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CONCURSO PÚBLICO 1° SIMULADO PREPARATÓRIO PROFESSOR DE ENSINO INFANTIL AO 5º ANO SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................................................... 3 Compreensão e interpretação de textos. ........................................................................................................................................ 3 Características dos diversos gêneros textuais. Tipologia textual. Sequências narrativa, descritiva, argumentativa, expositiva, injuntiva e dialogal. ......................................................................................................................................................................... 3 Elementos de coesão e coerência textual. ...................................................................................................................................... 5 Funções da linguagem. ................................................................................................................................................................... 5 Ortografia oficial. ............................................................................................................................................................................. 6 Acentuação gráfica. ........................................................................................................................................................................ 6 Pontuação. ...................................................................................................................................................................................... 7 Crase. ............................................................................................................................................................................................. 9 Emprego e descrição das classes de palavras. ............................................................................................................................ 10 Sintaxe da oração e do período. ................................................................................................................................................... 21 Ênfase em concordância e regência. ............................................................................................................................................ 26 Significação das palavras e inferência lexical através do contexto. Paráfrase. ............................................................................ 29 INFORMÁTICA ................................................................................................................................................................................. 32 Periféricos de um computador. Configurações básicas do Windows 10. ...................................................................................... 32 Aplicativos do Pacote Microsoft Office 2013 (Word, Excel e Power Point). .................................................................................. 33 Dispositivos de armazenamento. .................................................................................................................................................. 37 Configuração de impressoras. Noções básicas de internet e uso de navegadores. ..................................................................... 37 Noções básicas de correio eletrônico e envio de e-mails. ............................................................................................................ 39 RACIOCÍNIO LÓGICO ...................................................................................................................................................................... 40 Princípio da Regressão ou Reversão. .......................................................................................................................................... 40 Lógica dedutiva, argumentativa e quantitativa. ............................................................................................................................. 40 Lógica matemática qualitativa, sequências lógicas envolvendo números, letras e figuras. .......................................................... 41 Geometria básica. Álgebra básica e sistemas lineares. Calendários. Numeração. ...................................................................... 41 Geometria básica. Álgebra básica e sistemas lineares. Calendários. Numeração. ...................................................................... 41 Análise combinatória e probabilidade. .......................................................................................................................................... 41 Progressões Aritmética e Geométrica........................................................................................................................................... 42 Conjuntos: As relações de pertinê ................................................................................................................................................ 42 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................................. 42 O Sistema Nacional de Ensino: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). ................................................ 42 Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069/90. ...................................................................................................... 51 Processo de ensinar e aprender. Pedagogia da Infância, as diferentes dimensões humanas, direitos da infância, Didática e Metodologia do Ensino em Anos Iniciais. .......................................................................................................................................... 54 Alfabetização e letramento. Linguagem oral e escrita. Produção de textos. Precursores e seguidores da Literatura Infantil no Brasil. Alfabetização e letramento. Processos cognitivos na alfabetização. A construção e desenvolvimento da leitura e escrita. ............. 55 A formação do pensamento lógico da criança. O ambiente alfabetizador e as dificuldades de aprendizagem. A alfabetização nos diferentes momentos históricos. A função social da alfabetização. ................................................................................................... 55 A intencionalidade da avaliação no processo de apropriação e produção do conhecimento. ........................................................... 56 Desenvolvimento linguístico e desenvolvimento cognitivo. ............................................................................................................... 57 As etapas do processo de alfabetização. A importância da consciência fonológica na alfabetização. A tecnologia a favor da alfabetização. A perspectiva infantil na fase da alfabetização. .......................................................................................................... 57 A função social da escola pública contemporânea. ........................................................................................................................... 57 Desenvolvimento da motricidade, linguagem e cognição da criança. A brincadeira e o desenvolvimento infantil. ........................... 58 Fundamentos da Educação. Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas. .................................................................. 58 Relações socioeconômicas e político-culturais da educação. Educação em direitos humanos, democracia e cidadania. ............... 58 A função social da escola; inclusão educacional e respeito à diversidade. ....................................................................................... 59 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica...............................................................................................................60 Didática e organização do ensino. Saberes, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem. ........................................... 61 Novas tecnologias da informação e comunicação, e sua contribuição com a prática pedagógica. ................................................... 63 Projeto político-pedagógico da escola e o compromisso com a qualidade social do ensino. ............................................................ 63 A brincadeira e o desenvolvimento infantil. ....................................................................................................................................... 64 ADQUIRA OS SIMULADOS PREPARATÓRIOS PARA PROFESSOR DE ENSINO INFANTIL AO 5º ANO Clique na imagem para ir ao Site WhatsApp: 74991892707 https://wa.me/557491892707 http://bit.ly/concursogoianape LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão e interpretação de textos. 