como o mestre do design mobiliário, e 
tem também casas e brinquedos entre suas obras.”, o 
termo destacado expressa 
a) modo 
b) exclusão. 
c) intensidade. 
d) dúvida 
e) inclusão. 
 
Resposta: 
 
I. INCLUSÃO – também, inclusive, ainda 
 
 
57. No fragmento: “Eu nunca soube quanto meu pai 
ganhava de salário, nunca soube quanto era o aluguel que 
ele pagava antes de comprar a casa própria.", as palavras 
destacadas exercem a função de: 
a) Advérbios de dúvida. 
b) Advérbios de exclusão. 
c) Advérbios de intensidade. 
d) Advérbios de negação. 
 
Resposta: 
 
Classificação dos advérbios: 
 
ETAMILINDO (MNEMÓNICA) + exemplos 
 
E. EXCLUSÃO - apenas 
T. TEMPO – depois 
A. AFIRMAÇÃO – certamente 
M. MODO - bem 
I. INTENSIDADE – muito 
L. LUGAR - longe 
I. INCLUSÃO – também, inclusive, ainda 
N. NEGAÇÃO – não 
D. DÚVIDA - talvez 
O. ORDEM – primeiramente 
 
*são apenas alguns exemplos. 
 
 
58. Fragmento de texto 
 
 “As redações continuaram a ser esvaziadas, a crise 
existencial tornou-se mais aguda e o suposto adversário 
invisível cada vez se tornava mais forte. Havia um clima de que 
os “especialistas de Facebook” superariam a imprensa. Não 
era mais necessário investir em jornalismo, já que as mídias 
sociais supririam toda a nossa fome por conhecimento e 
informação. O mito – surgido nas próprias redes sociais – 
parecia ter sido absorvido de tal maneira que a imprensa não 
mais reagia. Mesmo com o crescente número de startups sobre 
jornalismo, o canibalismo jornalístico parecia mais importante. 
 Agora, outros erros tão graves quanto os citados estão 
sendo cometidos pela imprensa. O comportamento infantilizado 
de muitos veículos através das mídias sociais, por exemplo, 
demonstra imaturidade e desestruturação de pensamento.” 
 
No trecho: “Agora, outros erros tão graves quanto os 
citados estão sendo cometidos pela imprensa.”, a locução 
adverbial grifada expressa sentido de 
 
a) igualdade. 
b) intensidade. 
c) inferioridade. 
d) superioridade. 
 
 
Resposta: 
 
Grau dos advérbios: 
Grau comparativo: 
a) de igualdade: Ele fala TÃO alto QUANTO o irmão; 
b) de inferioridade: Ele fala MENOS alto DO QUE o irmão; 
c) de superioridade: Ele fala MAIS alto DO QUE o irmão. 
 
59. Considere o texto da figura para responder 
 
 
 
 
Depois que passou a imitar o rei Roberto Carlos, as esmolas 
saltaram de 30 para 50 reais por dia. 
O advérbio “Depois” destacado no texto da figura, 
expressa circunstância de 
 
a) tempo. 
b) afirmação. 
c) modo. 
d) negação. 
e) dúvida. 
 
 
Resposta: 
 
Adverbio - Classificação: 
 
01. Lugar: aqui, ali, abaixo, acima, atrás, aí, além, aquém, 
detrás, fora, junto, lá, longe. 
02. tempo: amanhã, depois, já, jamais, logo, nunca, ontem, 
sempre, tarde, raramente. 
03. modo: depressa, devagar, bem, mal, melhor, pior e a 
maioria dos advérbios terminados em mente. 
04. intensidade: assaz, bastante, bem, demais, mais, mal, 
meio, menos, muito, pouco, quanto, tanto, completamente. 
05. afirmação: sim, certamente, deveras, efetivamente, 
realmente, decerto. 
06. negação: absolutamente, não, tampouco, nunca, jamais. 
07. dúvida: talvez, acaso, certamente, decerto, possivelmente, 
provavelmente, quiçá. 
 
60. Leia o trecho. 
 
“Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a 
exploração das florestas, mas também evitar uma de suas 
piores consequências: a morte e o desaparecimento total 
de muitas espécies de animais.” 
 
O conetivo sublinhado nesse trecho transmite a ideia de 
a) contraste. 
b) adição. 
c) conclusão. 
d) explicação. 
 
Resposta: 
 
CONJUNÇÕES ADITIVAS (VALOR DE ADIÇÃO, 
ACRESCIMO, SOMA): e, nem, mas também, como também, 
bem como, não só, mas ainda, não só. Etc. 
 
Ex. Ele não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o 
relatório. (ele dirigiu e fez a pesquisa) 
 
*Atenção: O mais importante (mais fácil) é você saber identificar 
o sentido da conjunção na questão para poder classifica-la, pois 
nem sempre a conjunção “e” terá valor de adição... 
 