1. Texto Afinal: o que é a “morte cerebral”? A declaração de morte cerebral é um conceito relativamente novo na medicina e envolve o preenchimento de critérios clínicos e laboratoriais. O cérebro humano é o órgão que nos torna únicos. Possibilita que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente. Claro, todos os órgãos são relevantes, e, sem o conjunto, não poderíamos funcionar de maneira adequada. Mas a verdade é que, do ponto de vista evolutivo, todos os órgãos desenvolveram-se para permitir manter um cérebro cada vez mais exigente e complexo. Aprimoraram-se os mecanismos de defesa, de alimentação, de locomoção, entre outros, para que as sensações e ordens trabalhadas no cérebro fossem elaboradas. E quando o cérebro deixa de funcionar, ou seja, morre, todas as outras funções deixam de ser necessárias; muitas delas ficam descoordenadas pela simples falta da atividade cerebral adequada. Até pouco tempo atrás, o indivíduo morria quando seu coração parava de bater. Hoje sabemos que o indivíduo está morto quando seu cérebro morre. Mas, não há muito tempo, também achávamos que as sensações (o amor, por exemplo), emanavam do coração. Apesar disto parecer “bom senso”, o conceito de “morte cerebral” e seu adequado diagnóstico são tópicos recentes e datam de apenas algumas décadas. A necessidade de conceituar formalmente a “morte cerebral” ou “morte encefálica” tomou impulso quando se iniciou a era dos transplantes de órgãos, e tornou-se necessário protocolizar seu diagnóstico, já que indivíduos com morte cerebral poderiam então ser considerados possíveis doadores. Existem algumas diferenças para a definição de morte cerebral em diferentes países, mas muitos aspectos são comuns. Em primeiro lugar, o indivíduo deve ter algumas características clínicas, que são facilmente reconhecidas por um neurologista: falta de reação à dor, falta de movimentação, ausência de respiração, pupilas dilatadas e não responsivas à luz etc. Claro, o indivíduo não pode ter recebido nenhuma medicação nas 24 horas anteriores que possa causar isto. Cada um destes aspectos foi regulamentado: ver se o paciente respira, ver a reação à dor, as pupilas etc, de modo que a avaliação pudesse ser replicada, independente do ambiente em que o indivíduo esteja. [...] Uma vez definida adequadamente a morte encefálica, o indivíduo poderá ter seus órgãos doados (caso tenha havido consentimento para tal), um ato que possivelmente poderá ajudar a salvar várias vidas. A partir deste momento, as medidas de suporte de vida são, em tese, desnecessárias. A partir de uma leitura atenta, nota-se que o autor utilizou como estratégia de construção do seu texto: A) a caracterização do cérebro para, em seguida, falar sobre morte cerebral B) uma argumentação que distinga o cérebro humano do dos demais animais. C) as alterações em torno do conceito de morte cerebral ao passar dos anos. D) apresentação de posicionamentos de profssionais distintos sobre a morte cerebral. Resposta: Através do título já se percebe que o autor irá focar sobre o tema: morte cerebral. Só que antes disso irá fazer algumas dissertações sobre o cérebro humano. Algumas passagens que ratificam o gabarito: Caracterização do cérebro: o cérebro humano é órgão[...] possibilita que pensemos[...]organiza nosso consciente e inconsciente... Fala sobre morte cerebral: e quando o cérebro deixa de funcionar, ou seja, morre[...] Características dos diversos gêneros textuais. Tipologia textual. Sequências narrativa, descritiva, argumentativa, expositiva, injuntiva e dialogal. 2.texto Problemas vs. Mistérios O linguista Noam Chomsky uma vez sugeriu que a ignorância (ou o desconhecimento que se tem a respeito de um tema qualquer) poderia ser dividida em duas categorias: problemas, ou fatos que estejam dentro da capacidade de raciocínio; e mistérios, que se localizem além dela. Segundo ele, os problemas abrangem as questões que podem ser compreendidas e respondidas, mesmo que não sejam diretamente solucionadas. Mistérios, por sua vez, têm uma característica particular. Eles são, por definição, incompreensíveis. De tão abundantes, mistérios são considerados forças naturais. Não se sabe como o outro pensa, o que o levou a chegar a tais conclusões, o que poderia fazê-lo mudar de ideia. Suas vias misteriosas não são questionáveis. Quando não é possível compreendê-las, não há negociação nem forma de mudá-las. E assim se transita pelo mundo sem esforço nem descoberta, resignado a coletar o que é oferecido. Produtos de entretenimento fortalecem esse comportamento bovino. Jogos oferecidos por redes sociais isolam seus usuários do mundo à sua volta. E, travestidos de redes de integração, reforçam sua opinião e a visão daqueles que, como os líderes espirituais, são “seguidos”. De uma forma dogmática e restrita, não há questionamento nem oposição. Quando não há concordância possível, a única solução que se apresenta é o corte da relação. Boa parte do desconforto social que se vive atualmente vem dessa visão misteriosa, fechada e dogmática do mundo, para a qual não parece haver saída. Muitos querem abandonar tudo: escola, empregos, cidade, casamento e identidade, sem saber ao certo para onde ir. Não parece haver disposição ou paciência para escutar, ceder, compreender, transformar ou reformar a riqueza que se possui. Entretanto, problemas, por mais desconfortáveis que sejam, costumam trazer uma grande satisfação à medida que são enfrentados, conquistados, ultrapassados. O texto pertence ao gênero a) notícia, b) crônica, c) editorial, d) reportagem e) artigo de opinião Resposta: a) notícia; podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. b) crônica; é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV... c) editorial; é um gênero textual dissertativo- argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade. d) reportagem; é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta. e) O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo- argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista. Correto. 3. Texto Amar é... Noite de chuva Debaixo das cobertas As descobertas Ricardo Silvestrin De acordo com a tipologia textual, o Texto é a) descritivo b) expositivo c) argumentativo d) injuntivo e) narrativo Resposta: Tipologia textual descritaé aquela que possui: Retrato verbal Aquilo que vemos ou sentimos Pode ser: objetiva ou subjetiva 4. Texto Onda Conservadora “Se a mobilização social pela redemocratização do país trouxe com a Constituição de 1988 um paradigma democrático e de respeito aos direitos humanos, a onda conservadora que se formou nos últimos anos traz a proposta de uma sociedade em que predomina o interesse das grandes empresas sobre o dos cidadãos, do privado sobre o público, do individualismo sobre os interesses coletivos, da competição sobre a solidariedade, da intolerância sobre a valorização da diversidade, da busca pela eliminação do adversário transformando-o em inimigo.” Fragmento do editorial ONDA CONSERVADORA, de Silvio Caccia Bava, Le Monde Diplomatique Brasil, 22 de outubro de2016 http://www.diplomatique.org.br/editorial.php?edicao=112 Quanto à tipologia textual, o parágrafo dado é: a) parcialmente descritivo. b) descritivo. c) parcialmente injuntivo. d) narrativo. e) argumentativo. Resposta: DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO - É o texto que visa a influenciar o leitor, por meio de uma linha de raciocínio consistente, procurando convencê-lo (ante a evidência dos fatos) a concordar e aceitar como correto e válido o ponto de vista expresso. Como tem finalidade persuasiva, o autor precisa fazer um encadeamento de ideias e raciocínios, com o objetivo de convencer o interlocutor. 5. O que é assédio moral? O que caracteriza esse tipo de abuso é a repetição continuada do ato de prejudicar o subordinado ou humilhá-lo. Se o chefe ofende um empregado durante uma reunião ou numa conversa reservada, mas esse é um ato isolado, ele não constitui assédio moral. Revista Veja, 26 fev. 2014. p. 106. O texto caracteriza-se: A) Instrucional B) Narrativo C) Descritivo. D) Explicativo E) Preditivo Resposta: A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um procedimento, dar informações a respeito de alguma coisa. 6. Romance em doze linhas Quanto tempo falta pra gente se ver hoje Quanto tempo falta pra gente se ver logo Quanto tempo falta pra gente se ver todo dia Quanto tempo falta pra gente se ver pra sempre Quanto tempo falta pra gente se ver dia sim dia não Quanto tempo falta pra gente se ver às vezes Quanto tempo falta pra gente se ver cada vez menos Quanto tempo falta pra gente não querer se ver Quanto tempo falta pra gente não querer se ver nunca mais Quanto tempo falta pra gente se ver e fingir que não se viu Quanto tempo falta pra gente se ver e não se reconhecer Quanto tempo falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu Bruna Beber. Disponível em:<https://tinyurl.com/y2983cgf> . Acesso em: 12 fev. 2019. A respeito da classificação desse texto, analise as afirmativas a seguir. I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título. II. Trata-se de um poema que conta uma história. III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo do romance. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) II e III, apenas. D) III, apenas. Resposta: I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título. ---> incorreto, a característica de um romance é a narrativa em prosa, o texto caracteriza-se por ser um POEMA, marcado por: versos, manifestando um sentimento de desamor. II. Trata-se de um poema que conta uma história. ---> correto, está contando a história de como um romance acaba em 12 linhas. III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo do romance. ---> remete-nos a pensar que é um romance, e que será apresentado de acordo com um romance, mas é um poema que aborda o desamor, a ilusão do amor, aquele que acaba em míseras 12 linhas. http://www.diplomatique.org.br/editorial.php?edicao=112 Elementos de coesão e coerência textual. 7. "Charles Chaplin (1889-1977) tornou-se personalidade importante como ator, dançarino, diretor e produtor inglês, depois mais reconhecido como 'Carlitos'. Esse grande intérprete foi o nosso mais famoso artista cinematográfico da era do cinema mudo. Ele ficou notabilizado por sua produção cinematográfica e também por suas mímicas e comédias do gênero pastelão, sendo estas muito apreciadas pelo grande público. O personagem que mais marcou sua carreira foi 'O Vagabundo' (The tramp), um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, sempre vestido com um casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigode". (Disponível em: <https://www.ebiografia.com/charles_chaplin/>. A coesão do texto é construída principalmente a partir do emprego de A) pronomes, entre eles os pessoais, os possessivos e os demonstrativos. B) palavras e algumas expressões metafóricas e de sentido figurado. C) conjunções coordenativas diversas, usadas para articular as orações. D) termos que indicam progressividade, entre os quais "sempre" e "depois". O autor diversas vezes faz o uso de pronomes para dar coesão ao texto: "Esse grande intérprete..." "Ele ficou notabilizado..." "...suas mímicas e comédias..." 8. Texto Comunicação Política na Suíça Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política. Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa. (Argumentação, Hermès. Paris: CNRS Edições. 2011, p. 58) O texto abaixo que carece de coerência é: a) “Democracia é como nadar. Aprende-se praticando”. (Abdel-Hadi) b) “Todo político em busca de reeleição é um animal perigoso”. (Sanguinetti) c) “A maior contribuição que alguns políticos podem dar ao país é perder as eleições”. (Ciro Pellicano) d) “ânsia de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para a ânsia de governá-la”. (Mencken) e) “Um político honesto é aquele que, quando comprado, permanece comprado”. (Simon Cameron) Resposta: COERÊNCIA – é a relação lógica entre as ideias do texto. Na questão “Um político honesto é aquele que, quando comprado, permanece comprado”. (Simon Cameron) " Se ele é honesto, automaticamente não será comprado, faltou a coerência. Funções da linguagem. 9. Texto Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? MEIRELES, Cecília. Obra Poética de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1958. A função de linguagem predominante no texto é a: a) Conativa. b) Emotiva. c) Metalinguística. d) Nenhuma das alternativas. Resposta: Função emotiva ou expressiva: principal objetivo: transmitir as emoções e sentimentos do emissor. Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Palavra-chave: emissor 10. A respeito da tipologia textual, assinale a alternativa correta. A) A funçãoreferencial considera o receptor em primeiro lugar. B) O emissor envia a mensagem. C) A função emotiva considera o referente em primeiro lugar. D) Na função referencial os verbos são sempre utilizados em primeira pessoa do singular. E) O receptor emite a mensagem. Resposta: PARA QUE A COMUNICAÇÃO ENTRE INTERLOCUTORES OCORRA, É NECESSÁRIO QUE OS SEIS ELEMENTOS ABAIXO ELENCADOS ESTEJAM PRESENTES. EMISSOR: é o remetente da mensagem – que elabora a ideia e a transforma em código para ser enviada ao receptor. RECEPTOR: é o destinatário da mensagem, aquele que, ao recebe-la, realiza o processo de decodificação. MENSAGEM: é o conteúdo e o objetivo da comunicação, o qual somente se concretiza, de forma plena, se houver a perfeita articulação de todos os outros elementos. REFERENTE: constitui o assunto do texto, aquilo sobre o que se fala. CÓDIGO: é o sistema de signos convencionados em cuja base o texto é construído. A comunicação somente se efetiva quando emissor e receptor possuem completo domínio do código. CANAL: é o meio que possibilita o contato entre o emissor e o receptor ou que leva a mensagem até ele. 11. A função de linguagem que mostra uma relação equivocada com o elemento da teoria da informação é: A) emotiva ou expressiva / emissor; B) metalinguística / código; C) apelativa ou conativa / contato; D) fática / canal; E) poética / mensagem. Resposta: Função referencial- ênfase no contexto Função metalinguística - ênfase no código Função fática- ênfase no canal Função poética- ênfase na mensagem Função emotiva/expressiva - ênfase no locutor/ emissor (quem escreve ou quem fala) Função apelativa/conativa- ênfase no interlocutor/destinatário (quem vai receber a mensagem) Ortografia oficial. 12. Os vocábulos ex-monge e pós-moderna devem ser grafados com hífen, segundo as normas de ortografia vigentes. Assinale a alternativa em que a grafia da palavra está correta segundo essas normas. A) Teleentrega. B) Vice-governador. C) Microondas. D) Mega-evento. E) Super-mulher. Resposta: A) Teleentrega. ERRADO. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Correto: tele-entrega. B) Vice-governador. CORRETO. Usa-se o hífen com os prefixos: ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, VICE. Correto: vice-governador. C) Microondas. ERRADO. usa o hífen quando há uma formação em que o primeiro elemento é terminado com a mesma letra que o segundo é iniciado D) Mega-evento. ERRADO. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Correto: megaevento. E) Super-mulher. ERRADO. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Correto: supermulher. 13. Indique a palavra que está corretamente ortografada de acordo com a Nova Ortografia vigente. A) infra-estrutura. B) auto-estima C) anti-hipertensivo. D) contra-indicado. Reposta: Regra geral do hífen: 1. A letra "H" atrai hífen. Ex.: pré-histórico; anti-higiênico; super-homem, etc.; 2. Letras diferentes não tem hífen e são juntas. Ex.: neoliberalismo; extraoficial, etc.; 3. Letras iguais = hífen. Ex.: Anti-inflamatório; Arqui- inimigo, sub-bibliotecário, etc.; ATENÇÃO!!!!! "R" e "S" continuam seguindo a regra geral: super-realista; 4. "R" e "S" terminada em vogal: usa-se a consoante de forma dobrada. Ex.: antisséptico; ultrassonografia, etc.; 5. Se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum. Ex.: Sub-reino; ab-rogar, etc.; 6. Os termos "pré" e "pró" (COM ACENTO), "pós", "ex" (esse quem tá com dor de cotovelo sabe rsrsr), TÊM HÍFEN. Ex.: pré-treino; ex-namorada; etc.; 7. Os termos "pre", "re" e "co" NÃO POSSUEM HÍFEN. Ex.: preexistir; reescrever; cooperar; 8. Usa-se o hífen nas palavras formadas com o prefixos inter-, hiper- e super-, desde que seguidos de palavras iniciadas por h ou r. Caso contrário, não. Ex.: super-homem; superpopulação. 14. A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é: a) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato. b) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. c) A senhora possue algumas horas para tirar. d) O lado de trás segue até à sala de descanso. Resposta: a) privilégio, b) cogitando, c) possui d) trás (trás) = prep. e adv. Atrás, após, detrás. Traz = verbo Acentuação gráfica. 15. Escolha a alternativa em que a palavra se apresenta com a sua correta justificativa de acentuação gráfica. a) “águas” – oxítona terminada em ditongo. b) “sábias” – proparoxítona terminada em ditongo. c) “lábias” – paroxítona terminada em s. d) “há” – monossílaba tônica terminada em a(s). Resposta: MONOSSÍLABOS TÔNICOS – Acentuam-se todos os monossílabos terminados em A, E, O seguidos ou não do (S). a) “águas” – paroxítona terminada em ditongo. b) “sábias” – paroxítona terminada em ditongo. c) “lábias” – paroxítona terminada em ditongo. d) “há” – monossílaba tônica terminada em a(s). 16. A palavra “faraós”, no verso “Dos faraós embalsamados”, foi acentuada de acordo com a mesma regra gramatical utilizada para acentuar: a) rádio. b) reúnem. c) lírios. d) café. Resposta: ACENTUAM-SE AS OXÍTONAS terminadas em A, E, O, EM, ENS. (seguido ou não do “s” no caso das vogais). 17. Assinale a alternativa que apresenta a justificativa correta para o uso do acento na palavra "juízo". a) Trata-se de paroxítona terminada em "o". b) Trata-se de oxítona terminada em "zo". c) Trata-se de monossílabo tônico. d) A obrigatoriedade é apenas por uma questão diferencial. e) Há hiato com "i" isolado na sílaba. Resposta: REGRA DO HIATO (Encontro de duas vogais que se separam) Regra: O “I” ou “U” tónicos, sozinho ou seguido do ”S”, tem que formar hiato com uma vogal anterior e não ter “NH” depois. Ex: faísca, (fa-ís-ca) – Observe que na palavra o “i” tónico (vogal forte) forma hiato com uma vogal anterior (não pode ser com uma posterior...) está seguido no máximo pelo “s” e não tem NH depois. 