 
61. Texto 
Crônica da cidade do Rio de Janeiro 
 
 No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o 
Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os 
netos dos escravos encontram amparo. 
 Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e 
apontando seu fulgor, diz, muito tristemente: 
 - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão 
tirar Ele daí. 
 - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se 
preocupe: Ele volta. 
 A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na 
cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, 
ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses 
africanos. Cristo sozinho não basta. 
 
 (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.) 
 
Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a 
economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as 
orações,a) uma relação de adição. 
b) uma relação de oposição. 
c) uma relação de conclusão. 
d) uma relação de explicação. 
e) uma relação de consequência. 
 
 
Resposta: 
 
Conjunções Adversativas (expressam ideia de oposição, 
contraste): Mas. Porém, Contudo, No entanto, Entretanto, 
Todavia, etc. 
 
Novamente, cuidado! 
Nem sempre a conjunção “E” é sinônimo de adição. 
Na frase acima a mesma gera um sentido de oposição, 
podendo ser escrita com a conjunção “mas”. 
ficando da seguinte forma: "A polícia mata muitos, MAS a 
economia mata mais ainda. 
 
 
62. Fragmento de texto 
 
 “O vapor que conduz a nicotina às vias respiratórias do 
fumante de cigarro eletrônico não é composto somente por 
água, tendo em sua composição o gelo seco (propilenoglicol), 
substância que não é liberada para inalação por apresentar 
riscos de doenças respiratórias. O gelo seco, quando aquecido, 
forma outra substância (óxido de propileno) com evidências de 
ser cancerígena. 
 Embora o vapor não contenha alcatrão e monóxido de 
carbono — presentes na fumaça do cigarro convencional —, há 
diversas substâncias que causam doenças respiratórias, 
câncer de pulmão e em outros órgãos, tais como as 
nitrosaminas, creolina (acroleína), formol (formaldeído) e 
metais pesados. Também libera um anticongelante 
(etilenoglicol) que causa desde irritação na pele, olhos, nariz, 
garganta até convulsão, lesão cerebral, podendo chegar ao 
coma; e ainda pode causar má-formação no feto.” 
 
 
“Embora o vapor não contenha alcatrão e monóxido de 
carbono — presentes na fumaça do cigarro convencional —
, há diversas substâncias”. A conjunção inicial em destaque 
explicita a seguinte relação lógica existente entre essas 
duas orações: 
 
a) condição 
b) comparação 
c) concessão 
d) conclusão 
 
Resposta: 
 
7° CONJUNÇÕES CONCESSIVAS: exprimem um obstáculo 
ao fato expresso na oração principal, porém sem impedi-lo. 
 
Principais conjunções: embora, se bem que, por mais que, 
ainda que, mesmo que, conquanto… 
 
Observe outros exemplos: 
 
Ex.: Embora fizesse calor, levei agasalho. 
Ex.: Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos 
metade da população continua à margem do mercado de 
consumo. 
 
 
63. Fragmento de texto 
Mais de 700 processos estão na fila da pauta do plenário do 
STF (Supremo Tribunal Federal) para serem julgados assim 
que o julgamento do mensalão acabar, o que ainda não tem 
data prevista para ocorrer. 
A preposição “PARA” destacada no texto, expressa 
 
a) lugar. 
b) causa. 
c) finalidade. 
d) origem. 
e) reciprocidade. 
 
 
Resposta: 
 
A preposição é uma classe de palavra invariável que liga um 
termo a outro estabelecendo uma relação (semântica -
significado) entre ambos. 
 
Ex.: casa de Marcos (posse) 
Ex.: Estudou para passar (finalidade) 
Ex.: Falou de futebol (assunto) 
 
*Existem preposições acidentais tais como: conforme, 
consoante, durante, segundo, mediante, salvo, menos, visto, 
fora. 
Veja como exemplo que a palavra “conforme” é uma conjunção, 
porém se essa palavras estiver ligando termos, deixa de ser 
conjunção e passa a ser preposição. O mesmo vale para as 
outras palavras citadas. 
 
Entenda que as preposições essências sempre exercem a 
função de preposição. Já as acidentais podem ser preposições 
desde que estejam ligando termos e não orações... 
 
 
64. TEXTO 
 ÉDIPO-REI 
 
 Diante do palácio de Édipo. Um grupo de crianças está 
ajoelhado nos degraus da entrada. Cada um tem na mão um 
ramo de oliveira. De pé, no meio delas, está o sacerdote de 
Zeus. 
 (Edipo-Rei, Sófocles, RS: L&PM, 
2013) 
O texto mostra cinco ocorrências da preposição DE; o 
valor dessa preposição que está corretamente indicado é: 
a) de Édipo / lugar. 
b) de crianças / especificação. 
c) de oliveira / instrumento. 
d) de pé / qualificação. 
e) de Zeus / finalidade. 
 