2ex.: raiz (ra-iz) perceba que o “i” não é acentuado, pois o “i” ou vem sozinho ou no máximo com o “s” para poder ser acentuado. 3 ex.: Luís (Lu-is) conforme a regra, o “i” no nome recebe o acento, no entanto a palavras “Luiz” (com “z”) não recebe acento, pois o ”í” está junto com o “z”. Cuidado... Hiato é o encontro entre duas vogais... Na palavra “feiura” temos fei-u-ra, porém a letra “i” que vem antes do “u” não é vogal... É uma semivogal. Porém, quando a palavra for uma oxítona o acento no “u” e “i” pela regra no hiato é obrigatório. Ex.: Piauí (pi-au-í) tuiuiú (tu- iu-iú) 18. Os monossílabos em Língua Portuguesa são classificados em átonos e tônicos. Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado é considerado um monossílabo átono. a) Quem dá que tem, a pedir vem. b) Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. c) Nem tudo que reluz é ouro. d) Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro. e) Casa de ferreiro, espeto de pau. Resposta: Os monossílabos, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos. Monossílabos Tônicos: Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em: a(s): lá, cá e(s): pé, mês o(s): só, pó, nós, pôs Monossílabos Átonos: Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam. Exemplos: o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc. Pontuação. 19. Assinale a alternativa em que o uso das vírgulas está INCORRETO: a) Ora trabalhávamos, ora brincávamos. b) Amigos leais, já não os tinha. c) O gramado, era verdinho, verdinho. d) Fabrício, diga-me o que sabe a respeito do caso. e) Maria, a escritora,concluiu, ontem, seu livro. Resposta: a) Separar orações coordenadas assindéticas e sindéticas. Ex.: estava ficando ansioso, ora andava, ora ficava quieta. b) Separar termos antepostos/pleonásticos(repetidos). (tanto “amigos legas” quanto “os” são objetos direto. c) não se separa o sujeito do predicado, (O gramado era verdinho, verdinho.) d) Separar vocativo e) separar aposto USO DA VÍRGULA: DESLOCA; ENUMERA; ENFATIZA; EXPLICA; ISOLA (INTERCALA/INVERTE); SEPARA: Separa Vocativo. Ex.: Venha, minha filha, que temos de chegar cedo. Separa aposto. Ex.: Nós, brasileiros, precisamos lutar por justiça. Obs: Dos apostos: Explicativo, Enumerativo, Resumidor, Comparativo, Especificativo e Distributivo o “especificativo” é o único que vem sem pontuação. Ex. A cidade de são Paulo é muito famosa (“de São Paulo” - Aposto Especificador) Separa palavras ou expressões explicativas, conclusivas, retificativas, repetidas, ratificação. Ex.: As suas dicas, aliás, são perfeitas. Ex2. Ele disse a verdade, ou seja, não era o culpado Isolar orações adjetivas explicativas – obrigatório Ex. Meus estudos, que fiz na Inglaterra, comprometeram minhas finanças. (“que fiz no exterior” está trazendo uma explicação dos “meus estudos”) Separa temos assindéticos (que não há conectivos) coordenados. Ex.: Era uma mulher bonita, inteligente, dedicada. Separar termos antepostos/pleonásticos(repetidos). Ex.: as flores, eu as comprei (as flores -0bjeto direto, eu as - objeto direto comprei.) Separar conjunções deslocadas. Ex.: Ele é o diretor, obedeça, pois, suas determinações. Separar locuções adverbias/ antepostos ao verbo. Ex.: No aeroporto, esperavam-se os artistas. (observe que a locução adverbial de lugar está antes do verbo, normalmente o seu emprego é no final da frase em uma ordem direta: sujeito, verbo, complemento.) Obs. O emprego da vírgula diante de advérbio/locução adverbial é obrigatório quando for formada por mais de três palavras. Com 3 ou menos é facultativo. Ex.: Hoje, fomos ao cinema ou “Hoje fomos ao cinema” 2°. Ex.: logo nas primeiras horas do dia, cantei (obrigatório quando for formada por mais de três palavras. Nessa frase temos seis palavras na locução adverbial) Deslocar orações adverbiais Ex. Ao chegar, desligue as luzes (ao chegar – oração adverbial temporal) Ex2: Quando voltei, encontrei João dormindo. (quando voltei - oração adverbial temporal) Obs: (não confunda a regra da vírgula na oração adverbial com a regra da virgula na locução adverbial) Isolar o predicativo do sujeito. Ex.: Vitor, entusiasmado, gritava muito. obs.: No entanto, é proibido separar o verbo do predicativo do sujeito. Ex.: Os alunos parecem, animados. (errado) Indicar Elipse/zeugma (omissão) de termos. (conhecida como vírgula vicária) Ex.: a primeira aula é sobre verbos, a segunda aula, sobre pronomes. (a segunda aula é sobre pronomes Zeugma: já foi mencionado anteriormente Ex. Eu assisto ao filme do Batman. João, ao do Jaspion. (João assiste ao do Jaspion) Elipse: não mencionado, mas facilmente entendido Ex. A morte, única certeza da vida. (A morte é a única certeza da vida) Separar orações coordenadas assindéticas e sindéticas. Ex1.: João chegou cedo, pois estava doente. (sindética) Ex2.: Nunca te vi, sempre te amei. (assindética) Ex2.: Nunca te vi, mas sempre te amei. (sindética) Obs: nas orações coordenadas sindética aditivas só pode ter vírgula com sujeitos diferentes. Ex. Eu verifiquei os pagamentos, e João atendeu os pedidos. Separar datas. Ex.: Recife, 22 de janeiro de 2019. Separar orações com sujeitos diferentes. Ex.: O homem vendeu o carro, e a mulher não gostou. (facultativa...mas tem caso que é obrigatório para evitar ambiguidade) Separar elementos de uma mesma função sintática.(enumeração) Ex.: eu tive ouro, tive gado, tive fazendas (ouro, gado e fazendo são complementos do verbo “tive”) 20. Quanto ao uso da vírgula, não podemos aceitá-lo em: a) Maria, estude mais! b) Paulo, não trabalha tanto. c) João, nosso melhor aluno, será aprovado. d) Fortaleza, que é uma cidade litorânea, possui bom clima. Resposta: a) Maria, estude mais! (Separa vocativo) b) Paulo, não trabalha tanto. (Cuidado, não se separar sujeito do predicado) c) João, nosso melhor aluno, será aprovado. (Aposto explicativo) d) Fortaleza, que é uma cidade litorânea, possui bom clima. (Aposto explicativo) 21. Assinale a alternativa em que a pontuação NÃO se apresenta correta: a) Vitória, 29 de setembro de 2011. b) Há de tudo muito gostoso para o almoço de domingo: batata, cenoura, brócolis, tomate. c) A menina colheu, flores no jardim. d) No fim do ano passado, a população mundial atingiu a marca de sete bilhões de pessoas Resposta: NÃO SE EMPREGA VÍRGULA: Entre sujeito é verbo. Ex. os senadores, votarão o projeto amanhã (errado). Entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou indireto). Ex.: alguns manifestantes não mostram, a cara. (errado) (não mostraram o que? a cara - objeto direto) Entre objeto direto e indireto (verbo bitransitivo). Ex. a banca divulgou o resultado, aos inscritos. (errado) (a banca – sujeito, divulgou-verbo, o resultado-objeto direto, aos inscritos-objeto indireto) Entre nome e complemento nominal. Ex.: tenho esperança, de que o edital seja publicado hoje. (errado) “de que o edital seja publicado hoje” é complemento do nome “esperança” Entre nome e adjunto adnominal. Ex. a economia, brasileira é muito vulnerável. (Errado) (adjunto adnominal é um termo/nome que pode ser um numeral, artigo, adjetivo, pronome ou locução adjetivo que se liga a um substantivo concreto ou abstrato. No exemplo tanto o artigo “a” quanto o adjetivo ” brasileiro” estão ligados ao substantivo “economia” funcionando como adjuntos adnominais. Separar o verbo do predicativo do sujeito. Ex.: Os alunos parecem, animados. (errado) Nome + aposto especificativo. Ex.: O rio, Amazonas, é um dos maiores do mundo. (Errado) (atenção o único caso onde o aposto não é pontuado é no aposto especificativo) Na questão: a) data b) separar elementos em uma enumeração. c) Não se separar verbo de objeto. d) separar locuções adverbias/advérbio antepostos ao verbo. 22. Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. a) O investimento em redução da evasão escolar e as políticas voltadas para os jovens, de fato, são importantes. b) Fique claro que, tal correção de rumo, não corresponde à complacência, como se pode pensar. c) O jornal há anos, vem mantendo posição, de reservar o cárcere para autores de crimes violentos. d) O Brasil está abrigando atrás de EUA e China, a terceira maior população carcerária do mundo. e) A certeza da punição, é o principal fator de dissuasão, e não, o rigor ou o tamanho da pena. Resposta: A) Separa palavras ou expressões explicativas, conclusivas, retificativas, repetidas B) Errado: separa sujeito do verbo. C) Errado: separa sujeito do verbo. D) Errado: separa verbo do complemento. E) Errado: separa sujeito do verbo. 23. A última vírgula do trecho: “As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades.” foi empregada para: A) marcar o aposto. B) separar o vocativo. C) separar elementos de mesma função sintática. D) indicara omissão de uma palavra. E) separar orações coordenadas. Resposta: “As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos (terão) novas sensações e possibilidades.” Indicar Elipse/zeugma (omissão) de termos. (conhecida como vírgula vicária) Ex.: a primeira aula é sobre verbos, a segunda aula, sobre pronomes. (a segunda aula é sobre pronomes) Não confundir: Elipse: omissão de um termo não citado anteriormente; Zeugma: omissão de um termo já citado anteriormente. 24. Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas,chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso aconteça, esbanjam energia à toa. Goal, em inglês significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. “Você deve ter um.” No trecho anterior, o ponto final ( . ) foi utilizado para: a) Separar expressões de caráter explicativo. b) Marcar a omissão do verbo. c) Encerrar o período. d) Isolar uma palavra estranha à língua culta. e) Marcar uma pequena pausa. Resposta: O PONTO FINAL representa a pausa máxima da voz. Emprega-se, principalmente, para fechar o período de frases declarativas e imperativas. Também é usado para abreviações. PONTO DE INTERROGAÇÃO usado para perguntas e também para demostrar sentimentos... ex.: os acusados não foram presos? 25. Uma das funções dos parênteses é a de a) separar os diversos itens de uma enumeração. b) imprimir a um texto um tom coloquial. c) indicar que termos foram deslocados na oração. d) isolar explicações, indicações ou comentários em geral. e) caracterizar um texto como essencialmente didático. Resposta PARÊNTESES usado para explicações, explicações de siglas, opinião do locutor etc. 26. Analise estas afirmações sobre o uso do ponto e vírgula: I. É usado para evitar o excesso de vírgulas em um período. II. Maior pausa. III. Separar orações coordenadas que se opõem quanto ao sentido IV. Separar itens, podendo ser substituída pela vírgula. A única alternativa que contém todas as afirmações corretas é a: a) I, II, III. b) I, IV, c) I, III, IV. d) I, II, III, IV. Resposta: O PONTO E VÍRGULA é usado para: Separar itens. Maior pausa. Em antítese Evitar o excesso Crase. 27. A crase é obrigatória em: a) Não vai a clubes aos domingos. b) Não vá a pé para casa. c) Estava disposto a falar. d) Ele veio a Bahia de trem. Resposta: a) Não vai a clubes aos domingos. NÃO OCORRE CRASE ANTES DE PALARAS MACULINAS. b) Não vá a pé para casa. NÃO OCORRE CRASE ANTES DE PALARAS MACULINAS. c) Estava disposto a falar. NÃO OCORRE CRASE ANTES DE VERBOS. d) Ele veio a Bahia de trem. CORRETA DICA: Vou a, volto dA: crase HÁ! ----> Vai À Bahia, volta DA Bahia Vou a, volto dE: crase pra QUÊ? -----> Vai A Salvador, volta DE Salvador 28. A crase foi empregada de forma incorreta em: a) Os brasileiros passaram à viajar mais. b) Pedi à outra enfermeira que me trouxesse o remédio. c) O tabelião voltou às quinze horas. d) A escritora chegou à terra de sua família. e) Nenhuma das respostas anteriores. Resposta: a) Não há crase diante de verbos (a viajar) b) Não há crase antes de pronome indefinido com exceção de "outra" c) Ocorre crase na indicação do número de horas d) Não há crase diante do substantivo terra em oposição a bordo, a mar. Não é o caso da assertiva, já que se refere a uma cidade natal 29. Falhou o emprego da crase em: a) Fez grandes elogios a nossa casa e à sua. b) Roberta chegará lá para às dez horas. c) A prova será das treze às quinze horas. d) Fale-me da cidade à qual você se referiu. e) Àquela hora já não havia mais ninguém na igreja. Resposta: a) Fez grandes elogios a nossa casa e à sua - Diante de pronome possessivo feminino (minha, tua, sua, nossa, vossa) a crase torna-se facultativa. b) Quando as horas estiverem antecedidas pelas preposições "até", "após", "desde", "entre" e "para". o artigo não receberá o acento. c) Diante de intervalo de horas tem que se manter uma estrutura lógica para garantir o emprego da crase. A prova será das (“de” preposição+”as” artigo) treze às (“a” preposição + “a” artigo = crase) quinze horas. d) diante dos pronomes relativos (a qual, as quais) usa a crase ( à qual, às quais) sempre que for possível trocar o por (ao e aos) Ex.: Fale-me da cidade AO qual você se referiu. e) troque por “a esta” se fizer sentido tem crase no “aquela” 30. A alternativa em que o acento grave, indicador da crase, deve ser usado é: a) Não me refiro a isso. b) Os garotos mataram o animal a pedradas. c) Não tenho costume de ir a festas. d) Ficamos cara a cara com a fera. e) Faremos uma visita a terra de nossos pais. Resposta: A) Não me refiro a isso - A crase é proibida antes de pronomes demonstrativos. (não confunda com possessivos femininos no singular que torna a crase facultativa) B) Os garotos mataram o animal a pedradas. Não vai crase diante de substantivos femininos no plural caso o artigo não esteja no plural. C) Não tenho costume de ir a festas Não vai crase diante de substantivos femininos no plural caso o artigo não esteja no plural. D) Ficamos cara a cara com a fera. A crase é proibida entre palavras repetidas. E) Faremos uma visita a terra de nossos pais. Quando a palavra TERRA for utilizada para designar chão firme (solo), não há crase. Ex: Os astronautas retornaram a terra no horário previsto. Mas quando for no sentido de pátria/especificada ou planeta haverá acento grave. Ex.: Vou à terra natal de Camões. 31. Dadas as sentenças: 1. Eu me refiro à Amanda. 2. A rua vai até à praia. Em relação ao emprego do acento indicador de crase: a) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase é obrigatória. b) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase é opcional. c) Tanto na sentença 1 quanto na 2 a crase está erroneamente empregada. d) Na sentença 1 a crase é opcional e na 2 obrigatória. e) Na sentença 1 a crase é obrigatória e na 2 é opcional. Resposta: 1. Crase facultativa diante de nomes próprios femininos. 2. A crase é facultativa depois da preposição até. Emprego e descrição das classes de palavras. 32. “Ora, as mazelas da imigração só podem ser resolvidas com a integração dos estrangeiros às sociedades, associada a uma enfática cooperação internacional, a fim de extrair da miséria e da desesperança a larga franja demográfica em que nascerá o futuro ser humano a expulsar.” No trecho acima, há: a) 7 artigos definidos e 3 ocorrências da preposição a. b) 8 artigos definidos e 4 ocorrências da preposição a. c) 9 artigos definidos e 4 ocorrências da preposição a. d) 9 artigos definidos e 3 ocorrências da preposição a. e) 8 artigos definidos e 2 ocorrências da preposição a. Resposta: “Ora, as(art) mazelas da (de+a) imigração só podem ser resolvidas com a(art) integração dos(de+os) estrangeiros às(a+as) sociedades, associada a(prep.) uma enfática cooperação internacional, a (prep.) fim de extrair da(de+a) miséria e da (de+a) desesperança a (art.) larga franja demográfica em que nascerá o(art.) futuro ser humano a(prep.) expulsar.” *Perceba que a questão pede a quantidade de artigos (independente de definido ou indefinido) e quantas vezes o “a” é preposição... Combinação, em gramática, é a junção de duas palavras em uma, sem perda de fonema. Já a contração e a junção com perda de fonema. No português é comum ocorrer entre preposições e palavras de outras classes gramaticais. Exemplos de combinações e contrações de preposição +artigo: a + o = ao a + os = aos a + a = à a + as = às de + o = do de + a = da 33. Marque a alternativa em que aparece, também, um substantivo biforme, aquele que apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o gênero feminino. a) idiota – fã – selvagem – compatriota. b) camarada – estudante – jovem – intérprete. c) policial – doente – agente – parlamentar. d) mártir – suicida – artista – equilibrista. e) servente – jornalista – traidor – jurista. Resposta: Substantivos biformes são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino. Ex.: gato – gata, homem – mulher, traidor-traidora Substantivos uniformes apresentam apenas uma forma.https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonema https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o *Epicenos Ex.: cobra macho – cobra fêmea, Jacaré macho – jacaré fêmea. (não existe a cobra e o cobra e nem jacaré e jacarõa) *Sobrecomum só existe de uma maneira e serve tanto pra homem quanto pra mulher. Ex.: a criança, o cônjuge, a pessoa. (não existe o criança, muito menos o crianço nem a cônjuge... e nem o pessoa) *Comum de dois gêneros Também tem uma só forma para ambos os gêneros, porém com artigos distintos: Ex.: o colega/a colega, o artista/ a artista, o agente/a agente. Não confunda uniformes com os substantivos biformes que são divididos em três: epicenos, sobrecomum e comum de dois gêneros. Na questão, com exceção da palavra traidor, que é um substantivo biforme, todos os demais são substantivos comuns de dois. a) o/a idiota - o/a fã - o/a selvagem - o/a compatriota b) o/a camarada - o/a estudante - o/a jovem - o/a intérprete c) o/a policial - o/a doente - o/a agente - o/a parlamentar d) o/a mártir - o/a suicída - o/a artista - o/a equilibrista e) o/a servente - o/a jornalista - O traidor / A traidora - o/a jurista 34. Chamava-se Almira e engordara demais. Alice era a sua maior amiga. Pelo menos era o que dizia a todos com aflição, querendo compensar com a própria veemência a falta de amizade que a outra lhe dedicava. [...] No texto, aparecem os substantivos “Alice”, “amiga” e “aflição”. Respectivamente, eles se classificam como a) próprio, comum e abstrato. b) comum, simples e