 
Resposta: 
 
A - palácio de quem? de Epídio = posse. 
B - grupo de que especifique : de criança = especificação. 
C - ramo de que? especifique: de oliveira = especificação. 
D - de pé está o sacerdote no meio delas = modo " é o modo 
que o sacerdote" 
E - sacerdote de quem? de Zeus = posse. 
 
65. Assinale a alternativa onde temos apenas numerais 
ordinais. 
 
a) Milhão – quinquagésimo – ducentésimo. 
b) Oitocentos – cem – treze. 
c) Sétimo – quíntuplo – terço. 
d) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo. 
e) Undécuplo – onze avos – nono. 
 
 
Resposta: 
 
A) Milhão (Cardinal) – quinquagésimo (Ordinal) – ducentésimo 
(Ordinal) 
 
B) Oitocentos (Cardinal) – cem (Cardinal) – treze (Cardinal) 
 
C) Sétimo (Ordinal) – quíntuplo (Multiplicativo) – terço 
(Fracionário) 
 
D) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo 
E) Undécuplo (Multiplicativo - "onze vezes maior") – onze avos 
(Fracionário) – nono (Ordinal) 
 
 
66. Em relação à classificação dos numerais, 
os fracionários indicam a parte de um inteiro, como se 
comprova com a expressão: 
a) o 20º aniversário. 
b) de abril a julho de 1994. 
c) mais de um milhão de animais. 
d) pelo menos dois terços da população. 
e) Em exatos cem dias. 
 
Resposta: 
 
População: total 
dois terços: parte do total 
 
 
67. Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO 
de interjeição? 
a) Eu vou embora em janeiro. 
b) Estamos trabalhando muito há dois dias. 
c) Preciso levar meu cachorro ao veterinário. 
d) Droga! Preste atenção quando eu estou falando! 
e) Nenhuma das alternativas. 
 
 
Resposta: 
 
Droga! Preste atenção quando eu estou falando! 
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua 
raiva se traduz numa palavra: Droga! 
 
68. “Ah, como eu queria voltar a ser criança!” 
“Hum! Esse pudim estava maravilhoso!” 
“Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!” 
 
As frases apresentadas indicam: 
 
a) Preposição 
b) Interjeição 
c) Conjunção 
d) Nenhuma das alternativas 
e) Locução adjetiva 
 
Resposta: 
 
Segundo Sacconi: Interjeição é a palavra com a qual 
exprimimos nossas emoções ou sentimentos repentinos e, 
ainda, com a qual chamamos alguém. 
 
69. TEXTO 
 
DRAMA DO DESEMPREGO ESTÁ LONGE DE DIMINUIR 
 
 A taxa de desemprego chegou a 11,5% em 2016. Em 
dezembro, 12,3 milhões de brasileiros estavam em busca de 
uma vaga, número recorde. Em dois anos de recessão, o total 
de desempregados no país aumentou em 5 milhões. E analistas 
preveem que, apesar dos primeiros sinais de melhora na 
economia, o desemprego só voltará a ficar abaixo de 10% em 
fins de 2019. (O Globo, 01/02/2017) 
 
Um dos empregos da preposição “em” é o de indicação de 
tempo. O segmento do texto em que essa preposição tem 
outro valor é: 
 
a) “em 2016”. 
b) “Em dezembro”. 
c) “Em dois anos”. 
d) “em 5 milhões”. 
e) “em fins de 2019”. 
 
Resposta: 
 
As alternativas A, B, C e E faz o uso da preposição EM para 
indica tempo, Já na letra D faz o uso da preposição para 
indicar quantidade. 
 
70. Fragmento de texto 
 
 A fita métrica do amor 
 
 “Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam 
conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você 
quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho 
e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É 
pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se 
comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa 
justamente no momento em que teria que demonstrar o que 
há de mais importante entre duas pessoas: a amizade(...)” 
 
“Os tamanhos variam conforme o grau de 
envolvimento.” A palavra destacada exprime ideia de: 
 
a) Concessão. 
b) Proporção. 
c) Conformidade. 
d) Comparação. 
e) Tempo. 
 
 
Resposta: 
 
1º CONJUNÇÕES CONFORMATIVAS: introduzem uma 
oração em que se exprime a conformidade de um fato com 
outro. 
Ex.: conforme, como (com sentido de conforme), segundo, 
consoante, etc. 
 
Exemplo: 
O evento ocorreu como havíamos planejado. (CONFORME) 
Arrume a apresentação segundo as ordens do professor. 
(CONFORME) 
 
71. . “A ação da polícia ocorre em um ambiente de 
incertezas, ou seja,

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