abstrato. c) próprio, simples e concreto. d) comum, concreto e coletivo. e) derivado, comum e abstrato. Resposta: Comum é um nome genérico, ou seja, generaliza algo... Ex. cidade, homem, país. Já o substantivo próprio particulariza, ele deixa isso de uma forma específica. Ex. Salvador, Paula, Alemanha. (sempre com letra maiúscula) *MACETE para identificar o SUBSTANTIVO ABSTRATO. SAQE – mnemônica... Sentimento Ação Qualidade Emoção 35. Todos os substantivos estão corretamente pluralizados em: a) Guarda-roupas, guarda-costas, guardas-noturnos, guarda- chuvas; b) Guarda-roupas, guarda-costas, guardas-noturno, guarda- chuvas; c) Guarda-roupas, guardas-costa, guardas-noturnos, guardas- chuvas; d) Guardas-roupas, guarda-costas, guardas-noturnos, guarda- chuvas. Resposta: 1º parte - Decore inicialmente que: SUBSTANTIVO + ADJETIVO = plural nas duas palavras. Ex.: amor-perfeito (amores-perfeitos) ADJETIVO + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. Ex. gentil-homem (gentis-homens) NUMERAL + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. Ex. Quinta-feira (quintas-feiras) SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO = plural nas duas palavras. Ex. couve-flor (couves-flores) ***Quando a segunda palavra em substantivo + substantivo vier especificando a primeira, somente o primeiro termo vai para o plural. Ex. peixe-espada (peixes-espada) “que tipo de peixe é?...” Ex. bomba-relógio (bombas-relógio) “que tipo de bomba é..?” VERBO + SUBTANTIVO = plural somente na segunda palavras. Ex. guarda-roupa (guarda-roupas) COMENTÁRIO DA RESPOSTA CORRETA: Se guarda for o primeiro elemento do substantivo composto, será classificado como verbo caso o segundo elemento seja um substantivo. Nesse caso, somente o segundo elemento irá para o plural. Ex. guarda-roupa (roupa é substantivo; portanto, guarda é verbo), (GUARDA-ROUPAS) Se o segundo elemento for adjetivo, guarda será substantivo, equivalente de policial ou de vigia, vigilante; neste caso, os dois elementos variam: Ex. guarda-noturno (noturno é adjetivo; portanto guarda é substantivo), (GUARDAS-NOTURNOS) 36. O substantivo composto está pluralizado corretamente em: a) teco-tecos, teco-teco b) tiques-taque, tiques-taques c) recos-reco, recos-recos d) tecos-tecos , tecos- tecos Resposta: Com palavras repetidas somente o segundo termo vai para o plural ou então ficam os dois no singular. 37. Vossa Excelência, Vossa Eminência e Vossa Magnificência são formas tradicionais de tratamento utilizadas, respectivamente, para a) funcionários públicos, papas e bispos. b) juízes, cardeais e reitores. c) prefeitos, governadores e ministros. d) vereadores, deputados e senadores. e) presidentes de bancos, presidentes de tribunais e presidentes da República. Resposta: Vossa Alteza > V. A. > príncipes, duques Vossa Eminência > V. Ema.(s) > cardeais Vossa Reverendíssima > V. Revma.(s) > sacerdotes e bispos Vossa Excelência > V. Ex.ª (s) > altas autoridades (judiciário legislativo e executivo) e oficiais-generais Obs.: quando se tratar do presidente tem que ser escrito por extenso (sem abreviações) Vossa Magnificência > V. Mag.ª (s) > reitores de universidades Vossa Majestade > V. M. > reis e rainhas Vossa Majestade Imperial > V. M. I. > Imperadores Vossa Santidade > V. S. > Papa Vossa Senhoria > V. S.ª (s) > tratamento cerimonioso Vossa Onipotência > V. O. > Deus Você – utilizado em comunicações informais Senhor/senhora – utilizado com pessoas desconhecidas e quando tem formalidade na relação. 38. No que se refere ao emprego correto dos pronomes de tratamento, usa-se a forma: a) “Vossa Reverendíssima” para tratamento destinado ao Papa e aos bispos. b) “Vossa Eminência” para tratamento destinado a oficiais generais e cônsules. c) “Vossa Magnificência” para tratamento destinado a Reitores, Pró-Reitores e Vice-Reitores. d) “Vossa Excelência” para tratamento destinado a Desembargadores e Chefes da Casa Civil. e) “Vossa Majestade” para tratamento destinado a imperadores, príncipes e reis. Resposta: a) “Vossa Reverendíssima” para tratamento destinado ao Papa e aos bispos. Sacerdotes, bispos = Reverendíssima Papa = Santidade b) “Vossa Eminência” para tratamento destinado a oficiais generais e cônsules. Cardeais = Eminência Oficiais generais, Cônsules = Excelência c) “Vossa Magnificência” para tratamento destinado a Reitores, Pró-Reitores e Vice-Reitores. Reitor = Magnificência Pró-reitor = Senhoria Vice-reitor = Excelência d) “Vossa Excelência” para tratamento destinado a Desembargadores e Chefes da Casa Civil. Desembargadores , Chefes da Casa Civil = Excelência e) “Vossa Majestade” para tratamento destinado a imperadores, príncipes e reis Reis e Rainhas = Majestade Príncipes e duques = Vossa Alteza Imperadores = Vossa Majestade imperial 39. A questão deve ser respondida a partir da charge abaixo. No caso do uso dos pronomes possessivos, marque a alternativa que apresenta a interpretação adequada da charge. a) O pronome “meu” indica que o dinheiro a ser roubado pertence licitamente ao deputado. b) A expressão “meu dinheiro” faz referência ao dinheiro de posse do deputado no ato do assalto ser dinheiro público obtido indevidamente. c) A expressão “seu dinheiro” aponta que o dinheiro a ser roubado pertence ao assaltante. d) O pronome “seu”, considerando somente a fala do balão onde se encontra, faz referência ao dinheiro do contribuinte. e) Nenhuma das respostas anteriores. Resposta: A charge é um gênero textual que tem a finalidade de criticar, satirizar algum acontecimento, e fica claro que o “humor” da charge se dá pelo efeito do dinheiro do deputado ser pago por todos, porém, a charge vai mais além e satiriza o que vemos em muitos casos onde políticos tem “seu” dinheiro de forma ilícita. 40. texto Os pronomes demonstrativos isto e isso foram usados na tirinha como indicadores a) espaciais adequados ao tempo de fala dos enunciadores. b) espaciais adequados à posição, na cena, dos enunciadores. c) espaciais inadequados à posição, na cena, dos enunciadores. d) temporais adequados à posição, na cena, dos enunciadores.e) temporais inadequados à posição, na cena, dos enunciadores. Resposta: Pronomes demonstrativos: Podem apresentar 3 situações: espaço, tempo e referência no texto. 1º pessoa: ESTE(s), ESTA(s), ISTO 2º pessoa: ESSE(s), ESSA(s), ISSO 3º pessoa: AQUELE(s), AQUELA(s), AQUILO Usamos o isto, quando o objeto está perto de quem fala e usamos isso, quando o objeto está perto da pessoa com a qual falamos. 41.Analise as afirmativas de acordo com os pronomes dem onstrativos adequados. ·____________ produto que tenho nas mãos está esgotad o nas lojas. Quantas pessoas consomem produtos industrializados ___ ________ país de Europa? ____________ século, consumimos muitos produtos impor tados. Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo j á é ultrapassado. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialm ente as afirmativas anteriores. a) Esse / neste / Este / Isso b) Este / nesse / Neste / Isto c) Este / nesse / Nesse / Isto d) Esse / neste / Neste / Isso e) Este / nesse / Neste / Isso Resposta: NO ESPAÇO: Compro ESTE celular (aqui). O pronome este indica que o celular está perto da pessoa que fala. Compro ESSE celular (aí). O pronome esse indica que o celular está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala. Compro AQUELE celular (lá). O pronome aquele diz que o celular está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. Compro ISTO aqui. Próximo do falante. Compro ISSO aí. Próximo do ouvinte. NO TEMPO: ESTE ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente. ESSE ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo ou posterior próximo. AQUELE ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante. ISTO - usado no tempo presente em relação à pessoa que fala. ISSO – usado no tempo passado em relação a pessoa que fala ou tempo posterior. FUNÇÃO REFERENCIAL: ESTE(a), ISTO – Algo que será dito ou apresentado no texto ESSE(a), ISSO - Algo que já foi dito ou apresentado no texto. 42. Assinale a alternativa em que a frase tenha um Pronome Indefinido: a) Alguém entendeu a aula? b) Essa criança está nervosa. c) Não entendi esse texto. d) Você é muito estressado. Resposta: a) Alguém entendeu a aula? - pron. indefinido b) Essa criança está nervosa. - pronome demonstrativo c) Não entendi esse texto. - pronome demonstrativo d) Você é muito estressado. - Pronome de tratamento. Advérbio intensificando o adjetivo “estressado” Um Pronome, normalmente retoma, faz referência ou acompanha um nome/termo concordando em gênero e número ao contrário dos advérbios... 43. A questão refere-se ao texto abaixo. Para esse mundo novo, o professor terá que ser inventado, como o auxiliar da antena, orientador educacional, tutor do aluno- surfista no oceano do conhecimento. Seu papel será produzir, saber e orientar o aluno para evitar que se perca no excesso de informações, fazê-lo ser capaz de adquirir sólida formação. BUARQUE, Cristovam. A Invenção do Professor. Profissão Mestre. nov. 2008. Que tempo é expresso pelos verbos “terá” e “será”, destacados no texto? a) Presente. b) Pretérito perfeito. c) Futuro do presente. d) Pretérito imperfeito. e) Futuro do pretérito. Resposta: Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã. Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias. 44. Em “‘Hoje, me sinto melhor e mais saudável. Reduzi minhas horas de trabalho e faço exercícios. Hoje, sou mais calma, mais feliz com minhas novas atribuições’, contou.”, os verbos destacados se encontram, respectivamente, no a) presente, presente, pretérito perfeito, pretérito perfeito. b) presente, presente, presente, pretérito perfeito. c) presente, pretérito perfeito, presente, pretérito perfeito. d) presente, pretérito perfeito, pretérito perfeito, pretérito perfeito. e) pretérito perfeito, pretérito perfeito, presente, pretérito perfeito. Resposta: Eu sinto = presente Eu reduzi= pretérito perfeito Eu faço= presente Ele contou= pretérito perfeito Presente - Expressa um fato atual. EX.: Eu estudo nesta faculdade. 45. Em “Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram.” A forma verbal destacada está flexionada em que tempo? a) pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. b) futuro do presente do modo subjuntivo. c) futuro do pretérito do modo indicativo. d) subordinada adverbial consecutiva. Resposta: O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é um tempo verbal empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado. “Ele já tinha feito a ação de estudar as lições antes da ação da chegada dos amigos. 46. Na frase: “Maria plantou as rosas” o verbo está: a) No modo Indicativo b) No modo Subjuntivo c) No modo Imperativo d) No modo Pretérito e) No modo Futuro Resposta: Olha a pegadinha... Modo é diferente de tempo. Modo: indicativo Tempo: pretérito perfeito 47. “Ele estuda de manhã e trabalha à tarde.” O tempo é: a) Presente do indicativo. b) Presente do subjuntivo. c) Futuro do presente do indicativo. d) Futuro do pretérito do indicativo. e) Futuro do subjuntivo. Resposta: Estuda: Presente do indicativo. Trabalha: Presente do indicativo. O presente do indicativo indica uma ação concreta/real que ocorre no exato momento em que se narra a ação. 48. Analise a forma verbal destacada no trecho a seguir e assinale a alternativa que apresenta a classificação adequada de tal forma verbal: “Portanto, mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe.” a) Presente do indicativo. b) Presente do subjuntivo. c) Pretérito perfeito do indicativo. d) Pretérito imperfeito do subjuntivo. Resposta: "que existam (...)", ideia de algo hipotético. Presente do subjuntivo - designa um verbo no presente, mas dotado de imprecisão ou incerteza da ocorrência dos fatos e algo hipotético. 49. Fragmento de texto “Mulheres que ingerem as doses recomendadas de fibras podem ter níveis mais baixos de estrogênio e ovular com menos frequência do que aquelas que consomem menos fibras. É o que sugere uma pesquisa realizada com 250 mulheres com idade entre 18 e 44 anos, todas saudáveis e com períodos menstruais regulares. O trabalho foi publicado no "American Journal of Clinical Nutrition". A oração abaixo se encontra na: O trabalho foi publicado no "American Journal of Clinical Nutrition". a) voz ativa b) voz passiva sintética c) voz passiva analítica d) voz reflexiva Resposta: Voz Ativa: Quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. O "American Journal of Clinical Nutrition" publicou o trabalho. Voz Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. A voz passiva é dividida em: I. Voz Passiva Sintética: A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Publicou-se o trabalho no "American Journal of Clinical Nutrition". II. Voz Passiva Analítica: Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. O trabalho foi publicado no "American Journal of Clinical Nutrition". “O trabalho sofreu a ação de ser publicado” Voz Reflexiva: Quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. 50. Em relação às vozes verbais na frase “O rapaz da lavanderia machucou-se.”, analisar os itens abaixo: I - Está na voz reflexiva. II - Está na voz ativa. III - Está na voz passiva. Está(ão) CORRETO(S): a) Somente o item I.b) Somente o item II. c) Somente o item III. d) Todos os itens. Resposta: Na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação. Ex: O menino feriu-se. Obs.: Não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade. Ex: Os lutadores feriram-se (um ao outro). Ex: Sofia e Lucas amam-se 51. Considere o seguinte trecho do texto: “São grandes as chances de você estar suando em bicas [...]”. Os verbos destacados estão respectivamente nas formas nominais: a) Gerúndio e Particípio. b) Infinitivo e Particípio. c) Infinitivo e Gerúndio. d) Nenhuma das alternativas. Resposta: Formas verbais: Infinitivo: terminados em ar, ir, er Gerúndio: terminados em ndo, Particípio (expressa ação encerrada): terminados em ado, ido * Existem também o particípio irregular, maioritariamente terminados em -to ou -so. 52. A forma nominal “partindo" é a) infinitivo impessoal. b) infinitivo pessoal. c) gerúndio. d) particípio. Resposta: O GERÚNDIO: é uma forma verbal que indica uma ação que está em andamento. Essa forma verbal sempre é formada pela partícula – ndo O PARTICÍPIO: é a forma nominal do verbo que expressa ações plenamente concluídas. Ex.: falado, pensado, acontecido, 53. Em qual das frases abaixo há um adjetivo de dois gêneros? a) O cabelo ficou um pouco feio. b) O passeio está ótimo. c) Essa cabine é muito apertada. d) Esse trabalho está excelente. e) A vovó está finalmente sã. Resposta: Os adjetivos podem variar em gênero e são divididos em uniformes e biformes. Os biformes possuem duas formas: uma para o feminino e outra para o masculino. Ex.: homem ativo – mulher ativa, Os uniformes (adjetivos de dois gêneros) podem ser usados para o masculino como para o feminino. ex.: homem feliz – mulher feliz 54. Advérbio é a palavra que modifica o sentido do a) substantivo, adjetivo e preposição. b) artigo, preposição e pronome. c) conjunção, numeral e substantivo. d) verbo, adjetivo ou do próprio advérbio. Resposta: ADVERBIO é uma classe de palavra invariável que modificar/intensifica um adjetivo, verbo e outro advérbio. Ex. o ônibus chegou ontem – ontem: adverbio de tempo que intensifica o verbo “chegou’ Ex. marcos jogou muito bem – “muito” é um adverbio de intensidade que “intensifica” outro adverbio “bem” Ex. a criança muito linda – “muito” está intensificando o adjetivo “linda” 55. As palavras sublinhadas em “obra criada digitalmente” e “mundo digital” funcionam respectivamente como: a) advérbio e advérbio. b) adjetivo e advérbio. c) advérbio e substantivo. d) advérbio e adjetivo. Resposta: Observe que a palavra “digitalmente” está expressando o MODO, ou seja, a maneira como foi criada a obra (criada digitalmente - perceba que a palavra “criada” é um verbo... Já a palavra “mundo” na segunda expressão não é verbo, nem adjetivo, nem advérbio. A palavra “mundo” é um substantivo que está recebendo uma característica (digital), portanto “digital” é um adjetivo que está caracterizando “mundo” 56. Em “É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.”, o termo destacado expressa a) modo b) exclusão. c) intensidade. d) dúvida e) inclusão. Resposta: I. INCLUSÃO – também, inclusive, ainda 57. No fragmento: “Eu nunca soube quanto meu pai ganhava de salário, nunca soube quanto era o aluguel que ele pagava antes de comprar a casa própria.", as palavras destacadas exercem a função de: a) Advérbios de dúvida. b) Advérbios de exclusão. c) Advérbios de intensidade. d) Advérbios de negação. Resposta: Classificação dos advérbios: ETAMILINDO (MNEMÓNICA) + exemplos E. EXCLUSÃO - apenas T. TEMPO – depois A. AFIRMAÇÃO – certamente M. MODO - bem I. INTENSIDADE – muito L. LUGAR - longe I. INCLUSÃO – também, inclusive, ainda N. NEGAÇÃO – não D. DÚVIDA - talvez O. ORDEM – primeiramente *são apenas alguns exemplos. 58. Fragmento de texto “As redações continuaram a ser esvaziadas, a crise existencial tornou-se mais aguda e o suposto adversário invisível cada vez se tornava mais forte. Havia um clima de que os “especialistas de Facebook” superariam a imprensa. Não era mais necessário investir em jornalismo, já que as mídias sociais supririam toda a nossa fome por conhecimento e informação. O mito – surgido nas próprias redes sociais – parecia ter sido absorvido de tal maneira que a imprensa não mais reagia. Mesmo com o crescente número de startups sobre jornalismo, o canibalismo jornalístico parecia mais importante. Agora, outros erros tão graves quanto os citados estão sendo cometidos pela imprensa. O comportamento infantilizado de muitos veículos através das mídias sociais, por exemplo, demonstra imaturidade e desestruturação de pensamento.” No trecho: “Agora, outros erros tão graves quanto os citados estão sendo cometidos pela imprensa.”, a locução adverbial grifada expressa sentido de a) igualdade. b) intensidade. c) inferioridade. d) superioridade. Resposta: Grau dos advérbios: Grau comparativo: a) de igualdade: Ele fala TÃO alto QUANTO o irmão; b) de inferioridade: Ele fala MENOS alto DO QUE o irmão; c) de superioridade: Ele fala MAIS alto DO QUE o irmão. 59. Considere o texto da figura para responder Depois que passou a imitar o rei Roberto Carlos, as esmolas saltaram de 30 para 50 reais por dia. O advérbio “Depois” destacado no texto da figura, expressa circunstância de a) tempo. b) afirmação. c) modo. d) negação. e) dúvida. Resposta: Adverbio - Classificação: 01. Lugar: aqui, ali, abaixo, acima, atrás, aí, além, aquém, detrás, fora, junto, lá, longe. 02. tempo: amanhã, depois, já, jamais, logo, nunca, ontem, sempre, tarde, raramente. 03. modo: depressa, devagar, bem, mal, melhor, pior e a maioria dos advérbios terminados em mente. 04. intensidade: assaz, bastante, bem, demais, mais, mal, meio, menos, muito, pouco, quanto, tanto, completamente. 05. afirmação: sim, certamente, deveras, efetivamente, realmente, decerto. 06. negação: absolutamente, não, tampouco, nunca, jamais. 07. dúvida: talvez, acaso, certamente, decerto, possivelmente, provavelmente, quiçá. 60. Leia o trecho. “Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais.” O conetivo sublinhado nesse trecho transmite a ideia de a) contraste. b) adição. c) conclusão. d) explicação. Resposta: CONJUNÇÕES ADITIVAS (VALOR DE ADIÇÃO, ACRESCIMO, SOMA): e, nem, mas também, como também, bem como, não só, mas ainda, não só. Etc. Ex. Ele não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório. (ele dirigiu e fez a pesquisa) *Atenção: O mais importante (mais fácil) é você saber identificar o sentido da conjunção na questão para poder classifica-la, pois nem sempre a conjunção “e” terá valor de adição... 61. Texto Crônica da cidade do Rio de Janeiro No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo. Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente: - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí. - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta. A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta. (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.) Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as orações,a) uma relação de adição. b) uma relação de oposição. c) uma relação de conclusão. d) uma relação de explicação. e) uma relação de consequência. Resposta: Conjunções Adversativas (expressam ideia de oposição, contraste): Mas. Porém, Contudo, No entanto, Entretanto, Todavia, etc. Novamente, cuidado! Nem sempre a conjunção “E” é sinônimo de adição. Na frase acima a mesma gera um sentido de oposição, podendo ser escrita com a conjunção “mas”. ficando da seguinte forma: "A polícia mata muitos, MAS a economia mata mais ainda. 62. Fragmento de texto “O vapor que conduz a nicotina às vias respiratórias do fumante de cigarro eletrônico não é composto somente por água, tendo em sua composição o gelo seco (propilenoglicol), substância que não é liberada para inalação por apresentar riscos de doenças respiratórias. O gelo seco, quando aquecido, forma outra substância (óxido de propileno) com evidências de ser cancerígena. Embora o vapor não contenha alcatrão e monóxido de carbono — presentes na fumaça do cigarro convencional —, há diversas substâncias que causam doenças respiratórias, câncer de pulmão e em outros órgãos, tais como as nitrosaminas, creolina (acroleína), formol (formaldeído) e metais pesados. Também libera um anticongelante (etilenoglicol) que causa desde irritação na pele, olhos, nariz, garganta até convulsão, lesão cerebral, podendo chegar ao coma; e ainda pode causar má-formação no feto.” “Embora o vapor não contenha alcatrão e monóxido de carbono — presentes na fumaça do cigarro convencional — , há diversas substâncias”. A conjunção inicial em destaque explicita a seguinte relação lógica existente entre essas duas orações: a) condição b) comparação c) concessão d) conclusão Resposta: 7° CONJUNÇÕES CONCESSIVAS: exprimem um obstáculo ao fato expresso na oração principal, porém sem impedi-lo. Principais conjunções: embora, se bem que, por mais que, ainda que, mesmo que, conquanto… Observe outros exemplos: Ex.: Embora fizesse calor, levei agasalho. Ex.: Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo. 63. Fragmento de texto Mais de 700 processos estão na fila da pauta do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para serem julgados assim que o julgamento do mensalão acabar, o que ainda não tem data prevista para ocorrer. A preposição “PARA” destacada no texto, expressa a) lugar. b) causa. c) finalidade. d) origem. e) reciprocidade. Resposta: A preposição é uma classe de palavra invariável que liga um termo a outro estabelecendo uma relação (semântica - significado) entre ambos. Ex.: casa de Marcos (posse) Ex.: Estudou para passar (finalidade) Ex.: Falou de futebol (assunto) *Existem preposições acidentais tais como: conforme, consoante, durante, segundo, mediante, salvo, menos, visto, fora. Veja como exemplo que a palavra “conforme” é uma conjunção, porém se essa palavras estiver ligando termos, deixa de ser conjunção e passa a ser preposição. O mesmo vale para as outras palavras citadas. Entenda que as preposições essências sempre exercem a função de preposição. Já as acidentais podem ser preposições desde que estejam ligando termos e não orações... 64. TEXTO ÉDIPO-REI Diante do palácio de Édipo. Um grupo de crianças está ajoelhado nos degraus da entrada. Cada um tem na mão um ramo de oliveira. De pé, no meio delas, está o sacerdote de Zeus. (Edipo-Rei, Sófocles, RS: L&PM, 2013) O texto mostra cinco ocorrências da preposição DE; o valor dessa preposição que está corretamente indicado é: a) de Édipo / lugar. b) de crianças / especificação. c) de oliveira / instrumento. d) de pé / qualificação. e) de Zeus / finalidade. Resposta: A - palácio de quem? de Epídio = posse. B - grupo de que especifique : de criança = especificação. C - ramo de que? especifique: de oliveira = especificação. D - de pé está o sacerdote no meio delas = modo " é o modo que o sacerdote" E - sacerdote de quem? de Zeus = posse. 65. Assinale a alternativa onde temos apenas numerais ordinais. a) Milhão – quinquagésimo – ducentésimo. b) Oitocentos – cem – treze. c) Sétimo – quíntuplo – terço. d) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo. e) Undécuplo – onze avos – nono. Resposta: A) Milhão (Cardinal) – quinquagésimo (Ordinal) – ducentésimo (Ordinal) B) Oitocentos (Cardinal) – cem (Cardinal) – treze (Cardinal) C) Sétimo (Ordinal) – quíntuplo (Multiplicativo) – terço (Fracionário) D) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo E) Undécuplo (Multiplicativo - "onze vezes maior") – onze avos (Fracionário) – nono (Ordinal) 66. Em relação à classificação dos numerais, os fracionários indicam a parte de um inteiro, como se comprova com a expressão: a) o 20º aniversário. b) de abril a julho de 1994. c) mais de um milhão de animais. d) pelo menos dois terços da população. e) Em exatos cem dias. Resposta: População: total dois terços: parte do total 67. Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO de interjeição? a) Eu vou embora em janeiro. b) Estamos trabalhando muito há dois dias. c) Preciso levar meu cachorro ao veterinário. d) Droga! Preste atenção quando eu estou falando! e) Nenhuma das alternativas. Resposta: Droga! Preste atenção quando eu estou falando! No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: Droga! 68. “Ah, como eu queria voltar a ser criança!” “Hum! Esse pudim estava maravilhoso!” “Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!” As frases apresentadas indicam: a) Preposição b) Interjeição c) Conjunção d) Nenhuma das alternativas e) Locução adjetiva Resposta: Segundo Sacconi: Interjeição é a palavra com a qual exprimimos nossas emoções ou sentimentos repentinos e, ainda, com a qual chamamos alguém. 69. TEXTO DRAMA DO DESEMPREGO ESTÁ LONGE DE DIMINUIR A taxa de desemprego chegou a 11,5% em 2016. Em dezembro, 12,3 milhões de brasileiros estavam em busca de uma vaga, número recorde. Em dois anos de recessão, o total de desempregados no país aumentou em 5 milhões. E analistas preveem que, apesar dos primeiros sinais de melhora na economia, o desemprego só voltará a ficar abaixo de 10% em fins de 2019. (O Globo, 01/02/2017) Um dos empregos da preposição “em” é o de indicação de tempo. O segmento do texto em que essa preposição tem outro valor é: a) “em 2016”. b) “Em dezembro”. c) “Em dois anos”. d) “em 5 milhões”. e) “em fins de 2019”. Resposta: As alternativas A, B, C e E faz o uso da preposição EM para indica tempo, Já na letra D faz o uso da preposição para indicar quantidade. 70. Fragmento de texto A fita métrica do amor “Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade(...)” “Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.” A palavra destacada exprime ideia de: a) Concessão. b) Proporção. c) Conformidade. d) Comparação. e) Tempo. Resposta: 1º CONJUNÇÕES CONFORMATIVAS: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. Ex.: conforme, como (com sentido de conforme), segundo, consoante, etc. Exemplo: O evento ocorreu como havíamos planejado. (CONFORME) Arrume a apresentação segundo as ordens do professor. (CONFORME) 71. . “A ação da polícia ocorre em um ambiente de incertezas, ou seja,
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